Cientistas identificam parasita resistente a droga antimalária

Atualizado em 29 de abril, 2013

Cientistas identificaram um novo tipo de parasita causador da malária resistente a drogas que visam conter a doença.

O parasita, encontrado na região oeste do Cambodja, é geneticamente distinto de outros tipos encontrados no mundo.

Estes organismos são imunes ao tratamento por artemisinina - uma das principais drogas na luta contra a malária.

Relatos de que haveria parasitas resistentes à droga emergiram pela primeira vez em 2008. O problema, desde então, se espalhou para outras áreas do Sudeste Asiático.
'Habilidade notável'

O estudo sobre o parasita foi publicado na revista especializada Nature Genetics. O principal autor da pesquisa, Olivo Miotto, da Universidade de Oxford e da Universidade Mahidol, na Tailândia, afirmou: "A habilidade notável deste parasita em sofrer mutações e em se tornar resistente fez com que todas as mais eficazes drogas que nós obtivemos nas últimas décadas se tornassem inúteis".

A região ocidental do Cambodja foi descrita por cientistas como "celeiro" de resistência à malária.

Os especialistas não conseguem entender o motivo, mas desde os anos 50, os parasitas locais vinham se mostrando resistentes a várias drogas que combatem a malária. Desde então, o problema se espalhou para outras partes da Ásia e da África.

Agora, cientistas estão preocupados que parasitas passem a desenvolver o mesmo tipo de resistência à artemisinina. A droga é extensamente usada em todo o mundo contra a doença transmitida por mosquitos.

Cientistas estabeleceram a sequência de genomas de 800 parasitas causadores da malária (Plasmodium falciparum) coletados em todo o mundo.

"Ao comparar o DNA de parasitas do Cambodja, parece que eles haviam formado novas populações que nós não vimos em nenhum outro lugar", afirmou Olivo Miotto.

Resistência misteriosa

A equipe de especialistas internacionais encontrou três tipos distintos de parasitas resistentes à droga na região do país asiático.

Os pesquisadores disseram que ainda não conseguiram descobrir quais foram as mutações genéticas que permitiram aos parasitas resistir ao tratamento de artemisinina.

Eles afirmaram, no entanto, que compreender os traços genéticos dos parasitas os ajudariam a identificar de forma rápida esses novos tipos e rastreá-los, caso eles se espalhem ainda mais.

De acordo com as estimativas mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), houve cerca de 219 milhões de casos de malária em 2010 e 660 mil mortes ligadas à doença.

O continente mais afetado é a África, onde ocorrem 90% das mortes causadas por malária.

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Doença que destrói mandioca pode levar milhões à fome

Inma Gil Da BBC Mundo
Atualizado em 10 de maio, 2013

"Estamos enfrentando uma tragédia humana", diz o pesquisador Calir Hershey a respeito de uma doença que tem o potencial de ameaçar a subsistência de 300 milhões de pessoas na África.

Não se trata de uma pandemia, mas, ainda assim, é algo que pode ter consequências devastadoras à humanidade.

A doença do listrado castanho da mandioca, ou CBSD (Cassava Brown Streak Disease, em inglês), avança a taxas alarmantes no oeste da África e, segundo especialistas, pode também afetar a América Latina.

Depois do milho e do arroz, a mandioca é a fonte de energia nutritiva mais importante do mundo. Na África, alimenta e garante a renda de 300 milhões de pessoas.

Ainda que tenha origem latino-americana, seu cultivo foi promovido durante anos no continente africano como uma fonte de nutrição segura, por sua tolerância a secas e a solos pouco férteis.
'Desastroso'

Agora, porém, especialistas advertem que a doença do listrado castanho, provocada por um vírus, pode resultar em quedas de 50% na produção de mandioca na África, com consequências fatais.

"Já há estragos no leste africano, e (a doença) avança rumo ao oeste", disse Hershey à BBC Mundo. Ele é diretor do programa de pesquisas da mandioca no Centro Internacional de Agricultura Tropical, na Colômbia.

"Se (o vírus) alcançar os grandes países produtores do oeste da África, como Nigéria e Gana, será absolutamente desastroso" para milhões de famílias, agregou.

