Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Ervas aromáticas e tempêros
Publicado a 31 de Agosto de 2012
Nesta “coisa” das papas as ervas aromáticas são tema fulcral.
Muito antes de surgir a escrita o homem já usava ervas para fins alimentares e medicinais.
Nas suas experiências descobriu as qualidades de cada uma: alimento, medicamento, veneno, alucinógeno e outras.
Ainda hoje sacerdotes de sociedades não letradas usam determinadas plantas para provocar alucinações ou para curar o paciente.
O documento médico mais antigo que refere as propriedades medicinais das plantas é um tratado datado de 3.700 AC, da China, escrito por Shen Wung um imperador sábio que fazia experiências com as plantas. Nele escreveu que para cada enfermidade havia uma planta que seria um remédio natural. Conforme a lenda, ele podia observar os efeitos de seus preparados no organismo por ter o abdômen transparente.
Seguiram-se os egípcios, que deixaram papiros preciosos.Neles podemos ver que utilizavam ervas aromáticas na medicina, cosmética, culinária e, sobretudo, em sua técnica, nunca superada, de embalsamento. Eram de uso comum plantar as ainda hoje conhecidas e usadas: tomilho, anis, coentro, cominho, papoula, alho, cebola e outros.
Mas vamos por partes e com (algum…) sistema.
Carl von Linné, Lineu, como é mais conhecido (1707 1778),naturalista sueco, médico do rei, professor universitário, desenvolveu o sistema binário de classificação botânica das plantas que rapidamente se impôs no mundo inteiro. Hoje os nomes dos vegetais estão identificados em latim.
Começo com o Açafrão.
Ao que se diz Zeus, Rei dos deuses da Grécia antiga, dominado por insaciáveis apetites sexuais, chegou a dormir num colchão forrado com açafrão, na esperança de que a odorífera planta, cujas virtudes corriam o Olimpo, lhe exaltasse as paixões.
O «Crocus sativus», a bela planta bulbosa da família das iridáceas, também designada por açafroeira ou açaflor, de flor lilás, cujos estigmas, finíssimos e de cor vermelha, e parte dos estiletes dão uma especiaria preciosa – a mais cara do mundo – de perfume e sabor requintados, utilizada também, desde tempos remotos, como remédio e pigmento.
O nome científico da planta deve-se à aldeia de Krokos, situada na Macedónia Ocidental,na Grécia, origem de um dos maiores volumes de produção no Ocidente.
Originário da Ásia, este tempero é muito usado na Europa, na Índia e em países árabes. Por ser muito caro, o seu uso é um pouco restrito. O açafrão é obtido dos pistilos de uma planta e enriquece os pratos com sua cor e sabor característicos. Pode ser vendido em pistilos desidratados ou em pó.
Por cá, confunde-se frequentemente açafrão com curcuma, conhecida por açafrão-das-Índias, produto que se popularizou nos últimos 30 anos. Nos Açores usa-se ainda um outro produto de baixa qualidade: a açafroa ou cártamo, da qual também é extraído um óleo.
Se se pensar que são necessárias cerca de 100 mil flores para se obter 1 kg de açafrão e que a colheita, efectuada entre Outubro e Novembro, é inteiramente feita à mão, o mesmo acontecendo com a monda (operação que consiste em separar os estigmas da flor), percebe-se por que motivo os preços do açafrão são muitas vezes comparados aos do ouro.
João Reboredo
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Portugal: História da canela
Autor: João Reboredo
Parte 1
Já escrevi sobre o açafrão. O que hoje lhes deixo é sobre uma das especiarias mais utilizadas na culinária portuguesa – lembremo-nos do arroz doce e dos pastéis de nata: a canela.
Tem sido usada em doces ou salgados, até com exagero, especialmente no período a seguir à chegada dos portugueses ao oriente.
Dos primeiros livros de cozinha publicados em Portugal, e refiro “A Arte da Cozinha” de Domingos Rodrigues, Mestre de Cozinha de sua Majestade, que acompanhou a Família Real quando esta desembarcou no Rio de Janeiro em 1808, ressalta ampla utilização de especiarias e de entre elas a canela.
Por razões de espaço divido a prosa em dois tempos. O primeiro vai até à “nossa” chegada ao Oriente.
A canela do comércio é a casca de uma pequena árvore, a caneleira, indígena do Ceilão (hoje SriLanka), no Indostão, na Cochinchina e em algumas pequenas ilhas do arquipélago malaio.
Aparece também designada, entre os escritores da antiguidade por cassia e cinamomo,palavra que tem sido interpretada como amomo da China; os Árabes chamavam-lhe darsin, que significa “pau da China”.
A primeira canela conhecida terá sido a da China, donde já era importada na antiguidade e utilizada por Fenícios, Hebreus, Gregos e Romanos.
Conta-se que o imperador Nero, depois de matar, com um pontapé, sua esposa Pompeia, tomado de remorsos, ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la. Nela foi queimada uma quantidade de canela equivalente ao consumo anual de Roma.
No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo “As Seduções da Adúltera”, é feita a seguinte referência à canela:
“Adornei a minha cama com cobertas com colchas bordadas de linho do Egipto
Perfumei o meu leito corn mirra, aloés e cinamomo.
Vem! Embriaguemo-nos de amor até o amanhecer (…) “.
Trazida pelos juncos chineses que vinham a Ormuz, à Arábia ou ao Malabar, a canela era levada pelos Árabes para os portos do Mar Vermelho e Mediterrâneo razão pela qual muitas vezes estes aparecem referidos, numa carta do séc. XII, como o seu país produtor.
Abundante nos mercados do Levante, principalmente em Alexandria e Alepo era ali comprada pelos mercadores ocidentais e utilizada na culinária e farmacopeia. A partir do séc. VIII é artigo corrente no Ocidente sendo frequente a sua referência em Itália, França e Inglaterra. As narrações de viagens ao Oriente fornecem-nos as primeiras informações sobre a caneleira: Marco Pólo (séc. XIII) refere-se à canela da China e do Malabar; Batuta (séc.XIV) descreve as plantações de caneleiras no interior da Índia e outros viajantes referem as de Calecut e Ceilão.
Em Portugal a canela encontra-se mencionada nas contas do Rei D. Dinis entre 1278 e 1282 e noutros documentos daquele século e dos seguintes que referenciam a entrada de especiarias no nosso país.
Com a descoberta da rota marítima para a Índia por Vasco da Gama, em 1498, os portugueses tornam-se os senhores do comércio marítimo da Ásia.
Data: 23.11.2012
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Parte 2
Não se tendo concretizado a profecia dos maias, cá volto aos meus escritos…
Em vésperas do dia de Reis regresso à canela que foi preponderante nas mesas dos menos desfavorecidos.
Já referi que os portugueses substituíram, com êxito, os mercadores, que se abasteciam nos mercados do Levante, subvertendo o tráfego entre a Europa e o Oriente, passando, a partir de então, o comércio a ser dominado pela rota do Cabo.
No ano de 1506 desembarcaram em Ceilão, ilha muito fértil em produtos naturais, com destaque para a canela, apreciada pela superior qualidade em relaçao à do Malabar, onde a caneleira tinha sido aclimatada.
