sábado, 7 de março de 2015

Onion extract may improve high blood sugar and cholesterol

Date: March 6, 2015

Source: The Endocrine Society

Summary:
The extract of onion bulb, Allium cepa, strongly lowered high blood glucose (sugar) and total cholesterol levels in diabetic rats when given with the antidiabetic drug metformin, according to a new study.

The extract of onion bulb, Allium cepa, strongly lowered high blood glucose (sugar) and total cholesterol levels in diabetic rats when given with the antidiabetic drug metformin, according to a new study. The study results will be presented Thursday at The Endocrine Society's 97th annual meeting in San Diego.

"Onion is cheap and available and has been used as a nutritional supplement," said lead investigator Anthony Ojieh, MBBS (MD), MSc, of Delta State University in Abraka, Nigeria. "It has the potential for use in treating patients with diabetes."

To three groups of rats with medically induced diabetes, Ojieh and his colleagues gave metformin and varying doses of onion extract--200, 400 and 600 milligrams per kilograms of body weight daily (mg/kg/day)--to see if it would enhance the drug's effects. They also gave metformin and onion extract to three groups of nondiabetic rats with normal blood sugar, for comparison. Two control groups, one nondiabetic and one diabetic, received neither metformin nor onion extract. Another two groups (one with diabetes, one without) received only metformin and no onion extract. Each group contained five rats.

Two doses of onion extract, 400 and 600 mg/kg/day, strongly reduced fasting blood sugar levels in diabetic rats by 50 percent and 35 percent, respectively, compared with "baseline" levels at the start of the study before the rodents received onion extract, Ojieh reported.

Allium cepa also reportedly lowered the total cholesterol level in diabetic rats, with the two larger doses again having the greatest effects.

Onion extract led to an increase in average weight among nondiabetic rats but not diabetic rats.

"Onion is not high in calories," Ojieh said. "However, it seems to increase the metabolic rate and, with that, to increase the appetite, leading to an increase in feeding."

Histologic study of the pancreas removed from each diabetic rat showed that neither metformin nor onion extract healed the damage that resulted from the drug-caused diabetes.

"We need to investigate the mechanism by which onion brought about the blood glucose reduction," Ojieh said. "We do not yet have an explanation."

The onion extract used for the experiment was a crude preparation from onion bulb, which is available in the local market. If this were to be administered to humans, it would usually be purified so that only the active ingredients would be quantified for adequate dosing, Ojieh said.

Story Source:

The above story is based on materials provided by The Endocrine Society. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:

The Endocrine Society. "Onion extract may improve high blood sugar and cholesterol." ScienceDaily. ScienceDaily, 6 March 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/03/150306102513.htm>.
Mixed onions.jpg

sexta-feira, 6 de março de 2015

Crimes contra a vida selvagem devem ser levados a sério, pede chefe da ONU

Para Ban Ki-moon, a caça e a comercialização ilegal de animais selvagens não é só uma questão de preservação, mas um ato que contribui para a paz e segurança em regiões de conflito alimentadas por estas atividades ilícitas.
O alto valor de venda do marfim do elefante causa a morte de milhares de animais todos os anos. Foto: Foto: UNESCO/Pierre Gaillard

A caça ilegal na África matou, em 2014, a um rinoceronte a cada oito horas. Estima-se que venda de seus chifres tenha alcançado entre 63 e 192 milhões de dólares. Este é um dos exemplos que mostra como o comércio ilegal de animais selvagens degrada os sistemas ecológicos, mina a capacidade de um país de controlar esta caça e como o tráfico ilícito dificulta os esforços das comunidades rurais que lutam para administrar seus recursos naturais de maneira mais sustentável.

Ao marcar o Dia Mundial da Vida Selvagem, comemorado nesta terça-feira (03), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que combater este crime não é só uma questão de conservação e desenvolvimento sustentável, mas um ato que “contribui para a paz e segurança em regiões problemáticas onde os conflitos são alimentados por estas atividades ilegais.”

Com o tema “é hora de levar a sério o crime contra a vida selvagem”, o Dia enfatiza a importância de engajar todos os setores da sociedade que produzem e consomem produtos derivados de animais selvagens, incluindo remédios, alimentos, material de construção, móveis, cosméticos, roupas e acessórios.

De acordo com a ONU, mais de 100 mil elefantes africanos foram mortos entre 2010 e 2012 e sua população diminuiu 62% entre 2002 e 2011. Na Ásia, a retirada do marfim do elefante gera entre 165 e 188 milhões de dólares, cifra que não se reduz com o tempo e que indica que o número de elefantes no mundo cairá drasticamente nos próximos anos.

“O crime contra a vida selvagem é um dos crime organizado transnacional que gera bilhões de dólares e mina o desenvolvimento. É também um crime inter-geracional que pode deixar cicatrizes no mundo através da perda de algumas de suas criaturas mais bonitas. Para parar isso, devemos atuar agora”, pediu o diretor executivo do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov.

Fonte: ONU Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 06/03/2015

Agricultura de baixo carbono facilita a infiltração da água no solo e pode ajudar na crise hídrica

Especialistas apontam benefícios que tecnologias do Plano ABC podem trazer para conservação do solo e da água

Por Rodolfo Mondoni, do Observatório ABC

O Brasil concentra cerca de 12% de toda água doce do planeta e a maior parte desse recurso, aproximadamente 70%, é utilizado em atividades agrícolas. Em meio à crise hídrica que atinge o Brasil, principalmente a região Sudeste, implantar técnicas que ajudem a conservar esse recurso é fundamental.

“Algumas das tecnologias oferecidas pelo Plano ABC possuem um peso conservacionista muito grande. O plantio direto e a integração lavoura-pecuária, por exemplo, facilitam a infiltração da água no solo. Há um aproveitamento melhor desse recurso”, afirma Eduardo Assad, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária.
O plantio direto é a técnica de semeadura na qual a semente é colocada no solo não revolvido (sem prévia aração ou gradagem) usando semeadeiras especiais. Esse processo diminui o risco de erosão e aumenta a capacidade de infiltração da água e de retenção de umidade, melhorando o rendimento em anos secos. Segundo dados da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), a técnica pode trazer uma economia de até 30% no uso de água para irrigação.

A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) promove a recuperação de áreas de pastagens degradadas, agregando na mesma propriedade diferentes sistemas produtivos, como grãos e pecuária de corte, por exemplo. Além disso, as árvores protegem o solo e também diminuem o risco de erosão e melhoram a infiltração da água.

Tratamento de dejetos

É preciso considerar que a disponibilidade da água não está somente relacionada com a quantidade, mas também com a qualidade da água. Nesse caso, o tratamento de dejetos animais, outra tecnologia oferecida pelo Plano ABC, também traz benefícios. “Essa tecnologia tem um aspecto ambiental importante, porque evita que os coliformes sejam jogados diretamente no solo e assim contaminem o lençol freático”, explica Assad.

Estudo realizado pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) verificou que os dejetos gerados por 140 bovinos confinados por 90 dias, podem recuperar em média 700 kg de nitrogênio, o que representa o potencial de cerca de 400 kg de nitrogênio via fertilizantes sintéticos. Somado a isso, é possível gerar 1.500 m3 de biogás, que geraram cerca de 2300 kWh.

Isso significa que essa tecnologia pode trazer economia ao produtor, pois ele gasta menos com adubo e energia, e ainda reduz as emissões de gases-estufa e impactos ambientais como contaminação do solo e da água.

Produção de energia

O Brasil é conhecido por ter uma matriz energética predominantemente limpa, centrada na produção hidroelétrica. Porém, a crise hídrica está levando o país a sujar a sua matriz, com o aumento da produção de energia vinda das termoelétricas, que queimam combustíveis fósseis (óleo, carvão, gás natural), altamente poluentes.

