Guimarães Rosa

"Felicidade se acha em horinhas de descuido..."

"A coisa não está nem partida nem na chegada, está na travessia."


"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria, 
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

"A colheita é comum, mas o capinar é sozinho." 


Pilar Sala

Remontando la luna
Casa de Federico
Bordando la luna
Paloma 2
Fotos das pinturas gentilmente cedidas pela autora, a genial Pilar Sala

Florais de Bach e Aromaterapia em distúrbios comportamentais de cães

Mais uma pesquisa inédita da UNIGUAÇU.
Parabéns aos colegas

Acadêmico(s): Cleiso Cella, Guilherme Gostinhak Azambuja,
Mariane Ghedin Rodrigues, Raull Homero Mendes Dellê.
Orientadora: Claudia R. Vieira Rocha Coeli – Médica Veterinária.

INTRODUÇÃO
Atualmente a forma de se tratar os animais, principalmente cães e gatos modificou-se muito, pois, são muitas vezes criados como membros da família em que vivem, sendo submetidos a viver em ambientes fechados e em  espaços restritos, além de conviver somente com pessoas e muitas vezes passando o dia sozinhos. Por este motivo os animais estão apresentando problemas de comportamento, principalmente emocionais, como, por exemplo, estresse.   Proprietários de pequenos animais estão buscando técnicas para amenizar o problema. As Terapias Complementares vêm atuando com sucesso em tratamentos de comportamento pelo fato de não apresentarem efeitos colaterais e ao mesmo tempo apresentarem resultados satisfatórios.
No presente trabalho optou-se por utilizar  a terapia com florais de Bach, que atua sobre o estado emocional dos animais, buscando o retorno do equilíbrio perdido. Os florais harmonizam e equilibram a personalidade, reagindo contra o estado de ânimo negativo como: irritação, medo, ansiedade, depressão e raiva. Também se utilizou Aromaterapia associada à massagem, apresentando duplo efeito benéfico. A massagem estimula à circulação venosa e linfática e alivia os pontos de tensão. Os aromas chegam ao sistema nervoso através do olfato provocando sensações de bem estar e fazendo com que seus efeitos relaxantes e estimulantes atuem sobre todo o corpo.

OBJETIVOS
Restaurar o equilíbrio do animal
Melhorar o comportamento do animal com os membros da família
Utilização de Terapia Complementares

MÉTODOS
Realizou-se um trabalho com um canino, macho, chamado Slow, da raça Lhasa Apso, de cinco anos. O cão apresentava um comportamento agressivo com a própria dona e com outros cães da família, ficando estressado rapidamente ao contato, o que dificultava a convivência dos membros da família. O tratamento teve inicio no dia 12 de março de 2012, e foi realizado na residência do animal em questão. O animal foi submetido a sessões de massagem duas vezes por semana com óleo essencial de Lavanda (Lavandula angustifolia), e aplicação de uma gota do mesmo óleo essencial na cama do animal diariamente. Em sinergismo com a técnica anterior foi prescrito florais de Bach; com Rescue Remedy para atuar no emocional e restaurar o equilíbrio do animal. O Floral era administrado via oral,10 gotas 4 vezes ao dia. No dia 11 de maio de 2012, optou-se por parar o tratamento, sendo  63 dias de tratamento.

ANÁLISE
O paciente, atualmente, tem demonstrado um comportamento calmo, brincalhão, dócil. Sua convivência com outros animais e com a proprietária teve uma grande melhora, o que nos comprovou a total eficácia do tratamento.

CONCLUSÃO
Conclui-se com o presente trabalho, que o tratamento foi eficaz, trazendo o resultado desejado. Atualmente, o Slow se encontra muito mais calmo apresentando melhor convívio com os membros da família e com outros animais.  A proprietária  relatou a diferença no comportamento do animal, demonstrando estar muito satisfeita com o resultado do tratamento realizado. Em relação às Terapias Complementares utilizadas, pode-se afirmar que vale a pena  o tratamento na medicina veterinária, pois restabelece o equilíbrio emocional, trazendo bem estar ao animal e tranquilidade à família.  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Arte da Aromaterapia. Tisserand, Robert;  ed. Roca; 13° ed.; 1993
Tudo sobre Aromaterapia. Silva, Adão R. ; Ed. Roca; 2° ed.; 2001
Florais para Cães. Pinto, J.; ed. Butterfly; 1°ed.; 2008
Fitoterapia – Conceitos Clínicos. Ferro, D. ; Ed. Atheneu; 1° ed.; 2008

