Castanha de caju orgânica traz retorno 30% maior a produtores do RN

Sex, 25 de Julho de 2014
Além da valorização do produto, com a assistência técnica prestada pela Fundação BB, a expectativa é triplicar as vendas para três toneladas ao mês

A produção orgânica de castanha de caju está permitindo um aumento de 30% no valor final da amêndoa processada para os 46 agricultores familiares da comunidade de Córrego, região rural de Apodi (RN), a 335 km de Natal. De acordo com o presidente da Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável (Coopapi), Francisco Marto e Souza, a amêndoa orgânica é mais valorizada no mercado. Outro fator, segundo Souza, é a assistência técnica prestada pela Fundação BB aos cooperados, o que possibilita a melhora na qualidade da amêndoa e o crescimento da produtividade. Como resultado, o valor repassado ao produtor por quilo da castanha aumentou de R$1,80 para R$2,34.

Atualmente, é comercializada uma tonelada de castanha orgânica por mês e a expectativa é aumentar as vendas para até três toneladas mensais. De acordo com a diretora da cooperativa, Fátima de Lima Torres a castanha de caju orgânica é um importante complemento de renda aos cooperados, que também atuam na produção de mel. “O casamento das duas culturas – castanha e mel – funciona muito bem, pois são alternadas e isso garante renda durante o ano todo. Além disso, o ganho de 30% quando se trabalha com o orgânico está animando as outras famílias”, explica. 

Após a colheita, a castanha de caju começa a ser processada na fábrica instalada na comunidade de Córregos – onde ocorre a limpeza, retirada da casca (corte) e da fina película, depois passa pela estufa para assar e esterilizar e é classificada por cor e tamanho. O beneficiamento final é feito na cooperativa central (Cooafarn), também em Apodi – quando é torrada, ganha cobertura de caramelo ou chocolate e é embalada. A cadeia produtiva tem o apoio da Fundação BB na construção dos empreendimentos solidários, na assistência técnica para plantação e colheita da fruta e na prestação de consultoria para o desenvolvimento gerencial das cooperativas.

Atualmente, a castanha orgânica tem compradores nas regiões de Mossoró e Natal (RN), em Salvador (BA) e também em cidades de outras regiões do Brasil, como as capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Anvisa proíbe venda de suplemento proteico para atletas

Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada hoje (25) no Diário Oficial da União, proíbe a distribuição e a comercialização, em todo o território nacional, do lote 003522 2, com vencimento em 04/2015, do produto Suplemento Proteico para Atletas sabor Baunilha, marca Super Whey 3W Integralmédica, fabricado por Integralmédica SA Agricultura e Pesquisa.

De acordo com o texto, um laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz apresentou resultados insatisfatórios para ensaios de carboidratos. Foram detectadas quantidades de carboidratos superiores em mais de 20% em relação aos valores declarados no rótulo do produto.

Outra resolução da Anvisa, na mesma publicação, libera a importação, a distribuição e a comercialização dos lotes do produto Carnivor Bioengineered Beef Protein Isolate, sabores Chocolate, Vanilla Caramel, Fruit Punch, Strawberry, Chocolate Mint e Chocolate Pretzel, do lote 0297G3, fabricados por MuscleMeds e distribuídos por Nutrition Import Comércio Atacadista de Suplemento Ltda.

A Anvisa considerou a declaração da empresa fabricante, de que o produto, formulado para o Brasil, não contém as substâncias glutamina alfa-cetoglutarato (GKC), ornitina alfa-cetoglutarato (OKG), alfa-cetoisocaproato (KIC), desde julho de 2013, a partir do lote 0297G3. O produto também apresentou teores de B6 e B12 abaixo no nível de detecção.

O suplemento havia sido suspenso em fevereiro deste ano por apresentar teores de vitamina B12 e B6 acima da ingestão diária recomendada e conter as substâncias citadas acima, que não foram avaliadas quanto à segurança para consumo como alimentos.

Permanece proibida a importação, a distribuição e a comercialização dos lotes do produto anteriores ao lote 0297G3, fabricados antes de julho de 2013.

Também permanece proibida a distribuição e comercialização de todos os lotes do produto Carnivor Mass Beef Protein Gainer, fabricados por MuscleMeds Performance Technologies e distribuídos pela Nutrition Import Comércio Atacadista de Suplemento Ltda.
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Terras indígenas brasileiras são exemplo no combate a mudanças climáticas

“Fortalecer os direitos florestais comunitários é uma estratégia essencial para reduzir bilhões de toneladas de emissões de carbono, sendo uma maneira efetiva para os governos cumprirem com as metas climáticas, proteger as florestas e proteger a subsistência de seus cidadãos.” Esse é o resultado de um estudo publicado pelo World Resources Institue (WRI) em parceria com o Rights and Resources Initiative (RRI), que coloca gestão das terras indígenas brasileiras como modelo de sucesso.

O relatório Garantindo Direitos, Combatendo a Mudança Climática: como Fortalecer os Direitos Florestais Comunitários Reduz a Mudança Climática aponta que as florestas brasileiras possuem cerca de 63 bilhões de toneladas de carbono armazenado e que parte desse carbono está em reservas indígenas legalmente reconhecidas.

Por outro lado, o estudo também indica que o Brasil é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento no mundo e também quem mais desmata a Amazônia, o que poderia ser pior se as comunidades indígenas não tivessem direitos legais sobre a floresta e proteção do governo, aponta.

Embora a demarcação e o processo de registro sejam lentos, de 1980 a 2007, cerca de 300 terras indígenas foram reconhecidas no Brasil, diz o relatório. Nesses casos, os recursos florestais podem ser utilizados para fins comerciais sujeitos a um plano de sustentabilidade, mas o corte de árvores para a venda requer a aprovação do Congresso Nacional.

Uma análise do WRI para o desmatamento na Amazônia brasileira mostra que, de 2000 a 2012, a perda de florestas foi 0,6% dentro de terras indígenas em comparação a 7% fora dessas áreas. Assim, as reservas indígenas possuem 36% mais carbono por hectare do que as demais áreas de florestas da região.

A perda florestal de 22,5 milhões de hectares na Amazônia brasileira fora dos territórios indígenas resultou em 8,7 bilhões de toneladas de gás carbônico emitidos. Já em terras indígenas, foram produzidos 311 milhões de toneladas de gás carbônico, no mesmo período, a partir do desmatamento de cerca de 677 mil hectares de florestas, ou seja, 27 vezes menos emissões de gases do efeito estufa.

“O governo brasileiro geralmente protege os direitos dos povos indígenas da floresta, mas os povos indígenas, muitas vezes defendem à força a sua própria floresta de madeireiros, fazendeiros, grileiros e outros intrusos”, alertam os autores do relatório.