“Podemos aproveitar a própria agricultura para colaborar com a conservação dos recursos hídricos e também para produzir energia, sem sujar a nossa matriz”, ressaltou Luis Fernando Guedes Pinto, do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).

O pesquisador também concordou que “é possível correlacionar algumas práticas do ABC com a conservação do solo e da água”. E ainda disse que os resíduos das atividades agrícolas podem gerar energia, o que diminuiria a dependência do país em relação às hidrelétricas.

Como alternativa, Luis Fernando citou a bioeletricidade, atividade não relacionada ao Plano ABC, mas que tem um potencial muito grande de geração de energia. A bioeletricidade é uma energia limpa e renovável feita a partir de subprodutos da cana-de-açúcar (bagaço e palha). Segundo o Portal Bioeletricidade, 1 tonelada de palha pode gerar 500 kWh. Em 2010, o consumo médio de uma residência brasileira foi de 154 kWh. Isso significa que com apenas 1 hectare de cana é possível através da bioeletricidade abastecer oito residências o ano todo.

Publicado no Portal EcoDebate, 06/03/2015

Especialistas pedem revisão do novo Código Florestal para combater crise de água

Deputados e especialistas e defenderam a revisão do novo Código Florestal (Lei 12.651/12) como uma das soluções para combater a crise hídrica, durante a comissão geral que debateu o assunto no Plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (4).
Sarney Filho defende redefinição de APPs para recuperar reservatórios de água.

Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado Sarney Filho (PV-MA), um dos propuseram a comissão geral, afirmou que a redefinição das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) para limites anteriores aos do código atual é uma forma de recuperar os reservatórios que fornecem água para o consumo humano. “Já existem propostas em análise na Câmara que redefinem as APPs com limites maiores. Precisamos de mais matas em beira de rio para nos proteger de situações como essa”, declarou.

O especialista em Políticas Públicas Aldem Bourscheit também defendeu a revisão do código, para reestabelecer limites maiores de proteção de nascente e cursos de rio. “A implantação do novo Código Florestal foi um retrocesso no que se refere à proteção de nascentes, beiras de rio e cursos d’água”, observou.

Desmatamento

Mauricio Guetta, especialista em políticas públicas ambientais do Instituto Socioambiental, salientou que, além dos retrocessos no Código Florestal, contribuem para a crise hídrica do País o desmatamento da Amazônia e a falta de novas demarcações de terras indígenas. “Precisamos zerar o desmatamento na Amazônia e entender a relevância das reservas indígenas na regulação climática e dos recursos hídricos brasileiros”, destacou.

A coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Maria Luisa Ribeiro, citou a destruição do bioma Mata Atlântica – que, segundo ela, tem apenas 8% de remanescentes florestais – como uma das causas da falta de água. Ela disse ainda que a crise não é apenas de escassez, mas de qualidade da água. “Precisamos despoluir, investir em saneamento e reinvestir no desmatamento zero”, completou.

Chico Alencar: é preciso encontrar formas sustentáveis de produção e consumo.

Coautor do requerimento que solicitou a comissão geral, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) comentou que a crise hídrica tem causas globais e locais, mas ressaltou os problemas provocados pela falta de planejamento e por um modo de vida descomprometido com o futuro das próximas gerações. “O desafio do século 21 é inventar novas formas, sustentáveis, de produzir e consumir”, defendeu.

Propostas parlamentares

Na comissão geral, diversos parlamentares apresentaram propostas para o Brasil lidar com as crises hídricas e energéticas. O deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG) destacou a necessidade urgente de investimentos na despoluição de rios. “Se o Poder Executivo criasse mecanismos para a captação e o direcionamento correto das águas pluviais, a falta d’água não estaria premente como está”, opinou. Ele citou como exemplo o caso de Israel, onde a água do mar é reaproveitada nos grandes centros.

Já o deputado Evandro Rogerio Roman (PSD-PR) sugeriu o aproveitamento da água do Amazonas. “Isso é possível; existem estudos sobre isso.”

Reportagem – Lara Haje e Murilo Souza
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara Notícias

Publicado no Portal EcoDebate, 06/03/2015

Entenda o que são os SAF’s e como eles podem contribuir para produzir alimentos e recuperar áreas de vegetação

Os Sistemas Agroflorestais, ou Sistemas de Agroflorestas, são modelos de exploração dos solos e produção de alimentos que mais se aproximam ecologicamente das florestas naturais. Por conta disso é que os SAF’s são reconhecidos como uma importante alternativa para a preservação ambiental em locais onde a exploração dos recursos da natureza ocasionou problemas sociais e ambientais em larga escala.

Diferente de outros modelos de recuperação de áreas degradadas, as agroflorestas permitem associar preservação a produção agrícola. Isto significa que ao mesmo tempo em que os agricultores ajudam na recuperação ecológica dos solos, eles também podem garantir renda obtendo produtos como madeira, frutas, hortaliças e plantas medicinais.

São diversos tipos de sistemas agroflorestais. Os SAF’s podem ser agrossilviculturais que combinam árvores com cultivos agrícolas anuais; agrossilvipastoris que combinam árvores com cultivos agrícolas e animais; silvipastoris que combinam árvores e pastagens (animais) ou sistemas de enriquecimento de capoeiras com espécies de importância econômica que consistem no reflorestamento e visam a produção de madeira com valor de mercado.

Ao contrário das agroflorestas, os modelos de cultivo intensivo, como a monocultura, tem custos não só ambientais como também sociais, pois além de provocar perda da biodiversidade, degradação dos solos e escassez de água, a monocultura tem provocado o êxodo rural pela perda da fonte de renda de milhões de famílias do campo. Famílias como as de agricultores que participam do Projeto Interagir, No vale do Araguaia, em Mato Grosso, se mantém no campo ao recuperarem não só o meio ambiente, mas também a dignidade e a fonte de renda por meio dos SAF’s.

O Projeto Interagir

O Projeto Interagir patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental, tem unido o conhecimento de indígenas e não-indígenas na produção de alimentos agroecológicos e na recuperação de áreas degradadas na região do Araguaia, em Mato Grosso.

Fonte: Apremavi, Agroflorestas.net e CI Florestas.


Publicado no Portal EcoDebate, 06/03/2015

23 fórmulas e atalhos para facilitar sua vida no Excel

Dica do:
O Excel, como um software completo que é, disponibiliza aos seus usuários uma infinidade de fórmulas e atalhosdiferentes, para as mais diversas áreas de atuação e de necessidade.

Se você é do tipo que gosta de usarplanilhas para organizar a vida, você provavelmente já sabe que o Microsoft Excel pode ser uma ótima opção. Mas se palavras como células, fórmulas e funções fazem você sentir um frio na barriga, isso significa que você não teve uma boa experiência com o programa no passado.

Saiba que, se bem utilizado, a planilha do Excel permitirá que você economize muito tempo e trabalho. Com alguns comandos simples, você consegue resultados excelentes em um curto espaço de tempo. Confira algumas fórmulas que vão tornar sua experiência de uso do Excel mais simples e eficaz:

Fórmulas básicas

As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtração, multiplicação e divisão. No Excel não é diferente.

Adição =SOMA(célulaX;célula Y)
Subtração =(célulaX-célulaY)
Multiplicação = (célulaX*célulaY)
Divisão =(célulaX/célulaY)

Fórmulas bastante requisitadas

Outros algoritmos que são bastante importantes nas planilhas são aqueles que mostram valores de média, máxima e mínimo. Mas para usar essas funções, você precisa estabelecer um grupo de células.

