Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Proposta para avicultura é baseada em agricultura natural
Publicado em 18/setembro/2014
Raiza Tronquin, da Assessoria de Comunicação da Esalq
comunica-esalq@usp.br
Pesquisa do Programa Interunidades de Pós-graduação em Ecologia Aplicada (PPGI-EA) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, aponta que a agricultura não se presta apenas à produção de gêneros alimentícios, tampouco às matérias-primas industriais, mas permite aos agricultores a revalorização associada a outras formas de identidade profissional.
O trabalho realizado pelo veterinário Luiz Carlos Demattê Filho discutiu uma experiência inovadora de avicultura, embasada na filosofia da agricultura natural de Mokiti Okada, focado no reconhecimento e na propagação da ideia de um ambiente social, econômico e ecologicamente ativo e dinâmico. Demattê Filho selecionou 28 produtores integrados na produção de frangos e ovos alternativos da empresa Korin Agropecuária LTDA., situados a cerca de 70 quilômetros da unidade de produção da empresa, localizada em Ipeúna (interior de São Paulo).
Ideia é criar um ambiente social, econômico e ecologicamente ativo e dinâmico
Todos os produtores de frangos e ovos que, em 2013, estavam integrados ou relacionados à empresa, foram entrevistados por dois colaboradores ligados ao Centro de Pesquisa da Fundação Mokiti Okada (CPMO). Durante as entrevistas, foram analisadas as atitudes e percepções em relação à agricultura natural, enquanto método de produção dotado de princípios e conceitos; a relação com a empresa coordenadora; opiniões sobre o nível de segurança alimentar atual das famílias dos entrevistados; ideias e perspectivas relacionadas ao meio ambiente em geral e de seus estabelecimentos, além do nível de aderência aos aspectos ambientais legais; e as questões sociais, enfatizando sua tendência ou não de permanência em meio rural, inclusive em relação às futuras gerações.
Por meio dessa triagem, foi possível constatar que elementos de reconhecimento da noção de multifuncionalidade na agricultura foram, de fato, incorporados pelos produtores. “Desta forma, os agricultores tornam-se importantes difusores de ideias condizentes com as noções de multifuncionalidade da agricultura”. De acordo com o estudioso, o trabalho permitiu considerar a propagação de um sistema de produção avícola diferenciado, em um território caracterizado como tradicionalmente relacionado a uma produção avícola convencional.
Diversidade das agriculturas
O sistema de produção avícola estudado é precursor na produção sem uso de antibióticos, promotores de crescimento, anticoccidianos e demais substâncias normalmente empregadas na produção animal, sobretudo de frangos e ovos. “São muitas as leituras possíveis com relação ao tipo de agricultura que teremos no futuro, mas seguramente vivemos um momento de reemergência de modelos agrícolas com revalorização da diversidade das agriculturas”, conclui.
O crescimento demasiado da população mundial tem mostrado influência direta na pressão sobre os sistemas de produção de alimentos.
Calcula-se que, até 2050, haverá um acréscimo populacional de mais de dois bilhões de pessoas, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). Em contrapartida, o número de pessoas que sofrem com o excesso de alimentos também está aumentando e refletindo nas estatísticas médicas mundiais em termos de doenças. A pesquisa investigou-se em que medida as características de um sistema de integração avícola, coordenado por uma agroindústria de capital privado cuja orientação se funda em princípios agroecológicos, favorece a propagação da sustentabilidade nas esferas social, econômica e ambiental.
“Na vida moderna, os processos de industrialização da agricultura e da alimentação favorecem a visão do alimento como apenas um combustível, não levando em consideração os relevantes papeis social, ambiental e cultural que as propriedades agrícolas têm a desempenhar”, afirma Demattê Filho. “Dentro desde contexto, o espaço rural passa a ser considerado um patrimônio complexo que deve ser gerido e preservado, não somente como suporte para atividades agrícolas com objetivos econômicos, mas como um conjunto de relações sociais que dão origem a uma identidade compartilhada por múltiplos atores”, explica.
Orientado pelo professor Paulo Eduardo Moruzzi Marques, do departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), o trabalho foi financiado pelo CPMO, Korin Agropecuária LTDA. e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
Foto: Korin Agropecuária / Divulgação
Mais informações: (19) 3429-4109/ 3429-4485/ 3429-4477 / 3447-8613
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Pesquisas alertam para presença de agrotóxicos em alimentos
O uso de agrotóxicos na produção de alimentos, tema de debates e projetos de lei na Câmara dos Deputados, é também foco de pesquisas com resultados alarmantes. Estudo realizado pela Universidade Federal do Mato Grosso, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, constatou a presença de 223 princípios ativos de agrotóxicos nos alimentos, dentre os 500 existentes.
Segundo a pesquisa, de 2012, 29% das amostras analisadas eram insatisfatórias; 36%, satisfatórias, mas com resíduo; e apenas 35% não apresentavam resíduo.
O estudo também concluiu que o número de trabalhadores com intoxicações agudas por agrotóxico no Brasil dobrou num período de cinco anos: passou de 5 mil em 2007 para 10 mil em 2012. No mesmo período, o número de mortes passou de 200 para 313. O custo do tratamento desse tipo de intoxicação varia de R$ 650 a R$ 26 mil.
Outra pesquisa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mostra que o alimento campeão de irregularidades é o pimentão: 89% das amostras analisadas em 2011 tinham problemas, a maioria por uso de agrotóxicos não autorizados. Depois do pimentão, aparecem a cenoura, o morango, o pepino, a alface e o abacaxi, dentre os alimentos com maiores índices de violações.
Estudos recentes comprovam que a exposição prolongada aos agrotóxicos causam ataques ao sistema nervoso, ao sistema imunológico, câncer, má formações, além de infertilidade. A ingestão de alimentos com restos de produtos químicos também pode provocar alergias e sobrecarga do fígado, entre outros problemas.
O Brasil é o maior consumidor de defensivos agrícolas do mundo: em 2012, o País consumiu 1 bilhão de toneladas de agrotóxicos e 6,9 milhões de toneladas de fertilizantes químicos.
Brasil Agronegócio
A Câmara já debateu em audiência pública o Plano Brasil Agronegócio, criado pelo governo federal no fim do ano passado com o objetivo de promover a transição da agricultura brasileira para um modelo mais sustentável, com menos uso de agrotóxicos.
O diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldir Stumpf Junior, que participou do debate na Câmara, em julho, lembrou que a empresa já oferece alternativas ao uso massivo de agrotóxicos. “Nós trabalhamos desde a recuperação de plantas, o fortalecimento de sistemas produtivos, a diversificação da matriz produtiva, até o manejo integrado de pragas e a busca de biofortificantes”, apontou.
