sábado, 21 de junho de 2014

Passo Fundo, RS: Recuperação do relógio biológico de plantas medicinais no CETAP

Você sabe o que é um relógio biológico de plantas?

Hoje, extensionistas do Projeto Boas Práticas, começaram a recuperar o chamado Relógio Biológico de Plantas, na sede do Centro de Tecnologias Alternativas e Populares (CETAP).

A técnica do relógio provém da medicina chinesa e baseia-se na ideia de que para cada horário do dia uma planta melhor ativa um determinado órgão. O Projeto busca incentivar o uso de plantas medicinais no dia-a-dia.
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e-book Doenças negligenciadas


Da Revista Virtual de Química
Sumário
Capa e Sumário
Capa e Sumário PDF

Prefácio
Apresentação PDF

Capítulos
Capítulo 1: Atividade Sinérgica entre Terpenos Obtidos do Gênero Copai¬fera sobre Agente Etiológico da Doença De Chagas PDF
8-12

Capítulo 2: Atividade Antileishmania e Citotóxica in Vitro de Annona Mucosa (Annonaceae) PDF
14-21

Capítulo 3: Estruturas-chaves na Síntese de Antirretrovirais PDF
22-35

Capítulo 4: Piperina, Seus Análogos e Derivados: Potencial como Antiparasitários PDF
36-51

Capítulo 5: Sistemas Enzimáticos de Tripanossomatídeos como Potenciais Alvos Quimioterápicos PDF
52-67

Capítulo 6: Planejamento de Fármacos na Área de Doença De Chagas: Avanços e Desafios PDF
68-88

Capítulo 7: A Hanseníase e a sua Quimioterapia PDF
90-98

Capítulo 8: Atividade Antichagásica de Lignanas e Neolignanas PDF
100-107

Capítulo 9: O Uso de Porfirinas em Terapia Fotodinâmica no Tratamento da Leishmaniose Cutânea PDF
108-119

Capítulo 10: A mata é sua Farmácia PDF
120-129

Capítulo 11: Toxoplasmose: Perspectivas no Estudo de Novos Alvos Terapêuticos PDF
130-147

Capítulo 12: Doença de Chagas: Desafios no Desenvolvimento de Novas Substâncias Líderes Tripanomicidas PDF
148-170

Capítulo 13: A Química Medicinal de Novas Moléculas para o Tratamento da Tuberculose PDF
172-207

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

16/06/2014
Por José Tadeu Arantes
Perda equivale a 40% da produzida pelo desmatamento total. Pesquisa cruzou dados de satélites e de pesquisas de campo em 225 áreas (foto:Jos Barlow)

Agência FAPESP – Uma pesquisa conduzida por cientistas no Brasil e no Reino Unido quantificou o impacto causado na Floresta Amazônica por corte seletivo de árvores, destruição parcial pelo fogo e fragmentação decorrente de pastagens e plantações. Em conjunto, esses fatores podem estar subtraindo da floresta cerca de 54 milhões de toneladas de carbono por ano, lançados à atmosfera na forma de gases de efeito estufa. Esta perda de carbono corresponde a 40% daquela causada pelo desmatamento total.

O estudo, desenvolvido por 10 pesquisadores de 11 instituições do Brasil e do Reino Unido, foi publicado em maio na revista Global Change Biology.

“Os impactos da extração madeireira, do fogo e da fragmentação têm sido pouco percebidos, pois todos os esforços estão concentrados em evitar mais desmatamento. Essa postura deu grandes resultados na conservação da Amazônia brasileira, cuja taxa de desmatamento caiu em mais de 70% nos últimos 10 anos. No entanto, nosso estudo mostrou que esse outro tipo de degradação impacta severamente a floresta, com enormes quantidades de carbono antes armazenadas sendo perdidas para a atmosfera”, disse a brasileira Erika Berenguer, pesquisadora do Lancaster Environment Centre, da Lancaster University, no Reino Unido, primeira autora do estudo.

Segundo Joice Ferreira, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Oriental), em Belém (PA), e segunda autora do estudo, um dos motivos dessa degradação ser menos percebida é a dificuldade de monitoramento. “As imagens de satélite permitem detectar com muito mais facilidade as áreas totalmente desmatadas”, afirmou.

“Nossa pesquisa combinou imagens de satélite com estudo de campo. Fizemos uma avaliação, pixel a pixel [cada pixel na imagem corresponde a uma área de 900 metros quadrados], sobre o que aconteceu nos últimos 20 anos. Na pesquisa de campo, estudamos 225 parcelas (de 3 mil metros quadrados cada) em duas grandes regiões, com 3 milhões de hectares [30 mil quilômetros quadrados], utilizadas como modelo para estimar o que ocorre no conjunto da Amazônia”, explicou Ferreira.

As imagens de satélite, comparadas de dois em dois anos, possibilitaram que os pesquisadores construíssem um grande painel da degradação da floresta ao longo da linha do tempo, em uma escala de 20 anos. Na pesquisa de campo foram avaliadas as cicatrizes de fogo, de exploração madeireira e outras agressões. A combinação das duas investigações resultou na estimativa de estoque de carbono que se tem hoje.

Duas regiões foram estudadas in loco: Santarém e Paragominas, na porção leste da Amazônia, ambas submetidas a fortes pressões de degradação. Nessas duas regiões foram investigadas as 225 áreas.

“Coletamos dados de mais de 70 mil árvores e de mais de 5 mil amostras de solo, madeira morta e outros componentes dos chamados estoques de carbono. Foi o maior estudo já realizado até o momento sobre a perda de carbono de florestas tropicais devido à extração de madeira e fogos acidentais”, disse Ferreira.

Segundo ela, a pesquisa contemplou quatro dos cinco compartimentos de carbono cujo estudo é recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU): biomassa acima do solo (plantas vivas), matéria orgânica morta, serapilheira (camada que mistura fragmentos de folhas, galhos e outros materiais orgânicos em decomposição) e solos (até 30 centímetros de profundidade). “Só não medimos o estoque de carbono nas raízes”, disse.

Para efeito de comparação, foram consideradas cinco categorias de florestas: primária (totalmente intacta); com exploração de madeira; queimada; com exploração de madeira e queimada; e secundária (aquela que foi completamente cortada e cresceu novamente).

