Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 6 de setembro de 2014
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
O mito de Asclépio (Esculápio), o deus grego da medicina
Asclépio. Representação com o bastão e a serpente
Na riquíssima cultura grega, berço de quase todo o conhecimento ocidental, Asclépio é o deus da medicina. As primeiras referências a ele vêm do poeta Homero, um controvertido personagem histórico que teria vivido no século VIII a.C. Nas obras de Homero, principalmente na Ilíada, mas também na Odisseia, Asclépio ainda não tem caráter divino e é mostrado como um médico poderoso, de grande saber. Hesíodo cujas obras principais A Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, datam provavelmente de meio século depois de Homero, já confere um caráter de divindade a Asclépio, apresentando-o como filho de Apolo.
O nascimento de Asclépio
O mito de Asclépio, que teve seu nome latinizado para Esculápio, na mitologia romana, é descrito no século V a.C. pelo poeta Píndaro: a ninfa Coronis, grávida do deus Apolo, teve um romance com o mortal Isquis. Apolo descobriu a traição e fez com que sua irmã Artemis fulminasse Coronis com um raio. Já com Coronis na pira funerária, pronta para ser cremada, Apolo arrependeu-se e conseguiu retirar o filho ainda vivo do ventre da ninfa. A este filho chamou Asclépio e delegou sua educação à Quiron, um centauro que detinha os segredos da medicina.
O romance de Isquis e Coronis
Asclépio rapidamente aprendeu os segredos de Quíron e logo era capaz de realizar todas as curas. Mais do que isso: conseguiu ressuscitar alguns mortos. Hades, deus dos mortos, vendo quebrada a ordem natural das coisas, queixou-se a Zeus, que, irado, e temendo que Asclépio tornasse os homens imortais, fulminou-o com um raio, porém acabou reconhecendo o seu valor e logo o elevou à categoria de deus.
Além dos filhos médicos Macaon e Podalírio, descritos por Homero na Ilíada, Asclépio teve mais 4 filhas que o auxilivam: Aceso, a cuidadora, Iaso, que curava, Panacéia, que tinha o conhecimento de todos os remédios e Higéia que conhecia os segredos da conservação da saúde. Os termos higiene e higidez são derivados de seu nome.
Asklepeion de Cos
Ao longo do tempo, o culto a Asclépio foi se expandindo. Desde o século VI a.C. existiam templos chamados Asklepeion, erigidos em sua homenagem, em várias localidades, como Cós, Cilene, Siracusa, Pérgamo e Epidauro, este o mais famoso e que teria sido construído sobre a sepultura do próprio deus. Os templos eram construídos em locais aprazíveis e dispunham sempre de um bosque sagrado e uma fonte de água límpida. Existem hoje 410 ruínas de asklepeions na Grécia.
Postado por Neto Geraldes
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NY capacita professores em ensino híbrido
O Blended Learning Institute prepara docentes de escolas públicas a misturar tecnologia e práticas pedagógicas tradicionais
04/09/14 POR FERNANDA KALENA
Fazer o planejamento de aulas que misturem o aprendizado on-line com o off-line não é tarefa fácil para professores. Saber como combinar momentos de atividades presenciais, que valorizam a interação entre aluno e professor, com momentos em que o aluno estuda sozinho, de maneira virtual, fazendo uso de recursos tecnológicos, é o grande desafio do chamado ensino híbrido [blended learning, em inglês], segundo Seth Schoenfeld, responsável pelo departamento de inovação do iZone , de Nova York.
O iZone é um programa de incentivo à inovação nas escolas públicas de Nova York, que hoje tem mais de 250 instituições dedicadas a implementação do ensino híbrido. Sentindo a necessidade de capacitar os professores para este modelo de ensino, foi criado o Blended Learning Institute, um programa de certificação de dois anos elaborado em colaboração com a Pace University, com o objetivo de preparar os professores para liderar as salas de aula do século 21.
crédito Paulista / Fotolia.com
“O currículo desse curso imita o que queremos que esses professores façam em uma sala de aula híbrida. O curso mistura componentes on-line e presenciais, é currículo e tecnologia se encontrando”, explica Schoenfeld, que ressalta a importância de os docentes experimentarem na prática, enquanto alunos, o modelo para compreender melhor seus benefícios. “O mais importante é saber fazer as escolhas certas sobre como e quando usar tecnologia para melhorar e personalizar uma sala de aula com as ferramentas do século 21”.
Sobre o fazer a escolha certa, Schoenfeld diz que não é um processo simples, pois envolve reflexões anteriores. “Em parte não é sobre a decisão, mas sim o processo correto que levará a essa escolha. Como avaliar ferramentas, como entender o que os estudantes precisam, como saber usar a tecnologia para propósitos de comunicação, instrucionais, e de avaliação. A decisão envolve todas essas partes e queremos que o professor tenha certeza que está usando a tecnologia e a abordagem certa para cada momento”, afirma ele que esteve semana passada no Brasil para participar do Ria Festival, evento de cultura digital promovido pela Fundação Telefônica.
“O maior ganho desse curso é empoderar o professor para usar a tecnologia como sua aliada”
Isso também envolve uma percepção crítica e analítica do professor em relação aos alunos, pois a escolha muda de acordo com cada estudante e com cada série. Essa personalização é ressaltada por Schoenfeld, que coloca como função do docente prover cada aluno com o que ele precisa, como e quando precisar.
E neste cenário a tecnologia tem um papel importante, pois liberta o professor de ser o único detentor de toda a informação e permite que ele assuma um papel de orientador, que molda e direciona o aprendizado dos alunos. “Desse jeito, em uma mesma sala de aula, cada estudante pode encontrar informações em diversos lugares e formas. Os professores precisam enxergar isso como uma oportunidade, pois ele se torna um facilitador, um guia que guia que dá suporte para os alunos realizarem atividades invés de somente apresentar informações”, argumenta Schoenfeld, que finaliza: “O maior ganho desse curso é empoderar o professor para usar a tecnologia como sua aliada”.
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Abóbora-estrela
EMBRAPA resgata a tradição de cultivo desta curiosa variedade.
Da espécie Cucurbita pepo, a abóbora-estrela é uma variedade crioula que, aos poucos, foi desaparecendo das propriedades familiares. Mas, a partir de um trabalho de busca com agricultores descendentes de pomeranos, principalmente dos municípios de São Lourenço do Sul/RS e Pelotas/RS, foi possível resgatar, multiplicar e registrar as sementes, de maneira a disponibilizá-las mais amplamente aos agricultores familiares. O lançamento da cultivar ocorrerá no dia 4 de setembro, durante a 37ª Expointer, em Esteio/RS.
A abóbora-estrela é caracterizada por apresentar proeminências ao redor do fruto – que lembram o formato de uma estrela – e casca lisa de cor creme. É uma variedade antiga que costuma chamar bastante atenção pelo formato diferenciado – por isso as finalidades decorativas. O cultivo deste tipo de variedade está bastante ligado às localidades de colonização alemã e pomerana.