Média =MEDIA(célula X:célulaY)
Máxima =MAX(célula X:célulaY)
Mínima =MIN(célula X:célulaY)

Função Se

Essa função trata das condições de valores solicitados. Para que entenda, se você trabalhar em uma loja que precisa saber se os produtos ainda estão no estoque ou precisam de mais unidades, essa é uma excelente ferramenta. Veja por que:

Função Se =se(célulaX<=0 ; “O que precisa saber 1” ; “o que precisa saber 2”)

Teclas de atalho

Não tem nada que faz você economizar mais tempo do que usar a combinação de teclas do teclado como atalho. E no Excel diversas funções podem ser controladas dessa forma. 

Abaixo estão as mais requisitadas.

CTRL + (Para visualizar dados que não estão próximos, você pode usar a opção de ocultar células e colunas. Usando esse comando você fará com que as linhas correspondentes à seleção sejam ocultadas. Para que aquilo que você ocultou reapareça, selecione uma célula da linha anterior e uma da próxima e depois tecle CTRL + SHIFT + (

CTRL + )
Atalho igual ao anterior, mas oculta colunas e não linhas

CTRL + SHIFT + $
Atalho para aplicar a conteúdos monetários o formato de moeda. Ele coloca o símbolo desejado (por exemplo, R$) no número, além de duas casas decimais

CTRL + SHIFT + Asterisco (*)
Para selecionar dados que estão envolta da célula atualmente ativa. Caso existam células vazias no meio dessas informações, elas também serão selecionadas

CTRL + Sinal de adição (+)
Para inserir células, linhas ou colunas no meio dos dados

CTRL + Sinal de subtração (-)
Para excluir células, linhas ou colunas inteiras

CTRL + D
Quando você precisar que todas as células de determinada linha tenham o mesmo valor, use esse comando. Por exemplo: o número 2574 está na célula A1 e você quer que ele se repita até a linha 20. Selecione da célula A1 até a A20 e pressione o comando. Todas as células serão preenchidas com o mesmo número.

CTRL + R
Igual ao comando acima, mas para preenchimento de colunas.

CTRL + ALT + V
O comando “colar valores” faz com que somente os valores das células copiadas apareçam, sem qualquer formatação.

CTRL + PAGE DOWN
Muda para a próxima planilha da sua pasta de trabalho.

CTRL + PAGE UP
Similar ao anterior, mas muda para a planilha anterior.

CTRL+SHIFT+&
Aplica o contorno às células selecionadas.

CTRL+SHIFT+_
Remove o contorno das células selecionadas.

CTRL+SHIFT+Sinal de porcentagem (%)
Aplica o formato porcentagem sem casas decimais.

CTRL+SHIFT+ Sinal de cerquilha (#)
Inclui no arquivo data com dia, mês e ano.

CTRL+SHIFT+ Sinal de arroba (@)
Inclui no arquivo hora com a hora e minutos, AM ou PM.

Link:

Bisnaguinha Integral com Linhaça - (www.institutomovere.org.br)


23 de fevereiro de 2015
Tatiana Silva
INGREDIENTES

Massa:

- 1 tablete de fermento biológico fresco (15g)
- 1 xícara (chá) de leite desnatado morno
- 1 ovo
- 4 colheres (sopa) de óleo
- 1 colher (sobremesa) de margarina
- 4 colheres (sopa) de açúcar mascavo
- 1 colher (sobremesa) rasa de sal
- ½ xícara (chá) de farinha de trigo integral
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente)
- ¼ xícara (chá) de semente de linhaça

Modo de Preparo:

01. No liquidificador, bata o fermento, o leite, o ovo, o óleo, a margarina, o açúcar e o sal.
02. Despeje em uma tigela e acrescente a semente de linhaça e as farinhas aos poucos, sovando até desgrudar das mãos. Se necessário, acrescente mais farinha branca.
03. Divida a massa em bolinhas, abra com o auxílio de um rolo de massa e enrole como rocambole.
04. Coloque as bisnagas na assadeira, deixando espaço entre elas.
05. Cubra a massa e deixe descansar por cerca de 1 hora ou até crescer.
06. Leve para assar até dourar em forno preaquecido, mantendo a temperatura de 180ºC.

Link:

Ararinhas-azuis, espécie considerada extinta na natureza, nascidas na Alemanha chegam ao Brasil

Brasil recebe casal de ararinhas-azuis da Alemanha. Nascidas de uma fêmea brasileira, que foi levada ao país europeu para reprodução, as ararinhas foram batizadas de Carla e Tiago. Foto: ACTP/Divulgação 

Um casal de ararinhas-azuis, espécie considerada extinta na natureza, chegou ontem (3) de manhã ao Brasil. Nascidas na Alemanha, as ararinhas, batizadas de Carla e Tiago, são filhas de uma fêmea brasileira e devem ajudar a aumentar a população dos pássaros dessa espécie, no Brasil.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, atualmente existem apenas 11 animais da espécie no país, todas vivendo em um criadouro no interior de São Paulo.

A iniciativa é uma parceria do governo brasileiro com a Agência Federal Alemã de Conservação da Natureza. A chegada das ararinhas ao país serviu para marcar o Dia Mundial da Vida Selvagem. Entre outros objetivos, a data promove a cooperação entre países para preservar espécies.

“Hoje é um dia emocionante para a conservação da biodiversidade do Brasil. É um dia ímpar dos esforços técnico-científicos. Viabilizamos o retorno da espécie símbolo do Brasil. Que, no futuro, ela possa ser colocada na natureza”, acrescentou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os animais desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Em seguida, foram levados para um quaternário oficial do Ministério da Agricultura, onde permaneceram em observação por 15 dias. O próximo destino do casal será um criadouro científico da fauna silvestre para fins de conservação, no interior paulista.

“Nós temos fêmeas precisando de machos. Levamos para a Alemanha, fizemos todo o trabalho de reprodução e agora estamos trazendo Tiago e Carla de volta ao Brasil”, explicou a ministra.

Segundo ela, o objetivo é devolvê-los à natureza assim que o país atingir 150 animais da espécie. “A meta é, até 2020, estarmos testando e viabilizando a reinserção dessas espécies na natureza”, ressaltou Izabella Teixeira.

O habitat natural da ararinha-azul é a Caatinga, na área do município de Curuçá, no norte da Bahia. As aves só começam a se reproduzir após quatro anos de vida, quando entram na fase adulta. Somente cinco animais nascem a cada 12 meses.

Conforme a ministra, desde 2000 a espécie não é mais encontrada na natureza. Em razão disso, há uma cooperação entre o Brasil, o Catar e a Alemanha para viabilizar a reprodução dos animais em cativeiro.

Da Agência Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 04/03/2015

Vila Maria, Rio Grande do Sul: Inaugurado o horto medicinal “Farmácia Viva” da comunidade de Santo Isidoro

Na última terça-feira, dia 24, na localidade de Santo Isidoro, foi realizada a inauguração do horto medicinal “Farmácia Viva” que contém plantas aromáticas, medicinais e condimentares. 

O evento teve início com formação de mesa de autoridades composta pela Prefeita Neura Lorini Matt, representante da Câmara Municipal de Vereadores, Divino Sciota, Secretária Municipal de Saúde, Cátia Ferri, Supervisor da EMATER/RS-ASCAR, Mauro Morelo, Chefe do Escritório Municipal da EMATER/RS-ASCAR, Ivan Pasa, Presidente da Comunidade Santo Isidoro, Terezinha Decarli, Vice-presidente da Comunidade Santo Isidoro, Ivani Ferro, Diretora da Escola Municipal Padre Calógero Tortoricci, Professora Maria Bettu Decarli, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Marilice Demarco, Representante da FERTIMAR, Cleci Endrigo, Representante do Sicredi Jair Ávila e a Extensionista do Escritório Municipal da EMATER/RS-ASCAR, Lisiana Andersson Ramos. Também estiveram presentes o Secretário de Desenvolvimento Auro Ferrarini, o Vereador Isenor Orsato e a Assessora Pedagógica Anardete Soliman que representava o Secretário de Educação Hélio Barro no evento. 

