quinta-feira, 2 de julho de 2015

Artigo: Cicatrização de feridas contaminadas tratadas com papaína


Lacy Cardos de Brito Junior, Pollyanna de Lucena Ferreira
Medicina (Ribeirão Preto), v. 48, n. 2 (2015) 

Resumo

Introdução: A papaína, uma enzima de origem vegetal, há muito é utilizada como alternativa para o tratamento de feridas associadas a processos infecciosos exuberantes, devido aos seus efeitos antiinflamatórios e cicatrizantes. Objetivos: Estudar os aspectos histológicos da cicatrização de feridas contaminadas tratadas com papaína. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar (n=18), machos, adultos, que passaram por procedimento cirúrgico para a retirada de uma seção quadrada de pele da região cervical dos mesmos, e que foram divididos em dois grupos: Grupo I - Controle (n=9), contaminados com S. aureus e sem tratamento; e Grupo II – Tratado (n=9), contaminados com S. aureus e tratados com soluções de papaína de 10%, 6% e 4%, de acordo com as características das lesões. A análise histológica das áreas lesadas, coradas com Hematoxilina-eosina, foi realizada com 7, 14 e 21 dias. Resultados: Verificamos que a papaína auxiliou na modulação do processo inflamatório; formação e amadurecimento do tecido de granulação; organização das fibras colágenas; e aceleração da proliferação e organização da epiderme em feridas contaminadas, em todos os dias estudados. Conclusões: Nossos dados reforçam e complementam pesquisas que relacionam os efeitos cicatrizantes da papaína sobre feridas contaminadas.

Palavras-chave

Cicatrização de Feridas; Papaína; Úlcera; Staphylococcus aureus.

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Médico do Programa Mais Médicos resgata saber tradicional de tribo indígena no Oiapoque, Amapá

A aldeia Kumenê fica na reserva Uaçá, em Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá, capital do estado do Amapá, no extremo norte do Brasil. A aldeia tem 958 habitantes, índios da etnia Palikur. Por ser uma aldeia polo, a população atendida pela unidade de saúde local é de 1576 indígenas ao todo, considerando a população das tribos vizinhas. Uma das tribos mais remotas da região amazônica, a aldeia Kumenê fica a 7h de barco de Oiapoque (viagem que pode durar mais ou menos horas, dependendo das condições dos rios). De acordo com os relatos dos habitantes da aldeia, há aproximadamente 30 anos missionários evangélicos construíram um templo no local, e hoje praticamente toda a população é evangélica.A chegada da religião implicou em uma série de mudanças nos costumes dos índios. Grande parte da cultura tradicional da tribo foi deixada de lado, associada a paganismo ou bruxaria, em razão da nova doutrina adotada. Após a construção da primeira escola da aldeia, também pelos missionários, o português passou a ser ensinado às crianças. Entretanto, apesar da maioria dos índios saber o português, a comunicação entre eles ainda é realizada no idioma nativo, o Palikur.

Com o esforço dos pastores evangélicos, algumas tradições foram banidas da aldeia, entre elas a atuação de pajés, as danças típicas, o nudismo e o consumo de caxixi, bebida alcóolica à base de mandioca que era fermentada com a saliva dos índios. 

Javier Lopez Salazar, médico cubano do Programa Mais Médicos, chegou ao Brasil em janeiro de 2014. Especialista em Medicina Familiar e comunitária e com uma pós-graduação em Medicina Tradicional, ele iniciou um trabalho de resgate cultural na aldeia, na tentativa de recuperar a sabedoria local na utilização de plantas e ervas medicinais. O que ele não esperava é que isso fosse causar uma pequena revolução na aldeia Kumenê.

“Esta é uma aldeia evangélica há mais de trinta anos, e muitas vertentes da sua cultura foram mudadas. Eles deixaram de acreditar em plantas medicinais, até a minha chegada aqui. Pouco a pouco, com a equipe de saúde, fomos convencendo as pessoas”, contou o médico cubano.

Aldeia se uniu para plantar horta medicinal comunitária
J
avier buscou os professores da escola local para fazer uma campanha de conscientização sobre a importância da medicina tradicional, ao mesmo tempo em que resgatava esses saberes com a população mais velha da aldeia.

“Como professor, eu expliquei para os meus alunos a importância das ervas medicinais e incentivei a participação deles. E eles me responderam que iam colaborar”, contou José Passinho Ioio, professor indígena da aldeia.

A iniciativa foi apoiada pelo cacique, Azarias Ioio Iaparrá: “Eu disse para o médico que nós tínhamos esse conhecimento, do remédio caseiro. Ele então reuniu as comunidades, chamou os idosos, todos nós conversamos. E hoje em dia ele fez a comunidade ver a importância disso, a horta está lá, tão bonita. Ele veio e mostrou o conhecimento dele”, disse.

Após uma reunião entre a comunidade e a equipe de saúde, foi traçado um plano de ação. Os indígenas buscaram as canoas defeituosas e abandonadas nas beiras dos rios, levaram para o centro da aldeia, e, sob a liderança do médico, começaram a plantar as ervas medicinais. Cada canoa tem um tipo de planta, uma placa com seu nome e as indicações de uso. Apenas o médico pode receitar a utilização das ervas cultivadas no local.
Além de resgatar o saber tradicional indígena na aldeia, o trabalho de Javier ainda ajuda o país na proteção, pesquisa e preservação de plantas amazônicas. Todas as ervas medicinais usadas na aldeia Kumenê são reconhecidas e catalogadas no Brasil, mas, aquelas que são desconhecidas ou não têm registro são levadas pelo médico cubano para o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) para serem devidamente estudadas e registradas.

"Nós temos no Oiapoque três médicos cubanos, um em cada polo base. Isso foi de uma importância muito grande para a saúde indígena. Porque o médico cubano vem para fazer o serviço de atenção básica. Eu não preciso mais levar esse indígena para Oiapoque para fazer esse serviço. Quando os indígenas são encaminhados por eles para as cidades, em noventa por cento dos casos já se trata de atendimento de média e alta complexidade, porque a base já foi feita aqui. E isso é um enorme diferencial de qualidade de vida e saúde para as populações. O ganho para a saúde indígena com o Programa Mais Médicos e a vinda dos médicos cubanos é incontestável”, afirma Luis Otávio Sarges, chefe da Casa de Saúde Indígena do Oiapoque (Casai – Oiapoque).

Ministério da Saúde lança edital para pesquisas sobre saúde em populações indígenas

No último dia 01 de junho, o Ministério da Saúde lançou uma convocatória pública para realização de pesquisas em 23 segmentos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do edital, publicado no Diário Oficial da União , é fortalecer o SUS, e para isso serão disponibilizados R$ 23,5 milhões para o desenvolvimento dos estudos.

