Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 28 de abril de 2012
Importância da flora espontânea dos quintais – II
Não são poucas as espécies que
nascem espontaneamente nos quintais e que podem servir como alimento. Se
acompanham o ser humano em seus quintais, já é um indício de que lhe são úteis.
Com relação à este tema, vamos ver um belo exemplo.
Com relação à este tema, vamos ver um belo exemplo.
Com poucas variações de nome, o
mentruz ou mastruz, cujo nome científico é Coronopus
didymus, é uma dessas plantas que iremos encontrar, principalmente, nas épocas mais frias. Rasteira e bem aromática, é
fácil de ser identificada.
Na medicina popular e também para
o tratamento de animais, é muito usada para contusões, sendo utilizada na forma de emplastro. Mas o seu principal
destaque é como expectorante e, por isso, é distribuída até em alguns postos de
saúde.
Na culinária, se bem preparada,
vai resultar em um refogado bem saboroso.
Com relação aos aspectos
agronômicos, indica solo rico em matéria orgânica.
Só tem um perigo: ser confundida
com a erva-de-santa-maria (Chenopodium
ambrosioides).
Quem é esta?
Dicas:
esta é um espécie que ocorre próximo dos quintais, isto é, nos campos, nos pastos ou nos arredores das plantações;
é considerada pioneira, e muito agressiva na "invasão";
indica solo com bom teor de matéria orgânica; e
apesar de comestível e segundo alguns pesquisadores, rica em vitamina A, são raros os que utilizam na alimentação.
esta é um espécie que ocorre próximo dos quintais, isto é, nos campos, nos pastos ou nos arredores das plantações;
é considerada pioneira, e muito agressiva na "invasão";
indica solo com bom teor de matéria orgânica; e
apesar de comestível e segundo alguns pesquisadores, rica em vitamina A, são raros os que utilizam na alimentação.
Belo exemplo dos amigos de Pindamonhangaba, SP
Pindamonhangaba: Pinda realiza ação em prol da saúde e
qualidade de vida
“É uma experiência nova. É interessante para nós conhecer as
atividades que são desenvolvidas pela comunidade”, conta a moradora Érica
Lopes, do bairro Cícero Prado. O objetivo desta ação foi realizar diversas atividades em
várias linguagens da arte com sentido de vivenciar prazer, alegria, estimular a
criatividade, contribuir na melhoria da qualidade de vida, e fazer as pessoas
refletirem sobre a saúde como qualidade de vida.
A vivência integrativa de saúde contou com atividades como:
práticas corporais, rodas de conversas e histórias, rodas integrativas de arte,
roda de estudo de plantas medicinais, atividades culturais e educativas e a
mostra de talentos “Construindo Saúde com Arte”.
“Nós estamos dando o primeiro passo, abrindo o caminho para
as pessoas enxergarem que essas pequenas ações podem melhorar a saúde e a
qualidade de vida delas”, ressalta a coordenadora do grupo Geti Arteterapia,
Fátima Barros.
A contadora de historia, que apresentou o gracioso conto “A
árvore dos desejos”, Vânia Santos do Carmo, contou um pouco como as ações podem
refletir na vida de cada um. “Essa reunião, para quem participou, significa
muito. Eu trouxe aqui a história da árvore dos desejos para mostrar que os
desejos podem ajudar ou prejudicar. O que você faz agora pode influenciar no
futuro, e eu acredito que a história pode ser aplicada na vida das pessoas”,
conta.
O evento é uma proposta do Geti Arteterapia do Centro de
Práticas Integrativas e Complementares, CPIC, da Secretaria de Saúde e
Assistência Social da Prefeitura de Pindamonhangaba.
Os organizadores contaram com a participação e colaboração
de profissionais da Secretaria de Saúde e Assistência Social, Educação,
Departamento de Turismo, Secretaria de Administração, Esporte, Departamento de
Meio ambiente, Cultura, Cerest, biblioteca, Associação de Plantas Medicinais
Nova Essência e das unidades de saúde: CPIC, Cruz Grande, Cidade Jardim,
Cidade Nova, Vila São Benedito, Jardim Imperial, Maricá, Jardim Regina e
Campinas.
Data: 27.04.2012
Manoel de Barros
"Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a
cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o
tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas.
Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são
sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da
intimidade (...)""
Se a gente cavar um buraco ao pé da goiabeira do quintal, lá
estará um guri ensaiando subir na goiabeira. Se a gente cavar um buraco ao pé
do galinheiro, lá estará um guri tentando agarrar no rabo de uma lagartixa. Sou
hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às
costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos (...).''
Do livro: Memórias inventadas: a infância
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Plantas que tratam o solo e a água
A contaminação ambiental é um dos temas atuais que mais
chama a atenção, não só dos técnicos, dos pesquisadores, dos ambientalistas e
da mídia, como também da população em geral. Sobre a poluição do solo, algumas
propostas para minimizar o impacto ou reduzir a presença de poluentes possuem
relação com o uso de plantas.