Projeto de acesso à biodiversidade tranca pauta da Câmara sem previsão de votação
Texto já recebeu 137 emendas, grande parte delas para incluir regras sobre agricultura e produção de alimentos, temas que não constam da proposta.
Apesar de apelos da comunidade científica e do setor agropecuário, o governo vai manter a urgência constitucional do projeto que atualiza a legislação sobre pesquisa e exploração ao patrimônio genético de plantas e animais e de conhecimentos tradicionais associados (PL 7735/14).
O projeto tranca a pauta do Plenário desde o dia 11 de agosto, mas ainda não tem relator, o que gera indefinição sobre a votação e pode inviabilizar a análise de outros projetos de lei no Plenário da Câmara dos Deputados. A comissão especial para discutir a norma também não foi criada.
A proposta quer desburocratizar o início das pesquisas e regular o pagamento de compensação sobre a exploração econômica de substâncias brasileiras ou processos tradicionais.
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que a urgência é a garantia de que o projeto será votado. Ele lembrou que o marco da mineração não voltou à pauta depois de ter o regime especial retirado pelo Executivo. O início das discussões, no entanto, vai ficar para depois das eleições.
“A urgência veio para criar essa prioridade, até porque os setores envolvidos podem ter uma crítica ao artigo A ou B, mas defendem a votação desse novo marco legal”, disse Fontana.
Cientistas
A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff pedindo a retirada da urgência. “A tramitação da proposição deve permitir a realização de audiências públicas com a participação da comunidade científica e de outros representantes da sociedade impactados pelo tema, no sentido de possibilitar uma análise mais cuidadosa do PL e seu consequente aperfeiçoamento”, diz o texto enviado ao Planalto em 17 de julho.
Não só os cientistas estão de olho no projeto, que também ganhou atenção especial dos deputados ligados ao agronegócio. O texto do governo especifica que as novas regras não valerão para as pesquisas ligadas à produção de alimentos e agropecuária, que continuarão regulamentadas pela Medida Provisória 2.186/01, mas a bancada ruralista apresentou várias emendas para mudar esse cenário. A inclusão do setor na proposta também é objeto de uma emenda do PV.
Agronegócio
O presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), disse que o setor já negociou com o Ministério da Agricultura uma norma sobre as pesquisas para a produção de alimentos e quer garantir que os temas sejam incluídos no projeto.
Entre as preocupações do setor está a possibilidade de cobrança de royalties do agronegócio sobre o uso de sementes ou espécies do exterior. “Todos os produtos que o Brasil exporta vêm do exterior. Se outros países donos dessas moléculas resolverem cobrar alguma coisa, é extremamente complicado”, disse Heinze.
O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) foi um dos que apresentou emendas relacionadas ao agronegócio. Uma delas inclui várias normas sobre o acesso ao patrimônio genético para desenvolvimento de alimentos ou agropecuária, que ficaria sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura. Hoje, todas as pesquisas são reguladas pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
O texto da emenda também garante vários direitos ao agricultor, inclusive o de receber pela manutenção de técnicas agrícolas tradicionais e limita o pagamento de royalties pelo agricultor que explora patrimônio genético por dez anos.
Cgen
Já o deputado Roberto Freire (PPS-SP) apresentou uma emenda para acabar com o Cgen e transferir para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a gestão das pesquisas e exploração do patrimônio genético. O texto também inclui a agricultura no marco regulatório.
Freire criticou a atuação do Cgen que, segundo ele, faz poucas reuniões e não dá conta da demanda, ao contrário do CNPq, que tem eficiência reconhecida. “O CNPq é considerado uma das instituições mais sólidas na área de investigação científica e tecnológica entre os países em desenvolvimento, com larga tradição no Brasil em administração de projetos científicos”, diz o deputado.
Espécies nativas ou exóticas
Outra preocupação entre os deputados é sobre o escopo do projeto, ou seja, se vai se aplicar apenas à pesquisa e exploração de substâncias presentes na fauna e na flora nativa do Brasil ou às espécies importadas de outros países, mas que são cultivadas no Brasil (e, por isso, são chamadas de exóticas). A soja, por exemplo, não é uma espécie nativa, ao contrário do açaí ou do cupuaçu.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara Notícias
EcoDebate, 05/09/2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Beterraba na Medicina Tradicional Chinesa
Texto:
Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza
fabia.vida@uol.com.br Consultório : (19) 3406-7890
Família: Chenopodiaceae
Princípios ativos: pigmentos, caroteno, aminoácidos (betaína, glutamina, asparagina), açúcares (sacarose, polissacarídeos, oligossacarídeos), saponinas, sais minerais: potássio, sódio, manganês, fósforo, ferro, zinco, cobre, vitaminas: A, B1, B2, C, ácidos: málico, cítrico, glicólico, fibras.
A Beterraba é um alimento altamente nutritivo.
A presença de cobre e do ferro facilita a formação da série vermelha do sangue.
O potássio e o manganês estimulam as funções cardiovasculares, assim como as funções endócrinas, contribuindo com as funções das glândulas supra-renais, gonodais, tireoide. Graças à presença da betaina é considerada um hepatoprotetor contra a Esteatose de Fígado.
Ela pode ser consumida como alimento e na fitoterapia em extratos, com indicação de um profissional qualificado.
Ela tem outras indicações e uso como: anemias ferroprivas, afecções de baço e fígado, diurético.
Na MTC é considerada de natureza neutra e sabor doce, pertencendo ao elemento Terra (BP/E).
Referências
Índice Terapêutico Fitoterápico – Ervas Medicinais
EPUB – 1 edição
Manual do Herói – Sonia Hirsch – Ed. CorreCotia
Liver injury caused by herbals, dietary supplements rises in study population
Date: September 4, 2014
Source: Wiley
Summary:
Liver injury caused by herbals and dietary supplements increased from 7% to 20% in a U.S. study group over a ten-year period, research shows. According to the study, liver injury caused by non-bodybuilding supplements is most severe, occurring more often in middle-aged women and more frequently resulting in death or the need for transplantation than liver injury from bodybuilding supplements or conventional medications.
New research shows that liver injury caused by herbals and dietary supplements increased from 7% to 20% in a U.S. study group over a ten-year period. According to the study published in Hepatology, a journal of the American Association for the Study of Liver Diseases, liver injury caused by non-bodybuilding supplements is most severe, occurring more often in middle-aged women and more frequently resulting in death or the need for transplantation than liver injury from bodybuilding supplements or conventional medications."
Nearly half of all adult Americans consume herbal and dietary supplements with prior reports suggesting that is on the rise. Medical evidence shows that supplements are used more often by women, non-Hispanic whites, those over 40 years of age and those with more advanced education. Data from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) III indicate that multivitamins, minerals, calcium and fish oils are the most commonly used supplements.
