Prof. Abreu Matos é homenageado com busto, monumento e praça no Pici

O professor emérito da Universidade Federal do Ceará Francisco José de Abreu Matos, falecido em 2008, será homenageado com a inauguração de busto, monumento e praça no Campus do Pici. A solenidade de apresentação dos tributos à comunidade acadêmica ocorrerá em 19 de novembro, às 16h30min, no Auditório Reitor Ícaro de Sousa Moreira (Campus do Pici – Bloco 902). A ocasião integra a programação da IV Semana do Centro de Ciências, que ocorre de 19 a 23 deste mês.

O monumento homenageia o projeto Farmácias Vivas e é assinado pelas arquitetas Aida Matos Montenegro e Marisa Matos Montenegro, respectivamente filha e neta do pesquisador. Já o busto é obra do artista plástico cearense Descartes Gadelha, juntamente com a neta Marisa. Ambos, assim como a Praça, localizam-se no Horto de Plantas Medicinais da UFC, no Bloco 941 do Campus do Pici.

Doutor em Farmacognosia, o Prof. Abreu Matos dedicou 37 anos de sua vida às atividades de docência e pesquisa na Universidade Federal do Ceará. Quando se aposentou, continuou trabalhando através do projeto Farmácias Vivas, dedicado à assistência social farmacêutica por meio das plantas medicinais. Durante décadas, desbravou territórios do Nordeste na companhia do botânico Afrânio Fernandes, com quem identificou e catalogou centenas de espécies de plantas nativas. Dirigiu o projeto Farmácias Vivas, o Horto de Plantas Medicinais e o Laboratório de Produtos Naturais até seu falecimento, em 22 de dezembro de 2008. Na data de seu nascimento, 21 de maio, foi instituído o Dia da Planta Medicinal.

Fonte: Centro de Ciências da UFC – fones: 85 3366 9785 / 3366 9786
Data: 14.11.2012
Link:
http://www.centrodeciencias.ufc.br//index.php?option=com_content&task=view&id=896&Itemid=30

How Native Plants and Exotics Coexist

ScienceDaily (Nov. 30, 2012) — When people hear about exotic plants invading a new environment, there is usually a negative connotation, according to biology faculty member Matthew Heard in an article published in the journal Ecology Letters. They often think of plants like kudzu, Chinese privet, or Japanese honeysuckle, whose thuggish behavior can push out the native plants in their backyard or local parks.

While this worse case scenario can happen, it isn't always the case, said Heard, who wrote his Ph.D. dissertation at Brown University on how native and exotic plants coexist along the coasts of Rhode Island and Massachusetts.

"It turns out that in many places, native and exotic plants can actually live together," Heard said. "And this means that exotic plants aren't inherently bad like many people think, but it also means that it is important to figure out what is driving this balance between these two groups."

In his paper, Heard notes that there has been little experimental fieldwork conducted to determine what factors allows native and exotic plants to live side by side. While there have been many potential explanations tossed out, it turns out that just being different is the main reason that they can actually coexist together.

"Basically, we found that exotics plants grow more and can essentially out-compete natives, which normally is a problem. But in these communities there are also insects, which prefer to eat exotic plants instead of natives and can keep their growth in check. As a result, native plants, which are less susceptible to these insects can thrive even when exotic plants that are better competitors are nearby," said Heard.

How long this precarious balance will remain is unknown, but for now it isn't just the case of exotic species being problematic. Instead it's the story of how differences between two groups of plants allow them to survive along side each other.

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121130110702.htm

Nutrition: Help for Children to Resist Unhealthy Temptations

ScienceDaily (Nov. 30, 2012) — Children and young people in Europe are exposed to all kinds of fast food, potato chips and fizzy drinks -- so how can they learn to resist the temptation to indulge? This is the question that the European research project TEMPEST was set up to answer. The research project involves researchers from nine European countries and one of the team members is Liliya Nureeva, a PhD student at Aarhus University.

The TEMPEST research project has prepared strategies for children to use to suppress or control their desire to scoff sweets and snacks. One of the main objectives of the project is to contribute to dealing with the increasing problem of overweight among children and teenagers in Europe by providing the target group members with tools they can use to avoid the unhealthy foods that is so readily available to them.

"Children and teenagers need to know more about health and the tools available so that they themselves can become involved in defining their diets and eating habits," explains Liliya Nureeva from the Department of Business Administration at Aarhus University.

Tools to help resist temptation

The researchers have designed a number of strategies based on the data collected from nine European countries. One consistent theme in the project is that children are to be involved in integrating the strategies into their everyday lives and thus play an active role in their own health and lifestyle.

"Some children find it easiest to control their dietary habits simply by avoiding unhealthy snacks altogether, while others prefer to use distractions to forget their desire for sweet treats. Still others prepare their own rules stating that they have to eat some fresh fruit every day, or that they are only allowed to eat sweets at weekends," explains Liliya Nureeva, who continues:

"Children need to be aware of the strategies that work for them, as this will allow them to take active steps to control their intake of unhealthy foods."

Strategies for children

Highlighting the unhealthy parts of children's and teenagers' lifestyles and then finding strategies to help them change their ways is a very complex problem. For example, it involves building up knowledge about what people find tempting -- and when -- and then identifying ways to avoid or resist the temptation. The next step is to establish how to set goals and rules to help break away from the unhealthy lifestyle.

According to Liliya Nureeva, parents, school teachers and others who are in close contact with children and teenagers may tell them about the different strategies and explain how they can integrate these strategies into their everyday lives.

At the end of this year, TEMPEST will be publishing a handbook that will be available to parents and others able to help children use the strategies actively.

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121130110656.htm

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Biblioteca Virtual disponibiliza mais de cinco mil publicações em saúde

Quer ter acesso a publicações científicas relacionadas à saúde? Basta acessar a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS MS). A página reúne aproximadamente 5.100 publicações editadas pelo Ministério da Saúde e entidades vinculadas à pasta, tais como livros, cartilhas, manuais, revistas, políticas, vídeos, programas nacionais, legislação, além de outros serviços. Grande parte desse material se encontra em texto completo, que pode ser lido na íntegra. Além disso, as informações disponibilizadas são atualizadas diariamente.

A Biblioteca Virtual surgiu no ano 2000, com o objetivo de distribuir conhecimento científico e técnico registrado, organizado e armazenado em formato sobre saúde. Para isso foi feita uma parceria entre a Coordenação-Geral de Documentação e Informação do Ministério da Saúde (CGDI/SAA) e do Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/Opas). Atualmente, ela é uma das 33 Bibliotecas Virtuais em Saúde da América Latina. A rede conta com 25 bibliotecas virtuais temáticas e oito institucionais “A criação da biblioteca representa um avanço na democratização da informação do Setor Saúde, atuando tanto como repositório confiável da produção institucional como agente veiculador da informação produzida pelo MS e vinculadas ao SUS e também para a América Latina e Caribe”, destaca Sandra Teixeira, chefe da Divisão de BVS MS.

As Áreas Técnicas do Ministério são responsáveis pelo envio de suas produções, tanto na forma impressa como em meio digital (conforme Portarias GM nº 5.869 e nº 58.710, de 1979) a fim de que seja garantida a memória técnica da instituição. Sandra Teixeira explica como enviar as publicações para a biblioteca: “Para publicar basta encaminhar o documento (livro, folheto, CD, cartaz, etc.) junto com o texto completo para a Biblioteca do MS que o material será disponibilizado na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde. Eventos e notícias também podem ser inseridos, basta encaminhá-los para o e-mail grupofocal@saude.gov.br”.