A conclusão para o Brasil é que a garantia de direitos indígenas mais consistentes poderia impedir o desmatamento de 27.2 milhões de hectares até 2050, ou seja, 12 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono seriam evitadas – equivalente a três anos de emissões em todos os países da América Latina e do Caribe.

“Outros países de média e baixa renda densamente florestados podem proteger suas florestas, reduzir as suas emissões de gás carbônico e proporcionar outros benefícios para as comunidades, seguindo a abordagem do Brasil”, sugere o relatório.

Em todo o mundo, 513 milhões de hectares de florestas são reservadas às comunidades tradicionais e indígenas e contém 37,7 bilhões de toneladas de carbono armazenado – o equivalente a 29 vezes as emissões anuais de todos os usuários de veículos no mundo. O desmatamento e outros usos da terra representam 11% das emissões mundiais de dióxido de carbono, sendo que 13 milhões de hectares de floresta são desmatados todos os anos, um desmatamento de 50 hectares por minuto.

Diante dos dados, “a fraca proteção legal para as comunidades da floresta não é apenas um problema de terras ou acesso a direitos, é um problema da mudança climática. Impedir ações que comprometam os direitos florestal comunitários é parte da solução”, diz o relatório, que objetiva incentivar a comunidade internacional a dar prioridade às comunidades florestais no mundo em desenvolvimento como uma defesa contra o aumento da temperatura global.

O estudo quantificou o carbono em 14 países com grandes áreas de florestas tropicais na América Latina, África e Ásia e reforça também que a maioria das reservas florestais comunitárias estão em países de média e baixa renda, com fortes pressões por desmatamento.

O relatório destaca países que servem como exemplos de locais onde o manejo florestal comunitário e a garantia de direitos à terra ajudaram a proteger as florestas como México, Tanzânia e Nepal; além de países onde isso não ocorre, seja devido à falta de direitos, com na Indonésia, ou onde os direitos são mal aplicados, como no Peru. Ele também aponta as forças contra as quais as comunidades têm que lutar – como madeireiros ilegais, traficantes de droga e produtores de óleo de palma – na tentativa de preservar as florestas de onde tiram seu sustento.

O relatório faz cinco recomendações principais aos governos para maximizar o potencial de mitigação climática das florestas comunitárias: fornecer às comunidades o reconhecimento legal de direitos florestais; impor esses direitos, como o mapeamento de fronteiras e a expulsão de invasores; fornecer assistência técnica e treinamento para que as comunidades melhorem o uso sustentável das florestas e o acesso ao mercado; envolver as comunidades na tomada de decisões em relação a investimentos que afetem suas florestas; e compensar financeiramente as comunidades pelos benefícios climáticos e outros benefícios fornecidos pelas florestas.

Por Andreia Verdélio, da Agência Brasil.

EcoDebate, 25/07/2014

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Cursos gratuitos online do Ministério do Meio Ambiente

Cursos


  • Crianças e o Consumo Sustentável
  • Estilos de vida sustentável
  • Apoio à implementação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar nos territórios
  • Sustentabilidade na Administração Pública
  • Igualdade de Gênero e Desenvolvimento Sustentável.
  • Guia para a Produção de Conteúdos EAD
  • Orientações para elaboração de Plano Simplificado de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
  • Capacitação para Participação em Conferências do Meio Ambiente
  • Fórum Brasil + 20 – Programa Nacional para Municípios Sustentáveis

Informações no link:

New atlas helps protect the soils of Latin America and the Caribbean: a precious resource for a growing population

The European Commission's in-house science service today publishes the first ever comprehensive overview of the soils of Latin America and the Caribbean. Through colourful maps and illustrations the atlas explains in a simple and clear manner the diversity of soil across Central and South America and the Caribbean. It highlights the vital importance of a natural non-renewable resource which provides food, fodder and fuel for 580 million people. The atlas shows the delicate relationships between soils and the functions that they provide. It raises awareness of the inter-relationships with climate and land use while illustrating the role of soil in food security, particularly in relation to climate change. Latin America's soils also support some of the world's most biodiverse ecosystems.


In Latin America and the Caribbean, soils have to meet the needs of a population that is in continuous and rapid growth. More than half of the 576 million hectares of arable land of Latin America are estimated to be affected by degradation processes, notably in South America and Mesoamerica. The main causes are change in land use (especially deforestation), over-exploitation, climate change and social inequality. The atlas presents a number of strategies for soil preservation and conservation.

The atlas is designed to reach the general public, the education sector and policy makers dealing with environmental, agricultural and social issues. The first edition entitled: el Atlas de suelos de América Latina y el Caribe is published in Spanish. Portuguese and English versions will follow.

Coordinated by the European Commission's Joint Research Centre (JRC), the Soil Atlas of Latin America and Caribbean is the result of a fruitful collaboration with leading soil scientists in Europe, Central and South America and the Caribbean. The first ever comprehensive overview of the soils of Latin America and the Caribbean, coordinated by the JRC, was presented at the 2014 Annual Meeting of the American Association for the Advancement of Science (AAAS) in Chicago. This is the latest in a series of JRC soil atlases and the result of a fruitful collaboration with leading soil scientists in Europe, Central and South America and the Caribbean.

Download the PDF version of Atlas of Latin America and the Caribbean (el Atlas de suelos de América Latina y el Caribe) - Size 127 MB. 

Physical copies are available for purchase from the EU Bookshop .
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Publicação reúne cultivares de hortaliças desenvolvidas pela Embrapa

23/07/14

Foto: Ana Carolina Evangelista
Capa da publicação mostra algumas cultivares desenvolvidas pela Embrapa Hortaliças

Para disponibilizar as informações técnicas das cultivares desenvolvidas ao longo de mais de três décadas de pesquisa, a Embrapa Hortaliças está lançando a publicação "Cultivares da Embrapa Hortaliças (1981-2013)", que compila dados como características agronômicas, recomendações de plantio, produtividade e outras vantagens dos materiais genéticos gerados pela pesquisa na instituição pública.

Desde o início dos anos 80, o foco dos programas de melhoramento genético de hortaliças da Embrapa tem sido, além da tropicalização de culturas típicas de clima temperado, a melhor qualidade nutricional e a maior tolerância a pragas e doenças. Como resultado, a Unidade disponibilizou quase uma centena de cultivares para a cadeia produtiva de hortaliças, sendo as principais espécies melhoradas: batata-doce, berinjela, cebola, cenoura, ervilha, pimenta e tomate.

"A Embrapa trabalha para desenvolver materiais adaptados às condições brasileiras e, assim, reduzir a dependência tecnológica externa", pondera Warley Nascimento, pesquisador e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças. De acordo com ele, os materiais genéticos gerados por instituições públicas de pesquisa contribuem para que as empresas licenciadas para comercialização de sementes ofereçam ao mercado brasileiro um produto mais adequado ao clima e solo do nosso país.