A deputada Luci Choinacki (PT-SC) diz que a utilização de agrotóxicos em excesso já foi maior do que hoje. “Não se preparava ninguém para produzir alimento sem veneno. A pessoa saía da universidade preparada para colocar veneno.”
Água e alimentos
Professor do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB), o biólogo César Koppe Grisólia sugere ao consumidor que opte por alimentos orgânicos, quando houver opção de oferta e condição financeira, ou lave bem as verduras, frutas e legumes, com água e pequenas quantidades de hipoclorito de sódio (água sanitária). “Pesquisas da Unicamp mostram que, se houver uma boa higienização, os níveis de resíduos podem diminuir”.
O professor ressalta que não é só a qualidade de alimentos que preocupa. “Além de contaminar o solo, o agrotóxico contamina as águas dos rios e das represas que abastecem as cidades. O grande risco, hoje, não é só do alimento, é da água que a população está tomando. A questão fica mais séria.” Ele cita ainda pesquisas que já comprovam a maior incidência de Alzheimer e Mal de Parkinson entre pessoas que foram expostas a agrotóxicos em algum momento da vida.
Novos agrotóxicos
A Câmara analisa projetos de lei que limitam o uso de agrotóxicos no País. Por outro lado, a presidente da Comissão Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), afirma que os agricultores não podem mais suportar a demora na regulamentação de novos defensivos agrícolas.
Durante o seminário Brasil Novo, realizado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, Katia Abreu disse que, em razão do alto custo para registrar um agrotóxico no País, 99% das verduras e frutas consumidas por brasileiros possuem defensivos irregulares.
Fonte: Agência Câmara Notícias
EcoDebate, 19/09/2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Castanha é usada contra malária
Jornal da Universidade Federal do Pará. Ano XXVIII Nº 120. Agosto e Setembro de 2014.
por Marcus Passos / Agosto e Setembro de 2014
foto Adolfo Lemos
Camundongos receberam pré-tratamento com solução equivalente a duas castanhas por dia.
Ela ajuda no combate aos radicais livres, fortalece o sistema imunológico e diminui o colesterol ruim. O que parece ser a atuação de um medicamento são apenas os benefícios proporcionados pela castanha-do-pará. Essa semente esférica, marrom, originada da castanheira, uma árvore nativa da Floresta Amazônica.
Recentemente, um estudo da Universidade Federal do Pará, por meio do Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular, agregou mais um benefício a essa lista. Sob a autoria de Layse Martins Gama e orientação da professora Maria Elena Crespo López, o estudo “Malária e medicina popular: efeito da Castanha-do-Pará em camundongos infectados com Plasmodium berghei” comprovou que o consumo da semente influencia também no quadro da malária.
A malária é uma doença infecciosa, com alta incidência em regiões de climas tropical e subtropical. Sua transmissão ocorre por meio da picada do mosquito Anopheles fêmea, infectada pelo protozoário do gênero Plasmodium.
A escolha pelo estudo da castanha ocorreu em razão da sua composição rica em agentes capazes de combater alguns quadros de intoxicação e auxiliar em quadros de infecção. “A malária entrou nesse contexto quando vimos que havia indicação positiva em localidades paraenses sobre o uso da castanha. A população afirma que basta comer duas castanhas por dia ou tomar a água do ouriço para os sintomas da doença diminuirem”, revela Layse. A metodologia do estudo foi baseada nessa experiência popular. Outras referências afirmam que a cada grama de castanha são ingeridas 128 microgramas de Selênio – um mineral importante para o organismo. Para o estudo, as castanhas foram compradas no mercado do Ver-o-Peso, em Belém, em barracas aleatórias, vindas de diversas regiões do Estado.
Pré-tratamento garante maior resistência
O estudo resolveu comprovar, experimentalmente, a eficácia nutritiva da castanha-do-pará no combate aos sintomas clínicos causados pela malária. Para isso, foram realizados testes em camundongos para a comprovação dessas hipóteses. Foram três grupos experimentais: Controle – que não tinha nenhum tratamento, ou seja, um grupo normal; Plasmodium berghei, que foram apenas infectados com o parasita; e o Grupo Plasmodium berghei e castanha-do-pará – que receberam um pré-tratamento à base de castanha e, depois, foram infectados.
Dentro das várias linhagens de camundongos, a pesquisa utilizou a espécie Balb/C, infectada pelo Plasmodium berghei, por desenvolver um ciclo biológico equivalente às espécies que infectam humanos, sendo semelhante ao quadro de malária comum na Amazônia.
“É um modelo experimental, bem definido nas pesquisas científicas. Para essa análise, propusemos criar uma relação de semelhança entre a malária humana, de acordo com os sintomas clínicos, características patológicas e o que acomete essa espécie”, explica Layse Gama.
A pesquisa avaliou: o nível de parasitemia – quantidade de hemácias que contém o parasita; a massa corporal do animal – para ver se a castanha conseguia manter o peso do camundongo que estava infectado; a sobrevida, a pesagem dos órgãos, além das enzimas hepáticas no sangue. Para facilitar a ingestão pelo animal, a semente foi diluída em uma solução equivalente a duas castanhas por dia.
A castanha-do-pará foi administrada como um pré-tratamento, ou seja, antes da inoculação com o Plasmodium berghei para o grupo ‘Castanha + Plasmodium’. “Foram 11 dias de pré-tratamento e, depois, a infecção. Analisamos se o tratamento conseguia fazer com que o animal resistisse melhor aos efeitos do parasita. E a castanha fez com que os animais ficassem mais resistentes!”, comemora a pesquisadora.
Resultados são significativos
Em quase 30 dias de análise, o experimento chegou aos seguintes resultados: o nível de parasitemia do animal que consumiu a castanha-do-pará apresentava-se menor em suas células. Em relação ao peso dos animais, o grupo que foi infectado com Plasmodium berghei perdeu mais peso em relação ao grupo que fez o pré-tratamento à base da semente amazônica.
Em relação à inflamação, na pesagem dos órgãos, o tamanho do fígado foi maior nos camundongos infectados com Plasmodium berghei do que nos animais dos outros grupos. A alteração das enzimas hepáticas foi maior no grupo que não ingeriu a castanha. Em relação à sobrevivência dos animais, o último camundongo do grupo sem castanha morreu com 25 dias depois da infecção, enquanto o último animal que consumiu o fruto morreu dois dias depois, com 27 dias.
Por meio desses resultados, “verificamos que os aspectos clínicos dos animais melhoraram. A castanha não destruiu o parasita da doença, porque ela não tem propriedade antibiótica, mas os sintomas clínicos agressivos da malária foram reduzidos nos camundongos. Nesse caso, ela pode ser entendida como um reforço nutricional. Assim, esse consumo evidenciou uma boa diferença entre o animal que tinha consumido a castanha e o animal que não tinha”, analisa Layse Gama.