Inovação - Em breve a Biblioteca Virtual em Saúde será disponibilizada em uma nova interface com certificação de acessibilidade para os usuários que possuem deficiência visual. “Além de um novo layout, a navegabilidade também será facilitada por novos recursos desenvolvidos na metodologia BVS”, conta Sandra Teixeira.

Reportagem: Ilana Paiva 
Data: 29.11.2012
Link:
http://www.blog.saude.gov.br/biblioteca-virtual-disponibiliza-mais-de-cinco-mil-publicacoes-em-saude/

Plant-Based Foods May Offer Reduced Risk for Aggressive Prostate Cancer

ScienceDaily (Oct. 19, 2012) — President George W. Bush made no secret that he detested broccoli. With all due respect to our former leader, researchers have found one more great reason to add fruits, vegetables, herbs and tea to your diet.

A study by Susan Steck of the Arnold School of Public Health finds that a high intake of flavonoids, a group of compounds found in plants, may lower the risk for highly aggressive prostate cancer.

"Incorporating more plant-based foods and beverages, such as fruits, vegetables, herbs and tea, into the diet may offer some protection against aggressive prostate cancer," said Steck, an associate professor at the Arnold School and an affiliated scholar with the Center for Research in Health Disparities.

"Filling your plate with flavonoid-rich foods is one behavior that can be changed to have a beneficial impact on health," she said.

Steck presented her findings at the International Conference on Frontiers in Cancer Prevention Research. The annual event is sponsored by the American Association for Cancer Research, whose mission is to prevent and cure cancer through research, education, communication and collaboration.

Prior preclinical studies have shown that flavonoids have beneficial effects against prostate cancer, but few studies have examined the effect of flavonoids on prostate cancer in humans.

Steck and her colleagues used data from 920 African-American men and 977 white men in the North Carolina-Louisiana Prostate Cancer Project who were newly diagnosed with prostate cancer. Participants completed a self-reported dietary history questionnaire to assess flavonoid intake, which was measured using the U.S. Department of Agriculture's 2011 Database for the Flavonoid Content of Selected Foods.

Men with the highest total intake of flavonoids had a 25 percent lower risk for aggressive prostate cancer compared with those men with the lowest flavonoid intake.

"We found that higher total flavonoid intake was associated with reduced odds for aggressive prostate cancer in both African-American and European-American men, but no individual subclass of flavonoids appeared to be protective independently, suggesting that it is important to consume a variety of plant-based foods in the diet, rather than to focus on one specific type of flavonoid or flavonoid-rich food," Steck said.

In addition, the risk for aggressive prostate cancer was even lower in those men younger than 65 and in current smokers with the highest levels of flavonoid intake. Dietary questionnaire results revealed that citrus fruits and juices, such as oranges and grapefruits, tea, grapes, strawberries, onions and cooked greens were the top contributors to total flavonoid intake among the participants. "The results support public health recommendations and guidelines from organizations such as the American Institute for Cancer Research to consume a more plant-based diet," Steck said. "In particular, consuming more flavonoid-rich foods may be beneficial for those people who are at increased risk for cancer, such as smokers."
Researchers have found one more great reason to add fruits, vegetables, herbs and tea to your diet. (Credit: © Serghei Velusceac / Fotolia)

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/10/121019141128.htm

Herbal and Dietary Supplements Can Adversely Affect Prescribed Drugs, Says Extensive Review

ScienceDaily (Oct. 24, 2012) — A number of herbs and dietary supplements (HDS) can cause potentially harmful drug interactions, particularly among people receiving medication for problems with their central nervous or cardiovascular systems.

Those are the key findings of an extensive research review published in the November issue of IJCP, theInternational Journal of Clinical Practice.

Researchers examined 54 review articles and 31 original studies. They found that the greatest problems were caused by interactions between prescribed drugs and HDS that included ingredients such as St John's Wort, magnesium, calcium, iron or ginkgo.

"Consumer use of HDS has risen dramatically over the past two decades" says co-author Dr Hsiang-Wen Lin from the College of Pharmacy, China Medical School, Taiwan.

"In the USA, for example, it is estimated that more than 50 per cent of patients with chronic diseases or cancer use them and that many patients take them at the same time as prescribed medication.

"Despite their widespread use, the potential risks associated with combining HDS with other medications, which include mild-to-severe heart problems, chest pain, abdominal pain and headache, are poorly understood."

Key findings of the review included:

  • The literature covered 213 HDS entities and 509 prescribed medications, with 882 HDS-drug interactions described in terms of their mechanisms and severity.
  • Warfarin, insulin, aspirin digoxin and ticlopidine had the greatest number of reported interactions with HDS.
  • More than 42 per cent of the drug interactions were caused by the HDS altering the pharmacokinetics of the prescribed drugs -- the process by which a drug is absorbed, distributed, metabolised and eliminated by the body.
  • Just over 26 per cent of the total were described as major interactions.
  • Among the 152 identified contraindications, the most frequent involved the gastrointestinal system (16.4%), neurological system (14.5%) and andrenal ⁄ genitourinary diseases (12.5%).
  • Flaxseed, echinacea and yohimbe had the largest number of documented contraindications.
"Our extensive review clearly shows that some HDS ingredients have potentially harmful drug interactions that are predominately moderate in their severity" says Dr Lin. "It also showed that herbal and botanical remedies were more likely to have documented drug interactions and contraindications than the other dietary supplements, such as vitamins, minerals and amino acids."

In an editorial on the review, Professor Edzard Ernst, Emeritus Professor, University of Exeter says that the authors provide an impressively complete overview of a fascinating and potentially important subject.

"Survey after survey shows that large proportions of the population are trying 'natural' remedies for illness-prevention, all sorts of ailments, diseases or for states of reduced well-being" he says. "Most experts therefore agree that the potential for such interactions is substantial.

"Despite this consensus and despite the considerable amount of documented harm generated by such interactions, our current knowledge is still woefully incomplete."

Professor Ernst believes that the number of interactions between HDS and prescribed drugs could be under-reported and just the tip of the iceberg.

He feels that the situation calls for rigorous research, increased awareness of possible HDS prescription interactions by physicians and patients and greater government control of this public health issue.

"Patients deserve reliable information, and it is our duty to provide it" he says. "We have to become vigilant and finally agree to monitor this sector adequately. Each individual doctor can contribute to this process by routinely including questions about alternative medicine use in their medical history taking."

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/10/121024101754.htm

Like Curry? New Biological Role Identified for Compound Used in Ancient Medicine

ScienceDaily (May 25, 2012) — Oregon State University scientists just identified a new reason why some curry dishes, made with spices humans have used for thousands of years, might be good for you.

New research has discovered that curcumin, a compound found in the cooking spice turmeric, can cause a modest but measurable increase in levels of a protein that's known to be important in the "innate" immune system, helping to prevent infection in humans and other animals.

This cathelicidin antimicrobial peptide, or CAMP, is part of what helps our immune system fight off various bacteria, viruses or fungi even though they hadn't been encountered before. Prior to this, it was known that CAMP levels were increased by vitamin D.

Discovery of an alternative mechanism to influence or raise CAMP levels is of scientific interest and could open new research avenues in nutrition and pharmacology, scientists said.

Turmeric is a flavorful, orange-yellow spice and an important ingredient in many curries, commonly found in Indian, South Asian and Middle Eastern cuisine. It has also been used for 2,500 years as a medicinal compound in the Ayurvedic system of medicine in India -- not to mention being part of some religious and wedding ceremonies. In India, turmeric is treated with reverence.