Algumas das linhas de pesquisa são: o impacto do Programa Mais Médicos em áreas vulneráveis; as principais causas de morte materna entre povos indígenas e quais as práticas de cura tradicionais e plantas medicinais são mais prevalentes nas comunidades indígenas¹.

O Programa Mais Médicos já levou 305 profissionais para 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) em todo o país.

Link:

Revista Cubana de Plantas Medicinales, v. 20, n.1, 2015

ARTÍCULOS ORIGINALES

Jorge Alberto González Alonso, Yudeisy Pérez González 
Ana Karelia Ruiz Salvador, Ana Julia Garcia Milian, Liuba Alonso Carbonell, Giset Jiménez López, Ismary Alfonso Orta, Armando Carrazana Lee 
Marta Regina kerntopf, Camila Esmeraldo Paz, Izabel Cristina Santiago Lemos, Álefe Brito Monteiro, Gyllyandeson de Araújo Delmondes, George Pimentel Fernandes, Henrique Douglas Melo Coutinho, Cícero Francisco Bezerra Felipe, Irwin Rose Alencar de Menezes 
Milagros Garcia Mesa 
Bianca Languer Vargas, Flávia Amaro Gonçalves, Lúcia Kiyoko Ozaki Yuyama, Francisca das Chagas do Amaral Souza, Jaime Paiva Lopes Aguiar 
Maria Elena Maldonado 
Eduardo Henrique Eduardo 
Wilson Isidro Cardona Galeano 
Henrique Coutinho Henrique 
Lic. Licet Mena Valdés, Dra. Beatriz Tamargo Santos, Yisel Blanco Hernández 
Ania Ochoa Pacheco 
Cláudia Araújo Marco 

COMUNICACIÓN BREVE

Roxana Vicente Murillo 

Saiba como usar corretamente as plantas medicinais

Farmacêutica alerta que é preciso conhecer bem as plantas para usá-las com segurança

Baixar o adúdio

Em entrevista ao programa Falando Francamente, a farmacêutica Isanete Biesck fala sobre os cuidados que se deve ter na identificação, cultivo, coleta, preparo e uso deplantas medicinais.

De acordo com a farmacêutica, que também é professora de fitoterapia, da Unic - Universidade de Cuiabá (MT), é preciso conhecer bem as plantas para usá-las com segurança. O primeiro cuidado que se deve ter, segundo ela, é na identificação.Isto porque muitas plantas são muito parecidas e confundem quem não as conhece perfeitamente, alerta. Isanete Biesck cita como o exemplo a erva cidreira, que pode ser confundida com o capim citronela.

“Se elas são de origem duvidosa, como de ambulantes, não compre”, alerta a farmacêutica ao ressaltar a importância de adquira plantas medicinais em estabelecimentos regulamentados.

Outro perigo em usar a planta de forma errada, é não saber se há interação entre algumas delas, explica. A mistura, pode trazer problemas, como a anulação dos efeitos, alergias e irritações gástricas.

Durante a entrevista, a farmacêutica explica a diferença entre plantas medicinais e fitoterápicos. A planta é a espécie cultivada. O fitoterápico é o produto obtido da planta, que tenha efeito terapêutico. Isanete Biesck lembra que é preciso buscar orientação com médicos e farmacêuticos, porque eles podem prescrever o fitoterápico, identificar corretamente as plantas, ensinar o preparo correto para cada uma, com a dosagem certa, qual parte da planta utilizar, e tudo o que é preciso para que a planta faça o efeito correto.

Segundo a farmacêutica, o SUS - Sistema Único de Saúde tem o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, mas ainda há poucos os municípios no Brasil que têm implantado o programa. Por isso, é preciso que a população cobrem que o médico prescreva o fitoterápico, diz.

Tudo isso e muito mais você ouve na entrevista com a farmacêutica e professora de fitoterapia Isanete Biesck.

Falando Francamente vai ao ar, na Rádio Nacional da Amazônia, de segunda a sexta, das 15 às 16 horas, com apresentação de Artemisa Azevedo.

Outras reportagens:

Link:

Cerca de 60% das espécies remanescentes de grandes mamíferos herbívoros correm risco de extinção


Cerca de 60% das 74 espécies de mamíferos terrestres com 100 kg ou mais estão ameaçadas de extinção e as consequências para o ecossistema serão grandes. A única representante brasileira é a anta (foto: Mauro Galetti)

Por Karina Toledo | Agência FAPESP

De acordo com uma revisão publicada recentemente na revista Science Advances, 60% das espécies remanescentes de grandes mamíferos herbívoros – aqueles com massa corporal igual ou maior que 100 quilogramas – correm risco de extinção. Quase todas as populações ameaçadas estão nas nações em desenvolvimento.

Os dados são da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e foram levantados por cientistas de vários países, sob coordenação de William Ripple, da Oregon State University, nos Estados Unidos. Entre os autores está o pesquisador brasileiro Mauro Galetti, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro.

“Lugares como a savana africana estão se tornando paisagens vazias e isso não é apenas uma questão ética ou estética. Afeta o funcionamento dos ecossistemas naturais. Todas essas espécies desempenham funções ecológicas importantes e, se elas desaparecerem, ninguém conseguirá substituí-las”, disse Galetti em entrevista à Agência FAPESP.

Das 74 espécies de mamíferos terrestres que compõem o grupo dos grandes herbívoros, 71 ocorrem em países em desenvolvimento e somente 10 nos países desenvolvidos. A única representante brasileira no grupo é a anta (Tapirus terrestres), que pode chegar a 300 kg e também está sob ameaça de extinção.

De acordo com o artigo, os grandes herbívoros ocupam atualmente, em média, apenas 19% das suas áreas de ocorrência históricas. “Isso é exemplificado pelo elefante (Loxodonta africana), pelo hipopótamo (Hippopotamus amphibius) e pelo rinoceronte negro ocidental (Diceros bicornis), que hoje ocupam pequenas frações de suas áreas históricas na África. Além disso, muitas dessas espécies em declínio são pouco conhecidas cientificamente e necessitam seriamente de pesquisas ecológicas de base”, ressaltam os pesquisadores.

Também no caso da anta, disse Galetti, a área de ocorrência vem encolhendo nos últimos anos. Os cientistas não sabem ao certo qual é o tamanho da população remanescente no país. “Originalmente, a anta era encontrada em praticamente todos os biomas brasileiros, mas hoje já há vários lugares da Mata Atlântica em que ela desapareceu. As causas principais são a caça ilegal, o desmatamento, a expansão agrícola e atropelamentos”, afirmou.

