sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Chá preto pode reduzir risco de diabetes tipo 2, diz estudo

Patricia Zwipp


Se você gosta de chá preto, agora tem um motivo a mais para saboreá-lo. De acordo com o estudo liderado por Ariel Beresniak, da empresa de pesquisas Data Mining International, na Suíça, a bebida pode reduzir o risco de diabetes tipo 2.

A análise de dados de 50 países concluiu que as nações que mais bebem a iguaria (Irlanda, Grã-Bretanha e Turquia) apresentam os níveis mais baixos de diabetes em comparação com as que menos ingerem, incluindo Brasil, Marrocos e México.

O alto consumo também foi relacionado a taxas mais baixas de síndrome metabólica e obesidade. Os cientistas acreditam que o processo de fermentação que transforma o chá verde em preto pode levar à produção de flavonoides, que são benéficos à saúde.

Vale acrescentar que um estudo recente da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, descobriu que aqueles que bebem chá verde pelo menos três vezes por semana têm 14% menos probabilidade de desenvolver câncer do sistema digestivo. A equipe acompanhou mais de 69 mil mulheres na China.

Data: 08.11.2012
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Aspargo pode ajudar a controlar diabetes

A alimentação aparece como fator fundamental na prevenção ou controle de diversos problemas de saúde. Agora, pesquisa feita pela Universidade de Karachi, no Paquistão, aponta que aspargos verdes podem ajudar a combater a diabetes. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

Segundo as informações, o consumo regular mantém os níveis de açúcar sob controle e estimula a produção de insulina, hormônio que processa a substância no organismo.

Os dados foram obtidos a partir de testes feitos em ratos, que receberam doses de extrato de aspargo. Outro grupo dos animais foi tratado com remédios de combate a diabetes. Os testes duraram 28 dias.

Os ratos que receberam altas doses do extrato demonstraram queda significante nos níveis de açúcar no sangue e ainda aumento da produção de insulina pelo pâncreas. Em pequenas doses, o alimento apenas ajudou a controlar o índice de açúcar no sangue.

Outro estudo realizado em 2006 já havia apontado que o consumo de aspargo ajuda o corpo a processar o açúcar.

Data: 23.11.2012
Link:
http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7361

Cerveja combate o diabetes e não causa barriguinha, diz pesquisa

Um estudo da Universidade de Barcelona, na Espanha, garante que beber de dois a três copos de cerveja por dia faz bem à saúde. O hábito, segundo os especialistas, ajuda a combater a diabetes e a hipertensão. A cerveja contém ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio, nutrientes que protegem o sistema cardiovascular. Os cientistas também constataram que a bebida não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal, a famosa barriguinha de chope. Ainda segundo o estudo, a cerveja tem apenas 200 calorias por copo, que é o mesmo de uma xícara de café com leite. 

Os médicos envolvidos no estudo espanhol recomendam também a prática de atividades físicas regulares e a ingestão de uma dieta saudável para combater o diabetes e a hipertensão.

Data: 03.12.2012
Link:
http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7366

Alimentação tem papel fundamental na prevenção de vários tipos de tumores


O programa “Meu Prato Saudável”, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor, unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que a alimentação tem papel fundamental na prevenção de vários tipos de tumores.


Hábitos saudáveis ajudam a evitar vários tipos de câncer; veja dicas
1. Pratique 30 minutos de atividade física cinco dias por semana;

2. Evite ou modere o consumo de bebidas alcoólicas;

3. Evite o consumo de alimentos em salmoura, curados, em conservas e defumados;

4. Limite o consumo de carnes vermelhas para menos de três vezes por semana e dê sempre preferência a carnes magras;

5. Reduza o consumo de gorduras, dando preferência a preparações naturais, assados,
grelhados ou cozidos;

6. Aumente o consumo de fibras para 25g a 35g por dia. O consumo de seis porções
diárias de grãos integrais e pães e cereais ricos em fibras ajudará a atingir este objetivo;

7. Aumente o consumo de alimentos preventivos do câncer, como brócolis, pimentão,
cebola, alho, chá verde e rabanete;

8. Aumente o consumo de frutas e vegetais para pelo menos cinco porções ao dia. Esses
alimentos proporcionam diversos componentes preventivos, incluindo fibras, antioxidantes (betacaroteno, vitaminas A, C e E), e uma variedade de fitoquímicos (em alimentos como o alho, cebola, soja, chá verde e gengibre).
Alguns alimentos como frutas, legumes e verduras, auxiliam na prevenção do câncer, pois são fontes de fibras, vitaminas e minerais, contendo antioxidantes.

As vitaminas, fibras e outras substâncias ajudam as defesas naturais do corpo a destruirem agentes cancerígenos antes que eles causem danos graves às células. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais da formação de um tumor.

Outras substâncias anticancerígenas são encontradas em alimentos como brócolis, tomate e soja, que devem ser consumidos de forma moderada.

Existem três hábitos fundamentais para levar uma vida saudável e prevenir-se contra o câncer: ter uma alimentação equilibrada, manter um peso adequado e praticar atividades físicas, explica Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa “Meu Prato Saudável”.

Ela lembra, ainda, que a redução do consumo de sal, bebidas alcoólicas, carnes gordurosas ou processadas (embutidos, enlatados, defumados) e alimentos ricos em açúcares também ajuda a evitar a doença.

Para aumentar a ingestão dos alimentos ricos em substâncias protetoras, a especialista recomenda preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerindo alimentos de cores diferentes.

Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, lentilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de preferência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).

Fonte: UOL Saúde.

Data: 27.11.2012
Link:
http://cancerdemamacomoconviver.blogspot.com.br/2012/11/alimentacao-tem-papel-fundamental-na.html

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Vitamin K intake cuts risk of diabetes in the elderly by 50 percent

December 13, 2012 by: John Phillip


(NaturalNews) New cases of diabetes continue to increase exponentially every five to ten years. The toll this disease takes on millions of unsuspecting children and adults places the illness in a class by itself as it is the primary cause of death from diabetes and cardiovascular disease. Excess glucose in circulation slowly damages virtually every cell and molecular structure in our body as it makes critical proteins, enzymes and fats dysfunctional and significantly increases the risk of arterial plaque development.