As florestas que sofreram perturbação, por corte ou queimada, apresentaram de 18% a 57% menos carbono do que as florestas primárias. Uma área de floresta primária chegou a ter mais de 300 toneladas de carbono por hectare, enquanto as áreas de floresta queimada e explorada para madeira tiveram, no máximo, 200 toneladas por hectare, e, em média, menos de 100 toneladas de carbono por hectare.

Corte seletivo tradicional

O roteiro da degradação foi bem estabelecido pelos pesquisadores. O ponto de partida é, frequentemente, a extração de madeiras de alto valor comercial, como o mogno e o ipê; essas árvores são cortadas de forma seletiva, mas sua retirada impacta dezenas de árvores vizinhas.

Deflagrada a exploração, formam-se várias aberturas na cobertura vegetal, o que torna a floresta muito mais exposta ao sol e ao vento, e, portanto, muito mais seca e suscetível à propagação de fogos acidentais. O efeito é fortemente acentuado pela fragmentação da floresta em decorrência de pastagens e plantações.

A combinação dos efeitos pode, então, transformar a floresta em um mato denso, cheio de árvores e cipós de pequeno porte, mas com um estoque de carbono 40% menor do que o da floresta não perturbada.

“Existem, hoje, vários sistemas de corte seletivo, alguns um pouco menos impactantes do que outros. O sistema predominante, que foi aquele detectado em nosso estudo, associado ao diâmetro das árvores retiradas e à sua idade, pode subtrair da floresta uma enorme quantidade de carbono”, disse Plínio Barbosa de Camargo, diretor da Divisão de Funcionamento de Ecossistemas Tropicais do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação da área de Biologia da FAPESP, que também assinou o artigo publicado na Global Change Biology.

“Por mais que recomendemos no sentido contrário, na hora do manejo efetivo acabam sendo retiradas as árvores com diâmetros muito grandes, em menor quantidade. Em outra pesquisa, medimos a idade das árvores com carbono 14. Uma árvore cujo tronco apresente o diâmetro de um metro com certeza tem mais de 300 ou 400 anos. Não adianta retirar essa árvore e imaginar que ela possa ser substituída em 30, 40 ou 50 anos”, comentou Camargo.

A degradação em curso torna-se ainda mais preocupante no contexto da mudança climática global. “O próximo passo é entender melhor como essas florestas degradadas responderão a outras formas de distúrbios causados pelo homem, como períodos de seca mais severos e estações de chuva com maiores níveis de precipitação devido às mudanças climáticas”, afirmou o pesquisador britânico Jos Barlow, da Lancaster University, um dos coordenadores desse estudo e um dos responsáveis pelo Projeto Temático ECOFOR: Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas em áreas alteradas pelo homem nas Florestas Amazônica e Atlântica.

Além dos pesquisadores já citados, assinaram também o artigo da Global Change Biology Toby Alan Gardner (University of Cambridge e Stockholm Environment Institute), Carlos Eduardo Cerri e Mariana Durigan (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP), Luiz Eduardo Oliveira e Cruz de Aragão (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e University of Exeter), Raimundo Cosme de Oliveira Junior (Embrapa Amazônia Oriental) e Ima Célia Guimarães Vieira (Museu Paraense Emílio Goeldi).

O artigo A large-scale field assessment of carbon stocks in human-modified tropical forests (doi: 10.1111/gcb.12627), de Erika Berenguer e outros, pode ser lido em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/gcb.12627/full

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Melilotos na Medicina Tradicional Chinesa

Texto:

Texto:Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza 
fabia.vida@uol.com.br Consultório : (19) 3406-7890

Melilotus officinalis


Família: Leguminosae

Princípios ativos: flavonoides, saponinas e glicosídeos de ácidos cumarínicos.

A combinação de flavonoides e de cumarina fazem do melilotos uma excelente escolha no tratamento de afecções venosas; principalmente para pacientes com restrição ao uso da alopatia, por outras comorbidades.

Os flavonoides exercem função vasoprotetora, sedativa e antiespasmódica. Cabem às cumarinas, ação anti-inflamatória, anticoagulante.

Atualmente, a indústria farmacêutica tem lançado no mercado muitos fitoterápicos nas prateleiras das farmácias com excelência nos Extratos padronizados; o melilotos é um deles. Porém a cumarina presente não deve ultrapassar a quantidade de 5mg/dia. O seu uso também deve ser rastreado (quando contínuo) com dosagem das enzimas do Fígado – TGO TGP e Gama GT . Caso haja alteração, basta suspender o uso e a normalização das enzimas ocorrem naturalmente.

A Centella asiatica é uma ótima combinação de fórmula com melilotos. 

Todo fitoterápico deve ser prescrito por um profissional habilitado e manipulado em farmácia creditada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Melilotus

Agora manteiga faz bem e carne faz mal?

JC e-mail 4973, de 16 de junho de 2014

Artigo de Luís Maurício Trambaioli para o Jornal da Ciência

Está sendo amplamente divulgado na mídia um recente estudo em que os pesquisadores de Harvard, a partir de questionário de perguntas feito em 1991 a enfermeiras, inferiu que mulheres teriam 22 % de risco relativo aumentado de câncer de mama quando consumindo uma porção a mais de carne vermelha que mulheres que consomem menos.

Entretanto, risco relativo não é risco absoluto, o qual pode ser calculado pelos dados originais. A chance de desenvolver a doença seria vista em 1 em cada 100.000 mulheres, e não em 22 em cada 100 mulheres como tem sido noticiado pela falsa impressão que o ‘risco relativo’ nos dá. Mais, esta incidência é exatamente em grupos de mulheres que mais fumam.

É importante cuidado na forma que se divulga as notícias de estudos epidemiológicos e feitos por apenas um grupo. Melhor seria obter um parecer de especialistas na área e ainda preferencialmente resultados advindos de mais estudos obtidos por outros pesquisadores, evitando assim bias e viés na ciência. Sob risco de acontecer acusações levianas como ocorrido na década de 80 que levou a demonizar a gordura saturada há exatos 30 anos sem evidências científicas que suportassem tal idéia, o que direcionou a humanidade ao desespero de consumo de alimentos sem gordura e compensando com a ingestão de mais “carboidratos complexos” (amido) e baixos em micronutrientes. E o resultado foi a epidemia de diabetes e obesidade (chamado no exterior de diabesity), doenças cardiovasculares, câncer, dentre outras.