Deter esse avanço é justamente o motivo de uma conferência na Itália, nesta semana, que reuniu especialistas de todo o mundo.

Mas como impedir o avanço de um inimigo quase invisível?

Um câncer sem sintomas

A doença foi descoberta em 1935, na costa leste da África, e durante várias décadas foi tratada como um problema menor.

Com o tempo, a propagação de cultivos da mandioca e o desenvolvimento de novas linhagens mais agressivas do vírus, o problema foi se agravando.

Um dos grandes problemas do vírus é que os agricultores só percebem que sua plantação foi danificada quando já é tarde demais. Os sintomas só aparecem nas raízes, que é justamente o que é consumido.

"Só na colheita, quando a raiz é cortada, é possível notar partes podres. Em casos severos, toda a raiz está podre, completamente inutilizável", afirmou Hershey.

Atualmente, nenhuma das variedades da mandioca é resistente ao listrado castanho, explicou ele. "No momento, há poucos mecanismos ou práticas conhecidas para controlar o vírus."
Perigo para a América Latina

O vírus é transmitido por uma mosca branca, e o aumento das temperaturas globais propiciou o aumento da população desses insetos.

Segundo Hershey, os especialistas do setor estão "bastante preocupados" com a possibilidade de a doença chegar à América Latina - apesar de rígidas regras de quarentena ao transporte de sementes de mandioca, ou de qualquer outra semente.

"Mas há gente que leva sementes em malas, então nunca se sabe", disse ele. "Isso é uma grande fonte de preocupação para nós, e queremos tomar medidas preventivas para que, se a doença chegar, estejamos preparados."

No momento, o risco não parece alto, já que a mosca transmissora não é vista em plantações latino-americanas.

Mas os especialistas detectaram a presença do inseto no Caribe, mostrando que ela tem o potencial de chegar às zonas produtivas na América do Sul, como Brasil, Paraguai e Colômbia.

"Temos que supervisionar os movimentos tanto do vírus como do inseto. É preciso estar muito atento a isso", concluiu Hershey.

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Para homens, basta sentir gosto de cerveja para querer mais, diz estudo

James Gallagher - Repórter de Ciência e Saúde da BBC News

Atualizado em 16 de abril, 2013
Cientistas destacam link entre alcoolismo na família e aumento de dopamina após beber cerveja

Um novo estudo feito por cientistas americanos indica que basta que os homens tomem uma quantidade pequena de cerveja para que seus cérebros sejam estimulados e eles queiram beber mais, mesmo antes de começarem a sentir os efeitos normais do álcool.

De acordo com a pesquisa, feita com 49 homens pela Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, o gosto de cerveja libera no cérebro a dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de recompensa.

Os resultados, divulgados pela publicação científica Neuropsychopharmacology, também revelaram uma maior sensação de prazer em pessoas com um histórico de alcoolismo na família.

Os homens que participaram do estudo foram submetidos a exames de tomografia computadorizada enquanto sprays com pequenas quantidades de diferentes bebidas eram borrifados em suas bocas.

Os pesquisadores compararam os efeitos dos sprays de água, uma bebida isotônica esportiva e a cerveja preferida do participante. Cada um recebeu um total de 15 mililitros de líquido – quantidade, no caso da cerveja, insuficiente para causar os efeitos inebriantes do álcool.

Os resultados indicaram que uma quantia maior de dopamina foi liberada no cérebro após o spray de cerveja e que, após esse spray, os homens tinham uma propensão maior a dizer que queriam tomar uma bebida alcoólica.
Alcoolismo

"Nós acreditamos que este seja o primeiro experimento em humanos a mostrar que o gosto da bebida alcóolica por si só, sem nenhum efeito narcotizante do álcool, pode desencadear esta atividade de dopamina nos centros de recompensa do cérebro", explica David Kareken, um dos cientistas envolvidos no estudo.

Ele sugeriu que a presença de efeitos maiores em homens com um histórico de alcoolismo na família poderia ser um fator de risco para o alcoolismo herdado dos pais.