Revista Herbarium: é lindo o meu salgueiro


Nenhuma planta medicinal tem mais destaque do que ela na história da indústria farmacêutica. Isso porque foi a partir da casca da Salix alba, espécie popularmente conhecida como salgueiro-branco, que foi isolado o ácido salicílico, no começo do século 19. Derivado do princípio ativo salicilato, o composto daria origem, em 1899, ao famoso ácido acetilsalicílico, batizado comercialmente de Aspirina.

Mas as propriedades do salgueiro já eram conhecidas muito antes disso. Hipócrates escreveu, no século V a.C., sobre um pó amargo extraído da casca da árvore capaz de aliviar dores e baixar febres. Os índios americanos usavam-na para combater dor de cabeça, febre, dores musculares, reumatismo e calafrios. Na mitologia romana, o salgueiro era consagrado à deusa Juno, e tinha propriedades para deter qualquer hemorragia e evitar o aborto. Provavelmente vem daí seu tradicional uso para aliviar cólicas menstruais.

Na lista de fitoterápicos disponíveis no SUS, a planta aparece indicada para o tratamento de dor lombar. “Ele pode ser indicado em qualquer tipo de dor, mas é mais usado em dores do tipo reumáticas”, explica o médico fitoterapeuta Luiz Carlos Leme Franco, de Curitiba. “Além de um bom analgésico, é antitérmico dos melhores”, completa, confirmando as observações feitas lá na antiguidade.

Todos esses poderes da planta, porém, não são atribuídos apenas ao salicilato. Isso porque a concentração da substância seria insuficiente para vencer a dor. Nessa missão, acredita-se que o salicilato conte com a ajuda de outros compostos: os flavonoides e os polifenois. O fato de ser uma força-tarefa, e não um único princípio ativo, de prontidão traz vantagens. Os fitoterápicos à base da planta acabam tendo ação mais ampla e menos efeitos colaterais. “Alguns estudos dizem que a Salix Alba não tem o mesmo efeito antiplaquetário dos medicamentos com ácido acetilsalicílico”, diz João Batista Calixto, professor do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de Santa Catarina, referindo-se ao fato de o fitoterápico não interferir na coagulação do sangue.

Ainda assim, o medicamento fitoterápico teve ser tomado com orientação médica, já que possui, embora menores, alguns efeitos colaterais. O salicilato presente na planta, por exemplo, é muito mais irritante à mucosa gástrica do que o ácido acetilsalicílico. Além disso, pode haver interação com outros medicamentos. “Essas interações podem inibir a metabolização do fármaco, o que dificulta sua excreção e traz risco de intoxicação, ou aumentar a metabolização, diminuindo sua ação”, explica o professor João Batista.


Texto: Raquel Marçal
Data: 06.09.2012

Foto: wikipedia

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

São Paulo Restinga: Escola Gilberta Vilela cultiva plantas e hortaliças


Restinga: Escola Gilberta Vilela cultiva plantas e hortaliças

A Escola Municipal Gilberta Vilela Rosa através de recursos destinados pelo PDDE/PDE-ESCOLA 2009 e 2010 em parceria com o Projeto Esporte Social está montando um viveiro de mudas e horta comunitária nas dependências da unidade escolar. 

A finalidade é o resgate do cultivo de plantas medicinais em vasos e quintais da comunidade e escolas; fortalecimento da agricultura familiar; entender e utilizar a natureza como recurso terapêutico; conhecer as propriedades terapêuticas, cultivo de alimentos saudáveis que serão utilizados também na Merenda Escolar, etc. 

Esse trabalho tem o objetivo de transmitir e compartilhar experiências das gerações anteriores e seus costumes na aplicabilidade das plantas buscando melhorar a qualidade de vida, conhecimento da Flora Brasileira e Educação Ambiental; potencializar as atividades do eixo Saúde dentro da escola.

