Receita do site Akatu: Antepasto de berinjela com farinha de castanha do Pará

por Chef GV
10 jun 2010

Ingredientes:
- 5 Berinjelas pequenas
- Gengibre
- 50 gramas de farinha de castanha do Pará
- 1/2 pimentão verde ou vermelho
- 1 cebola pequena
- Salsinha
- Orégano
- Vinagre de maçã
- Azeite de Oliva
- Azeitonas verdes
- Sal a gosto
- Água
- Pão de arroz integral

Modo de Preparo:
Lave bem as berinjelas. Retire apenas filetes da casca. Corte em rodelas com grossura de, aproximadamente, um dedo. Coloque-as em uma panela e cubra-as de água. Deixe ferver até amolecerem. Enquanto as berinjelas cozinham, pique ...
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Bebidas açucaradas causam 180 mil mortes precoces por ano

por CicloVivo
02 abr 2013
Segundo estudo, três quartos destas mortes precoces estão concentradas em países de baixa e média renda
Comentário Akatu: O consumo excessivo de bebidas que contêm muito açúcar, como apontado no estudo que a matéria cita, não é apenas uma das principais origens de problemas como a obesidade infantil, como também é responsável por um grande número de mortes precoces anuais. Em contraposição a essa realidade, a transição para um novo modelo de civilização, mais sustentável, tem como um de seus fundamentos justamente um estilo de vida mais saudável, que privilegie alimentos mais nutritivos. Adotar critérios mais conscientes para o consumo dos alimentos, como sua qualidade e origem, por exemplo, pode trazer uma série de benefícios para a saúde, a sociedade e para o meio ambiente, principalmente no caso de crianças e jovens. Isto não significa que os refrigerantes não possam ser consumidos, mas sim que devem ser consumidos com parcimônia, como produtos de indulgência que são, considerando a composição da alimentação como um todo e limitando tais produtos a serem fonte de prazer, sem permitir os efeitos nocivos sobre a saúde pelo excesso de ingestão de açúcar.

Pesquisadores do departamento de saúde da Universidade de Harvard lançaram um estudo que aponta a relação entre bebidas açucaradas e a incidência de mortes precoces. Os especialistas consideraram a situação em 114 países e concluíram que 180 mil mortes são causadas anualmente em decorrência deste açúcar.

As bebidas que detêm este perfil e estão entre as mais consumidas no mundo são os refrigerantes, isotônicos, energéticos, entre outras. De acordo com o estudo, o excesso de açúcar ocasiona obesidade, doenças no coração, diabetes e alguns tipos de câncer, que por sua vez estão relacionados ao grande número de mortes precoces.

Os pesquisadores trabalharam este tema durante cinco anos, sob a liderança do pós-doutor Gitanjali M. Singh, e concluíram que das 180 mil mortes causadas pelas bebidas açucaradas 133 mil delas são relacionadas à diabetes, 44 mil por doenças cardiovasculares e seis mil em consequência de câncer.

Nos EUA os debates sobre as grandes embalagens de refrigerante já geraram muita polêmica e renderam proibições e novas legislações. Mesmo assim, a nação soma 25 mil mortes precoces com o perfil analisado pelos especialistas. O México é outra nação com destaque negativo. Os pesquisadores dizem que o consumo médio no país latino-americano e de 700 ml de bebidas deste tipo por dia, considerada a maior taxa entre os locais estudados.

O codiretor do programa de epidemiologia vascular de Harvard, Dariush Mozaffarian, explicou que três quartos destas mortes precoces estão concentradas em países de baixa e média renda. “Este não é apenas um problema dos países ricos”, informou o especialista em declaração à CNN.

“Nosso estudo mostra que dezenas de milhares de mortes no mundo são causadas pela ingestão de bebidas açucaradas e isso deve impulsionar as autoridades políticos a adotarem medidas fortes para reduzir o consumo de bebidas açucaradas”, finaliza Singh.


Clique aqui para saber mais sobre o estudo do departamento de saúde da Universidade de Harvard.

Acesse aqui a notícia original, feita com base em informações da Inhabitat.

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Acre: Sesacre incentiva nova linha de cuidado em medicina alternativa

10/04/2013 
Marcelo Torres (Assessoria Sesacre)
Coordenadora do Centro Iraide Bio Saúde, Irmã Del Pillar Moren (Foto: Assessoria Sesacre)

Na manhã de terça-feira, 9, a secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, esteve no Centro Iraide Bio Saúde, localizado na paróquia Sagrada Família do Conjunto Tucumã, para estabelecer parceria em uma nova linha de cuidado em saúde conhecida como medicina alternativa, inserida na Política de Práticas Integrada do Ministério da Saúde (MS). O trabalho é desenvolvido com produtos fitoterápicos, plantas medicinais e homeopatia, oferecidos à população como alternativa no tratamento de diversas doenças.

De acordo com a Portaria do MS nº 971, de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS) busca incorporar e implementar essas práticas no SUS na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde. A ênfase é na Atenção Básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde.
Suely Melo comenta que o governo dará apoio com infraestrutura e recursos humanos no intuito de oferecer condições para atender mais pessoas (Foto: Assessoria Sesacre)

“O governo do Estado tem todo o interesse em trabalhar com a medicina alternativa, pois oferece à população um tratamento à base de acupuntura, uso de produtos herbários ou botânicos, terapias de massagem, técnicas de respiração, meditação, yoga e outras. Lembrando que essas práticas não substituem, porém, complementam a medicina tradicional”, explica Suely Melo.

A secretária ressalta que a Sesacre está buscando experiências positivas que já têm indicativo, como é o Centro Iraide Bio Saúde do Tucumã, consolidado e com filiais por todo o Brasil. O governo dará apoio com infraestrutura e recursos humanos no intuito de oferecer condições para atender mais pessoas. “Uma vez que essas alternativas de tratamento são muito boas e eficientes, o governo do Estado busca mais alternativas que tragam qualidade de vida e saúde para a população”, diz Melo.

Para a coordenadora do Centro Iraide Bio Saúde, Irmã Del Pillar Moreno, a população ganha ao buscar esse tipo de tratamento. “O paciente já vem com um diagnóstico sobre os problemas que ele tem. A partir daí direcionamos qual o tratamento adequado para esse paciente, que vai de orientação sobre alimentação, urinoterepia, colonterapia, exame bioenergético, fitoterapia, exercícios bioenergéticos, eoterapia, hidroterapia, Reik, arteterapia, hemoterapia, iridologia e florais”, explica.

Como surgiu a Bio Saúde 
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde busca incorporar e implementar essas práticas na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde (Foto: Assessoria Sesacre)

A Bio Saúde chegou ao Brasil nos anos de 1990, quando o doutor Atom Inoue veio ministrar cursos em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, tendo sensibilizado inicialmente vários missionários religiosos, engajados em movimentos populares de saúde.

O conceito de Bio Saúde origina-se do que foi inicialmente denominado Medicina Natural Agradável ou “kai igaku” na língua de seu criador, o médico japonês Ryosuke Uriu. Ao conhecer os seus fundamentos e práticas, Atom Inoue aprofundou seus estudos e se deparou com limitações da mesma, por carecer de fundamentos compatíveis com uma medicina sistemática e científica.

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Terrenos vazios viram fonte de alimento para comunidades da periferia de SP

Projetos auxiliam vizinhos a transformar terrenos baldios em hortas orgânicas, criando fontes de trabalho e produzindo alimentos frescos e saudáveis para bairros carentes

Publicado em 03/04/2013
Genival encontrou nas hortas seu ganha-pão: foi o primeiro presidente da associação de São Mateus, na zona leste (Foto: Gerardo Lazzari/RBA)

São Paulo – Ao volante da caminhonete, Hans Temp aponta terrenos vazios na zona leste de São Paulo. Estão tomados pelo matagal – quando não, se transformaram em depósito de entulho. Com os vidros fechados por causa da chuva, voltamos de uma horta comunitária que a ONG Cidades Sem Fome, idealizada por Hans em 2004, ajuda a manter no bairro de São Mateus. Onde hoje se veem dezenas de canteiros com pés de alface, rúcula, alho poró, milho e muitos outros alimentos, há quatro anos havia muita tranqueira. "Nem sei quantos caminhões foram tirados daqui", lembra Hans.

Apesar do nome e sobrenome germânico, Hans é gaúcho. Estudou administração de empresas no Rio de Janeiro e veio para São Paulo depois de um curso de agroecologia na Alemanha. A experiência no país de seus avós mudou os rumos da sua vida. "Lá existe uma cultura muito forte de plantar coisas em casa. E não é porque não tenham dinheiro pra comprar comida", analisa. "Por causa da guerra, o cara mais milionário cultiva uns pés de tomate por hobby ou flores pra enfeitar a casa." Foi quando Hans teve um estalo: no Brasil há muitos espaços disponíveis dentro das cidades, um monte de gente que precisa trabalhar, ganhar dinheiro e comer – e não fazemos nada.