Entre as tecnologias que envolvem descontaminação de solo
com plantas ou bactérias, apesar de ainda pouco estudada com vegetais, destaca-se a biorremediação. Muitos pesquisadores usam o termo fitorremediação, quando
se trata apenas do uso de vegetais com os objetivos de degradar, de retirar ou de isolar
poluentes do ambiente.
Portanto, alguns vegetais, desde que não sirvam como alimento,
podem contribuir para diminuir o teor de metais pesados no solo, bastando plantá-las
em seu quintal.
Em 2009, o pesquisador Josias Coriolano de Freitas, em tese
defendida na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), comprovou a capacidade da
orelha-de-elefante-giganta (Alocasia macrorrhiza) de absorver metais pesados do
solo, como cádmio, cromo, cobre, chumbo, níquel e zinco. A pesquisa foi intitulada "Avaliação da Alocasia macrorrhiza como fitorremediadora dos metais Cd, Cr, Cu,
Ni, Pb e Zn".
Ainda com relação aos vegetais, especificamente sobre a biorremediação
de poluentes na água, há estudos que demonstram eficiência das plantas dos gêneros
Azolla, Ruppia e Lemna.
Alocasia macrorrhiza
Planta do gênero Lemna
Ruppia maritima
Planta do gênero Azolla
Fonte das fotos: wikipedia.org
Soja alivia ondas de calor da menopausa
Andrea Boyle Tippett
Exemplo japonês
Duas porções diárias de soja podem
reduzir a frequência e a severidade das ondas de calor característica da
menopausa em até 26%, em comparação com um placebo. As conclusões são do estudo mais completo já feito até agora
para examinar os efeitos da soja na menopausa.
O interesse na relação entre soja e menopausa surgiu a
partir de observações no Japão, onde os pesquisadores descobriram que a baixa
frequência de ondas de calor nas mulheres japonesas pode ser atribuída ao alto
consumo de soja. Os cientistas agora analisaram e equalizaram 19 estudos
anteriores que examinaram mais de 1.200 mulheres fora do Japão.
Isoflavonas contra ondas de calor
Embora a eficácia da soja em aliviar as ondas de
calor ainda esteja em discussão, com alguns estudos sugerindo soja é benéfica,
e outros sugerindo o contrário, a maior parte da discrepância é devida ao
pequeno tamanho das amostras e a metodologias inconsistentes, afirmam os
cientistas.
"Quando você combina todos eles, nós descobrimos que o
efeito global ainda é positivo," garante a Dra. Melissa Melby, da
Universidade de Delaware (EUA), coautora do estudo. Analisando o impacto das isoflavonas da soja, compostos químicos que exercem um
leve efeito similar ao do estrogênio, Melby e seus colegas descobriram que: Ingerir pelo menos 54 miligramas de isoflavonas de soja por
dia, durante um período de seis semanas a um ano, reduz a frequência dos
calores da menopausa em 20,6% por cento, e a intensidade dessas ondas de calor
em 26%.
A redução total na frequência e na severidade pode ser ainda
maior, devido ao efeito que o placebo exerce normalmente. Em estudos de longa duração (onde as mulheres consumiram
isoflavonas de soja por 12 semanas ou mais), a diminuição na frequência das
ondas de calor foi aproximadamente três vezes maior do que em estudos de menor
duração.
Suplementos de isoflavona com conteúdo mais elevado (pelo
menos 19 miligramas) de genisteína, um dos dois tipos principais de
isoflavonas, são mais de duas vezes mais eficazes na redução da frequência das
ondas de calor do que quantidades inferiores.
Genisteína
A Dra. Melby chamou o resultado da genisteína de particularmente notável porque o
composto é a principal isoflavona da soja e dos alimentos de soja, sugerindo
que "comer alimentos de soja, ou usar suplementos derivados de grãos
inteiros de soja, pode funcionar melhor para as mulheres."
Cada grama de proteína de soja fornece aproximadamente 3,5 mg de
isoflavonas. Dois copos de leite de soja, ou sete gramas de tofu,
fornecem aproximadamente 50 mg de isoflavonas.
Link:
Tempero da saúde
Orégano destrói células do câncer de próstata
Redação do Diário da Saúde
O conhecido tempero orégano, muito usado em pizzas e massas,
tem efeitos benéficos à saúde conhecidos há muito tempo.
Entre esses benefícios estão os efeitos antioxidantes, a redução do risco de doenças crônicas, mas, mais
particularmente, o combate aos fortes efeitos colaterais da quimioterapia. Agora, em uma pesquisa ainda com cultura de células em
laboratório, cientistas descobriram que o orégano consegue destruir células do câncer de próstata.