Chegaram ao Oriente encontrando um comércio já perfeitamente organizado em torno de mercados e rotas há muito estabelecidas. Bases terrestres dispersas desde a costa Oriental Africana à costa de Malabar serviam de suporte a uma actividade intensa que convergia na entrada do mar Vermelho e do Golfo Pérsico – a rota do Levante, dominada por mercadores árabes, turcos e judeus, bem como alguns europeus.
Foi sobre as potências muçulmanas do Extremo Oriente que recaiu todo o peso da conquista portuguesa, por culpa dos seus correligionários do Médio Oriente: não só tinham sido os Turcos que haviam feito subir escandalosamente o preço das especiarias, como tinham sido os árabes que haviam inculcado nos europeus uma fé infinita nas qualidades medicinais destas plantas.
Graças aos ensinamentos da medicina árabe, os europeus acreditavam que as especiarias eram uma espécie de panaceia para a longevidade e a cura de todas as infecções. Os médicos passeavam-se pelas ruas da Europa, atulhadas pela peste, levando uma laranja seca especiada com cravo, suspensa muito próximo do nariz!
O comércio português na Ásia atingiu o seu auge no reinado de D. Manuel I e a permanência lusitana na ilha dura 165 anos.
Monopólio da coroa, a canela constituiu, assim, uma das nossas principais fontes de receita, já que o seu comércio era muito lucrativo.
Começámos a ser privados deste monopólio quando, de 1600 a 1620, o Extremo Oriente e as especiarias nos foram escapando quase por completo.
Em 1658, terminou o domínio português em Ceilão e os Holandeses, que nos expulsaram, concentraram ali a produção da canela, impedindo a sua produção noutros territórios.
Mais tarde, a partir de 1796, o comércio passou para os ingleses, quando ocuparam a ilha.
A perda do comércio desta e de outras especiarias levou-nos a promover a sua cultura sistemática em África e sobretudo no Brasil, para onde se deslocou o centro do Império Português no séc. XVII. Seguiu-se uma política económica oposta à de D. Manuel, que proibira o cultivo das especiarias na África e América portuguesas e chegara a ordenar a destruição dos espécies nativas que fossem encontradas e pudessem fazer concorrência ao comércio oriental.
Em África, a cultura da caneleira desenvolveu-se em 5.Tomé, para onde que a planta teria sido levada já no séc. XVI, embora não tivesse sido fomentado o seu aproveitamento na altura, pelas razôes já apontadas.
joaoreboredo@gmail.com
Data: 03.01.2013
Link:
http://www.gazetacaldas.com/28272/ze-das-papas-3/
Marcos Victorino’s mobile garden project in Sao Paulo, Brazil - I
Linked by Michael Levenston
Photo by Marcos Victorino.
Ten different models are in operation in urban locations such as rooftops, school yards and parking structures.
By Marcos Victorino
January 2013
For over 30 years Agro Engineer Marcos Victorino has been developing technologies for urban agriculture projects in Brazil. With the increase of population in urban areas, few spaces available for deployment of gardens in new buildings, there is a need to create new technologies that fit in to urban structures. As there is little land vacant in big cities, the engineer developed an research project using roof tiles in order to assemble beds that are suspended.
The project is now success and ten different models are in operation in urban locations such as rooftops, school yards and parking structures.
In the video above, we are showing the newest project, a garden with wheels, so you can move the garden from one location to another or even move it as far as another city in the same way you would move your home furniture. Another advantage is its low water consumption and its better use of fertilizer. This is important when you consider sustainability gardening.
Educational gardens
Agro Engineer Marcos Victorino working with children.
The educational garden projects developed by the Agro. Engineer Marcos Victorino aims to serve as educational support, complementing the activity in the classroom, improving knowledge, interacting with the environment and helping students in their understanding the various factors related to the growth of plants.
The design shown in the photos was implemented in the school community in São Paulo – Brazil. This educational vegetable garden is a voluntary partnership between the Agro. Engineer and the Municipal School of Early Childhood Education “Guia Lopes,” located in the neighborhood of Limao, São Paulo, Brazil.
Along with the educational work, we are working with classroom activities related to healthy eating, where we encourage the consumption of vegetables in the diet of children and with a great advantage because they are the ones who are making the salad in the school garden.
Regarding the construction of the garden, flowerbeds are suspended and assembled by using tiles as large planters with soil and fertilizers. We also take into account the ease of access to students with special needs, such as students in wheelchairs who develop their activity without the need for help from others in order to participate as a non discriminatory action.
In 2013 we will work with the theme of sustainability, creating our own compost, capturing rainwater and reusing scraps to assemble greenhouses. Surely it will be a very productive year!
Link:
La permacultura para crear el mejor ecosistema en los asentamientos humanos
ECOagricultor el 3 enero, 2013
Todo lo que se necesite debe obtenerse de varias formas. El agua del huerto debe venir de varias fuentes, de un pozo, del techo, de los pantano, de un estanque o incluso de la condensación en árboles con muchas hojas.
Una de las cosas más importantes de la Permacultura es que es muy flexible. Para cada persona la Permacultura quiere decir una cosa diferente. Algunos ejemplos de definiciones son:
La Permacultura trata sobre el diseño de asentamienttos humanos sostenibles. En su filosofia se trata de aprovechar el uso intensivo de la tierra, los microclimas, las plantas anuales y perennes, los animales, el suelo, manejo del agua y las necesidades humanas en una conexión estrecha.
Es un sistema productivo de diseño basado en la máxima relación entre todos los elementos del sistema para resolver nuestras necesidades inmediatas y proteger los recursos para las próximas generaciones.
Diseño en Permacultura
Preguntas para analizar la localidad y el lugar
Posición del sol (al amanecer y al ponerse, trayectoria)
-por dónde sale el sol y por dónde se oculta
-qué camino sigue durante el día
Patrones de sombra
-cuáles son las áreas más sombreadas
-cuánto tiempo del día da el sol en cada parte del lugar
-qué uso darle a las áreas más sombreadas y soleadas
Vientos
-cuál es la dirección de los vientos predominantes
-si vientos diferentes vienen de lugares diferentes, ej. las brisas frescas del verano, los fuertes vientos secos, los salinos, etc
-tratar de sacarle el máximo a los vientos y de protegernos contra los dañinos
Drenaje y pendientes
-cuál es la pendiente del huerto
-cuál es el punto más alto y el más bajo
-hacia dónde corre el agua, si se acumula, se va del huerto o se filtra allí mismo
-por dónde corre y se va durante las lluvias más fuertes
-si algunas áreas se inundan más que las otras
-lugares que se inundan cuando llueve fuertemente
Arboles (si se roban los nutrientes, si existen parches de hierba en el lugar, y el uso de los nutrientes y el agua por los árboles) alelopatía.
-tomar nota de los árboles del lugar
-qué parte del huerto está directamente bajo el follaje de los árboles
-qué impactos (buenos o malos) pueden tener los árboles en el lugar
Suelos (diferentes tipos de suelos en diferentes lugares del huerto)
-ver las características del suelo en el huerto
-si existe algún problema con la erosión
Fuentes de agua
-cuáles son las fuentes de agua del huerto
-existen otras fuentes potenciales
-cuál es el mejor lugar para un pozo
-piense en cómo utilizar el drenaje en su provecho y sacarle el máximo al agua
-uso del agronivel para hacer canales, acequias y swales
Pasillos y acceso
-a qué áreas del huerto es difícil llegar
-desde dónde es más fácil entrar
-hay algún otro pasillo en el huerto
-dónde se pueden colocar estructuras que cumplan 2 ó 3 funciones (que puedan usarse como colectores de agua, soportes de cercas, rompevientos, etc)
Método de diseño
1. Análisis del lugar.
2. Dibujar un plano del área con las estructuras principales (edificios, pozos, árboles que se van a quedar)
3. Planifique el mejor uso del agua (ej. swales, acuicultura)
4. Elaborar una lista con las necesidades y productos de cada elemento para que los pueda poner en el mejor lugar del diseño.