O propósito do horto teve início por ocasião da Campanha Ecológica de 2014 em que foram distribuídas plantas medicinais aos alunos, professores e funcionários das escolas Municipais e Escola Estadual, quando foram adquiridas também as primeiras mudas, que dariam início ao projeto do horto. 

As etapas se seguiram com a escolha do terreno junto a escola, sendo cercado com a tela doada pela Fertimar, houve mobilização da professora Maria Bettu Decarli e dos alunos, que com a comunidade fizeram o preparo de local, plantio, rega e limpeza do horto. 

Em seguida os alunos da escola escolheram o nome para o horto - “FARMÁCIA VIVA”. 

A etapa seguinte do projeto era identificar corretamente as plantas através de placas, que tiveram o patrocínio da Cooperativa Santa Clara, FERTIMAR e SICREDI. A Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Saúde patrocinou a placa de identificação do espaço, bem como o material explicativo. 

Por fim, foi realizado o descerramento da placa realizado pela Prefeita Neura Lorini Matt, a professora Maria Bettu Decarli, a Presidente da Comunidade Terezinha Decarlo, o Chefe da EMATER Ivan Ivan Pasa e o representante da Câmara de Vereadores. Após foi realizada a visita ao horto e uma confraternização entre todos os presentes. 

Créditos das fotos: João Artur Oliveira/Vila Maria FM

Link: 

Prefeitura de Goiânia incentiva produção de plantas medicinais no Jardim Botânico

03/03/2015 

As espécies contribuirão para a criação de farmácias vivas através do Cerrado

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente, tem promovido o levantamento e cultivo de plantas medicinais exóticas e nativas em Goiânia. A produção acontece no horto medicinal do Jardim Botânico Amália Hermano Teixeira (JBAHT) e tem como objetivo auxiliar moradores de áreas rurais que não possuem acesso a farmácias comerciais e onde a distribuição de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é irregular. A iniciativa também promove a identificação das espécies a serem cultivadas.

Além da realização de trabalhos relacionados à conservação, pesquisa e educação ambiental, o projeto que ganhou o nome de “Jardim Medicinal no Cerrado”, tem como objeto o estudo do manejo, cultivo e beneficiamento e conservação de plantas medicinais exóticas e nativas do Cerrado brasileiro.

Para o diretor do Jardim Botânico, Altamiro Fernandes, o que se pretende é promover o levantamento e cultivo dessas plantas. “Quanto aos seus aspectos agronômicos e produtivos, é possível estabelecer metodologias de produção e processamento que contribuam para a conservação das espécies, bem como a distribuição de mudas produzidas para agricultores e a população de Goiânia, formando as farmácias vivas”, afirma.

Segundo o engenheiro agrônomo do Jardim Botânico, Nilton Marciano, a existência do horto medicinal do Jardim Botânico é importante para disseminar o uso das plantas para a cura de doenças. “Trata-se de um elemento de suporte ao desenvolvimento de programas voltados à fitoterapia, que é o tratamento de doenças através do uso de plantas”, declara.

A fitoterapia

A partir da década de 80, diversas ações e programas de fitoterapia foram implantados na rede pública de saúde, principalmente a partir da publicação da Resolução da Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação (CIPLAN) DE 1988. O uso de plantas medicinais para a cura de doenças é uma forma muito antiga de tratamento. Está relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações.

No Brasil, aproximadamente 82% da população brasileira utiliza produtos à base de plantas medicinais nos seus cuidados com a saúde, seja mediante o conhecimento tradicional na medicina tradicional indígena, quilombola, entre outros povos e comunidades tradicionais ou ainda pelo uso na medicina popular, de transmissão oral entre gerações, ou nos sistemas oficiais de saúde.

Alguns Estados e municípios desenvolveram políticas e legislações específicas para o uso medicinal no SUS e instalaram laboratórios de produção, disponibilizando plantas medicinais e/ou seus derivados, além de publicações para profissionais de saúde e população sobre o uso racional desses produtos. Outros, no entanto, com menor nível de complexidade, possuem hortos com espécies de plantas medicinais que servem como fonte de matéria-prima, produção de mudas e também para educação em saúde e orientações sobre o uso destas plantas.

Parceria

A Amma, através do Jardim Botânico de Goiânia e a Universidade Federal de Goiás (UFG), tem realizado reuniões com a comunidade regional para trocas de experiências sobre as plantas medicinais. Também estão nos planos do projeto aplicar os conhecimentos advindos dos países orientais, que são os maiores detentores do manejo de plantas medicinais. Este conhecimento vem sendo utilizado e catalogado a mais de cinco mil anos na China, na cura de doenças. No Brasil, o uso de plantas com potencial medicinal ainda é insipiente quando comparado aos países orientais.

Victor Assis (estagiário) da editoria de Meio Ambiente – Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
Link:

Desmatamento da Amazônia contribui para crise hídrica, alerta especialista

Especialista em políticas públicas ambientais do Instituto Socioambiental, Mauricio Guetta questionou há pouco os participantes da comissão geral que discute a atual crise hídrica brasileira, no Plenário da Câmara: “Como é possível um País que detém uma das maiores reservas de água doce do mundo estar passando por tamanha escassez desse recurso?”.

Segundo Guetta, contribuem para crise hídrica do País o desmatamento da Amazônia, retrocessos no Código Florestal e a falta de novas demarcações de terras indígenas. “Precisamos zerar o desmatamento na Amazônia e entender a relevância das terras indígenas na regulação climática e dos recursos hídricos brasileiros”, disse Guetta.

Ministério

Representando a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Ney Maranhão, destacou a importância de que o enfrentamento à crise hídrica seja feito em várias frentes. “Temos que atuar não apenas nos problemas que envolvem a oferta de água, mas também na demanda, na regulação do consumo”, afirmou Maranhão, em referência aos maiores consumidores de água e a eventuais desperdícios do recurso.

Para ele, a escassez de água no Sudeste está relacionada ao modelo de desenvolvimento adotado. “No caso do Sudeste, esse modelo chega à exaustão devido ao tamanho da população e à grande quantidade de indústria e da atividade agropecuária”, disse.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Daniella Cronemberger

Fonte: Agência Câmara Notícias

Publicado no Portal EcoDebate, 05/03/2015

Link:

Especialista diz que novo Código Florestal retrocedeu na proteção de nascentes

O especialista em Políticas Públicas Aldem Bourscheit defendeu há pouco a revisão do atual Código Florestal Brasileiro para reestabelecer limites maiores de proteção de nascente e cursos de rio no País. A medida foi defendida anteriormente pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), em comissão geral realizada no Plenário da Câmara dos Deputados.

“No campo da política pública, a implantação do novo Código Florestal foi um retrocesso no que se refere à proteção de nascentes, beiras de rio e cursos d’água”, disse Bourscheit.

Coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Maria Luisa Ribeiro ressaltou a destruição do bioma Mata Atlântica que, segundo ela, tem apenas 8% de remanescentes florestais, como uma das causas da escassez de água. “Recuperar a Mata Atlântica, devolver essas áreas de solo erodido, custaria caro, precisaríamos de R$ 25 bilhões para conter só a degradação de corpos d’água e de mananciais”. Ela disse ainda que a crise não é apenas de escassez, mas de qualidade da água. “Precisamos despoluir, investir em saneamento e reinvestir no desmatamento zero”, completou.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aguas (ANA), Vicente Andreu, acrescentou que a crise hídrica é uma oportunidade para a sociedade dar a devida prioridade para a “agenda da água”, para que a segurança hídrica da população seja permanente. Segundo ele, as sugestões dadas durante a crise devem ser implementadas para que os impactos da falta de chuvas não tenham mais a mesma dimensão que estão tendo agora.