Daí nasceu o projeto, que se propôs a aproveitar terrenos ociosos e transformá-los em terra produtiva. Com equipe reduzida, a ONG Cidades Sem Fome oferece assistência a 21 hortas apenas na capital paulista, todas elas em bairros carentes. Os agricultores são selecionados na própria vizinhança. "Normalmente, é gente com idade mais avançada, com 55 ou 60 anos, que acaba ficando fora do mercado de trabalho por ter pouca qualificação profissional", define Hans. "Eles começam a plantar, têm alimento diversificado para seu autoconsumo e comercializam todo o restante. No final do mês, repartem o dinheiro." Antes, porém, é preciso conseguir a terra. "Usamos espaços que não são aproveitados, mas que têm dono. São terrenos da prefeitura, de igrejas, da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e de empresas públicas."

Quando visitei a sede do Cidades Sem Fome, em janeiro, Hans me levou para conhecer duas hortas que ajuda a manter: uma delas embaixo de linhas de transmissão da AES Eletropaulo, no bairro de São Mateus, e outra, em cima de oleodutos da Petrobras, em Sapopemba. Eles pedem autorização para usar a área, apresentam um projeto aos proprietários, assinam um contrato de comodato e, só quando está tudo devidamente legalizado, começam a trabalhar. Os terrenos que Hans me apontou enquanto rodávamos pela zona leste de São Paulo eram todos da Petrobras.
Áreas sem uso em baixo de linhas de transmissão ou em cima de oleodutos podem ser aproveitados para agricultura (Foto: Gerardo Lazzari/RBA)

"Esses dutos existem pelo país inteiro, principalmente no litoral, onde estão as grandes cidades brasileiras", contabiliza. "Daria pra beneficiar milhares de pessoas." É sua utopia. Enquanto não pode concretizá-la, capricha nos espaços que já foram conquistados. Hans me leva até uma das hortas-modelo que lhe enchem de orgulho, coordenada por Genival Morais de Farias. Com 63 anos, seo Genival não está bem. Há pouco tempo foi atropelado por um ônibus e tem o braço esquerdo atravessado por pinos de metal. Os dois dias em que ficou internado, garante, foram os únicos em que não trabalhou na horta.

"Estou aqui todo dia, de domingo a domingo." Mas bastou receber alta para retomar a lida – e nem a tipoia azul que sustenta o braço ferido impede seo Genival de andar pra lá e pra cá, mexer a terra e mostrar sua obra para os visitantes. "Me encho de orgulho", revela, com a desenvoltura de quem já concedeu muitas entrevistas e apareceu mais de uma vez em programas de televisão. "Essa é minha mata. Eu sempre gosto de ter uma mata dentro da horta porque traz muitas coisas boas da vida, as brabuletas, os passarinhos e as amoras pra comer." Mas as flores de seo Genival cumprem mais que uma função poética no terreno. "Os insetos vão nas flores e não vêm nas minhas hortaliças."

A variedade dos produtos cultivados no terreno também transcende a mera boa vontade de oferecer todo tipo de verduras, frutas e legumes para a clientela. "A biodiversidade se encarrega de fazer o controle das pragas", anota Hans. "Mas, ainda assim, quando dá muito pulgão, a gente usa caldo de fumo, cinzas, sempre temos uma solução orgânica." Tudo o que se colhe na horta do seo Genival é cultivado sem adição de agrotóxicos. E os vizinhos adoram. "Aqui você compra tudo verdinho na hora, não é que nem no supermercado", diz um cliente que veio em busca de pés de alface, mas acabou levando também espigas de milho. "O preço é um pouquinho salgado, mas sei que estou comendo uma coisa que não tem veneno."

Consumo local

Para Hans, não basta que a horta seja cultivada em regiões carentes – é importante que os produtos sejam comercializados no próprio bairro. "Não faz muito sentido fazer projeto social, pegar dinheiro público, montar uma horta maravilhosa, produzir uma alface linda e vender pra mulher do embaixador lá em Higienópolis." O diretor da ONG lembra que o projeto tem ainda um viés de segurança alimentar. "A dieta do pessoal aqui está muito baseada em arroz, feijão, farinha, refrigerante e alguma mistura – quando tem. Com a horta, você consegue mudar os hábitos de quem mora no entorno."
Netos de alemães, Hans buscou inspiração no costume germânico de cultivar hortaliças dentro da cidade para desenvolver projeto no Brasil (Foto: Gerardo Lazzari/RBA)

Depois de conhecer o trabalho do seo Genival, mais consolidado, pedi a Hans que me levasse a uma horta em estágio inicial. A diferença é gritante, inclusive no entorno. Paramos a caminhonete em frente a uma boca de fumo em Sapopemba e entramos por um portãozinho em meio a olhares desconfiados, mas respeitosos. Hans não se importa: quer apenas tocar o projeto adiante – e nos lugares que realmente precisam, como os rincões da zona leste. Ao contrário da horta-modelo do Cidades Sem Fome, a nova roça que Hans está ajudando a implementar ainda está com a terra avermelhada e cheia de pedras. "Ainda precisa de bastante trabalho aqui."

Isso não quer dizer que já não cresçam repolhos pelos canteiros que foram improvisados no lugar. "Vai ficar bonito igual à do seo Genival." Se for verdade, os agricultores poderão tirar dali entre R$ 600 e R$ 1 mil por mês com a venda de hortaliças, como ocorre lá, além de ter algum alimento saudável e variado para compor as refeições todos os dias. A viabilidade econômica do projeto é uma das cartadas mais fortes de Hans na hora de argumentar com o poder público, com quem, conta, não tem tido uma boa relação. A prefeitura de São Paulo afirma que, paralelamente às ONGs, também presta assistência técnica aos agricultores da zona leste dentro do Programa Municipal de Agricultura Urbana e Periurbana (Proaurp).

"Acreditamos que essas hortas têm grande potencial de abastecer localmente", avalia Tiago Janela, diretor do Departamento de Agricultura e Abastecimento da prefeitura. "Se cada espaço ocioso dentro da cidade conseguir produzir hortaliças, é possível fornecer aos vizinhos e até a feiras na região." Além da assistência prestada pelo Proaurp, a administração municipal mantém uma Casa de Agricultura na região e, em São Mateus, articulou a organização de uma cooperativa, cujo primeiro presidente foi justamente seo Genival. Mas Hans acha pouco. "Precisamos fazer mais modelos como este, deixar bem arrumado, e mostrar aos nossos dirigentes que esse projeto é viável. Assim poderão reproduzi-lo em escala no município todo", propõe. As barrigas agradecem.

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Agricultores urbanos abandonam venenos e optam por produção orgânica em SP

No extremo sul da capital, agrotóxicos dão lugar a técnicas agroecológicas para preservar entorno ambiental e produzir alimentos sem químicos – o que abre mercados mais rentáveis

Publicado em 05/04/2013
Dona Massue recebe orientação técnica sobre cultivo orgânico em sua pequena propriedade de Parelheiros (©Instituto 5 Elementos/Divulgação)

São Paulo – É curioso presenciar a visita técnica de Ceceo Chaves a dona Massue. Um tem perto de 30 anos e é formado em agronomia pela Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, uma das mais conceituadas do país. Outra estudou até a quarta série, mas viveu todos os seus 70 anos em contato direto com a terra. "Dou todas as orientações técnicas que precisam, mas, sinceramente, não sei se conseguiria tocar uma lavoura", confessa Ceceo. "Conheço as funções químicas das plantas e do solo, mas não tenho a prática da enxada."

Não importa: dona Massue pede e parece valorizar muito cada conselho do engenheiro. Formam uma bela parceria, ainda que eventual. A agricultora é uma dos 315 pequenos produtores rurais de Parelheiros, bairro localizado no extremo sul de São Paulo, e uma dos 18 atendidos periodicamente por Ceceo graças a um projeto executado pelo Instituto 5 Elementos com recurso da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Seu objetivo é estimular e auxiliar os agricultores da região a transformarem seus cultivos tradicionais, com uso de agrotóxicos, em plantios orgânicos, ou seja, sem adição de nenhum produto químico agressivo à natureza ou à saúde humana.