A caça, a expansão da pecuária e as mudanças no uso da terra – que incluem perda de habitat, invasão humana (como construção de estradas), plantações e desmatamento – são apontadas no artigo como as principais ameaças para os grandes herbívoros. A vulnerabilidade desses animais é agravada pelo fato de se reproduzirem lentamente.

A caça ilegal voltada à obtenção de partes valiosas do corpo, como, por exemplo, presas e chifres, tem causado um declínio dramático na população de elefantes e rinocerontes em partes da África e na Ásia Meridional, revertendo décadas de esforços de conservação, disse o artigo.

A perda de habitat é uma ameaça significativa principalmente na América Latina, na África e no sudeste da Ásia e, segundo os autores, a causa tem origem nos países desenvolvidos e em sua demanda por produtos agrícolas e outras commodities.

“O Sudeste da África tem a maior taxa de desmatamento nos trópicos e, se o ritmo se mantiver, a região poderá perder 75% de suas florestas originais e quase metade de sua biodiversidade até o fim deste século”, ressaltaram os cientistas.

No caso da América do Sul, o processo de defaunação pode ter tido início há 10 mil anos, coincidindo com a chegada do homem ao continente. “Havia espécies de preguiça gigantes, tatus do tamanho de um fusca e outras menos conhecidas, mas a região já foi transformada em uma paisagem vazia. Há uma controvérsia na literatura científica sobre a principal causa ter sido o clima ou as ações humanas. Os impactos para o ecossistema estão só começando a ser compreendidos”, disse Galetti.

Consequências

Por consumirem grandes quantidades de vegetação, explicou o pesquisador, esses mamíferos ajudam a moldar a estrutura dos ecossistemas, prestando serviços como ciclagem de nutrientes, dispersão de sementes e controle de fogo.

“A quantidade de matéria orgânica que esses animais reciclam é enorme. Se eles desaparecerem em biomas como o cerrado brasileiro ou a savana africana, a vegetação vai crescer, secar e eventualmente vai pegar fogo”, disse Galetti.

No Brasil, acrescentou o pesquisador, espécies de plantas que possuem sementes grandes, como jatobá (Hymenaea courbaril), buriti (Mauritia flexuosa) e palmito amargoso (Syagrus oleracea), e muitas outras plantas são dependentes da anta para dispersão.

“Além disso, as antas competem por alimento com diversos roedores, ajudando a controlar populações prejudiciais à saúde humana por transmitir doenças como hantavirose. A anta também é um dos poucos animais que servem de presa e ajudam a sustentar as populações da onça-pintada (Panthera onca), que por sua vez controlam vários animais que podem ser daninhos ao homem”, disse Galetti.

Os grandes herbívoros são a principal fonte de alimento para animais como leão (Panthera leo), hiena (Crocuta crocuta), tigre (Panthera tigris) e também para os animais menores que se alimentam das carcaças, como coiotes (Canis latrans), raposas (Vulpes vulpes), corvos (Corvus corax e águias (Haliaeetus spp.).

O declínio dos grandes herbívoros causa ainda efeitos diretos nos humanos, especialmente no que se refere à segurança alimentar nas regiões em desenvolvimento, ressaltou o artigo.

“Estima-se que 1 bilhão de pessoas dependem de carne de caça para subsistência e ela deve diminuir em torno de 80% nas florestas africanas nos próximos 50 anos. Além disso, os mais carismáticos e emblemáticos herbívoros atraem muitos turistas para áreas protegidas. O declínio do turismo deve afetar as balanças comerciais e as taxas de emprego principalmente nas áreas rurais do mundo em desenvolvimento”, diz o texto.

Direções futuras

Na avaliação dos autores, o esforço para salvar os grandes herbívoros remanescentes deve incluir a redução das taxas de natalidade humanas, diminuição do consumo de carne de ruminantes, combate da caça ilegal, expansão e maior financiamento de áreas protegidas e combate às mudanças climáticas.

O artigo ressalta ainda a necessidade de pesquisas sobre as espécies mais ameaçadas no sudeste asiático, África e na América Latina, entre elas o Búfalo-anão-de-Mindoro (Bubalus mindorensis), cabra-das-rochosas (Capra walie), suínos da espécie Sus cebifrons e Sus oliveri e outras sobre as quais também há menos de dez artigos científicos publicados. No Brasil, uma espécie de anta recentemente descrita e denominada Tapirus kabomanii pode estar criticamente ameaçada pela caça e mineração na sua área de ocorrência.

“Em particular, mais pesquisas são necessárias para entender como o aumento da densidade humana e da pecuária, a mudança climática, a perda de habitat, a caça e as diferentes combinações desses fatores afetam esses grandes herbívoros”, afirmaram.

Publicado no Portal EcoDebate, 02/07/2015

Site disponibiliza informações sobre tendências e avanços tecnológicos

A Web of Science, base de dados multidisciplinar que lista mais de nove mil periódicos, faz parte do Portal de Periódicos da Capes, na qual a Embrapa está inserida

Pesquisadores, analistas, bolsistas e estagiários da Embrapa Agropecuária Oeste participaram de uma capacitação, na própria Unidade de Pesquisa (Dourados, MS), sobre a utilização prática dos produtos informacionais da Thomson Reuters. O treinamento abriu a Jornada de Iniciação à Pesquisa da Embrapa (Jipe) de 2015, na terça-feira, 23 de junho. Para a Embrapa e instituições que são cadastradas na Capes, essas informações podem ser obtidas no Portal de Periódicos da Capes.

Deborah Dias, gerente de treinamento e suporte da Divisão Científica da Thomson Reuters e responsável pelo treinamento, explica que não somente os empregados de uma instituição que assina os serviços podem acessar a base de dados, mas as pessoas que circulam pelo ambiente da instituição podem verificar as informações pelos computadores locais. “Com isso, é possível acompanhar tendências e avanços tecnológicos, encontrar lacunas em potencial no mercado para patentes e seguir a evolução de uma linha de pesquisa”, afirma Deborah.

Pelo site, é possível acessar mais de nove mil periódicos para consulta por meio do Web of Science, base de dados com resumos e informações de onde se encontra a publicação completa. Outra funcionalidade é a pesquisa de 11 milhões de patentes de 40 fundações nacionais e internacionais usando a ferramenta Derwent Innovations Index. Já o Endnote é um software que facilita a inserção de referências bibliográficas de artigos científicos. “Esse software importa as referências bibliográficas de uma determinada publicação via Web, e insere as referências no corpo do texto do word”, explica Deborah.