"Os alunos e voluntários aprendem na prática como se faz e compartilham isso em casa e na sala de aula", disse o professor Paulo Bacagini, Diretor da Escola Gilberta.
Participam desse projeto Professores e funcionários da Unidade Escolar, Responsáveis e participantes do Projeto Esporte Social, alunos e pais voluntários, Direção e Coordenação da EMEB Gilberta Vilela Rosa;

O prefeito Donizeti Montagnini, o Zetão, apoia a iniciativa. "Eu e nosso saudoso Belão trabalhávamos na lavoura quando pequenos, e vejo essa iniciativa com bons olhos. A educação e o aprendizado é algo que nunca ninguém poderá tirar de nós, e eles estão aprendendo na prática as fases que um alimento passa até chegar na nossa mesa". 

O projeto está inserido no cronograma escolar da unidade e está previsto para acontecer durante todo o ano letivo.


Data: 07.09.2012
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São Paulo: Em Catanduva, Centro de Educação Ambiental abre jardim sensorial à comunidade


O Centro de Educação Ambiental (CEA) possui um jardim sensorial – com plantas medicinais – aberto para o conhecimento de toda a população. São dezenas de espécies utilizadas para trabalhar com os cinco sentidos das pessoas, que podem ainda conhecer sobre os benefícios medicinais de cada planta.

De acordo com a educadora ambiental Daiane Ciccone Cesarino, responsável pelo CEA, o trabalho é desenvolvido principalmente para alunos das escolas municipais, com as visitas monitoradas.

No entanto, o local está aberto a todos que têm interesse em conhecer mais sobre plantas. Ao trabalhar com os cinco sentidos, o interessado pode, por exemplo, sentir o cheiro da erva-cidreira, sentir o gosto da hortelã e manusear o bálsamo.

“No jardim, pedimos para que as crianças ou adultos façam alguns minutos de silêncio para ouvir o canto dos pássaros e estar mais próximos da natureza”, informa.

Além das plantas disponíveis no jardim sensorial, outras deverão ser plantadas em breve. “Queremos expandir o jardim, para que a comunidade conheça muito mais sobre as ervas e plantas”, afirma.

Em cada vaso do jardim, está fixada uma placa com o nome popular e científico da espécie, além dos efeitos medicinais que elas possuem. A Lençol-de-Santa Bárbara, por exemplo, é considerada diurética, antiepilética, antipirética e é usada contra doenças do fígado, inchaços e inflamações das pernas, erisipela e filariose.

Serviço

O Centro de Educação Ambiental, localizado no Zoológico Municipal de Catanduva, fica aberto de terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas. A entrada é pela rua Três de Maio.

Data: 04.09.2012
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Argentina: avanzam en la búsqueda de una cura contra el chagas


Buenos Aires: Científicos argentinos intentan dar con una solución a la enfermedad a través del estudio de plantas silvestres de uso medicinal.


Algunas hierbas medicinales que crecen en la provincia de Buenos Aires podrían ser utilizadas en tratamientos contra el parásito que provoca la enfermedad de Chagas, según estudios recientes del Conicet.


La investigadora Virginia Martino, del Instituto de Química y Metabolismo del Fármaco (Iquimefa) trabaja con plantas medicinales autóctonas, de uso tradicional o popular, desde hace más de cuarenta años. Fue por el año 2003 cuando junto a su equipo comenzó a estudiar la acción de compuestos activos sobre el Trypanosoma cruzi, agente causal de la enfermedad de Chagas. “Había otro grupo que estaba interesado en aislar unos compuestos y probarlos en el trypanosoma. Hicimos un trabajo en colaboración con ellos y luego se nos ocurrió investigar esto con nuestras plantas, ya que no lo habíamos hecho antes”, explicó al diario Hoy. 

Para la investigación eligieron las asteraceaes, una familia de hierbas nativas que tienen uso medicinal, por ejemplo la manzanilla.

Si bien existen tratamientos para los síntomas aislados del Chagas, no hay todavía una cura definitiva de la enfermedad. “En el laboratorio buscamos derivados químicos tripanocidas y de hecho encontramos una serie de compuestos con una interesante actividad”, asegura Martino.

Diario Hoy, viernes 7 de septiembre de 2012. 

Paraíba: Equilíbrio do Ser: prefeitura inaugura Centro de Práticas Integrativas nos Bancários


Nesta sexta-feira (31), a Prefeitura de João Pessoa  (PMJP), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inaugura o Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Cpics) Equilíbrio do Ser, no bairro Bancários. O centro fornecerá à população atendimentos individuais e práticas coletivas como acupuntura, homeopatia, fitoterapia e reiki. A inauguração do Equilíbrio do Ser, que está localizado na Avenida Sérgio Guerra, acontece às 10h, com a presença do prefeito Luciano Agra.