A razão é tão óbvia quanto difícil de enculcar em trabalhadores acostumados demais com o uso de adubos e defensivos sintéticos, cujos resultados são rápidos e garantidos. Com aproximadamente 140 mil habitantes, a região de Parelheiros é atravessada por duas grandes áreas de proteção ambiental – Capivari-Monos e Bororé-Colônia –, cuja manutenção é essencial para a sobrevida dos dois principais reservatórios de água doce da capital: as represas Billings e Guarapiranga. Por isso é que Ceceo tenta convencer os agricultores da vizinhança a abandonar os venenos. E não está sozinho nesta cruzada. A própria prefeitura, por meio de uma Casa da Agricultura, outras ONGs e até uma igreja protestante também trabalham para transformar os hábitos produtivos do lugar.

Tudo o que se joga na terra e nas plantas, além de prejudicar a saúde dos consumidores, como todo mundo já sabe, vai embora com a chuva para os riachos que cortam a região – e que desembocam na imensa caixa d'água comum dos paulistanos. Também prejudica a fauna e a flora que ainda existem na mata. Apesar de estar munido deste e de outros milhões de argumentos, Ceceo está um pouco pessimista. Nem todos os produtores que começaram a receber as orientações técnicas do Instituto 5 Elementos – e que antes já haviam recebido assistência de outros grupos – se converteram à agricultura orgânica. "Tem gente que não plantou um pé de alface sequer sem veneno", lamenta.

Teimosias

Dona Massue, porém, entendeu as preocupações do agrônomo e decidiu rever seus conceitos. É uma das únicas. Para tanto, levou tempo e venceu dificuldades. Uma delas, dentro de casa. Seu marido era cético com esse papo de agricultura orgânica e não botava muita fé na proposta. Estava receoso de que plantar sem agrotóxicos diminuísse a produção e os rendimentos da família. Pouco a pouco, dona Massue foi ganhando espaço e aumentando os canteiros livres de veneno.
O projeto ensina agricultores a prepararem adubos orgânicos (Foto: Instituto 5 Elementos/Divulgação)

"O maior problema no começo foi melhorar a terra, que estava muito desgastada pelos químicos", revela. "Daí as plantas demoravam a crescer. Até nosso empregado criticava: olha, os vizinhos que usaram químico já estão colhendo e a gente ainda nada. Mas não me preocupei. Fizemos muita adubação verde, o solo foi melhorando e a produção também."

A relação de dona Massue com a agricultura orgânica começou há seis anos, quando um pessoal da Universidade de São Paulo apareceu em Parelheiros oferecendo cursos gratuitos sobre agroecologia. "Fiquei curiosa, comecei a frequentar as aulas, aprender e trocar experiências. Nessa época a gente nem pensava sobre os efeitos que poderia causar no meio ambiente. Muito menos com a saúde. A gente apenas plantava", lembra. "Eles me convenceram a mudar algumas práticas."

É verdade que a carga de trabalho aumentou um pouco na pequena propriedade dos Shirazawa. Agora, em vez de comprar aditivos e defensivos químicos, o casal, seus dois filhos e empregados eventuais têm de elaborar eles mesmos os preparados orgânicos que enriquecem a terra e combatem pragas. Para isso, contam com a orientação de profissionais como Ceceo, que tem em mãos receitas de bocaxe, compostagem, calda bordalesa e outras misturebas naturais utilizadas pela agroecologia para garantir produtividade com saúde e preservação. "Não é só jogar esterco de galinha na terra e achar que tudo vai nascer bonito", explica Neto, outro técnico do Instituto 5 Elementos que auxilia os produtores de Parelheiros. "Há uma série de etapas para cumprir."

Quando visitei as terras da dona Massue, uma sequência de chuvas fortes – 19 dias, contou – tinha colocado a perder boa parte de sua plantação de alface. Na ausência de eventos climáticos prejudiciais, contra os quais há pouco a fazer, a agricultora explica que conseguem vender cerca de 150 pés por dia – fora os demais produtos que cultivam por ali: morango, escarola, berinjela, pimentão, rúcula etc. O fato de serem cultivados sem veneno valoriza suas verduras e legumes, que podem assim ser negociados em feiras especialmente destinadas a produtos naturais.

Vizinhos

Apesar de ter começado a abandonar a agricultura convencional em 2006, dona Massue ainda não conseguiu ser oficialmente reconhecida como "produtora orgânica" – o que lhe daria o direito de vender suas hortaliças a preços bem mais elevados. E talvez nunca consiga. Isso porque as entidades responsáveis pela certificação são extremamente rigorosas. De acordo com Ceceo, analisam não apenas as técnicas de plantio, mas todas variáveis da produção, como localização da propriedade e qualidade da água utilizada para irrigação. É aí que dona Massue se enfrenta a uma barreira intransponível: seus vizinhos. Nenhum deles está se convertendo à agricultura orgânica.
Nem todos os agricultores querem deixar os defensivos químicos (Foto: Instituto 5 Elementos/Divulgação)

"Não estão nem aí", reclama. "Dizem que, quando finalmente proibirem os químicos, deixarão de plantar. Outros acreditam que isso nunca vai ocorrer e que, quando começar a faltar comida, o pessoal vai implorar para que produzam com agrotóxico." Como o veneno do lado de lá da cerca acaba afetando, ainda que minimamente, os cultivos de dona Massue, fica difícil obter o selo orgânico.

Para solucionar comercialmente este problema, a prefeitura encampou uma nova categoria de produtos agrícolas – os limpos. Não são 100% orgânicos, como exigem os cânones do setor, mas estão muito longe de ser convencionais. Assim, dona Massue envia parte de sua produção para uma feira limpa que ocorre semanalmente no Parque Burle Marx, na zona sul, e também no Parque do Ibirapuera. Apenas por estarem livres de agrotóxicos, podem também ser vendidos à Igreja Messiânica, que mantêm um grande centro na região de Parelheiros e todos os dias compra alimentos limpos em quantidade para abastecer seu refeitório. "O que vendo aos messiânicos num só dia às vezes equivale a uma semana inteira de sacolão."

Outro agricultor que tem dado ouvidos às orientações de Ceceo é Antonio Petrino, mineiro de 53 anos que se criou na roça, mas que hoje vive basicamente do salário que consegue como caseiro de uma chácara em Parelheiros. Não deixou a terra, porém. A propriedade de que toma conta tem bastante espaço disponível, e o patrão deu carta verde para Petrino fazer o que mais gosta. O resultado é um milharal viçoso, entremeado com imensos pés de quiabo que frutificam a olhos vistos. Enquanto caminhamos pelo meio da plantação, escapando os microespinhos das quiabeiras, Petrino vai colhendo e devorando quiabos crus.
Ganância

"Tô comendo porque sei que é coisa pura, sem veneno. Assim dá pra ter certeza que não vai fazer mal." Em outra parte do terreno nascem abóboras, maxixes, maracujás, bananas, tudo orgânico. Petrino tem ainda outro pedaço de terra na região que acaba de arar. Vai plantar mais quiabo e feijão, culturas que se complementam: uma cresce para cima, outra se espalha pelo chão. Quando vier a colheita, espera vender tudo e complementar a renda. A vontade de plantar orgânico veio do autoconvencimento de que é "errado" plantar da maneira convencional.

"O que move a gente a usar veneno é a ganância de plantar e colher rápido. E essa ganância tá deixando as pessoas doentes", argumenta. "Já fiz muito isso, mas não faço mais. A gente vai vivendo e aprendendo." Petrino aprendeu que as culturas orgânicas dão um pouquinho mais de trabalho, mas funcionam. "Basta ter dedicação e plantar as coisas certas no tempo certo. Não tem erro."

Além de aumentar a oferta de alimentos saudáveis e evitar que o meio ambiente da região seja prejudicado por produtos químicos, incentivar a agricultura orgânica em Parelheiros é visto pela prefeitura também como uma eficiente estratégia de uso e ocupação do solo. "Nossos programas têm foco na produção, claro, mas não só. Com pequenas propriedades rurais, garantimos a permeabilidade do solo, o que é fundamental para abastecer as represas", raciocina Tiago Janela, diretor do Departamento Municipal de Agricultura e Abastecimento. A presença dos agricultores também acaba afastando a construção de grandes condomínios fechados, que trazem consigo asfalto, desmatamento e concreto. "Por meio da agricultura, queremos preservar."

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São Paulo: Em volta destas hortas, uma cidade

BY ADMIN – 9 DE ABRIL DE 2013

Horta comunitária na região da Pompeia começou com mutirão em janeiro e já se transformou em bloco de Carnaval (Foto: Ricardo Vicenzo/Divulgação)

Como as praças cultivadas de São Paulo estão se convertendo em espaços locais de convivência, onde que importa não é produto econômico, mas encontros pessoais

Por Tadeu Breda, da Rede Brasil Atual

Tem a ver com poesia a reprodução espontânea de hortas comunitárias nas praças de uma capital que, à primeira vista e à segunda também, é a mais cinzenta do Brasil. Graças à iniciativa de pequenos grupos interessados em “outra cidade possível” e a uma grande ajuda das redes sociais, com destaque para o Facebook, um número cada vez maior de pessoas começa a se juntar em torno dos pequenos pedaços de terra que teimam em existir nas regiões mais urbanizadas de São Paulo.