Supertempero
A Dra. Supriya Bavadekar e seus colegas da Universidade Long
Island (EUA) isolaram um composto do orégano, chamado carvacrol, e testaram
seus efeitos contra as células tumorais.
Os estudos demonstraram que o constituinte do orégano
dispara o fenômeno de apoptose, a morte programada das células.
"Nós sabemos que o orégano possui propriedades
antibacterianas e anti-inflamatórias, mas seus efeitos sobre as células do
câncer realmente elevam o tempero ao nível dos supertemperos, como o açafrão," disse a pesquisadora, citando outro vegetal com
largos benefícios à saúde.
Licopeno e carvacrol
Embora o estudo esteja em estado inicial, a pesquisadora
acredita que os resultados são suficientes para apostar no uso do carvacrol
como um fármaco anticâncer. "Alguns pesquisadores já demonstraram que a ingestão de
pizza pode reduzir o risco de câncer. Esse efeito tem sido atribuído ao licopeno, um composto presente no molho de tomate, mas agora
acreditamos que o orégano possa ter sua participação nesse benefício,"
disse ela.
Link: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=oregano-destroi-celulas-cancer-prostata&id=7689
Pesquisadores contribuem para implantação da fitoterapia na rede pública de saúde de Maceió
Plantas medicinais são conhecidas e utilizadas pela
população, mas ainda são pouco recomendadas pelos médicos
Lenilda Luna - jornalista
A partir de 2006,
a utilização de plantas medicinais no tratamento de
algumas doenças foi oficialmente incluída no programa de atenção à saúde do
Sistema Único de Saúde (SUS). Com a fitoterapia fazendo parte da política
nacional de práticas integrativas e complementares, novas demandas de pesquisa
foram colocadas para os farmacêuticos e demais profissionais da área. Tornou-se
necessário levantar quais as plantas mais utilizadas pela população e comprovar
a eficiência dos fitoterápicos, partindo da prática popular para o conhecimento
científico.
Na Ufal, o grupo de Estudos em Plantas Medicinais
(Geplam) realiza pesquisas importantes nesta área. O núcleo multidisciplinar é
formado por pesquisadores que trabalham com espécies vegetais medicinais,
utilizadas em Alagoas. “O objetivo é identificar necessidades de intervenção
com população usuária de plantas medicinais e fitoterapia. Percebemos que,
apesar de ser um conhecimento que faz parte da sabedoria popular, 90% das
plantas medicinais são utilizadas de forma incorreta. O erro está no preparo ou
na parte da planta utilizada”, informa a professora Sâmia Silva, uma das
coordenadoras do Geplam.
O grupo se dedica a três linhas de pesquisa: Avaliação
Farmacológica e Toxicológica de Plantas Medicinais do Estado de Alagoas,
Conhecimentos Tradicionais, Populares e Biodiversidade em Alagoas e
Fitoterapia. Os estudos são coordenados pelas professoras Sâmia Silva e Êurica
Adélia Nogueira Ribeiro, pesquisadoras doutoras da Escola de Enfermagem e Farmácia
(Esenfar). Além de desenvolver os estudos farmacológicos e contribuir com a
implantação da fitoterapia no SUS em Alagoas, o grupo tem interesse em orientar
a população a utilizar de forma correta as plantas medicinais.
Os alunos ligados ao grupo de pesquisa desenvolveram estudos
relacionados ao projeto “Fitoterapia: quais as ações necessárias junto aos
profissionais de saúde e usuários do sistema para sua consolidação no SUS?”,
que foram financiados com recursos do Ministério da Saúde e Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Além da coordenação da professora
Sâmia, o projeto contou com a colaboração da pesquisadora Sabrina Joany
Felizardo Neves, também doutora do curso de Farmácia da Ufal.
As pesquisas foram desenvolvidas em quatro unidades básicas
de saúde do 6º Distrito Sanitário de Maceió, que fica no Benedito Bentes. As
atividades foram realizadas no Posto de Saúde do Conjunto Frei Damião, no CAIC
Benedito Bentes, na Unidade Básica de Saúde do Conjunto Freitas Neto e na Unidade
de Saúde do Conjunto Selma Bandeira. “Nosso principal objetivo foi identificar
as necessidades de intervenção junto aos atores envolvidos na utilização de
plantas medicinais e fitoterapia para a promoção do uso correto e racional de
plantas medicinais e fitoterápicos”, explica a professora Sâmia.