De acordo com Vanessa Surya, uma das responsáveis pelo setor de práticas integrativas da SMS, o Equilíbrio do Ser é um espaço público de saúde integral e holística para aqueles que buscam promover o autocuidado por meio das medicinas tradicionais e naturais. “O público atendido pelas práticas integrativas é formado por pessoas que querem se conhecer melhor e que optam por terapêuticas que os colocam como sujeitos ativos em seus processos de conquista da saúde”, explicou.

O centro funcionará das 8h às 21h, da segunda à sexta feira, e oferecerá, aos usuários que chegarem por demanda espontânea ou referenciada por outros serviços da rede SUS, atendimentos individuais e práticas coletivas em medicina tradicional chinesa, acupuntura, craniopuntura, aurículoterapia, ventosa, moxabustão, sei tai, tui ná, tai chi chuan, homeopatia, fitoterapia, terapia floral, reiki, quiropraxia, cromoterapia, argiloterapia, gestalt terapia, massoterapia, terapia ayurvédica, biodança, danças circulares, meditação, yoga, arteterapia, cura em expressão, terapia comunitária e cuidando do cuidador.

O Equilíbrio do Ser vai contar também com um laboratório de fitoterápicos, florais e homeopatia para fornecer aos usuários, segundo prescrição dos terapeutas e médicos, bem como hortas e mandalas de plantas medicinais para a prática de ecopedagogia com a comunidade. O acesso é gratuito a todas as práticas de saúde integral e naturais que antes só eram acessadas por uma minoria economicamente favorecida. “Será um espaço para aqueles que buscam o equilíbrio pessoal. Com certeza, contribuirá para o equilíbrio coletivo e para a construção de uma vida e de um planeta mais sustentáveis”, destacou Vanessa.


Data: 30.08.2012
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Minas Gerais: O IPPUB é parceiro da saúde


O  Instituto de Pesquisa e Política Urbana de Betim - IPPUB é parceiro e participa do grupo de gestão do Programa Fitoterápico Farmácia Viva, que tem como objetivo implantar a fitoterapia como uma nova opção terapêutica no SUS-Betim.

A unidade de Betim é conhecida nacionalmente como referência em prestação de serviço público e experiência exitosa em serviços de fitoterapia, que já são usados pelos usuários do Sistema de Saúde do nosso município.

Em junho de 2012 a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde habilitou o projeto: Arranjo Produtivo Local em Betim que consiste em desenvolver a produção de plantas medicinais por agricultores familiares, urbanos e periurbanos, para a manipulação dos fitoterápicos.

O projeto é uma ação transformadora na saúde, uma vez que estimula o desenvolvimento sócioeconômico pela venda do excedente da produção e resgate do conhecimento do uso racional das plantas medicinais.

A função do IPPUB é contribuir com o mapeamento e o georreferenciamento das áreas de cultivo de plantas medicinais no município, para criar um banco de dados com as espécies produzidas.

Esse programa, além de ser uma ação educativa, pois reconhece e transforma o conhecimento popular em benefício social, fortalece a assistência farmacêutica, já que propicia a fabricação de medicamentos a partir das espécies identificadas e adaptadas no nosso município.

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Do conhecimento tradicional à fitoterapia


sábado 1º de setembro de 2012, por Sucena Shkrada Resk

O Formulário de #FitoterápicosdaFarmacopeiabrasileira -http://www.anvisa.gov.br/farmacopei..., criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma fonte de pesquisa interessante, e que nos faz ir de encontro aos conhecimentos tradicionais sobre a riqueza da natureza e sua difusão com as áreas de ciência e saúde...Pois quando a planta medicinal é industrializada com a proposta de se transformar em medicamento, aí surge o fitoterápico (chá e homeopatia não se enquadram nessa definição).