Ao contrário do que ocorre em áreas mais periféricas, como São Mateus, na zona leste, ou Parelheiros, na zona sul, onde há mais espaço disponível e menos especulação imobiliária, a razão principal dos novos canteiros abertos dia a dia nas áreas centrais não é abastecer os moradores com verduras e legumes. “A horta não vai tirar a fome de ninguém, mas é uma oportunidade pra galera começar a pôr a mão na terra, ver as plantas crescerem e colher”, diz Paulo Fonseca, morador da Vila Pompeia, na zona oeste da capital, um dos bairros paulistanos que recentemente teve um terreno abandonado transformado em área de plantio coletivo para a vizinhança. “Existe um processo de resgate do campo que é muito importante.”

Não só do campo, mas da cidade em si, da convivência, do comprometimento na vida em comum – aquela ideia original que há tempos motivou seres humanos a viverem um ao lado do outro. “Talvez toda a proibição louca que vivemos em prefeituras passadas tenha gerado uma revolta silenciosa e uma necessidade de ganhar as ruas, exercer cidadania, ocupar espaços públicos”, argumenta. “Esse pedacinho de terra tem conectado pessoas que às vezes moram no mesmo quarteirão, mas que nem se conheciam.”

Passo a passo

A horta da Vila Pompeia é pequena, mas cresce a cada dia – não em tamanho, pois está limitada por muros, mas em participação e iniciativas. Começou num domingo chuvoso de janeiro, durante as férias, com cerca de 35 pessoas que atenderam a um despretensioso chamado pelo Facebook. O mutirão se desenrolou e, mesmo com o clima desfavorável, os vizinhos pegaram no cabo da enxada para cavocar uma terra compactada pelo abandono.

“Tivemos que fazer um trabalho violento das 11 da manhã às 5 da tarde”, lembra Paulo. “Isso aqui era puro azulejo e tijolo. Uma terra horrível.” Em seis horas de força-tarefa, a mudança foi brutal. Visitei a horta da Pompeia três dias depois de seu nascimento. As lascas de entulho foram usadas para demarcar os canteiros, que foram construídos em forma de mandala, misturando pés de alface, flores coloridas e as poucas plantas que já existiam por ali. Apesar do descaso da prefeitura, alguns transeuntes sempre se preocuparam com o lugar. Vez por outra, davam uma geral, tiravam um pouco de lixo, plantavam uma árvore ou espalhavam cartazes rogando aos vizinhos que por favor cuidassem da pracinha. Até então, os frutos tinham sido parcos. Talvez porque quem se preocupava com a conservação do terreno nunca tinha pensando em usar as redes sociais.
“O Facebook foi fundamental”, reconhece Átila Fragozo, outro dos organizadores da horta. “Por meio do saite conseguimos mobilizar muita gente que não conhecíamos e fazer uma estimativa de quantas pessoas viriam, o que foi importante para planejar um café da manhã e conseguir ferramentas.” Claro que a boa e velha comunicação boca a boca com vizinhos também surtiu efeitos – mais efetivos, dizem. Enquanto trabalham na terra aos domingos, os vizinhos da Pompeia abordam gente que passa olhando cheia de curiosidade. Assim vão informando e convidando quem não usa Facebook – ou não está conectado aos fóruns virtuais de discussão que se proliferam em São Paulo para conversar sobre hortas.

Articulações

Um desses grupos é o Hortelões Urbanos, criação recente de duas jornalistas paulistanas que já possui mais de 2,7 mil membros de todo o país. As responsáveis são Cláudia Visoni e Tatiana Achcar. A primeira começou a plantar intuitivamente algumas hortaliças em casa para tirar a cabeça da rotina, sair da frente do computador e desestressar. A segunda viajou o mundo conhecendo hortas urbanas – e trabalhando nelas. Conheceram-se durante uma palestra em que Tatiana contava toda essa experiência. Bateram papo e, juntas, resolveram organizar uma oficina. “A ideia era estimular as pessoas a plantarem, trocar ideias e vivências”, diz Cláudia. “Cerca de 50 pessoas participaram e, pra não perder o contato, criamos um grupo de emails chamado Hortelões Urbanos, que depois migrou pro Facebook.”

Isso era julho de 2011. Ano e meio depois, o bate-papo virtual ganhou ares de movimento. “Em fevereiro de 2012, nasceu a proposta de colocarmos em prática todas nossas discussões e finalmente fazer uma horta comunitária”, continua. “Marcamos uma reunião, descobrimos que muita gente morava na Vila Madalena e depois de muita discussão decidimos fazer um experimento aqui na Praça das Corujas.” Foi nessa bucólica faixa verde da zona oeste de São Paulo, com árvores gigantes e pequenas nascentes de água, que Cláudia me recebeu para um bate-papo. Fez questão de mostrar a parte que lhe cabe no verdadeiro latifúndio que é a horta das Corujas se comparada a outras iniciativas parecidas, mas bem mais humildes, como a minúscula horta dos Ciclistas, encravada na urbanidade sem limites da Avenida Paulista.

Na Corujas, Cláudia planta basicamente feijão, abóbora e milho, culturas rústicas, que não dão muito trabalho. “Assim não preciso vir todos os dias pra regar.” Mas pelo menos duas vezes por semana a jornalista veste seu chapéu de abas largas, calça galochas de plástico, bota uma enxadinha nas costas e pega o carro rumo à horta. Virou uma necessidade. “Assim tiro o cansaço de tudo o que fiz durante a semana”, reconhece. “Hoje em dia não tenho mais tanta necessidade de sair de São Paulo pra relaxar, ter contato com a natureza e fugir da correria, do trânsito, da superlotação. Mexendo com as plantas, que são seres vivos, a gente entra em outro tempo, bem diferente do tempo docomputador. É maravilhoso, fora as amizades que fazemos por aqui. Você vai trabalhando na terra e conversando. Tudo é mais demorado, mais tranquilo, sem pressa. É outra relação.”
Cláudia gosta de frisar que o cercadinho que delimita a horta não foi colocado pelos hortelões, mas pela prefeitura. Não querem passar a impressão de que estão se apropriando arbitrariamente de um pedaço da praça, que é de todos os paulistanos. Por isso, apesar do pequeno alambrado, a portinhola está sempre aberta. Qualquer um pode entrar a qualquer hora, sem pedir autorização para ninguém.

“Estamos construindo outra realidade, sem cadeados, sem câmeras de vigilância. E até agora não houve nenhum tipo de vandalismo”, reflete, ressaltando que os vizinhos deixam utensílios e ferramentas por ali e nunca tiveram problema de roubo. “Claro que alguém pode entrar aqui durante a noite e levar tudo, arrebentar os canteiros. Mas São Paulo já está muito viciada em coisas negativas. Aqui dá pra ter esperança.”

Utopias

O mesmo espírito tem permeado a horta da Pompeia. “As pessoas vêm deixando coisas na horta”, afirma Diná Ramos, que mora nas redondezas e ajudou na articulação dos mutirões. “Ninguém mexe em nada, ninguém pega nem leva nada. Só deixam. Ferramentas, regadores, as coisas simplesmente aparecem.” A união dos moradores ao redor do pequeno jardim revitalizado tem sido tão intensa que neste último Carnaval nasceu o bloco da horta, que reuniu umas 20 pessoas fantasiadas de espantalho e “horteiros” – neologismo que mistura as palavras hortelões e arteiros.

De acordo com Diná, um dos efeitos colaterais que estão surgindo com a evolução da horta é o envolvimento político da vizinhança. A ideia de revitalizar a pracinha abandonada já havia surgido dentro de um grupo formado para discutir os rumos do bairro, que tem sofrido um forte processo de verticalização. Reunidos na horta, porém, os moradorescomeçaram a pensar mais sobre o entorno que desejam habitar – e agir para transformá-lo.

“Há pessoas se envolvendo no Conselho de Desenvolvimento Sustentável da Subprefeitura da Lapa, em discussões sobre a reforma do Plano Diretor, sobre a elaboração do Plano de Bairro, gente se articulando para realizar intervenções urbanas”, afirma Diná, que não esperava tanto comprometimento das pessoas quando lançaram a ideia da horta. “Tínhamos uma utopia que passava por isso, mas a realidade acabou se tornando melhor do que imaginávamos.”