5. Añada su lista de necesidades al plano.
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Plantas medicinales: el Llantén
ECOagricultor el 5 enero, 2013
El llantén es una planta muy importante por sus propiedades curativas, entre las que destacan sus propiedades cicatrizante, antihemorrágica, expectorante, astringente y purificadora de la sangre. Por si tuvieras problemas para identificarla, también es conocida por su nombre científico “Plantago”, entre las que encontramos diferentes variedades con propiedades muy similares. Para su correcto uso debemos secarla a la sombra en un lugar con una ventilación buena. La mejor época para recolectar esta planta tan común en muchos territorios es elverano.
Entre sus variedades, destaca el llantén de perro, conocido como zarragatona o pulguera (Plantago psyllium) y tiene propiedades laxantes, con unas semillas que pueden servirse para casos de estreñimiento crónico. Se puede tomar una cucharada sopera con estas semillas para un rápido efecto. Para mejorar un poco el sabor se peuden añadir semillas de anís.
Sin embargo cualquiera de las variedades se puede aplicar como infusión, que es la aplicación más habitual, añadiendo una cucharada de llantén seco a cada taza de infusión, con una proporción de hasta cinco cucharadas si vamos a aplicar un enjuague para la piel en la zona afectada por alguna herida. Algunas de estas variedades son: el llantén común o mayor, el menor, el lanceolado o de hojas estrechas, el mediano o lengua de cordero, el de ciervo o estrella de mar o el de perro que antes hemos mencionado.
Aplicaciones del llantén
Es muy recomendable el llantén, en cualquiera de sus variedades, para remediar los síntomas de catarros crónicos, cualquier problema que pueda afectar a los bronquios, pues como purificador, no sólo limpia la sangre, sino las propias vías respiratorias. Gracias a sus propiedades curativas, podemos aplicarlo con enjuagues sobre la boca, encías y cualquier zona del cuerpo donde tengamos alguna lesión o herida.
También sirve como antiinflamatorio, por lo que podemos aplicarlo cuando se produce la picadura de algún insecto, como por ejemplo las abejas, así como en caso de ataque de serpientes, combatiendo el veneno de las víboras. También funciona mucho para estos casos por su función depurativa de la sangre.
Llantén para limpiar la sangre
Destacamos del llantén su funcion purificadora de la sangre, algo que ayuda a solucionar muchas enfermedades que aparecen como consecuencia de alguna contaminación sanguínea. Es capaz de limpiar algunos desechos como el ácido úrico y muchas otras sustancias extrañas que circulan por nuestra sangre y podrían provocarnos una sensación de cansancio y malestar, sin conocer la causa en muchos casos. Para lograr una mayor eficacia, podemos preparar la infusión como tisana del llantén junto a la ortiga y el amargón.
Sería bueno recurrir con frecuencia a una infusión de esta planta medicinal con propiedades tan benfisiocas, pues no sólo nos ayudará a limpiar la sangre, también ayuda a fortalecerla, añadiendo nutrientes que se suelen perder con facilidad. Puede ser un complemento alimenticio ideal para los niños, a fin de favorecer su crecimiento y desarrollo.
De ahí que no sólo se sirva como infusión o tisana, también podemos aprovechar las propiedades beneficiosas del llantén en otros platos que comemos a diario, como por ejemplo en ensaladas, utilizándolo como otro ingrediente más. La ventaja de esta planta es que no tiene contraindicaciones, así que puede administrarse por un tiempo indefinido, sin vernos obligados a limitar su ingesta.
Preparar un jarabe con llantén
Para preparar un jarabe con una acción más eficaz, se puede utilizar una olla grande en la que añadiremos tres cucharadas soperas de llantén, una y media de ortiga y otra cucharada y media de amargón. Herviremos el agua con las hojas secas de estas plantas. Una vez el agua llegue a ebullir, retiraremos el agua del fuego, lo dejaremos reposar y pasaremos a colar este agua, tirando las hojas que ya hemos utilizado para sacar la esencia. El líquido que obtenemos lo podemos mezclar con miel, de modo que podremos guardarlo y consumirlo mediante dos cucharadas cada hora para casos de catarro. Sin duda un jarabe natural y eficaz.
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Sobrepeso pode aumentar expectativa de vida
Enviado por luisnassif, 05/01/2013
Por jns
Agradavelmente roliços podem viver mais
The Washinton Post with Bloomberg - Michelle Fay Cortez, 02/01/13
As pessoas que são agradavelmente roliças podem ter um risco menor de morrer do que aqueles que possuem o peso ideal ou que são marcadamente obesos, de acordo com um relatório do governo dos EUA.
O relatório, publicado no Journal of American Medical Association, analisou 97 estudos envolvendo mais de 2,88 milhões de pessoas no mundo.
É encontrado o menor risco entre aqueles que estão acima do peso mas não obesos, de acordo com os padrões de saúde geralmente aceitos.
Aqueles que estão acima do limite de obesidade tiveram o menor risco seguinte.
As descobertas, feitas por cientistas dos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças, foram imediatamente contestada porque o relatório não considerou sexo, idade, distribuição de gordura, ou níveis de aptidão, todos os fatores que influenciam o risco de doença e morte.
Devido a isso, os pesquisadores concordaram que nenhuma recomendação deve ser feita com base em suas descobertas.
"A implicação, se existe alguma, é que esta pode ser uma questão mais complicada do que parece", disse KatherineFlegal, um cientista sênior do CDC, que é o principal pesquisador do relatório, em entrevista por telefone.
O relatório também não deve ser visto como um passe livre para abusar, disseram os pesquisadores. Deve ser enfatizado que, de acordo com os dados obtidos durante o curso dos estudos, obteve-se o índice de 29 por cento para a probabilidade de morrer devido a qualquer causa.
Obesidade grave
"Ser obeso ou apenas levemente acima do peso não aumenta o seu risco em média, mas a obesidade grave ainda é uma assassina", disse Philip Schauer, diretor do Instituto Bariátrico e Metabólico da Clínica de Cleveland, que não esteve envolvido no estudo.
"Quinze a 20 milhões de americanos são severamente obesos, e eles precisam aderir a resoluções de Ano Novo para perder peso ou fazer uma cirurgia bariátrica", disse ele.
Os pesquisadores dividiram os participantes em categorias com base no índice de massa corporal, uma relação entre peso e altura que é comumente usado para medir a gordura.
Um homem de 1,83 m metros é considerado sobrepeso menos 84 quilos, obesidade moderada a 102 e severamente obesos a 118 quilos.