Na opinião da agrônoma Débora Albernaz, responsável pela edição de texto, a publicação relaciona os resultados das pesquisas de melhoramento genético da Unidade que resultaram em cultivares de interesse para a olericultura brasileira. "Nós fizemos um registro histórico que contém, inclusive, cultivares desenvolvidas em outras instituições de pesquisa, mas com participação da Embrapa Hortaliças", ressalta.

Entre os destaques da publicação estão: cenoura Brasília, primeira cultivar lançada pela Unidade, em 1981, que possibilitou o plantio de cenoura no país mesmo nos períodos da primavera e do verão; a berinjela Ciça e a mandioquinha-salsa Amarela de Senador Amaral, que ocupam grande fatia de mercado nos seus segmentos; a pimenta BRS Sarakura, com significativa participação no mercado brasileiro de molhos de pimenta; e o tomate BRS Sena, primeiro híbrido nacional para processamento industrial.

Para outras informações sobre a publicação "Cultivares da Embrapa Hortaliças (1981-2013)", basta entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão da Unidade pelo telefone (61) 3385.9110.

Adquira a versão eletrônica do livro aqui.

Paula Rodrigues (MTB 61.403/SP) 
Embrapa Hortaliças 
hortalicas.imprensa@embrapa.br 
Telefone: (61) 3385.9109

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Belo Horizonte e Agricultura urbana (texto da FAO)

Brasil se ha convertido en la referencia internacional para medir el compromiso nacional en materia de seguridad alimentaria. Su Programa Hambre Cero, iniciado en 2003, convirtió la erradicación del hambre y la lucha contra la pobreza en objetivos decisivos de la agenda nacional. El Gobierno aprobó una Política nacional en materia de seguridad alimentaria y nutrición que reconoce el derecho inalienable de todos los ciudadanos a una cantidad suficiente de alimentos de buena calidad, y lleva a la práctica este objetivo con una combinación de medidas de urgencia y programas para redistribuir el ingreso, incrementar la producción de alimentos y crear empleos. En seis años, iniciativas como el plan de transferencias de efectivo Bolsa Família, destinado a las familias de bajos ingresos, los almuerzos gratuitos en todas las escuelas públicas y el apoyo a la pequeña agricultura doméstica, han logrado que el número de personas que sufren de inseguridad alimentaria pase de los 50 millones a los 30 millones. Muchos de los programas ejecutados a través del Programa Hambre Cero se iniciaron en el decenio de 1990, en la ciudad brasileña de Belo Horizonte.

Belo Horizonte es la capital del estado de Minas Gerais y la sexta ciudad más grande del Brasil, con una población de 2,5 millones de habitantes. Si bien la ciudad en sí es 100 % urbana, constituye el núcleo de la Región Metropolitana de Belo Horizonte, que comprende zonas urbanas y rurales y tiene una población total de más de 5,7 millones de personas, lo que la convierte en la tercera aglomeración urbana más poblada del Brasil, después de São Paulo y Río de Janeiro.

Al igual que otras ciudades del Brasil, en los primeros años de la década de 1990 Belo Horizonte padecía un alto índice de pobreza y hambre. Se estima que el 38 % de las familias de la región metropolitana vivían por debajo del umbral de pobreza, y el 18 % de los niños de menos de 3 años estaban malnutridos. La mortalidad infantil era muy elevada, del orden de 35,3 por cada 1 000 nacidos vivos.

En 1992, Belo Horizonte eligió un nuevo alcalde que defendió un programa de inclusión social y desarrollo económico, centrado en acabar con el hambre y la pobreza, crear empleos e invertir en educación y salud. Entre las primeras medidas de su mandato estuvo la creación de una Secretaría Municipal de Abastecimiento (SMAB), encargada de prevenir y reducir la malnutrición entre los grupos vulnerables, llevar alimentos a zonas de la ciudad desatendidas por el comercio e incrementar la producción de alimentos.

Con un presupuesto anual de unos 18 millones de USD, la SMAB ha diseñado una serie de intervenciones basadas en el principio de que todos los ciudadanos tienen derecho a disponer de una alimentación de calidad y en cantidad adecuada durante toda su vida y que es el deber del Gobierno garantizar ese derecho. Se atribuye a una de sus primeras iniciativas —que a través de las clínicas de salud suministraba harina enriquecida a mujeres gestantes y lactantes y a las madres de niños pequeños en comunidades de bajos ingresos — el haber contribuido a reducir en un 72 % la tasa de mortalidad de los niños menores de 5 años entre 1993 y 2005.

Hoy en día la SMAB se ha convertido en la Secretaría Municipal Adjunta de Seguridad Alimentaria y Nutricional (SMASAN), con una plantilla de 180 empleados entre los cuales hay 30 nutriólogos, un presupuesto de 27,2 millones de USD al año y programas que benefician a más de 300 000 ciudadanos diariamente. A pesar de que su enfoque ha evolucionado a lo largo de los años —por ejemplo, las grandes mejoras logradas en la nutrición infantil hicieron abandonar la distribución de harina enriquecida—, su mandato básico sigue siendo garantizar la seguridad alimentaria y nutricional en la ciudad de Belo Horizonte, especialmente entre los residentes de bajos ingresos.

Madrid, Espanha: Los huertos urbanos crecen y crecen...

Posted on July 15, 2014 by redhuertosurbanosmadrid

Gregorio Ballesteros, miembro de Ecologistas en Acción, de la Sociedad Española de Agricultura Ecológica y simpatizante de la Rehdmad, ha escrito recientemente un artículo en la Revista El Ecologista donde documenta el espectacular crecimiento de los huertos urbanos en los últimos años.

Un dato revelador: En el periodo 2006-20014 el número de ciudades con huertos han pasado de 14 a 216. El número de huertos de 2.492 a 15.243.

Un dato más, el 83 % de los huertos comunitarios se concentran en Madrid y Barcelona.

Aconsejamos la lectura de este artículo a todos los huerteros y simpatizantes de la Rehdmad para constatar que cada vez somos más los ciudadanos que apostamos por la agricultura urbana como uno de los caminos para evolucionar hacia ciudades más amables y habitables.

Podéis leer el artículo pinchando aquí

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Manual do Slow Food


O Manual do Slow Food é uma bonita publicação, leitura obrigatória para quem quer ter uma visão geral do Movimento Slow Food, dentre seu conteúdo estão textos e imagens sobre: a História, a Filosofia, a Missão e a estrutura do Slow Food; informações sobre Educação do Gosto, o Slow Food nas Escolas, a Universidade de Ciências Gastronômicas, Publicações da Editora Slow Food, os eventos internacionais e o Estilo Slow; informações sobre a Fundação Para a Biodiversidade e seus projetos: a Arca do Gosto, as Fortalezas e o Terra Madre.