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Revendo a maca

Jorge Boucinhas - médico e professor da UFRN - boucinhas_jc@hotmail.com


Novidades sobre sua ação como uma combatente contra os temidos Radicais Lives (RL) fez uma excelente planta medicinal voltar às paginas dos noticiários. Trata-se de vegetal que já comprovou tanto suas qualidades que foi posto no mui especial grupo dos adaptógenos ou seja, das substâncias capazes de melhorar a adaptação do organismo ao seu meio, tanto através da melhora da imunidade quanto da disposição para as atividades físicas, incluída aí a atividade sexual. O padrão deste grupo sempre foi o famoso ginseng sino-coreano, ao qual, depois de algum tempo, adicionou-se o Eleutherococcus senticosus, vegetal siberiano de propriedades semelhantes. O hoje revisado é exemplar da flora sulamericana, e também pode atuar como uma alternativa para a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) comum. 

Conhecida pelo nome de Maca, é uma raiz ou tubérculo da família botânica da batata inglesa. É originária das montanhas andinas, viçando de altitudes de médias a moderadas. A parte usada é a raiz, semelhante a uma pêra de mais ou menos 8 cm de diâmetro e coloração esbranquiçada. Seu cultivo foi iniciado há cerca de 2.000 anos atrás, pelos incas. Para os índios quíchuas ainda hoje é um produto de grande valor e usam-na tanto na nutrição quanto com fins medicinais. Com odor de caramelo, é consumida fresca ou seca, e conserva-se útil por até 2 lustros. 

Ela funciona de uma maneira bem satisfatória. Em grande maioria mulheres e homens, encontram nela medicamento que contra-ataca a dificuldade em manter uma boa relação sexual que podem experimentar devido ao gradual decréscimo do funcionamento das endócrino ocasionado pelo peso dos anos.

A raiz seca tem valor nutricional comparável ao dos grãos de cereais como milho, arroz e trigo, pois contém significativas quantidades de proteínas (compõem 11% da raiz seca), carboidratos, minerais (especialmente iodo, cálcio, magnésio, potássio, ferro, silício, traços, manganês, zinco, cobre, sódio e fósforo), vitaminas (mais especialmente ácido ascórbico, tiamina e riboflavina) afora, o que é o mais importante, numerosos glicosídeos esteróides/alcalóides com intensa ação farmacológica. 

Os estudos em animais dos seus efeitos sobre as glândulas endócrinas demonstraram que as fêmeas que receberam seus alcalóides apresentaram múltiplas ovulações enquanto os machos tiveram significativo aumento da produção de esperma, com aumento da taxa de mobilidade, efeitos estes mensuráveis já após 72 horas do início da administração. Verificou-se que os alcalóides agem no eixo hipotálamo-hipofisário, o que explica porque ambos os sexos são afetados da maneira apropriada para cada qual. Também explica porque o efeito nos humanos não é limitado aos ovários e aos testículos, mas age igualmente sobre as supra-renais, dando sensação de grande energia e vitalidade, e ainda sobre o pâncreas e a tireóide. Assim, o que a faz tão eficiente é que, ao invés de introduzir hormônios externos no corpo, estimula as glândulas a produzirem os hormônios necessários. 

Nas regiões andinas tem livre curso em TRH alternativa, indicando-se especialmente para os sintomas vulgarmente apodados como “da menopausa”. Garry Gordon, médico ex-presidente do American College for Advancement in Medicine e fundador do International College for Longevity, localizados em Chicago, chamou-a de “resposta da natureza ao Viagra”.

Esta planta energética é também referida como o “ginseng peruano” apesar de não ser da mesma família que a extraordinária planta coreana, tendo sido usada por séculos para incrementar a fertilidade humana e a animal. Tradicionalmente tem encontrado emprego como energético (especialmente para aumentar a resistência em atletas e trabalhadores), como promotora da clareza mental, como afrodisíaco (para homens e mulheres), como tratamento para impotência sexual, desordens menstruais e principalmente como regularizador das taxas hormonais durante a Menopausa, afora encontrar indicação também na fadiga crônica. Mais recentemente, atletas estão encontrando nela uma excelente alternativa aos esteróides anabólicos. Outros usos são como imunoestimulante, antianêmico, tuberculostático, agente de combate ao câncer de estômago e recuperador da memória, sendo a dose diária recomendada a de uma colher das de chá do pó duas vezes ao dia. 

Um lembrete fundamental: nada, mas nada mesmo, é absolutamente isento de efeitos colaterais. Mulheres com histórico de CA de mama e homens com PSA elevado devem ser periodicamente supervisionados pelos respectivos mastologistas e urologistas.

Data; 14.04.2013
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El calcio podría reducir el riesgo de lesiones precancerosas del colon en algunas personas


Un estudio halló una asociación solo entre los que portaban unos genes específicos

Robert Preidt


Traducido del inglés: jueves, 11 de abril, 2013
(HealthDay News) -- Consumir unas mayores cantidades de calcio podría reducir las probabilidades de lesiones precancerosas en el colon y en el recto en las personas que están en mayor riesgo debido a variaciones en dos genes, sugiere un estudio reciente.

Una ingesta alta de calcio no afectó el riesgo en las personas sin las variaciones genéticas.

Los hallazgos podrían ayudar a explicar los resultados inconstantes en investigaciones previas sobre el vínculo entre la ingesta de calcio y el riesgo de esas lesiones, conocidas como adenomas colorrectales, apuntaron los investigadores.

También dijeron que los hallazgos podrían ayudar a identificar a los pacientes que se beneficiarían de complementos de calcio o de unos niveles más altos de calcio en la dieta.

El estudio de casi 6,000 personas en Tennessee halló que los pacientes con la mayor ingesta de calcio no experimentaban una reducción en el riesgo de adenomas colorrectales si no portaban las variaciones en dos genes (el KCNJ1 y el SLC12A1) que son esenciales para la reabsorción del calcio en los riñones.

El 52 por ciento de los participantes del estudio tenían variaciones en al menos uno de los genes, y el 13 por ciento tenían variaciones en ambos genes. Hubo una asociación potente entre una ingesta alta de calcio y una reducción del 39 por ciento en el riesgo de adenomas colorrectales en los que tenían una variación en un gen. La ingesta abundante de calcio se vinculó con una reducción del 69 por ciento en el riesgo entre los que tenían variaciones en ambos genes.

El riesgo de adenomas avanzados o múltiples fue del 89 por ciento entre las personas que tenían una ingesta alta de calcio y variaciones en ambos genes, según el estudio, que fue presentado el miércoles en la reunión anual de la Asociación Americana para la Investigación del Cáncer (American Association for Cancer Research), en Washington, D.C.

Los hallazgos sugieren que una persona con variaciones en uno o ambos genes tendrá un aumento en el riesgo de adenomas colorrectales si consume menos de mil miligramos de calcio al día, comentó el Dr. Xiangzhu Zhu, científico de planta de la división de epidemiología del departamento de medicina del Centro Oncológico Vanderbilt-Ingram en Nashville, Tennessee.

"Esos pacientes deben aumentar su ingesta de calcio para reducir los riesgos", señaló Zhu en un comunicado de prensa de la asociación.

Los hallazgos podrían conducir a pruebas genéticas para identificar a las personas que se beneficiarían de una mayor ingesta de calcio, señalaron los investigadores. Aunque la investigación halló una asociación entre una mayor ingesta de calcio y una reducción en el riesgo de adenomas, no probó causalidad.

Debido a que este estudio se presentó en una reunión médica, sus datos y conclusiones deben ser considerados como preliminares hasta que se publiquen en una revista revisada por profesionales.
Artículo por HealthDay, traducido por Hispanicare

FUENTE: American Association for Cancer Research, news release, April 10, 2013
HealthDay
(c) Derechos de autor 2013, HealthDay

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Polinizacion manual

Con el pincel en la mano


Publicado por 2meperezg
Ofreciéndose a sus polinizadores
Con cuidado y sin apenas presión

Esta primavera se está presentando mal para los árboles en flor en mi zona, en concreto para los que hasta ahora han ido floreciendo, que son: albaricoques, melocotoneros, nectarinos, endrinas,… pero visto el panorama general, imagino que el mismo problema estará teniendo lugar en otros sitios.

Con la lluvia, las rachas de viento y el frío ocasional no está habiendo tantos polinizadores como otros años. En los momentos que sale el sol aparece alguna que otra abeja, y a veces algunas moscas, pero son ocasionales y faltan muchos insectos habituales otras primaveras.

El deterioro al que se somete a las flores con tanta agua, frío y viento, junto a la baja polinización está generando un problema importante, pues con ello hay muy poca viabilidad de las mismas, ya que no cuajan, con lo que habrá poca fruta.