Também podem ser verificados quais são os periódicos mais citados em uma área e qual o fator de impacto de uma determinada publicação para a comunidade científica. “Esse é o recurso do Journal Citation Reports, que avalia e compara artigos científicos a partir de dados de revistas acadêmicas e técnicas”, diz, e complementa: “O sistema faz um ranking de acordo com o parâmetro ou combinação de parâmetros que o usuário buscar”, diz Deborah, lembrando que a busca deve ser feita usando palavras na língua inglesa.

Como exemplo, ela falou da utilização do parâmetro “instituições brasileiras” mais o parâmetro “corn” [milho em inglês]. Nesse caso, será mostrado o ranking das instituições brasileiras que mais publicaram artigos científicos com o termo “corn” e também pode classificar por artigos mais citados em referências bibliográficas. “É importante, porque o alcance e a importância de uma determinada linha de pesquisa pode ser analisada e saber como esses trabalhos estão sendo desenvolvidos por outros pesquisadores”, mencionou Deborah.

Este aspecto de produção de conteúdo também foi abordado pelo pesquisador Guilherme Asmus, chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste, no fechamento da Jornada Científica, no dia 24. Ele ressaltou que o número de publicações técnicas e científicas produzidas no Brasil tem aumentado de forma significativa, “o que é muito bom, mas geração de inovações tecnológicas também devem ser priorizadas. Só assim avançamos na produção de conhecimento e de tecnologias para serem colocadas em prática, beneficiando toda a sociedade”, ressaltou Asmus.

4ª edição do Jipe

Refletir sobre a expressão “iniciação científica” foi o recado dado pelo pesquisador Harley Nonato de Oliveira, chefe adjunto de P&D da Embrapa Agropecuária Oeste, aos estagiários e bolsistas que se inscreveram e/ou assistiram às apresentações orais e de pôsteres durante o Jipe. “É o início da busca pela prática da ciência e também a porta que se abre para mestrado, doutorado e pós-doutorado”, disse.

Ao analisar a avaliação de desempenho dos dois dias de Jipe, o presidente da Comissão Organizadora do evento, o pesquisador Danilton Flumignan, reiterou a importância da integração entre acadêmicos e pesquisadores durante o período de estágio na Embrapa Agropecuária Oeste. “Cada um contribui com o conhecimento que possui e isso faz surgir novas experiências para o mundo científico”, concluiu.

Parcerias institucionais – os professores e pesquisadores de outras instituições convidados para avaliar os 43 trabalhos (20 apresentações orais e 23 em pôsteres) foram Antônio Carlos Tadeu Vitorino, Munir Mauad, Jorge Wilson Cortez, os três da UFGD; e Mariana Zampar Toledo, da Unigran.

Os avaliadores internos foram os pesquisadores Ivo de Sá Motta, Tarcila S. de Castro Silva, Luís Antônio K. A. Inoue, Germani Concenço, Márcio A. Ito, Rodrigo Arroyo e Carlos H. Kurihara

Certificado do Jipe – os certificados de participação na 4ª Jornada de Iniciação à Pesquisa da Embrapa (Jipe) estarão disponíveis no hotsite do evento (www.cpao.embrapa.br/declaracao/index.php) a partir de 1º de julho de 2015. Receberão o certificado quem teve presença mínima de 75% na Jornada.

Por Sílvia Zoche Borges (MTb-MG 08223 JP), Embrapa Agropecuária Oeste

Publicado no Portal EcoDebate, 02/07/2015

Fruto amazônico tem efeito anti-inflamatório contra câncer

Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br
Publicado em 1/julho/2015

O guajiru, fruto da amazônia que hoje é pouco aproveitado, pode fornecer substâncias que combatem processos inflamatórios associados ao câncer. Testes realizados em animais e em células humanas demonstraram que as antocianinas, compostos químicos extraídos do fruto, apresentam ação anti-inflamatória e antimutagênica. O fruto influencia ainda a redução das concentrações de radicais-livres, evitando a destruição de células saudáveis. A pesquisa foi realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP e na Texas A&M University, nos Estados Unidos, por Vinícius Venâncio.
Guajiru tem substâncias que podem inibir processos inflamatórios ligados ao câncer

As folhas do guajiruzeiro são utilizadas na medicina popular por auxiliar na diminuição dos níveis de glicose sanguíneos, efeito este já descrito na literatura científica. “Quanto ao fruto, sabe-se apenas que ele possui antocianinas, compostos químicos de interesse na prevenção de doenças, mas não há informações sobre outros compostos e seus efeitos biológicos”, conta Venâncio. “Desse modo, a pesquisa se concentra nos mecanismos dos compostos do fruto e das antocianinas nos processos de instabilidade genética e inflamação, descritos como precursores da carcinogênese (câncer) e da fisiopatologia de doenças crônicas”.

Por se tratar de um fruto subutilizado, não há muitos relatos sobre a disponibilidade do guajiru na Amazônia. Ele é comum em regiões costeiras, portanto há relatos da presença do guajiru nos estados de Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Pará. “Os frutos utilizados nesta pesquisa foram coletados no estado do Pará”, aponta o pesquisador. “O fruto é comestível e utilizado in natura ou na preparação de bebidas. Além disso, também é aproveitado no preparo de doces, como compotas e geleias”.

Nos ensaios com animais (ratos), foi utilizado o fruto inteiro, composto por polpa e casca. Os efeitos foram avaliados nas células do sangue e medula óssea. “Os animais foram tratados com todos os compostos que o fruto possui”, descreve Venâncio. “Nesta etapa, destacaram-se aqui os compostos fitoquímicos (antocianinas, carotenoides e compostos fenólicos), e os elementos químicos magnésio e selênio, que podem ser os responsáveis pelos efeitos benéficos observados nos animais experimentais”.

Antocianinas

Para os ensaios envolvendo culturas de células, foram utilizadas a linhagem CCD-18Co de epitélio normal de cólon e as células HT-29 de câncer de cólon humano. As células foram tratadas com um extrato de guajiru rico em antocianinas. “Antocianinas são uma classe de compostos químicos responsável pela coloração avermelhada ou arroxeada de frutas e outros vegetais”, relata o pesquisador. “As antocianinas presentes em maiores concentrações no guajiru são glicosídeos de delfinidina, cianidina e petunidina. As antocianinas foram extraídas do fruto liofilizado utilizando solventes e colunas cromatográficas”.