"While many Americans believe supplements to be safe, government regulations (Dietary Supplement Health and Education Act of 1994) require less safety evidence to market products than what is required for conventional pharmaceuticals" explains lead author Dr. Victor Navarro, from Einstein Medical Center Philadelphia. "With less stringent oversight for herbals and dietary supplements, there is greater potential for harmful consequences including life-threatening conditions."
In response to the need for research in this area, the National Institutes of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK) supported the establishment of the Drug-Induced Liver Injury Network (DILIN) in 2003 to track cases of liver injury caused by medications (excluding acetaminophen (Tylenol®)), herbals, and dietary supplements. Herbals and dietary supplements were identified as the second most common cause of liver injury in the first DILIN report.
The present study examines hepatotoxicity due to supplements compared to medications, enrolling 839 patients with liver injury from 8 U.S. DILIN referral centers between 2004 and 2013. Liver injury cases included 45 caused by bodybuilding supplements, 85 attributed to non-bodybuilding supplements, and 709 due to medications. The research team determined that among cases enrolled, liver injuries from herbal and dietary supplements rose to 20% during the study period. While bodybuilding supplements caused prolonged jaundice (median 91 days) in young men, no fatalities or liver transplantations occurred. Death or liver transplantation occurred more frequently among cases of injury from non-bodybuilding supplements, 13%, than from conventional medications, 3%. Liver injury from non-bodybuilding supplements was more common in middle aged women.
Dr. Navarro said, "Our study group is specific to DILIN centers and therefore we cannot conclude that liver injury due to herbals and dietary supplements in on the rise in the U.S. Further population-based study of liver injury due to herbal products and dietary supplements is needed." The authors want to inform the public of potential dangers of using dietary supplements and advise that supplement producers, government agencies, healthcare providers and consumers work together to improve safety.
Story Source:
The above story is based on materials provided by Wiley. Note: Materials may be edited for content and length.
Journal Reference:
Victor J. Navarro, Huiman Barnhart, Herbert L. Bonkovsky, Timothy Davern, Robert J. Fontana, Lafaine Grant, K. Rajender Reddy, Leonard B. Seeff, Jose Serrano, Averell H. Sherker, Andrew Stolz, Jayant Talwalkar, Maricruz Vega, Raj Vuppalanchi. Liver injury from herbals and dietary supplements in the U.S. Drug-Induced Liver Injury Network. Hepatology, 2014; DOI: 10.1002/hep.27317
Wiley. "Liver injury caused by herbals, dietary supplements rises in study population." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 September 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140904084608.htm>.
Cannabis prevents negative behavioral, physiological effects of traumatic events, rat study shows
Date: September 4, 2014
Source: University of Haifa
Summary:
Administering synthetic marijuana (cannabinoids) soon after a traumatic event can prevent PTSD-like (post-traumatic stress disorder) symptoms in rats, caused by the trauma and by trauma reminders, scientists report.
Administering synthetic marijuana (cannabinoids) soon after a traumatic event can prevent PTSD-like (post-traumatic stress disorder) symptoms in rats, caused by the trauma and by trauma reminders. This is according to a new study conducted by Nachshon Korem and Irit Akirav of the Department of Psychology at the University of Haifa, which was published in the journal Neuropsychopharmacology. "The importance of this study is that it contributes to the understanding of the brain basis of the positive effect cannabis has on PTSD and thus supports the necessity to perform human trials to examine potential ways to prevent the development of PTSD and anxiety disorders in response to a traumatic event," the researchers noted.
According to the Israel Medical Association approximately nine percent of the population suffers from post-traumatic stress disorder, whereas among at-risk populations such as combat soldiers, prisoners, victims of assault, citizens in lines of confrontation, etc., the percentages are even higher. A common phenomenon among those who suffer from trauma is that exposure to a "trauma reminder" -- an event that is not traumatic in essence but that evokes the memory of the experience of the traumatic event -- can further heighten the negative effects of the trauma. For example, for a person who has developed post-traumatic syndromes as a result of "Color Red" sirens (air raid sirens), a trauma reminder can occur following a loud car alarm.
In previous studies performed by Dr. Irit Akirav, she discovered that the use of cannabinoids within a specific time window after the traumatic event has occurred reduces PTSD symptoms in rats. In this current study, conducted by Dr. Irit Akirav together with the doctoral student Nachshon Korem, the researchers aimed to examine whether the use of cannabinoids may also moderate the effects of trauma in cases of exposure to trauma reminders. The researchers chose rats because of their great physiological similarity to humans in the way they respond to stressful and traumatic events.
During the first half of the experiment, the rats underwent the traumatic event of receiving an electric shock and were exposed to trauma reminders on the third and fifth days of the trial. After the event, and within the time window found in earlier studies, some of the rats were injected with a cannabinoid substance. The rats then went through extinction procedures for trauma (a conditional psychological procedure similar to exposure therapy in humans, the purpose of which is to cope with post-trauma symptoms).
From the findings it became clear that the rats that were injected with the cannabinoid substance showed no PTSD symptoms such as impaired extinction learning, increased startle response, changes in sensitivity to pain and impaired plasticity in the brain's reward center (the nucleus accumbens), compared to those not injected with the drug. The researchers added that the rats that were injected with the drug showed better results compared to rats who received sertraline (an antidepressant of the SSRI group) a substance that is used in the treatment of PTSD with limited success in reducing symptoms. In fact, for some of the symptoms, the rats that were injected with the drug showed similar behavior to rats exposed to trauma but that were not exposed to trauma reminders. In other words -- cannabis made the effects of trauma reminders "disappear."
Once they found the moderating effect of cannabis on behavioral aspects, the study aimed to examine the neurobiological basis for the improvement caused by the drug. It was found that rats who were exposed to trauma and to trauma reminders showed an increase in the expression of two receptors in the brain associated with emotional processing: the CB1 receptor, a receptor in the brain that cannabinoids are known to bind to, and receptor GR, the receptor associated with exposure to stress. On the other hand, in rats that received cannabinoids, the increase in the expression of these two receptors was prevented in the hippocampus and prefrontal cortex, areas involved in forming and saving traumatic memories.
"The findings of our study suggest that the connectivity within the brain's fear circuit changes following trauma, and the administration of cannabinoids prevents this change from happening. This study can lead to future trials in humans regarding possible ways to prevent the development of PTSD and anxiety disorders in response to a traumatic event," the researchers concluded.
Story Source:
The above story is based on materials provided by University of Haifa. Note: Materials may be edited for content and length.
Journal Reference:
Nachshon Korem, Irit Akirav. Cannabinoids Prevent the Effects of a Footshock Followed by Situational Reminders on Emotional Processing. Neuropsychopharmacology, 2014; DOI: 10.1038/npp.2014.132
Cite This Page:
University of Haifa. "Cannabis prevents negative behavioral, physiological effects of traumatic events, rat study shows." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 September 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140904084252.htm>.