Desde siempre la existencia de un problema obliga a la búsqueda de una solución, poco podemos hacer por los factores metereológicos, fuera de crear alguna protección, pero quizá si podamos con la polinización, por ello hemos terminado con el pincel en la mano.
Se pasa el pincel de unas flores a otras

Un pincel ligero que permite recoger el polen de unas flores e intercambiarlo con el de otras, buscando que entre en el conducto adecuado que permita la fertilización del fruto. Pero para ello es necesario que la flor esté seca, pues de otro modo conseguir intercambiar pólenes se hace más difícil, cuando no imposible. Nos dedicamos a esta tarea en esos momentos en que sale el sol o que sopla el viento, pero no llueve.
Siempre en la misma especie

Siempre quedarán flores sin polinizar. A ver si ya para de llover de una vez y esta tarea complicada pueda ser realizada por aquellos que tan bien están preparados para ello: los insectos ©

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Trasplantando Chía

Posted 9 abril, 2013 by 2meperezg 
Tallo floral de la Chía

Esta planta que os muestro aquí se conoce con el nombre de Chía, o Salvia hispanica, nativa de Centroamérica en concreto de méjico, pertenece a la familia de las Labiadas, también llamadas Lamiaceae. Es una de las plantas más ricas en ácido graso alfa-linolénico omega 3 y se puede consumir de diversas maneras.
Colocada junto a los boniatos

Estando las semillas en casa, el año pasado puse unas pocas en tierra y comencé a experimentar con ellas. Nacen bien, tanto el año pasado como este, pero son muy sensibles al hielo, razón por la cual debe tenerse con ellas precauciones similares a las empleadas con tomates y pimientos.

El año pasado de las plantas del semillero inicial no conseguí que sobreviviera ninguna, el no saber, y las sembradas en mayo, se desarrollaron muy bien, tardan en arrancar, alcanzando cerca del metro de altura, pero no llegaron a florecer, llegaron los hielos antes. Por lo que resulta imprescindible que adelantemos su plantación si pretendemos llegar a ver sus semillas.
Plántulas para el trasplante
Semilleros

Este año he puesto el semillero antes con la Chía. Ahora la veis en el tamaño que tiene en estos momentos. Pretendo tratarla de forma similar a los tomates y colocar en tierra solo cuando ya no haya peligro de heladas, pero mientras tanto que las plantas vayan desarrollándose todo lo que puedan dentro del invernadero.
Hileras

Por ello aprovechando estos días nubosos realizé el trasplante desde el semillero al cajón de desarrollo. En estos días nublados el enraizamiento de las plántulas es mucho más seguro que en cualquier otro momento.

Aunque la tierra que tienen en superficie es tierra preparada para los semilleros con su proporción de humus correspondiente, fui colocando un poco de humus junto a la raíz de cada planta para ayudar al enraizamiento de las mismas.

El agua es imprescindible en estas fases iniciales, aunque es una planta que no le gusta nada estar demasiado encharcada. Esperemos que este año podamos cosecharla. ©

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Al igual que el ser humano, los animales también se automedican

Los babuinos ingieren algunas plantas para evitar parásitos. / Volker Schumann

Al igual que el ser humano, otros animales también utilizan sustancias farmacológicas –como plantas medicinales– para prevenir y curar enfermedades parasitarias, con consecuencias para la evolución del huésped y el parásito. Conocer estas conductas puede ser útil para diseñar medicamentos y evitar pérdidas económicas, por ejemplo, en la industria apícola. 

El concepto de automedicación no es exclusivo del Homo sapiens. Se conocen muchas especies de animales que deciden ingerir ciertas sustancias por su interés farmacológico y no solo por cuestiones de nutrición. No obstante, es un fenómeno poco estudiado en la naturaleza.

Varios expertos en ecología y biología evolutiva analizan las causas de este comportamiento en un artículo publicado hoy en Science, y centrado en el uso de la automedicación para curar o prevenir enfermedades parasíticas.

Aunque los chimpancés buscan hierbas medicinales para purgarse de posibles parásitos, no solo se automedican las especies de animales con una alta capacidad para observar y aprender. De hecho, muchos lo hacen mediante comportamientos innatos, no aprendidos.

En el artículo, los autores exponen varias consecuencias de la automedicación, que incluso pueden afectar al ser humano de manera indirecta.

En primer lugar, influye en la transmisión y virulencia del parásito. Por ejemplo, cuando la mariposa monarca deposita sus huevos en asclepias –plantas herbáceas–, tóxicas para los parásitos, estos aumentan su virulencia.

La respuesta inmune de estos animales –que tiene un costo muy alto–, puede reducirse o incluso eliminarse por efecto de la automedicación. Es el caso de las abejas, que al utilizar antimicrobianos en sus nidos han evolucionado hasta perder ciertos genes inmunológicos.

Además, los autores se atreven a pronosticar que, si se llevan a cabo más estudios, podrá observarse que los huéspedes han adaptado su comportamiento a sus parásitos, y que la automedicación está más extendida de lo que se creía.

El estudio de la automedicación también afecta a la producción de comida y medicamentos por parte del ser humano. Algunas enfermedades animales pueden ser peores si se interfiere en la capacidad de los animales para medicarse, como puede pasar con las abejas seleccionadas para producir poca resina en sus panales –sustancia antimicrobiana que reduce la producción de miel–, y que se ven expuestas a infecciones.

Por último, dado que el Homo sapiens es también un animal ‘farmacéutico’, y muchas medicinas modernas derivan de plantas y productos naturales, estudiar la medicación animal puede ayudar a descubrir nuevos fármacos de utilidad.

Farmacias animales

Desde que en 1978 se describiera este comportamiento aplicado a la eliminación de parásitos, la lista de animales ‘farmacéuticos’ ha crecido hasta incluir polillas, hormigas, abejas e incluso la mosca de la fruta Drosophila.

Las plantas medicinales pueden emplearse para curar o prevenir parásitos en el propio animal –como hacen babuinos y algunas orugas–, pero también se utilizan con la misma intención de manera social –como hace Drosophila con sus crías, o ciertas hormigas con sus compañeras–.

Las investigaciones sobre esta medicación social o transgeneracional indican que el estudio de la automedicación no debe centrarse en el ‘auto’, sino en la eficacia biológica que estos comportamientos aportan a la población.

Fuente Agencia Sinc
Data: 11.04.2013
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El azúcar alta, es veneno que aumenta el riesgo de cancer

4 febrero 2013. (RDIPRESS) Investigadores de la Universidad Rey Juan Carlos hallan las claves moleculares que aumentan la actividad de una proteína llamada b-catenina, íntimamente relacionada con la progresión tumoral, e identifican a los niveles altos de azúcares como estímulos responsables. Los aumentos en la actividad de la b-catenina representan uno de los factores más frecuentes en desarrollo de cáncer y pueden convertir a una célula normal en inmortal, un paso fundamental para la progresión tumoral.

Los azúcares, necesarios en cantidades moderadas, pueden convertirse en veneno si alcanzan niveles elevados en la sangre. Además, los datos epidemiológicos reflejan que la frecuencia de ciertos tipos de cáncer puede llegar a ser el doble en poblaciones con niveles elevados de azúcar en sangre como los obesos o los diabéticos. Parafraseando a Paracelsus: “El veneno está en la dosis!”.

El estudio titulado “Glucose induced b-catenin acetylation enhances wnt signaling in cáncer”, que se publica en el número de Febrero de la prestigiosa revista “Molecular Cell”, explica como la obesidad y la diabetes predisponen a padecer cánceres tan comunes como el de colon o tan fulminantes como el de páncreas, y desvela los cambios inducidos en la b-catenina por los excesos de azúcar y las enzimas responsables para que aumente nuestro riesgo de padecer cáncer.

Así, los científicos, dirigidos por la Dra. Custodia García Jímenez, han encontrado que los mecanismos moleculares por los que los altos niveles de azúcar anormales aumentan la proliferación celular, son los mismos en células tumorales de intestino delgado, mama, ovario, páncreas, colon u otros, abriendo, ante estas evidencias, nuevas vías para el desarrollo de estrategias (de prevención y terapéuticas) encaminadas a reducir el riesgo de cáncer en la población.

“Los resultados nos sorprendieron porque implican que los cambios metabólicos promovidos por la dieta impactan directamente sobre nuestro riesgo de padecer cáncer. Este hallazgo abre nuevas perspectivas de investigación sobre qué otros componentes de la dieta pueden modular nuestro riesgo de cáncer. La dieta es una de las formas más fáciles y baratas de prevención que puede ahorrar mucho sufrimiento y dinero al Sistema Nacional de Salud.”, asegura García-Jiménez, investigadora principal en este trabajo.