Uma mulher 1,62 m está acima do peso quando está acima de 66 quilos, obesos a 79 quilos e severamente obeso aos 93 quilos
"Para muitos tipos de pessoas, especialmente aqueles com doenças crônicas, como diabetes, doença pulmonar, insuficiência cardíaca e até mesmo câncer, pode ser melhor levar um pouco de peso extra", disse Schauer, que sugeriu que talvez seja hora de reavaliar os "algo arbitrárias" padrões utilizados para avaliar o índice de massa corporal.
"É evidente que algumas pessoas com um IMC acima do normal pode ser muito saudável, ou mesmo em menor risco do que aqueles que estão na faixa inferior", disse Schauer em uma entrevista por telefone.
Riscos Ignorados
Usar o índice de massa corporal apenas como uma medida de risco para a saúde agrupa pessoas com divergentes estados nutricionais, deficiências e doençsa em uma categoria de peso, escreveu Steven Heymsfield e William Cefalu, do Pennington Biomedical Research Center em BatonRouge, Louisiana, em um editorial que acompanha o estudo.
Eles também alertam para o mal causado por doenças que não são mortais.
Ainda assim, algumas pessoas podem realmente ganhar com um pouco de peso extra, disse o editorial, incluindo aqueles que são doentes e podem se beneficiar de ter reservas adicionais de energia durante uma doença, de acordo com o editorial.
"Nem todos os pacientes classificados com sobrepeso ou com obesidade grau 1, especialmente aqueles com doenças crônicas, podem ser submetidos à exigência do tratamento de perda de peso", segundo Heymsfield e Cefalu. "Estabelecer IMC é apenas o primeiro passo em direção a uma avaliação de risco mais abrangente."
- Editores: Reg Gale, Angela Zimm
Link:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/sobrepeso-pode-aumentar-expectativa-de-vida
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Circulares Técnicas indicada no site http://www.cnph.embrapa.br/organica/circular_tecnica.html
ALCÂNTARA, F. A. de; MADEIRA, N. R. Manejo do solo no sistema de produção orgânico de hortaliças.Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2008. 10 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 64).
MICHEREFF FILHO, M.; GUIMARÃES, J. A.; LIZ, R. S. de. Recomendações para o controle de pragas em hortas urbanas. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2009. 11 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 80).
PEREIRA, W.; MELO, W. F. de. Manejo de plantas espontâneas no sistema de produção orgânico de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2008. 5 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 62).
RESENDE, F. V.; SAMINÊZ, T. C. O.; VIDAL, M. C.; SOUZA, R. B. de; CLEMENTE, F. M. V. Cultivo do alface em sistema orgânico de produção. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2007. 16 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 56).
RESENDE, F. V.; VIDAL, M. C. Organização da propriedade no sistema orgânico de produção. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2008. 8 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 63).
SAMINÊZ, T. C. O.; DIAS, R. P.; NOBRE, F. G. A.; GONçALVES, J. R. A.; MATTAR, R. G. H. Legislação e os mecanismos de controle e informação da qualidade orgânica no Brasil. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2008. 12 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 66).
SAMINÊZ, T. C. O.; DIAS, R. P.; NOBRE, F. G. A.; MATTAR, R. G. H.; GONçALVES, J. R. A. Princípios norteadores da produção orgânica de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2008. 8 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 67).
SOUZA, R. B. de; ALCÂNTARA, F. A. de. Adubação orgânica no sistema de produção orgânico de hortaliças. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2008. 7 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 65).
VALARINI, P. J.; RESENDE, F. V. Sustentabilidade do manejo orgânico e convencional na produção de hortaliças do Distrito Federal. Brasília, DF: Embrapa Hortaliças, 2007. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 49).
Oregano para alimento y cura de enfermedades en los pollos de Arica y Parinacota
Por Eduardo Monzon
Un articulo aparecido en un prestigioso periodico, anuncia lo que podria ser una bonanza economica en la XV Region de Arica y Parinacota. Los grandes criaderos de pollos, estan utilizando el aceite de oregano para alimentar y curar a los pollos enfermos.
El oregano es una hierba del Viejo Mundo, que posiblemente se trajo a nuestra region por migrantes italianos que se asentaron en las ciudades de Tacna y Arica. La vecina ciudad peruana es una de las principales productoras de oregano. Sus usos en el campo medicinal son muy significativos y se espera usar este producto en forma masiva debido a que los antibioticos afectan adversamente a los humanos que consumen pollos.
Los peruanos ya tienen planes de negocios para su exportacion. Los chilenos, por otra parte, andan muy preocupados en conversaciones de que tan adelantados somos en comparacion a los peruanos, y que tan atrasados son ellos. Mientras tanto los peruanos estan ya trayendo oregano a Chile por las toneladas, teniendo nosotros tanto terreno al interior de Arica.
Muchos milenios atras, las hierbas era lo unico que estaba permitido para alimentarse, esto era mucho antes que las empresas farmaceuticas empezaran con su negocio perfecto. Los grandes laboratorios han hecho que la poblacion mundial este a la merced, de un arsenal cientifico, haciendonos creer que ponen nuestra salud primero, antes de sus ganancias. En nuestro pais solamente, las licencias medicas se han convertido en un negociado redondo. Las farmacias crecen en cada esquina como hongos en vertederos antigienicos. Una poblacion entera totalmente dependiente en drogas mortiferas que nunca curan a nadie de nada.
Las vacunas obligatorias han inyectado a su cuerpo con ADN sintetico, alterando para siempre su ADN natural, que tiene el codigo basico de la existencia misma. Ciertamente, las tasas de mortalidad son más bajas de lo que eran en los siglos pasados, pero estamos empezando a entender que tal vez nuestros antepasados, que trataron una serie de condiciones médicas sin laboratorios sembrados con tubos de ensayo, podría haber sabido de algo que no sabemos.
El reciente aumento de superbacterias resistentes a los antibióticos está empezando a preocupar tanto a los científicos y los agricultores, quienes ahora están volviendo a remedios naturales como Al-O-Reg para criar animales sanos.
El articulo lo puede leer en el NY Times aqui
http://www.monografias.com/trabajos57/produccion-oregano/produccion-oregano.shtml
Data: 04.01.2012
Link:
Portugal: A medicina ao alcance de todos
Publicado a 4 de Janeiro de 2013
Uma breve história acerca da medicina chinesa
Segundo a mitologia chinesa, três Imperadores, teriam estado na origem dos três primeiros escritos precursores da medicina chinesa, do conhecimento do universo, da agricultura e da farmacologia.
O primeiro dos três soberanos, chama-se Fu Xi, usualmente é representado com a sua irmã e esposa, a deusa NuWa de modo a que da cintura para cima têm aspeto humano, da cintura para baixo têm caudas de serpente interlaçadas, carregam compassos e esquadros que utilizam para medir o Universo. Este imperador mítico, Fu Xi, é o autor dos primeiros ideogramas/carateres chineses, da teoria do Yin e do Yang, das 9 agulhas de acupuntura, da caça, da pesca e dos instrumentos musicais. Terá sido o inspirador do famoso livro “I Ching”, Livro das Mutações, um dos mais antigos escritos chineses.
Shen Nong, o “Divino Agricultor”, conhecido também como o Imperador do Fogo, terá sido o inventor da charrua de bois logo da Agricultura e das bases da alimentação. Considera-se o presumível autor de uma outra obra clássica chinesa “ShenNongBenCaoJing” considerada uma das mais antigas obras acerca de farmacologia preservada até aos nossos dias.