Fortunately, there are a handful of natural compounds that help negate the deadly effects of excess sugar. Vitamin K is one such agent, as it is shown to lower the risk of developing diabetes in an elderly cohort by more than 50 percent. Researchers publishing in the American Journal of Clinical Nutrition have determined that individuals with the highest circulating levels of vitamin K1 have a total diabetes risk reduction of 51 percent as compared to those with the lowest levels.

Vitamin K promotes the removal of calcium from the blood to prevent heart disease and diabetes

A team of Spanish scientists noted "The results of this study show that dietary phylloquinone intake is associated with reduced risk of type-2 diabetes, which extends the potential roles of vitamin K in human health." The researchers noted that vitamin K deficiencies are prevalent in western diets due to a lack of leafy green vegetables such as lettuce, spinach, and broccoli that provide vitamin K1, the most common isomer of the vitamin. Vitamin K2 (from fermented foods and natto) is much less common in the typical diet and can be synthesized in the gut by microflora.

Researchers reviewed data on 1,069 men and women with an average age of 67 that were part of the Prevention with the Mediterranean Diet trial in Spain. None of the participants had diabetes at the start of the study. 131 had developed the disease after five and a half years. The team determined that those with the highest levels of vitamin K1 at the study's outset experienced the lowest risk for developing Type II diabetes.

The team concluded "An increase in the amount of phylloquinone intake during the follow-up was associated with a 51 percent lower risk of diabetes in elderly subjects at high cardiovascular risk after a median follow-up of 5.5 years." Though still to be determined, the researchers postulated that the risk reduction was due in large part to the metabolism of osteocalcin, a protein involved in bone mineralization and moving calcium from the blood into the bone. Nutrition experts recommend supplementing with a full spectrum form of vitamin K (1000 to 2200 mcg per day) to prevent diabetes and heart disease as we age.

Sources for this article include:


About the author:
John Phillip is a Certified Nutritional Consultant and Health Researcher and Author who writes regularly on the cutting edge use of diet, lifestyle modifications and targeted supplementation to enhance and improve the quality and length of life. John is the author of 'Your Healthy Weight Loss Plan', a comprehensive EBook explaining how to use Diet, Exercise, Mind and Targeted Supplementation to achieve your weight loss goal. Visit My Optimal Health Resource to continue reading the latest health news updates, and to download your Free 48 page copy of 'Your Healthy Weight Loss Plan'.

Vegetable Compound Could Become Ingredient to Treating Leukemia

Dec. 12, 2012 — It looks like your mother was on to something when she said, "Eat your vegetables!"

A concentrated form of a compound called sulforaphane found in broccoli and other cruciferous vegetables has been shown to reduce the number of acute lymphoblastic leukemia cells in the lab setting, said researchers at Baylor College of Medicine. The findings appear in the current edition of PLOS ONE.

"Acute lymphoblastic leukemia is a type of cancer of the white blood cells common in children," said Dr. Daniel Lacorazza, assistant professor of pathology & immunology. "There is about an 80 percent cure rate, but some children don't respond to treatment. For those cases, we are in need of alternative treatments."

Lacorazza and his colleagues focused on purified sulforaphane, a natural compound found in broccoli believed to have both preventive and therapeutic properties in solid tumors. Studies have shown that people who eat a diet rich in cruciferous vegetables have a lower risk of some cancers.

"There have not been definitive studies showing how this compound interacts with blood cancers," Lacorazza said.

To study how this compound would act on acute lymphoblastic leukemia, researchers, led by Dr. Koramit Suppipat, lead author of the study who performed this work while a clinical fellow in the Texas Children's Cancer and Hematology Centers, incubated human-derived leukemic cell lines and primary lymphoblasts from pediatric patients with the compound. The cancer cells died while the healthy cells obtained from healthy donors were unaffected. Studies tested in pre-clinical mouse models showed similar results.

Lacorazza said the compound works by entering the cells and reacting with certain proteins. More studies will be needed, but researchers believe this compound could one day be used as a treatment option in combination with current therapies. They also are working to determine which proteins are affected by sulforaphane and how. This could identify a new treatment target that might be affected by other types of cancer cells as well.

"Sulforaphane is a natural product. However, what we used in this study is a concentrated purified form," said Lacorazza. "So while eating cruciferous vegetables is good for you, it will not have the same effect as what we saw in the lab."

Others who contributed to the study include Chun Shik Park and Ye Shen, both with the department of pathology & immunology at BCM; and Xiao Zhu, with the Summer Medical and Research Training Program (SMART) at BCM. Lacorazza is also with the department of pediatrics, BCM. Suppipat is currently a clinical instructor in the department of medicine at King Chulalongkorn Memorial Hospital in Bangkok, Thailand.

Link:
http://www.sciencedaily.com/releases/2012/12/121212205602.htm

Tomar energético pode ser perigoso, especialmente para crianças e jovens

Um novo estudo da Universidade de Toronto (Canadá) indica que os energéticos estão cada vez mais cheios de cafeína, e que o consumo exagerado dessa bebida, especialmente por crianças e jovens, pode ser muito perigoso e levar a doenças cardíacas no futuro.

Ahmed El-Sohemy, nutricionista e especialista em cafeína da Universidade, descobriu que as pessoas possuem um “gene do café” em 2006. Usando uma combinação de avaliação dietética e análise genética, sua equipe concluiu que a metade da população do estudo pertencia ao grupo de “metabolizadores lentos” de cafeína – o que significa que a substância quebra mais lentamente nos corpos destas pessoas, ficando por lá mais tempo – enquanto a outra metade pertencia a um grupo de “metabolizadores rápidos”. Os metabolizadores lentos tinham mais risco de ataque cardíaco com base no consumo de cafeína, enquanto a outra metade não.