Los datos de la Organización Mundial de la Salud (OMS) para España son demoledores: Uno de cada seis niños en España padece obesidad infantil, entre las tasas más altas Europeas. Un dato muy preocupante si se tiene en cuenta que la obesidad además de conllevar muchas otras complicaciones de salud predispone a padecer diabetes y ambas a padecer cáncer.

El 7% de la población española padece diabetes. Se atribuyen dos muertes por hora a la diabetes y un coste en 2010 de 23.050 millones de €. Se estima que las muertes relacionadas con obesidad y diabetes se multiplicarán por más de dos entre 2008-2030.

Uno de cada tres cánceres podrían prevenirse modificando la dieta y estilo de vida. uno de cada tres hombres y uno de cada cinco mujeres padece cáncer en España.


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Las flores utilizan señales electricas para avisar a las abejas si tienen o no polen

23 febrero 2013. Observar a un abejorro dentro de una flor hermosa y brillante es una vista común en los meses de verano. Desde hace tiempo se sabe que las abejas son atraídas por las flores por sus colores brillantes y aromas tentadores. Sin embargo, hasta ahora se ha descubierto que las flores están utilizando fuerzas menos obvias para atraer a sus polinizadores.

Los científicos revelaron en un estudio reciente que las flores emiten señales eléctricas para atraer abejorros para su polen – con la tensión eléctrica cambiando para advertir a los demás cuando la cantidad de su néctar es bajo.

Las flores utilizan señales eléctricas que trabajan en concierto con sus atributos físicos – mejorando así su poder de promociòn para las abejas.

Un equipo de científicos de la Universidad de Bristol, estudiaron a casi 200 abejas recolectando polen de petunias para revelar la por primera vez esta relación eléctrica.
El Estudiante de doctorado Dominic Clark, de la Universidad de Bristol de Ciencias Biológicas, dijo: “Las flores son como vallas publicitarias gigantes para las abejas.

“Hemos sabido durante mucho tiempo que las flores utilizan el color y el olor para anunciarse a sus polinizadores.

“Pero recientemente, sin embargo, se está descubriendo que las flores aprovechan más y más los sentidos de sus polinizadores para enviar sus mensajes de alerta sobre su polen.

Pero también las flores emiten señales a otros seres vivos como los insectos o los murcielagos. ”Tenemos por ejemplo a las flores de la vid que cambian de forma cuando están vacías de néctar para que se vean diferente al radar de ecolocalización de los murciélagos y así el murciélago puede evitarlos.

“Creemos que el campo eléctrico es una fuente previamente no apreciada de información para los insectos como las abejas y las plantas con las que interactúan. ”Pero Esta habilidad no puede limitarse a los abejorros”.

El Profesor Daniel Robert, de la Universidad de Bristol, quien lideró la investigación, dijo que las diferencias en las cargas eléctricas permite a las flores y las abejas comunicarse.

Y agregó: “La última cosa que quiere una flor es atraer a las abejas y luego no proporcionan néctar, es así una lección de publicidad honesta ya que las abejas son buenas estudiantes que pronto pierden interés en flores ingratas o “deshonestas”.

“La co-evolución entre las flores y las abejas tiene una historia larga y beneficiosa, así que quizás no es del todo sorprendente que todavía estamos descubriendo hoy cómo notablemente su comunicación es sofisticada.

La investigación, publicada en Science Express, le tomó a el equipo tres años para completarla involucrandose viendo cada abeja visitar una flor hasta 50 veces.

Las plantas son generalmente cargadas negativamente y emiten campos eléctricos débiles. Las abejas adquieren una carga positiva mientras vuelan por el aire.

No se produce una chispa cuando una abeja cargada se acerca a una flor cargada – pero una pequeña fuerza eléctrica se acumula para transmitir información potencialmente.

Los investigadores colocaron electrodos en los vapores de petunias, descubriendo que cuando llega una abeja, cambia la carga de la flor y sigue siendo diferente por varios minutos.

Se cree que esto podría ser una manera de advertir a las abejas que la flor ha sido recientemente visitada, es decir, el contenido de néctar es bajo.

Las abejas también son capaces de distinguir la diferencia entre los distintos campos eléctricos florales – saber cuando la carga de una flor ha cambiado.

Todavía no se conoce cómo las abejas detectan los campos eléctricos pero los investigadores creen que los abejorros utilizan sus cerdas peludas para detectar la fuerza electrostática.

El Dr. Heather Whitney, un co-autor del estudio, dijo que el descubrimiento de detección eléctrica había abierto una “nueva comprensión” de los insectos y su comunicación con las flores.

Ella dijo: “Este nuevo canal de comunicación pone de manifiesto cómo las flores potencialmente pueden informar a sus polinizadores sobre el estado honesto de su precioso néctar y polen de las reservas.

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Get Off Your Thyroid Medication And Start Consuming Coconut Oil

MARCH 25, 2013


By Natasha Longo; 

There are many published studies on the relationship between coconut oil, metabolism and weight loss. Research shows that coconut oil contains unique fatty acids that stimulate metabolism, supply the body with tremendous energy, and promote weight loss. Most people are unaware that hypothyroidism is an autoimmune disease and this is one of the main reasons why conventional pharmaceutical treatments are ineffective for more than 80 percent of patients with sluggish thyroids.

Why Thyroid Medication Does Not Work

Taking replacement thyroid hormones without addressing the underlying immune imbalance is like trying to change the type of oil in your engine with the hope that your transmission will stop failing...useless.

The ultimate effect of hypothyroidism, whether it’s caused by iodine deficiency or autoimmunity, is to decrease the amount of thyroid hormone available to the body. The conventional approach is to simply replace these hormones with either synthetic or bio-identical forms.

Patient doesn’t have enough hormones? Give more hormones. Simple, right? Not.

Once again the conventional approach falls short because it ignores the underlying cause of the problem.

Even the best thyroid treatment may not work if underlying adrenal and hormonal problems are not dealt with effectively. If your doctor is not looking at your adrenal and hormonal situation, then an important part of your health is being overlooked.

In autoimmune disease the body attacks itself. It does this the same way it attacks foreign invaders like bacteria and viruses: with T-cells, B-cells, natural killer cells, and cytotoxic T cells. The immune response also involves proteins called cytokines, chemical messengers that pass messages between cells.

A team of scientists from Yale University recently reported that junk food diets and processed foods could be partly to blame for autoimmune diseases.

Thyroid Hormones

The production and use of thyroid hormones is a complex and important process:

-An understanding of the complex thyroid hormone process begins with iodide, a salt that is extracted from the blood and trapped by the thyroid gland.

-Iodide is converted to iodine in the thyroid gland. (Here, 80% of the body's iodine supply is then stored.) Iodine, in turn, is the raw material used in the manufacturing of thyroxine (T4), the key thyroid hormone.

-Thyroxine itself is converted into triiodothyronine (T3) , which is the more biologically active thyroid hormone. (Only about 20% of triiodothyronine is actually formed in the thyroid gland, however. The rest is manufactured from circulating thyroxine in tissues outside the thyroid, such as those in the liver and kidney.)

-Two other important hormones in the process are thyroid-stimulating hormone (TSH or thyrotropin) and thyrotropin-releasing hormone (TRH).

-TSH directly influences the whole process of iodine trapping and thyroid hormone production.

-This hormone is secreted by the pituitary gland and monitored by TRH, which is produced in the hypothalamus gland. (Both the pituitary and hypothalamus glands are located in the brain.)

-When thyroxine levels drop even slightly, the pituitary gland goes into action to pump up secretion of TSH so that it can stimulate thyroxine production.

Any abnormality in this intricate system of glands and hormone synthesis and production can have far-reaching consequences.

To Address The Thyroid You MUST Understand Inflammation

This self-attack by the immune system increases inflammation. And inflammation has a profound effect on all aspects of thyroid metabolism and physiology.

First, inflammation suppresses the hypothalamus-pituitary-thyroid (HPT) axis. One study showed a single injection of the inflammatory cytokine TNF-alpha reduced blood levels of TSH, T3, free T4, free T3 and TRH for 5 days. This shows inflammation disrupts the production and regulatory mechanisms of thyroid hormones. Thyroid medication will increase the levels of T4 (and possibly T3), but it doesn’t address the other effects of HPT axis suppression.

Second, inflammation decreases both the number and sensitivity of thyroid hormone receptors. If there aren’t enough receptors, or they aren’t sensitive enough, it doesn’t matter how much thyroid medication we take. The cells won’t be able to use it. It’s like when my grandpa used to turn down his hearing aids while he was watching the football game. It didn’t matter how much my grandma yelled at him -- he couldn’t hear a word she said.