Dai Stephens, da Universidade de Sussex, na Grã-Bretanha, diz que os dados encontrados já eram esperados.

"Estes resultados, embora tenham sido muito bem trabalhados e sejam uma primeira demonstração convincente em humanos de que o gosto de uma bebida tem tais efeitos no cérebro, não são particularmente surpreendentes, já que sabemos há algum tempo de estudos com animais que os eventos condicionados à ingestão de drogas aumentam o nível de dopamina", avalia.

No entanto, Stephens concorda que o componente do alcoolismo familiar é surpreendente e questionou se isto "está relacionado ao desenvolvimento do vício em álcool ou talvez em outras drogas".

Peter Anderson, pesquisador da área de abuso de drogas na Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha, ressalta que o efeito do gosto da bebida descrito no estudo já era esperado.

"Sabe-se que todos os tipos de 'pistas', incluindo o gosto, cheiro, imagens e hábitos, aumentam o desejo de beber. Este trabalho demonstra que o gosto por si só tem impacto nas funções cerebrais associadas ao desejo", analisa.

Link:

De canários a biomonitoramento, texto de Tatiana Nahas

Vale a pena acompanhar o blog:
http://ciencianamidia.files.wordpress.com/

Janeiro 27, 2013


Na última coluna da revista Quanta que está nas bancas, retorno brevemente a um dos temas que mais me encantou durante a graduação em ciências biológicas: o uso de organismos para mensurar impactos ambientais (biomonitoramento). Depois de conhecer a história do uso de canários em minas de carvão na Inglaterra nesse material da Nature Education (aliás, o conjunto todo daScitable é muito bom!), achei que tinha a ligação perfeita para uma sequência de posts do Ecce Medicus comparando o sistema respiratório de aves com o de humanos que venho usando em minhas aulas.

Abaixo do texto (clique na imagem para lê-lo ampliado), uma pequena seleção de exemplos do uso de espécies bioindicadoras. Boa leitura!







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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Antibióticos naturales


Iván Huelves

El Hombre no está enfermo porque tenga una enfermedad, sino que tiene una enfermedad porque está enfermo.
Proverbio chino

La resistencia bacteriana a los antibióticos se ha convertido en uno de los principales problemas de la medicina. Dada la naturaleza de las bacterias, no es ilógico pensar que los nuevos antibióticos solo posponen el problema, ya que las bacterias con el tiempo se volverán resistentes a ellos. 

Si el uso de los antibióticos estuviese reducido estrictamente a un uso hospitalario y no se hiciese un uso indiscriminado en la industria ganadera y agrícola, los antibióticos tendrían una esperanza de vida bastante más amplia. Mantener sano el sistema inmunológico de nuestro cuerpo también es fundamental.

Una alternativa para intentar resolver este problema es el uso de plantas medicinales en vez de antibióticos. Cuando hacemos uso de los antibióticos sintéticos se pierde la sinergia creada entre los diversos componentes protectores de las plantas medicinales, lo que facilita que los gérmenes se hagan resistentes y no sean útiles en situaciones de gravedad. Por ejemplo, se han encontrado en el ajo al menos 33 compuestos de azufre, 17 aminoácidos y una docena de otros componentes.

Con este infográfico presentamos una selección de las hierbas medicinales más efectivas. La lista ha sido elaborada por Stephen Buhner, autor del libro Herbal Antibiotics: Natural Alternatives for Treating Drug-Resistant Bacteria. Para ello Buhner se ha basado en la medicina popular, en los resultados positivos de la praxis clínica moderna, y en las conclusiones de diversos estudios científicos con seres humanos.
Infográfico interativo no link:

OMS - Resistencia a los antimicrobianos (RAM)

Nota descriptiva N°194 
Marzo de 2012

Datos y cifras

Las infecciones causadas por microorganismos resistentes no responden al tratamiento ordinario, lo que trae como consecuencia una enfermedad prolongada y el riesgo de morir.

Cada año se producen unos 440 000 casos nuevos de tuberculosis multirresistente que causan al menos 150 000 muertes.

La resistencia a los antipalúdicos de la generación anterior, como la cloroquina o la sulfadoxina-pirimetamina, es generalizada en la mayoría de los países donde el paludismo es endémico.