The newest findings were made by researchers in the Linus Pauling Institute at OSU and published in the Journal of Nutritional Biochemistry, in collaboration with scientists from the University of Copenhagen in Denmark. The work was supported by the National Institutes of Health.

"This research points to a new avenue for regulating CAMP gene expression," said Adrian Gombart, an associate professor of biochemistry and biophysics in the Linus Pauling Institute. "It's interesting and somewhat surprising that curcumin can do that, and could provide another tool to develop medical therapies."

The impact of curcumin in this role is not nearly as potent as that of vitamin D, Gombart said, but could nonetheless have physiologic value. Curcumin has also been studied for its anti-inflammatory and antioxidant properties.

"Curcumin, as part of turmeric, is generally consumed in the diet at fairly low levels," Gombart said. "However, it's possible that sustained consumption over time may be healthy and help protect against infection, especially in the stomach and intestinal tract."

In this study, Chunxiao Guo, a graduate student, and Gombart looked at the potential of both curcumin and omega-3 fatty acids to increase expression of the CAMP gene. They found no particular value with the omega-3 fatty acids for this purpose, but curcumin did have a clear effect. It caused levels of CAMP to almost triple.

There has been intense scientific interest in the vitamin D receptor in recent years because of potential therapeutic benefits in treating infection, cancer, psoriasis and other diseases, the researchers noted in their report. An alternative way to elicit a related biological response could be significant and merits additional research, they said.

The CAMP peptide is the only known antimicrobial peptide of its type in humans, researchers said. It appears to have the ability to kill a broad range of bacteria, including those that cause tuberculosis and protect against the development of sepsis.
Turmeric. New research has discovered that curcumin, a compound found in the cooking spice turmeric, can cause a modest but measurable increase in levels of a protein that's known to be important in the "innate" immune system, helping to prevent infection in humans and other animals. (Credit: © sommai / Fotolia)

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/05/120525103915.htm

An Apple a Day Lowers Level of Blood Chemical Linked to Hardening of the Arteries, Research Suggests

ScienceDaily (Oct. 2, 2012) — Eating an apple a day might in fact help keep the cardiologist away, new research suggests.

In a study of healthy, middle-aged adults, consumption of one apple a day for four weeks lowered by 40 percent blood levels of a substance linked to hardening of the arteries.

Taking capsules containing polyphenols, a type of antioxidant found in apples, had a similar, but not as large, effect.

The study, funded by an apple industry group, found that the apples lowered blood levels of oxidized LDL -- low-density lipoprotein, the "bad" cholesterol. When LDL cholesterol interacts with free radicals to become oxidized, the cholesterol is more likely to promote inflammation and can cause tissue damage.

"When LDL becomes oxidized, it takes on a form that begins atherosclerosis, or hardening of the arteries," said lead researcher Robert DiSilvestro, professor of human nutrition at Ohio State University and a researcher at the university's Ohio Agricultural Research and Development Center. "We got a tremendous effect against LDL being oxidized with just one apple a day for four weeks."

The difference was similar to that found between people with normal coronary arteries versus those with coronary artery disease, he said.

In a study of healthy, middle-aged adults, consumption of one apple a day for four weeks lowered by 40 percent blood levels of a substance linked to hardening of the arteries. (Credit: © Glamy / Fotolia)

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/10/121002143220.htm

Common Drug Increases Deaths in Atrial Fibrillation Patients

ScienceDaily (Nov. 27, 2012) — Digoxin, a drug widely used to treat heart disease, increases the possibility of death when used by patients with a common heart rhythm problem − atrial fibrillation (AF), according to new study findings by University of Kentucky researchers. The results have been published in the European Heart Journal, and raises serious concerns about the expansive use of this long-standing heart medication in patients with AF.


UK researchers led by Dr. Samy Claude Elayi, associate professor of medicine at UK HealthCare's Gill Heart Institute, analyzed data from 4,060 AF patients enrolled in the landmark Atrial Fibrillation Follow-up Investigation of Rhythm Management (AFFIRM) trial. This analysis was intended to determine the relationship between digoxin and deaths in this group of patients with atrial fibrillation, and whether digoxin was directly responsible for some deaths.

"These findings raise important concerns about the safety of digoxin, one of the oldest and most controversial heart drugs," said Dr. Steven E. Nissen, chair of cardiovascular medicine at the Cleveland Clinic. "Although considered obsolete by some authorities, digoxin is still widely used. A thorough review by the FDA is warranted to determine whether regulatory action is needed, including stronger warnings about the use of digoxin in patients with atrial fibrillation. "

Digoxin is extracted from the foxglove plant and it helps the heart beat more strongly, and at a slower heart rate. It is commonly used in AF patients and in patients with heart failure. However, it can be problematic to use successfully as there is a narrow dose range at which it is effective, and beyond which it can be dangerous.

Though digoxin has been used by physicians treating AF for decades, until now, there has been limited evidence demonstrating the effect of digoxin in patients with this condition. "Digoxin in AF patients has hardly been studied," said Elayi. "The main prospective randomised controlled trials available with digoxin were performed in patients with heart failure and sinus rhythm, and routinely excluded AF patients."

The results of the analysis found that digoxin was associated with a 41 percent increase in deaths from any cause after controlling for other medications and risk factors. An increase in deaths occurred regardless of gender or the presence or absence of underlying heart failure. Digoxin was also associated with a 35 percent increase in deaths from cardiovascular causes, and a 61 percent increase in deaths from arrhythmias or problems with the rate or rhythm of the heartbeat.

"Within five years of use, one additional AF patient out of six taking digoxin − compared to those not on digoxin in the AFFIRM trial− will die from any cause," Elayi said. "One additional patient out of eight will die from cardiovascular causes, and one additional patient out of 16 will die from arrhythmias.

"This study calls into question the widespread use of digoxin in patients with AF, particularly when used for controlling AF rate in a similar way as in the AFFIRM trial," Elayi said. "These findings suggest that physicians should try to control a patient's heart rate by using alternatives such as beta-blockers or calcium blockers ,as a first line treatment.

"If digoxin is used, prescribers should use a low dose with careful clinical follow up, evaluate potential drug interactions when starting new medications, and monitor digoxin levels."

In addition, patients should also be aware of potential toxicity and see their physicians immediately in specific clinical situations, he said. For instance, if they experience increasing nausea, vomiting, palpitations or syncope, as those may precede arrhythmic death, Elayi added.

The researchers say that the mechanism by which digoxin increases deaths among patients is unclear. Deaths from classic cardiovascular causes -- whether or not they are due to arrhythmia -- can partly but not entirely explain it. This suggests there must be some additional mechanism that remains to be identified, said Elayi.

"Our study underscores the importance of reassessing the role of digoxin in the contemporary management of AF in patients with or without HF," concluded the authors in their paper. "There is a need for further studies of the drug's use, particularly in systolic heart failure patients and AF -- patients that would, in theory, benefit the most from digoxin."