Segundo El-Sohemy, nós herdamos nossos genes de nossos pais. Isto significa que alguns adolescentes terão o gene “lento”, e outros o “rápido”. Mas isto não significa que os adolescentes “metabolizadores rápidos” estão seguros.
Esse “gene do café” controla o nível de uma enzima que decompõe a cafeína e este nível é sempre inferior entre as crianças. Isto significa que todas as crianças são metabolizadoras lentas. Mesmo que forem se tornar metabolizadoras rápidas quando adultas, ainda crianças terão capacidade diminuída de eliminar a cafeína de seu sistema.

Enquanto isso, notícias mostram que, desde 2003, três adolescentes canadenses morreram por causa do consumo de bebidas energéticas, e outros 35 sofreram efeitos colaterais sérios, como amnésia e batimento cardíaco irregular.

“Cheio de açúcar e cafeína, bebidas energéticas estão cada vez mais sendo comercializadas por crianças”, explica El-Sohemy.

O especialista diz que os fabricantes destas bebidas energéticas aumentam cada vez o nível de cafeína nos seus produtos, sendo que algumas possuem até 500 miligramas por lata, em comparação com 34 miligramas em um refrigerante e 80 a 100 miligramas em uma xícara de café.

“Nós não sabemos as consequências a longo prazo dessa cafeína para a saúde da nossa juventude”, adverte El-Sohemy.

O problema é agravado pelo fato de que os efeitos negativos da cafeína geralmente não são imediatos. “Jovens de 18 anos normalmente não sofrem ataques cardíacos”, diz. “Mas se bebem muito energético, o que vai acontecer quando tiverem 40 anos?”, questiona.

Ele especula que essas pessoas terão problemas cardiovasculares no futuro e não devem “pagar para ver”. “Nós deveríamos estar preocupados agora. Nós já temos evidências de que altas quantidades de cafeína podem ser prejudiciais para as crianças”, afirma El-Sohemy.

Como é muito difícil proibir o consumo de bebidas energéticas, normalmente baseadas em substâncias naturais (apesar de que alguns países já as baniram ou proibiram sua venda para menores), El-Sohemy diz que os pais é que devem ficar de olho em seus filhos e evitar que as consumam.

Aconselhamento nutricional pode ser complicado, porque muitas coisas, como o café, podem ser ruins para algumas condições e alguns indivíduos, mas boas para outros (se consumidas com moderação).

Porém, os níveis elevados e altas concentrações de cafeína nesses produtos em particular, que também tendem a ter muito açúcar, não têm absolutamente nenhum benefício à saúde. Então, o jeito é não tomar mesmo.

“Converse com seus filhos sobre os malefícios do consumo de bebidas energéticas. Deixe-os saber que não é bom para eles, a longo prazo, mesmo que faça-os se sentir bem agora”, finaliza.

Autor: Natasha Romanzoti
Fonte: HYPESCIENCE
Data: 30.11.2012
Link: 
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/web/noticia/ler_noticia.php?id_noticia=106492

Fumar pouco já dobra risco de morte súbita em mulheres, diz estudo

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que mulheres que fumam pouco, incluindo aquelas que fumam apenas um cigarro por dia, dobram as chances de morte súbita em comparação às mulheres que nunca fumaram.

O estudo analisou a saúde de 101 mil enfermeiras americanas durante mais de três décadas.

Durante a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, e publicada na revista da American Heart Association, ocorreram 315 mortes súbitas causadas pela parada inesperada do coração.

Em pessoas com 35 anos ou menos, este tipo de morte geralmente ocorre quando há um histórico de problemas cardíacos na família.

Mas, em pessoas acima de 35 anos, como no caso da maioria das enfermeiras estudadas, a morte pode ter sido causada pelo entupimento de artérias do coração devido a depósitos de gordura.

Das 315 mortes súbitas registradas durante o estudo, 75 ocorreram entre enfermeiras que ainda fumavam, 148 entre mulheres que tinham parado de fumar (recentemente ou não) e 128 entre pessoas que nunca fumaram.

Um ou 14 cigarros por dia

Depois de levar em conta outros fatores de risco para o coração, como pressão alta, colesterol alto e histórico familiar de problemas cardíacos, Roopinder Sandhu, que liderou a pesquisa, descobriu que mulheres que fumavam tinham o dobro de chances de morrer de repente mesmo se fumassem entre um e 14 cigarros por dia.

Para cada cinco anos de fumo contínuo, o risco aumentava em 8%.

Mas, os pesquisadores descobriram que aquelas que pararam de fumar, voltaram ao fator de risco igual a de mulheres que nunca fumaram, depois de 20 anos sem cigarros.

"O que este estudo realmente mostra às mulheres é a importância de parar de fumar. Os benefícios em termos de redução de morte súbita cardíaca estão lá, para todas as mulheres, não apenas aquelas que já tem problemas cardíacos", afirmou Sandhu.

"Pode ser difícil parar. É necessário (ter) um objetivo no longo prazo. Não é sempre fácil e pode ser necessário mais do que uma tentativa", acrescentou.

"Esta pesquisa mostra que fumar apenas alguns cigarros por dia ainda pode afetar muito sua saúde no futuro", afirmou Ellen Mason, enfermeira especializada em cuidados cardíacos da British Heart Foundation.

"Se você está pensando em parar e precisa de um empurrãozinho, esta pesquisa acrescenta às muitas provas (que já temos) de que parar de fumar é a melhor coisa que você pode fazer pela saúde do seu coração", acrescentou.

Um estudo publicado recentemente na revista The Lancet, sugeriu que 1,2 milhão de mulheres que pararam de fumar aos 30 anos evitaram quase completamente os riscos de uma morte prematura devido a doenças relacionadas ao fumo.

Autor:
Fonte: Uol notícias
Data: 12.12.2012
Link:
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/web/noticia/ler_noticia.php?id_noticia=106518

Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo de álcool

Cientistas acreditam ter descoberto uma variação de um gene que incentiva o consumo exagerado de álcool em algumas pessoas.

O gene, conhecido como RASGRF-2, eleva o nível de substâncias químicas presentes no cérebro associadas à sensação de felicidade e acionadas com a ingestão de bebidas alcoólicas, informou a revista científica PNAS.