Segundo a lenda, ShenNong, chegava a ingerir 70 plantas por dia para estudar os seus efeitos medicinais.
O terceiro famoso imperador será o Imperador Amarelo ou Huang Di. A sua esposa LeiZu terá ensinado aos chineses a utilizar os casulos das larvas dos bichos da seda para fabricar o tecido da seda. Do Imperador Huang Di terá ficado a célebre obra “Huang Di Nei Jing”, o Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo, o qual resume e divulga os princípios da medicina chinesa.
Estes imperadores poderão ter existido cerca do 3º milénio Antes de Cristo, sendo nessa altura famosos líderes tribais. A China Imperial surge com a dinastia Qin em 221 a 206 A.C. e a compilação das principais obras da medicina chinesa terão ocorrido cerca de 500 A.C. na dinastia Zhou, em que equipas de letrados fazem a recolha do saber da época e surge assim a passagem da tradição escrita para a tradição oral. Nessa altura era comum atribuírem a autoria destas obras a grandes Mestres ou Líderes carismáticos que viveram em épocas passadas.
Ana Marques
Acupuntora
Link:
Top Four Reasons Why Diets Fail
Jan. 3, 2013 — The battle of the bulge is on -- any movement on the scale yet? "Losing weight is one of the top resolutions made every year, yet only 20 percent of people achieve successful weight-loss and maintenance," says Jessica Bartfield,MD, internal medicine who specializes in nutrition and weight management at the Loyola Center for Metabolic Surgery & Bariatric Care.
Despite that fact that two-thirds of Americans say they are on a diet to improve their health, very few are actually decreasing in size. "Dieting is a skill, much like riding a bicycle, and requires practice and good instruction, " says Dr. Bartfield. "You're going to fall over and feel frustrated, but eventually you will succeed and it will get easier."
Top Four Reasons Why Dieters Don't Lose Weight
According to Dr. Bartfield, here are the top four reasons why many dieters fail to lose weight.
1. Underestimating Calories Consumed
"Most people (even experts!) underestimate the number of calories they eat per day. Writing down everything that you eat- including drinks and "bites" or "tastes" of food -- can help increase self-awareness. Pay attention to serving sizes and use measuring cups and spoons as serving utensils to keep portions reasonable. Food eaten outside of the home tends to be much larger portion sizes and much higher in calories. Try to look up nutrition information of your favorite take-out meal or restaurant and select a healthy meal before picking up the phone or going out to eat.
2. Overestimating Activity and Calories Burned
"Typically you need to cut 500 calories per day to lose 1 lb per week. This is very difficult to achieve through exercise alone, and would require 60 minutes or more of vigorous activity every day. A more attainable goal would be to try to increase activity throughout the day and get a total of 30 minutes of moderate to vigorous exercise most days of the week. Buy a pedometer and track your steps; try to increase to a goal of 10,000 steps per day. But be careful -- exercise is not an excuse to eat more!"
3. Poor Timing of Meals
"You need a steady stream of glucose throughout the day to maintain optimal energy and to prevent metabolism from slowing down. Eat breakfast every day within one hour of waking up, then eat a healthy snack or meal every three to four hours. Try not to go longer than 5 hours without eating a healthy snack or meal to keep your metabolism steady."
4. Inadequate Sleep
"Studies have shown that people who get fewer than six hours of sleep have higher levels of ghrelin, which is a hormone that stimulates appetite, particularly for high- carbohydrate/high- calorie foods. In addition, less sleep raises levels of cortisol, a stress hormone, which can lead to weight gain."
Dr. Bartfield regularly counsels patients through the Loyola Center for Metabolic Surgery & Bariatric Care, which offers surgical as well as non-surgical weight loss programs. "A registered dietitian, behavioral psychologist, exercise physiologist and a physician plus a surgeon if appropriate, all partner one-on-one with patients," said Bartfield. "Good health practices are more than just learned, they become a regular habit and a way of life."
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Finding Chicago's Food Gardens With Google Earth
Jan. 3, 2013 — Urban agriculture is promoted as a strategy for dealing with food insecurity, stimulating economic development, and combating diet-related health problems in cities. However, up to now, no one has known how much gardening is taking place in urban areas. Researchers at the University of Illinois have developed a methodology that they used to quantify the urban agriculture in Chicago.
John Taylor, a doctoral candidate working with crop sciences researcher Sarah Taylor Lovell, was skeptical about the lists of urban gardens provided to him by local non-governmental organizations (NGOs).
"Various lists were circulating," he said. "One of them had almost 700 gardens on it."
On closer inspection, however, many of these "gardens" turned out to be planter boxes or landscaping and were not producing food. On the other hand, Taylor suspected that there were unnoticed gardens in backyards or vacant lots.
"There's been such a focus on community gardens and urban farms, but not a lot of interest in looking at backyard gardens as an area of research," Lovell agreed. An accurate map of these sites would be helpful for advocacy groups and community planners.
Taylor uploaded the lists from the NGOs into Google Earth, which automatically geocoded the sites by street address. He used a set of reference images of community gardens, vacant lot gardens, urban farms, school gardens, and home food gardens to determine visual indicators of food gardens.
Using these indicators and Google Earth images, he examined the documented sites. Of the 1,236 "community gardens," only 160, or 13 percent, were actually producing food.
Taylor then looked at Google Earth images of Chicago to locate food production sites. This work took more than 400 hours over an 8-month period. He identified 4493 possible sites, most of which were residential gardens of 50 square meters or less, and visited a representative sample of gardens on vacant land to confirm that they were really producing food.
All the large sites and a sample of the small sites were digitized as shapefiles (digital vector storage formats for storing geometric location and associated attribute information) in Google Earth. These shapefiles were imported into Arc Map 10, a geographic information system (GIS) mapping tool, to calculate the total area.
The final estimate was 4,648 urban agriculture sites with a production area of 264,181 square meters. Residential gardens and single-plot gardens on vacant lots accounted for almost three-fourths of the total.
To map the gardens onto community areas, the shapefiles were joined with 2010 Census tract shapefiles and shapefiles of 77 community areas and neighborhoods from Chicago's GIS portal. The tract information was subsequently joined with the Census Bureau's 2005-2009 American Community Survey (ACS) 5-year estimates of demographic and housing characteristics.
The maps showed that garden concentration varied by neighborhood. "Chinatown, Bridgeport was kind of a hot spot," Taylor said. Both of these neighborhoods have large Chinese-origin populations. Even outside those areas, many of the larger gardens were associated with households headed by people of Chinese origin. Neighborhoods in the northwest with large numbers of Polish and Eastern and Southern European immigrants also had a high density of backyard gardens.
They were not all growing the same kind of food. "There are distinctions between these cultural groups because the crops they select are sometimes from their home areas in addition to the suite of crops we can all grow in our backyards," Lovell explained.
As people move across borders, they often bring seeds with them. "In a Mexican neighborhood where we were working, a lot of people grow a tropical corn that is 12 to 16 feet high," Taylor said. "It's grown not for the ears of corn but for the leaves, which are used to make tamales."
He noted that many older African-Americans in Chicago who came north during the Great Migration from the south from the early 1900s to the 1970s remember farming and growing up with gardens. "They are almost reproducing in miniature in their backyards the southern landscape and gardening practices that they associated with their youth," he said.