Sabesp

Já o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, Murilo Pinheiro, criticou a distribuição de dividendos pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) neste momento em que o estado passa pela maior crise de abastecimento de água de sua história. “A Sabesp deveria investir seu lucro para enfrentar a crise, tratando de forma séria esse insumo essencial que é a água”, afirmou.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Daniella Cronemberger

Fonte: Agência Câmara Notícias

Publicado no Portal EcoDebate, 05/03/2015

Marco da Biodiversidade é contrário aos interesses nacionais. Entrevista com André de Paiva Toledo

“Estamos entregando quase gratuitamente o valioso patrimônio genético nacional. Com a aprovação do Projeto de Lei, a biodiversidade será utilizada como matéria-prima baratíssima, sem contrapartidas de soberania tecnológica, para um dos setores econômicos que mais geram riqueza no planeta”, alerta o advogado.
Foto: www.agrocim.com.br

“Com a aprovação do Marco da Biodiversidade, no que concerne à exploração do patrimônio genético nacional, o Brasil tornar-se-á uma colônia em que participará do contexto econômico internacional como exportadora de matéria-prima barata e importadora de produtos biotecnológicos acabados”, adverte André de Paiva Toledo à IHU On-Line, em entrevista concedida por e-mail.

De acordo com ele, se os senadores aprovarem o Projeto de Lei 7735/14, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e que deve substituir a Medida Provisória 2186/2001, o Brasil perderá “uma excelente oportunidade de colocar a utilização soberana dos recursos da diversidade biológica no centro do processo de desenvolvimento socioeconômico, erradicação da pobreza e sustentabilidade”.

Ao ler o texto do PL, Toledo comenta que a “impressão que se tem é que o Marco da Biodiversidade foi elaborado para atender aos interesses dos grandes conglomerados biotecnológicos estrangeiros”, visto que a atual proposta sugere a “isenção de toda e qualquer partilha de benefícios por parte das microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais”, permite que “as empresas bioindustriais só começarão a dar algum retorno ao país após o produto final entrar em fase de comercialização” e aceita que, caso venha a surgir algum produto que possa ser comercializado, “a partilha de benefícios se resumiria ao pagamento de royalties entre 0,1% e 1,0% da renda líquida com a comercialização”.

Na avaliação do pesquisador, o PL do Marco da Biodiversidade reforça um contexto de neocolonialismo e, embora mencione a participação das comunidades tradicionais na gestão dos recursos genéticos da biodiversidade, tem sido desenvolvido sem a participação direta das comunidades indígenas e tradicionais, o que contraria a Convenção 169da Organização Internacional do Trabalho. Diante desse cenário, Toledo questiona: “Voltamos ao velho pacto colonial, em que se entregava quase de graça a matéria-prima dos trópicos à metrópole para, em seguida, comprar suas manufaturas produzidas a um valor muito maior?”

A proposta do Marco da Biodiversidade surge para que o Brasil cumpra as metas estabelecidas na Convenção sobre a Diversidade Biológica de 1992, da qual o país é parte. Contudo, o PL está recebendo muitas críticas, entre elas, por se contrapor ao artigo 15, parágrafo 6o da Convenção, “que obriga que as pesquisas científicas baseadas em recursos genéticos tenham a plena participação de todas as partes contratantes e, na medida do possível, no território dessas mesmas partes”. Na entrevista a seguir, Toledo explica quais são os principais pontos polêmicos do projeto e enfatiza que “ao prever apenas a contrapartida financeira, o PL não cumpre o disposto nos parágrafos 3o e 4o do artigo 16 da Convenção, que garante o acesso à tecnologia ao Estado fornecedor dos recursos genéticos e sua transferência, incluindo tecnologia protegida por patentes e outros direitos de propriedade intelectual”.

André de Paiva Toledo é doutor em Direito pela Université Panthéon-Assas Paris II e professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara. É autor dos livrosAmazônia: soberania ou internacionalização e Direito Internacional & Recursos Biológicos.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Em que consiste o Marco da biodiversidade (Projeto de Lei 7735/14) aprovado na Câmara dos Deputados?
Foto: Envolverde.com.br

André de Paiva Toledo - A Constituição brasileira, na parte referente à ordem social, dedica o artigo 225 ao meio ambiente. Este dispositivo constitucional, dentre outros aspectos, no que nos interessa aqui, atribui ao Poder Público a obrigação de preservar a integridade e a diversidade dopatrimônio genético brasileiro, assim como de fiscalizar as instituições de pesquisa que eventualmente trabalhem com componentes desse patrimônio. Vê-se assim que se está diante do princípio da soberania nacional sobre os recursos naturais segundo o qual o Estado titular tem a competência exclusiva de determinar a maneira como será feita a utilização dos recursos biológicos encontrados naturalmente em seu território. Essa determinação se faz por meio de atos administrativos e da legislação, isto é, o Estado, no exercício de sua competência administrativa e legislativa, impõe a todos aqueles que se encontram em seu território, conforme o princípio da igualdade, um sistema uniforme e geral de ação. Em conformidade com os fundamentos do Direito Público, os atos administrativos, embora signifiquem a forma mais patente de exercício do Poder Público, só geram efeitos jurídicos na medida em que se encontram fundados em uma lei. Trata-se do princípio da legalidade, tão importante para se compreender os limites de ação da Administração Pública.

Visto isso, conclui-se que a lei assume uma posição de destaque em termos de referência para a realização de fatos jurídicos em um determinado território nacional. É pela vontade do Estado expressa por meio do Poder Legislativo que se impõem à sociedade os limites à liberdade, que se confundem com a ideia de responsabilidade. A confirmação de que é pela lei que o Estado exerce sua soberania concretamente, de modo a obrigar a prática de determinados atos ou o abandono de determinadas práticas dentro dos limites territoriais de sua competência política, pode ser encontrada no mesmo artigo 225 da Constituição que, no que concerne à utilização do material genético, determina que a utilização do patrimônio nacional far-se-á exclusivamente na forma da lei, dentro de condições que realizem os objetivos definidos soberanamente pelo Estado.

Marco da Biodiversidade: primeiro aspecto

O Marco da Biodiversidade (Projeto de Lei 7735/2014) consiste em se tornar a lei, isto é, um

OMS quer redução do consumo de ‘açúcar livre’ para menos de 10%

Agência da ONU afirmou que se consumo cair para menos de 5%, aproximadamente 25 gramas por dia, população terá benefícios; açúcar livre são monossacarídeos, como glicose e frutose, e dissacarídeos, como sacarose ou açúcar granulado.
Foto: OMS/Christopher Black

Por Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

Um novo guia da Organização Mundial da Saúde, OMS, divulgado esta quarta-feira pede a redução do consumo de “açúcar livre” entre crianças e adultos para menos de 10%.

O documento diz que se a queda for para menos de 5%, aproximadamente 25 gramas ou 6 colheres de chá por dia, a população terá benefícios de saúde.

Provas Concretas

Segundo a OMS, “há provas concretas de que o consumo de açúcar livre abaixo de 10% de todo o consumo de diário de energia reduz o risco de sobrepeso, de obesidade e também de adquirir cáries.

De Copenhague, na Dinamarca, o gestor de nutrição e obesidade da OMS, João Breda, falou à Rádio ONU sobre o perigo do consumo em excesso.

“São açúcares muito simples pelo que são absorvidos rapidamente pelo nosso organismo. São utilizados de forma muito rápida. E, quando em excesso, podem contribuir para doenças como obesidade e diabetes. Embora possam ser utilizados no contexto de uma alimentação saudável, o seu consumo deve ser limitado porque há evidência científica que os associam, sobretudo, com a obesidade e com a diabetes.”