No Sistema Único de Saúde, hoje já são distribuídos 12 medicamentos (dados de junho deste ano). Na lista, estão: 
- Alcachofra (Cynara scolymus L.), destinada a tratamento dos sintomas de dispepsia funcional (síndrome do desconforto pós-prandial)...; 
- Aroeira (Schinus terebenthifolius Raddi), com efeitos de cicatrização, anti-inflamatórios e anti-séptica tópica, para uso ginecológico; 
- Babosa (Aloe vera (L.) Burm. f.) destinado ao tratamento tópico de queimaduras de 1º e 2º graus e como coadjuvante nos casos de Psoríase vulgaris; 
- Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana DC.) que é coadjuvante nos casos de obstipação intestinal eventual; 
- Espinheira-santa (Maytenus officinalis Mabb.) também para uso coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera gastroduodenal e sintomas dispepsia 
- Guaco (Mikania glomerata Spreng.) que apresenta ação expectorante e broncodilatadora; 
- Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens) para o tratamento da dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite; 
- Hortelã (Mentha x piperita L.) para o tratamento da síndrome do cólon irritável; 
- Isoflavona-de-soja (Glycine max (L.) Merr.), coadjuvante no alívio dos sintomas do climatério; 
- Plantago (Plantago ovata Forssk.) nos casos de obstipação intestinal habitual. Tratamento da síndrome do cólon irritável; 
- Salgueiro (Salix alba L.) para tratamento de dor lombar baixa aguda, com ação antiinflamatória; 
- Unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.), que tem ação coadjuvante nos casos de artrites e osteoartrite. Fonte: Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - no Portal Saúde.

Obs: importante frisar que os medicamentos estão industrializados e podem estar desde o formato de comprimido a gel, dependendo da adoção.


Segundo o Governo Federal, a proposta é ampliar o investimento no setor, que envolve a produção de insumos de origem vegetal, preferencialmente com cultivo orgânico de origem da agricultura familiar. A proposta da chamada "Farmácia Viva", que compreende da coleta à manipulação, teve como princípio, o projeto idealizado pelo professor Dr. Francisco José de Abreu Matos (falecido em 2008), da Universidade Federal do Ceará (UFC), desde 1984.
De acordo com o Portal da Saúde, 340 municípios e cinco estados mantêm ações em “Plantas Medicinais e Fitoterapia” e 72% das mesmas na Atenção Básica, por meio do Programa Saúde da Família (PSF).

As pesquisas estão sendo ampliadas no Brasil. Em Minas Gerais, por exemplo, neste ano começaram a ser pesquisadas as propriedades fitoterapêuticas da alcachofra, alecrim-pimenta, calêndula, erva-baleeira, espinheira-santa, guaco, hortelã-pimenta, hortelã-rasteira e melissa, entre outras, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Ao todo são 14 espécies. A expectativa é que o trabalho dure três anos com objetivo de atender o SUS.

O Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) é responsável pela relação com os agricultores, que envolve a capacitação dos mesmos para que obtenham geração de renda na cadeia de produção. A ampliação gradativa dafitoterapia no Brasil também se deve ao fato de o Brasil ser signatário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que tem como um dos princípios assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais; reconhecer a importância dos conhecimentos tradicionais de povos indígenas e de comunidades locais.
Histórico 

No histórico, é possível saber que em 1978, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente o uso de fitoterápicos....E que no Brasil, a política teve início em 1981, com a portaria nº 212, que define o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigação clínica. Já em 82, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos...Em 2006, instituiu a Política Nacional de Plantas Medicinais, e o seu programa, em dezembro de 2008. Também em 2006, foram inseridas as práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS).


O papel do formulário (edição 2011) é o registro de informações sobre a forma correta de preparo e as indicações e restrições de uso de cada espécie. Em resumo, define normas para farmácia de manipulação e farmácias vivas.

O material tem 47 monografias de drogas vegetais para infusos e decoctos, 17 de tinturas, uma de xarope, cinco de geis, cinco de pomadas, uma de sabonete, duas de cremes, quatro de bases farmacêuticas e uma de solução conservante.

Para o consumidor poder confirmar se um fitoterápico está regularizado, pode consultar o banco de dados da Anvisa (http://www.anvisa.gov.br/faqdinamic... ).

Blog Cidadãos do Mundo - jornalista Sucena Shkrada Resk -www.twitter.com/SucenaSResk


Malásia: Critical to document indigenous knowledge on medicinal plants – Masidi


Kota Kinabalu: Indigenous knowledge on medicinal plants in Sabah will be lost forever unless they are documented since the custodians of the knowledge are old and diminishing in number.
“There is a present danger posed by the traditional knowledge disappearing soon,” said Tourism, Culture and Environment Minister Datuk Masidi Manjun in his speech for the launching of the ‘Ethno-forestry study and workshop on accessing and commercialising biodiversity’ yesterday.