Em comparação ao medicamento usado para matar o parasita, o qual traz vários efeitos colaterais para o paciente – dor de cabeça, náuseas e vômitos, por ser um medicamento forte, a castanha-do-pará poderia ser um suplemento alimentar que atuaria na diminuição dessa toxicidade. Ela funcionaria como uma colaboradora nesse tratamento.
Essa pesquisa pioneira confirma a relação que possuímos com as frutas da Amazônia. “A castanha pode funcionar como base de suplementos que possam melhorar a condição do paciente, principalmente na nossa região, onde muitas pessoas não têm acesso ao medicamento ou não conseguem chegar ao posto de saúde. O reforço com a castanha poderia ajudar essa população”, enfatiza Layse Gama.
Dentro do corpo científico, o estudo tem uma dimensão abrangente, pois a utilização da castanha-do-pará está sendo usada para outras pesquisas. Para Layse Gama, mesmo sendo um trabalho experimental e não realizado em humanos, o resultado é extremamente significativo. É o primeiro trabalho que comprova, cientificamente, que a castanha pode ter um papel importante no tratamento da malária e os resultados apoiam o uso popular desse fruto como um agente protetor.
Análise
Link:
The benefits and dangers of supplements
Date: September 16, 2014
Source: Loyola University Health System
Summary:
From multivitamins to supplements that pledge to help with everything from depression to treating athlete’s foot, whole stores are filled with these alternative medications. With so many options out there it can be difficult for patients to know what is beneficial or even where to start.
From multivitamins to supplements that pledge to help with everything from depression to treating athlete's foot, whole stores are filled with these alternative medications. With so many options out there it can be difficult for patients to know what is beneficial or even where to start.
"Today more than ever it's important for patients to work with their physician or nutritionist when considering supplements. Some are beneficial but others can be dangerous, especially when it comes to interacting with other supplements or medications," said Aaron Michelfelder, MD, family and integrative medicine physician at Loyola University Health System. "In general there is no benefit from taking a supplement just for the sake of supplementing. So, talk to your doctor about what would be beneficial for you."
For instance, Michelfelder says that many people don't know that calcium supplements can interfere with thyroid absorption. If a patient is on a thyroid medicine, taking a calcium supplement at the same time could cause side effects.
"There are so many interactions that many patients aren't aware of, but if you work with your physician, you can find the best and safest combination for you based on your health history and needs," Michelfelder said. "Even if your own primary care physician isn't willing to try supplements, you should still consult a medical professional. There are many integrative and functional medicine physicians who would be happy to provide a consult."
Vitamin C is another common supplement that people may take for the wrong reasons. According Michelfelder there is no evidence that it helps ward off colds, but it does help with iron absorption and can be helpful for people who are anemic.
"There is such a thing as too much of a good thing. People shouldn't take more than 2,000 mg of vitamin C a day as it can lead to kidney problems. It's also extremely acid, making it a bad choice for someone with stomach issues," Michelfelder said. "It's hard to navigate all the products out there on your own. That is why it's important to work with a medical professional as a team."
Michelfelder has prescribed supplements to patients when there is a nutrient deficiency or if together they feel it might be beneficial.
"In general it's inexpensive and if it's not likely to cause harm I think it's great for patients to give it a try. Everyone is different, everyone's body is different. For some people it really can make a difference in their health," Michelfelder said.
He says if a person has mildly high blood pressure he might recommend trying a supplement and lifestyle change for 6 months and then evaluate if a medication is necessary.
There also are instances, such as sleep problems, when Michelfelder prefers to prescribe supplements rather than prescription medication.
"Sleep medications can be habit-forming and leave people impaired the next day. I would much prefer my patients to try melatonin or just better sleep hygiene, such as limiting screen time and increasing exercise," Michelfelder said.
Because there is little research on the effects of supplements on a fetus Michelfelder suggests pregnant women stay away from all supplements with the exception of a prenatal vitamin.
"There are not as many regulations or as much research done on supplements as there is for medications, so the most important thing is to make sure you talk to your doctor," Michelfelder said.
Story Source:
The above story is based on materials provided by Loyola University Health System.Note: Materials may be edited for content and length.
Cite This Page:
Loyola University Health System. "The benefits and dangers of supplements." ScienceDaily. ScienceDaily, 16 September 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140916111743.htm>.
Wild berry extract may strengthen effectiveness of pancreatic cancer drug
Date: September 17, 2014
Source: University of Southampton
Summary:
A wild berry native to North America may strengthen the effectiveness of a chemotherapy drug commonly used to treat pancreatic cancer, reveals research. The study suggests that adding nutraceuticals to chemotherapy cycles may improve the effectiveness of conventional drugs, particularly in hard to treat cancers, such as pancreatic cancer.
These are chokeberries (Aronia melanocarpa).
Credit: Artemis International, Inc.
A wild berry native to North America may strengthen the effectiveness of a chemotherapy drug commonly used to treat pancreatic cancer, reveals research published online in the Journal of Clinical Pathology.
The study by researchers at King's College Hospital and the University of Southampton suggests that adding nutraceuticals to chemotherapy cycles may improve the effectiveness of conventional drugs, particularly in hard to treat cancers, such as pancreatic cancer.
The team tested the effectiveness of extract of chokeberry (Aronia melanocarpa) in killing off cancer cells, probably by apoptosis (programmed cell death) as markers of early apoptosis appear in treated cells.
Chokeberry is a wild berry that grows on the eastern side of North America in wetlands and swamp areas. The berry is high in vitamins and antioxidants, including various polyphenols-compounds that are believed to mop up the harmful by-products of normal cell activity.
The researchers chose to study the impact of the extract on pancreatic cancer, because of its persistently dismal prognosis: less than 5 per cent of patients are alive five years after their diagnosis.
The study used a well-known line of pancreatic cancer cells (AsPC-1) in the laboratory and assessed how well this grew when treated with either the chemotherapy drug gemcitabine or different levels of commercially available chokeberry extract alone, and when treated with a combination of gemcitabine and chokeberry extract.
The analysis indicated that 48 hours of chokeberry extract treatment of pancreatic cancer cells induced cell death at 1 ug/ml.
The toxicity of chokeberry extract on normal blood vessel lining cells was tested and found to have no effects up to the highest levels used (50 ug/ml), suggesting that the cell death effect is happening in a way other than through preventing new blood vessel formation (anti-angiogenesis), a process that is important in cancer cell growth.
Bashir Lwaleed, at the University of Southampton, comments: "These are very exciting results. The low doses of the extract greatly boosted the effectiveness of gemcitabine, when the two were combined. In addition, we found that lower doses of the conventional drug were needed, suggesting either that the compounds work together synergistically, or that the extract exerts a "supra-additive" effect. This could change the way we deal with hard to treat cancers in the future. "
The team believe that more clinical trials are now needed to explore the potential of naturally occurring micronutrients in plants, such as those found in chokeberry.