Fitoterapia nos postos de saúde
O trabalho “Conhecimentos e práticas em fitoterapia: um
estudo realizado com prescritores da Estratégia de Saúde da Família do VI
Distrito Sanitário, Maceió, AL” foi apresentado no 21º Simpósio de Plantas
Medicinais do Brasil, em
João Pessoa-PB , em 2010. “Neste trabalho apontamos a
necessidade de capacitação dos atores relacionados à prescrição e indicação de
fitoterápicos e plantas medicinais, que é compreensível, uma vez que apenas o
curso de Farmácia vem oferecendo conteúdos sobre plantas medicinais e
fitoterapia. Entretanto, o resultado mais animador desta pesquisa é o fato de
termos identificado uma boa aceitação, por parte destes atores, à fitoterapia”,
destaca Sâmia.
Nesta pesquisa, os alunos orientados pelas professoras
Sabrina Joany e Sâmia Andrícia S. da Silva, avaliaram a importância de um
estudo adequado para a inclusão da fitoterapia no SUS. “É preciso alertar a
população para o fato de que as plantas medicinais e os remédios caseiros
preparados com elas não são isentos de efeitos colaterais. Os fitoterápicos
contêm substâncias químicas que não estão isentas de provocar reações adversas
e interações entre constituintes químicos presentes em outras plantas,
alimentos ou medicamentos sintéticos, por isso é preciso o acompanhamento
médico, iniciado pela prescrição, para não acarretar problemas graves à saúde
do usuário”, alerta a pesquisadora.
Diante dessa preocupação, os alunos se propuseram a
identificar os conhecimentos e atitudes dos profissionais que prescrevem
fitoterápicos na Estratégia Saúde da Família de Maceió do VI Distrito
Sanitário. O levantamento foi feito com médicos e odontólogos das unidades e a
amostra resultante foi composta por 11 prescritores. Os alunos observaram que,
apesar de formação média de 16 anos e de atuação de pelo menos seis anos no
PSF, os prescritores ainda desconheciam a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares no SUS. Mesmo assim, esses profissionais
demonstraram abertura em oferecer a fitoterapia como tratamento complementar. A
maioria (81,8%) dos médicos e dentistas que atua neste distrito demonstra
acreditar na eficácia dos fitoterápicos.
Os pesquisadores constataram ainda que os médicos e
odontólogos gostariam de contar com pesquisas mais aprofundadas sobre o
potencial dos fitoterápicos, para se sentirem mais seguros em substituir os
medicamentos sintéticos pelas plantas medicinais em alguns tratamentos. Ainda
sem este embasamento, metade dos profissionais entrevistados revelou que já
prescreve fitoterápicos aos pacientes.
Eles também revelaram a preocupação em manter um
acompanhamento médico dessas prescrições, para não causar problemas de saúde
aos pacientes. Os estudantes concluíram, então, que não haverá resistência por
parte dos profissionais de saúde na implantação da fitoterapia no VI Distrito
Sanitário de Maceió e que eles estão abertos à uma proposta de capacitação para
prescrever plantas medicinais.
Link para o artigo completo:
Data: 27.04.2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Importância da flora espontânea dos quintais - I
A cada dia que passa, percebo que as pessoas cada vez mais não reparam na vegetação ao seu redor, principalmente nas plantas que muitos classificam como daninhas. No entanto, muitos são os benefícios que essas plantas "daninhas" podem propiciar para a comunidade.
A erva-de-são-joão (Ageratum conyzoides) é a primeira planta deste tema.
Com relação aos aspectos agronômicos, a erva-de-são-joão indica solo recuperado e rico em matéria orgânica. Apesar de inibir o crescimento de espécies vizinhas, pois libera substâncias tóxicas por meio de suas raízes, ela serve como abrigo de predadores de pragas.
No tratamento de animais, mesmo não sendo comprovada, é usada contra infecções, no útero da vaca. Sobre o uso popular na saúde humana, são muitas as referências positivas contra cólicas infantis. Todavia, deve-se realçar que ainda não há pesquisas suficientes para comprovar essa ação.
Uma ótima notícia é que a erva-de-são-joão foi comprovada como analgésica e anti-inflamatória.
A partir dessas informações, é possível classificá-la como daninha?
Fatores que afetam os teores de princípios ativos I
Foto: http://en.wikipedia.org
Qual a relação das uvas infectadas pelo fungo do gênero Botrytis com a produção de princípios ativos?
É
possível uma planta com ação farmacológica comprovada ser cultivada e não
apresentar nem sequer algum traço do princípio ativo responsável pela ação?
Pode
sim, e não é tão raro acontecer essa situação, pois existem princípios ativos
que só surgem após o ataque de micro-organismo ou de insetos e dano mecânico, por
exemplo. Essas substâncias são denominadas de fitoalexinas.
Essa
informação para a fitoterapia é essencial, principalmente porque é comum
cultivar as plantas medicinais em um local onde serão irrigadas, adubadas e
receberão tratos culturais, de maneira que não possibilite a ação de defesa da
planta e, consequentemente, a produção do princípio ativo, caso seja uma
fitoalexina.