A equipe de pesquisadores, formada por especialistas da Universidade Kings College, de Londres, descobriu que animais que não possuíam a variação do gene tinham menos "desejo" por álcool do que aqueles que apresentavam tal alteração.

O estudo também analisou exames de ressonância magnética dos cérebros de 663 adolescentes do sexo masculino.

O mapeamento revelou que em portadores da versão do gene associada à "bebedeira", todos com 14 anos de idade, havia uma atividade maior em uma parte do cérebro chamada estriado ventral, conhecida por liberar dopamina, substância associada à sensação de prazer.

Quando os pesquisadores questionaram os adolescentes sobre seus hábitos de consumo de álcool dois anos depois, descobriram que aqueles que tinham a variação do gene RASGRF-2 bebiam mais frequentemente.

Contudo, o responsável pelo estudo, Gunter Schumann, explicou que ainda não há provas contundentes de que o gene, sozinho, provocaria a compulsão alcoólica, uma vez que outros fatores ambientais e genéticos também estão envolvidos.

Ele ressaltou, por outro lado, que a descoberta é importante porque joga luz sobre os motivos pelos quais algumas pessoas tendem a ser mais vulneráveis ao álcool do que outras.

"Nosso estudo indica que talvez este gene regule a sensação de bem estar que o álcool oferece para determinados indivíduos", explicou.

"As pessoas buscam situações que provoquem tal sensação de "recompensa" e deixem-nas felizes. Portanto, se o seu cérebro for condicionado a atingir tal estágio por meio do álcool, é provável que sempre procure essa estratégia a fim de alcançar tal meta".

"Agora nós entendemos a cadeia da ação: como os genes moldam a função em nossos cérebros e como que, em contrapartida, isso afeta o comportamento humano".

"Nós descobrimos que o gene RASGRF-2 tem um papel crucial em controlar como o álcool estimula o cérebro a liberar dopamina e, em seguida, ativa a sensação de recompensa".

"Portanto, para as pessoas que têm a variação genética do gene RASGRF-2, o álcool lhes proporciona uma maior sensação de recompensa, levando-as a se tornar beberrões".

Schumann reiterou, entretanto, que mais provas são necessárias para comprovar sua teoria. Ele alertou que o estudo analisou apenas adolescentes do sexo masculino e de uma determinada idade, o que dificultaria estabelecer tendências de consumo de bebidas alcoólicas ao longo prazo.

Ele disse que, no futuro, pode ser possível realizar testes genéticos para ajudar a prever quais pessoas estão mais propensas ao consumo excessivo de álcool.

As descobertas também abririam caminho a novas drogas que bloqueiam o efeito de recompensa que algumas pessoas têm após ingerir bebida alcoólica.

Por outro lado, Dominique Florin, da entidade britânica Medical Council on Alcohol, faz um alerta.

"É provável que haja um componente genético relacionado ao consumo exagerado de álcool, mas isso não quer dizer que se você tiver o gene, você não pode beber, enquanto se você não o tiver, você pode beber o quanto quiser".

Data: 05.12.2012
Link:
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/web/noticia/ler_noticia.php?id_noticia=106504

Anticolinérgicos

Definição


São plantas e substâncias sintéticas que possuem em comum uma série de efeitos no corpo humano, alterando funções psíquicas. Entre as plantas temos as popularmente conhecidas como Saia Branca, Lírio, Trombeta, Trombeteira, Zabumba, Cartucho, Estramônio, entre outras.

São plantas do gênero Datura e que produzem duas substâncias a atropina e a escopolamina, que são as responsáveis pelos efeitos. Entre as substâncias sintéticas existem aquelas com o mesmo tipo de efeitos que as substâncias naturais (atropina e escopolamina) e estão presentes em medicamentos como o Artane® , o Akineton® , além de colírios e outros. Esses medicamentos têm utilidade terapêutica no tratamento da Síndrome de Parkinson e como antiespasmódico.

Histórico

Foram usados durante a Segunda Guerra Mundial por organismos militares, que viram neles um "soro da verdade", pois sob seu efeito a pessoa sente-se como que embriagada e facilmente sugestionável.

Em 1866, um médico da Bahia descreve o seguinte quadro em dois escravos:

Fui chamado a visitar estes doentes no dia seguinte às 8 horas da manhã. Já podiam caminhar, mas estavam ainda trôpegos e hallucinados, vendo objetos himaginários, phantasmas, ratos a passear pela camara etc., de que procuravam fugir dirigindo-se para a porta. Ambos tinham as pupilas dilatadas... a boca e faces nada oferecem de notável... Na panela que servia para vazer o cosimento estavam dous ramos com muitas folhas e algumas flores rudimentares, de uma planta que conheci ser trombeteira (Datura arborea, Lin).

Em 1984, um jovem advogado de São Paulo narrou sua experiência após ingerir chá de saia-branca:

Os sintomas iniciam-se cerca de 10 minutos mais tarde com queixas de não enxergar direito, vendo tudo embaraçado e fora de foco. As pupilas estão totalmente dilatadas. Seguem-se alucinações terrificantes, visão de animais e plantas ameaçadoras, cadáveres de índios, pessoas etc. Algumas horas mais tarde relata que perdeu o pulso e engoliu a língua sendo levado para o pronto socorro.

Ainda em uma manhã de 1989, um menino de rua com as pupilas muito dilatadas descreveu o que sentia após tomar 10 comprimidos de Artane® (medicamento à base de triexafenidila, utilizado para mal de Parkinson, mas usado como droga de abuso devido as suas propriedades em produzir alucinações):

Via elefante correndo pela rua e rato saindo do buraco, se olhava para o céu via estrelas de dia. Tava tudo embaçado e dava medo, mas era também bonito.

Conforme as descrições acima, tanto o chá da planta como o medicamento Artane® foram capazes de produzir dilatação das pupilas (midríase) e alterações mentais do tipo percepção sem objetivo (ver ratos, índios e estrelas quando esses objetos não existiam), isto é, alucinações.