Similar experimental studies, indicating that chokeberry extract seems to induce cell death and curb invasiveness in brain cancer, as well as other research, highlighting the potential therapeutic effects of particular polyphenols found in green tea, soya beans, grapes, mulberries, peanuts and turmeric, show potential, Dr Lwaleed adds.
Dr Harcharan Rooprai, King's College Hospital, comments: "The promising results seen are encouraging and suggest that these polyphenols have great therapeutic potential not only for brain tumours but pancreatic cancer as well."
Story Source:
The above story is based on materials provided by University of Southampton. Note: Materials may be edited for content and length.
Journal Reference:
N. A. Abdullah Thani, S. Keshavarz, B. A. Lwaleed, A. J. Cooper, H. K. Rooprai.Cytotoxicity of gemcitabine enhanced by polyphenolics from Aronia melanocarpa in pancreatic cancer cell line AsPC-1. Journal of Clinical Pathology, 2014; DOI: 10.1136/jclinpath-2013-202075
Cite This Page:
University of Southampton. "Wild berry extract may strengthen effectiveness of pancreatic cancer drug." ScienceDaily. ScienceDaily, 17 September 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140917211628.htm>.
Kids eat better if their parents went to college
Date: September 18, 2014
Source: University of British Columbia
Summary:
Children of college-educated parents eat more vegetables and drink less sugar, according to a new study. But it's still not enough, the study goes on to say, as all kids are falling short when it comes to eating healthier at school. The research suggests a parent's educational attainment, an indicator of socioeconomic status, may inform a child's diet.
Children of college-educated parents eat more vegetables and drink less sugar, according to a new study from the University of British Columbia. But it's still not enough, the study goes on to say, as all kids are falling short when it comes to eating healthier at school
The research suggests a parent's educational attainment, an indicator of socioeconomic status, may inform a child's diet.
The study found Vancouver school children whose parents completed some post-secondary education were 85 per cent more likely to eat vegetables during the school week than those with parents who completed high school or less. Children whose parents graduated from college or university were 67 per cent less likely to consume sugary drinks, like soda pop.
"We can only speculate on the reasons for the disparities," says co-author Jennifer Black, a food, nutrition and health professor in the Faculty of Land and Food Systems. "Higher priced products, like vegetables, may not be the food that gets packed first for vulnerable families that need to make tough choices about school lunches."
The study revealed, however, that the majority of children, regardless of socioeconomic status, do not consume enough low-fat milk or whole grains on school days, opting instead for packaged snack foods like potato chips or fast-food style items, like French fries, high in sodium and saturated fat.
"While there are still barriers that exist for low-income children, families from across the socioeconomic spectrum are struggling to get their kids to eat healthy food at school," says Black. "Our findings challenge this common notion that only low-income families feed their kids junk food because it appears wealthy families are not always making healthier choices either."
Background
The study surveyed nearly 1,000 students in Grades 5 to 8, asking them to report their daily food consumption at school, or while travelling to and from school. Less than half of the kids reported consuming fruit, vegetables, whole grains or low-fat milk. Seventeen per cent reported eating fast food, 20 per cent reported eating packaged snack foods and 31 per cent reported drinking sugary drinks daily. Fifteen per cent of the students reported going hungry.
"Our study provides new insight on what kids are eating, or not eating, in Vancouver public schools," says co-author Naseam Ahmadi, a M.Sc. graduate in human nutrition. "Overall, things aren't looking so good. More work is needed to address the dietary needs of children when they go off to school."
Story Source:
The above story is based on materials provided by University of British Columbia.Note: Materials may be edited for content and length.
Journal Reference:
Naseam Ahmadi, Jennifer L Black, Cayley E Velazquez, Gwen E Chapman, Gerry Veenstra. Associations between socio-economic status and school-day dietary intake in a sample of grade 5–8 students in Vancouver, Canada. Public Health Nutrition, 2014; 1 DOI: 10.1017/S1368980014001499
Cite This Page:
University of British Columbia. "Kids eat better if their parents went to college." ScienceDaily. ScienceDaily, 18 September 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140918101631.htm>.
O que é um PAPER? Saiba exatamente o que é um ARTIGO CIENTÍFICO - (http://falaquimica.com/)
O ARTIGO CIENTÍFICO: saiba O QUE É e quais OS PASSOS necessários para sua PUBLICAÇÃO.
Logo no início da graduação, os estudantes de Química se deparam com a vasta literatura científica. Já nas primeiras disciplinas recebem, de seus professores, REFERÊNCIAS a ARTIGOS CIENTÍFICOS.
É bastante difícil conseguir publicar um paper
Hoje o seu Canal FalaQuímica vai responder as seguintes perguntas:
Papers na ASC Nano
a) O que é um artigo científico?
b) Qual é a diferença deste para um texto normal?
c) Como reconhecer um artigo científico?
d) Quais são os passos necessários para a publicação de um artigo científico?
Bem, primeiramente vamos definir do que estamos falando:
O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO
Um artigo científico é um documento que contém a descrição de descobertas inéditas na ciência onde está inserido. Contém a descrição do método, apresentação e discussão dos resultados e as conclusões dos autores, baseados nas evidências e epistemas sugeridos.
Um artigo científico, ao contrário de qualquer texto que você encontra na internet (tal como este) ou em livros, é necessariamenteproduto de uma criteriosa avaliação cética por vários membros acadêmicos, cientistas; desta maneira, pode-se aceitar um artigo como verdade científica. Já um texto normal não necessariamente contém a verdade, pois não passa por avaliação cética.
Um exemplo de Paper
A forma mais simples de reconhecer um texto como sendo um artigo científico é o DOI: Digital Object Identifier, um número que deve aparecer logo no início do artigo. Mas atenção: embora TODOS os artigos científicos tenham DOI, nem todos os documentos com DOI são necessariamente artigos científicos. É necessário também verificar a revista ou jornal onde o documento foi publicado. Esta, precisa ser INDEXADA. No caso de artigos de Química, a revista deve ser indexada a pelo menos uma das grandes BASES DE DADOS CIENTÍFICAS mundiais, tal como a ISI, Scopus, Scielo, entre outras.
Outro exemplo de Paper – veja o DOI em destaque
O jornal ou revista deve submeter os artigos à revisão por consultores científicos especializados no tema. Só assim podemos chamar aquele artigo de científico.
Quais são os PASSOS NECESSÁRIOS para REDAÇÃO de um Artigo Científico
Tendo sido estabelecido um projeto de pesquisa inédito, a primeira coisa a fazer é muito trabalho árduo no laboratório: o químico precisa fazer experimentos, acumular dados experimentais, formular hipóteses, testar as hipóteses no laboratório e complementar o trabalho com mais ensaios no lab.