Como exemplo de fitoalexina, pode ser citado o resveratrol
da uva, do amendoim ou da amora, dentre outras. Na uva, como já foi estudado, a
substância é sintetizada na casca, como resposta contra dano mecânico, irradiação
de luz ultravioleta e infecção causada pelos fungos Botrytis cinerea e Plasmopora viticola.
Quem são estas espécies do quintal da Dona Izolina?
Planta 1
Planta 2
Planta 3
Planta 4
Planta 5
Foto: Dona Izolina e seu "quintalzão".
Do quintal da Dona Izolina, 85 anos de sabedoria e simpatia, em Alterosa, MG, a farmacêutica Giany Thomazin, nossa colega do curso online, envia fotos de algumas das plantas do local.
Apesar da Dona Izolina saber o nome de todas, vamos testar nosso conhecimento e, além de fornecer o nome popular, citar um uso para cada uma delas.
Variação de nomes populares da Argemone mexicana
Lendo textos do site http://www.recaatingamento.org.br/, cujos objetivos são a preservação e a valorização da caatinga, e que deve ser visitado por todos, li que a planta Argemone mexicana (foto no link http://quintaisimortais.blogspot.com.br/2012/04/quem-e-esta_8794.html) é também chamada de flor-da-zabumba ou papoula-da-caatinga.
Raizeiros do cerrado elaboram propostas para a Cúpula dos Povos
Por Articulação Pacari
A Articulação Pacari realizou a oficina “Diálogos sobre
biodiversidade com raizeiras e raizeiros do Cerrado”, contando com a
participação de 47 representantes de comunidades locais, quilombolas e
indígenas, dos estados de MG, GO, TO e MA. As propostas elaboradas na oficina
serão apresentadas na Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que acontecerá em
junho, no Rio de Janeiro.
Raizeiras e raizeiros do cerrado – povos tradicionais desse bioma
– praticam a medicina tradicional por meio do uso sustentável dos recursos
naturais e apontam com principais dificuldades para o exercício dessa prática:
a falta do reconhecimento social da medicina tradicional; a degradação
ambiental do bioma cerrado; a dificuldade atual de transmissão de conhecimentos
tradicionais associados à biodiversidade para os jovens e a apropriação
indevida desses conhecimentos por vários segmentos da sociedade.
Diante dessas dificuldades, raizeiras e raizeiros do cerrado
esperam transformações, e priorizaram as seguintes metas a serem alcançadas:
a população brasileira deve ter acesso a informações sobre o
uso popular e tradicional de plantas medicinais e a sua relação direta com a
conservação ambiental;
a adoção do ‘Ano nacional do conhecimento tradicional
associado ao uso da biodiversidade’;
o reconhecimento do uso popular e tradicional de plantas
medicinais como um direito consuetudinário das comunidades locais e povos
indígenas, através de uma regulamentação específica, e em conformidade com
tratados internacionais como a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e a
Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural e Imaterial;
a aprovação e implementação de uma legislação nacional sobre
acesso a recursos genéticos e repartição de benefícios, em conformidade com o
Protocolo de Nagoya, com a participação efetiva de comunidades locais e povos
indígenas;
a criação da Universidade Popular do Cerrado, onde raizeiras
e raizeiros possam transmitir seus conhecimentos tradicionais, como uma
estratégia de salvaguardar seu ofício, e que também possam aprender
conhecimentos científicos sobre a biodiversidade do cerrado;
a redução à zero das taxas de perda dos habitats naturais
próximos a comunidades locais e terras indígenas e a redução a zero do
desmatamento e ocupação dos ecossistemas de veredas por sistemas agrícolas;
o reconhecimento pelo governo brasileiro das áreas
prioritárias identificadas por raizeiras e raizeiros e a criação de reservas
extrativistas nestas áreas, para a coleta sustentável de plantas medicinais do
cerrado;
a implementação de planos de restauração de ecossistemas
visando preservar espécies identificadas como ameaçadas de extinção por
comunidades locais e povos indígenas do cerrado;
a recuperação de nascentes em comunidades locais e terras
indígenas e o fomento à construção de cisternas de placa, terreirão e/ou
barraginhas para captação de água de chuva;
a inclusão de plantas medicinais do cerrado no Plano
Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade.