Yoga relieves multiple sclerosis symptoms, study shows
Date: September 2, 2014
Source: Rutgers University
Summary:
A specialized yoga program is beneficial to everyday living for those with multiple sclerosis, a study concludes. After an eight-week trial, the researchers found that participants had better balance, fine motor coordination, an improved quality of life and a decrease in pain and fatigue.
Paula Meltzer was only 38 when out of nowhere everything she looked at was blurry. For the single mother, who had a lucrative career as a gemologist and spent hours examining valuable pieces of jewelry, it seemed as if -- in a split second -- her life changed.
At first doctors thought Meltzer had a brain tumor. What they determined after further tests, however, was that she had multiple sclerosis, an autoimmune disease that affects the brain and central nervous system and was causing optic neuritis, an inflammation of the optic nerve that can cause a partial or complete loss of vision.
"I was living independently, doing my job, taking care of my child and then I had to look to my parents to take care of me," Meltzer said.
Almost two decades later, Meltzer, out of a wheelchair and walking without a cane, was one of 14 women with moderate disability due to MS who participated in a pilot trial conducted by the Rutgers School of Health Related Professions. A specially-designed yoga program for these MS patients not only improved their physical and mental well-being but also enhanced their overall quality of life.
"I felt like I became steadier and stronger in my core," Meltzer said. Prior to yoga, she described herself as a "wall walker," someone who felt safer holding onto the wall in order to get around. "To be able to stand on one leg and feel balanced is amazing."
Susan Gould Fogerite, director of research for the Institute for Complementary and Alternative Medicine in the School of Health Related Professions, said that although there is widespread evidence that yoga is being used as a form of exercise by those with MS, much of the feedback has been anecdotal and there isn't much empirical data regarding its safety and efficacy.
This is why she and her colleagues, Evan Cohen and David Kietrys, physical therapists and associate professors in the School of Health Related Professions at Stratford, decided to undertake the small pilot study, believing that a specialized yoga program for MS patients -- which incorporates mind, body and spirit -- would be beneficial to everyday living.
What they discovered at the end of the eight-week trial was that those who participated were better able to walk for short distances and longer periods of time, had better balance while reaching backwards, fine motor coordination, and were better able to go from sitting to standing. Their quality of life also improved in perceived mental health, concentration, bladder control, walking, and vision, with a decrease in pain and fatigue.
"Yoga is not just exercise, it is a whole system of living," said Fogerite, an associate professor, who, along with Kietrys, will present the results on September 26 at the Symposium on Yoga Research at the Kripalu Institute in Massachusetts. "The panel of experts who advised us on the trial wanted to make sure that we provided a fully integrated program that included philosophy, breathing practices, postures, relaxation and meditation."
The yoga pilot trial was held at Still Point Yoga Center in Laurel Springs, a southern New Jersey town close to Philadelphia. Of the 72 individuals who were interested in participating, only 16 were eligible based on medical and other criteria and availability. Of those, 15 were enrolled and 14 completed the program after one person had to withdraw because of an unrelated health problem.
Meltzer and the other women who participated in the trial ranged in age from 34 to 64. Some had been diagnosed with MS within the last two years while others had been living with the illness for up to 26 years. For 90 minutes, twice a week for two months, they practiced techniques and exercises that would improve their posture, help to increase stamina, and teach them how to relax and focus.
"This study, I hope, is one of many that will give us the clinical information we need," said Fogerite. "Yoga is not currently being widely prescribed for people with MS, although it might turn out to be a very helpful treatment."
The yoga practices were done by the women in the study sitting, standing, or lying on yoga mats, and using metal folding chairs situated close to the wall to provide them with more support.
"What was so nice about this experience was that although everyone was at a different level of the disease, we felt like we were all together, so I think the camaraderie helped," said Meltzer. "And it wasn't just about gaining more mobility and balance in our legs but our arms and necks felt stronger as well."
Fogerite said a larger randomized controlled trial would be needed to determine whether yoga could be used as a prescribed treatment for individuals with moderate disability due to MS. More than 2.3 million people -- two to three times more women than men -- throughout the world are diagnosed with this disease which can cause poor coordination, loss of balance, slurred speech, tremors, numbness, extreme fatigue and problems with memory and concentration.
"When I was first diagnosed I no longer felt safe in my own body," Meltzer said. "I didn't trust my body at all. What the program did was really bring that trust back."
Story Source:
The above story is based on materials provided by Rutgers University. The original article was written by Robin Lally. Note: Materials may be edited for content and length.
Cite This Page
Rutgers University. "Yoga relieves multiple sclerosis symptoms, study shows." ScienceDaily. ScienceDaily, 2 September 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140902114047.htm>.
Professor: Conheça sites que ensinam ciências com interatividade
Dica do
Muitas vezes, os raciocínios complexos, fórmulas e cálculos de ciências criam um bloqueio entre os estudantes. No entanto, a tecnologia pode ser utilizada para apresentar esses conteúdos de maneira mais intuitiva e divertida. A Universia Brasil reuniu links com explicações para diferentes recursos que podem ser utilizados.
O site The Interactive Ear é um dos exemplos apresentados. A partir de animações, a ferramenta mostra como os sons são captados e qual é a sua trajetória pelo sistema auditivo. Para aprender física, o site Solar System Scope, mostra detalhes e planetas mais importantes da galáxia em movimento.
Link:
‘Educação é promover o crescimento humano’
Para David Baker, as escolas tem que preparar o aluno para o mundo e não para terem bons resultados em avaliações
29/08/14 POR FERNANDA KALENA
O professor em um papel que extrapola o de transmissor de informações, como aquele que molda o caráter, que estimula valores e prepara os estudantes para a vida depois da escola. É assim que o escritor britânico David Baker enxerga a função dos educadores. “Eles precisam fazer os alunos se sentirem pessoas completas, prontas e confiantes para encarar o mundo”. Defende que a escola tem que preparar os alunos para a vida e não para exames, que conteúdos pedagógicos são apenas uma parte da educação e que a tecnologia não deve ter grande espaço na formação dos jovens.
Baker é um dos membros da School of Life, ou Escola da Vida, instituição que dá aulas, oficinas e cria materiais sobre temas relacionados a trabalho, amor, família, política e diversão (já falamos sobre a escola aqui). Baker acredita que educação não deve se preocupar em melhorar habilidades, que o mais importante é instigar o desenvolvimento dos alunos enquanto indivíduos. “O que deve ser estimulado é o crescimento dos alunos enquanto ser humano, como se desenvolvem em termos de resiliência, confiança, como lidam com ansiedade e pressão, por exemplo”. Para o escritor, quando os jovens aprendem a lidar com suas emoções, eles também aprendem a lidar melhor com o outro, o que melhora as relações interpessoais.
crédito Claudia Paulussen / Fotolia.