Os médicos explicam que o “açúcar livre” é aquele contido, por exemplo, em bolos, massas, refrigerantes e doces. Ele é monossacarídeo, como a glicose e a frutose, ou dissacarídeo, como a sacarose ou o açúcar granulado.

O açúcar livre é adicionado à comida ou bebida pelos fabricantes, cozinheiros ou consumidores e também estão naturalmente presentes no mel, caldas e sucos de fruta.

O guia não se refere ao açúcar contido em frutas frescas e vegetais e nem no açúcar presente naturalmente no leite. Os especialistas disseram que não há nenhuma prova sobre efeitos adversos nesses casos.

Escondido

A OMS diz que a maior parte do açúcar consumido atualmente está “escondido” em alimentos processados que, geralmente, não são considerados doces.

A organização cita como exemplo uma colher de chá de ketchup, que contém 4 gramas de açúcar livre. Além disso, uma única latinha de refrigerante tem até 40 gramas.

O estudo da OMS afirma que no mundo, o consumo da substância varia de acordo com a idade, região e país.

O consumo médio global de açúcar livre passou de 58 gramas por pessoa em 2003 para 63 gramas em 2013. Mas a OMS alerta que a América do Sul registra o mais alto consumo médio diário, com 131 gramas por pessoa.

Fonte: ONU Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 04/03/2015nutr

Peanut consumption associated with decreased total mortality and mortality from cardiovascular diseases

Date: March 2, 2015

Source: Vanderbilt University Medical Center

Summary:
Researchers have examined the association of nut and peanut consumption with mortality among low-income and racially diverse populations and found that intake of peanuts was associated with fewer deaths, especially from heart disease.
Peanuts (stock image).
Credit: © Sasajo / Fotolia

If you're looking for a simple way to lower your risk of dying from a heart attack, consider going nuts.

Researchers at Vanderbilt University and the Shanghai Cancer Institute examined the association of peanut and nut consumption with mortality among low-income and racially diverse populations and found that intake of peanuts was associated with fewer deaths, especially from heart disease.

The study was published March 2 in JAMA Internal Medicine. The first author of the paper is Hung Luu, Ph.D., a post-doctoral fellow in the Division of Epidemiology, Vanderbilt University Medical Center. Senior author is Xiao-Ou Shu, M.D., Ph.D., associate director for Global Health at the Vanderbilt-Ingram Cancer Center (VICC) and professor of Medicine in the Department of Epidemiology.

"Nuts are rich in nutrients, such as unsaturated fatty acids, fiber, vitamins, phenolic antioxidants, arginine and other phytochemicals. All of them are known to be beneficial to cardiovascular health, probably through their anti-oxidative, anti-inflammatory and endothelial function maintenance properties," Shu said.

While research has previously linked nut consumption with lower mortality, those studies focused mainly on higher-income, white populations. This study was the first to discover that all races -- blacks, whites and Asians alike -- could potentially increase heart health by eating nuts and peanuts.

"In our study, we found that peanut consumption was associated with reduced total mortality and cardiovascular disease mortality in a predominantly low-income black and white population in the U.S., and among Chinese men and women living in Shanghai," Shu said.

This study was based on three large ongoing cohort studies. Participants included more than 70,000 Americans of African and European descent from the Southern Community Cohort Study (SCCS), who were mostly low-income, and more than 130,000 Chinese from the Shanghai Women's Health Study (SWHS) and the Shanghai Men's Health Study (SMHS).

Information on nut consumption was collected by structured questionnaires at the baseline survey. For participants in the SCCS, deaths were determined by linking with the National Death Index and Social Security Administration mortality files, and for participants in the SWHS/SMHS, by linking with the Shanghai Vital Statistics Registry and by conducting home visits. In total, more than 14,000 deaths were identified, with a median follow-up of 5.4 years in the SCCS, 6.5 years in the SMHS, and 12.2 years in the SWHS.

Peanut consumption was associated with decreased total mortality, particularly cardiovascular mortality (i.e., 17-21 percent reduction in total mortality, and 23-38 percent reduction in cardiovascular mortality for the highest quartile intake group compared to the lowest quartile group) across all three racial/ethnic groups, among both men and women, and among individuals from low-SES groups.

Because peanuts are much less expensive than tree nuts, as well as more widely available to people of all races and all socioeconomic backgrounds, increasing peanut consumption may provide a potentially cost-efficient approach to improving cardiovascular health, Shu said.

"The data arise from observational epidemiologic studies, and not randomized clinical trials, and thus we cannot be sure that peanuts per se were responsible for the reduced mortality observed," said William Blot, Ph.D., associate director for Cancer Prevention, Control and Population-based Research at VICC and a co-author of the study.

He did note that "the findings from this new study, however, reinforce earlier research suggesting health benefits from eating nuts, and thus are quite encouraging."

The American Heart Association recommends eating four servings of unsalted, unoiled nuts a week. However, nutrient-rich nuts are also high in calories, so don't eat too many if you're watching your weight. A serving size is a small handful or 1.5 ounces of whole nuts or 2 tablespoons of nut butter.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Vanderbilt University Medical Center. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Hung N. Luu et al. Prospective Evaluation of the Association of Nut/Peanut Consumption With Total and Cause-Specific Mortality. JAMA Internal Medicine, 2015 DOI: 10.1001/jamainternmed.2014.8347

Cite This Page:

Vanderbilt University Medical Center. "Peanut consumption associated with decreased total mortality and mortality from cardiovascular diseases." ScienceDaily. ScienceDaily, 2 March 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/03/150302121617.htm>.

Marijuana: The allergen you never knew existed

Date: March 3, 2015

Source: American College of Allergy, Asthma and Immunology (ACAAI)

Summary:
As marijuana’s legal status throughout the country continues to change, people should know it can cause allergic reactions.

Growing up, you may have been given reasons for not smoking marijuana. What you may not have heard is that marijuana, like other pollen-bearing plants, is an allergen which can cause allergic responses. A new article published in the Annals of Allergy, Asthma and Immunology, the scientific publication of the American College of Allergy, Asthma and Immunology (ACAAI), summarizes research on the ways in which cannabis can act as an allergen.

The article draws attention to allergic responses that may be unfamiliar to marijuana users. Included in the article is information on case reports regarding episodes of allergic reactions, hypersensitivity and even anaphylaxis (a severe allergic reaction) to cannabis in its various forms. Among other things, cannabis pollen or cannabis smoke exposure has resulted in symptoms of allergic rhinitis (hay fever) conjunctivitis and asthma. Allergic asthma triggered by seasonal and occupational exposure to cannabis has also been reported.

The authors of the article point out that cannabis' legal status may create barriers for accurate and clear patient reporting, and that legal limitations may pose diagnostic challenges. As with other allergens, the authors say that avoidance is recommended. Marijuana's legal status in the United States is changing, making information about cannabis allergy timely and noteworthy. Twenty-three states and the District of Columbia currently have laws legalizing marijuana in some form, and four states have legalized marijuana for recreational use.

Story Source:

The above story is based on materials provided by American College of Allergy, Asthma and Immunology (ACAAI). Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Thad L. Ocampo, Tonya S. Rans. Cannabis sativa: the unconventional “weed” allergen. Annals of Allergy, Asthma & Immunology, 2015; 114 (3): 187 DOI:10.1016/j.anai.2015.01.004

Cite This Page:

American College of Allergy, Asthma and Immunology (ACAAI). "Marijuana: The allergen you never knew existed." ScienceDaily. ScienceDaily, 3 March 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/03/150303123751.htm>.

An alternative to medical marijuana for pain?