Em relação à Farmacopeia Popular do cerrado:
a continuidade da elaboração da Farmacopeia Popular do
Cerrado, como estratégia para o uso sustentável e proteção dos conhecimentos
tradicionais de comunidades locais e povos indígenas do cerrado;
o reconhecimento da Farmacopeia Popular do Cerrado, pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA), como um Código de conduta de raizeiras e
raizeiros para o manejo sustentável de plantas medicinais do cerrado e a
preservação ambiental.
o reconhecimento da Farmacopeia Popular do Cerrado, pelo
governo brasileiro, como um sistema sui generis de registro de
conhecimentos tradicionais que respeita, promove e preserva os conhecimentos,
inovações e práticas das comunidades locais e povos indígenas do cerrado;
o reconhecimento da Farmacopeia Popular do Cerrado, pelo
governo brasileiro, como um instrumento de identificação de áreas prioritárias
para o manejo sustentável de recursos naturais e conservação ambiental;
o reconhecimento da Farmacopeia Popular do Cerrado, pelo
governo brasileiro, como um instrumento de identificação de origem de espécies
e de conhecimentos tradicionais associados, para fins de consentimento prévio
informado, nos processos de acesso a recursos genéticos e repartição de
benefícios;
o reconhecimento da Farmacopeia Popular do Cerrado, pelo
governo brasileiro, junto à Convenção da Diversidade Biológica (CDB), como um
Protocolo Comunitário para a proteção, promoção e manutenção dos conhecimentos
tradicionais associados ao uso dos recursos genéticos do cerrado; e
a apresentação da Farmacopeia Popular do Cerrado na 11ª
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (COP 11), a ser realizada
na Índia, em outubro de 2012, como uma iniciativa de implementação da Convenção
da Diversidade Biológica (CDB) no Brasil.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Laboratórios reforçam apostas no segmento fitoterápico
Alvo de resistência e preconceito da classe médica no
passado, por estar associado a tratamentos com chás e ervas, o segmento de
medicamentos fitoterápicos está recebendo investimentos dos laboratórios
nacionais e estrangeiros instalados no país. O Aché, uma das maiores
farmacêuticas nacionais, vai lançar em abril um novo produto voltado para a
área respiratória. A pernambucana Hebron e a sul-africana Aspen também estão
trabalhando para ampliar o portfólio desses medicamentos.
O laboratório Aché foi o primeiro do país a registrar uma patente de
fitoterápico desenvolvido totalmente no Brasil. O anti-inflamatório Acheflan
foi lançado em 2005 e é líder em sua categoria, mais vendido que tradicionais
medicamentos tópicos sintéticos. “Temos uma linha de nove produtos e estamos
preparando o lançamento de mais um no próximo mês”, disse ao Valor Marcelo
Neri, diretor da unidade de prescrição da empresa.
O Aché lançará o Liberaflux, o primeiro fitomedicamento expectorante da
companhia à base de extrato seco de Hedera helix, espécie cultivada em Portugal
e na Irlanda. Essa molécula movimenta R$ 80 milhões por ano no Brasil e está
entre as principais em crescimento no mercado. O xarope expectorante chega ao
mercado em apresentações de 7,5mg/ml, em frascos com 100 ml e 200 ml.
Com uma participação de 7% nesse segmento no Brasil, o Aché registrou receita
bruta de R$ 2,6 bilhões em 2011.
A receita com essa linha de medicamentos ficou em R$ 67
milhões e deve crescer em 2012. As vendas do Acheflan giram em torno de R$ 22
milhões por ano, segundo Neri.
Em 2011, o mercado de fitoterápicos movimentou cerca de R$ 1,1 bilhão no
Brasil, aumento de 13% em relação ao ano anterior, de acordo com José Roberto
Lazzarini Neves, da consultoria Pharmalaza, com base nos dados da consultoria
IMS Health. No acumulado dos últimos cinco anos, o segmento de fitoterápicos
cresceu 10,5%. Cerca de 45 milhões de unidades foram comercializadas no ano
passado. Em 2011, a
receita de todo setor farmacêutico foi de R$ 43 bilhões. “O país conta com
cerca de 400 medicamentos fitoterápicos”, disse Lazzarini.
Os fitoterápicos são medicamentos desenvolvidos a partir de extratos vegetais
padronizados. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), os critérios de pesquisa e desenvolvimentos desses produtos são os
mesmos que os medicamentos sintéticos. Segundo Mônica da Luz Carvalho Soares,
coordenadora da farmacopeia Brasil da Anvisa, há mais produtos desenvolvidos no
país a partir de plantas exóticas (de fora do país) do que nativas.
Atualmente, a Alemanha é o maior produtor de medicamentos fitoterápicos no
mundo, afirmou Eduardo Pagani, presidente da Sobrafito (Associação Médica
Brasileira de Fitomedicina). Atualmente, a Sobrafito está dando um curso de
fitoterapia para 300 médicos do SUS (Sistema Único de Saúde) de todo país. De acordo com Lazzarini, as pesquisas a partir de plantas nativas estão
praticamente paradas por conta das restrições impostas para pesquisas.