Garden type varied by neighborhood as well. Home food gardens are concentrated in the northwest, where people tend to live in detached houses. Vacant lot gardens are concentrated in the economically disadvantaged neighborhoods in the south and west sides, as are the community gardens.
Lovell said that, in some communities, more than half of the lots are vacant, and making use of them could be a huge opportunity. Chicago has a program that allows people living next to a vacant lot to purchase it at a fraction of what it would normally cost.
The results of this study suggest that both backyard gardens and vacant lot gardens contribute substantially to Chicago's total food production.
"Home gardens actually contribute to food security," Taylor said. "They're underappreciated and unsupported." He noted that people grow not only for themselves but for their neighbors as well, which is particularly important in food deserts where fresh produce is in short supply.
"There is also potential for empowering people because they are using their own space to deal with their own food security concerns," Lovell added.
Journal Reference:
John R. Taylor, Sarah Taylor Lovell. Mapping public and private spaces of urban agriculture in Chicago through the analysis of high-resolution aerial images in Google Earth. Landscape and Urban Planning, 2012; 108 (1): 57 DOI: 10.1016/j.landurbplan.2012.08.001
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Pesticides and Parkinson's: Further Proof of a Link Uncovered
Jan. 3, 2013 — For several years, neurologists at UCLA have been building a case that a link exists between pesticides and Parkinson's disease. To date, paraquat, maneb and ziram -- common chemicals sprayed in California's Central Valley and elsewhere -- have been tied to increases in the disease, not only among farmworkers but in individuals who simply lived or worked near fields and likely inhaled drifting particles.
Now, UCLA researchers have discovered a link between Parkinson's and another pesticide, benomyl, whose toxicological effects still linger some 10 years after the chemical was banned by the U.S. Environmental Protection Agency.
Even more significantly, the research suggests that the damaging series of events set in motion by benomyl may also occur in people with Parkinson's disease who were never exposed to the pesticide, according to Jeff Bronstein, senior author of the study and a professor of neurology at UCLA, and his colleagues.
Benomyl exposure, they say, starts a cascade of cellular events that may lead to Parkinson's. The pesticide prevents an enzyme called ALDH (aldehyde dehydrogenase) from keeping a lid on DOPAL, a toxin that naturally occurs in the brain. When left unchecked by ALDH, DOPAL accumulates, damages neurons and increases an individual's risk of developing Parkinson's.
The investigators believe their findings concerning benomyl may be generalized to all Parkinson's patients. Developing new drugs to protect ALDH activity, they say, may eventually help slow the progression of the disease, whether or not an individual has been exposed to pesticides.
The research is published in the current online edition of Proceedings of the National Academy of Sciences.
Parkinson's disease is a debilitating neurodegenerative disorder that affects millions worldwide. Its symptoms -- including tremor, rigidity, and slowed movements and speech -- increase with the progressive degeneration of neurons, primarily in a part of the mid-brain called the substantia nigra. This area normally produces dopamine, a neurotransmitter that allows cells to communicate, and damage to the mid-brain has been linked to the disease. Usually, by the time Parkinson's symptoms manifest themselves, more than half of these neurons, known as dopaminergic neurons, have already been lost.
While researchers have identified certain genetic variations that cause an inherited form of Parkinson's, only a small fraction of the disease can be blamed on genes, said the study's first author, Arthur G. Fitzmaurice, a postdoctoral scholar in Bronstein's laboratory.
"As a result, environmental factors almost certainly play an important role in this disorder," Fitzmaurice said. "Understanding the relevant mechanisms -- particularly what causes the selective loss of dopaminergic neurons -- may provide important clues to explain how the disease develops."
Benomyl was widely used in the U.S. for three decades until toxicological evidence revealed it could potentially lead to liver tumors, brain malformations, reproductive effects and carcinogenesis. It was banned in 2001.
The researchers wanted to explore whether there was a relationship between benomyl and Parkinson's, which would demonstrate the possibility of long-lasting toxicological effects from pesticide use, even a decade after chronic exposure. But because a direct causal relationship between the pesticide and Parkinson's can't be established by testing humans, the investigators sought to determine if exposure in experimental models could duplicate some of the pathologic features of the disease.
They first tested the effects of benomyl in cell cultures and confirmed that the pesticide damaged or destroyed dopaminergic neurons.
Next, they tested the pesticide in a zebrafish model of the disease. This freshwater fish is commonly used in research because it is easy to manipulate genetically, it develops rapidly and it is transparent, making the observation and measurement of biological processes much easier. By using a fluorescent dye and counting the neurons, the researchers discovered there was significant neuron loss in the fish -- but only to the dopaminergic neurons. The other neurons were left unaffected.
Until now, evidence had pointed to one particular culprit -- a protein called α-synuclein -- in the development of Parkinson's. This protein, common to all Parkinson's patients, is thought to create a pathway to the disease when it binds together in "clumps" and becomes toxic, killing the brain's neurons.
The identification of ALDH activity now gives researchers another target to focus on in trying to stop this disease.
"We've known that in animal models and cell cultures, agricultural pesticides trigger a neurodegenerative process that leads to Parkinson's," said Bronstein, who directs the UCLA Movement Disorders Program. "And epidemiologic studies have consistently shown the disease occurs at high rates among farmers and in rural populations. Our work reinforces the hypothesis that pesticides may be partially responsible, and the discovery of this new pathway may be a new avenue for developing therapeutic drugs."
Other authors of the study included Lisa Barnhill, Hoa A. Lam, Aaron Lulla, Nigel T. Maidment, Niall P. Murphy, Kelley C. O'Donnell, Shannon L. Rhodes, Beate Ritz, Alvaro Sagastig and Mark C. Stahl, all of UCLA; John E. Casida of UC Berkeley; and Myles Cockburn of the University of Southern California. The authors declare no conflict of interest.
Journal Reference:
J. S. Soares, I. Barman, N. C. Dingari, Z. Volynskaya, W. Liu, N. Klein, D. Plecha, R. R. Dasari, M. Fitzmaurice.Diagnostic power of diffuse reflectance spectroscopy for targeted detection of breast lesions with microcalcifications. Proceedings of the National Academy of Sciences, 2012; DOI: 10.1073/pnas.1215473110
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Extratos feitos a partir de plantas e ativos nanoencapsulados são tendência entre pequenas empresas brasileiras
DINORAH ERENO | Edição 190 - Dezembro de 2011
Revista Pesquisa FAPESP
© GABRIEL BITAR
Novos mecanismos moleculares com ação contra flacidez e rugas descobertos no picão-preto (Bidens pilosa) resultaram em um ativo cosmético que funciona de forma semelhante ao retinol, sintetizado a partir da vitamina A. Premiado em 19 de outubro como o melhor trabalho científico apresentado no 20º Congresso Latino e Ibérico de Químicos Cosméticos em Isla Margarita, na Venezuela, o projeto reuniu o conhecimento do farmacologista e fitobotânico Luiz Claudio Di Stasi, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu, e a experiência da empresa Chemyunion, de Sorocaba, ambas no interior paulista. A gramínea, considerada uma espécie invasora no campo, mostrou em testes ter benefícios similares aos dos retinoides, receitados nos consultórios dermatológicos em razão do seu poder de regeneração celular e síntese de colágeno, mas sem os seus efeitos adversos, como irritação cutânea, descamação e ardência.