Foram realizados ensaios bioquímicos para detecção de radicais livres, ensaios citogenéticos para avaliar danos na molécula do DNA, e marcadores celulares foram utilizados para avaliar a influência do guajiru no processo inflamatório. “Os resultados indicam efeitos antimutagênico, anti-inflamatório e de redução das concentrações de radicais livres”, ressalta Venancio. “Esta foi a primeira vez que os efeitos dos frutos do guajiruzeiro foram avaliados e a primeira vez que as antocianinas isoladas do guajiru apresentaram efeito anti-inflamatório em células de câncer humano”.

Os ensaios realizados até agora tiveram o objetivo de conhecer o fruto do guajiru, sua composição fitoquímica e de minerais e seus efeitos sobre a estrutura do DNA, a geração e neutralização de radicais livres e seus efeitos anti-inflamatórios. “Ainda há um longo processo até que o fruto ou as antocianinas tornem-se de fato fármacos”, observa o pesquisador. “Ensaios pré-clínicos e clínicos, assim como ensaios mecanísticos serão necessários para a alegação funcional deste produto natural, bem como sua utilização na terapêutica”.

Os ensaios em roedores foram realizados no Laboratório de Nutrigenômica da FCFRP, sob orientação da professora Lusânia Maria Greggi Antunes. Alguns experimentos foram realizados sob supervisão da professora Cleni Mara Marzocchi Machado, também da FCFRP. A caracterização fitoquímica do fruto foi realizada pelo grupo da professora Adriana Zerlotti Mercadante, na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A composição de elementos químicos (minerais) essenciais e não-essenciais foi realizada no laboratório do professor Fernando Barbosa Junior, na FCFRP.

Os ensaios com células em cultura e a quantificação e caracterização das antocianinas presentes nos extratos utilizados nesses ensaios foram realizados durante estágio de doutoramento sanduíche na Texas A&M University, nos Estados Unidos, sob orientação do professores Stephen Talcott e Susanne Talcott. O trabalho foi financiado pela FAPESP (bolsa de doutorado no Brasil) e pelo CNPq (apoio financeiro e bolsa de doutorado sanduíche).

Foto: Maurício Mercadante

Mais informações: email venancio.vinicius@gmail.com, com Vinícius Venâncio

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La Asociación Americana de Medicina pide que la marihuana sea tratada como medicamento


Un estudio presenta dudas sobre el uso terapéutico de la marihuana para mitigar la ansiedad o rebajar los efectos de una quimioterapia.

En un editorial publicado en la revista de la Asociación Americana de Medicina (JAMA, por sus siglas en inglés), dos investigadores llaman la atención sobre la falta de regulación de la marihuana medicinal y piden que sea tratada como cualquier otro medicamento, pasando los controles y ensayos clínicos necesarios para su aprobación.

Según Deepak Cyril D'Souza y Mohini Ranganathan, investigadores de la Universidad de Yale, si el debate se centra en una posible despenalización de la marihuana para uso recreativo "la comunidad médica debe quedar fuera del proceso". Sin embargo, "si el objetivo es utilizar la marihuana para fines médicos, no está claro por qué el proceso de aprobación debe ser diferente a la de otros medicamentos". Ambos investigadores concluyen que "se debería esperar antes de adoptar ampliamente su uso a que existan más y mejores evidencias sobres sus efectos".


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Açafrão no Brasil e açafrão na Espanha

Texto:

Laura dos Santos-Pinto Vázquez - Graduada em Ciências Biológicas na Universidade Complutense de Madrid

Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo, mestre e doutor pela UNESP

O que se chama açafrão no Brasil

No Brasil, a palavra açafrão é referência para mais de uma espécie, pois depende da região ou da sua utilidade. A Curcuma longa (figura 1) é a espécie que a população da maioria dos Estados brasileiro denomina de açafrão ou açafrão-da-terra. No país, os seus rizomas de coloração amarela ou laranja são utilizados na culinária, na prevenção ou na cura de doenças. Há alguns que usam na alimentação de animais como repelente de carrapatos (mas não há ainda estudos que comprovem a ação desta repelência). 

No entanto, muitos que trabalham na gastronomia no país se referem ao Crocus sativus (figura 2) como açafrão, principalmente quando se trata de uso na paella, comida típica e de origem espanhola. E ainda na culinária, a Curcuma longa pode receber o nome de curcuma ou de turmeric (este nome é usado no mercado das especiarias), para se diferenciar do C. sativus

No Brasil não há cultivo de C. sativus e o seu preço é muito superior ao de C. longa. Como é muito caro, alguns fazem referência ao C. sativus como ouro em pó ou ouro vermelho. A C. longa rende muito mais por área e já é cultivado no país, como no Estado de Gioás. 

Em alguns lugares outras espécies recebem o nome de açafrão, como o arbusto Bixa orellana (figura 3), que é denominado por alguns como açafroeira, apesar de ter o nome urucum como principal denominação desta espécie. Há também uma espécie que só recentemente teve uma divulgação mais ampla no Brasil, e que é o Carthamus tinctorius (figura 4). Tanto as flores quanto o óleo das sementes do C. tinctorius são usados na culinária, enquanto que apenas as sementes do B. orellana são usadas na alimentação. 

O que se chama açafrão na Espanha 

O açafrão é um tempero obtido dos estigmas do Crocus sativus L., vulgarmente conhecida como Rosa do açafrão, da família Iridaceae. A flor é lilás, tem seis pétalas, três estigmas vermelhos em forma de trompete, os quais estão unidos ao estilo pela base e também tem três estames amarelos. As folhas são acaulinares (sem talo), compridas, verdes e alinhadas, formando um penacho ao crescer. A reprodução desta planta é por bulbos, porque a flor é um híbrido estéril e que foi mantido durante séculos por causa de seus valiosos estigmas. 

Na Espanha floresce em setembro ou outubro. A flor fica aberta apenas dois ou três dias. As folhas aparecem após a floração, no final do outono até a primavera. 

O uso do açafrão em Espanha foi introduzido pelos árabes no século X, se tornando um tempero essencial na alimentação hispanoárabe da epoca. Também foi usado pelos árabes na medicina por causa das propriedades anestésicas e antiespasmódicas. Atualmente, este condimento é amplamente utilizado na Península Ibérica para comidas tão tradicionais e conhecidas como a Paella, a fabada ou o Pote Gallego. 

O clima espanhol, particularmente no planalto Castelhano-Manchego, é muito propício para o cultivo do açafrão. A espécie precisa de um clima extremo (temperaturas altas e secas no verão e frias no inverno), terra seca, calcária, arejado, plana e sem árvores. 

A razão de o açafrão ser tão precioso e ter um preço tão alto é porque é plantado, colhido e os seus fios são separados dos estigmas da flor, um por um, tudo à mão. Também porque são necessárias cerca de 4.000 flores para se obter 50 g de açafrão. O poder como corante é muito forte, pois uma parte dele dissolvido em 100 mil litros de água produz uma forte coloração amarela. 