Ele usa esse mesmo argumento para criticar o uso de tecnologias na educação. Segundo Baker, os recursos tecnológicos estão criando barreiras entre as pessoas. “O que está acontecendo agora com a disseminação dos Moocs sugere que a melhor educação pode chegar a qualquer pessoa. Eu tenho problemas com isso. Não quero negar o acesso de qualquer interessado em assistir a aulas de Stanford, mas a educação é uma via de mão dupla, é algo que deve ser feito com comunicação humana, física e real, deve desenvolver uma relação entre professores e alunos e não apenas fomentar a troca de informações”, argumenta Baker, que esteve esta semana no Brasil para participar do Ria Festival, evento de cultura digital promovido pela Fundação Telefônica.
O escritor faz uma comparação entre os cursos on-line com livros, dizendo que ambos são excelentes fontes de conteúdo, mas que não substituem a interação humana. “Esses grandes programas on-line estão entregando informações interessantes, mas não tenho certeza se eles estão entregando educação. Porque educação é sobre a capacidade de aprender e descobrir, nesse sentido os cursos on-line são mais como os livros”.
“Não basta professores e alunos estarem no mesmo espaço físico se o foco do aprendizado não for a educação para a vida”
Educação para a vida
Baker também critica o que, segundo ele, está acontecendo tanto na Inglaterra, quanto em outros países como o Brasil, por exemplo, que é a escola priorizar o bom desempenho dos alunos em exames de avaliação e não na metodologia de ensino.
“Essa postura está determinando como os professores são julgados. Muitos estão, com razão, reclamando por serem analisados pelos resultados dos alunos em testes, pois assim, eles acabam direcionando toda sua prática pedagógica para os alunos terem boas notas”, conta.
Para o britânico, quando isso acontece o professor deixa de cumprir sua principal função, que é a de estimular o aluno a cultivar valores e habilidades para se formar por completo e encarar o mundo pós escola. “Não basta professores e alunos estarem no mesmo espaço físico se o foco do aprendizado não for a educação para a vida”.
Link:
30 ferramentas online gratuitas para a educação
Dica do
Seja você um professor, estudante ou pai não perca 30 ferramentas online gratuitas para a educação que podem ajudar os alunos a aprimorar o aprendizado.
As ferramentas separadas a seguir podem servir para os mais diversos públicos. Se você é professor, elas podem ser úteis como complementações dos conteúdos estudados em classe, tornando a aula mais dinâmica e envolvente. Caso você tenha filhos em idade escolar, é possível alargar o alcance da educação tradicional com os seguintes recursos. Se você é estudante e está em busca de novas ferramentas para aprimorar seus estudos, também não deixe de conferir.
Aproveite 30 ferramentas online gratuitas para a educação:
YouTube EDU
No YouTube EDU diversas instituições de ensino (do primário ao ensino superior) contribuem com a divulgação de vídeos educacionais e aulas em diversas áreas de conhecimento.
Dyscover
O Dyscover é uma das poucas ferramentas educacionais abertas na internet que atende especificadamente crianças com deficiências de aprendizado. Ela disponibiliza diversas estratégias para o ensino de letras, números e vocabulário, em inglês.
Kids.net.au
O Kids.net.au é uma ferramenta de busca específica para crianças com conteúdo seguro. Disponibiliza dicionários, tradutores, enciclopédias, etc.
FunBrain.com
Com conteúdo em inglês, o FunBrain.com é um local onde as crianças podem facilmente passar horas com jogos educacionais, livros interativos e diversos outros recursos com seus personagens e assuntos favoritos.
ToonDo
A ferramenta ToonDo pode ser facilmente usada pelos alunos para fazer histórias em quadrinho e criar seus próprios livros.
Scratch
O Scratch foi desenvolvido pelos programadores do MIT com uma linguagem específica para que as crianças possam criar seus próprios desenhos, jogos, histórias interativas e muito mais. Com conteúdo em português, ele possui uma página exclusiva com sugestões de uso para educadores.
San Diego Zoo Kids
Um dos zoológicos mais populares dos Estados Unidos desenvolveu um portal especial para as crianças amantes de animais com atividades, jogos, informações de carreira, vídeos e muito mais com tudo o que é preciso saber sobre os bichos.
Free Rice
O site Free Rice promete doar alimentos para nações empobrecidas a cada resposta correta. Além de aprender sobre diversos conteúdos e treinar seu inglês, ele também possibilita que os estudantes aprendam lições de cidadania.
Kids@Random
O site Kids@Random oferece atividades, jogos, competições, vídeos e muito mais com os personagens mais queridos dos alunos mais novos e adolescentes. Possui ainda conteúdos específicos para professores e bibliotecários.
KidsKnowIt.com
O portal KidsKnowIt.com reúne diversos sites com recursos para educação como filmes, músicas e jogos que são gratuitos.
Languagegames.org
Disponível em cinco idiomas diferentes (inglês, espanhol, francês, alemão e italiano), com o Languagegames.org é possível aprender e exercitar outros idiomas.
Khan Academy
O Khan Academy possui mais de 3 mil vídeos-aula sobre diversos assuntos e em níveis diferentes de dificuldade. Conheça mais sobre essa iniciativa aqui.
Founding Dreams
Com conteúdos em português, o site Founding Dreams disponibiliza diversos recursos e atividades para diferentes áreas acadêmicas, principalmente matemática.
Fisher-Price Online Games & Activities
Voltado para um público mais novo, o site oferece atividades como resolução de problemas, músicas, letras e números, saúde e mais.
Bill Nye the Science Guy
O site disponibiliza diversas atividades de ciências e matemática, com instruções para projetos que podem ser feitos em casa e outros recursos.
Piano Lessons 4 Children
A idealizadora do projeto, Maria Miller, disponibiliza no Piano Lessons 4 Children diversos conteúdos para iniciantes, como aulas de piano, exercícios, aulas sobre compositores famosos e teoria musical.
ChessKIDS Academy
Desenvolvido para pessoas em nível básico de conhecimento e crianças, o site ensina todos os conteúdos básicos do xadrez, fomentando o pensamento crítico e a habilidade de resolver problemas e estratégias.
The Stacks
O site disponibiliza atividades com personagens famosos, como Harry Potter, para promover o engajamento dos estudantes em literatura e outras áreas.
National Geographic Kids
Com o mesmo foco apresentado nos conteúdos para alunos mais velhos, o National Geographic Kids foi desenvolvido especialmente para o público mais jovem com atividades sobre animais, ecossistemas, cultura e muito mais.
Documentary Heaven
O portal disponibiliza diversos conteúdos com documentários educacionais sobre diversos assuntos.
Learn English
Oferecido pelo British Council, o site oferece diversos conteúdos exclusivos e divertidos que podem ajudar você a aprimorar suas habilidades em inglês.