A inovação está sendo testada por uma indústria brasileira do setor de cosméticos e vem se somar a outras descobertas de ativos e aditivos vegetais feitas pela Chemyunion em parceria com universidades, transformados em produtos de reconhecidas empresas nacionais e internacionais, como Natura, O Boticário, L’Oréal, Estée Lauder, Victoria’s Secret, Johnson & Johnson e Medley, entre outras.
Um dos primeiros produtos inovadores a se destacar no disputado mercado de beleza foi o Aquasense, lançado em 2008 e desenvolvido com apoio da FAPESP por meio de um projeto do programa de Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa (Pipe). Antes disso a empresa, com 19 anos no mercado, trabalhava com matérias-primas prontas incorporadas pelas indústrias a medicamentos e cosméticos. O Aquasense é um extrato feito com a casca dos galhos do angico-branco (Piptadenia colubrina), uma árvore de grande porte da mata atlântica, indicado para uso em cremes, loções e outros produtos com o objetivo de aumentar a hidratação da pele. Argentina, Colômbia, Rússia e Estados Unidos estão entre os países compradores da matéria-prima, desenvolvida a partir da descoberta das aquaporinas – proteínas que permitem a passagem de água entre as células – pelo norte-americano Peter Agre. O achado lhe rendeu o Prêmio Nobel de Química em 2003. “Ao entrar na pele, o Aquasense estimula a célula a expressar a aquaporina e a água começa a ser distribuída, gerando a hidratação”, diz Gustavo Dieamant, gerente de pesquisa e inovação da empresa.
O foco da pesquisa iniciada em 2004 era buscar um ativo hidratante em uma planta da biodiversidade brasileira que estimulasse o mecanismo de síntese das aquaporinas. Para isso, uma das sócias da Chemyunion, Maria Del Carmen Velazquez Pereda, procurou o professor Di Stasi, do Departamento de Farmacologia do Instituto de Biociências da Unesp, autor de várias publicações sobre plantas medicinais da Amazônia e da mata atlântica. O pesquisador, que passou a fazer parte da equipe científica da empresa como consultor, pesquisou plantas da flora brasileira com potencial hidratante e reparador da pele.
© LEO RAMOS
Frutos do camapu e extratos da planta: atividade anti-inflamatória similar à dos corticoides
Dentre elas, a escolha recaiu sobre o angico-branco. Mas era preciso provar na prática que ele realmente seria capaz de expressar o mecanismo de interesse. No caso do angico-branco, a casca dos galhos é triturada em pequenos fragmentos, dos quais se obtém um extrato que contém uma classe de polissacarídeos chamada arabinogalactanas, responsável por estimular a célula a expressar as aquaporinas. Com isso elas transportam mais água para a pele, deixando-a hidratada. O mecanismo de hidratação do extrato do angico-branco resultou na publicação de artigos em revistas científicas e prêmios em congressos, como o da Sociedade Brasileira de Cosmetologia em 2008.
Foi a partir do primeiro projeto Pipe da FAPESP, submetido em 2006, que a Chemyunion conseguiu comprar alguns equipamentos que permitiram extrair e testar seus novos ativos. Entre eles estão um extrator de fluido supercrítico, que utiliza gás carbônico (CO2) na fase de transição entre os estados líquido e gasoso para obter extratos vegetais com altíssimo grau de pureza, e um aparelho chamado Laser Doppler que identifica em tempo real a microcirculação cutânea e as características da pele sensível.
Outro produto desenvolvido pela empresa também com apoio do projeto Pipe, atualmente em testes por uma empresa brasileira da área de cosméticos, é um ativo extraído da planta camapu (Physalis angulatu) – arbusto originário da Amazônia e das regiões Norte e Nordeste – com atividade semelhante à dos anti-inflamatórios corticoesteroides, mas sem os efeitos colaterais de uso a longo prazo, como ressecamento e envelhecimento da pele. Tanto a extração do camapu como a do picão-preto é feita pelo chamado processo de extração por CO2 supercrítico. “Quando o gás carbônico é injetado no equipamento, ele atravessa a planta e arrasta os ativos”, diz Dieamant. Ao eliminar o gás, não sobra nenhum resíduo de solvente, como nos processos tradicionais de extração. Da planta, obtém-se uma pasta que, misturada a um meio apropriado, possibilita dar início ao processo de triagem.
“A proposta no caso do camapu foi a de buscar ativos com ação anti-inflamatória, similar aos corticoides, muito utilizados hoje para tratar problemas da pele e do couro cabeludo, como coceiras, eczemas e caspa”, diz a bióloga Juliana Tibério Checon, que trabalhou com a planta durante o seu mestrado em farmacologia na Unesp de Botucatu, orientada por Di Stasi, e hoje faz parte da equipe de pesquisa e desenvolvimento da empresa. “Investigamos dentro de plantas da flora brasileira ativos que tivessem o mesmo benefício dos corticoides usados atualmente, mas sem os efeitos colaterais”, diz Juliana. O estudo começou com a triagem de plantas in vitro para avaliar se em cosmética elas apresentavam os efeitos anti-inflamatórios indicados pelo uso tradicional das populações onde a planta é nativa.
Foram investigados vários mecanismos de ação do extrato da planta, desde a proteção ao calor, a reposição de colágeno e possíveis efeitos colaterais. Os estudos in vitro dos efeitos do ativo quando exposto ao calor foram feitos com fragmentos de pele descartados em cirurgias plásticas, como de pálpebras, obtidos com autorização do comitê de ética. Fragmentos de pele foram tratados com 0,1% do produto e outros não foram tratados, para servir de comparação. Em seguida foram colocados em estufa a 40°C durante 90 minutos, simulando o aquecimento provocado pela exposição solar, situação propícia ao desenvolvimento de processo inflamatório e consequente hiperpigmentação e formação de rugas. Todos os fragmentos foram marcados por imunofluorescência com anticorpos para colágeno. Em contato com a pele, o anticorpo emite luz quando se conecta ao colágeno e então é possível avaliar qualitativamente uma maior ou menor presença dessa proteína na pele.
“Na comparação entre os dois tipos de fragmentos é possível ver que o extrato de camapu conseguiu prevenir a perda de células e a quebra de fibras de colágeno”, diz Juliana. Os efeitos colaterais encontrados em corticoides também foram avaliados. Nessa análise, culturas celulares da pele foram tratadas com corticoides comerciais e com o ativo do extrato vegetal. “Em cinco dias de uso, os corticoides comerciais começaram a degradar o colágeno da pele, enquanto o ativo do camapu que desenvolvemos continuou a estimular a produção de colágeno.”