O Cártamo ou Carthamus tinctorius pertence à família Asteraceae. Também é chamado de "falso açafrão" ou "açafrão bastardo" pelo uso como corante natural para os alimentos em substituição do açafrão. No entanto, não tem nada a ver com o C. sativus, pois é uma espécie de cardo com folhas largas e espinhos nas bordas. As suas flores são de cor laranja ou avermelhada com a forma de uma alcachofra arredondada. Suas sementes, brancas, globulares e estriadas, são usadas para extrair óleo para cozinhar. 
Figura 1. Curcuma longa 
Figura 2. Crocus sativus
Figura 3. Bixa orellana
Figura 4. Carthamus tinctorius

Lo que entendemos por azafrán en España 

El azafrán es una especia que se obtiene a partir de los estigmas de la flor Crocus sativus L., conocida vulgarmente como Rosa del azafrán, de la familia de las Iridáceas. La flor, solitaria y terminal, es lila y tiene seis pétalos, tres estigmas rojos, con forma de trompeta, unidos por su base al estilo y tres estambres amarillos. Sus hojas son acaulinares (sin tallo), largas, verdes y alineadas, crecen formando penachos. La reproducción de esta planta se produce por bulbos, pues la flor es un híbrido estéril que ha sido mantenido durante siglos debido a sus valiosos estigmas. 

Florece en septiembre u octubre, la flor permanece abierta solo dos o tres días, las hojas aparecen tras la floración, a finales del otoño y duran hasta la primavera. 

El uso del azafrán en España fue introducido por los árabes en el siglo X, convirtiéndose en un condimento esencial en la comida hispanoárabe de la época. Además era utilizado en medicina por sus propiedades anestésicas y antiespasmódicas. Actualmente este condimento es muy utilizado en la península ibérica para platos tan tradicionales y conocidos como son la Paella, la Fabada o el Pote Gallego. 

El clima español, en concreto la meseta Castellano-Manchega, es muy propicio para el cultivo del azafrán, pues necesita de un clima extremo (temperaturas altas y secas en verano, y frías en invierno), tierra seca, calcárea, aireada, plana y sin arbolado. 

La razón de que el azafrán sea tan preciado y tenga un precio tan elevado es que el azafrán es plantado, recolectado y las hebras son separadas de los estigmas de la flor, una por una, todo de forma manual. Además son necesarias cerca de unas 4.000 flores para obtener 50 g de azafrán, pero en compensación, su poder como colorante es muy potente, una parte de él disuelta en 100.000 litros de agua produce un tinte claramente amarillo. 

El Cártamo o Carthamus tinctorius pertenece a la familia de las asteráceas. Se la denomina también “falso azafrán” o “Azafrán bastardo” por sus usos como tinte natural y colorante alimentario sustituyendo al azafrán. Pero realmente no se parece nada al azafrán, pues es una especie de cardo con hojas anchas y espinas en los bordes, sus flores son naranjas o rojizas en forma de alcachofa redondeada. Sus semillas, blanquecinas, globosas y estriadas, son utilizadas para extraer aceite de cocina. 

Lo que entendemos por azafrán en Brasil 

En Brasil, la palabra azafrán hace referencia a más de una especie, dependiendo de la región o la utilidad. La especie Curcuma longa (figura 1) es lo que la población de la mayoría de estados brasileños conoce como azafrán. Los rizomas de color amarillo o naranja son utilizados en el país, con fines culinarios, para prevención o cura de enfermedades y a veces como repelente de garrapatas añadiéndolo a los alimentos de los animales (aun no hay estudios que abalen esta acción como repelente). 

No obstante, muchos de los que trabajan en la gastronomía del país se refieren a Crocus sativus (figura 2) como azafrán, principalmente cuando se va a usar para preparar paella, comida típica de origen espanhola. También en gastronomía, Curcuma longa puede recibir el nombre de curcuma o turmenic (este nombre es usado en el mercado de las especias), para diferenciarla de C. sativus

En Brasil no hay mucho cultivo de C. sativus y su precio es muy superior al de C. longa. Debido a su elevado precio, algunos se refieren a C. sativus como oro en polvo o oro rojo. La especie de C. longa tiene un rendimiento mayor y ya está siendo cultivada en zonas del país, como en el Estado de Gioás. 

En algunos lugares, otras especies reciben el nombre de azafrán, como el arbusto Bixa orellana (figura 3), que es denominado por algunos como azafronera, a pesar de tener el nombre urucum como principal denominación de la especie. Hay también una especie que tuvo recientemente una amplia divulgación en Brasil, Carthamus tinctorius (figura 4). Tanto las flores como el aceite de las semillas de C. tinctorius son usados en la gastronomía, mientras que las semillas de B. orellana son usadas unicamente en alimentación.

Compound in magnolia may combat head and neck cancers

Honokiol, from magnolia bark, shuts down cancer cells in lab Date: 

June 25, 2015 Source: 

Veterans Affairs Research Communications Summary: 

As one of the compounds in magnolia extract, honokiol has been used for centuries in traditional Chinese and Japanese medicine to treat anxiety and other conditions. More recently, scientists have been revealing its cancer-fighting properties.

Magnolias are prized for their large, colorful, fragrant flowers. Does the attractive, showy tree also harbor a potent cancer fighter?

Yes, according to a growing number of studies, including one from VA and the University of Alabama at Birmingham that is now online in the journalOncotarget.

The study focused on squamous cell head and neck cancers, a scourge among those who use tobacco and alcohol. According to the National Cancer Institute, at least 3 in 4 head and neck cancers are caused by the use of tobacco and alcohol. The cancers have only a 50 percent survival rate, killing some 20,000 Americans each year.

Enter honokiol--chemical formula C18H18O2. As one of the major active compounds in magnolia extract, the phytochemical has been used for centuries in traditional Chinese and Japanese medicine to treat anxiety and other conditions. More recently, scientists have been discovering that the compound, found in magnolia bark, is a wily and versatile adversary of cancer. It seems to exploit many biochemical pathways to shrink tumors of various types, or to keep them from growing in the first place.

The Alabama scientists have now shown how it works against head and neck cancers: It blocks a protein called epidermal growth factor receptor, or EGFR. Prior research has found that almost all head and neck cancer cells display an over-abundance of the protein, and it had been suggested in the literature as a potential target.

The VA-UAB team says, based on its lab studies, that honokiol binds more strongly with EGFR than does the drug gefitinib (sold as Iressa), which is commonly used to treat head and neck cancers.