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Mousse de Umbu com farofa de Licuri

Do site
Ingredientes

Mouse:

1 xícara de chá de doce de umbu em compota
1 xícara de chá da calda do doce de umbu
1 vidro de leite de coco
1 caixa de creme de leite ou soja
1 envelope(12g) de gelatina em pó incolor sem sabor
3 colheres de sopa de coco ralado

Calda:

4 colheres de sopa de doce de umbu pastoso
1 xícara de água
½ xícara de açúcar cristal
1 canela em pau
2 favas de cardamomo socadas

Para servir:
50g de licuri sem sal triturado
50g de coco ralado

Modo de preparo

Mouse:

Bata no liquidificador todos os ingredientes do mousse, adicione a gelatina deterrida e bata o suficiente para misturar. Use as instruções do envelope para derreter a gelatina. Coloque em recipientes para sobremesa e leve a geladeira por 12hs.

Calda:

Leve ao fogo baixo todos os ingredientes em uma panela e deixe ferver até engrossar. Espere a calda esfriar e leve para a geladeira.

Para servir:

Na hora de servir, desenforme o mousse em pratos de sobremesa, coloque 3 colheres de sopa de calda por cima, depois 1 colher de sopa de licuri triturado e finalize colocando o coco ralado por cima.

Rende 6 porções de 200ml.

Para maiores informações sobre os ingredientes Umbu e Licuri, acesse Produtos do Brasil na Arca do Gosto. Desenvolva receitas e ajude a preservar nossa biodiversidade alimentar.

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Venezuela: Agricultura Urbana y Periurbana

EL PROYECTO DE DESARROLLO Y CONSOLIDACIÓN DE LA AGRICULTURA URBANA Y PERIURBANA
La agricultura urbana y periurbana surge como alternativa y potencial plataforma de desarrollo local y comunitario, con una visión de aprovechamiento integral y de rescate de las potencialidades humanas y ambientales existentes.

Ella busca contribuir en el mejoramiento de las condiciones socioproductivas de las comunidades con poco poder adquisitivo, ya que genera condiciones de fortalecimiento de capacidades técnicas para el desarrollo de las mismas, a través de mecanismos de organización y participación comunitaria.

Mediante proyectos de agricultura urbana se aprovechan espacios subutilizados dentro de la ciudad, y pasan a ser sectores productores de alimentos orgánicos, y además contribuir en el fortalecimiento de la seguridad y soberanía agroalimentaria.

Por esta razón la agricultura urbana y periurbana, forma parte del impulso al desarrollo endógeno comunal, planteado en el nuevo modelo productivo propuesto en el Proyecto Simón Bolívar 2007-2013.

Objetivo general del proyecto: Fomentar y consolidar la agricultura urbana y periurbana, como un sistema de organización e integración familiar y comunal, que garantice la sustentabilidad en cuanto al mejoramiento de la disponibilidad de los alimentos y fuentes nutricionales de mejor calidad, promueva el intercambio, distribución y consumo de los mismos con carácter autogestionario y socialista, a través del acompañamiento socio-productivo integral, para así fortalecer la seguridad y la soberanía alimentaría.

Objetivos específicos del proyecto:

Caracterizar y visualizar los espacios dentro de los ejes de acción para ejecutar el programa de agricultura urbana y periurbana.

Establecer un sistema de formación y comunicación bajo un enfoque agroecológico para la consolidación de la agricultura urbana.

Promover la producción, transformación, distribución e intercambio de alimentos sanos y no contaminados por agrotóxicos, donde prevalezca la producción local y municipal de alimentos.

Fortalecer y consolidar la organización popular mediante el intercambio de experiencias de las unidades de producción comunal de alimentos, insumos biológicos, abonos orgánicos, entre otros.

Ubicación Geográfica del proyecto: Nacional

Descripción breve del proyecto: El Proyecto de Desarrollo y Consolidación de Agricultura Urbana y Periurbana plantea el desarrollo de un sistema de organización socialista partiendo de la integración familiar, escolar y comunitaria con un sentido de trabajo colectivo, participativo y protagónico, articulado con todas y cada una de las organizaciones sociales, culturales, políticas y económicas existentes en las comunidades (Salas de batalla socialistas, consejos comunales, misiones sociales, empresas de producción social, entre otras), donde la formación y el trabajo son pilares fundamentales para el fomento e impulso del mismo.

Durante el 2011, el proyecto realizó 1.812 actividades de capacitación referentes a la producción de alimentos a pequeña escala tales como: elementos básicos para la construcción de mesas, canteros, camas y surcos; métodos de siembra, sustrato; elaboración de abono orgánico; y manejo integrado de plagas y enfermedades, entre otros temas. Asimismo, efectuaron 4.574 acompañamientos técnicos, se conformaron 9.173 unidades de producción agrícola. De igual forma, se beneficiaron a: 1.600 y se atendieron a 12.306 productores. Esto fue posible por el esfuerzo conjunto de más de 160 servidoras y servidores públicos, 400 brigadistas y 20 asesores cubanos.

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Ouro do Sertão

Publicado em Domingo, 15 Junho 2014
Escrito por Convívio Cerrado

"Certa vez catamos o suficiente pra encher um porta-malas de um Fiat 400l. Comemos pequi até “enfarar”, como dizem lá no norte de Minas. Assim como outros frutos do cerrado, de alguns anos para cá o pequi tem sido cada vez mais valorizado. Pesquisadores descobriram suas propriedades nutricionais e chefes de cozinha têm “usado e abusado” dele como ingrediente para o preparo das mais variadas receitas. Mas, para os povos dos sertões e das veredas, ele jamais perdeu seu valor. O pequi é o verdadeiro ouro do sertão.
Não acredite em quem diz que o cheiro do pequi é forte, enjoativo; é preciso experimentar para realmente conhecer. Não tente se convencer que é bom, deixe-se ser convencido. Este é o Caryocar brasiliensis, mais que um vegetal, um símbolo de cultura, persistência e tradição de um povo. No livroCerrado: espécies vegetais úteis, seus autores dedicam sete páginas ao pequi (também conhecido como piqui, piquiá ou piqui-do-cerrado), discorrendo sobre sua ocorrência, distribuição, floração, botânica, uso, entre outros. Pode ser consumido com arroz, feijão, galinha, ou batido com leite e açúcar. Seu uso medicinal tem efeito tonificante, sendo usado contra bronquites, gripes e resfriados, é expectorante, e o chá de suas folhas é tido como regulador do fluxo menstrual.
Mas o pequi é mais que isso!