“Se essas plantas estiverem em área indígena, as pesquisas ficam ainda mais complicadas”,
afirmou Josimar Henrique da Silva, presidente do laboratório pernambucano
Hebron. A companhia deverá lançar entre 2013 e 2014 três novos medicamentos
fitoterápicos. “Em outubro, colocamos um produto no mercado. Temos um portfólio
com 15 medicamentos dessa linha”, disse. Segundo Silva, os laboratórios estão
em discussão com o governo para flexibilizar as regras para pesquisar plantas
nativas.
Em 2010, a
Hebron vendeu dois medicamentos de sua linha de fitoterápicos para a
sul-africana Aspen. A multinacional quer expandir seus negócios no Brasil e
negocia a compra de outros medicamentos dessa linha. Alexandre França,
presidente da subsidiária brasileira, afirmou que cerca de um terço da receita
do grupo no país, de R$ 160 milhões, vem dessa categoria. “A venda desses
produtos cresce mais que os medicamentos sintéticos”, disse. Segundo o
executivo, a companhia poderá trazer para o país produtos que a Aspen
comercializa no mercado internacional. Para 2012, a companhia prevê
crescer 12% em vendas e 9% em volume.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente informou que exerce a função de
secretaria executiva do CGEN (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético). Esse
conselho é o órgão competente para emitir as autorizações de acesso ao
patrimônio genético de espécies da biodiversidade brasileira para fins de
pesquisa científica, bioprospecção e desenvolvimento tecnológico, o que inclui
a atividade de elaboração de fitoterápicos. Esta competência encontra
fundamento na MP 2186-16/2001, a legislação brasileira vigente sobre o tema.
Ainda segundo o ministério, “o Brasil ocupa posição de vanguarda em acesso e
repartição de benefícios, condizente com o avanço nos compromissos
internacionais sobre conservação e uso sustentável da biodiversidade e
repartição de benefícios, tais como a Convenção da Diversidade Biológica e o
mais recente Protocolo de Nagoia. O CGEN vem renovando e modernizando a gestão
do acesso e repartição de benefícios, tanto com a elaboração de normas e
procedimentos simplificados para a pesquisa, como na eficiência na emissão das
autorizações de acesso. Para isso, descentralizou a competência para emissão de
autorizações específicas ao Ibama, O Iphan e CNPq. O CNPq, inclusive, já opera
em ambiente informatizado”.
Fonte: Valor Econômico
Link: http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/1456-laboratorios-reforcam-apostas-no-segmento-fitoterapico.html
Data da ublicação: 12.03.2012
Data da ublicação: 12.03.2012
Sobre regras para os nomes científicos I
Apesar das dificuldades, tanto de memorizar quanto de
pronunciar, o nome científico, por ser universal, deverá ser utilizado quando
quiser buscar informações precisas sobre a espécie.
Linnaeus (ou Lineu, em português) foi quem forneceu as
primeiras regras do atual método de classificação, para o qual foi denominado “Sistema
de Nomenclatura Binominal”.
Algumas regras são essenciais, como, por exemplo, ser
formado por dois nomes. O primeiro corresponde ao gênero, com a inicial em maiúscula,
e o segundo com todas as letras em minúsculas.
Assim como toda palavra estrangeira, o nome científico, que é
escrito em latim, deve estar em itálico, sublinhado ou em negrito. E , por último,
sem estar destacado, o nome do autor, abreviado ou não.
Exemplo:
Rosmarinus officinalis L. (mais usual)
Rosmarinus officinalis L.
Rosmarinus officinalis L.
Se depois da espécie observar parênteses, significa que ocorreu
mudança do nome do gênero, e o nome do autor do basiônimo (primeiro nome da espécie)
será citado entre os parênteses.
Ex.:
Cymbopogon nardus (L.) Rendle
Outras observações
1. Quando perguntarem qual a espécie, deverá responder usando
os dois nomes:
Ex. Ocimum basilicum
2. Um x entre os dois nomes indica que é um híbrido, isto é,
espécie resultante de cruzamento de duas espécies diferentes
Ex. Mentha x piperita, segundo vários autores é híbrido
resultante do cruzamento da Mentha aquatica e da Mentha spicata.
3. Se o x aparecer antes dos dois nomes, o que é muito raro,
será um hibrido resultante de gêneros diferentes.
4. As variedades, as quais são diferentes da espécie em que
surgiram em resultado do aparecimento natural e espontâneo de novas características,
são escritas, como, por exemplo, Ocimum basilicum var. purpurascens.
5. As variedades obtidas por meio da intervenção do homem, que
possuem valor comercial e que diferem da espécie a qual foi originada, são
denominadas de cultivares. A forma mais comum de denominar uma cultivar é, por
exemplo, Ocimum basilicum ‘Genovese”. Observe que o nome da cultivar não está
em itálico.
Também iremos encontrar Ocimum basilicum cv. Genovese
6. As subespécies (Sambucus nigra subsp. canadensis), são
tipos de variedades, com diferenças influenciadas, geralmente, pelo local onde
vivem.