O que existe de comum entre a planta trombeteira ou lírio e o medicamento Artane® que produz efeitos físicos e psíquicos semelhantes é que duas substâncias (atropina e/ou escopolamina) sintetizadas pela planta e o princípio ativo (triexafenidil) do medicamento produzem um efeito no organismo que a medicina chama de efeito anticolinérgico. E sabe-se que todas as drogas anticolinérgicas são capazes de, em doses elevadas, além dos efeitos no corpo, alterarem as funções psíquicas.
Mecanismos de Ação

As anticolinérgicos, tanto de origem vegetal como os sintetizados em laboratório, atuam principalmente produzindo delírios e alucinações. São comuns as descrições pelas pessoas intoxicadas de se sentirem perseguidas, de verem pessoas e bichos etc. Esses delírios e alucinações dependem bastante da personalidade do indivíduo e de sua condição, assim, nas descrições de usuários dessas drogas, encontram-se relatos de visões de santos, animais, estrelas, fantasmas, entre outras imagens. 

Os efeitos são bastante intensos, podendo demorar de dois a três dias. Apesar disso, o uso de medicamentos anticolinérgicos (com controle médico) é muito eficaz no tratamento de várias doenças, como Síndrome de Parkinson e diarréia.
Efeitos no organismo

As drogas anticolinérgicas são capazes de produzir muitos efeitos periféricos além dos provocados no sistema nervoso central. Assim, as pupilas ficam muito dilatadas, a boca seca e o coração pode disparar. Os intestinos ficam paralisados – tanto que eles são usados medicamente como antidiarréicos – e a bexiga fica “preguiçosa” ou há retenção de urina. 

Conseqüências Negativas

Os anticolinérgicos podem produzir, em doses elevadas, grande elevação da temperatura, que chega às vezes até 40 ou 41ºC. Nesses casos, felizmente não muito comuns, a pessoa apresenta-se com a pele muito seca e quente, com vermelhidão principalmente no rosto e no pescoço. 

A temperatura elevada pode provocar convulsões (“ataques”) e são bastante perigosas. Também existem pessoas que descrevem ter “engolido a língua” e quase se sufocarem por causa disso. Ainda, em casos de dosagens elevadas, o número de batimentos do coração sobe exageradamente, podendo ultrapassar 150 batimentos por minuto.
Consumo no Brasil

O abuso dessas substâncias é relativamente comum no Brasil. O Artane® chega a ser a terceira droga mais usada entre meninos de rua de algumas capitais no Nordeste (depois dos inalantes e da maconha). Nas demais regiões, o uso de anticolinérgicos é bem menos freqüente. 

Essas drogas não desenvolvem tolerância no organismo e não há descrição de síndrome de abstinência, ou seja, quando a pessoa pára de usar abruptamente essas substâncias, não apresenta reações desagradáveis.



Link:
http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seguranca-publica/prevencao-as-drogas/tipos-de-drogas.php
http://www.stuartxchange.org/Trompeta.html

Oxi

Definição


Uma nova droga foi descoberta recentemente no estado do Acre, fronteira com a Bolívia. Possivelmente uma das mais potentes e perigosas drogas conhecidas, o oxi ou oxidado, como é conhecido pelos seus usuários, é uma variante do crack. A diferença é que, na elaboração, ao invés de se acrescentar bicarbonato e amoníaco ao cloridatro de cocaína, como é o caso do crack, adiciona-se querosene e cal virgem para obter o oxi.

Histórico

Durante 2003 e 2004, a Reard (Rede Acreana de Redução de Danos) pesquisou 75 casos de usuários de drogas provenientes do refugo – ou resto – da produção de cocaína boliviana. O foco do estudo, em princípio, era acompanhar o uso de mescla ou merla, droga amplamente usada nas cidades acreanas, e a vulnerabilidade dos usuários à Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis. A mescla é uma espécie de “tia” mais rudimentar do crack, produzida a partir do refugo da cocaína, mais alguns produtos químicos como cal, querosene, acetona, solução de bateria elétrica etc.
Brasiléia e Epitaciolândia são cidades conhecidas de qualquer um que estude o tráfico de cocaína vindo da Bolívia para o Brasil. Cidades pobres, cercadas de periferias principalmente às margens dos rios, onde os habitantes moram em casas de madeiras sobre palafitas, elas ficam à distância de um leito d´água da cidade de Cobija, ao norte do país andino. A rota mais comum usada para a produção de cocaína, oxi e mescla, é a partir do Peru para a Bolívia pelo lado brasileiro, onde a estrada é melhor, para na amazônia boliviana ser transformada em cocaína, crack e mescla. Depois, ela volta ao Brasil. O rio que separa os dois países é alagadiço, enche quando é período de chuvas e quando não chove fica raso, dá para atravessar andando. Isso facilita muito o tráfico.

Vendido em pedras –que podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade de querosene ou cal virgem, respectivamente– o grande apelo do oxi é justamente o seu preço: enquanto a mescla custa de 5 a 10 reais uma trouxinha que serve 3 cigarros, o oxi é vendido de 2 a 5 reais por 5 pedras. É uma droga popular, inegavelmente, mas dependendo do período o preço aumenta: se é época de chuva, se a polícia intensifica mais a vigilância. Além dos problemas sociais que claramente empurram os jovens para o uso da droga, a proximidade com o comércio ilegal também abre as portas

Mecanismo de Ação

O oxi vai além na sua insanidade. O seu nome de batismo deriva do verbo oxidar, vez que a borra da cocaína ao ser diluída com o ácido sulfúrico e o ácido clorídrico, misturados e manipulados com a cal virgem, querosene ou gasolina, além do próprio bicarbonato de sódio em combinação com o oxigênio, realiza a transformação química, oxidando o produto também em forma de pedra, só que mais amarelo e bem mais nocivo que o crack.

Observa-se perfeitamente que há na pedra do crack o cheiro inconfundível de gasolina ou querosene, ademais alguns usuários me disseram que o odor e o gosto da fumaça inalada é semelhante a pneu queimado, razão pela qual, sempre falei que a cal, o querosene ou gasolina, os ácidos sulfúrico e clorídrico e o bicarbonato de sódio, além da pasta base da cocaína, fazem parte da composição química dessa droga, entretanto agora aparece o oxi como sendo o dono de tal fórmula diabólica.