Date: March 4, 2015

Source: Elsevier

Summary:
Medical marijuana is proliferating across the country due to the ability of cannabis ingestion to treat important clinical problems such as chronic pain. However, negative side effects and the development of tolerance limit the widespread therapeutic use of THC, the major psychoactive ingredient in cannabis. THC's side effects are produced via its actions at cannabinoid CB1 receptors in the brain. Thus, scientists theorized that an agent with similar mechanistic actions, but that activate CB2 receptors instead, may eliminate the unwanted side effects while maintaining an equivalent level of efficacy.

Medical marijuana is proliferating across the country due to the ability of cannabis ingestion to treat important clinical problems such as chronic pain. However, negative side effects and the development of tolerance limit the widespread therapeutic use of Δ9-tetrahydrocannabinol (Δ9-THC), the major psychoactive ingredient in cannabis.

THC's side effects are produced via its actions at cannabinoid CB1 receptors in the brain. Thus, scientists theorized that an agent with similar mechanistic actions, but that activate CB2 receptors instead, may eliminate the unwanted side effects while maintaining an equivalent level of efficacy.

Dr. Andrea Hohmann and her colleagues at Indiana University tested this strategy and found that, unlike Δ9-THC, repeated dosing with the cannabinoid CB2 agonist AM1710 suppresses chemotherapy-induced pain in mice without producing tolerance, physical withdrawal, motor dysfunction, or hypothermia. Moreover, the therapeutic effects of AM1710 were preserved in mice lacking CB1 receptors but absent in mice lacking CB2 receptors.

Their findings are reported in the current issue of Biological Psychiatry.

"Our study is important because it demonstrates beyond doubt that activation of cannabinoid CB2 receptors suppresses neuropathic pain without producing signs of physical dependence (i.e., a withdrawal syndrome) or other unwanted side effects associated with activation of CB1 receptors in the brain," said Hohmann.

Their studies used animals that were treated with a chemotherapeutic agent (paclitaxel) to produce pain. When animals were given AM1710, a CB2 agonist, its pain-suppressive effects were fully preserved and its therapeutic effects were maintained even after repeated dosing.

Alternatively, and as expected, when animals were given Δ9-THC, they developed complete tolerance to the pain-suppressing effects of THC and with repeated dosing, THC was no longer effective in suppressing neuropathic pain.

When the THC-treated animals were challenged with a drug that blocks CB1 receptors in the brain, the animals showed a prominent withdrawal syndrome, indicating signs of physical dependence following removal of THC. Strikingly, this was not the case with the CB2 agonist; blocking either CB1 or CB2 receptors produced no signs of withdrawal in animals treated chronically with the CB2 agonist.

Hohmann added, "We think our data suggests that CB2 receptors are an important target for suppressing chronic pain without unwanted side effects (e.g. psychoactivity, addiction)."

"It is important to know whether the benefits of cannabis ingestion for pain could be attributed in large part to the stimulation of CB2 receptors," commented Dr. John Krystal, Editor of Biological Psychiatry. "CB2 agonists, in theory, would present less risk regarding addiction and intoxication than the ingestion of cannabis or THC."

More work will be necessary before CB2 receptor agonists could be prescribed for use in humans, but for now, these data support the therapeutic potential of CB2 agonists for managing pain without the adverse effects associated with cannabis.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Elsevier. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Liting Deng, Josée Guindon, Benjamin L. Cornett, Alexandros Makriyannis, Ken Mackie, Andrea G. Hohmann. Chronic Cannabinoid Receptor 2 Activation Reverses Paclitaxel Neuropathy Without Tolerance or Cannabinoid Receptor 1–Dependent Withdrawal. Biological Psychiatry, 2015; 77 (5): 475 DOI: 10.1016/j.biopsych.2014.04.009

Cite This Page:

Elsevier. "An alternative to medical marijuana for pain?." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 March 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/03/150304075336.htm>.

Mediterranean diet cuts heart disease risk by nearly half

Date: March 4, 2015

Source: American College of Cardiology

Summary:
Adults who closely followed the Mediterranean diet were 47 percent less likely to develop heart disease over a 10-year period compared to similar adults who did not closely follow the diet, according to a new study.

Adults who closely followed the Mediterranean diet were 47 percent less likely to develop heart disease over a 10-year period compared to similar adults who did not closely follow the diet, according to a study to be presented at the American College of Cardiology's 64th Annual Scientific Session in San Diego.

Among the study's participants, adherence to the Mediterranean diet was more protective than physical activity. The study, conducted in Greece, bolsters evidence from earlier studies pointing to the diet's health benefits and is the first to track 10-year heart disease risk in a general population. Most previous studies have focused on middle-aged people.

"Our study shows that the Mediterranean diet is a beneficial intervention for all types of people--in both genders, in all age groups, and in both healthy people and those with health conditions," said Ekavi Georgousopoulou, a Ph.D. candidate at Harokopio University in Athens, Greece, who conducted the study along with Demosthenes B. Panagiotakos, Ph.D., professor at Harokopio University. "It also reveals that the Mediterranean diet has direct benefits for heart health, in addition to its indirect benefits in managing diabetes, hypertension and inflammation."

The study is based on data from a representative sample of more than 2,500 Greek adults, ages 18 to 89, who provided researchers with their health information each year from 2001 to 2012. Participants also completed in-depth surveys about their medical records, lifestyle and dietary habits at the start of the study, after five years and after 10 years.

Overall, nearly 20 percent of the men and 12 percent of the women who participated in the study developed or died from heart disease, a suite of conditions that includes stroke, coronary heart disease caused by the buildup of plaque in the heart's arteries, acute coronary syndromes such as heart attack, and other diseases. Other studies have shown Greeks and Americans have similar rates of heart disease and its risk factors.

The researchers scored participants' diets on a scale from 1 to 55 based on their self-reported frequency and level of intake for 11 food groups. Those who scored in the top-third in terms of adherence to the Mediterranean diet, indicating they closely followed the diet, were 47 percent less likely to develop heart disease over the 10-year follow-up period as compared to participants who scored in the bottom-third, indicating they did not closely follow the diet. Each one-point increase in the dietary score was associated with a 3 percent drop in heart disease risk.

This difference was independent of other heart disease risk factors including age, gender, family history, education level, body mass index, smoking habits, hypertension, diabetes and high cholesterol, all of which the researchers adjusted for in their analysis.

The analysis also confirmed results of previous studies indicating that male gender, older age, diabetes and high C-reactive protein levels, a measure of inflammation, are associated with an increased risk for heart disease.

While there is no set Mediterranean diet, it commonly emphasizes fresh fruits and vegetables, whole grains, beans, nuts, fish, olive oil and even a glass of red wine. Earlier research has shown that following the traditional Mediterranean diet is linked to weight loss, reduced risk of diabetes, lower blood pressure and lower blood cholesterol levels, in addition to reduced risk of heart disease.

"Because the Mediterranean diet is based on food groups that are quite common or easy to find, people around the world could easily adopt this dietary pattern and help protect themselves against heart disease with very little cost," Georgousopoulou said.

Among study participants, women tended to follow the Mediterranean diet more closely than did men. Despite the fact that Greece is the cradle of the Mediterranean diet, urbanization has led many Greeks to adopt a more Western diet over the past four decades, he said.

The study was limited to participants living in and around Athens, Greece, so the sample does not necessarily reflect the health conditions or dietary patterns of people in more rural areas or the rest of the world. However, previous studies have also linked the Mediterranean diet with reduced cardiovascular risks, including the Nurses' Health Study, which included nearly 75,000 American nurses who were tracked over a 30-year period. Additional studies in other adult populations would further advance understanding of the diet's influence on heart disease risk.

