Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 16 de junho de 2012
Para verificar se um fitoterápico é registrado
Entrar no link e colocar no item princípio ativo, o nome científico da planta.
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/consulta_produto/Medicamentos/frmConsultaMedicamentos.asp
Exemplo:
Se colocar Cordia verbenacea, receberá como respostas os fitoterápicos Cordiaflan e Acheflan.
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/consulta_produto/Medicamentos/frmConsultaMedicamentos.asp
Exemplo:
Se colocar Cordia verbenacea, receberá como respostas os fitoterápicos Cordiaflan e Acheflan.
Conceitos sobre fitoterápicos
O que são fitoterápicos?
Informações e definições encontradas no poster da ANVISA sobre Fitoterápicos
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/poster_fitoterapicos.pdf
Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se,
como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São
caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como
também pela constância de sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos
convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança
e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.
Qual a diferença entre planta medicinal e
fitoterápico?
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar
ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou
comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e
como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se
obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de
industrialização evita contaminações por micro-organismos, agrotóxicos e
substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve
ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem
ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.
Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/
Ministério da Saúde?
Verifique
na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve
haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado
sempre por 1.
Informações e definições encontradas no poster da ANVISA sobre Fitoterápicos
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/poster_fitoterapicos.pdf
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
O alho na Medicina Tradicional Chinesa
Além das diversas
aplicações na culinária, o alho (Allium sativum) é usado para o tratamento
da saúde humana, desde a antiguidade (há relatos de seu uso medicinal desde
1.500 a.C.), sendo que inúmeras pesquisas já comprovaram muitas das ações
farmacológicas.
Algumas das comprovações
científicas são, por exemplo, para tratamento de cardiopatias, como bactericida
e fungicida, antiviral e fibrinolítica. Ensaios clínicos também
sugerem ação nas lipoproteinas e contra hipercolesterolemia, como
anti-agregante plaquetário, antifúngico, antiviral e proporciona benefícios nos casos de diabetes tipo 2 e na hipertensão.
Seus princípios ativos também já
foram bem estudados, com destaque para a alicina, que atua destruindo e
inibindo bactérias gram-negativas, os tiossulfatos, com atividades antibiótica,
fungicida e antiviral.
Com relação aos aspectos nutricionais, contém
sais minerais (enxofre, cálcio, iodo, silício, ferro), vitaminas (A, B1, B2, C).
Os pacientes que estão
utilizando o alho, e que tem programado alguma intervenção cirúrgica, devem
suspender o uso 7 dias antes da cirurgia.
A MTC indica o alho para
reduzir o Yin, amornar o Baço/Estômago, eliminar o frio, neutralizar toxinas e
dissolver estagnações.
Texto: Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza e Marcos
Roberto Furlan
Fonte: wikipedia.org
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Fitoterapia na veterinária - VI
Resultado muito interessante obtido na pesquisa dos acadêmicos do
curso de veterinária da UNIGUAÇU Angélica Aparecida Chuede; Eduardo Roberti; Fernanda
Müller Monte e Suelen Pires de Brito, orientados pela Professora e Médica
Veterinária Claudia R. Viera Rocha Coeli.
Aproveito também para parabenizar e destacar o apoio e a forma de trabalhar com produtos naturais do Espaço Zen - Reabilitação de Animais.
Aromaterapia atuando em distúrbios de comportamento em cães
Introdução
O presente trabalho relata o uso da Aromaterapia em problemas de
comportamento em cães,com a administração de óleos essenciais. .Problemas de comportamento como
agressividade em cães atualmente é comum devido ao estresse do cotidiano. O
adestramento é uma das técnicas utilizadas, mas nem sempre apresenta
sucesso,podendo-se então tratar através de Terapias Complementares. A
Aromaterapia foi o tratamento de escolha, pelo apurado poder olfativo dos cães.
Aromaterpia é um ramo da fitoterapia; de determinadas plantas aromáticas é
extraído seu óleo que pode ser aplicado
isoladamente ou em combinação com outros óleos , dependendo de cada caso..
Foram utilizados óleos essenciais de Lanvandula angustifolia
que possui propriedades calmantes,
anti-bacterianas, anti-sépticas e anti-espasmódicas e Anthemis nobilis um agente calmante que auxilia no estresse
e no sono.
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo aplicar como tratamento em distúrbios
de comportamento canino as Terapias Complementares, usando a técnica de Aromaterapia.