A necessidade de esmiuçar os efeitos reais dos produtos na pele deve-se às exigências das indústrias cosméticas, que antes de fecharem qualquer acordo comercial se certificam da real eficácia dos ativos. Para atender a um mercado ávido por novidades, a Chemyunion tem investido 7% em pesquisa e desenvolvimento, em média, do seu faturamento, que em 2010 foi de R$ 41 milhões. A equipe conta com 15 pessoas dedicadas à pesquisa, desenvolvimento e inovação, sendo três doutores e quatro mestres. O grupo inclui pesquisadores de várias especialidades, como síntese e extração de ativos vegetais, nanotecnologia, biologia celular e molecular e imunotoxicologia. Além da parceria com a Unesp, a empresa tem pesquisas em colaboração com a Faculdade de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP) e com o Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Na pesquisa realizada com o picão-preto, coordenada por Dieamant, a análise fitoquímica do extrato da planta revelou a presença de fitol e ácidos graxos, sinalizadores de possíveis ações anti-inflamatória, antioxidante e estimuladora de síntese da matriz extracelular, todas ligadas a um mecanismo de ação similar ao dos retinoides. Com base nisso, os pesquisadores avaliaram as atividades antioxidante (pela ação de enzimas específicas), anti-inflamatória (pela quantificação de mediadores inflamatórios como prostaglandina) e retinoide-like (pela medição do fator de crescimento dos componentes da matriz extracelular, como colágeno e elastina). Os resultados obtidos mostram que o extrato da planta funciona de forma parecida ao dos retinoides clássicos, que atuam no rejuvenescimento da pele, promovendo renovação celular bem rápida e eficiente, com diminuição de rugas, de manchas e aumento da elasticidade.
“A comprovação in vitro foi feita com anticorpos que marcam os receptores de retinoide na pele”, diz Juliana. Os retinoides podem atuar em dois receptores distintos, os ácidos (RARs) e os não ácidos (RXRs). Os receptores ácidos produzem uma resposta biológica mais intensa, o que pode desencadear efeitos indesejáveis. Como o ativo do picão-preto tem uma atividade pouco expressiva nesse receptor, isso pode ajudar a explicar por que ele apresenta benefício biológico similar ao ácido retinoico, porém em menor escala e sem os efeitos colaterais.
Alisamento capilar
A microempresa WSGB, de São Carlos, no interior paulista, também teve apoio do Pipe para desenvolver ativos na área cosmética. Um deles, um produto de alisamento capilar à base de enzimas, é o que está mais próximo de sair da bancada e ir para a prateleira. A fórmula, que utiliza um tipo específico de enzima chamada queratinase, cuja estrutura é similar à da queratina dos cabelos, despertou o interesse da Biominas, instituição que faz a ponte entre empresas que desenvolvem tecnologias e as que podem produzi-las em grande escala. “Até agora não existe nenhum produto no mercado para alisamento capilar à base de enzimas queratinases”, diz a farmacêutica Mônica Cristina Salvagnini, sócia da WSGB. A formulação tem um depósito de patente nacional. Outro projeto desenvolvido pela empresa, também com apoio da FAPESP, trata da modificação do dióxido de titânio para protetores solares. “Os protótipos que fizemos não apresentavam efeito esbranquiçado como os protetores solares com alto fator de proteção”, diz Mônica. No entanto, a demora em transformar em produto a inovação conseguida no laboratório tornou o desenvolvimento obsoleto e economicamente inviável, já que outras empresas lançaram produtos similares no mercado, com preço mais baixo do que o projetado pela WSGB. Nessa mesma linha de proteção solar, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, desenvolveu recentemente uma nanoestrutura que protege ao mesmo tempo contra as radiações UVA, que contribuem para o envelhecimento precoce da pele, e UVB, responsável por queimaduras e câncer de pele quando há exposição prolongada ao sol. Foi feito um depósito de patente nacional, mas os testes só terão início com o interesse de empresas pela inovação.
No Rio Grande do Sul, o conhecimento em nanotecnologia migrou da universidade para a indústria cosmética. Em junho de 2008, duas professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Adriana Pohlmann, do Instituto de Química, e Silvia Guterres, da Faculdade de Farmácia, associaram-se como sócias cotistas a duas ex-alunas, Renata Raffin e Candice Felippi, com doutorado e mestrado, respectivamente, na área de nanotecnologia, para criar a Inventiva. O objetivo era colocar no mercado uma empresa capaz de fazer a nanoencapsulação de ativos para a indústria cosmética. Alguns equipamentos utilizados na empresa, sediada em Porto Alegre, foram desenvolvidos em colaboração com engenheiros. “Desenvolvemos um processo próprio de produção de nanopartículas”, diz Renata. O apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio de um projeto de subvenção econômica, foi essencial para o desenvolvimento de produtos e para o estabelecimento dos testes clínicos, de estabilidade e segurança dos produtos.
“As partículas que produzimos são ativos cosméticos nanoencapsulados, como vitaminas, óleos e extratos vegetais”, diz Renata. As nanopartículas, feitas de materiais lipofílicos (gordurosos), são vendidas para as indústrias de cosméticos usarem como ativos em formulações próprias tanto para a pele como para cabelos e unhas. Todos os produtos desenvolvidos pela Inventiva são vendidos com indicação de uso. Entre eles está, por exemplo, uma nanopartícula composta por cinco ativos com ação anticelulítica. Já o produto antirrugas leva dois óleos vegetais (de semente de uva e de linhaça) e duas vitaminas (A e E). As vendas, por enquanto, estão concentradas no mercado nacional. Mas a empresa procura distribuidores com atuação fora do país para estender seus domínios.
“O carro-chefe da empresa é um anticelulítico chamado NanoSlim Complex”, diz Renata, responsável pela parte de desenvolvimento de novas formulações. A primeira linha lançada tinha 13 produtos. Hoje são 23 no portfólio e outros três já estão prontos para serem lançados. “A cada seis meses novos produtos são lançados”, diz. Os clientes querem ter sempre lançamentos diferenciados. “As vendas não são de grandes quantidades, mas de produtos variados.” Atual-mente trabalham na empresa as duas sócias, dois funcionários e sete bolsistas vinculados ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), envolvidos com o desenvolvimento e a criação de formulações.
O tamanho médio das partículas da Inventiva varia de 130 a 150 nanômetros, que passam por um rigoroso controle de qualidade. Segundo a Comissão Europeia para a área de nanociências, um nanomaterial deve ter 50% das partículas com dimensão inferior a 100 nanômetros. Visualmente o produto se assemelha a um leite, sem necessidade de refrigeração. Os ensaios de segurança do produto foram feitos de acordo com a legislação europeia que não permite testes de cosméticos em animais. “Fizemos testes equivalentes in vitro, que mimetizam órgãos ou partes do corpo e dão a resposta se o produto é potencialmente tóxico, irritante ou agressivo”, diz Renata. Os testes mostraram que os produtos são seguros, não têm potencial de irritação nos olhos, não provocam mortes das células nem aumentam a oxidação delas quando expostos à luz. Com base nesses resultados, a empresa passou aos testes clínicos em humanos, feitos por empresas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nessa etapa, são avaliados se o produto causa irritação acumulada após vários dias de uso, potencial alergênico, resposta pela exposição à luz solar, além do potencial de geração de cravos e espinhas. O resultado deu negativo em todos os quesitos para todos os produtos avaliados. Foi feito ainda o teste de eficácia para verificar se eles tinham a ação proposta. “Tudo foi comprovado”, diz Renata.
A partir de abril deste ano, a empresa teve um bom crescimento nas vendas, após fechar parceria com duas grandes distribuidoras que representam não só a indústria cosmética como também a química, de medicamentos e matérias-primas. Além do mercado industrial, a Inventiva vende suas matérias-primas para as farmácias de manipulação.
Artigo científico
Pereda, M.C.V. et al. Expression of differential genes involved in the maintenance of water balance in human skin by Piptadenia colubrina extract. Journal of Cosmetic Dermatology. v. 9, pp. 35-43. 2010.
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