E agora, o que cortar do bacon: a gordura ou a carne ?

Luís Maurício Trambaioli é professor associado da Faculdade de Farmácia da UFRJ e pesquisador associado do INMETRO

Referências:

BMJ – “Dietary protein sources in early adulthood and breast cancer incidence: prospective cohort study” – http://dx.doi.org/10.1136/bmj.g3437


Time Magazine, 26/03/1984 – And Now the Bad News -

Time Magazine, 23/06/2014 – Ending the War on Fat – http://time.com/2863227/ending-the-war-on-fat/

Link do texto:

Propaganda antiga: "Dor de dente? Que tal uma pastilha de cocaína?"

Em 1885, por apenas 15 cents era possível tratar sua dor de dente com pastilhas de cocaína. A droga, até então liberada e apreciada por grandes nomes da história, era utilizada por vários laboratórios em diversos produtos farmacêuticos ou não. A cocaína era utilizada na composição de cigarros, vinhos e até da Coca-Cola, que a retirou de sua fórmula em 1903.

Sigmund Freud indicava a cocaína para casos de fraqueza, no tratamentos contra a asma, como afrodisíaco e, é claro, como anestésico.

Entre alguns dos apreciadores da droga, estão nomes como o do próprio Freud, Thomas Edison e os escritores Julio Verne, Alexandre Dumas e Arthur Conan Doyle (criador de Sherlock Holmes).

Os Estados Unidos proibiram a droga em 1914, sete anos antes do Brasil, que a proibiu em 1921.
Administração Imagens Históricas

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ONU alerta que mais de 10 milhões de Km2 de terras estão degradadas

Presidente da Assembleia Geral disse que por quatro décadas a comunidade internacional tem trabalhado para combater a desertificação e a degradação; John Ashe disse que problema atinge mais da metade de toda a área agrícola global.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A ONU alertou que mais de 10 milhões de km² de terra estão degradadas, incluindo mais da metade de todas as áreas agrícolas do mundo. Essa região junta formaria o segundo maior país do mundo, perdendo apenas para a Federação Russa, que tem 17 milhões de km².

O presidente da Assembleia Geral, John Ashe, disse que por quatro décadas a comunidade internacional tem trabalhado para combater a desertificação e a degradação. 

Regiões Úmidas

A declaração foi feita para marcar o Dia Mundial de Combate à Desertificação, esta terça 17 de junho.

Ashe afirmou que a degradação das terras não é um problema somente das regiões secas, a maior parte está ocorrendo em áreas úmidas.

O presidente do órgão explicou que com os contínuos efeitos da mudança climática, o mundo vai permanecer sofrendo com eventos climáticos extremos, que por seu lado, vão causar uma degradação ainda maior da terra.

Ashe pediu aos Estados-membros que trabalhem juntos para mitigar os padrões de desertificação a fim de satisfazer as necessidades diárias do planeta, especialmente para a produção de alimentos.

Mudança Climática

Para ele, a mudança climática pode alterar profundamente a relação entre a água e a terra. O presidente da Assembleia disse que a quantidade de terra atual será bem diferente do que no futuro.

Ashe afirmou que se a comunidade internacional não agir rapidamente para garantir que o solo possa resistir à erosão e evitar a perda de água doce e a intrusão de água salgada na fonte subterrânea de água doce, não haverá terra arável suficiente para alimentar a população mundial.

Ele afirmou que é necessário assegurar que cada ecossitema, grande ou pequeno, esteja protegido contra os eventos climáticos extremos.

Ashe disse que o compromisso mundial de atingir um nível de degradação neutro da terra é um passo importante e deve ser concretizado através de metas comuns e com claros indicadores de sucesso.

Investimentos

Esses objetivos, segundo o presidente da Assembleia Geral devem ter o apoio de planos de ação com investimentos.

Segundo ele, o grupo de trabalho da Assembleia Geral está determinado a transformar essa aspiração em um resultado concreto das metas de desenvolvimento sustentável.

Para Ashe, um mundo com um nível de degradação neutro da terra deve ser a regra para a geração atual.

Ele disse que a comunidade internacional deve buscar esse objetivo porque cada enchente, seca, deslizamento de terra, tornado, onda de calor ou submersão costeira rouba de todos uma fonte natural inestimável que é a terra produtiva.

EcoDebate, 20/06/2014

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Restauração de ecossistemas pode reduzir desastres relacionados à mudança climática

Desertificação na Namíbia. Foto: PNUMA/A.Gloor

Marcando o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, nesta terça-feira (17), o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enfatizou a importância de restaurar as terras em processo de degradação para evitar ou atenuar os impactos potencialmente desastrosos da mudança climática.

“A degradação da terra, causada ou exacerbada pela mudança climática, representa não só um perigo para o meio de vida de inúmeras famílias como também uma ameaça à paz e à estabilidade”, disse o chefe da ONU em sua mensagem enviada para essa data.

A recuperação do solo traz consigo inúmeros benefícios, entre eles “prevenir os piores efeitos da mudança climática, produzir mais comida e mitigar a competição por recursos”.

O tema para este ano é “A terra pertence ao futuro; vamos torná-la resistente ao clima”. Estudos obtidos pela ONU ou desenvolvidos por suas agências revelam que 24 bilhões de toneladas de solo fértil sofrem erosão anualmente em todo mundo e que 2 bilhões de hectares de terras já degradas têm potencial para serem recuperadas e restauradas.

“Nós podemos preservar serviços vitais de ecossistema – como retenção de água – que nos protegem de alagamentos ou secas”, disse Ban. “Uma abordagem compreensiva e de grande escala na recuperação de terras pode criar novos empregos, oportunidades de negócios e formas de sustento, permitindo às populações não só sobreviver, mas prosperar.”

Fonte: ONU Brasil

EcoDebate, 20/06/2014

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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Unicamp: Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer

Estudos com tumor desenvolvidos no Laboratório de Nutrição e Câncer do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) abrem possibilidades para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Apesar de optarem por temas diferentes, as pesquisadoras Emilianne Miguel Salomão (doutorado) e Rebeka Tomasin (mestrado) buscaram em testes com ratos wistar meios para inibição de crescimento e apoptose de tumores e diminuição de risco de caquexia (perda de peso involuntária).