Tux Paint
O Tux Paint tem como objetivo ajudar as crianças a desenvolver suas habilidades artísticas e tecnológicas em atividades gratuitas e divertidas.
Platinum Arts Sandbox 3D Game Maker
O site desafia adultos e crianças a desenvolverem seus próprios jogos de computação em casa.
GettyGames
O Museu J. Paul Getty, localizado em Los Angeles, oferece o portal GettyGames com diversas atividades de artes para todos os gostos.
Internet Archive
A maior biblioteca online do mundo oferece diversos recursos como vídeos, imagens, artigos e outros materiais educacionais.
The Happy Scientist
Nem todos os conteúdos oferecidos são gratuitos, mas mesmo assim ainda é possível conferir alguns recursos sem custos. Explore os posts com vídeos, fotos, imagens e outros conteúdos.
SnagFilms
O portal SnagFilms disponibiliza filmes e documentários sobre os mais diversos assuntos e faixas etárias.
TED
O TED oferece gratuitamente vídeos de celebridades, acadêmicos e personalidades famosas sobre os mais diversos assuntos.
Open Culture
Não importa o assunto ou o nível de domínio, o Open Culture possui conteúdos gratuitos educacionais e acadêmicos sobre praticamente tudo.
Stellarium
Disponível para praticamente todos os programas operacionais, o Stellarium é um planetário tridimensional online.
Quanto custa preservar a Mata Atlântica?
Juntas, Ecologia e Economia mostram que menos de 0,01% do PIB anual do Brasil pode ser suficiente para preservar funcionalidades essenciais do ecossistema (foto: Thomas Püttker)
Pagar taxas para que proprietários em zonas rurais preservem uma porção maior de terras do que é obrigatório por lei parece ser uma forma viável de evitar a perda de serviços prestados pela Mata Atlântica, como impedir a disseminação de pragas e garantir a qualidade das águas.
É o que indica um estudo publicado na edição da semana de 29 de agosto da revista Science, liderado pela bióloga brasileira Cristina Banks-Leite, professora do Imperial College de Londres, na Inglaterra, e professora visitante na Universidade de São Paulo (USP).
“O pagamento por serviços ambientais está em andamento no Brasil”, conta a pesquisadora. Mas isso costuma acontecer em escala mais local, por iniciativa de organizações não governamentais (ONGs) e de municípios. Sua proposta é ampliar essa iniciativa para a escala nacional, em que o governo faria um programa para selecionar áreas prioritárias e propor pagamentos aos proprietários.
Não sairia caro: de acordo com o estudo, o investimento para se atingir 30% de cobertura vegetal em 37 mil áreas prioritárias ao longo de toda a Mata Atlântica custaria, por ano, cerca de R$ 445 milhões. Isso representa menos de 0,01% do PIB anual brasileiro, ou 6,5% do que é pago em subsídios agrícolas.
Segundo os pesquisadores, a área extra alocada à floresta causaria um prejuízo pequeno à produtividade (0,61% do PIB agrícola produzido nesses municípios) e nem afetaria, de fato, os ganhos dos agricultores, já que estariam recebendo pagamento por seu empenho na manutenção do ecossistema, com o benefício de assegurar a preservação desse hotspot de biodiversidade em que muitas espécies estão em risco de extinção.
Os números partem de projetos de longo prazo dos biólogos Jean Paul Metzger e Renata Pardini, da USP, que avaliaram os efeitos da fragmentação da Mata Atlântica paulista na diversidade de anfíbios, aves e mamíferos.
O estudo de uma das áreas foi o doutorado de Cristina, concluído em 2009 sob orientação de Metzger. Os resultados indicam que é preciso preservar pelo menos 30% da floresta para que seja mantida a integridade das comunidades de vertebrados essenciais ao funcionamento do ecossistema.
O Código Florestal exige que a vegetação nativa seja mantida em 20% de cada propriedade, de maneira que seria necessário ampliar essa área sem utilização agropecuária por meio de pagamentos.
Segundo Cristina, uma das perguntas iniciais do projeto era avaliar o mínimo de mata necessária para manter a floresta. “Até agora ninguém tinha conseguido um resultado consistente”, afirma a pesquisadora. Para se aprofundar nas análises ecológicas, ela sentiu falta de mais conhecimento matemático e está cursando uma graduação a distância na área, pela Open University. Com essa visão, ela trouxe o olhar econômico para o artigo publicado na Science.
A partir dos dados sobre a fauna de vertebrados residente no Estado de São Paulo, os pesquisadores ampliaram a estimativa para a Mata Atlântica inteira seguindo princípios ancorados na realidade. “Não podemos delimitar uma porção da avenida Paulista e dizer que ali precisa ser floresta”, brinca Cristina. A piada é séria; afinal, as maiores cidades brasileiras foram erguidas em plena Mata Atlântica.
As 37 mil áreas prioritárias selecionadas pelo grupo são, na verdade, propriedades rurais em que os donos já seguem a lei e mantêm 20% da área preservada. “Já há uma certa quantidade de animais e plantas vivendo ali, de maneira que a recuperação seria mais simples.”
De acordo com a conta feita pelo grupo, seria necessário restaurar 424 mil hectares para chegar ao objetivo de 30% de cobertura nessas áreas. A proporção do PIB que estimam ser o custo, menos de 0,01%, vale só para os primeiros três anos, quando parte da floresta precisaria passar por medidas de recuperação ativa. Depois disso, o custo deveria cair para 0,0026% do PIB.
Essa é uma visão de conservação mais voltada à prática, que se concentra em evitar que se percam serviços ecossistêmicos que de fato melhoram a vida das pessoas que moram no entorno. “Não tem a ver com a perda de espécies: algumas vão ser perdidas, outras, mais generalistas, aparecerão”, diz Cristina. Ela acredita que o trabalho seja um primeiro passo importante no sentido de pôr em prática a sua proposta.
“Existe agora um interesse do Ministério do Meio Ambiente, além das secretarias correspondentes em alguns estados e de ONGs, mas faltava ter um valor e dizer quanto e onde preservar.” Segundo ela, o dinheiro existe, o momento é propício e os contatos que o grupo tem no governo indicam que a iniciativa é viável.
Por Maria Guimarães, Revista Pesquisa FAPESP / Agência FAPESP, no EcoDebate, 04/09/2014
Sistemas Agroflorestais contribuem para a conservação dos recursos naturais
Prática agroflorestal fortalece assentamentos de Reforma Agrária
Com o objetivo de propagar as agroflorestas por todo o país, com maior ênfase nos Assentamentos de Reforma Agrária, a Cooperafloresta, por meio do Projeto Agroflorestar, realiza pesquisas científicas nos assentamentos Mário Lago (Ribeirão Preto/SP) e Contestado (Lapa/PR). Nestas regiões as diferenças ambientais em todos os âmbitos refletem em características agroflorestais ainda não estudadas.