Há histórias de crianças “filhas do pequi” – aquelas que nascem exatamente nove meses após a temporada do fruto, pois ele é tido também como afrodisíaco. Lamber chapéu de couro é a única alternativa para retirar seus espinhos da língua daqueles mais descuidados. Conta-se também que as índias esfregavam o fruto nas partes íntimas para evitar que seus companheiros as procurassem (algo que não devia adiantar muito porque, para quem gosta, o aroma do pequi é irresistível). O pequizeiro é árvore robusta e sua flor é de excepcional beleza. Seu sabor é único (assim como o é o do buriti e o do jatobá, entre outros), não há fruta que se possa comparar. O pequi deve ser colhido no chão, sinal de que está no ponto; se for colhido ainda no pé, ele não amadurece e prejudica a próxima safra daquela árvore. E catar pequi não é uma tarefa leve, por mais simples que possa parecer o ato de se agachar para pegar um fruta do chão. Você abaixa, pega, e levanta; abaixa, recolhe, levanta, abaixa, cata e levanta tantas vezes que haja coluna e joelho pra aguentar!

A casca é dura; por dentro, às vezes um, dois ou quatro frutos amarelos, carnudos. Dizem que o nome vem do tupi e significaria “pele espinhenta”. Se morder já era! – milhares de espinhos minúsculos que recobrem o caroço vão encher sua boca e língua. Tem que raspar com os dentes, roer mesmo. E depois de roído, você ainda pode colocar ao sol para secar, abrir o caroço e comer a amêndoa, que, em certos lugares, chamam de “bala”.
Muita gente congela o fruto para ser consumido ao longo do ano, mas ainda não chegaram a um consenso se ele preserva mais o sabor e maciez sendo congelado depois de cozido ou in natura. Por ser muito apreciado na região Centro-Oeste e em estados adjacentes, vários municípios já realizam uma festa em celebração ao pequi, uma maneira de agradecer à dádiva deste fruto da savana brasileira. Começando por Minas, podemos ir a Montes Claros, que já vai pra 21ª Festa do Pequi. Indo para Curvelo, é possível encontrá-lo em compotas ou em barras, tal como uma rapadura. Já em Alto Belo, distrito de Bocaiúva, há uma competição para ver quem come mais pequi (cru) e uma premiação também para o maior pequi colhido. O do ano passado, com casca e tudo, chegou a impressionantes 1,5kg! Em Goiás, pode-se passar em Damianópolis, onde um doce de leite preparado com o óleo do pequi é simplesmente inesquecível.

Ainda na divisa goiana, em Crixás, noroeste do Estado, há também a celebração da fruta da estação. Tive o prazer de presenciar o Festival do Pequi em sua quinta edição. No espaço da feira, diversas barraquinhas onde pratos típicos da culinária local eram recriados aproveitando o pequi. Em outro canto da cidade, uma oficina ensinava, a quem quisesse, requintadas e deliciosas receitas, tendo o fruto como principal ingrediente. No dia seguinte, desfile em comemoração ao festival e ao aniversário da cidade. Muitos carros alegóricos com crianças caracterizadas de bandeirantes, indígenas, mineradores, gente que colonizou aquela região.

Quantos deles serão “filhos do pequi”?
*publicado originalmente na revista Overmundo, nov-dez/2011

texto & fotos: Jean Marconi

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Manifesto pelas Frutas Brasileiras

Texto do site http://www.slowfoodbrasil.com

Publicado em Domingo, 13 Julho 2014 
Embora existam centenas de árvores frutíferas que são nativas do Brasil - mais de 300 espécies já foram catalogadas - vale a pena lembrar que as frutas que lideram o ranking de consumo no país foram aclimatadas pelos colonizadores e imigrantes europeus. Laranja (a mais consumida no território nacional), maçã, melão, pêra, limão, uva, manga são exemplos de frutas trazidas da África, Ásia, Europa que ganharam a preferência dos brasileiros.

Ora! Mas não somos o país da diversidade?! Ocorre que, ao longo dos séculos, as espécies nativas foram pouco exploradas comercialmente e o potencial de consumo de tantas frutas acabou ficando em segundo plano e, muitas vezes, restrito aos biomas onde predominam. Entre as nativas, existem algumas exceções como o abacaxi, goiaba, maracujá e caju que são amplamente cultivadas e sempre estiveram presentes na alimentação dos brasileiros.

Mas com certeza isso é muito pouco diante da diversidade da nossa flora. Ao sairmos dos grandes centros urbanos em direção ao interior podemos identificar que o repertório de frutas das comunidades é rico e diversificado. Espécies como araticum, bacuri, buriti, cagaita, cambuci, ingá, jatobá, mangaba, murici, pupunha fazem parte do dia a dia e dos cardápios locais, seja no consumo in natura ou processado em polpas, doces, geleias, sorvetes e compotas.

Em escala comercial, plantamos e colhemos as mesmas frutas que os outros países. Vale lembrar que o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, atrás apenas da China e Índia. Nesse universo, apenas cinco frutas (banana, melancia, maçã, laranja e uva) respondem por 60% da produção mundial. Por aqui, laranja, banana e abacaxi totalizam 67% da produção nacional. Melancia, coco, mamão, uva, maçã, manga e limão completam a lista das dez frutas mais produzidas no país e representam cerca de 92% do volume nacional.

De modo geral, os programas de governo priorizam a monocultura e faltam incentivos e pesquisas que promovam a diversidade e valorizem as características culturais e alimentares das diversas regiões do país. Ao analisarmos a cadeia produtiva das frutíferas nativas podemos identificar uma série de limitações que vão do manejo à distribuição. Nos supermercados, é mais fácil (e barato) encontrar pitaya e physalis - frutas que nunca fizeram parte dos hábitos alimentares dos brasileiros - que graviola, cacau,umbu. Aqui na capital federal, o pequi (ouro do Cerrado) só é comercializado nas feiras populares ou empórios gourmets. Nas gôndolas das grandes redes de varejo, sobram blueberries, blackberries e raspberries importadas do Chile, Colômbia, México mas faltam pitangas, jabuticabas e amoras pretas do Brasil.

Muitos podem não lembrar mas o kiwi, originário da China, conquistou consumidores brasileiros anunciando uma concentração de vitamina C bem maior que a da laranja. Segundo a TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da Unicamp), o teor de vitamina C dessas frutas é de 70,8 mg por 100 gramas de polpa de kiwi e de 50,3 miligramas por polpa de laranja pêra. No entanto, logo ali - na Amazônia - temos o camu-camu, fruta nativa recordista em vitamina C em todo o mundo (a concentração média é de 2.880mg para 100g de polpa de camu-camu), que hoje tem destino certo em diversos países da Europa e Ásia.

Por sorte, o cenário começou a mudar e nossas frutas ganharam o olhar atento dos chefs de cozinha, pesquisadores e consumidores conscientes. O caminho ainda é longo e as cadeias produtivas precisam ser fortalecidas e incentivadas. Quem sabe um dia possamos comprar jatobá, abiú, murici sem pagar preço de produtos importados. Por enquanto, podemos ficar felizes só de encontrá-las nos mercados.