Em assim sendo, fica a dúvida se os viciados brasileiros estariam consumindo o crack ou o oxi, o que, em absoluto não faz muita diferença. Parece no meu ver, apenas uma questão de nomenclatura. Crack ou oxi se confundem e representam a degradação humana, sofrimento e dor nas suas formas mais drásticas possíveis.
Efeitos no Organismo

O oxi normalmente é utilizado pela via pulmonar (fumada) ou inalada. A droga pode ser consumida misturada com tabaco, cachimbos ou até mesmo em latas de refrigerante e cerveja.

Resultado: 30% dos fissurados em oxi morrem em menos de um ano, segundo a pesquisa da REARD (Rede Acreana de Redução de Danos). Com o crack regular, um nóia dura uma média de oito anos. A droga fez pelo menos 30 vítimas, entre 2003 e 2004, na fronteira do Brasil com a Bolívia e o Peru.

A droga atinge diretamente o sistema nervoso central. Além disso, afeta a circulação sangüínea e agride vários órgãos, entre eles o estômago. Para rebater o efeito bombástico, os usuários normalmente usam a droga combinada com o álcool, que tem efeito anestésico.

No auge da “fissura”, um viciado perde total senso comum, noção de civilidade, se tornando capaz de cometer atos grotescos como homicídio, assaltos e inclusive defecar na própria roupa sem nenhum sentimento de pudor ou vergonha.

Fonte: Natalia Viana / Especial para The Narco News Bulletin em 2005
Carlos Zamith Junior / “Diário de um Juiz” (2010)
Imagens: Google imagens

LinK;

Crack

Definição

O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.

Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.

Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.
Histórico

O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.

No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata", explica Oslain Santana, delegado da Polícia Federal e coordenador geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes.

Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.

Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.

Mecanismos de Ação

O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.

A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Efeitos no organismo

Físicos

Das vias aéreas até o cérebro, a fumaça tóxica do crack causa um impacto devastador no organismo. As principais consequências físicas do consumo da droga incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores. Veja no infográfico quais são os efeitos agudos e crônicos do uso da droga.Neurológicos e Psicológicos

O uso do crack pode prejudicar as habilidades cognitivas (inteligência) envolvidas especialmente com a função executiva e com a atenção. Este comprometimento altera a capacidade de solução de problemas, a flexibilidade mental e a velocidade de processamento de informações.

A literatura científica sobre os efeitos neurológicos e psicológicos do crack demonstra que a droga pode causar danos às funções mentais, com prejuízos à memória, atenção e concentração. Segundo o pesquisador Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é muito comum o desenvolvimento e agravamento da impulsividade, o que leva os indivíduos a fazerem escolhas mais imediatistas, sem avaliar as conseqüências para o futuro. "Em muitos casos, dependendo da predisposição genética, os indivíduos desenvolvem sintomas psiquiátricos, psicóticos e ansiosos, como depressão, delírios e ataques de pânico", diz o especialista.

O psiquiatra afirma, ainda, que o uso da droga pode provocar transtorno bipolar, resultado do mecanismo de rápida e intensa euforia, logo após o uso da droga, que logo é substituída pela depressão, quando o usuário está em abstinência. “Os danos causados tendem a persistir por meses e até anos depois que o individuo deixou a droga. Já os sintomas psiquiátricos podem desaparecer com mais facilidade, exceto para os indivíduos que tenham predisposição para esse tipo de doença.”Gestante e Bebê

Os efeitos do uso do crack durante a gestação podem ser diretos, relacionados à droga em si, ou indiretos, vinculados ao estilo de vida da mãe. Má nutrição induzida pela droga, ausência de cuidados pré-natais, uso concomitante de outras substâncias tóxicas e maior exposição a infecções e doenças influenciam a evolução do feto, conforme explica o infográfico abaixo.Crianças e Adolescentes

Crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de crack podem ter o desenvolvimento cerebral comprometido, com impacto direto na capacidade cognitiva, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações captadas pelos cinco sentidos. Assim, é comum que usuários da droga apresentem dificuldades de aprendizado, raciocínio, memória, concentração e solução de problemas, o que afeta o progresso acadêmico, o comportamento e a frequência escolar. “Eles tendem a ter histórias de prejuízo no desempenho educacional, possuem menor probabilidade de ter um emprego formal na vida adulta e maiores índices de envolvimento criminal do que usuários de cocaína em pó”, afirma Felix Kessler, psiquiatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Usuários crônicos que estão em fase de desenvolvimento ainda podem apresentar distúrbios de conduta, transtornos afetivos e alimentares, além de transtornos ansiosos como fobia social e quadros de estresse. Sintomas do Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) são frequentes em usuários de substâncias psicoativas, como o crack, assim como problemas de autonomia e habilidade para estabelecer relações interpessoais.

Por não terem meios próprios para conseguir dinheiro, crianças e adolescentes também estão mais suscetíveis a adotarem atitudes de risco para comprar a droga, sendo submetidos à exploração sexual comercial, em relações desprotegidas.
Sinais da dependência

O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.

É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.

Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarreia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).

Comportamento

Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo.

O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.
Portal Enfrentando o Crack

Todo o conteúdo aqui relatado provem do portal Enfrentando o Crack, criado pelo Governo Federal. Um canal completo e detalhado com fotos, ilustrações e conteúdo multimídia para você se informar por completo sobre o crack, seus malefícios e como superá-lo.


Link:
http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seguranca-publica/prevencao-as-drogas/tipos-de-drogas.php

Cartilhas do OBID - II

OBID - Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas
Livreto informativo sobre drogas psicotrópicas
Glossário de álcool e drogas
A prevenção do uso de drogas e a terapia comunitária
Guia do projeto "Consultório de rua"
Módulo para capacitação dos profissionais do projeto consultório de rua

Cartilhas do OBID - I

Drogas: cartilha sobre tabaco
Drogas: cartilha para pais de crianças
Drogas: cartilha álcool e jovens
Drogas: cartilha para pais de adolescentes
Drogas: cartilha "mudando comportamentos"
Drogas: cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes
Drogas: cartilha para adolescentes

Para baixá-las;

O que são drogas psicotrópicas? (extraído do livreto do CEBRID)


Todo mundo já tem uma ideia do significado da palavra droga. Em linguagem comum, de todo o dia ("Ah, mas que droga" ou "logo agora, droga...", ou ainda, "esta droga não vale nada!"), droga tem um significado de coisa ruim, sem qualidade.