Findo a parte experimental, o químico precisa fazer um levante da literatura científica atual para descobrir o impacto e o ponto de inserção de seu trabalho no contexto científico mundial. É necessário se estabelecer a relevância de sua descoberta no cenário acadêmico. Quanto mais relevante, melhor o jornal para onde o artigo a ser redigido será submetido.
Exemplos de Jornais Científicos
REDAÇÃO
A redação do artigo segue, na maioria das vezes, 4 etapas: uma introdução, que indica, através de uma revisão da litereatura, artigos semelhantes concordantes ou discordantes e justifica o trabalho apresentado. Em seguida, há a descrição da metodologia experimental, onde todos os experimentos e equipamentos utilizados devem ser bem explicados, para que o trabalho possa ser reproduzido em qualquer lugar do planeta. A terceira etapa é a apresentação dos resultados, sob a forma de figuras e tabelas. Estes resultados são também discutidos, espaço onde o autor defende suas hipóteses baseados nas evidências experimentais que obteve. Finalmente, o autor compila as principais conclusões de seu trabalho.
Todas as referências a artigos científicos existentes usados na sua redação devem estar explícitas no final do seu documento.
2. SUBMISSÃO
Uma vez redigido, o manuscrito deve ser submetido a um JORNAL científico. Normalmente, escolhemos o jornal baseado no tema do trabalho e, sobretudo, no FATOR DE IMPACTO do periódico; isto é um número gerado baseado na quantidade de vezes que os trabalhos publicados neste jornal serão citados por outros artigos na literatura científica.
3. AVALIAÇÃO CIENTÍFICA
Quando o manuscrito é submetido, o Editor do Jornal pode o recusar prontamente. Caso aceite, ele irá submeter o manuscrito aos REFEREES (revisores): grupo de cientistas de alta competência que irão ler e revisar o trabalho submetido. Cara refereee iráavaliar o texto, os resultados, a discussão e as conclusões. Eles também irão procurar na literatura outros trabalhos semelhantes, para evitar plágio e também para comparar resultados conflitantes.
Cada referee tem o poder de aceitar ou recusar o artigo; também podem (o que normalmente ocorre) recomendar alterações, correções, inclusões de dados suplementares e mais fomento à discussão dos dados apresentados. Os referees também vãoapresentar questões para ser respondidas pelo autor.
O manuscrito então volta ao autor, para que faça as correções/inclusões necessárias. Então este volta novamente par aos Referees para que confiram se as correções ou inclusões foram devidamente e se as respostas são satisfatórias.
4. PRELO
Finalmente, se aceite, o artigo entrará “no Prelo”, isto é, na fila para publicação. Hoje em dia, o artigo já está disponível para leitura mesmo nesta etapa, de maneira exclusivamente on line. Fique ligado nos Artigos ASAP: o falaQuimica tem publicado vários destes artigos no Twitter.
Portanto, seja sempre cético com qualquer texto que não for um artigo científico. Revistas populares de adolescentes, comoSuper Interessante, Galileu, Mundo Estranho, sempre fazem muita confusão e cometem muitos erros: nuca acredite nelas. São apenas mercenários: querem vender publicidade através de uma máscara de ciência – mas vivem metendo os pés pelas mãos. Lembre-se de que estas revistas não são científicas – são produtos de empresas como rede Globo ou Abril.
Para conhecer alguns artigos científicos de verdade, fique ligado no Canal Fala Quimica ou acesse:
Veja os papers mais quentes da semana sempre em:
Canal Fala Química
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Regionalização
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Aproveite!
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Uma compilação letal: os 5 venenos mais fortes (http://falaquimica.com/)
As moléculas mais venenosas do planeta
Algumas moléculas podem matar. O Canal Fala Química apresenta alguns dos mais fortes venenos conhecidos: compostos químicos que interrompem a vida humana. Algumas são naturais; outras são sintéticas, preparadas para matar. Atualmente, o país que tem a maior quantidade de armas químicas é USA.
Veja, em ordem crescente de potência:
5) Stricnina – DOSE LETAL = 100 mg via oral
É um alcalóide da planta Strychnos nux vomica
Stricnina
4) Soman - DOSE LETAL = 40 mg via pele
É um potente agente nervoso, que foi produzido em grande quantidade pelo exército americano visando o extermínio das populações que considerava inimigas.
Soman
3) VX DOSE LETAL = 30 mg via oral
É outro agente nervoso, também produzido em grande quantidade pelo exército americano.
VX
2) TETRADOTOXINA - DOSE LETAL = 1 mg via oral
Encontrada no peixe Fugu (ou Baiacu).
Tetrodotoxina
1) SAXITOXINA - DOSE LETAL = 0,5 mg via oral
Encontrada nas algas Alexandrium, Gimnodinium, e Pirodinium
Saxitoxina
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Biodiversidade, artigo de Roberto Naime
Diversidade Vegetal. Foto: Universidade do Estado da Bahia – UNEB
[EcoDebate] A expressão biodiversidade que também significa diversidade biológica é usada para descrever a variedade de espécies da flora e da fauna de uma paisagem. A paisagem engloba flora e fauna e é o elemento básico dos Geobiossistemas. Que podem ser conceituados por unidades territoriais de mesma paisagem, definidas pelas características do meio natural, hierarquizadas por um mesmo sistema de relações.
O Brasil é um país extremamente rico em biodiversidade. Existem milhares de plantas, animais e microrganismos que ainda estão por ser descobertos e descritos, graças a variedade climática e de ecossistemas do país. Estima-se que a exploração da biodiversidade responda por até 5% do Produto Interno Bruto do país atualmente, principalmente nos setores florestal e pesqueiro.
O Brasil já poderia ter aprendido a importância e as vantagens econômicas que a biodiversidade pode trazer. Não é só a beleza dos espécimes animais e vegetais que pode ser explorada em atividades como o ecoturismo.
Cada espécie animal ou vegetal guarda um código genético único, cuja importância na sobrevivência e perpetuação do conjunto das espécies ainda não foi suficientemente avaliada. Os organismos animais ou vegetais individualmente dispõe de uma carga genética única, cujo potencial de uso em cruzamentos genéticos, aperfeiçoamento de espécies e na medicina não foi sequer pensado ainda.
A biodiversidade, quando apresentada como apenas um estoque não diferenciado de genes que podem ser avaliados como mercadorias, está sujeita a racionalizações mercantilistas.