Masidi, who was represented by Assistant Tourism, Culture and Environment Minister Datuk Ellron Angin, stressed that the issue was especially critical to Sabah as some of the important knowledge in this domain had not been documented.

“It is a living knowledge, being the sum of facts known or learned, derived and acquired from experience or observations, embedded in local practices and passed on from one generation to the next. There is no “copy” available, as there will definitely be variations of practice from one community to the other,” he said.

The lack of interest among the younger generation to carry on with the traditional knowledge and the increased development and human activities such as deforestation, unsustainable harvesting of forest products as well as changes in government policies, especially of land use, have compounded the problems further to the already existing dire situation, he said.
He further stressed that Sabah has yet to harness fully its rich biodiversity to be turned into a new engine of economic growth for the State.

“The State Government has enacted and enforced the Sabah Biodiversity Enactment 2000, which paved the way for the establishment of the Sabah Biodiversity Council and the Sabah Biodiversity Centre to be responsible for coordinating the conservation of biodiversity and ecosystem activities in Sabah,” he said.

Fortunately, it is not too late to preserve the knowledge of the indigenous people in Sabah since they are still intact among the local communities, he assured.

“Indigenous communities have accumulated immense knowledge of their environment, based on centuries of living close to nature. They have particular and detailed understanding of the properties of plants and animals, the functions of ecosystems and the techniques for using and managing them. Local plant species are relied on for food, medicine, fuel, building materials and other products and there has not been much systematic ethno-botanical survey made in this area,” he said.

Masidi also mentioned that the indigenous people are being unethically exploited by some research and pharmaceutical companies of their knowledge of medicinal plants.

“As science and technology advance while natural resources dwindle, there is increased interest in appropriating indigenous knowledge for scienti?c and commercial purposes. Some research and pharmaceutical companies are patenting, or claiming ownership of traditional medicinal plants, even though indigenous peoples have used such plants for generations. In many cases, these companies do not recognise indigenous peoples’ traditional ownership of such knowledge and deprive indigenous peoples of their fair share in the economic, medical or social bene?ts that accrue from the use of their traditional knowledge or practices,” he said.

The minister also said that the issue of access to genetic resources and benefit-sharing has attracted increasing attention in recent years, but information in respect to their application and the challenges faced in implementing access and benefit-sharing arrangements is still far lacking.

“Much work still needed to be done especially in relation to rules and regulations to promote and safeguard the fair and equitable sharing of benefits arising out of the utilisation of genetic resources. Related issues include prior informed consent and intellectual property rights,” he said.

 Data: 03.08.2012

Santa Catarina: Escola Rui Barbosa vence o concurso de horta


A Escola Municipal Rui Barbosa, de Itoupava-Açu, foi a primeira colocada no Concurso Horta Escolar 2012, que envolveu oito estabelecimentos de ensino da rede municipal. Realizado por meio de parceria entre a Secretaria de Educação, Secretaria de Agricultura e Epagri, o concurso tem o propósito de desenvolver atitudes de preservação ao meio ambiente, conscientização da importância da boa utilização do solo, valorizar e enriquecer a merenda escolar, incentivar a cultura de hortaliças na escola e em casa e, ainda, conhecer os benefícios de uma alimentação variada. 

A Escola vencedora somou 90 pontos e a segunda colocada, a Escola Frida Hein Krause/Jardim de Infância Branca de Neveu chegou a 89,50 pontos e a Escola Santos Tomaselli/Jardim de Infância Pequeno Príncipe, 88 pontos. As avaliações das hortas aconteceram nos meses de junho e agosto. 

A primeira colocada recebeu R$ 350,00, a segunda R$ 250,00 e a terceira R$ 150,00 em implementos para utilização e manutenção das hortas. A iniciativa se repete anualmente e sempre com uma competição sadia entre os estabelecimentos de ensino.

Data: 05.09.2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Rio de Janeiro: colégio cria horta com pneus velhos em Nova Iguaçu

Com pneus velhos e um pouco de dedicação, o Colégio Estadual Professora Maria Raunheitti, no Jardim Esplanada, em Nova Iguaçu, desenvolve o projeto Sustentabilidade na Escola.