The researchers tested honokiol on cell lines derived from human cancers of the oral cavity, larynx, tongue, and pharynx. In all cases, the botanical shut down the aberrant cells. The team also tested it against tumors implanted into mice, with similar results.

Senior author Dr. Santosh K. Katiyar and his colleagues wrote, "Conclusively, honokiol appears to be an attractive bioactive small molecule phytochemical for the management of head and neck cancer which can be used either alone or in combination with other available therapeutic drugs."

Katiyar has published extensively in the past on other natural substances that work against tumors, especially skin cancer. Some of his recent work has focused on compounds in green tea, for example, and grape seed proanthocyanidins.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Veterans Affairs Research Communications. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference: 
Katiyar SK et al. Honokiol inhibits the growth of head and neck squamous cell carcinoma by targeting epidermal growth factor receptor. Oncotarget, June 2015 

Cite This Page: 
Veterans Affairs Research Communications. "Compound in magnolia may combat head and neck cancers: Honokiol, from magnolia bark, shuts down cancer cells in lab." ScienceDaily. ScienceDaily, 25 June 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/06/150625145320.htm>.

Organic food to have longer 'life' with superchilling technique

Date: June 30, 2015

Source: SINTEF

Summary:
A new method keeps salmon fresh for a whole month, without the use of chemicals. The technology is called superchilling, and it lies somewhere between freezing the fish and cooling it down. Now it is about to provide useful help to organic food producers.
Food retains its freshness longer if it is kept in a state somewhere between fresh and frozen. This method ought to be more widely used because it helps to improve the utilisation of raw materials and to reduce waste, believe scientists.
Credit: Thor Nielsen/SINTEF

A new method keeps salmon fresh for a whole month, without the use of chemicals.

The technology is called superchilling, and it lies somewhere between freezing the fish and cooling it down. Now it is about to provide useful help to organic food producers.

This method of conserving food was developed in order to maintain fresh food quality over a long period of time, thus reducing the amount of food that ends up in the bin rather than in our stomachs.

Now it is going to be tested on ecological salmon and meat, and the hope is that it will make a difference to the shopping habits of 'purpose-driven food consumers'.

The underlying thinking is that people who buy ecological food are more concerned about the environment and thus are more aware of emissions and resource utilisation than those who buy 'ordinary' raw materials," says project manager Michael Bantle of SINTEF.

In fact, the technology is not widely used by 'conventional' food producers, because supermarket chains tend to prioritise the cheapest and simplest methods of chilling.

Joint research effort for small companies

SINTEF is going to test the method on Norwegian ecological raw materials among other products, as part of the European Union project SUS-Organic, which is aimed at helping smaller companies that produce organic food.

"These small companies don't have the resources to develop and demonstrate the potential of superchilling, so that superchilled food can start to be accepted by consumers. This makes it a rather idealistic project," says the SINTEF scientist.

For organic companies, it is particularly important that their products can be given a longer shelf life without the need for chemicals. This method will enable them to even out seasonal variations and supply their customers all the year round, since many of them do not produce continuously and therefore need to warehouse more stock, and for longer.

Tonnes of food go to waste

In Norway, hundreds of tonnes of food a year are thrown out every year, a figure that includes organic foods. The situation is the same all over Europe, and this has inspired the European Union to look for solutions to the problem. If we can prolong the time during which food is regarded as perfectly fresh, this will help to reduce the food waste 'mountain'.

"The initiative is very positive," says Michael Bantle. "We already know that superchilling is an efficient method, and if we can demonstrate that if it can increase the shelf-life of organic produced foods as well as it does for conventional foodstuffs, we believe that there will be a market for superchilled products.

"We hope and believe that consumers who buy organic foods are more concerned about conserving resources than the average consumer. If we can manage our food better, we can also produce less even as we supply more markets. Today, every single Norwegian throws out an average of a kilo of food a week."

Can be profitable -- for shops too

The scientist also believes that the method can be profitable for food stores as well. They can advertise superchilled organic food as a mark of quality and demonstrate that they are showing social responsibility for a better environment and a reduction in wasted food.

"Is there anything to suggest that superchilling would not be suitable for organic salmon, for example? "

"No, but we know that among other things, organic salmon contain a higher proportion of marine lipids, which protect the body from cardiovascular disease, among other illnesses. They have also been fed less antibiotics and medicines. This may have some influence on how they respond to superchilling," says Bantle.

"What we are hoping is that there will not be any difference. If that turns out to be the case, we can be fairly certain that superchilling will be adopted. In the long run, this could lead to more producers wishing to employ this technology, so that it can also be used to a greater extent on foodstuffs that have been conventionally produced. Longer shelf-life simply offers environmental benefits irrespective of whether or not the food is organic.

"The supermarket chains ought to have invested more in cold-stores that are capable of keeping both fish and meat superchilled at quite stable temperatures. Unfortunately, this is not being done today because these chains prioritise the simplest and cheapest solutions. However, I hope that this method will contribute to the adoption of the technology," says Bantle.

Superchilling is also climate-friendly

Bantle has a number of explanations for why superchilling has not yet been adopted by food retailers: unfortunately, their customers' habit of throwing out food has certain advantages for them; it increases demand, and sales increase. The EU's regulations regarding what can be classified as fresh or frozen also need to be revised. Today, superchilled food is regarded as frozen rather than fresh, even if it is of identical quality to fresh food. This ought to be changed, believes the SINTEF scientist. Another reason is that transport is simply too cheap today, which means that producers can pay to freight large quantities of ice:

Today, fresh salmon are transported in boxes that contain about 30 per cent ice. They are then sent southwards to Europe, and by air to countries such as Japan. This ice could be eliminated by superchilling the salmon, because in this state, the ice is inside the fish itself. The weight reduction reduces fuel consumption, which in turn means lower CO2 emissions.

Facts about superchilling:

Superchilling involves cooling the salmon to about -2.5 degrees Celsius, i.e. to just below the temperature at which it begins to freeze. At -2.5 degrees below zero, the fish is not completely frozen. It thus retains its quality of freshness, and will not be perceived or experienced as a thawed frozen foodstuff.

• Fish keep their fresh quality for longer -- as much as a month.

• This means lower CO2 emissions.

• Less food is discarded because the shelf life can be as long as 30 days.

• One challenge concerns how to put an exact sell-by date on superchilled food, because this will depend on the ability of the ice to keep the temperature constant.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by SINTEF. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:
SINTEF. "Organic food to have longer 'life' with superchilling technique." ScienceDaily. ScienceDaily, 30 June 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/06/150630080431.htm>.

terça-feira, 30 de junho de 2015

New Zealand blackcurrants good for the brain

Date: June 24, 2015

Source: New Zealand Institute for Plant and Food Research

Summary:
New Zealand blackcurrants are good for keeping us mentally young and agile, researchers report, a finding that could have potential in managing the mental decline associated with aging populations, or helping people with brain disorders such as Parkinson's disease or depression.