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121127154220.htm
Foxglove (Digitalis purpurea)
http://en.wikipedia.org/wiki/Digitalis

Scientists Sniff out the Substances Behind the Aroma in the 'King of Fruits'

ScienceDaily (Nov. 28, 2012) — The latest effort to decipher the unique aroma signature of the durian -- revered as the "king of fruits" in southeast Asia but reviled elsewhere as the world's foulest smelling food -- has uncovered several new substances that contribute to the fragrance. The research appears in ACS' Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Martin Steinhaus and colleagues explain that durian, available in Asian food shops in the United States and elsewhere, has a creamy yellowish flesh that can be eaten fresh or used in cakes, ice cream and other foods. Some people relish the durian's smell. Others, however, regard it as nauseating, like rotten onions. Past research identified almost 200 volatile substances in durian. Lacking, however, was information on which of those make a contribution to the characteristic durian smell. The authors set out to identify the big chemical players in the durian's odor signature.

In doing so, they pinpointed 41 highly odor-active compounds, 24 of which scientists had not identified in durian before. Among the most prominent were substances associated with fruity, sweet, sulfurous and oniony smells. The oniony smelling odorants belonged to a compound class that had rarely been found in food before. Four of the newly discovered chemical compounds were previously unknown to science.

Scientists sniff out the substances behind the aroma of durian fruit. (Credit: American Chemical Society)

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121128112206.htm

Publicações da EMBRAPA: Informações sobre Cultivo de Capim-Santo no Litoral Cearense

O cultivo orgânico das plantas medicinais é uma premissa que se reforça com o movimento “onda verde”, e visa tanto preservá-las, quanto garanti-las em quantidade, qualidade e utilidade desejadas. Porém, pouco ainda se sabe efetivamente acerca da sua dinâmica produtiva, indicando a importância do conhecimento científico dessas espécies e sua exploração racional, até mesmo para fins comerciais.

No cultivo de qualquer planta, deve-se levar em conta fatores bióticos e abióticos e, além disso, o seu grau de domesticação. Para explorar de forma racional os compostos bioativos produzidos pelas plantas medicinais, há necessidade de cultivá-las com técnicas e aplicação de insumos para obtenção de matéria-prima de boa qualidade, e é fundamental que as referidas técnicas sejam desenvolvidas respeitando-se as condições edafoclimáticas regionais, uma vez que a produção dos compostos bioativos pelas plantas pode ser intensamente afetada pelo ambiente, o manejo de cultivo e a interação entre os dois.

O capim-santo (Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf.) pertence à família Poaceae, é uma espécie perene, originária da Europa, cultivada em quase todos os países tropicais, inclusive no Brasil. É uma planta cespitosa quase acaule, com folhas longas, estreitas e aromáticas, que, quando amassadas, têm forte cheiro de limão. As flores são raras e estéreis, isto é, não formam sementes. Na medicina popular, é também conhecido como: capim-santo, capim-limão, capim-cidrão, capim-cidreira, capim-cheiroso, capim-de-cheiro, capim-cidrilho, chá-de-estrada, citronela-de-java e lemon grass (MATOS, 2002).

Baixe o texto no link:

Publicação EMBRAPA: Elaboração de Mousse de Açaí

Graças a seu alto valor nutritivo, o consumo de açaí vem se tornando freqüente nos demais estados do Brasil e até mesmo no exterior. O despolpamento comercial do fruto é obtido por meio de esmagamento e posterior filtração em peneira fina, processo que envolve a adição de água em quantidades variadas, dependendo do tipo de produto que se deseja obter, uma vez que é comercializado em três concentrações distintas, com teores de sólidos totais em torno de 15,2% (Tipo A), 12,5% (Tipo B) e 9,7% (Tipo C).

A polpa do açaí se constitui em fonte de alfa-tocoferol (vitamina E), fibras, manganês, cobre, boro e cromo. O açaí destaca-se pelo seu alto teor de lipídios, capaz de suprir cerca de 65% das necessidades teóricas recomendadas para um homem adulto. Em relação a proteínas, o açaí pode oferecer de 25% e 65% das quantidades recomendadas e contém, ainda, cálcio, magnésio, potássio e níquel.

Além de ser reconhecido por suas propriedades benéficas à saúde, o açaí é também uma fruta com potencial para o desenvolvimento de alimentos funcionais, pois se apresenta como rica fonte de antocianinas, que são antioxidantes naturais.

Acredita-se que o consumo regular de antioxidantes na dieta reduz os danos oxidativos de estruturas-chave do organismo, pela neutralização dos radicais livres. Estes são continuamente formados no corpo humano, seja deliberadamente para servir importantes funções biológicas ou acidentalmente. Os organismos vivos desenvolveram sistemas antioxidantes complexos para controlar a produção e reduzir os danos causados pelos radicais livres. O sistema antioxidante pode ser endógeno ou proveniente da dieta. A sobrecarga de radicais livres no organismo tem sido relacionada a várias doenças. Se uma pessoa tem pouco nível de antioxidantes para neutralizar os radicais livres, danos celulares significativos podem conduzir a diversas doenças crônico-degenerativas, variando de fibromialgia, sinusite, artrite e problemas de visão às doenças de Parkinson e Alzheimer.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A história do incenso

Enviado por luisnassif, 28.11.2012 
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Por jns
“Sabe-se que o incenso teve origem na Índia há cerca de 6.000 anos.

As pessoas tinham acreditavam que a fumaça do incenso era o único elo de ligação física entre o homem e os deuses e faziam as suas oferendas de honras e dedicação aos Antigos.

No tempo dos faraós, as árvores produtoras de incenso eram importadas da costa da Arábia e da Somália.

Como os hindus, também babilônios e hebreus antigos utilizavam do incenso como oferenda.
Os chineses queimavam incensos para lembrar os antepassados e os japoneses incorporaram o incenso ao culto xintoísta.

Na Grécia e na Roma antigas o incenso servia para "exorcizar" os demônios e para honrar as Deidades do Olimpo.

A Igreja católica utilizava o incenso em alguns de seus rituais, principalmente nas missas solenes, ou quando é dada a bênção do Santíssimo Sacramento, representando a prece coletiva que chega até Deus.

O incenso estava entre os presentes que os reis magos ofereceram ao menino Jesus.

Naquela época, a resina aromática, feita de ervas, já era bem conhecida e fazia parte das tradicões antigas.
O incenso é obtido de uma espécie vegetal da família das burserácias, originária dos desertos da Arábia e da África.

Através de uma incisão, a goma ou resina escorre da árvore, quando é recolhida para a fabricação do incenso. 

Ao secar, a resina dessas árvores, muito citadas nas escrituras sagradas, é selecionada para ser queimada.

O poder purificador e energético de incenso é aceito por pessoas de todos os tempos e por religiões diferentes.
O ar que respiramos, quando leva para dentro do corpo as essências naturais do incenso, revitaliza o espírito que nele habita, além de deixar o ambiente cheio de paz.

Além da conotação religiosa e de seu efeito místico entre as pessoas, o incenso é bastante apreciado, principalmente no Ocidente, por suas propriedades aromáticas e purificadora de ambientes, já que o perfume das flores, frutos e madeiras substitui odores de cigarro, gordura e de outros poluentes.

Acender um incenso é um ritual sagrado.

Segundo o Padma Purana, texto que faz parte dos Vedas da Índia milenar, o incenso deve ser usado sempre que se desejar preparar o ambiente para a meditação, o yoga e para obter a proteção espiritual.

E é na constância e regularidade que os efeitos mágicos e energéticos do incenso se manifestam.

Por isso é importante queimá-los com regularidade, todos os dias nos mesmos horários.
Fazer uma oração ou ter pensamentos positivos enquanto se acende um incenso ajuda a atrair bons fluidos.

Os horários mais adequados para acender um incenso são o amanhecer, quando o sol está no horizonte, ao meio-dia e ao anoitecer.