Third, inflammation decreases the conversion of T4 to T3. T4 is the inactive form of thyroid hormone. The body has to convert it to the active T3 form before it can be used. Most synthetic hormone medications on the market are T4. If you give a T4 medication (like Synthroid, Levoxyl, Unithroid, etc.) to someone with inflammation, it’s not going to work because they can’t convert the T4 to T3.

A TSH test is just one part of the overall picture. You can have a TSH that falls in the "normal range," or is in the higher or lower end of normal, but you can actually have a thyroid problem or autoimmune thyroid disease. A good practitioner doesn't rule out a thyroid condition solely on the basis of a TSH, but instead, runs additional tests, such as Free T4, Free T3. Thyroid antibodies can diagnose autoimmune conditions long before other blood values become abnormal. AND, treatment for people with antibodies can actually help forestall full-scale development of thyroid disease in some people!

Long-term suppression of thyroid stimulating hormone (TSH) causes cardiac side-effects and contributes to decreases in bone mineral density (high TSH levels are also well known to contributes to osteoporosis.) It may also cause elevated blood glucose levels, heart failure, coma and adrenal insufficiency. TSH directly influences the whole process of iodine trapping and thyroid hormone production so use of synthroid directly affects how the body metabolizes iodine.

The only way to do that is to address the problem at its root by regulating the immune system and decreasing inflammation.

Other Causes of an Unbalanced Thyroid?

A sluggish thyroid may be triggered by many unseen causes, including...

-MSG and bad fatty acids, so common in our diet, can weaken your thyroid.

-A deficiency of iodine is on the rise, and without enough iodine, your thyroid won't produce the hormones you need.

-As you age, your risk of an unbalanced thyroid dramatically increases.

-Popular prescription drugs for your heart, bones and blood sugar can lead to a sluggish thyroid.

-Exposure to too much fluoride or chlorine in drinking water can interfere with normal thyroid function.

-Menopause or pregnancy and treatments such as Estrogen Replacement Therapy can throw the thyroid out of whack.

-A family history of thyroid concerns may cause thyroid dysfunction.

-Autoimmune health problems can cause your thyroid to go haywire.

Coconut Oil Regulates The Immune System and Decreases Inflammation

Coconut oil has always received a criticism because a group of scientists had incorrectly promoted that it increased LDL cholesterol. However, it never did increase LDL cholesterol, but it did increase HDL or good cholesterol. That distinction was never corrected in the mainstream press and the misconception still continues to this day.

"Why the mainstream persists in this delusion of criticizing coconut oil is beyond the understanding of many in the natural food industry," said raw food expert and retailer Ian Macdonald.

"You know you're on to something healthy when national and international health agencies are advising AGAINST it," Macdonald stated. "This is typically due to influences from pharmaceutical and high profile corporations who strive on keeping the population sick and diseased," he added.

For example the Food and Drug Administration (FDA), World Health Organization (WHO), International College of Nutrition, the United States Department of Health and Human Services, American Dietetic Association (ADA), American Heart Association (AHA), British National Health Service (NHS), and Dietitians of Canada all simultaneously recommend AGAINST the consumption of coconut oil. Unfortunately, and against the better interest of the public, none of the above organizations have a track record of recommending healthy solutions for the public, so Macdonald suggests that when these organizations recommend against something, "that is your cue to incorporate it into your diet, with proper research of course." Coconut oil may be the perfect example.

50 percent of the fat content in coconut oil is a fat rarely found in nature called lauric acid. Your body converts lauric acid into monolaurin, which has anti-viral, anti-bacterial and anti-protozoa properties. Lauric acid is a powerful virus and gram-negative bacteria destroyer, and coconut oil contains the most lauric acid of any substance on earth!

Nigel Turner and Jiming Ye from Sydney's Garvan Institute of Medical Research compared fat metabolism and insulin resistance in mice fed coconut oil and lard based diets.

"The medium chain fatty acids like those found in coconut oil are interesting to us because they behave very differently to the fats normally found in our diets," said study leader Turner.

"Unlike the long chain fatty acids contained in animal fats, medium chain fatty acids are small enough to enter mitochondria - the cells' energy burning powerhouses - directly where they can then be converted to energy."

Coconut oil has a direct effect in suppressing inflammation and repairing tissue, and it may also contribute by inhibiting harmful intestinal microorganisms that cause chronic inflammation.

Many people who have suffered with inflammatory conditions of the intestines like Crohn’s disease have successfully used coconut oil for its anti-inflammatory and soothing properties.

The medium-chain fatty acids and monoglycerides found in coconut oil are the same as those in human mother's milk, and they have extraordinary anti-inflammatory and antimicrobial properties. By disrupting the lipid structures of microbes, they inactivate them. Lauric acid, its metabolite monolaurin and other fatty acids in coconut oil are known to protect against infection from bacteria, viruses, yeast, fungi and parasites. While not having any negative effect on beneficial gut bacteria, coconut oil inactivates undesirable microbes.

An excellent study that reviewed many previous studies on this topic was published in the Journal of Nutrition (Vol. 132, pages 329-332). This study was conducted by researchers at McGill University. They reported that several different studies have shown weight loss equivalent to 12 - 36 pounds a year simply by changing the types of oils used in everyday cooking and food preparation.

Most of the oils that we use to cook food and those used in commercially-prepared foods also have a negative affect on the thyroid. These are known as polyunsaturated or vegetable oils. They may in fact be the worst villains in the spread of thyroid diseases.

The thyroid, though small otherwise, is one of the largest glands in the endocrine system. Diseases of the endocrine system are mostly caused due to production disorders that lead to inadequacy or excess of hormones or inappropriate response to hormones by tissues.

Dr. Bruce Fife's book Eat Fat, Look Thin explains how he discovered the relationship between coconut oil and improved thyroid health. It explains how to use coconut oil and incorporate it into a sensible diet.

Another book by Dr. Fife is The Healing Miracles of Coconut Oil and Eat Fat, Look Thin which contains references to numerous studies.

Is coconut oil a thyroid cure? Not by itself. Can it help people with low thyroid function? Yes, because it stimulates metabolism and boosts energy. For this reason, coconut oil has been a blessing to many people who have been able to abandon their medications with the right combination of exercise, removal of processed foods, and a balanced diet.

Other Nutrients To Maintain and Boost Thyroid Function:

Iodine: the chief component of thyroid hormones. Iodine is a potent trace mineral that's vital for thyroid function. Amazingly, 75 percent of your body's iodine is stored in your thyroid gland. Iodine is vital for your body's metabolic processes. Incorporate foods such as seaweed, kelp, radish, parsley, fish, seafood, eggs, bananas, cranberries, strawberries, himalayan crystal salt.

Irish moss: a wonderful source from the sea. This beneficial seaweed is an excellent source of naturally occurring trace minerals and life-enhancing nutrients.

Vitamin B-2: the "fat metabolizer." This vitamin is essential because it keeps your thyroid humming along. It ignites your fat-burning metabolism so you stay slim and trim and releases energy from carbs, proteins and fats so you lose more weight.

Magnesium: the "fat releaser." Magnesium is vital because it supports many of the processes closely associated with a healthy thyroid. The problem is, 80 percent of Americans are deficient in magnesium. A magnesium deficiency can affect the ability of your cells to properly use glucose for energy and metabolism, so it's harder to lose weight.

Manganese: nature's slim down mineral. A number of manganese-activated enzymes play a key role in the metabolism of carbs, amino acids and cholesterol...three things you must address if you want to be slimmer and trimmer.

Selenium: a critical mineral for thyroid function. Selenium helps convert the thyroid hormone T4 into the active form of T3 your body needs for strong metabolism and more energy.

Vitamin B3: the "energy stimulator." This vitamin aids in the production of enzymes that convert carbs, glucose and fats into usable energy.

Vitamin B12: the fatigue fighter. This energy-boosting, fatigue-fighting vitamin fires up your metabolism. Also helps improve blood flow, which is vital for increased energy.

Vitamin B1: the metabolism booster. Vitamin B1 is important for energy and for certain metabolic processes, especially the conversion of carbs.

Zinc Picolinate: Crucial for healthy thyroid function.

Copper: Combines with certain proteins to help a number of body functions, including energy

L-Tyrosine: This amino acid is beneficial for the production of thyroid hormones and helps boost mental and physical stamina.

Vitamin B6: This key vitamin helps convert iodine to the thyroid hormone and helps your body better absorb zinc, which you need for a healthy thyroid.

Sources:

About the Author: Natasha Longo has a master's degree in nutrition and is a certified fitness and nutritional counselor. She has consulted on public health policy and procurement in Canada, Australia, Spain, Ireland, England and Germany. 

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