Enquanto a educadora física Emilianne estudou e comprovou a eficiência da combinação nutrição-exercício físico na redução da caquexia, Rebeka buscou na medicina popular, especificamente num homogeneizado (mistura) de mel e babosa, um coadjuvante para o tratamento tradicional de pacientes com câncer. “Há vários estudos que comprovam a eficácia anticâncer da babosa e do mel, isoladamente, então decidi investigar como funcionam os dois juntos”, explica Rebeka.

Os estudos fazem parte de uma série de pesquisas básicas desenvolvidas no laboratório para auxiliar no avanço de investigações mais aprofundadas nas áreas de medicina e farmácia. As pesquisadoras enfatizam que as pesquisas foram realizadas somente com animais e não focalizam a prevenção à instalação do tumor. “Não estudamos a cura do câncer. A ideia é que esses estudos possam contribuir para garantir qualidade de vida aos pacientes com câncer, colaborando com o tratamento convencional. No caso de meu estudo, a proposta é reverter o quadro de caquexia com auxílio de terapia alternativa”, explica Emilianne.

A caquexia causa impacto negativo sobre a habilidade de respostas dos pacientes diante do tratamento antineoplásico, constituindo-se no ponto crucial do sucesso do tratamento e, consequentemente, interferindo em sua expectativa de vida, de acordo com Emilianne. Os resultados de testes realizados com um grupo de ratos wistar, nos quais foi injetado tumor Walker 256, revelaram que a suplementação nutricional com leucina (aminoácido que atua como sinalizador celular e fonte energética para o músculo esquelético) e exercício físico, em longo prazo, promove melhora no ganho de peso corpóreo, com redução do peso do tumor; diminui a degradação muscular esquelética, associada a maior expressão de miosina muscular (principal proteína contrátil do músculo esquelético); traz melhora da resposta inflamatória; melhora a expressão gênica de transportador de glicose muscular e melhora, também, o diâmetro da fibra muscular.

“Os animais treinados diminuíram, de fato, a degradação proteica muscular, além de melhorar a resposta inflamatória. Quanto aos animais implantados com tumor tratados com dieta normal (normoproteica) e sedentários, houve aumento da degradação e, consequentemente, redução da síntese proteica muscular e aumento da resposta inflamatória, quando comparados aos demais grupos”.

A pesquisadora explica que a leucina age, principalmente, como sinalizador celular, aumentando a síntese e diminuindo a degradação de proteína muscular esquelética, enquanto o exercício físico promove aumento do consumo de glicose, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desse substrato às células tumorais. “É preciso ingerir este aminoácido, pois nosso organismo não é capaz de sintetizá-lo. A massa corporal magra, em particular musculatura esquelética, diminui em proporção direta os efeitos da massa neoplásica. Assim, a redução da síntese e o aumento da degradação proteica têm sido frequentemente observado nos pacientes com câncer, sendo o principal fator responsável pela redução do tempo de vida desses pacientes. Então, suplementamos leucina aos animais para minimizar os efeitos provocados pela caquexia, ajudando a melhorar o metabolismo de proteína muscular, comprometido pelo crescimento do tumor”, explica.

Emilianne acentua que os exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ajudaram a minimizar as alterações metabólicas do tecido de ratos diante do crescimento tumoral.“Vimos que os animais treinados têm redução no crescimento do tumor, pois o exercício físico promove aumento do consumo de glicose pelos tecidos ativos saudáveis durante o exercício, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desses substratos para o crescimento tumoral”, explica.

A atividade física, segundo Emilianne, possui grandes efeitos protetores que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer. “Divulgam sempre na mídia informações sobre a importância da atividade física em problemas cardíacos ou neurológicos, mas quase não divulgam a contribuição do exercício para a qualidade de vida em pacientes com câncer”, acrescenta a educadora.

Na sua opinião, a atividade física pode ser oferecida a pacientes que estejam na fase inicial ou até mesmo em estágios mais avançados, desde que os pacientes estejam em condições físicas. Apesar de não poder precisar a cura, já que os estudos não foram realizados com humanos, sabe-se que o índice de cura, com tratamento precoce, é muito grande, segundo a autora. “Quando diagnosticado o surgimento de câncer em algum paciente, e logo inicia-se o tratamento tanto com quimioterapias, radioterapias, quanto intervenções alternativas, tais como, nutricionais associadas a prática de atividades físicas, ou qualquer terapia que venha a ajudar esse paciente, será possível obter resultados positivos”, diz Emilianne.

As terapias contra o câncer, na opinião da educadora física, deveriam ser multidisciplinares. A atividade física, quando bem supervisionada, também pode favorecer o estado psicológico do paciente. “É uma alternativa no auxílio do tratamento psicológico, pois os pacientes que praticam atividade física podem reduzir a ansiedade e a depressão”, acrescenta.

Os ratos foram treinados até o período pré-agônico, gerando resultados positivos, já para um paciente nessas condições, a prática de atividade física pode não ser recomendável. “Mas sabe-se que os efeitos do exercício de intensidade leve em animais, mesmo nessas condições, são positivos”, pondera Emilianne.

Ela explica que o desenvolvimento neoplásico causa alterações dos processos homeostásicos e metabólicos dos pacientes com câncer, desencadeando a caquexia, que pode levar à morte na maioria dos casos. A perda de peso é decorrente da depleção da proteína muscular em razão do aumento da degradação ou da diminuição da síntese proteica, com consequências drásticas à massa corporal e ao estado funcional do paciente. “O câncer-caquexia promove redução da força muscular e da resistência cardiovascular, alterações imunológicas, anorexia, dentre outras debilidades”, informa.

A caquexia se desenvolve geralmente em estágio avançado do câncer e em alguns tipos de carcinoma, principalmente os de trato gastrointestinal, segundo Emilianne. Quando o paciente está em um quadro de caquexia avançada, no qual a perda de massa muscular é grande, a resposta ao tratamento radioterápico ou quimioterápico não é a mesma de um paciente que não teve perda de massa muscular. Na opinião da educadora física, para tentar melhorar o estado caquético do paciente, é preciso melhorar a qualidade de vida e, assim, aumentar a sobrevida. A atividade física, quando bem supervisionada, pode ser uma excelente alternativa no auxílio do tratamento e reabilitação dos pacientes com câncer.


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24 maneiras de acelerar o metabolismo...