Já em linguagem médica, droga é quase sinônimo de medicamento. Dá até para pensar porque uma palavra designada para apontar uma coisa boa (medicamento, afinal este serve para curar doenças), na boca do povo tem um significado tão diferente. O termo droga teve origem na palavra droog (holândes antigo) que significa folha seca; isso porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. Atualmente, a medicina define droga como qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. 

Por exemplo, uma substância ingerida contrai os vasos sangüíneos (modifica a função) e a pessoa passa a ter um aumento de pressão arterial (mudança na fisiologia). Outro exemplo, uma substância faz com que as células do nosso cérebro (os chamados neurônios) fiquem mais ativas, "disparem" mais (modificam a função) e, como conseqüência, a pessoa fica mais acordada, perdendo o sono (mudança comportamental).

Mais complicada é a seguinte palavra: psicotrópico. Percebe-se claramente que é composta de duas outras: psico e trópico. Psico é fácil de se entender, pois é uma palavrinha grega que relaciona-se a nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos, enfim, o que cada um é). Mas trópico não é, como alguns podem pensar, referente a trópicos, clima tropical e, portanto, nada tem a ver com uso de drogas na praia! A palavra trópico, aqui, se relaciona com o termo tropismo, que significa ter atração por. Então, psicotrópico significa atração pelo psiquismo, e drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo.

Mas essas alterações do psiquismo não são sempre no mesmo sentido e direção. Obviamente, dependerão do tipo de droga psicotrópica ingerida. E quais são esses tipos?

Um primeiro grupo é aquele em que as drogas diminuem a atividade de nosso cérebro, ou seja, deprimem seu funcionamento, o que significa dizer que a pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Por isso, essas drogas são chamadas de Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso Central, é a parte que fica dentro da caixa craniana; o cérebro é o principal órgão. Em um segundo grupo de drogas psicotrópicas estão aquelas que atuam por aumentar a atividade de nosso cérebro, ou seja, estimulam o funcionamento fazendo com que o usuário fique "ligado", "elétrico", sem sono. 

Por isso, essas drogas recebem a denominação de Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central. Finalmente, há um terceiro grupo, constituído por aquelas drogas que agem modificando qualitativamente a atividade de nosso cérebro; não se trata, portanto, de mudanças quantitativas, como aumentar ou diminuir a atividade cerebral. Aqui a mudança é de qualidade! O cérebro passa a funcionar fora de seu normal, e a pessoa fica com a mente perturbada. Por essa razão esse terceiro grupo de drogas recebe o nome de Perturbadores da Atividade do Sistema Nervoso Central.

Resumindo, então, as drogas psicotrópicas podem ser classificadas em três grupos, de acordo com a atividade que exercem em nosso cérebro:

1 Depressores da Atividade do SNC.
2 Estimulantes da Atividade do SNC.
3 Perturbadores da Atividade do SNC.

Essa é uma classificação feita por cientistas franceses e tem a grande vantagem de não complicar as coisas, com a utilização de palavras difíceis, como geralmente acontece em medicina. Mas se alguém achar que palavras complicadas, de origem grega ou latina, tornam a coisa mais séria ou científica (o que é uma grande besteira!), a seguir estão algumas palavras sinônimas:

1 Depressores – também podem ser chamadas de psicolépticos.
2 Estimulantes – também recebem o nome de psicoanalépticos, noanalépticos,
timolépticos etc.
3 Perturbadores – também chamados de psicoticomiméticos, psicodélicos,
alucinógenos, psicometamórficos etc.



As principais drogas psicotrópicas, usadas de maneira abusiva, de acordo com a

classificação mencionada aqui, são:

Depressores da Atividade do SNC

Álcool.

Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono): barbitúricos, alguns benzodiazepínicos.

Ansiolíticos (acalmam; inibem a ansiedade). As principais drogas pertencentes a essa classificação são os benzodiazepínicos. Ex.: diazepam, lorazepam etc.

Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Ex.: morfina, heroína, codeína, meperidina etc.

Inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores etc.).

Estimulantes da Atividade do SNC

Anorexígenos (diminuem a fome). As principais drogas pertencentes a essa classificação são as anfetaminas. Ex.: dietilpropriona, fenproporex etc.

Cocaína.

Perturbadores da Atividade do SNC

De origem vegetal
Mescalina (do cacto mexicano).
THC (da maconha).
Psilocibina (de certos cogumelos).
Lírio (trombeteira, zabumba ou saia-branca).

De origem sintética
LSD-25.
"Êxtase".
Anticolinérgicos (Artane®, Bentyl®).

Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID

Registran conocimientos del uso de plantas medicinales y evitar biopiratería

Publicado por Diario Voces on dic 12th, 2012


Tarapoto. El Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana IIAP –San Martín, en el marco del Proyecto: Mejoramiento de la Oferta del Servicio de Transferencia Tecnológica en el IIAP San Martín, dentro del Programa “Diversidad Cultural y Economía Amazónica” (SOCIODIVERSIDAD), continuando con el programa de difusión y apoyo a las comunidades nativas de la región San Martín en el tema de la Ley 27811, ha visitado las comunidades nativas de Chumbaquihui, Cachipampa, Mushukllacta, Shilcayo y Alto Naranjillo, situadas en las provincias de Lamas, San Martín y Rioja.

Estas visitas se realizaron dentro de la programación de actividades de registro de conocimientos colectivos entre INDECOPI y el IIAP San Martín.

El trabajo es coordinado por profesionales del IIAP San Martín, con cada Jefe o Apu y sus pobladores, quienes participan activamente con sus conocimientos colectivos ayudando en el registro, esta actividad estuvo a cargo de la Ing. Aurora Ortega Pillman, analista en conocimientos colectivos y variedades vegetales, junto con la socióloga Sara Quinteros Malpartida, especialista también de INDECOPI.