Un alto porcentaje de infecciones hospitalarias se debe a bacterias muy resistentes, como Staphylococcus aureus resistente a la meticilina.

El uso inadecuado e irracional de los antimicrobianos crea condiciones favorables a la aparición, propagación y persistencia de microorganismos resistentes.

¿Qué es la resistencia a los antimicrobianos?

Es el fenómeno por el cual un microorganismo deja de verse afectado por un antimicrobiano al que anteriormente era sensible. Los microorganismos resistentes (entre ellos las bacterias, los virus y algunos parásitos) son inmunes a los efectos de los antimicrobianos, como los antibióticos, los antivíricos o los antipalúdicos, de modo que los tratamientos habituales se vuelven ineficaces y las infecciones persisten y pueden transmitirse a otras personas. La resistencia es una consecuencia del uso de los antimicrobianos, y en particular de su abuso, y surge por mutación del microorganismo o adquisición de genes de resistencia.

¿Por qué es motivo de preocupación mundial?

La resistencia a los antimicrobianos mata.

Las infecciones por microorganismos resistentes no responden a los tratamientos habituales, lo cual prolonga la duración de la enfermedad y aumenta el riesgo de muerte.

Pone en peligro el control de las enfermedades infecciosas.

La RAM reduce la eficacia del tratamiento, con lo que los enfermos persisten infectados por más tiempo, hecho que a su vez propicia la propagación de los microorganismos resistentes a otras personas.

Amenaza de hacer retroceder a la humanidad a la época anterior al descubrimiento de los antibióticos.

Existe el riesgo de que muchas enfermedades infecciosas se vuelvan intratables, lo cual podría echar por tierra lo que se ha conseguido para cumplir los Objetivos de Desarrollo del Milenio relacionados con la salud para el año 2015.

Encarece la asistencia médica.

Cuando las infecciones dejan de responder a los medicamentos de primera línea, hay que recurrir a productos más caros. La prolongación de la enfermedad y del tratamiento, a menudo en hospitales, también aumenta los costos asistenciales y la carga económica sobre las familias y la sociedad. La resistencia del VIH a los medicamentos antirretrovíricos es un motivo de preocupación cada vez mayor.

Pone en riesgo los logros de la sociedad en materia de asistencia sanitaria.

En efecto, hace peligrar los adelantos de la medicina moderna. En ausencia de antimicrobianos eficaces para el tratamiento y la prevención se pondría en peligro el éxito de tratamientos como el trasplante de órganos, la quimioterapia antineoplásica o las grandes intervenciones quirúrgicas.

Afecta a la seguridad sanitaria y perjudica el comercio y las economías.

El aumento del comercio y los viajes internacionales permite que los microorganismos resistentes se propaguen rápidamente a países y continentes lejanos..

Datos sobre la resistencia a los antimicrobianos

Cada año se producen unos 440 000 casos nuevos de tuberculosis multirresistente que causan como mínimo 150 000 defunciones. Hasta la fecha, la tuberculosis ultrarresistente se ha notificado en 64 países.

La resistencia a los antipalúdicos de la generación anterior, como la cloroquina o la sulfadoxina-pirimetamina, es generalizada en la mayoría de los países donde el paludismo es endémico. En Asia Sudoriental están surgiendo cepas de Plasmodium falciparum resistentes a las artemisininas; las infecciones están tardando más tiempo en curarse tras el inicio del tratamiento, lo cual indica resistencia del parásito.

Un porcentaje elevado de las infecciones contraídas en los hospitales son causadas por bacterias muy resistentes, como Staphylococcus aureus resistente a la meticilina o los enterococos resistentes a la vancomicina.

La resistencia al tratamiento de la infección por el VIH empieza a ser preocupante tras la rápida expansión del acceso a los antirretrovíricos en los últimos años; se están efectuando encuestas nacionales para detectar y monitorizar esta resistencia.