Isso porque é o movimento do Sol, ou Suria (como é conhecido no Oriente), que determina o momento certo para fazê-lo.
Para escolher um incenso, deve-se levar em conta o aroma, de acordo com seu gosto pessoal, e as propriedades específicas de cada tipo (almíscar do Cairo como afrodisíaco, sândalo negro para meditação).
Para acender o incenso, aproxime sua extremidade de uma chama, até que ela se torne incandescente.

Movimente o palito suavemente no sentido horário, até que a chame se apague.

O ideal é fixar o palito na posição vertical, utilizando-se de um incensário para que as cinzas não se espalhem.

E jamais acenda um incenso sem intenção, pois isso é como profanar uma oferenda de Amor, jogando-a ao vento.
Abençoados sejam em nome das Forças das Quatro Direções da Terra.

Que as energias positivas purifiquem seu dia-dia!
Bons fluídos...”

Texto: Abertura dos Portais
Fotos: TheArtisticWitch

Portugal: Nestlé investe em produtos medicinais com parceiro chinês

Reportagem: Pedro Crisóstomo
28/11/2012 - 18:23

Negócio com Chi-Med dará ao grupo suíço acesso a mercado avaliado entre 5000 milhões a 6000 milhões de dólares. A Nestlé conta que a nova empresa fique operacional no início de 2013 NICKY LOH/REUTERS
A Nestlé vai começar a fabricar produtos medicinais à base de plantas. Inspirada na experiência da chinesa Chi-Med na área da medicina tradicional, o gigante suíço acordou com este grupo a criação de uma nova empresa para desenvolver produtos médicos nutricionais.

Numa primeira fase, anunciou esta quarta-feira a Nestlé, a parceria vai desenvolver investigação em saúde gastrointestinal. No horizonte está o objectivo de avançar no estudo nas áreas do sistema nervoso e de doenças do metabolismo.

A nova empresa, a Nutrition Science Partners Limited (NSP), será detida em partes iguais pela Chi-Med e pela Nestlé, através da Nestlé Health Science, a sua subsidiária na área da saúde e nutrição.

Depois de anunciar o reforço na investigação de ciência baseada em soluções nutricionais – com o recém-criado Instituto de Ciências da Saúde da Nestlé –, o grupo suíço avança agora para o campo da medicina tradicional chinesa. Terá acesso directo a 50 mil extractos de mais de 1200 diferentes plantas. Mas não só. Beneficiará da experiência da Chi-Med neste campo, onde, por exemplo, a subsidiária Hutchison MediPharma Limited já está a desenvolver um produto natural para doenças inflamatórias do intestino.

Os primeiros testes clínicos vão começar no início de 2013, altura em que o novo grupo já estará de pé. Com a aposta nesta primeira fase, a Nutrition Science Partners entra num mercado estimado entre 5000 milhões e 6000 milhões de dólares (3800 milhões a 4600 milhões de euros) a nível mundial.

Nenhum detalhe financeiro foi dado sobre o negócio, mas o presidente executivo da Chi-Med, Christian Hogg, notou a partilha de recursos entre os dois grupos para uma parceria “importante” para o mercado de produtos médicos nutricionais.

A Nestlé já tem 29 centros de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia. É hoje o produtor número um de produtos alimentares e em Portugal está presente em quatro unidades de produção e 21 centros de distribuição. Luis Cantarell, presidente executivo da Nestlé Health Science, defendeu a parceria, que diz permitir agora ao grupo desenvolver e comercializar produtos à base de substâncias vegetais.

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Tome o café da manhã, filho

Estudo feito em Presidente Prudente mostra que crianças e jovens que fazem a refeição matutina ganham proteção contra males como diabetes, colesterol alto e problemas cardiovasculares.

Que pular o café da manhã não é um hábito saudável, todo mundo já sabe. Mas todos os estragos que um estômago vazio durante as horas matutinas pode causar à saúde ainda é um campo aberto a pesquisas. Uma das mais recentes mostra que crianças e jovens que dispensam essa refeição estão mais propensos a desenvolver diabetes e problemas cardiovasculares na idade adulta. 

Realizado no Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Unesp em Presidente Prudente, o estudo envolveu 174 voluntários com idades entre 6 e 16 anos. Os resultados foram publicados na revista The Journal of Pediatrics.

Conhecendo as consequências que a falta do café da manhã traz para o metabolismo de adultos, entre elas o ganho de peso, o pesquisador Isamel Freitas Jr., e um dos autores do artigo, interrogou-se sobre o que poderia ocorrer com gente mais nova exposta à mesma situação. 

“Comprometimentos metabólicos são sérios, pois podem afetar o organismo por toda a vida”, afirma ele. 

O interesse de Freitas Jr. pela saúde desta faixa etária é antigo e o levou a criar, em 2001, um projeto de extensão intitulado Super-Ação, no qual já foram atendidas cerca de mil crianças de 6 a 17 anos, todas com sobrepeso e obesidade. 

Com acompanhamento físico, nutricional e psicológico, elas são estimuladas a adotar um estilo de vida mais saudável, o que consequentemente leva a perda de peso. Quando são incorporados ao projeto, os jovens respondem a um questionário sobre seus hábitos, e têm amostras de sangue coletadas. Foi com base nesses dados que Freitas Jr. e outros pesquisadores ligados à Unesp de Prudente realizaram as análises que resultaram no artigo.

As entrevistas com a garotada mostraram que apenas 47,5% dos meninos e 45,3% das meninas tomavam café da manhã diariamente. Além disso, 22% não jantavam e 10% pulavam o almoço. A partir desses dados, os pesquisadores procuraram estabelecer correlações com os índices de triglicérides, de glicemia, de colesterol LDL e VLDL (ambos conhecidos sob a alcunha de “colesterol ruim”, por estarem associados a doenças cardíacas), além dos índices totais de colesterol. 

Os resultados mostraram uma correlação entre o hábito de ignorar a refeição matutina e alterações nos indicadores bioquímicos avaliados. Meninos e meninas que frequentemente pulavam o café da manhã apresentavam aumento médio de 2,5% na taxa de glicose, de 3,6% na de triglicérides e de 4,4% na de colesterol VLDL. 

São cada vez maiores as chances de que os jovens brasileiros de hoje enfrentem algum problema de saúde ligado ao metabolismo durante sua vida adulta. A culpa é do avanço galopante da obesidade entre eles. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), divulgado no começo do ano, mostrou que 26,5% dos meninos e 19,6% das meninas do Brasil com idades entre 10 e 19 anos já apresentam sobrepeso e obesidade. 


Ainda de acordo com os dados da Sbem, entre as crianças com idade entre 5 e 9 anos, nada menos que 34,8 % dos meninos apresentam sobrepeso, e 16,6% deles podem ser classificados como obesos. Para as meninas, os percentuais foram, respectivamente, de 32% para sobrepeso e 11,8% para obesidade. Ainda mais alarmante é a constatação de que este processo está se dando em ritmo acelerado: o número de casos de obesidade cresceu 300% nas últimas duas décadas entre a criançada de 5 a 9 anos. 

Para Rômulo Fernandes, também professor da FCT e coautor do artigo, os resultados trazem uma informação importante para os pais de crianças acima do peso. “Pelo fato de serem obesas, estas crianças já tendem a apresentar índices aumentados de colesterol, triglicérides e colesterol, o que pode levar ao desenvolvimento de complicações para a saúde. Mas a pesquisa mostrou que se a criança obesa mantiver hábitos alimentares adequados, cai o risco de problemas metabólicos. E esse efeito protetor é mais evidente no café da manhã. Outras refeições não se mostraram tão relevantes”, explica. 