Colabora también con este trabajo la Bióloga Elsa Rengifo Salgado en su calidad de responsable del Proyecto Prospección y evaluación de compuestos bioactivos y productos naturales, del Programa de Biodiversidad del IIAP de Iquitos; quien acompañó al personal de INDECOPI y ayudó a diferenciar las características taxonómicas de las plantas medicinales que los nativos de las mencionadas comunidades registraron por primera vez ante el Instituto Nacional de Defensa la Competitividad y de la Protección de la Propiedad Intelectual (INDECOPI).

La Bióloga, Elsa Rengifo del IIAP, señaló que es imprescindible hacer la identificación de las plantas para registrar los conocimientos de sus usos y de esta manera, protegerlos de la biopiratería que es un riesgo permanente. Dijo que durante muchos años se ha hecho biopiratería en las comunidades nativas de la amazonia por ello es que durante el gobierno del Presidente Toledo, impulsado por su esposa la Dra. Karp se promulgó la Ley 27811 del Régimen de Protección de los conocimientos Colectivos de los Pueblos Indígenas vinculados a los Recursos Biológicos que ahora, gracias al proyecto, Mejoramiento de la Oferta de Servicios de Transferencia Tecnológica y el Programa SOCIODIVERSIDAD se viene difundiendo en las comunidades nativas quechuas y aguarunas de San Martín; y ahora con el personal de INDECOPI, se ha procedido al registro de 500 conocimientos vinculados a los recursos biológicos aproximadamente.

Link:
http://www.diariovoces.com.pe/?p=91666

Consejos para el cultivo de hierbas o plantas aromáticas

8 diciembre, 2012


Cuando hablamos de hierbas o plantas aromáticas nos referimos a las plantas que poseen la característica de aromatizar o condimentar los alimentos, mediante la incorporación de sus hojas; con el objetivo de potenciar y resaltar los sabores a nuestros platos.

La historia de las plantas aromáticas está ligada a la de las plantas medicinales. A través de papiros y pinturas murales, los egipcios nos han dejado conocer su interés y su conocimiento desde hace siglos, de las propiedades y beneficios que poseen estas magníficas y adoradas plantas. Griegos y romanos heredaron estos conocimientos, siendo éstos últimos quienes la introdujeron en el norte de Europa.

En la Edad Media, y por ende en los jardines medievales, fueron preservadas y muy cultivadas junto con los árboles frutales,en los monasterios, donde se caracterizaban los jardines de tipo utilitarios y no ornamentales, donde las especies predominantes como lo dice el nombre, tienen un fin, generalmente comestible y medicinal y en menor escala para elaborar tintes.

Con las Cruzadas llegaron nuevas especies procedentes de los países árabes y de Oriente Próximo, enriqueciendo y ampliando la variedad.

En el Renacimiento, con el resurgimiento, la expansión y apertura de las artes, las letras y claro de la jardinería en sí, los jardines del Renacimiento, estas interesantísimas y utilitarias plantas salieron de las huertas monasteriales para ser cultivadas y difundidas en todos los jardines, dándonse así a conocer sus múltiples usos, beneficios y propiedades.

Las hierbas aromáticas son uno de los grupos de plantas más fáciles de cultivar, no solamente porque requieren de poco mantenimiento, siempre y cuando teniendo en claro los requerimientos y necesidades más importantes, sino además, porque son especies que no necesitan de un gran espacio. Son una de las pocas plantas que pueden vivir durante varios años en jardineras sin necesidad de trasplantarlas y en caso que vivamos en departamentos con o sin balcones/terrazas/jardines, perfectamente podamos contar con ellas, en variados tipos de contenedores, canteros, huertas, etc.

Las hierbas o plantas aromáticas se clasifican en:

1- Anuales: duran una estación, como la Albahaca, el Eneldo, el Cilantro, el tomate cherry, etc.

2- Bianuales: duran dos estaciones como el Perejil, dando hojas el 1º año, en el 2º año florecen y dan semillas y luego mueren.

3- Perennes: viven varios años y la mayoría suelen ser arbustivas, leñosas como el Romero-Rosmarinus officinalis o no leñosas, de pequeño porte como la Salvia común-Salvia officinalis o pudiéndolo considerar, según el autor, como un árbol el Laurel- Laurus nobilis.
Principales necesidades de las hierbas aromáticas:

Pleno sol, las especies anuales es recomendable la media sombra de mañana.

Sustrato excelentemente drenado y permeable. No es imprescindible un suelo rico, aunque siempre es preferible un suelo fértil.

Riego lo justo y necesario, Evitar encharcamiento. Las anuales a diferencia de las perennes requieren de un sustrato más húmedo, pero no riego en exceso.

Clima cálido, Proteger del viento y heladas. En zonas de heladas y climas fríos, cultivar en interiores muy iluminados (al lado de una ventana); evitando la calefacción.

También en invernaderos o jardines de invierno.

Seleccionar el tipo de especies a cultivar en un mismo recipiente; no mezclar las anuales y bianuales con las perennes, ya que requieren diferentes grados de humedad en el sustrato y de cantidad de horas de sol.

Las hierbas aromáticas poseen propiedades digestivas, estimulan la secreción de los jugos gástricos y de la bilis.

La Poda en las plantas aromáticas:

Es recomendable podarlas todos los años, al final de la temporada (post floración) para revitalizarlas y evitar que se vuelvan muy leñosas.

Eliminar las flores marchitas.

Las arbustivas según pasen los años, es ideal trasplantarlas a recipientes más grandes, para permitirles un buen desarrollo y no limitarles el crecimiento.

Si bien las hierbas aromáticas no suelen tener plagas típicas, ni ser susceptibles a estas; en caso de padecerlas y aplicar fitoterápicos, es altamente recomendable dejar que pase el período de carencia, es el tiempo desde la última aplicación hasta el momento de consumo. Muy importante en las plantas aromáticas, hortalizas y en los árboles frutales.

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