El ciprofloxacino es el único antibiótico recomendado actualmente por la OMS para tratar la diarrea sanguinolenta por Shigella, una vez que estos microorganismos han adquirido una resistencia generalizada a otros antibióticos que antes eran eficaces. No obstante, el rápido aumento de la prevalencia de la resistencia al ciprofloxacino está reduciendo las opciones terapéuticas eficaces y seguras, sobre todo en los niños. Se necesitan con urgencia nuevos antibióticos de uso oral.

La RAM se ha convertido en un grave problema en el tratamiento de la gonorrea (enfermedad causada por Neisseria gonorrhoeae), pues está afectando incluso a la última generación de cefalosporinas orales y su prevalencia está en aumento en todo el mundo. Las infecciones gonocócicas intratables aumentarían las tasas de morbilidad y mortalidad y anularían los avances hechos en el control de esta infección de transmisión sexual.

Han aparecido nuevos mecanismos de resistencia, como la betalactamasa NDM-1, en varios bacilos gram-negativos. Esto puede volver ineficaces varios antibióticos potentes que a menudo se utilizan como última defensa frente a cepas bacterianas multirresistentes.

¿Cuál es la causa de la resistencia a los antimicrobianos?

El uso inadecuado e irracional de los antimicrobianos crea condiciones favorables a la aparición y propagación de microorganismos resistentes. Ello ocurre, por ejemplo, cuando los pacientes no toman el tratamiento completo con el antimicrobiano recetado o cuando dicho medicamento es de mala calidad.

Factores fundamentales que favorecen la aparición de resistencia a los antimicrobianos:

insuficiente compromiso nacional con una respuesta integral y coordinada al problema, mala definición de la rendición de cuentas y escasa participación de las comunidades;
inexistencia o debilidad de los sistemas de vigilancia;
incapacidad de los sistemas para velar por la calidad y el suministro ininterrumpido de medicamentos;
uso inadecuado e irracional de los medicamentos, especialmente en la ganadería;
prácticas deficientes en materia de prevención y control de las infecciones;
escasez de medios de diagnóstico, medicamentos y vacunas, así como deficiencias en materia de investigación y desarrollo de nuevos productos.

Combatamos la resistencia a los antimicrobianos: si no actuamos hoy, no habrá cura mañana

La aparición de la RAM es un problema complejo impulsado por muchos factores interrelacionados; por lo tanto, las intervenciones únicas y aisladas surten poco efecto. Se necesitan urgentemente respuestas multisectoriales a escala mundial y nacional para combatir esta amenaza cada vez mayor.

Respuesta de la OMS

La OMS está orientando la respuesta a la RAM mediante:

orientaciones normativas, apoyo a la vigilancia, asistencia técnica, generación de conocimientos y alianzas, en particular por medio de los programas de prevención y control de enfermedades;
la garantía de la calidad, el suministro y el uso racional de los medicamentos esenciales;
la prevención y el control de las enfermedades;
la seguridad de los pacientes;
la garantía de la calidad en los laboratorios.

La OMS ha elegido la lucha contra la RAM como tema del Día Mundial de la Salud 2011. En esa fecha la OMS hará un llamamiento a la acción concertada para detener la propagación de la RAM y recomendará un conjunto de políticas de seis puntos para que los gobiernos hagan frente al problema.

La OMS exhortará a los principales interesados directos —instancias normativas y de planificación, público en general, pacientes, personal sanitario, profesionales que recetan medicamentos, farmacéuticos, dispensadores de medicamentos e industria farmacéutica— a que piensen en luchar contra la resistencia a los antimicrobianos, asuman esa responsabilidad y actúen en consecuencia.

Para más información puede ponerse en contacto con: WHO Media centre Teléfono: +41 22 791 2222

Soy and Tomato May Be Effective in Preventing Prostate Cancer

May 8, 2013 — Tomatoes and soy foods may be more effective in preventing prostate cancer when they are eaten together than when either is eaten alone, said a University of Illinois study.

"In our study, we used mice that were genetically engineered to develop an aggressive form of prostate cancer. Even so, half the animals that had consumed tomato and soy had no cancerous lesions in the prostate at study's end. All mice in the control group -- no soy, no tomato -- developed the disease," said John Erdman, a U of I professor of food science and nutrition.