Fernandes diz que os resultados serão incorporados à metodologia empregada no atendimento dos jovens que participam do programa Super-Ação. “Vamos explicar aos pais a importância do café da manhã, algo que muitas vezes eles mesmos não sabem, e indicar a alimentação adequada.”

Para Freitas Júnior, a explicação para essa epidemia de obesidade passa pelo estilo de vida da garotada. “Antigamente também havia crianças que pulavam o café da manhã, mas elas tinham uma alimentação mais saudável e, depois da aula, passavam o dia em atividades físicas”, diz. “Hoje se consomem alimentos muito calóricos, e tecnologias como videogames e a Internet tornam essa geração muito sedentária”, acrescenta.

Mas se a tecnologia é parte do problema, também pode vir a ser parte da solução. Já há estudos usando celulares para transmitir programas de treinamento e mensagens de estímulo à atividade física, com resultados positivos. Uma das pesquisas em andamento em Presidente Prudente está avaliando os benefícios dos videogames controlados por movimentos corporais, como o Wii e o Kinect. Neles é possível reproduzir num ambiente virtual ações como saltar, chutar, correr ou rebater uma bola, simulando a prática de esportes. “Temos que usar a tecnologia a nosso favor”, pondera Freitas Jr.

Texto: Pablo Nogueira
Link:
Revista Unesp Ciência Novembro/2012 - Ano 4 - nº36

Drug Design and Discovery for Developing Countries

http://institute.unido.org/documents/M8_LearningResources/ICS/304.%20Drug%20Design%20and%20Discovery%20for%20Developing%20Countries.pdf

Industrial Utilization of Pyrethrum

http://institute.unido.org/documents/M8_LearningResources/ICS/191.%20Industrial%20Utilization%20of%20Pyrethrum,%2029-30%20May%202000,%20Dar%20es%20Salaam,%20Tanzania%20(Workshop%20proceedings).pdf

Allergie alimentari: colpa delle spezie?

Spesso ignorate e non diagnosticate, interessano il 3% della popolazione, con effetti anche gravi
Pubblicato il 15.11.2012 

Le allergie alimentari sono tra i problemi più diffusi, i loro sintomi che vanno da un semplice fastidio a disturbi gravi fino al rischio per la vita.

Spesso si punta il dito su cause come acari, farmaci o polvere, ma non va trascurato un colpevole "nascosto": le spezie.

A trattare la questione, gli esperti, riuniti al meeting 2012 dell'American College of Allergy, Asthma and Immunology (ACAAI), svoltosi ad Anaheim, in California.

Secondo gli esperti, l'allergia alle spezie è abbastanza diffusa (3%) della popolazione mondiale, ma è spesso ignoto, per una serie di fattori.

Al primo posto, la capacità dell'allergia di rimanere in sonno, fino allo scatenarsi di particolari condizioni. Come spiega il dottor Sami Bahna, allergologo ed ex presidente dell'ACAAI, tra i detonatori più frequenti pratiche come la bollitura, la friggitura ed ogni altra forma di riscaldamento del cibo.

E poi, la diversità di misture e denominazioni.

Il soggetto può essere insensibile alla spezia presa singolarmente, ma allergico ad una miscela. Per ovvie ragioni, diventano così più pericolose miscele come la polvere delle cinque spezie (Five-Spice blend) che ne contengono sette varietà. Da non dimenticare poi come miscele simili non hanno per forza gli stessi ingredienti: il termine "curry" si applica a diverse composizioni.

Infine, i limiti della medicina: i sistemi più comuni, come test cutanei od esami del sangue, si rivelano spesso inefficaci.

Tra le spezie più insidiose, il dottor Bahna cita cannella ed aglio, tra le colpevoli più probabili, senza però trascurare pepe nero e vaniglia, anch'esse potenziali portatrici d'effetti sgradevoli.

Perciò, il dottor Bahna offre due consigli finali.

Il primo, tenere a mente la possibilità: se la reazione allergica si manifesta solo a casa, specie con determinati alimenti, l'allergia alla spezia deve essere in considerazione.

Secondo, agire di conseguenza: quando il problema diventa certo, modificare dieta e stili di vita per evitare rischi inutili.

Matteo Clerici

ATTENZIONE: l'articolo qui riportato è frutto di ricerca ed elaborazione di notizie pubblicate sul web e/o pervenute. L'autore, la redazione e la proprietà, non necessariamente avallano il pensiero e la validità di quanto pubblicato. Declinando ogni responsabilità su quanto riportato, invitano il lettore a una verifica, presso le fonti accreditate e/o aventi titolo.
Link:
http://www.newsfood.com/q/2feda86b/allergie-alimentari-colpa-delle-spezie/

How Vegetables Make the Meal

ScienceDaily (Nov. 27, 2012) — Chicken, steak, pasta -- these classic dishes are featured in many family dinners. Besides making common sense from a nutritional point of view, would the addition of a vegetable to a meal change anything else for the eater? Would they see the meal as more loving, better tasting or even give them an improved opinion of the meal preparer? In this study researchers Brian Wansink, Misturu Shimizu and Adam Brumberg explored the impact that adding a vegetable to the plate has on perceptions of both the meal and the person who prepared it.

With the majority of vegetable consumption in the American diet taking place at dinner time but only 23% of those meals being served with a vegetable, the study explores what added psychological motivation to include vegetables in meals might exist.

The study consisted of two phases. Twenty-two laddering interviews were conducted, followed by a national survey of 500 American mothers with two or more children under the age of 18. The survey asked participants to evaluate meals served either with or without vegetables as well as a cook who did or did not include a vegetable with a dinner time meal. Participants were also asked to choose from a list of twelve attributes, such as "selfish" or "loving," to describe the meal preparer. No respondent saw both versions of the meal or meal preparer. The survey also asked questions regarding children's favorite vegetable.

Veggies make food TASTE better

Those rating meals that included a vegetable gave significantly higher ratings to dishes such as chicken, steak and pasta on a variety of dimensions including "tasty" and "loving." The results showed that meals were favored when a vegetable was included, such as steak vs. steak with broccoli (score of 7.00 as opposed to 8.08), but also received better descriptions such as "loving" for the same meal (7.00 vs. 7.92). They also chose much more positive descriptors for the meal preparer that served a vegetable, including much more frequent selection of "thoughtful," "attentive" and "capable" accompanied by a decrease in the selections of "neglectful," "selfish" and boring. Overall, vegetables "made the meal," not only in terms of enhancing expectations of the main dish but in terms of creating a better perception of the cook as well.

Some interesting insights concerning children's favorite vegetables were also uncovered. Most participants easily recalled their children's favorite vegetable, with over a dozen different vegetables receiving multiple mentions. Interestingly, vegetable preference changed with age; broccoli was the overall favorite for older children, with carrots and corn topping the list for the younger kids.

In short, vegetables can definitely enhance the enjoyment of the meal, but, unless you're vegan or vegetarian, they will not be the central focus. And if added nutrition is not enough of a motivation to get the veggies on the plate, perhaps the notion that they can turn you into a better, more loving cook might do the trick. With widespread recommendations to increase vegetable consumption among American, and in particular among kids, any tool that can increase servings is welcome. So if you want to be a hero in your own kitchen, just add veggies to your meals and enjoy the nutritional AND emotional benefits they will provide!