Ao trocamos a visão mercantil do produtor ou consumidor, por uma concepção que envolve o equilíbrio homeostático (que quer dizer equilíbrio dinâmico que é alcançado quando os sistemas tem equilíbrio na entrada e saída de matéria e energia) gerado por certo grau de desenvolvimento econômico associado a certo nível de preservação ambiental, chegaremos mais perto de questões ambientais essenciais
O objetivo seria alcançarmos uma “escolha ótima” entre determinado nível de desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
Assim seriam otimizadas e potencializadas as vantagens máximas do desenvolvimento econômico na qualidade de vida e compatibilizadas com a manutenção dos estoques genéticos naturais. Tanto pelo seu potencial estético, quanto pela sua importância genética e potencial de combinações cromossômicas.
Este olhar do mundo exige equilíbrio e desprendimento que nossa sociedade tem demonstrado frequentemente não ter alcançado ainda. Tanto pelas suas deficiências estruturais quanto educacionais. A biodiversidade tem um valor intangível (que não dá para pegar ou mensurar), e este tipo de valor ainda apresenta uma complexidade que não é bem entendida por todos.
Ainda não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no planeta. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a cerca de 1,5 milhão de espécies. Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da “megadiversidade”, pois cerca de 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui.
O potencial terapêutico das plantas da Amazônia é muito divulgado e reconhecido. No futuro é esta a matriz que se imagina desenhar para os biomas de todo país. E por exemplos como este que se fala em preservação da biodiversidade.
As políticas públicas mais do que indutoras do desenvolvimento econômico material e acumulativo precisam ter uma visão de desenvolvimento sustentável. Deve haver uma plena integração econômica, social, cultural e ambiental das potencialidades da biodiversidade, que produza uma exploração econômica sustentável e equilibrada de todas as riquezas e potencialidades.
Para que todas as ações sejam convergentes em buscar melhor qualidade ambiental e melhoria na qualidade de vida de todas as populações afetadas.
Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
EcoDebate, 18/09/2014
Coleção de livros grátis sobre História Geral da África
Dica do
A coleção História Geral da África tem cerca de dez mil páginas, distribuídas nos oito volumes. Criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980.
A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Agora, o MEC oferece a versão para uso no Brasil e nas nações que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente.
A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. O objetivo da iniciativa é preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.
Segue a lista completa:
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Boa leitura!
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If we had to pay the bill to nature, what would food wastage cost us?
The full economic, environmental and social costs of food waste amount to approximately 2.6 trillion US dollars annually.
17 Sep 2014 - Each year, 30 percent of global food production is lost after harvest or wasted in shops, households and catering services. This represents 750 billion USD in terms of producer or farmgate prices, going up to almost a trillion US dollars of trade value of food every year – half the GDP of Italy!
If nature asked us to pay the total bill for food wastage, it could charge society at least another 700 billion dollars a year. Because that wasted food still:
- caused greenhouse gas emissions and climate change damages
- used water for irrigation and increased water scarcity
- cleared forests and eroded land
- led to loss of pollinators, fishes and other biodiversity
And there is more.
Social costs worth another trillion dollars are caused by food that never added one bit of nutrition to humanity. This includes: pesticides impact on human health, loss of livelihoods, as natural resources become more scarce, conflicts induced by pressure on natural resources and subsidies spent to produce food wastage
But those are only the costs that can be calculated. Food wastage has many more costs that cannot be quantified. Imagine if we quantified:
- the loss of wetlands that purify water,
- or of biodiversity of pastures,
- or the value of fish discarded,
- the scarcity of essential agricultural inputs such as phosphorus,
- or the increase in food prices because of less supply…
Assigning a monetary value to environmental or social impacts will always be inexact.
However we look at it, reducing food wastages makes sense economically, environmentally and socially.
What can be done?
Reducing food loss by raising consumer awareness
Investing in improved post-harvest infrastructures and reducing food loss means we avoid using natural resources in the first place, leaving them available for next harvest or future generations.
Food that is about to be wasted on the market can timely redirected to charities or if it is not up to human consumption standards, then think of feeding it to livestock, so that there is less need to produce animal feed
When you save the food, you save the resources used to produce it. Reducing wastage by not creating it in the first place should be a priority for all. Watch this short video and help spread the message.
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Afrodisíacos: mitos e verdades sobre a química do sexo - (http://falaquimica.com/)
“Afrodisíaco” é “droga ou agente que estimula ou aumenta as respostas sexuais” e “que desperta desejo sexual“. Canal Fala Química apresenta um olhar da ciência sobre os afrodisíacos: o que é mito, o que é fato e quais são as substâncias que, comprovadamente, atendem ao menos uma das definições para este verbete.
1) ETANOL [FATO]
Uma das primeiras substâncias utilizadas como afrodisíaco foi o álcool. Terence, no livro Eunuchus, disse: “Sine Ceres et Libero friget Venus“, isto é, sem comida e vinho não há sexo. Em um estudo publicado na revista Nature, em 1994, ficou demonstrado que a ingestão de pequenas doses de álcool aumenta o nível de testosterona (o hormônio masculino) na mulher – isto, sem dúvida, aumenta o desejo sexual feminino.
Venus, Cupid, Baccchus e Ceres
Além disso, o álcool pode reduzir a ansiedade e libertar as inibições morais e culturais, deixando o casal com menos restriçõesao sexo. Isto, porém, é tudo o que a ciência diz sobre o álcool como afrodisíaco. Se a dose for alta, entretanto, o efeito é o oposto: o álcool causa impotência sexual.
2) PRATOS EXÓTICOS [MITO]
Muitos pratos exóticos têm, segundo a cultura popular, poderes afrodisíacos. Entre estes, figuram principalmente os frutos do mar. Mas há iguarias extremamente estranhas, tal como o sangue de cobra, pênis de certos animais (o filósofo grego Hipócrates receitava o pênis de animais não somente para a libido mas, também, para picadas de cobras), o feto de porcos e vacas,testículos de veado, urina de vários animais, incluindo o elefante. O chá de pinhas de pinus também, segundo a crença, tem estes poderes.
Sopa com testículos de veado
A regra geral é que quanto mais caro e mais exótico for o alimento, mais pessoas acreditam em seu poder afrodisíaco. Há, entretanto, representantes desta área em espécies mais comuns, como o amendoim, o côco, o pinhão, a uva, entre outros. Não há nenhuma evidência de que qualquer uma destas iguarias (exóticas ou não) tenham efeitos sobre o apetite e performance sexual.
Sopa de pênis de tigre em Taiwan
Uma panela de sopa de pênis de tigre, por exemplo, custa $350 em Taiwan – eles acreditam que é um dos mais poderosos afrodisíacos do mundo!
3) FÁRMACOS contra IMPOTÊNCIA [FATO]
Algumas drogas têm, comprovadamente, efeito sobre a impotência masculina. A primeira droga que foi reconhecida pelo FDA como possuidora desta propriedade foi o ácido 3-hidroxi-2-(3-hidroxi-1-octenil)-5-oxo-ciclopentaneheptanóico, popularmente conhecido como alprostadil, aprovado no dia 6 de julho de 1995 pelo FDA, e fabricado pela Upjohn Company, sob o nome de Caverject.