From the time they were 4 to 18 weeks old, the animals were fed one of four diets: (1) 10 percent whole tomato powder; (2) 2 percent soy germ; (3) tomato powder plus soy germ; and (4) a control group that ate neither tomato nor soy.

The 4- to 18-week time frame modeled an early and lifelong exposure to the bioactive components in these foods, he said.

"Eating tomato, soy, and the combination all significantly reduced prostate cancer incidence. But the combination gave us the best results. Only 45 percent of mice fed both foods developed the disease compared to 61 percent in the tomato group, and 66 percent in the soy group," he said.

Prostate cancer is the most frequently diagnosed cancer in men, but the disease has nearly a 100 percent survival rate if it's caught early. In older men, it is often a slow-growing cancer, and these men often choose watchful waiting over radiation and surgical treatments that have unwelcome side effects, said Krystle Zuniga, co-author of the paper.

Soy isoflavone serum and prostate levels in the mice are similar to those found in Asian men who consume one to two servings of soy daily. In countries where soy is eaten regularly, prostate cancer occurs at significantly lower levels, Erdman noted.

How much soy and tomato should a 55-year-old man concerned about prostate health eat in order to receive these benefits?

"The results of the mouse study suggest that three to four servings of tomato products per week and one to two servings of soy foods daily could protect against prostate cancer," Zuniga said.

According to the scientists, these findings reinforce the recommendation that we should all eat a wide variety of whole fruits and vegetables.

"It's better to eat a whole tomato than to take a lycopene supplement. It's better to drink soy milk than to take soy isoflavones. When you eat whole foods, you expose yourself to the entire array of cancer-fighting, bioactive components in these foods," Erdman said.

The researcher's whole-food recommendation is bolstered by the way soy germ performed in this study. He noted that soy germ has a very different isoflavone profile than the rest of the soybean.

"Of the isoflavones, genistein gets most of the attention. But soy germ is very high in the other isoflavones, daidzein and glycitein, and low in genistein," he said.

It was interesting for the scientists to see that the soy product they used, although low in genistein, was still very effective at reducing cancer incidence.

Tomatoes and soy foods may be more effective in preventing prostate cancer when they are eaten together than when either is eaten alone, said a University of Illinois study. (Credit: © msk.nina / Fotolia)

Journal Reference:

K. Zuniga, S. K. Clinton, J. W. Erdman. The interactions of dietary tomato powder and soy germ on prostate carcinogenesis in the TRAMP model. Cancer Prevention Research, 2013; DOI: 10.1158/1940-6207.CAPR-12-0443

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Whole Walnuts and Their Extracted Oil Improve Cardiovascular Disease Risk

May 8, 2013 — Consumption of whole walnuts or their extracted oil can reduce cardiovascular risk through a mechanism other than simply lowering cholesterol, according to a team of Penn State, Tufts University and University of Pennsylvania researchers.

"We already know that eating walnuts in a heart-healthy diet can lower blood cholesterol levels," said Penny Kris-Etherton, Distinguished Professor of Nutrition, Penn State. "But, until now, we did not know what component of the walnut was providing this benefit. Now we understand additional ways in which whole walnuts and their oil components can improve heart health."

In a randomized-controlled trial, the researchers gave 15 participants with elevated blood cholesterol one of four treatments -- either 85 grams of whole walnuts, 6 grams of skin, 34 grams of defatted nutmeat, or 51 grams of oil. The team evaluated biochemical and physiological responses in the participants before the treatments were administered and again 30 minutes, one hour, two hours, four hours and six hours after administering the treatments. The researchers repeated this process for each of the remaining three treatments.

Results -- which will appear in the June 1 issue of the Journal of Nutrition and are now online -- showed that a one-time consumption of the oil component in walnuts favorably affected vascular health. In addition, consumption of whole walnuts helped HDL -- good cholesterol -- perform more effectively in transporting and removing excess cholesterol from the body.

"Our study showed that the oil found in walnuts can maintain blood vessel function after a meal, which is very important given that blood vessel integrity is often compromised in individuals with cardiovascular disease," said Claire Berryman, graduate student in nutritional sciences, Penn State. "The walnut oil was particularly good at preserving the function of endothelial cells, which play an important role in cardiovascular health."