Uma horta e um jardim são construídos aproveitando material que demora a se decompor. Em 2010, foi feita uma gincana envolvendo as turmas de Ensino Fundamental e Médio para a coleta de mudas de árvores e plantas decorativas. Os resultados incentivaram a continuidade do trabalho.

A diretora do colégio, Rosana Guimarães, reconhece a importância de envolver os alunos em um projeto que melhore não apenas o lugar, mas todo o meio ambiente. “Ele possibilita aliar ações de reaproveitamento ambiental, coleta de lixo, ecologia e prevenção de doenças em uma única ação”, afirma.

Rosana garante que aproveita a colheita na escola. “Hoje, o que é colhido na horta vai para a cozinha e complementa a merenda escolar. Temperos, alface, pimentão e outras verduras vão para o prato dos alunos”, confessa.

O colégio aderiu também ao plantio de mudas de árvores da Mata Atlântica. Durante as aulas de Biologia, os professores usam as espécies Pau-Brasil, Cedro e Mogno, além das frutíferas, para atrair os pássaros.



Data: 02.09.2012

Rio de Janeiro: moradores têm hortas orgânicas em lajes no Chapéu Mangueira


Giuliander Carpes

Adelina dos Santos, 52 anos, até brinca - nunca havia ganhado um diploma. O documento não passa de uma prova do que a ex-empregada doméstica, desempregada há dez anos, aprendeu: fazer uma horta de frutas, temperos e legumes orgânicos no quintal da casa em que mora no Morro Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro.

"Quando eu era nova, não gostava de planta. Nada que eu plantasse pegava. Depois que fiquei velha passei a gostar e tudo dá fruta", diz Adelina, que herdou um pé de manga e um de abacate na casa onde mora, ambos plantados por sua mãe.

Depois de um curso que durou quatro meses e ofereceu estrutura para 10 hortas comunitárias - com calhotes e até minhocário para reciclar resíduos orgânicos e transformá-los em adubo -, outros 15 moradores como Adelina foram capacitados não apenas para plantar, mas para saber consumir produtos mais saudáveis. No futuro, o objetivo é que estas pequenas plantações possam até completar o orçamento de suas famílias. A colheita, ao que tudo indica, começa no final do ano.

"Já tenho cinco clientes que querem os produtos e tem até uma amiga minha que quer que eu monte uma horta para ela lá na Ladeira dos Tabajaras (outra favela da zona sul, em Copacabana). Planto cebolinha, salsinha, beterraba, cenoura e feijão. Vou usar as folhas do pé de feijão para adubar a horta", explica, já mostrando um pouco do conhecimento adquirido.
A concretização do projeto, organizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), é uma surpresa para quem nem acreditava que era possível fazer agricultura dentro de casa, na própria laje, numa favela superpovoada.

"Achava que agricultura era no campo. A gente não tinha uma visão de como fazer. Agora nos foi mostrado que numa área mínima se pode fazer", conta Luiz Alberto de Jesus, 52 anos, dono de uma laje ampla onde estão a sua horta e a de mais quatro colegas de curso. "Quando ouvia falar de agricultura orgânica, não tinha conhecimento. Primeiro porque é um produto muito caro. A gente vê isso no comércio, mas não é acessível. Não temos costume de usar. Agora produzindo a gente já sabe e vê que não tem mistério. Não sei por que cobram tão caro."

Já tem morador do Chapéu Mangueira que passa mais tempo na horta do que com a família, reclama a temida Dona Sônia, mulher de João Baptista, ex-motorista e mais um aluno formado pelo curso. Quem conta a história às gargalhadas é ele próprio, que foi proibido de plantar cebolinha pela esposa. "Ela está traumatizada porque escorregou numa cebolinha no supermercado e machucou o joelho. Teve que fazer uma cirurgia, colocou uma placa e cinco pinos. Mas aos poucos a gente vai convencendo", afirma ele, que tem a ajuda do neto Daniel na horta.

A horta de João é uma das mais avançadas da turma e reflete bem o tipo de pensamento que os professores do curso de agricultura orgânica queriam: formar empreendedores. Ele até já iniciou conversas com os colegas para fazer uma feira de produtos orgânicos em pleno Chapéu Mangueira a preços muito mais acessíveis para os moradores.