Material e método
No Hospital Veterinário Linus Brauchner, no município de União da
Vitória - Pr foi atendido um animal, macho da espécie canina ,inteiro, SRD,
chamado Zeus, de idade 6 anos, com aproximadamente 35 kg.
A queixa era de que o cão atacava os animais da casa e da vizinhança,
chegando algumas vezes a matar suas vítimas, era extremamente agressivo e
agitado.
Optou-se por usar uma terapia complementar, no caso a Aromaterapia,
utilizando-se de óleo essencial de Lavandula angustifolia, administrando
duas gotas em região cervical do paciente e pelo uso do mesmo óleo na
água de beber, na proporção de 5 gotas de óleo em dois litros de água.
Resultados
Depois de duas semanas de tratamento, ocorreu uma melhora de comportamento
do animal. Optou-se então por manter a Lavandula angustifolia em região
cervical e mudar o protocolo, trocando a Lavanda por Camomila romana (Anthemis
nobilis) na água de beber.
Uma semana após, o animal apresentou visível melhora de comportamento,
vindo à obedecer os comandos de seus donos.
A proprietária relata que o animal estava mais sonolento, porém a
agressividade diminuiu bruscamente. O animal está sendo monitorado, e pode-se
observar que ele está mais obediente. Foi recomendado a castração do animal.
Referencial teórico
Quando um cão manifesta comportamento de agressividade, apresenta uma
condição de insatisfação por meio de alguns sinais. Os animais possuem personalidades diferentes;
e vários podem ser os motivos de mau comportamento. O hormônio testosterona também é determinante
em cães mais bravos, portanto machos não castrados têm maior tendência à
agressividade do que os castrados.
A aromaterapia é um ramo da fitoterapia que vem demonstrando sucesso em
tratamentos com animais,
Os óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas,
portanto é de suma importância que seja prescrita por um médico veterinário
especialista.
A Lavandula angustifolia tem como propriedades terapêuticas
calmante, digestivo, anti-bacteriana, anti-séptico e anti-espasmódico. Pode ser
usada como terapia calmante. A parte da planta utilizada são as flores.
Anthemis nobilis é vulgarmente conhecida como camomila romana,
camomila, maçã chão, camomila inglês; é uma planta perene encontrada em campos secos
e em torno de jardins e campos cultivados. A planta é usada para alimentos de
sabor, em perfumes e cosméticos, sendo muito
popular na aromaterapia, pois é um agente calmante para acabar com o estresse e
auxiliar o sono.
Conclusão
Conclui-se que o uso da aromaterapia é satisfatória em tratamentos com
animais. Pode ser prescrita no tratamento das mais variadas patologias e
desequilíbrios.
Apesar de proporcionar bem-estar sem aparentes efeitos indesejados deve
ser empregada com cautela e de preferência prescrita por um profissional
especializado, no caso um Médico Veterinário, que saberá verificar as contra indicações, dosagens corretas e melhores vias de administração. O tratamento
em questão apresentou sucesso, e o animal apresenta comportamento mais dócil,
resultando em qualidade de vida e equilíbrio geral.
Referências
PRICE, Shirlei Aromaterapia e as Emoções. 2ª Edição - Editora Bertrand Brasil; 2006.
TEIXEIRA, Sérgio Medicina Holística. 2ª Edição - Editora Campus; 2003.
SHWARTZ, Creryl Quatro Patas Cinco Direções. 1ª Edição -
Editora Icone; 2008.
domingo, 10 de junho de 2012
Tempero da vida
O
testemunho dos cientistas sobre as propriedades curativas do curry
O
curry, um tempero muito reverenciado na Índia e em outras partes da Ásia como o
"pó sagrado" por causa de suas propriedades medicinais, está
rapidamente ganhando a atenção dos pesquisadores ocidentais por suas
possibilidades anticancerígenas e sua capacidade promissora em deter condições
como doenças cardíacas e doença de Alzheimer.
Foi
somente nos últimos 10 anos que os cientistas começaram a estudar seriamente e
focaram-se nas propriedades curativas e antioxidantes da curcumina, um composto
químico fundamental encontrado neste tempero picante amarelo. Esta
pesquisa é importante não apenas em explorar novos e mais eficazes tratamentos
naturais para doenças, mas também por estimular o estudo sobre o valor
medicinal de alimentos tradicionais e plantas nativas de culturas ao redor do
mundo, diz o Dr. Mahtab Jafari, professor adjunto de ciências farmacêuticas da
Universidade da Califórnia em Irvine. O Dr. Jafari tem estudado por muito tempo
a saúde e o poder curativo das plantas e dos produtos alimentares naturais,
incluindo a curcumina.