According to the researchers, walnuts contain alpha-linolenic acid, gamma-tocopherol and phytosterols, which may explain the positive effects of the walnut oil treatment.

"Implications of this finding could mean improved dietary strategies to fight heart disease," said Berryman. "The science around HDL functionality is very new, so to see improvements in this outcome with the consumption of whole walnuts is promising and worth investigating further."

Further studies are needed to determine the mechanisms that account for cardiovascular disease risk reduction with walnut consumption, according to Kris-Etherton.

"Our study indicates that simple dietary changes, such as incorporating walnuts and/or their oil in a heart healthy diet, may reduce the risk of heart disease," she said.

Other authors on the paper include Jessica Grieger and Sheila West of Penn State, Oliver Chen and Jeffrey Blumberg of Tufts University, and George Rothblat and Sandhya Sankaranarayanan of the University of Pennsylvania.

The California Walnut Board funded this research.
Walnuts. Consumption of whole walnuts or their extracted oil can reduce cardiovascular risk through a mechanism other than simply lowering cholesterol, according to new research. (Credit: California Walnut Board)

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Could Eating Peppers Prevent Parkinson's? Dietary Nicotine May Hold Protective Key

May 9, 2013 — New research reveals that Solanaceae -- a flowering plant family with some species producing foods that are edible sources of nicotine -- may provide a protective effect against Parkinson's disease. The study appearing today in Annals of Neurology, a journal of the American Neurological Association and Child Neurology Society, suggests that eating foods that contain even a small amount of nicotine, such as peppers and tomatoes, may reduce risk of developing Parkinson's.

Parkinson's disease is a movement disorder caused by a loss of brain cells that produce dopamine. Symptoms include facial, hand, arm, and leg tremors, stiffness in the limbs, loss of balance, and slower overall movement. Nearly one million Americans have Parkinson's, with 60,000 new cases diagnosed in the U.S. each year, and up to ten million individuals worldwide live with this disease according to the Parkinson's Disease Foundation. Currently, there is no cure for Parkinson's, but symptoms are treated with medications and procedures such as deep brain stimulation.

Previous studies have found that cigarette smoking and other forms of tobacco, also a Solanaceae plant, reduced relative risk of Parkinson's disease. However, experts have not confirmed if nicotine or other components in tobacco provide a protective effect, or if people who develop Parkinson's disease are simply less apt to use tobacco because of differences in the brain that occur early in the disease process, long before diagnosis.

For the present population-based study Dr. Susan Searles Nielsen and colleagues from the University of Washington in Seattle recruited 490 patients newly diagnosed with Parkinson's disease at the university's Neurology Clinic or a regional health maintenance organization, Group Health Cooperative. Another 644 unrelated individuals without neurological conditions were used as controls. Questionnaires were used to assess participants' lifetime diets and tobacco use, which researchers defined as ever smoking more than 100 cigarettes or regularly using cigars, pipes or smokeless tobacco.

Vegetable consumption in general did not affect Parkinson's disease risk, but as consumption of edible Solanaceae increased, Parkinson's disease risk decreased, with peppers displaying the strongest association. Researchers noted that the apparent protection from Parkinson's occurred mainly in men and women with little or no prior use of tobacco, which contains much more nicotine than the foods studied.

"Our study is the first to investigate dietary nicotine and risk of developing Parkinson's disease," said Dr. Searles Nielsen. "Similar to the many studies that indicate tobacco use might reduce risk of Parkinson's, our findings also suggest a protective effect from nicotine, or perhaps a similar but less toxic chemical in peppers and tobacco." The authors recommend further studies to confirm and extend their findings, which could lead to possible interventions that prevent Parkinson's disease.
Peppers. (Credit: © Grigorenko / Fotolia)

Journal Reference:

Susan Searles Nielsen, Gary M. Franklin, W.T. Longstreth Jr, Phillip D. Swanson and Harvey Checkoway. Nicotine from Edible Solanaceae and Risk of Parkinson Disease. Annals of Neurology, May 9, 2013 DOI:10.1002/ana.23884

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