Texto e fotos: Ana Paula Jacques, professora, chef, associada Slow Food e autora do blog Pitadas de Gastronomia.

*O Slow Food realiza deiversos projetos de valorização, proteção e divulgação da biodiversidade, saiba mais. Conheça os produtos brasileiros na Arca do Gosto e os que são Fortalezas do Slow Food.

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Shining the light on family farmers in achieving sustainable development

30/06/2014

The impact that small food producers and family farmers can make as “change agents for sustainable agriculture and food systems” is the subject of an FAO co-hosted side event to the UN High Level Political Forum (HLPF) on Sustainable Development on Tuesday 1 July in New York.

Organized together with Rome-based Agencies IFAD and WFP, the governments of the Philippines and Brazil, and civil society organizations Biovision Foundation, Institute for Advanced Sustainability Studies (IASS), Millennium Institute, and the World Animal Protection, the side event will explore how empowering family farmers, including small food producers pastoralists, fisherfolk, indigenous people, and foresters, can have a catalytic effect on achieving sustainable development.

“More than 500 million family farms, representing 90% of all farms, produce most of the world’s food,” said Sharon Brennen-Haylock, Director at FAO Liaison Office to the UN, speaking on behalf of the Rome-based Agencies, FAO, IFAD and WFP.

“Their contribution to economic, environmental and social sustainability is key to facing the challenges of eradicating rural poverty and food insecurity. To keep playing this key role, family farmers need political commitment and an enabling policy environment capable of addressing their specific needs.”

See:
RBAs Statement - delivered by Sharon Brennen-Haylock, Director, FAO Liaison Office

In his statement, Ambassador Guilherme de Aguiar Patriota, Deputy Permanent Representative of Brazil to the UN, said the challenge for Brazil is to promote a model of development which promotes economic growth while being socially inclusive.

“Our population is highly dependent on smallholder farmers,” he said. “Development can only be sustainable if there is some level of industrialization - agriculture alone cannot do that alone.”

In the event chaired by H.E. Ambassador Irene Susan Natividad, Deputy Permanent Representative of the Republic of the Philippines to the UN, a quartet of civil society organisations then presented examples and initiatives that empower small food producers and family farmers to improve their productivity, income and resilience while protecting the natural resource base.

The event builds on the momentum created by the International Year on Family Farming, and comes at a significant moment in the post-2015 process. Small food producers and family farmers are considered key actors in many of the issues currently being discussed at the Open Working Group, including poverty eradication, sustainable agriculture, gender equality, and the nexus between food production, climate and water security.

Monitoring and implementation of the post-2015 agenda is another key theme of the event which features the role of the Committee on World Food Security (CFS), the foremost inclusive international and intergovernmental platform on food security and nutrition.

Created at the UN Conference on Sustainable Development (Rio+20) in 2012, the High-level Political Forum on sustainable development is the main United Nations platform dealing with sustainable development. The second meeting of the HLPF is held under the auspices of the Economic and Social Council (ECOSOC), from 30 June to 9 July 2014.

Did You Know:

More than 500 million family farms represent 90 percent of all farms, and produce most of the world’s food

Farmers in low/middle income countries invest four times more in farms than their governments invest in the agriculture sector

It is estimated that if women had the same access to productive resources as men, they could significantly increase yields on their farms; raise total agricultural output in developing countries; and substantially reduce the number of hungry people in the world.

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

10 ciudades latinoamericanas que se destacan por la agricultura urbana (reportagem do site http://www.bbc.co.uk/)

BBC Mundo, @bbc_ciencia

En El Panecillo, en Quito, los vecinos cosechan lechuga.

En el centro o en la periferia, 10 ciudades latinoamericanas y del Caribe cultivan plantas y crían animales para alimentación.

Y esto, según la Organización para la Agricultura y la Alimentación de Naciones Unidas (FAO, por sus siglas en inglés), supone una buena noticia.

En un informe que acaba de difundir, la FAO observa un crecimiento de las prácticas urbanas de agricultura.

El trabajo se basa en los resultados de una encuesta llevada a cabo en 23 países y en los datos de 110 ciudades y municipios.

"Se estima que más de 800 millones de personas están involucradas en agricultura urbana y periurbana", dijo Makiko Taguchi, agrónoma de FAO.

Taguchi explicó que en los países industrializados, el cultivo en las ciudades se practica casi como un "hobby". En los países en vías de desarrollo, en cambio, la agricultura urbana surge de la necesidad.

Estas son, de norte a sur, las ciudades "verdes" destacadas por la FAO que incluyen o fomentan la agricultura doméstica y urbana como una forma sostenible de garantizar la seguridad alimentaria.

La Habana
Forzados por el llamado período especial, la crisis económica posterior a la caída de la Unión Soviétiva que condujo al racionamiento de alimentos y a crecientes índices de malnutrición, los habitantes de La Habana iniciaron la siembra de productos alimentarios en cualquier espacio disponible, dice la FAO en su informe.

Pronto la agricultura urbana pasó a ser una prioridad nacional.
En un parque municipal, los agricultores urbanos crían cabras.

En la actualidad, La Habana es la reina de las ciudades "verdes": 90.000 residentes practican la producción de alimentos, ya sea cultivando huertos caseros o trabajando en los huertos y las granjas pecuarias comerciales de la ciudad.

La agricultura urbana y periurbana suministró en 2013 alrededor de 6.700 toneladas de alimentos para casi 300.000 personas en escuelas, centros de salud pública y hospitales.

Según la investigación de la FAO, "La Habana ha agregado una palabra nueva —organopónicos, un sistema de cultivo ecológico— al vocabulario de la agricultura urbana y se ha convertido en pionera en la transición global hacia una agricultura sostenible que produce 'más con menos'".

Ciudad de México
El área metropolitana de la Ciudad de México conforma una de las aglomeraciones urbanas más grandes del mundo.

La mayor parte de la agricultura del Distrito Federal de México puede calificarse como periurbana e incluso suburbana. Pero aunque incipiente, la producción urbana de alimentos está aumentando.
En el Huerto Romita hay actividades de formación.

El gobierno del Distrito Federal está promoviendo la agricultura sostenible en las zonas rurales y la producción de alimentos en la propia ciudad.

Como ejemplo, se menciona el Huerto Romita, un espacio comunitario situado en el corazón de la ciudad para la producción de hortalizas orgánicas.

También menciona el informe diversas iniciativas públicas y privadas para crear "azoteas verdes".

Entre ellas, un programa de la Secretaría de Medio Ambiente ha ayudado a instalar camas de plantas suculentas en más de 12.300m2 de azoteas, en escuelas, hospitales y museos.

Antigua y Barbuda
Este es un huerto doméstico en el norte de Saint John.