Alprostadil
O inconveniente era que esta droga deveria ser injetada, com uma seringa, no pênis, minutos antes da relação sexual. A droga dilata o corpo cavernoso, permitindo uma maior entrada de sangue no pênis e a consequente ereção.
Sildenafil (viagra)
Pouco tempo depois foi lançado o Viagra, também aprovado pelo FDA e produzido pela Pfizer, que além de possuir maior eficácia, era de ingestão oral – melhor do que o Caverject, que tinha que ser injetado. Hoje existem várias drogas similares, com menos efeitos colaterais.
4) RAIZ de GINSENG [MITO]
A palavra Ginseng significa “raiz do homem“, e foi usado como um rejuvenescedor e revigorante na China, China, Tibet, Coréia, Indochina, and Índia. Sua forma lembra uma figura humana.
Raiz de Ginseng
A raiz, de fato, é ligeiramente estimulante, tal como o café. Segundo o FDA, entretanto, não existe nenhum dado científico que consiga associar ao extrato da raiz qualquer efeito afrodisíaco.
Qual é a sua xantina? (http://falaquimica.com)
Veja a semelhança entre as 3 moléculas acima. Você consegue ver alguma diferença entre elas? Entre os vários alcalóides existentes na natureza, encontram-se as metilxantinas, e estas são as 3 metilxantinas mais consumidas no mundo.
A Cafeína é a 1,3,7-trimetilxantina. Ela é encontrada principalmente no CAFÉ.
A outra xantina é a teofilina, a 1,3-dimetilxantina. Ela é encontrada no mate e no chá e, em menor quantidade, também no café.
E a terceira é a teobromina, a 3,7-dimetilxantina. Ela é encontrada principalmente no chocolate, na noz moscada, mas não no café. No cacau, a concentração de teobromina é 7 vezes maior do que de cafeína!
Todos são derivados da purina (o grupo xantina é a 2,6-dioxopurina) e inibem a cAMP fosfodiesterase. Teobromina e teofilina são duas dimetilxantinas, com dois grupos metilas somentes, em contraste à cafeína, que possui três. Ambas têm efeitos similares à cafeína, porém bem menos acentuados.
E agora, qual é a sua predileta?
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Própolis orgânica também tem efeito antimicrobiano..
17.09.2014
Própolis orgânica também tem efeito antimicrobiano..
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, sendo superado apenas pela China.
Não é à toa, uma vez que se sabe que a própolis brasileira é a melhor e a mais rica do mundo.
E um novo estudo confirmou as propriedades antioxidantes e antimicrobianas da própolis orgânica produzida na Região Sul do Brasil.
O trabalho foi realizado pela equipe do professor Severino Matias de Alencar, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
Das 78 amostras, coletadas no sul do Paraná e norte de Santa Catarina, em diferentes apiários, foram identificadas sete variantes de própolis orgânica com comprovadas atividades antioxidante e antimicrobiana.
Os efeitos antimicrobianos da própolis foram confirmados em relação às bactérias Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus, Staphylococcus aureus, Streptococcus oralis e Pseudomonas aeruginosa.
"Foi uma constatação importante porque havia dúvida em relação a essas própolis orgânicas, por causa dos teores muito baixos de flavonoides, que são as substâncias notoriamente responsáveis pelas propriedades antioxidantes e antimicrobianas das própolis, principalmente de clima temperado. Porém, verificamos que essas mesmas propriedades são exercidas, com igual eficácia, pelos ácidos fenólicos", disse o pesquisador.
Segundo ele, foram identificados altos teores de ácidos gálico, cafeico e cumárico, entre outros tipos de ácidos fenólicos.
Os ácidos fenólicos e os flavonoides pertencem à mesma classe química dos compostos fenólicos, cuja principal característica é a presença em suas moléculas de pelo menos um radical hidroxila ligado a um anel benzênico.
"A atividade antioxidante decorre da doação de elétrons ou íons de hidrogênio (H+), originários da hidroxila, que reduzem os radicais livres oxidantes. Já a atividade antimicrobiana decorre de um entre os três modos de ação seguintes: (1) reação com a membrana celular, alterando sua permeabilidade e causando perda de constituintes celulares ou mudanças conformacionais em ácidos graxos dessa membrana; (2) inativação de sistemas enzimáticos ou de enzimas essenciais, como a H+ATPase; ou (3) suprarregulação ou infrarregulação, envolvendo genes de adaptação ao estresse, glicólises e outros fatores", explicaram os pesquisadores.
Efeitos benéficos da própolis
A atividade antimicrobiana da própolis já era empiricamente conhecida pelos antigos sacerdotes egípcios, que a utilizavam no processo de embalsamamento, para proteger as múmias do ataque de fungos e bactérias.
Há relatos de uso da própolis também na Idade Média, para prevenir infecções no cordão umbilical de recém-nascidos.
E, até mesmo na Segunda Guerra Mundial, a própolis foi empregada como agente cicatrizante e antimicrobiano no tratamento de soldados em alguns hospitais da antiga União Soviética.
O produto consiste, basicamente, em uma resina vegetal, liberada por plantas, e coletada em botões florais pelas abelhas, que recolhem a resina e a carregam para a colmeia, onde ela desempenha várias funções úteis, como as de vedação, impermeabilização e assepsia ambiental, entre outras.
Foram essas funções, essenciais para a preservação da colmeia, que fizeram com que o material fosse chamado de "própolis" (do grego, pro, "em benefício de", e polis, "cidade").
Fonte: Diário da Saúde
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Projeto leva técnicas para aumentar produtividade da mandioca a comunidades do AM
Com a adoção de técnicas simples, utilizando a mesma área e sem grandes investimentos, o agricultor do Amazonas pode aumentar a produção de mandioca, reduzir custos de produção e aumentar seu lucro. É o que apresenta o projeto Manareiro, coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Manaus (AM). Dentre diversas ações, o projeto busca capacitar produtores com recomendações técnicas e tecnologias para o cultivo e incremento da produtividade da cultura da mandioca.
Uma das alternativas apresentadas pelo projeto como sugestão aos agricultores é a tecnologia chamada de Trio da Produtividade – que pode dobrar a produtividade da cultura – e consiste na seleção de manivas-sementes e corte em ângulo de 90o, adequação do espaçamento de plantio conforme arquitetura da planta e controle de plantas daninhas nos primeiros 150 dias pós-plantio. Essa tecnologia foi lançada pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) e vem sendo adotada em diversos municípios paraenses, ajudando a incrementar a produção de mandioca naquele estado, que há alguns anos é o maior produtor de mandioca do País.