7. Há ainda formas (Fagus sylvatica f. purpurea), que se
diferenciam em pequenas características, como a cor da flor ou da folha.
8. Se usa sp., quando não sabemos a espécie (Ocimum sp.) ou
cf. (Sedum cf. dendroideum) quando há necessidade da confirmação da identificação
por ser incerta ou por usar uma referência secundária não verificável.
São tantas regras, mas essenciais para trabalhos científicos..
Em outra postagem, vamos continuar com mais definições sobre variedades, subespécie, cultivares e formas. No entanto, de forma resumida,
cultivar é uma variedade com características comerciais e que foi produzida por
meio da intervenção do homem. As demais são naturais, sendo que variedades se
diferenciam da espécie original por um número significativo de características,
enquanto subespécie é influenciada pelo ambiente e forma se diferenciam por
meio de poucas características.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Herbário da UFMA produz fitoterápico que combate a diabetes
São Luís - Projeto desenvolvido na Universidade Federal
do Maranhão (UFMA), que há anos se consolida na produção de remédios
fitoterápicos voltados a doenças respiratórias, passará a produzir uma nova
série de medicamentos para o tratamento de diabetes. Segundo a coordenadora do
projeto, a Professora Terezinha Rêgo, doutora em Botânica e Fitoterapia pela
Universidade de Havana, os saberes tradicionais servem como fonte para as
pesquisas desenvolvidas.
“Recebemos indicações populares de plantas e ervas comumente utilizadas para o
tratamento de enfermidades”, declarou a professora. “A partir dessa coleta de
espécimes são feitos testes em laboratório, para detecção das propriedades e
princípios ativos das plantas, através dos quais são feitos os remédios”. De
acordo com Terezinha Rêgo, o processo é muito longo e cuidadoso, e passa por
diversos testes antes de finalmente estar pronto para utilização.
A essência de cabacinha, primeiro fitoterápico desenvolvido pela pesquisadora,
indicado para tratamento de sinusite, renite e problemas na adenoide, demorou
cerca de 20 anos para ser concluído. “É preciso ter certeza de que os
medicamentos sejam perfeitamente seguros para utilização humana e tragam o
mínimo de efeitos colaterais”, declarou, completando: “Esse é o diferencial dos
fitoterápicos. Eles são compostos por cargas químicas muito mais leves que os
medicamentos de laboratório, são produzidos à base de veículos naturais como
água, álcool e mel, e provocam efeitos adversos de menor impacto que os
resultantes da utilização de medicamentos de uso genérico.
Para o tratamento da diabetes, o projeto desenvolveu um remédio a partir do
caule de uma árvore conhecida como pau-ferro. Foram testadas outras espécies
como a pata-de-vaca e a insulina (erva batizada popularmente com o nome do
hormônio sintetizado pelo pâncreas). Entretanto, o que se aplicou ao produto
final foi a essência extraída da casca do pau-ferro, devido ao fato de ser a
menos prejudicial ao organismo humano e por se mostrar bastante eficaz na
inibição do excesso de glicemia no corpo.
Os medicamentos podem ser encomendados, com o herbário da Universidade, através
do telefone 3301-8527. (Fonte: Murilo Azevêdo)
Link:
Cuidado com o uso de algumas plantas medicinais dos quintais - II
Estas
possuem alguns relatos, ou pesquisas, sobre ação abortiva.
Apesar de que, somente doses altas da maioria das espécies citadas é que poderá resultar na referida ação. Mas nem pensar em arriscar.
Portanto, quem está grávida não deve consumir as espécies citadas.
Portanto, quem está grávida não deve consumir as espécies citadas.
Plantas
medicinais e ornamentais
Achillea millefolium – mil-folhas
Aloe sp. –
babosa
Artemisia absinthium – losna
Calendula officinalis
Crysanthemum vulgare – crisântemo
Dianthus superbus –
cravo-e-jardim
Hedera helix – hera
Hibiscus rosa-sinensis – hibisco
Ruta graveolens –
arruda
Tanacetum vulgare -
tanaceto
Espécie
espontânea
Chenopodium ambrosioides – erva-de-santa-maria
Datura stramonium –
figueira-do-inferno
Leonurus sibiricus – rubim
Momordica charantia – melão-de-são-caetano
Phyllantus niruri –
quebra-pedra
Phytolacca sp. –
fruta-de-pombo
Polygonum acre – erva-de-bicho
Usado mais
como medicinal
Plectranthus barrbatus –
boldo-de-folha-aveludada
Curcuma zedoaria – zedoária
Punica granatum
Solanum paniculatum –
jurubeba
Condimentos
e medicinais
Curcuma longa – cúrcuma
Foeniculum vulgare –
funcho
Mentha arvensis – hortelã-japonesa
Rosmarinus officinalis –
alecrim