1. Faça exercícios cardiovasculares

Eles são cruciais para manter seu metabolismo funcionando sem problemas. Em um estudo, os pesquisadores descobriram que depois de um circuito puxado de 45 minutos de bicicleta, os atletas gastaram 190 calorias a mais durante as 14 horas de repouso logo após o exercício. De acordo com David Nieman, autor da pesquisa e professor da Appalachian State University, "se você fizer semanalmente só dois ou três sessões de 45 minutos mais puxadas, consegue perder cerca de dois quilos de gordura a cada 15 dias, só com a combinação de gasto calórico durante o exercício e durante o repouso".

2. Não pule o café da manhã

Depois de uma noite inteira de jejum, seu corpo precisa encher o tanque. Pular o café da manhã pode frear a habilidade do seu corpo queimar gordura, porque precisa conservar energia. Certifique-se de comer um café da manhã saudável até uma hora depois de acordar para manter o metabolismo acelerado. 

3. Programe os exercícios

A queima de gordura por meio dos exercícios não acontece só porque você está gastando energia — na verdade, eles podem mudam o DNA para dar um up no seu metabolismo imediatamente. Os experts recomendam até uma hora de sessão para ver essa mudança no código genético, então siga firme e programe os exercícios ao longo da semana para garantir que você não pulará nenhum.

4. Não pule refeições

Você pode achar que pular o jantar significará uma cintura mais fina, mas tem exatamente o efeito oposto. Pular refeições pode fazer o corpo pensar que não está recebendo comida suficiente, segurando calorias extra cada vez que é alimentado. Manter os níveis de açúcar consistentes vai deixar o metabolismo funcionando direito, então coma todas as seis refeições diárias para deixar a fome longe.

5. Desestre-se

Stress pode ter outros efeitos, além dos já conhecidos - pode, inclusive, frear o seu organismo. O cortisol, hormônio que controla o stress, é o culpado: quando os níveis estão muito elevados, inibe a habilidade do seu corpo queimar gordura. Tire alguns momentos para respirar fundo ou adote uma sequência de yoga.

6. Queime calorias em repouso

O tempo para fazer exercícios está curto? Ainda dá para encaixar pelo menos o suficiente para queimar cerca de 200 calorias. Um estudo recente sugere que um período curto de exercício intenso (2,5 minutos são suficientes) podem mandar embora 200 calorias ao longo do dia, mesmo em repouso. Ou seja: sem desculpas para ficar no sofá, já que qualquer coisinha é melhor que nada.

7. Faça um lanchinho antes de dormir

Não é brincadeira. Comer alguma coisa light, entre 100 e 200 calorias, antes de ir para a cama pode acelerar o metabolismo. Comendo antes de deitar, você continua queimando calorias.

8. Coma alimentos integrais

Cheios de fibras, os cereais integrais ocupam mais espaço na sua barriga (em comparação a outras comidas com o mesmo tanto de calorias) e deixam menos espaço para repetir o prato. Também dão mais trabalho para mastigar, aumentando o efeito térmico da comida — as calorias gastas mastigando e digerindo qualquer tipo de comida. Inclua arroz integral, quinua e aveia na sua dieta.

9.Acrescente intervalos

Se você pula na esteira e mantém o mesmo ritmo durante meia hora, todos os dias, pode não estar aproveitando seu tempo tão bem quanto poderia. Colocar intervalos de alta intensidade nos exercícios cardiovasculares vai ajudar a queimar mais caloriar a cada sessão.

10. Polvilhe pimenta

Pimenta Caiena é conhecida pelo sabor intenso e poderes medicinais, mas o tempero também pode dar um up no metabolismo, porque aumenta a temperatura corporal. Não se preocupe: não precisa cobrir toda a comida com um monte de ardência! Uma pitada é suficiente.

11. Faça musculação

Músculos são pura fonte de queima de gordura. Portanto, não negligencie a musculação: almeje 120 minutos de sessões de treinamento de força por semana. 

12. Permita-se indulgências com chocolate amargo

O chocolate mais escuro é uma sobremesa mais saudável por diversas razões, e o potencial de impulsionar o metabolismo é um deles. Chocolate amargo inclui dois ingredientes que são conhecidos por essa habilidade: cafeína e o antioxidante catequina. Apenas certifique-se de ficar em um quadradinho por dia, para que o açúcar e as calorias não pesem mais que o potencial de queima de gordura.

13. Use canela

Como tempero, é fácil adicioná-la a diversas comidas e uma maneira deliciosa de incentivar o organismo a trabalhar melhor. Polvilhe um pouco sobre uma torrorrada integral, na banana com aveia ou até mesmo (por que não?) na sopa.

14. Beba mais água

Não beber água suficiente pode trazer fadiga e indisposição, o que já é razão suficiente para manter uma garrafinha sempre por perto. Mas um estudo também mostrou que pessoas que bebiam de oito a doze copos de água por dia queimavam mais gordura do que as que se mantinham nos quatro copos.

15. Durma

Parece que a lista de benefícios de uma boa noite de sono não tem fim, e dar um empurrão no metabolismo é um deles. Múltiplos estudos ligaram a ganha de peso com má qualidade de sono. 

6. Coma amêndoas

Elas, e outras oleaginosas, como castanhas e avelãs, são excelentes fontes de magnésio. O nutriente não faz bem apenas para o coração, mas também dá um impulso no organismo.

17. Limite os carboidratos processados

Ok, ok, nós sabemos que salgadinhos, pão francês e doces são quase irresistívieis, mas não fazem nada para suas aspirações de perda de peso. Além de incrementar sua dieta com calorias vazias, todo o açúcar dos carboidratos processados podem fazer o corpo reter essas calorias como gordura.

18. Aposte no gengibre

Outro truque que aumenta a temperatura corporal, ajudando o metabolismo a funcionar em mais . O gengibre pode ser usado em alimentos grelhados ou refogadas, sopas, grãos...

19. Coma iogurte

O cálcio e outras substâncias em laticínios pode aumentar o metabolismo, dizendo para seu corpo queimar a gordura extra mais rápido. Os melhores resultados vem de laticínios como queijo com baixo teor de gordura, iogurte e leite, e ao consumir três porções desses alimentos por dia.