Conforme o engenheiro agrônomo da Embrapa, Raimundo Rocha, coordenador do projeto, aliado ao Trio da Produtividade, se o produtor realizar a correção da acidez do solo por meio de calagem e seguir as recomendações para adubação fosfatada no plantio e de cobertura aos 45 e 90 dias com nitrogênio e potássio, a produtividade, em vez de duplicada, poderá ser triplicada. Ele informa que esse incremento na produtividade, além de amortizar 100% do custo da fertilização, proporciona uma receita líquida significativa, quando comparada ao sistema de cultivo tradicional sem o uso dessas tecnologias.
“Esses métodos baseiam-se, principalmente, na mudança de procedimentos de cultivo e podem alavancar a produção de mandioca no interior do Amazonas, aumentar a disponibilidade de produtos e subprodutos da mandioca no mercado e melhorar a qualidade de vida das famílias agricultoras”, afirma Rocha.
Região do Janauacá
A região do Janauacá, no município de Manaquiri (AM), é uma das localidades onde foi implantada uma Unidade de Observação (UO) para socializar estas práticas, já conhecidas em outras regiões, mas ainda pouco utilizadas em alguns locais do Amazonas, onde o sistema predominante de cultivo da mandioca se baseia no processo rudimentar de derruba e queima.
“Hoje os produtores do Janauacá, por exemplo, estão obtendo uma produtividade média de 6,4 toneladas de raízes de mandioca por hectare. Esta é a mesma realidade de muitos agricultores no Amazonas”, informa Rocha. No sistema de produção apresentado pela Embrapa, a perspectiva é obter produtividade superior a 25 t/ha, ou seja, quatro vezes mais que a atual no Janauacá.
“É claro que essa diferença de produtividade também se reflete nos lucros do agricultor, ainda mais agora que o cenário está indicando uma queda nos preços dos derivados da mandioca. Vale lembrar que em 2013, a farinha de mandioca teve um aumento de 500% em seu valor no Amazonas e 151% no país”, observa Rocha. Um dos motivos da elevação do preço da farinha no ano passado chama a atenção: a diminuição da oferta de mandioca, principalmente pela redução da área plantada em diversas regiões do País.
Métodos demonstrados
Uma das principais etapas para garantir o maior potencial de produção da mandioca é a seleção das manivas-sementes, que são hastes da planta utilizadas para o plantio. A maniva deve ter qualidade, ser madura, sadia e sem ferimentos. Também deve ser cortada corretamente, ter de 1,5 cm a 3 cm de diâmetro e tamanho de, aproximadamente, 20 cm, com cinco ou seis gemas. O cuidado na seleção da maniva já pode garantir um aumento entre 30% e 50% da produtividade.
Outra ação simples e que garante bons resultados é o espaçamento entre plantas e o plantio em linha. No Janauacá, a forma de plantio permite que os agricultores consigam colocar apenas sete mil plantas por hectare, sem contar que quase a metade se perde devido às manivas não selecionadas. Plantando com o espaçamento mais comum, que é de 1,0 x 1,0 m, é possível colocar 10 mil plantas por hectare.
Além de permitir o aumento do número de plantas por hectare, o espaçamento adequado repercute na diminuição de um custo importante para o produtor: “com o espaçamento certo, o gasto com o controle de plantas daninhas pode cair pela metade, ou seja, o produtor começa a utilizar a planta em seu benefício”, destacou Rocha. A seleção da maniva e o espaçamento apropriado são métodos que o agricultor pode fazer sem gastar a mais. “É preciso aproveitar melhor os insumos destes agricultores, que são a mão de obra e a maniva”, completou. “No Janauacá, há cerca de 60 agricultores que produzem mandioca. Eles já têm a maniva, então é só orientar como se faz uma boa seleção”, destacou Rocha.
O sistema implantado na Unidade de Observação também apresenta a calagem (correção da acidez do solo com calcário) e a adubação como boas alternativas para o produtor de mandioca. A calagem e adubação têm custo, mas, em contrapartida, oferecem um incremento importante na produtividade da cultura.
Números
As Unidades de Observação implantadas pelo projeto Manareiro cumprem o importante papel de ser a comprovação da capacidade produtiva do sistema. Aliados à demonstração estão os números. Para que os produtores de mandioca das comunidades que participam do projeto Manareiro tenham conhecimento sobre a lucratividade que as técnicas e tecnologias podem gerar, Rocha usou a matemática e colocou tudo na ponta do lápis. De certa forma, a proposta também é incentivar os produtores para o uso de ferramentas administrativas na gestão financeira da atividade agrícola.
Tomando como exemplo uma propriedade do Janauacá, com o método utilizado atualmente pelos produtores, são gastos R$ 7.280,00/ha para implantação do plantio, colheita, transporte e beneficiamento da mandioca. Os custos referem-se exclusivamente à mão e obra: 182 diárias de R$ 40,00, em média, e envolvem serviços diversos. Em algumas das atividades, a mão de obra é familiar e em outras é terceirizada, dependendo de cada agricultor. Para contabilizar os custos de produção, no entanto, tanto a mão de obra familiar como a terceirizada devem ser calculadas.
Com a produção de 6,4 toneladas, é possível beneficiar duas toneladas de farinha, o que gera uma receita bruta de R$ 4 mil. Se o rendimento bruto da produção for excetuado do custo total, que é R$ 7.280,00, a receita líquida do produtor seria negativa, com um prejuízo de R$ 3.280,00. Boa parte desse valor não sai do bolso do agricultor, já que é a sua própria mão de obra. “De toda forma, o agricultor precisa entender que a mão de obra, mesmo sendo familiar, é um custo, e deve entrar na conta, e nessa conta o produtor está tendo déficit”, destacou Rocha.
Por outro lado, o sistema de produção de mandioca apresentado pela Embrapa custa R$ 5.490,00, contabilizado também em mão de obra e com o acréscimo R$ 1.650,00 de gastos com adubação e calcário. A receita bruta, com a produção de 25 toneladas, é de R$ 12,5 mil. Excetuando-se os custos de produção, sobra para o agricultor R$ 7.010,00. Além de uma produção quatro vezes maior, outros fatores influenciam o lucro maior nesse sistema, como a redução dos custos devido a técnicas que diminuem a necessidade de mão de obra.
Manareiro
O Manareiro – Estratégia de multiplicação rápida de variedades superiores de mandioca para o aumento da produção de farinha e fécula no Estado do Amazonas – é um projeto desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) nos municípios amazonenses de Manaquiri e Careiro Castanho. O projeto tem como objetivo incrementar a produção de farinha e fécula no Estado do Amazonas por meio da disponibilização de manivas-sementes de cultivares de mandioca com alto teor de amido. Os recursos para o projeto são financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Colaboração de Felipe Rosa e Síglia Souza, Embrapa Amazônia Ocidental, para o EcoDebate, 17/09/2014