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121127191256.htm

Compound Found in Rosemary Protects Against Macular Degeneration in Laboratory Model

ScienceDaily (Nov. 27, 2012) — Herbs widely used throughout history in Asian and early European cultures have received renewed attention by Western medicine in recent years. Scientists are now isolating the active compounds in many medicinal herbs and documenting their antioxidant and anti-inflammatory activities. In a study published in the journal Investigative Ophthalmology & Visual Science, Stuart A. Lipton, M.D., Ph.D. and colleagues at Sanford-Burnham Medical Research Institute (Sanford-Burnham) report that carnosic acid, a component of the herb rosemary, promotes eye health.


Lipton's team found that carnosic acid protects retinas from degeneration and toxicity in cell culture and in rodent models of light-induced retinal damage. Their findings suggest that carnosic acid may have clinical applications for diseases affecting the outer retina, including age-related macular degeneration, the most common eye disease in the U.S.

Age-related macular degeneration

Age-related macular degeneration likely has many underlying causes. Yet previous studies suggest that the disease might be slowed or improved by chemicals that fight free radicals -- reactive compounds related to oxygen and nitrogen that damage membranes and other cell processes.

Lipton's team first discovered a few years ago that carnosic acid fights off free radical damage in the brain. In their latest study, Lipton and colleagues, including Tayebeh Rezaie, Ph.D. and Takumi Satoh, Ph.D., initially investigated carnosic acid's protective mechanism in laboratory cultures of retinal cells.

The researchers exposed the cells growing in the dish to hydrogen peroxide in order to induce oxidative stress, a factor thought to contribute to disease progression in eye conditions such as macular degeneration and retinitis pigmentosa. They found that cells treated with carnosic acid triggered antioxidant enzyme production in the cells, which in turn lowered levels of reactive oxygen and nitrogen species (cell-damaging free radicals and peroxides).

Rosemary's therapeutic potential

Lipton, Rezaie, Satoh and colleagues next tested carnosic acid in an animal model of light-induced damage to photoreceptors -- the part of the eye that converts light to electrical signals, enabling visual perception. As compared to the untreated group, rodents pre-treated with carnosic acid retained a thicker outer nuclear layer in the eye, indicating that their photoreceptors were protected. The carnosic acid-treated rodents also exhibited better electroretinogram activity, a measure of healthy photoreceptor function.

What's next for carnosic acid? "We're now developing improved derivatives of carnosic acid and related compounds to protect the retina and other brain areas from a number of degenerative conditions, including age-related macular degeneration and various forms of dementia," said Lipton, director of Sanford-Burnham's Del E. Webb Neuroscience, Aging, and Stem Cell Research Center and an active clinical neurologist.
Left: This shows control cells exposed to hydrogen peroxide. Right: This shows cells treated with carnosic acid are protected from hydrogen peroxide. Live cells are stained green, dead cells are stained red. (Credit: Sanford-Burnham Medical Research Institute)

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/11/121127154205.htm


Rio de Janeiro: Semana Ciência, Cultura e Saúde

http://www.saudecultura.fiocruz.br/encontro/

Três eventos compõem a Semana que, entre os dias 3 e 5 de dezembro, levará práticas e atividades que relacionam Cultura, Saúde e outros temas para o Rio de Janeiro.

Em busca da melhoria da qualidade de vida e da promoção da participação social, atores das áreas da saúde, cultura, educação, meio ambiente, desenvolvimento científico, tecnológico e social se reúnem entre os dias 3 e 5 de dezembro na Semana Nacional Ciência, Cultura e Saúde, que será realizada no Rio de Janeiro. O objetivo do encontro é promover o intercâmbio de experiência, o diálogo, e proporcionar o aprendizado e a construção coletiva entre estes diversos atores, além dos movimentos sociais. 

Durante a Semana, estão previstas várias atividades que relacionam Saúde, Cultura e outros temas em diversos espaços do Rio de Janeiro, como o Palácio Gustavo Capanema, localizado no Centro do Rio de Janeiro, o campus da Fiocruz e o Instituto Municipal de Atenção à Saúde Nise da Silveira, localizado no Engenho de Dentro (RJ). A programação conta com a apresentação de práticas e manifestações artísticas culturais, rodas de conversa, troca de experiências e exposição de práticas integrativas entre saúde e cultura, que serão realizadas nestes espaços. 

A partir do tema central Direito à diversidade nos cuidados à saúde, serão abordadas as seguintes temáticas: saúde mental, educação popular em saúde, prevenção de DST/HIV, conhecimentos e práticas tradicionais em saúde, humanização, promoção da saúde, práticas integrativas e complementares, entre outros. 

Três eventos compõem a Semana: o I Encontro Nacional da Rede Saúde e Cultura,  o VIII Simpósio de Ciência, Arte e Diversidade em Saúde e o I Conexão Internacional Saúde e (Ciber) Cultura. Os encontros têm como finalidade mapear, mobilizar e estimular a reflexão crítica e sistematizada entre cidadãos, profissionais, gestores e sociedade civil organizada sobre as interações existentes entre estes campos. Entre os resultados, é esperada a construção colaborativa de princípios e diretrizes de ação da Rede Saúde e Cultura. 

A Semana é promovida pela Fiocruz, por meio da FIOCRUZ Brasília – Programa de Educação, Cultura e Saúde (Pecs) -, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict); pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, (SCDC/MinC); pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão Participativa, pelas Secretarias Estaduais de Cultura e Saúde do Rio de Janeiro, e pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, por meio do NÚCLEO DE CULTURA, CIÊNCIA E SAÚDE, com a colaboração de movimentos sociais, entre outros.

A Rede Saúde e Cultura atuará na gestão e sistematização de informações e conteúdos multimídia para a dinamização das iniciativas de cultura e saúde. O objetivo é a troca de experiências e a comunicação entre estas iniciativas por meio de um espaço virtual e a realização de ações presenciais por todo o país. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Hortas urbanas

http://www.sjc.sp.gov.br/media/179424/cartilha_hortas_urbanas_out2010_alt.pdf

Pará: Emater capacita agricultores e técnicos para a utilização de ervas medicinais

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 27/11/2012

Segue até sexta-feira, 30, o primeiro curso de Cultivo, Manejo e Produção de Plantas Medicinais, ministrado a técnicos e agricultores familiares do município de Breves, arquipélago do Marajó. A capacitação, que terá carga horária de 40 horas, acontece na comunidade Santa Luzia, zona rural do município. O curso vai ajudar a identificar, cultivar adequadamente e utilizar as ervas medicinais.

As técnicas de cultivo pretendem mostrar os vários fatores que contribuem para o bom desenvolvimento da planta, como luminosidade, solo, temperatura e espaçamento, o que influi diretamente na produção dos princípios ativos da planta. Observar e seguir os fatores vai garantir a eficácia na prevenção, tratamento e cura dos males para os quais os produtos são utilizados.

A capacitação também vai trabalhar o uso racional das essências florestais de onde são extraídos os óleos, como a copaibeira. Segundo Eduardo Benício Gomes, engenheiro agrônomo da Emater, especialista em cultivo, manejo, produção e comercialização de plantas medicinais, uma árvore de copaíba em pé rende até 20 litros de óleo ao ano, com a essência comercializada a R$ 50,00 o litro. “Enquanto que a mesma árvore abatida rende apenas R$ 100”, compara o técnico.

Serão trabalhadas espécies adaptadas às condições climáticas da região, como marupazinho, que auxilia no combate à diarreia e a ameba; o mastruz, que tem eficácia no tratamento de problemas pulmonares e verminose; a alfavaca, que além de aliviar cólicas menstruais, também é utilizada na culinária.