E mais: quer plantar uma horta dentro da própria casa, derrubando o mito de que é necessário pelo menos um espaço mínimo. "Vou mostrar para eles que é possível, que meu projeto funciona. O pessoal não acredita, nem minha própria esposa. Mas já plantei até romã, maracujá, amora na minha laje. Por que não posso plantar dentro de casa também?"

O curso de agricultura orgânica do CEBDS é o primeiro a ter uma turma formada, mas há outras frentes sendo levadas a cabo no morro do Chapéu Mangueira e Babilônia, como melhorias habitacionais sustentáveis, infraestrutura verde, turismo comunitário, empreendedorismo local, sustentabilidade nas escolas e gestão comunitária de resíduos sólidos. O investimento, na casa de R$ 7 milhões, é feito por empresas privadas parceiras.


Fotos do link.
Data: 30.08.2012
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Argentina: Científicos argentinos estudian hierbas medicinales


Científicos argentinos estudian plantas autóctonas que desde hace siglos son usadas como tratamiento para malestares comunes, indicó u comunicad del Conicet.

Detrás de las plantas medicinales y su uso terapéutico hay algo más que saberes tradicionales y populares. La fitoquímica estudia los compuestos presentes en las plantas y sus propiedades. Virginia Martino, investigadora del CONICET en el Instituto de Química y Metabolismo del Fármaco (IQUIMEFA) trabaja con flora medicinal autóctona, de uso tradicional o popular.

Junto con su equipo estudia los metabolitos secundarios producidos por las plantas, compuestos de los cuales no se conoce en general su función pero que se cree tienen propiedades terapéuticas. "Estos derivados nos interesan desde el punto de vista farmacéutico porque son compuestos activos que la naturaleza diseñó con sintonía muy fina, y ejercen una actividad biológica en la planta, lo que permite pensar que también pueden tener efecto en otro ser vivo", explica Martino.

Uno de los metabolitos con los que trabajaron fue la Psilostachina C, producida por la Ambrosia scabra, una planta asterácea que crece en suelos arenosos del norte de la provincia de Buenos Aires. De acuerdo con sus resultados, la Psilostachina C tendría actividad contra el Trypanosoma cruzi, agente causal de la enfermedad de Chagas.

Data: 30.08. 2012
Buenos Aires
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Rio Grande do sul: Cultivo de horta em casa faz bem para o corpo e para a mente

Uma das vantagens em morar em uma região litorânea, é a possibilidade em adquirir terrenos geralmente mais amplos que os encontrados nas grandes cidades. Muitos moradores do Litoral Norte estão aproveitando este espaço para a produção de pequenas hortas em casa, atitude, que faz bem para o corpo e para mente.

De acordo com a nutricionista Anita Viecelli os alimentos colhidos na horta são fundamentais para o organismo. Por terem origem orgânica, esses produtos chegam a ter 2,5 mais nutrientes que as saladas convencionais. Outra vantagem dos alimentos naturais é que eles não contêm organismos geneticamente modificados, agrotóxicos, pesticidas, antibióticos ou hormônios. Anita enfatiza ainda que o consumo de frutas e verduras é indispensável para manter a vida saudável, controlar o peso e prevenir doenças como o câncer, o diabetes, doenças cardíacas entre outras.


O casal aposentado Seres Maria Marx e Manuel Oli Marx contam que cultivam uma horta no pátio de casa, desde que se mudaram para Imbé há três anos. O aposentado destaca que plantar é uma verdadeira terapia, pois além de proporcionar ótimos produtos à ação de mexer na terra ainda ajuda a relaxar. “Adoro plantar, compro algumas mudas prontas, outras eu mesmo faço”, explica.

O casal possui vários canteiros de verduras e frutas, alguns são divididos com garrafas pets, outros separados com quadrinhos de madeira. No quintal dos aposentados é possível encontrar alface, repolho, couve, espinafre, alecrim, morangos, manjericão entre outros produtos.

De acordo com Marx, dois meses após o plantio já é possível colher o alface. O repolho leva cerca de quatro meses para crescer. No entanto, para Seres, os morangos são os preferidos em casa. “A primeira coisa que a minha netinha de quatro anos faz quando vem me visitar é correr até a horta atrás dos moranguinhos, chega a ser bonito de ver”, salienta.

Data: 04.09.2012
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