A
curcumina é derivada da raiz da cúrcuma. Esta planta é um membro da família do
gengibre e cresce no Himalaia. Durante séculos, na Índia, China e outros países
asiáticos, o curry não só serviu como um tempero básico de culinária, mas
também tem sido usado para curar e tratar feridas e outras aflições.
Estudos
têm mostrado que a curcumina química é capaz de bloquear um processo biológico
necessário para que certas formas de câncer se espalhem. Mais especificamente,
o produto químico inibe uma proteína chamada "fator nuclear-kappa B”
(NF-kB, em inglês), que pode causar processos inflamatórios anormais podendo
levar a várias doenças como artrite e câncer.
Mas
apesar de muita pesquisa ainda ser necessária no estudo das qualidades
saudáveis e curativas deste e de outros alimentos e plantas nativas encontradas
globalmente – como o ginkgo, o óleo de peixe, o ginseng, o alho, as frutas
antioxidantes, e a planta Rhodiola rósea – o Dr. Jafari tem em grande estima a
atenção investigativa que vem sendo dada ao curry e a sua ampla gama de
possibilidades curativas.
Num
estudo in vitro publicado no acesso aberto do BioMed Central do Jornal de
Pesquisa Ovariana, cientistas do Sanford Research (em Sioux Falls, S.D.) e da
Universidade de Dakota do Sul, ambos nos EUA, descobriu-se que o pré-tratamento
de células de câncer do ovário com nanopartículas de curcumina fazem estas
células mais sensíveis à quimioterapia e radioterapia.
Cientistas
do Anderson Cancer Center da Universidade do Texas descobriram que em ratos de
laboratório a curcumina deteu a propagação do câncer de mama, reduzindo os
efeitos tóxicos danosos de uma droga amplamente usada na quimioterapia.
Ingerir
curry ajuda a melhorar o desempenho mental e pode ajudar a afastar a doença de
Alzheimer, foi o que concluiu a pesquisa da Universidade Nacional de Singapura
depois de estudar mil asiáticos entre 60 e 93 anos de idade que não sofriam da
doença.
O
estudo descobriu que os indivíduos que consumiam um prato preparado com curry
pelo menos uma vez por mês ou apenas uma vez em seis meses demonstraram
capacidades mentais melhores do que aqueles que nunca ou raramente comiam. Trabalhando
com culturas de células de laboratório, pesquisadores da Divisão Médica da
Universidade do Texas em Galveston descobriram que a curcumina bloqueia a
atividade de um hormônio gastrintestinal implicado no desenvolvimento do câncer
colorretal, o segundo tipo de câncer que mais causa mortes nos EUA, com cerca
de 60 mil mortes por ano.
Cientistas
da Universidade de College Cork, na Irlanda, também descobriram que moléculas
encontradas no curry são capazes de matar as células de câncer de esôfago in
vitro. Um
relato de pesquisadores no Jornal de Agricultura e Química Alimentar descreveu
progressos notáveis no desenvolvimento de uma cápsula de tamanho nanométrico,
que quando ingeridas aumentam a absorção do corpo à curcumina, ajudando assim
pacientes e outras pessoas a manterem níveis adequados da substância química
antioxidante em seu trato gastrointestinal para combater o câncer, o Alzheimer
e outras condições médicas.
Embora
existam evidências crescentes sugerindo que as propriedades do curry combatem
doenças, nutricionistas e outros profissionais de saúde avisam que ainda é
muito cedo para fazer recomendações específicas de saúde ou médicas a respeito
do consumo da perfumada especiaria. No entanto, a renomada nutricionista Beth
Sumrell Ehrensberger escreve na HealthCastle.com, "Não prejudicaria em
nada acrescentar mais alguns pratos à base de curry na sua dieta apimentando-os
com o pó de curry."
No
entanto, a nutricionista Katie Clarke, escrevendo no website Diet Channel,
oferece algumas palavras de cautela: O uso do curry, neste momento, diz ela,
não é um regime de prevenção ao câncer ou terapia aprovada oficialmente. Além
disto, “consumir grandes quantidades de curcumina suplementar também não é
recomendado e pode ser prejudicial por poder causar toxicidade hepática e a
formação de cálculos biliares”, observa ela.
Autor
do texto: Michael Dabney, ex-palestrante de biociências da Universidade da
Califórnia em San Diego, escritor freelancer de Chula Vista, Califórnia,
especializado em ciência e educação.
Data:
04.06.2012