Aunque este país formado por dos islas, Antigua y Barbuda, se clasifica como de "ingreso alto no perteneciente a la OCDE", un estudio de 2007 reveló que el 28% de la población del país vivía en condiciones de indigencia o pobreza o se encontraba en riesgo de caer en ella.

Siete años más tarde, el programa nacional de horticultura doméstica produce 280 toneladas de hortalizas anualmente y se considera un factor clave para alcanzar el objetivo Hambre Cero en el país caribeño.

Gracias a este programa, el 10% de la población consume alimentos producidos en casa. La meta es cultivar 1.800 toneladas anuales de hortalizas en los patios de los ciudadanos.

Tegucigalpa
En Tegucigalpa se promueve el cultivo de hortalizas en botellas plásticas usadas.

Honduras está entre los países más pobres del mundo y tiene una de las tasas más elevadas de pobreza urbana de la región de América Latina y el Caribe.

En la capital Tegucigalpa, con 1,2 millones de habitantes, casi la mitad del área urbana consiste en asentamientos informales.

En 2009, se seleccionaron cuatro de estos asentamientos para un proyecto pionero para crear huertos familiares en los patios.

El impacto del proyecto, dice el informe, ha permitido mejorar la nutrición familiar a las comunidades.

Como resultado, hay abundantes cosechas de rábano, cilantro, lechuga y pepino y grandes ahorros en los gastos alimentarios de las familias.

Managua
En Managua hay centros de capacitación como este de Ciudad Sandino.

Nicaragua ha demostrado el compromiso más firme con la agricultura urbana y periurbana entre los países centroamericanos, dice el texto de la FAO.

Un programa del gobierno pretende establecer 250.000 huertos domésticos en las ciudades de todo el país.

El plan es crear huertos familiares y bancos comunitarios de semillas, brindar a los productores urbanos pobres capacitación, acceso a insumos y asistencia, y desarrollar tecnologías de riego para superar la escasez estacional de agua.

Las bases de este programa se iniciaron en 2010 en dos de las áreas más pobres y más densamente pobladas de Managua.

Allí, los participantes aprendieron buenas prácticas hortícolas en centros de capacitación, que luego aplicaron en sus patios, como el enriquecimiento del suelo con fertilizantes obtenidos con la fermentación anaeróbica de desechos domésticos.

Muchas familias duplicaron el consumo de hortalizas gracias a la producción sostenida.

Quito
Huerto comunitario en El Chillo, al este de Quito.

En la capital ecuatoriana se acordó en el año 2000 la primera declaración que llama a las ciudades de la región a "comprometerse decididamente con la agricultura urbana".

Aunque la producción de alimentos estaba extendida entonces en Quito gracias a las sucesivas oleadas de migrantes indígenas andinos, no estaba contemplada por las autoridades municipales.

En barrios de la ciudad y en asentamientos de laderas y barrancos, muchos de los nuevos habitantes de la ciudad recurrían a la agricultura a pequeña escala para alimentar a sus familias.

Pero tras 14 años y gracias a un proyecto de agricultura urbana participativo en toda la ciudad, Quito es una de las capitales más verdes de la región: según el último recuento tiene 140 huertos comunitarios, 800 huertos familiares y 128 huertos escolares.

El proyecto piloto se inició en el barrio El Panecillo, una colina en pleno centro de la ciudad, según recoge la investigación de la FAO.

Ahora, el programa municipal proporciona a los vecinos de 32 parroquias de la ciudad semillas y plántulas, insumos, materiales y formación.

Lima
De acuerdo al informe, la capital de Perú se enfrenta a varios desafíos.

El río Rímac es la base de suministro de agua para sus 9,6 millones de habitantes y se usa para irrigar gran parte de sus 12.500 hectáreas de tierras agrícolas periurbanas.

Pero también es el principal destino de eliminación de residuos. Además, con una población que aumenta en casi 200.000 personas por año, hay más demanda de alimentos y más presión de la expansión urbana sobre las tierras productivas.

Un proyecto propone reducir la presión sobre los recursos hídricos y aumentar la producción de alimentos depurando y reutilizando 300 millones de aguas residuales al año para irrigar zonas verdes y áreas agrícolas.

En 2013, el gobierno peruano inauguró la mayor planta de tratamiento de aguas de América del Sur, con capacidad para tratar el 75% de los efluentes generados en el área municipal y está construyendo otra planta para aunmentar la cobertura al 100 %, resalta la FAO.

Reutilizando la mitad de sus aguas residuales, Lima podría regar 28.000 hectáreas de parques y áreas verdes y cerca de 10.800 hectáreas de terrenos agrícolas, según un estudio de la Comisión Europea.

Además, el gobierno de Lima Metropolitana puso en marcha un programa para promocionar la agricultura urbana en los 43 distritos de la ciudad.

El Alto
En El Alto hay cientos de invernaderos de adobe.

A principios de los años 2000, más del 70% de la población de esta ciudad boliviana vivía en situación de pobreza y alrededor del 40% de los niños menores de 5 años estaban malnutridos debido a un consumo extremamente bajo de proteínas animales, frutas y verduras.

La FAO y el gobierno municipal de El Alto desarrollaron un proyecto para promover la producción de verduras durante todo el año en huertos familiares.

Este plan de agricultura urbana ha tenido un impacto duradero y positivo en los barrios más pobres de la ciudad de 890.000 habitantes, asegura el organismo.

En un año, dice el informe, un típico invernadero de adobe de El Alto produce seis cosechas de acelga y rabanito y casi una tonelada de tomates.

Los horticultores ahorran U$60 al mes en la compra de comida y tienen una ganancia de U$15 por la venta de excedentes.

Belo Horizonte
Este es uno de los 126 huertos escolares de Belo Horizonte.

Muchos de los planes ejecutados como parte del Programa Hambre Cero se iniciaron en la década de 1990 en Belo Horizonte, la tercera aglomeración urbana más poblada de Brasil tras Sao Paulo y Río de Janeiro.

Entre ellos se incluyen los proyectos de apoyo a la agricultura doméstica. Según la FAO, estas iniciativas han logrado en los últimos seis años que baje de 50 a 30 millones el número de personas que sufren inseguridad alimentaria en el país.

En Belo Horizonte, el programa de agricultura urbana y periurbana de la Secretaría Municipal Adjunta de Seguridad Alimentaria y Nutricional (SMASAN), en vigor desde 1998, ha creado 185 huertos de hortalizas y 48 huertos frutícolas.

Hay huertos instalados en escuelas y en centros preescolares, tres huertos totalmente comerciales y huertos no comerciales establecidos en centros de salud y de servicios sociales, residencias de ancianos, centros de acogida y otros servicios públicos, según recoge el estudio de FAO.