The study, "Adherence to Mediterranean is the Most Important Protector Against the Development of Fatal and Non-Fatal Cardiovascular Event: 10-Year Follow-up (2002-12) Of the Attica Study," will be presented on March 15 at the American College of Cardiology's 64th Annual Scientific Session in San Diego. The meeting runs March 14-16.

Related research

Another study about diet to be presented at ACC.15 suggests cardiologists and other doctors may not be prepared to counsel patients on heart healthy diets, so efforts to help patients adopt healthier diets may fall short.

The small study, based on a survey of 236 cardiologists and internal medicine physicians and trainees at a large tertiary academic medical center, found that although physicians rate nutrition to be as important as statins in terms of reducing the risk of cardiovascular disease, only 13.5 percent agreed or strongly agreed that they were adequately trained to discuss nutrition with patients. The 28-question online survey was administered to identify gaps in nutritional knowledge and assess physician attitudes and practices related to nutrition for cardiovascular disease prevention. Two out of three fact-based questions were answered correctly. Cardiologists and internal medicine physicians scored about the same. Nearly all (89.7 percent) knew the Mediterranean diet was shown to reduce cardiovascular disease in randomized controlled trials, but less than half (45.5 percent) knew that low-fat diets had never been shown to do so.

What was surprising to researchers was how many physicians surveyed were not equipped to give practical recommendations for choosing heart healthy foods. For example, while the physicians knew about the blood pressure lowering effects of fruits and vegetables and LDL-cholesterol lowering effects of soluble fiber (81.7 and 87.6 percent, respectively), a much smaller percentage of respondents were able to correctly identify foods high in soluble fiber or an oily fish (69.5 and 30.8 percent, respectively).

"It's one thing to know an oily fish is a good thing, but being able to advise patients on which types of fish are high in omega-3 fatty acid is another," said Eugenia Gianos, M.D., assistant professor of medicine in the Leon H. Charney Division of Cardiology at NYU Langone Medical Center.

Authors say the study underscores the need for additional training in nutrition for cardiologists and other physicians, as well as more opportunities to educate patients. Nearly two out of three doctors spent less than three minutes counseling patients about diet and lifestyle modifications. "In some ways we were pleased to see that most doctors were spending any time discussing diet and exercise given how short medical appointments are these days, but we would have liked to see more referrals to dieticians," Gianos said.

The data are limited due to the low response rate (26.7 percent) and that it was limited to a single center. Still, Gianos said she believes there is great potential to improve patient care through physician education with more extensive emphasis on diet in their core curriculum, self-learning opportunities, and collaboration with dietitians or other health care professionals. She said this type of survey should be fielded at other medical centers.

The American College of Cardiology has identified heart healthy diets as critical for cardiovascular disease risk reduction and recommends physicians provide dietary guidance to those at risk for or with established disease.

The study "Diet and the Prevention of Cardiovascular Disease: Physicians' Knowledge, Attitudes, and Practices" will be presented on March 15.

Story Source:

The above story is based on materials provided by American College of Cardiology.Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:

American College of Cardiology. "Mediterranean diet cuts heart disease risk by nearly half." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 March 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/03/150304190222.htm>.

terça-feira, 3 de março de 2015

Revista Radis de março debate desoneração fiscal

03/03/2015
A edição n° 150 de março de 2015 da Revista Radis, que está on-line, debate o que está por trás da desoneração fiscal. De acordo com a matéria de capa, a lógica utilizada pelo governo e pelo setor empresarial de menos impostos e contribuições, mais crescimento econômico, mais emprego e bem estar para a população, visando defender a política de renúncias e desonerações parece simples, mas esconde o real impacto da diminuição da arrecadação que financia a Seguridade Social: menos direitos sociais para todos os brasileiros. A estimativa da Receita Federal é que, em 2014, o governo abriu mão de recolher R$ 136,5 bilhões somente com as contribuições sociais. Somado aos impostos, este valor chega a cerca de 250 bilhões perdidos com desonerações e renúncias, informa a revista.

A Radis conversou com especialistas da área tributária e da economia da saúde para entender as contradições que se escondem por trás das desonerações e os dilemas e desafios que se apresentam para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para a pesquisadora Maria Angélica Borges dos Santos, da Escola de Governo em Saúde (EGS/ENSP), as medidas econômicas de desonerações e renúncias fiscais fazem parte de um contexto mais amplo de ameaça ao SUS e de benefícios dados ao setor privado. 

Já a vice-presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e pesquisadora na área de economia da saúde da ENSP, Isabela Soares Santos, essas medidas passam uma mensagem bem clara para a população: que o governo está abrindo mão da prestação de um serviço público. Para os cidadãos que fazem a opção pelo setor privado e deduzem os gastos com saúde no Imposto de Renda, o bolso pode ser aliviado em um primeiro momento, mas o enfraquecimento da saúde pública é um prejuízo a longo prazo para todos, alerta Isabel. “Esse segmento da população que utiliza o setor privado deixa de usar e defender o SUS”, comenta. 

Em outra reportagem - Caminhos para o financiamento do SUS -, a publicação trata do subfinanciamento crônico, que é apontado como um dos gargalos a serem revertidos pelo Projeto de Lei de Iniciativa Popular, conhecido como Saúde+10, que tramita desde junho de 2013 e propõe que o governo federal aplique 10% de sua Receita Corrente Bruta (RCB) na saúde. As parcelas do orçamento que os estados e os municípios destinam a essa área já são regulamentadas pela Emenda Constitucional 29 de 2000 (12% e 15%, respectivamente), mas a parte da União varia anualmente. “O que acontece é que a União vem colocando, proporcionalmente, cada vez menos dinheiro no SUS desde que ele foi criado”, aponta Isabela Soares.

“Se esse novo projeto for aprovado, não só o SUS contará com menos recursos do que necessita como será muito difícil que, a posteriori, se faça qualquer alteração, por se tratar de uma emenda constitucional”, alerta a presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), Rosa Maria Marques, outra das associações que compõem o movimento, ao destacar que mudar a Constituição exige aprovação de 3/5 do Senado e da Câmara dos Deputados.

Na visão de Isabela, a ideia de que o Custo Brasil é maior do que em outros países é uma falácia para justificar o desmonte do serviço público, que deveria atender os direitos dos cidadãos. “Essa proposta tem fundamento no pensamento econômico neoliberal, ao contrário de uma visão que privilegia os direitos sociais”, defende. A diferença em relação a outros países, para Isabela, é que a população vê o retorno dos impostos que paga por meio de serviços públicos de qualidade. 

Maria Angélica disse, em entrevista à Radis, que se engana quem pensa que pode recorrer aos planos de saúde para suprir as deficiências do sistema público, pois no fim todos perdem. “As desonerações fortalecem o setor privado e fazem parte de um processo maior que entende a saúde como mercadoria. O impacto para o cidadão é o aumento da desigualdade de acesso, que fere um dos princípios do SUS, a equidade”, enfatiza a pesquisadora. Na hora de colocar na balança, a perda com as desonerações vai para os direitos sociais de todos os brasileiros.

O Mais Médicos é tema de outra reportagem. A nova edição do programa bateu o recorde de inscrição de profissionais brasileiros, com o registro de 15.747 pessoas interessadas em participar do programa, numa relação de 3,7 candidato por vaga, de acordo com O Estado de S.Paulo em 4/2/15. Informações do Ministério da Saúde apontam que 1.294 municípios e 12 distritos indígenas serão contemplados com os novos profissionais, sendo que destes 273 aderiram ao programa pela primeira vez. Dentre as novas vagas, 361 serão destinadas à reposição de profissionais que deixaram o programa. Caso as vagas não sejam preenchidas, haverá nova chamada para médicos brasileiros formados no exterior, em abril, e, em maio, para médicos estrangeiros, informou a Agência Brasil em 5/2/15

Acesse essas e outras matérias na íntegra na Radis de número 150.