A equipe capacitada será multiplicadora das informações na região – que é de difícil acesso e, por isso, os serviços de saúde acabam não chegando com facilidade. Portanto, identificar o que a natureza oferece por meio de ervas medicinais e saber a melhor forma de utilização é essencial.

Link:
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=112565

Espanha: El proyecto Herbal.Mednet sobre plantas aromáticas y medicinales celebra su primera reunión

El consorcio Europeo Herbal.Mednet ha celebrado en Alcalá de Henares su primera reunión. Este proyecto de formación online sobre cultivo ecológico de aromáticas y medicinales en España pretende revisar todos los recursos didácticos formativos sobre la temática existentes en formato digital en la región mediterránea, para ser usados en programas de formación profesional continua e informal.

Durante dos días, se reunieron varios expertos de cinco países europeos (Bélgica, Grecia, España, Italia y Rumania), en un encuentro organizado por la Sociedad Española de Agricultura Ecológica (SEAE), en colaboración con la Universidad de Alcalá de Henares (UAH), para dar inicio a los trabajos del proyecto Herbal.Mednet de apoyo a la formación profesional online sobre el cultivo ecológico de plantas aromáticas y medicinales, durante dos años.
Puesto de hierbas medicinales• Raúl Hernández González (CC-by) 

Dicho proyecto cofinanciado la Comisión Europea (DG Educación y cultura), en el marco del Programa Europeo Leonardo da Vinci, partirá de las necesidades de los agentes del sector y las competencias requeridas a los futuros técnicos asesores en el cultivo y elaboración ecológica de plantas aromáticas y medicinales en países mediterráneos (principalmente Grecia, España e Italia), que tienen una rica tradición en el tema. Asimismo se analizarán materiales de capacitación innovadores existentes, para establecer programas y plataformas de formación online en este área de conocimiento.

Las plantas medicinales, desde la prehistoria hasta la fecha, han sido fuente destacada de principios para el cuidado de la salud humana. Según la Organización Mundial de la Salud (OMS), la mayoría de la población mundial, en particular en países en desarrollo, depende de la medicina tradicional basada en hierbas naturales. Se conocen entre 50.000 y 70,000 especies que se usan en los sistemas de medicina tradicional y moderna en el mundo.

Su cultivo ecológico es de gran importancia en las economías rurales, por su contribución a la diversificación agraria, el mejor uso de la tierra, y por su potencial económico y las oportunidades que ofrece su uso en la diversificación de las medicinas, usadas por la población local durante muchos cientos de años. La innovación no es su introducción en nuevas áreas, sino la forma de reenfocar el uso tradicional y moderno para cubrir las necesidades actuales.

Actualmente existe una creciente creación de información, aunque dispersa, sobre el cultivo convencional de plantas aromáticas y medicinales en formato electrónico pero hay poca sobre su cultivo ecológico que se pueda usar en la formación profesional.

El cultivo de plantas aromáticas en España superó las 10000 has en el año 2011 (1,5 % de la superficie total en ecológico) de las más de 100.000 has existentes en todo el mundo.

Data: 26.11.2012
Link:
http://www.boletinagrario.com/dc-4145,proyecto-herbalmednet-sobre-plantas-aromaticas-medicinales-celebra-su-primera-reunion.html

Ciência e medicina popular juntas em busca da cura com ervas da Amazônia

Juçara Menezes - jornalismo@portalamazonia.com
Unha de gato, jatobá, chichuá e urapuama, além do uxi amarelo, são plantas com mais de 50 anos de pesquisa. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia

MANAUS – A cada ano, o conhecimento dos povos indígenas da Amazônia transforma-se em medicamentos e cosméticos. Unha de gato, jatobá, chichuá e urapuama, além do uxi-amarelo, são plantas com mais de 50 anos de pesquisa. Atualmente, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) transforma o que foi estudado em mudas, plantando em um campo localizado no interior de Manaquiri (Amazonas) para a produção de medicamentos.

O pesquisador titular do Inpa e especialista em botânica econômica, Juan Revilla, estima que, para cada quilo de casca de determinadas plantas (que custa de R$ 5 a R$ 10), o rendimento pode variar entre R$ 25 e R$ 100. O uso do uxi-amarelo para inflamações no trato uterino – já amplamente utilizado pelas amazonenses – pode render até 1000% na indústria farmacêutica.

Em Manaquiri, os produtores serão treinados para extrair sem destruir, além de cuidar, plantar e reflorestar. A capacitação, que deve ocorrer até março de 2013, pretende habilitar 1.860 produtores das 62 comunidades do município. “A indústria farmacêutica gosta de encontrar o princípio ativo para produção em escala, mas nem sempre é possível. Por isso, não encontramos no mercado uma planta que fortaleça o sistema imunológico. Quando não conseguem sintetizar, abandonam o projeto. Daí a importância da planta medicinal como medicamento como um todo”, afirmou o pesquisador.
Cavalinha auxilia no trato urniário. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia

Comércio no Centro

A necessidade sobre o conhecimento dos fitoterápicos fez a vendedora de plantas medicinais Sônia Maria passar duas semanas em aldeias indígenas. Com a tribo do Rio Jatapu (em Canauebe) e do Rio Anauá (em São José do Aruá), a autônoma aprendeu detalhes sobre as raízes e árvores amazônicas.

“É necessário conhecer o produto que vendemos. Como tratamos de saúde, isso é um assunto muito sério. As pessoas acreditam no poder das plantas. Homens e mulheres compram para si e os filhos, pais e amigos. E sempre retornam porque o fitoterápico funcionou”, assinalou a autônoma.

Com uma barraca próximo ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa (Centro de Manaus), Sônia afirma ter sido procurada por um homem com pedras nos rins. Após tomar o chá feito de cavalinha, ele teria expelido três pedras.

De acordo com a autônoma, as plantas mais vendidas são a unha de gato (para o fortalecimento do sistema imunológico), uxi-amarelo e o ‘quebra-pedra’, que auxilia no trato urinário e ajuda com a diabetes.

Quem concorda com Sônia são os irmãos Ageu Favacho e Jucilene da Rocha. Eles têm uma banca na Avenida 7 de setembro (também no Centro da capital) e garantem que as raízes e folhas amazônicas funcionam como medicamento natural. “As mulheres procuram mais por uxi-amarelo, devido ao trato uterino. A planta cura até mioma. Já os homens buscam por raízes para ajudar ou evitar os problemas na próstata. Para as crianças, o que mais sai são a camomila (calmante natural) e o eucaplito, muito usado na constipação nasal”, salientou Jucileide.
Saragura-mirar. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia

Estimulantes sexuais

O pesquisador Juan Revilla confirmou ao portalamazonia.com os efeitos energéticos do chichuá. A planta é um energético natural, pois fortalece o sistema cardiorespiratório. Mas os vendedores das folhas e raízes in natura garantem outra vantagem: a estimulação sexual.

O autônomo Josafá de Oliveira afirma que tanto o chichuá quanto a saragura mirar combatem a fraqueza sexual e até a frigidez. “As mulheres acima de 20 anos são as nossas clientes mais fieis. Elas compram não apenas para si, mas para toda a família. Sabemos que médicos também receitam plantas medicinais”, ressaltou.

Data: 26.11.2012
Link:
http://www.portalamazonia.com.br/editoria/atualidades/medicamentos-com-plantas-amazonicas-estimam-renda-de-1000-na-industria/