20. Escolha proteínas magras

O que é um pouco mais de esforço, se isso também significa que mais calorias serão queimadas no processo? Você já deve ter percebido que demora um pouco mais para comer um peito de frango grelhado do que acabar com um pacote de biscoitos, mas as mastigadas a mais podem significar 30% mais queima de calorias. As proteínas magras também precisam de mais energia para serem digeridas, ao mesmo tempo que mantêm a sensação de saciedade. Quanto mais duro o corpo trabalha, mais calorias você queima.

21. Adote a batata doce

Portáveis e nutritivas, as batatas doces são uma ótima opção de lanchinho saudável. Não apenas elas são cheias de nutrientes, como vitamina A, e antioxidantes anti-inflamatórios, mas também contém um hormônio regulador do nível de açúcar no sangue, a adiponectina. 

22. Dê uma volta

Levantar da cadeira e se mexer um pouco não só ajuda seu corpo a fazer digestão mais rapidamente depois de uma grande refeição, mas também impulsiona a queima de gordura. Estudos mostraram que sentar por uma hora ou mais reduz em até 90% o número de enzimas responsáveis pela quebra de gordura.

23. Beba chá verde

De acordo com o The American Journal of Clinical Nutrition, beber quatro xícaras de chá verde por dia ajudou as pessoas a eliminarem mais de três quilos em oito semanas. Chá verde contém catequinas, um antioxidante que aumenta o metabolismo em repouso em 4% (cerca de 80 calorias por dia).

24. Coma mais frutas e vegetais

Mastigar os alimentos consome energia, e é por isso que comer frutas e vegetais é uma maneira de acelerar o metabolismo. Para maximizar os efeitos, desfrute-os no estado natural e integral — opte por uma maçã de verdade, em vez de geleia, e faça saladas com pedaços grandes. Levar mais tempo para mastigar significa que seu cérebro tem mais tempo para registrar que está cheio, então você consome menos calorias.

Fonte: Terra
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Gengibre – Muito além do quentão!!


Gengibre? Que placebo que nada!!

As qualidades terapêuticas dos óleos essenciais do gengibre são conhecidas há séculos.

Aliás, a OMS (Organização Mundial de Saúde) reconheceu o fato, cientificamente falando, há décadas, e tornou o gengibre planta de uso oficial para náuseas, enjoos e outros problemas gástricos.

Um de seus componentes ([6]-gingerol), impede o crescimento de células cancerígenas nos intestinos.

Estudos realizados na Universidade de Michigan o colocam como potencial remédio para tratamento de câncer ovário.
Pouca gente sabe que gengibre serve mais que para fazer quentão.

Por espantar o frio, acaba que é sempre lembrado apenas nessa época do ano.

Durante o período das grandes navegações, marinheiros de muitas viagens superavam enjoos e náuseas comendo pedacinhos de gengibre.

E devia ser do bom, orgânico, asiático, 100% natural!!

Dizem que no Brasil chegou logo após o descobrimento, mas é bem capaz de já estar por aqui muito antes do homem branco.

Os índios o chamavam de mangaratiá.

Gengibre é “bão” pra…

Rejuvenescer, emagrecer, e outra “pá de coisa”.

Auxilia, ou até mesmo resolve: gripes, resfriados, tosse, dor de garganta e outras quizilas trazidas pelo frio.

Em compressas, alivia artrite, congestão nasal e cólicas menstruais, por ser anti-inflamatório.

Em países como o Japão, óleo de gengibre para massagens na coluna são o que há. Em conjunto com o inhame, é ideal para cataplasmas em casos de…

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Physalis peruviana, fisales-peruano

Informações do site:
Dados Botânicos

Nome Científico: Physalis peruviana L.;

Sin.: Alkekengi pubescens Moensch; Boberella peruviana (L.) E.H.L. Krause; Physalis edulis Sims.; Physalis pubescens L.;

Nome popular: fisales, phisalis, canapum, camapu, camarú, bucho-de-rã, joá-de-capote, tomate-capucho, mata-fome, alquequenje;

Família: Solanaceae;

Ocorrência: Perú;

Ciclo de vida: Perene;

Luminosidade: Sol pleno;

Irrigação: 2 vezes por semana;

Clima: Tropical e subtropical;

Floração: Ano todo, primavera e verão, principalmente.

Dificuldade: Baixa.

Physalis ou, simplesmente, fisales, é um sub-arbusto peruano da família do tomate, da batata, berinjela e do tabaco, que, quando cultivado, atinge até 2 metros de altura. A ramagem é espalhada, geralmente prostrada, pubescente, isso é, com uma pequena penugem recobrindo ramos e folhas, principalmente as mais jovens.

As folhas são ovaladas de ponta elíptica atenuada, com nervuras impressas, partindo do limbo em direção às bordas e ramificando-se no caminho umas em direção às outras, como se formassem uma teia. As flores são amarelo-creme, com manchas negras ou roxo-escuras no interior da corola, normalmente viradas para o solo.

A penugem dos ramos e das folhas, mais a mancha no interior da flor são uma das chaves para se diferenciar essa espécie da Physalis angulata L., planta comum nos quintais do norte e nordeste brasileiro e tida como nativa por alguns – ver Plantas medicinais no Brasil, de Harri Lorenzi, 2a. edição. Nenhuma das duas, no entanto, são naturais do Brasil, sendo, porém, subespontâneas em algumas regiões do país.

O fruto é redondo, laranja ou amarelo, envolto por uma capsula membranosas verde na fase inicial e seca, amarronzada, de textura semelhante a um papel fino. Essa cápsula é capaz de proteger o fruto e conservá-lo por até duas semanas (quando mantida intacta) após a colheita.

Etimologia

O nome physalis provém da palavra grega para “bexiga” e refere-se mais provavelmente ao formato do fruto, embora muito o atribuam a cápsula que o envolve. De toda forma, essa estrutura está presente em todos os frutos das mais de 50 espécies americanas de fisales. 
Usos culinários, medicinais e cultura andina
Detalhe da flor do fisales. à diferença do P. angulata o peruviana possui essas manchas no interior das pétalas. Fotos de Dagmar Laus

Embora todas as culturas andinas possuam um nome próprio específico para essa fruta, há pouca evidência de que ela tenha sido cultivada em larga escala, nem que tenha sido modificada em novas variedades. Alguns afirmam ter sido esse arbusto obrigatório nas residências e/ ou jardins internos dos palácios incas, estando, inclusive, vinculada a sua culinária tradicional.