Promover a irradiação das agroflorestas nos Assentamentos de Reforma Agrária em biomas diversos é a primordial proposta da segunda etapa da pesquisa científica do Projeto Agroflorestar, que está sendo realizado pela Cooperafloresta (Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianópolis/PR) e patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental.
À partir das experiências agroflorestais desenvolvidas pela Cooperafloresta na Mata Atlântica no Vale do Ribeira e Litoral do Paraná, está sendo realizada a pesquisa ‘Estoques de carbono nas florestas’ em assentamentos localizados na Lapa/PR e Ribeirão Preto/SP, onde predominam outras condições de clima, solo e biodiversidade, inclusive áreas degradadas no Bioma Cerrado. O objetivo é subsidiar e orientar a prática agroflorestal, facilitando a sua adoção e multiplicação.
A grande sintonia do que prega e pratica o Projeto Agroflorestar em tornar a agroecologia a matriz produtiva nacionalmente hegemônica no âmbito da Reforma Agrária e da agricultura brasileira, potencializa imensamente sua capacidade de gerar impactos num cenário que extrapola em muito, os assentamentos e escolas nos quais o projeto atua diretamente.
O engenheiro agrônomo Nelson Eduardo Corrêa Netto, coordenador do Projeto Agroflorestar e técnico da Cooperafloresta, alia também a isto à força de atuação, em âmbito nacional, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “O MST envolve, de forma orgânica, mais de meio milhão de famílias no maior e mais determinado movimento social do país. Neste universo, a afirmação prática científica e socialmente monitorada de um paradigma no qual a Conservação da Natureza e a cooperação das pessoas entre si e com os processos naturais são a base do sistema produtivo representa um grande avanço”.
O pesquisador deste tópico do Agroflorestar, o doutor Walter Steenbock, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMbio) ressalta a importância da agricultura familiar no processo de conservação ambiental, em todos os âmbitos, se comparada à agricultura convencional (Agronegócio). “Quando se tata de conservação ambiental, a agricultura familiar tem se mostrado mais eficiente que o agronegócio do ponto de vista social, econômico e ambiental”, aponta o pesquisador, que esteve à frente da primeira etapa da pesquisa inserida no Agroflorestar finalizada em dezembro de 2012.
Resultados científicos da primeira etapa da pesquisa endossam esta afirmação, como a diversidade de produtos para a subsistência, que ampliou em cerca de 95% se comparado a quando praticavam a agricultura convencional (monocultura), que também maximiza a renda com a redução de gastos externos. E o mais importante – já que não se trata apenas das famílias que atuam hoje nas agroflorestas, mas do futuro de novas gerações: a recuperação de 1.000 hectares (ha) dos recursos naturais na área de atuação das 120 famílias associadas à Cooperafloresta (100 alqueires).
OBJETIVOS PRIMORDIAIS
“Além de trabalharmos para a propagação das agroflorestas, consideramos fundamental buscar a geração, por parte das esferas Municipais, Estaduais e Federal, de políticas públicas de crédito, de assistência técnica, de pesquisa, de educação e de regulamentação ambiental adequadas”, frisa Steenbock.
“O investimento em conhecimento, pesquisa, desburocratização dos processos e regulamentação ambiental adequada são questões consideradas fundamentais para o desenvolvimento do setor. E este trabalho, somado aos que já obtivemos em âmbito global nos Sistemas Agroflorestais da Cooperafloresta com o balanço de carbono, e considerando os impactos positivos da agricultura agroflorestal produzindo bens e serviços mensuráveis, apontam o sucesso do trabalho realizado por toda a equipe da Cooperafloresta e de todas as famílias agricultoras”, avalia o pesquisador.
Primeira etapa
A primeira etapa do experimento foi desenvolvida em 16 agroflorestas para a caracterização da estrutura florestal. Foram incluídas agroflorestas de diferentes idades, em distintas condições de solo e relevo e conduzidas sob variações amplas de manejo. “O manejo agroflorestal reflete na dinâmica do carbono, apontando para a possibilidade de agregar carbono, produção de alimentos e biodiversidade nos mesmos espaços”, esclarece Steenbock.
Proposta da segunda etapa da pesquisa no Agroflorestar
A proposta do eixo de pesquisa, para o período de 2013/2014, é monitorar indicadores ambientais, de fertilidade do solo e produtivos, periodicamente, desde o início da implantação de agroflorestas. Considerando a analogia aos “retratos” das agroflorestas, realizados no período passado, a proposta atual é realizar “filmes” da dinâmica do carbono, da biodiversidade e da fertilidade do solo, de forma associada à descrição detalhada das práticas de manejo realizadas em cada agrofloresta sob análise.
Sucesso dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) da Cooperafloresta junto aos Assentamentos de Reforma Agrária
Atualmente, cerca de 180 famílias agriculturas assentadas, distribuídas nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá, Serra Negra (Litoral do Paraná), Lapa (Região Metropolitana de Curitiba/PR), Ribeirão Preto e Apiaí (ambos em São Paulo) estão tornando seus lotes em um modelo viável de produção alternativa à monocultura e um exemplo de reforma agrária bem-sucedida.
Cada localidade com suas peculiaridades climáticas e comunidades diversas, estão se integrando em torno de um só objetivo: proteção e recuperação ambiental aliadas ao resgate da dignidade de vida das famílias. “Para tanto, o trabalho é detalhado, moroso, mas satisfatório.Apesar dos assentados já terem conhecimento sobre o respeito ao meio ambiente em razão do engajamento na causa da Reforma Agrária, na maioria dos lotes, a exemplo dos de Ribeirão Preto, as terras estão desgastadas pelo uso de agrotóxicos, heranças deixadas pelo cultivo da cana de açúcar. Diante disso, o processo, na sua íntegra, necessita do nosso apoio – do modelo de manejo, do apoio técnico nos processos de organização, formação e, principalmente, na capacitação das famílias agricultoras”, finaliza Nelson Eduardo Corrêa Netto.
PESQUISAS NOS ASSENTAMENTOS MÁRIO LAGO (SP) E LAPA (PR)
Em Ribeirão Preto, 90 famílias agricultoras do assentamento Mário Lago estão engajadas e a satisfação é evidente nas palavras de Zaquel Miguel de Carvalho, assentado oficialmente no município desde 2008. “Desde que estivemos em Barra do Turvo e pudemos ver o quanto nossa terra pode trazer felicidade, comprei a ideia. É disso que precisamos aqui no Mário Lago. Nossas terras foram destruídas e precisamos desfazer o mal que fizeram por aqui. Nossa água está contaminada pelo agrotóxico que aqui colocaram. Mas aprendi: agora estamos plantando água e terra”, comemora Zaquel Miguel de Carvalho.