Rosario
Con 1,35 millones de habitantes, el área metropolitana de Rosario, junto al río Paraná, es la tercera ciudad de Argentina y una de las más prósperas.

En 2002, y tras la debacle económica de 2001, el gobierno municipal inició un programa de agricultura urbana.

Desde entonces, esta práctica en Rosario ha evolucionado paralelamente a la recuperación económica de Argentina.

Hoy en día, el número de ciudadanos que practican la horticultura es de alrededor de 1.800, de los cuales 250 son productores a tiempo completo organizados en la Red de Huerteras y Huerteros.

La hortalizas que producen son 100% orgánicas y los horticultores cultivan sobre sustratos de compost de alto rendimiento.

Desde 2004, la ciudad celebra anualmente la Semana de la Agricultura Urbana y ha sido reconocida internacionalmente como un ejemplo de la buena integración de la agricultura en el desarrollo urbano.

Según el documento elaborado por los expertos de Naciones Unidas, Rosario es una de las pocas grandes ciudades de América del Sur que han incorporado plenamente la agricultura en su planificación del uso del suelo y en las estrategias de desarrollo urbano.
clLink:


Ariano Suassuna se vai (do site http://jornalggn.com.br/)

qua, 23/07/2014
Jornal GGN – A tarde deste dia 23 de julho trouxe a triste notícia: morreu Ariano Suassuna. O escritor sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) no dia 21, foi operado e entrou em coma induzido. Hoje à tarde não resistiu. Sua saúde já estava frágil desde o ano passado, quando sofreu um infarto e, logo depois, um aneurisma cerebral.

Ariano Suassuna nasceu , em João Pessoa, na Paraíba e morou no Recife (PE) uma vida inteira. De sua lavra, obras inesquecíveis como O Auto da Compadecida, peça teatral que se tornou cinematográfica, e também o romance como A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.

Indo para o Recife, em 1942, concluiu os estudos secundários e iniciou, em 1946, a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilio Borba Filho, parceiro na criação do Teatro do Estudante de Pernambuco e do Teatro Popular do Nordeste.

Conciliou carreira de escritor com a advocacia, resolvendo largar esta última para se tornar professor na Universidade Federal de Pernambuco.

Foi a cabeça por trás do Movimento Armorial, que propunha a criação de arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina. Teve várias de suas obras traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.

É membro da Academia Pernambucana de Letras, da Academia Paraibana de Letras e da Academia Brasileira de Letras.

Foi muito para a cultura brasileira. E, para homenageá-lo, nada melhor que deixá-lo falar. É um bálsamo para a alma saber que sua obra permanece e frutificará sempre.

Link:

Travada no Congresso, PEC torna Caatinga e Cerrado patrimônio nacional

Os dois biomas abrangem 14 estados brasileiros e abrigam 30% da população do país. Organizações sociais pressionam a aprovação da proposta; e apontam que interesses do agronegócio tem barrado o avanço da pauta.

Dois dos principais biomas do Brasil, o Cerrado e a Caatinga podem se tornar patrimônio nacional. É o que querem organizações sociais que pressionam o Congresso Nacional pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata da questão.

A PEC modifica um artigo da Constituição Federal, incluindo as duas regiões na relação dos biomas considerados patrimônio nacional. Atualmente constam apenas a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

Para Isolete Wichinieski, da coordenação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a proposta é fundamental para garantir a preservação dessas regiões.

“Com a aprovação dessa lei é um primeiro passo para a gente garantir outras questões que são importantes para a preservação do bioma e das comunidades que fazem parte desse bioma.”

A Caatinga e o Cerrado juntos abrangem 14 estados brasileiros e abrigam 30% da população do país. A caatinga é reconhecida como uma das 37 grandes regiões naturais do planeta, ao lado da Amazônia e do Pantanal, sendo o único bioma exclusivamente brasileiro.

Já o cerrado, considerado o segundo maior bioma brasileiro, possui umas das maiores reservas subterrâneas de água doce do mundo. Segundo Isolete, a aprovação da pauta tem sido travada pelos interesses do agronegócio no país.

“Tem muitos interesses, você vê que na região da caatinga no nordeste brasileiro e no cerrado, e também na Amazônia. Então você tem uma bancada ruralista no Congresso que domina praticamente a questão do Congresso. Então não há interesse dessa bancada ruralista em aprovar uma legislação dessa.”

Na internet, uma petição reúne assinaturas a favor da aprovação da PEC nº 504/2010. O objetivo é recolher 10 mil assinaturas.

De São Paulo, da Radioagência BdF, Leonardo Ferreira.

EcoDebate, 23/07/2014

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ONU elogia papel dos indígenas e comunidades rurais na proteção da biodiversidade

Foto: Banco Mundial/Robert Davis

Chefe de Convenção sobre o tema, Bráulio Dias, diz que Protocolo de Nagoia criou mecanismos para apoiar comunidades rurais na conservação; documento entra em vigor no próximo dia 12 de outubro.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

A venda de plantas medicinais em todo o mundo é parte de um comércio que gera US$ 1 bilhão anualmente. A informação é da Convenção sobre Biodiversidade das Nações Unidas.

Segundo especialistas da Convenção, os povos indígenas e as comunidades rurais são os maiores detentores da biodiversidade e precisam participar dos benefícios criados pelo setor.

Comércio Legal

Um tratado das Nações Unidas, o Protocolo de Nagoia, prevê o que o documento chama de “repartição justa de benefícios” do comércio legal com a biodiversidade.

Após ser ratificado por 51 países, o Protocolo entrará em vigor no próximo dia 12 de outubro.

Nesta entrevista à Rádio ONU, o secretário-executivo da Convenção sobre Biodiversidade, Bráulio Dias, falou sobre o papel dos indígenas na conservação da fauna e da flora.

Década

“Eles são aqueles que cuidam, em grande parte, desta biodiversidade. A conservação tem custos. O mecanismo, criado pelo Protocolo de Nagoia de promover a repartição de benefícios, é uma forma de valorizar economicamente a biodiversidade, incentivar que aqueles países detentores de biodiversidade e aquelas comunidades locais e povos indígenas continuem com seu esforço de conservação da biodiversidade.”

Em 2012, os países-membros da Convenção adotaram o Plano Estratégico de Biodiversidade para a Década de 2011-2020 com 20 metas globais. O acordo foi feito em Nagoia, no Japão. Entre os objetivos estão a redução do desmatamento, ampliação de áreas protegidas e o compromisso dos países de colocar até 2015 o Protocolo de Nagoia em vigor.

Com isso, cada nação tem que criar uma autoridade nacional para tratar de temas de acesso a recursos genéticos além de regulamentar o setor.

A Convenção foi adotada no Rio de Janeiro em 1992, durante a ECO-92.

*Com reportagem de Jocelyne Sambira.

EcoDebate, 22/07/2014

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