Além do consumo in natura, a fruta é usada para fazer doces e geleias, ou também na preparação de molhos para saladas e carnes.

Na medicina tradicional dos povos andinos e amazônicos, tanto o Physalis peruviana quanto o P. angulata são usados no tratamentos de inflamação na bexiga, males do fígado. Para tanto, emprega-se a infusão das folhas. Outras propriedades fitoterápicas e compostos presentes nas plantas desse gênero têm sido descoberto e alavancado a fama do fisales mundo afora.

Em 1989, o National Academies Press (Imprensa da Academia Nacional de Ciências, dos EUA) publicou um relatório de uma comissão consultiva externa em inovação tecnológica, que indicava espécies andinas que poderiam reforçar e reinventar o mercado consumidor e o cultivo de plantas comestíveis mundial. O texto ficou conhecido como Lost crops of the Incas (As colheitas perdidas dos Incas, em uma tradução literal) e o fisales era uma das frutas mais recomendadas pelo relatório.

Data: 12.06.2014

Texto completo no link:

Eucalipto, pode ser usado para inalação?

Texto

Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo
Thais Marcondes Ferraz - Bióloga

Apesar de existirem algumas centenas de espécies do gênero Eucalyptus, para inalação é comum a utilização pela população brasileira de apenas duas espécies no Brasil. No entanto, uma delas, a Eucalyptus citriodora (atual Corymbia citriodora, foto 1), pode causar efeitos colaterais, como irritações nas mucosas, devido ao citronelal, substância majoritária em seu óleo essencial. 
Corymbia citriodora.
Foto 1. Eucalyptus citriodora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corymbia_citriodora

A segunda espécie, a Eucalytus globulus (foto 2), é a recomendada para ser aplicada em inalção. O seu óleo essencial contém mais de 50% de eucaliptol, também chamado de 1,8-cineol, responsável pela ação expectorante e desinfetante pulmonar. O eucaliptol justifica o uso do E. globolus no tratamento de tosse, bronquite e resfriados, tanto quando administrado pelo processo de inalação, quanto por absorção via transdérmica, por massagem na pele.
Foto 2. Eucalyptus globulus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucalyptus_globulus

O Eucalyptus globulus é conhecido popularmente como eucalipto medicinal, gomeiro-azul (Portugal), eucalipto comum, eucalipto da Tasmânia, além das formas citadas. Ele é utilizado também como tintura e extração do óleo essencial. Seu uso ocorre através de cápsulas, pastilhas ou balas. 

Possui ação antiviral, sendo eficaz para eliminar as bactérias do ar. Foi verificado que uma concentração de 2% de seu óleo essencial dispersa por um nebulizador é suficiente para destruir 70% da bactéria Staphylococcus em um ambiente fechado, e também possui ação balsâmica, expectorante e antisséptica das vias respiratórias.

O Eucalyptus citriodora Hook, conhecido como eucalipto-limão, eucalipto-cidró ou eucalipto-cheiroso, é impróprio para uso medicinal por inalação. Esse tipo de uso comum, porém equivocado, parece ter sido induzido pela associação dos nomes “eucalipto” e “limão” consagradas como medicinais pelo povo. O citronelal confere à tintura e a essência deste de eucalipto, um poder antisséptico que justifica seu uso como agente de limpeza de pisos e sanitários e como aromatizante de ambientes.

Quanto às outras espécies, deve-se redobrar a atenção com relação às propriedades fitoterápicas e seus efeitos colaterais; pois existem muitas espécies de eucaliptos, e não são todas que possui ação expectorante ou que se podem fazer uso por inalação.

Importante ressaltar que a recomendação deve ser feito por profissional da saúde devidamente habilitado.

Referência

MATOS,F.J.A., 2007, Plantas Medicinais-guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil. 3,ed. Imprensa Universitária/Edições UFC, Fortaleza.

Agência Nacional de Águas oferece 11 cursos online gratuitos

Dicas do
Oi leitores!

Agência Nacional de Águas (ANA), abre inscrições para 11 cursos a distância gratuitos realizados pela . Todos as capacitações são autoinstrucionais, ou seja, cada aluno estuda os conteúdos e realiza as atividades sem a necessidade de um tutor.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas através do site de cursos a distância da ANA. Os primeiros mil inscritos estarão matriculados e os alunos poderão iniciar as atividades 24 horas após as inscrições.

Conheça os 11 cursos disponíveis:

  • Água na Medida Certa
  • Caminho das Águas
  • Codificação de Bacias Hidrográficas pelo Método de Otto Pfafstetter
  • Comitê de Bacia: O que é e o que faz
  • Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos
  • Cuidando das Águas; Lei das Águas
  • Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios
  • Planejamento, Manejo e Gestão de Bacias
  • Reflexões para transformações democráticas na gestão das águas
  • Sala de Situação: Fique por Dentro

Receberão certificado digital os alunos que conseguirem 60% de aproveitamento nas avaliações. O tempo de duração das capacitações pode ser menor que o previsto, conforme o desempenho de cada aluno.

Para facilitar a aprendizagem, as atividades estão estruturadas através de uma navegação sequencial entre os módulos e o material está disponível em formato PDF.

Faça aqui sua inscrição no Cursos a Distância da ANA

Por um São João em que se pula fogueira de gravetos e não de panfletos

Texto de Patrícia L. Paione Grinfeld*

Nasci e cresci em terra de São João, paulista. Por alguns anos, minha vizinhança se reuniu fazendo festa com fogueira, bandeirinhas, biribinha e busca-pé. Não faltava sanfoneiro, nem quadrilha. As comidas típicas, feitas pelas mãos habilidosas de cada vizinho, eram dispostas numa mesa grande armada em um terreno ainda sem construção.

Os anos se passaram. A cidade cresceu e a Prefeitura não autorizou mais o fechamento da rua. Por um tempo, as festas ficaram restritas às escolas, à igreja do bairro ou a algum sítio, até que uma das praças do centro passou a ser fechada nas noites do fim de semana que fazia ponte com o feriado de São João. Em toda praça eram montadas barraquinhas de bambu, as quais eram concedidas às escolas do município e a organizações beneficentes. Cada uma oferecia o que tinha de mais especial.

A responsabilidade das barracas das escolas em que estudei era da 8ª série (atual 9° ano) e do 3° colegial. A cada ano, essas turmas trabalhavam para arrecadar fundos para a tão sonhada e esperada viagem de formatura.