“Percebemos que o êxito da agrofloresta em Ribeirão Preto será fundamental para o sucesso do próprio assentamento, potencializando sua proposta de reunir recuperação ambiental e produção. O que nos deixa exultante é perceber que as lideranças e famílias locais estão se apropriando, cada vez mais, do Projeto Agroflorestar e sua proposta”, comemora o engenheiro agrônomo Nelson Eduardo Corrêa Netto.
No assentamento Contestado, com 108 famílias do MST, na Lapa (PR), há outro exemplo da importante atuação do Projeto Agroflorestar. Os intercâmbios de conhecimento com as famílias agricultoras da Cooperafloresta socializando suas experiências de mais de 15 anos com agroflorestas, são de fundamental importância no processo de ampliação de referências de reforma agrária com agroflorestas. Na Lapa, 40 famílias implantaram áreas piloto de 750 m², em caráter experimental e demonstrativo.
No município, a parceria do Contestado com a Escola Latino-Americana de Agroecologia (ELAA), que se localiza no Assentamento foi fundamental para a realização da pesquisa, já que a soma de esforços e respectivos conhecimentos, serão fundamentais para a disseminação do sucesso lá conferido.
Sobre a Cooperafloresta – http://cooperafloresta.com
A Cooperafloresta (Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do turvo/SP e Adrianópolis /PR) nasceu em 1996. Em 2003 foi formalizada e hoje atua diretamente com 120 famílias agricultoras e quilombolas de Adrianópolis (PR) e Barra do Turvo (SP). Também assessora 180 famílias agriculturas assentadas, distribuídas nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá, Serra Negra (Litoral do Paraná), Lapa (grande Curitiba/PR), Ribeirão Preto e Apiaí (ambos em São Paulo).
Em todas as localidades promove o fortalecimento da agricultura familiar e camponesa assessorando os processos de organização, formação e capacitação das famílias agricultoras, planejamento dos sistemas agroflorestais, além do beneficiamento, agroindustrialização, certificação participativa e comercialização da produção.
Em 2013, a prática agroflorestal desenvolvida pela Cooperafloresta classificou-se em segundo lugar no Prêmio Tecnologia Social promovido pela Fundação Banco do Brasil. A premiação teve 1.011 projetos inscritos em cinco categorias distintas, e apenas 15 projetos premiados. A tecnologia social em questão foi a ‘Agrofloresta baseada na estrutura, dinâmica e biodiversidade florestal’, da categoria “Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária”.
Colaboração de Josi Basso para o EcoDebate, 04/09/2014
Anvisa aceita 17 métodos alternativos em substituição ao uso de animais
A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) deliberou pela aceitação de 17 métodos alternativos validados ao uso de animais nas petições para registros e controle de serviços e produtos sujeitos a vigilância sanitária. A deliberação, ocorrida no dia 21 de agosto, foi motivada pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que solicitou formalmente a manifestação da Agência.
O Diretor de Gestão Institucional da Anvisa (Diges), Ivo Bucaresky, assumiu com a anuência da DICOL, a condução do tema por entender a importância do atual estado da arte de ensaios não clínicos ( in vitro e in silico, entre outros métodos alternativos), e o quanto contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Esse tema também remete ao princípio ético dos 3Rs, preconizados internacionalmente, contribuindo assim, na redução, substituição e refinamento do uso de animais, tema relevante para a sociedade brasileira.
Ao longo dos últimos dois meses todas as áreas da Agência avaliaram os métodos alternativos validados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) e propostos pelo Cncea à aceitação da Anvisa.
A consolidação desta análise foi submetida à Dicol, que deliberou pela aceitação dos 17 métodos alternativos propostos. Destes, dois métodos, o OECD GD 129 e o OECD TG 487, estão em análise pela Gerência Geral de Produtos para Saúde (GGTPS) e pela Gerência Geral de Alimentos (GGALI), respectivamente. Essas duas Gerências estão avaliando a aplicabilidade e as limitações desses dois métodos nos serviços e produtos no âmbito de suas competências.
A Anvisa tem adotado outras medidas de incentivo e desenvolvimento de métodos alternativos, como o apoio à criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos – BraCVAM, ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS-Fiocruz, e sua efetiva participação na Rede Nacional de Métodos Alternativos – Renama, do governo federal.
Fonte: Anvisa
EcoDebate, 04/09/2014
Truques de Cozinha: Temperos
Os temperos são sem duvida a alma dos pratos isso porque cada pessoa ao adicionar um tempero ou outro é o que faz de um prato único e delicioso, e é por isso que hoje vamos falar um pouco sobre temperos.
Salsinha: Para manter a salsinha fresca basta lavar, secar bem, picar e deixar em um vidro com óleo ou azeite. Ou para ter salsinha por até 3 semanas lave, seque, e mantenha em um vidro tampado dentro da geladeira.
Vinhos e Cervejas: Caso sobre vinho ou cervejas não jogue fora, use para temperar carnes ou frangos assados.
Sopas: Para deixar suas sopas mais gostosas e picantes, adicione 1 cm de gengibre no cozimento e retire na hora de servir.
Salada: Para saber se a salada esta temperada, experimente o tomate pois ele absorve mais o tempero que os outros ingredientes.
Temperos: Nunca guarde temperos preto do fogão, pois o calor faz com que eles percam sabor e cor.
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Receitas de minuto - As melhores frutas para congelar!
Dica do site:
Por: Gisele Souza
Frutas é algo que você sempre pode ter no seu congelado, elas servem para geleias, sucos, vitaminas e o que sua criatividade deixar, mas é claro que nem todas devem ser congeladas, como as frutas com muita água (uvas, melancia, maçã, peras e etc.) a não ser que você vá consumir aindacongeladas como “gelo de uva” ou “gelo de melancia”, e claro que também funciona se também for fazer sucos., já que vai ser adicionado água.
Agora se quiser preservar a textura em uma geleia ou torta o ideal é fazer o congelamento de frutas que possuam “carne” como Morangos, framboesas, banana, abacate, pêssegos e etc.
Como Congelar:
Corte em pequenos pedaços e lave as frutas, se sua fruta escurece com o oxigênio como bananas o ideal é adicionar um pouco de suco de limão para evitar que isso aconteça.
Agora que já esta tudo pronto aconselho a deixar as frutas bem secas, forrar uma forma ou prato com papel manteiga e dispor as frutas picadas em uma unica camada, leve para congelar assim aberto até que fiquem congeladas e não grudem, só depois de congeladas devem ser armazenadas em saquinhos ou potes para congelamento.
Obs: Eu não preciso falar para vocês anotarem o nome e data de congelamento nos saquinhos e potinhos, né?
Você pode manter no freezer por até 3 meses, mas saiba que quanto mais tempo vai ficando mais sua fruta vai perdendo textura e sabor, então não deixe tanto tempo assim.
Agora que você já sabe o que fazer pode criar saquinhos com um mix de frutas para fazer vitaminas deliciosas e fazer seu próprio mix de frutas vermelhas ou tropicais.
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