Era 1986. Ano de Copa do Mundo, também. Em pequenos grupos, saímos pelo comércio da cidade pedindo prendas, que se somavam a outras tantas feitas por nós e nossas famílias (cartucho de doces era o campeão, em todos os sentidos – morro de saudade deles!). Muitos comerciantes já deixavam suas doações separadas. Outros se recusavam, alegando que só contribuiriam com as escolas estaduais (a minha era particular). Três anos depois, já não existia mais esse ritual. A barraca do meu 3° colegial restringiu-se apenas a comidas, bebidas e correio elegante. Mais alguns anos se passaram, a festa mudou de lugar e seu caráter comercial, mesmo que por uma boa causa, foi ocupando o espaço das músicas, das danças, dos encontros e, acima de tudo, da transmissão de uma cultura local, tão presente nas primeiras festas juninas que participei.

Por alguns anos, vivendo em São Paulo, encontrei poucas festas que tenham apenas o intuito de reunir pessoas, fortalecer uma comunidade, transmitir uma cultura. Cada vez mais, inclusive nas escolas, as festas têm patrocinadores (lê-se: anunciantes). Não se entra sem pagar entrada. Não se brinca ou se come sem comprar algum ticket. Bolo de fubá é produzido por uma das tantas lojas de bolo que invadiram a cidade e não assado no forno da casa de algum participante, embrulhado com carinho em papel celofane. As prendas não são mais feitas ou doadas, mas compradas de sacolada na Rua 25 de Março – sem falar que são um monte de cacarecos que em pouco tempo, às vezes horas, vão parar no lixo!

Hoje, olhando com outros olhos, penso que de alguma maneira os comerciantes que na minha adolescência se recusavam a contribuir com nossa festa, sabiam que não éramos consumidores de suas lojas. Portanto, não havia motivo para nos patrocinarem. Eles precisavam encontrar formas para não serem engolidos pelas redes do varejo. Do nosso lado, tentávamos com atrações não juninas uma alternativa para a sobrevivência da festa.

Embora nos divertíssemos muito e aprendêssemos com o trabalho em equipe, a festa, para quem estava do lado de dentro da barraca, tinha um objetivo claro: o lucro. Entendo que as organizações precisam encontrar alternativas para angariar fundos, mas me pergunto se essa comercialização das festas juninas, que já vem acontecendo há tantos anos mesmo que de maneira sutil, não vai esgarçando aos poucos nossa identidade (festa junina é uma de nossas mais tradicionais festas populares!). Além disso, penso que a mensagem que estamos deixando para nossas crianças é que para nos divertir, estar junto, transmitir cultura e fazer parte de uma comunidade é preciso consumir. Será que precisa ser assim?

Imagem: “Festa de São João”, de Volpi, pintada na década de 40

(*) Patrícia mora em São Paulo, é psicóloga e 2x mãe. Por acreditar que pequenas atitudes podem ser transformadoras, faz seu trabalho de formiguinha na vida e na profissão. É idealizadora do blog Ninguém cresce sozinho e nunca acreditou tanto na importância do trabalho do MILC quando, ao ler “Bruxa, Bruxa, venha à minha festa” para um grupo de crianças entre 2 e 8 anos, uma menina com 3 disse: “Olha a Barbie”, apontando para a chapeuzinho vermelho da história. www.ninguemcrescesozinho.com

Data: 18.06.2014

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Our food and agriculture in numbers

FAO collates and disseminates food and agriculture statistics from approximately 245 countries and 35 regions from 1961 to the present. Agricultural statistics form the basis of policy and decisions, from where to invest and what to grow, to whether the population has enough food to eat. This infographic shows only a fraction of all the numbers collected, for more data visit FAOSTAT.

Date: 25/10/2013
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Water use efficiency

With continuing population growth, rising incomes and urbanization, food demand will roughly double in the next fifty years and thus we must make better use of water along with whole chain from the farm to the market while preserving and restoring healthy ecosystems.

Date: 01/07/2009
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How much water is needed to produce...?

Water is part of any production process. We need it to grow apples, as well as produce a packet of crisps. The amount of water needed in this process depends where we are because climate and agricultural practices will be the most important players.


Date: 01/07/2009
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Plant a seed, grow a garden, change a life!

School gardens are cropping up all over the world
21 May 2014 - ‘‘—the first 1000 days are a critical window in a child’s development, but let’s not forget this child on day 1,001.’’ School nutrition programmes help to address the +1,001 day gap.

Today, perceptions of school gardens are changing in response to increasingly urgent needs for greater food security, environmental protection, more secure livelihoods and better nutrition. School gardens have new multiple roles to play.

Some roles which are gaining prominence are the promotion of good diet, the development of livelihood skills, and environmental awareness. The belief is that school gardens can become a seed ground for a nation’s health and security; this idea is increasingly backed up by experience and research. The questions are: how much can be achieved, and how best to go about the task?

Growing food for better eating

For people considering the introduction of school gardens, here is some advice from FAO:

Make nutrition the main consideration in selecting crops.
Aim to improve existing meals and snacks, rather than introducing completely new ones.

Start with a few micronutrient-rich foods, such as dark green leafy vegetables (the cheapest source of vitamin A), guava, mango, berries, sweet potatoes. Foods with high fat content (e.g. peanuts, avocado, seeds) enhance absorption of vitamin A.

Grow foods favoured by children (e.g. pumpkin, papaya).

Choose hardy crops that need little time or knowledge to grow and process.

Dry fruits and vegetables in the sun. They keep their food value for up to 6 months this way.

Steam vegetables instead of boiling them.

‘Hide’ dark green leaves in omelettes, sauces and soups to make them more acceptable to children.

Involve children in all of the processes described above.

Link:

The impact of the Quinoa boom on Bolivian family farmers - FAO

New findings based on survey results from 100 households located in southern Bolivia. 81% of farmers interviewed between December 2012 and March 2013 say quinoa is their primary source of income. 

Benefits of the increase in Quinoa prices: 

  • Guarantees improved incomes and access to credit 
  • Access to additional labour and machinery
  • Increased productivity 

Challenges: 

  • Land degradation
  • Reduction of cultivated varieties 


Versão do infográfico em pdf
http://www.fao.org/assets/infographics/Quinoa_Infographic.pdf