Research has shown that New Zealand blackcurrants are good for keeping us mentally young and agile, a finding that could have potential in managing the mental decline associated with aging populations, or helping people with brain disorders such as Parkinson's disease or depression.

The research, conducted by scientists at Plant & Food Research (New Zealand) in collaboration with Northumbria University (UK), showed that compounds found in New Zealand blackcurrants increased mental performance indicators, such as accuracy, attention and mood. The study also showed that juice from a specific New Zealand blackcurrant cultivar, 'Blackadder', also reduced the activity of a family of enzymes called monoamine oxidases, which regulate serotonin and dopamine concentrations in the brain. These chemicals are known to affect mood and cognition, and are the focus for treatments of both neurodegenerative symptoms associated with Parkinson's disease and mood disorders, including stress and anxiety.

Results of the research have been published online in the Journal of Functional Foods.

"This study is the first to look at the effects of berry consumption on the cognitive performance of healthy young adults," says Dr. Arjan Scheepens, the Plant & Food Research scientist who led the study. "Our previous research has suggested that compounds found in certain berryfruit may act like monoamine oxidase inhibitors, similar to a class of pharmaceuticals commonly used in the treatment of both mood disorders and neurodegenerative diseases like Parkinson's disease. This research has shown that New Zealand-grown blackcurrants not only increase mental performance, but also reduce the activity of monoamine oxidases."

"One of the key trends in the food industry is the development of ingredients and foods that have beneficial effects on human health," says professor Roger Hurst, Science Group Leader Food & Wellness at Plant & Food Research. "Understanding what, and how, foods affect mental performance could lead to the development of new foods designed for populations or situations where mental performance or mental decline is a factor, such as older people or those suffering from stress, anxiety or other mood disorders. This research shows how New Zealand blackcurrants can potentially add value, both for the food industry and for people looking for foods that naturally support their own health aspirations."

Participants in the study -- 36 healthy adults aged between 18 and 35 years -- consumed a 250ml drink prior to conducting a set of demanding mental performance assessments. The participants consumed either a sugar and taste-matched placebo (no blackcurrant), an anthocyanin-enriched New Zealand blackcurrant extract (Delcyan™ from Just the Berries) or a cold-pressed juice from the New Zealand blackcurrant cultivar 'Blackadder', bred by Plant & Food Research. The assessments showed that after consuming the Delcyan™ and 'Blackadder' drinks, attention and mood were improved while mental fatigue was reduced. In addition, blood tests showed that the activity of the monoamine oxidase enzymes (MAO) was strongly decreased after consuming the 'Blackadder' juice, indicating the potential for compounds found in 'Blackadder' blackcurrants as a functional food ingredient to support brain health or managing the symptoms of disorders like Parkinson's disease.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by New Zealand Institute for Plant and Food Research. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Anthony W. Watson, Crystal F. Haskell-Ramsay, David O. Kennedy, Janine M. Cooney, Tania Trower, Arjan Scheepens. Acute supplementation with blackcurrant extracts modulates cognitive functioning and inhibits monoamine oxidase-B in healthy young adults. Journal of Functional Foods, 2015; 17: 524 DOI:10.1016/j.jff.2015.06.005

Cite This Page:
New Zealand Institute for Plant and Food Research. "New Zealand blackcurrants good for the brain." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 June 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/06/150624105944.htm>.

Weight loss, combined with vitamin D, reduces inflammation linked to cancer, chronic disease

Date: June 24, 2015

Source: Fred Hutchinson Cancer Research Center

Summary:
For the first time, researchers have found that weight loss, in combination with vitamin D supplementation, has a greater effect on reducing chronic inflammation than weight loss alone. Chronic inflammation is known to contribute to the development and progression of several diseases, including some cancers.

For the first time, researchers at Fred Hutchinson Cancer Research Center have found that weight loss, in combination with vitamin D supplementation, has a greater effect on reducing chronic inflammation than weight loss alone. Chronic inflammation is known to contribute to the development and progression of several diseases, including some cancers.

Results of the randomized, controlled clinical trial -- which involved more than 200 overweight, postmenopausal women who had insufficient levels of vitamin D at the beginning of the study -- are published online ahead of the July print issue of Cancer Prevention Research, a journal of the American Association for Cancer Research.

"We know from our previous studies that by losing weight, people can reduce their overall levels of inflammation, and there is some evidence suggesting that taking vitamin D supplements can have a similar effect if one has insufficient levels of the nutrient," said lead and corresponding author Catherine Duggan, Ph.D., a principal staff scientist in the Public Health Sciences Division at Fred Hutch. However, it has not been known whether combining the two -- weight loss and vitamin D -- would further boost this effect. "It's the first study to test whether adding vitamin D augments the considerable effect of weight loss on inflammatory biomarkers," she said.

To explore this question, Duggan and colleagues recruited 218 healthy, overweight older women who had lower-than-recommended levels of vitamin D (less than 32 ng/mL). The women then took part in a 12-month diet and exercise program (including 45 minutes of moderate-to-vigorous exercise five days a week). Half of the study participants were randomly selected to receive 2,000 IU of vitamin D daily for the duration of the year-long trial, and the other half received an identical-appearing placebo, or dummy vitamin. Biomarkers of inflammation were measured at the beginning and end of the study. The researchers then compared changes in these levels between the two groups.

At the end of the study, all of the participants had reduced levels of inflammation, regardless of whether they took vitamin D, "which highlights the importance of weight loss in reducing inflammation," Duggan said. However, those who saw the most significant decline in markers of inflammation were those who took vitamin D and lost 5 to 10 percent of their baseline weight. These study participants had a 37 percent reduction in a pro-inflammatory cytokine called interleukin-6, or IL-6, as compared to those in the placebo group, who saw a 17.2 percent reduction in IL-6. The researchers found similar results among women in the vitamin D group who lost more than 10 percent of their starting weight. While IL-6 has normal functions in the body, elevated levels are associated with an increased risk of developing certain cancers and diabetes and may be implicated as a cause of depression, Duggan said.

"We were quite surprised to see that vitamin D had an effect on an inflammation biomarker only among women who lost at least 5 percent of their baseline weight," Duggan said. "That suggests vitamin D can augment the effect of weight loss on inflammation."

Vitamin D is a steroid hormone that has multiple functions beyond its widely recognized role in regulating calcium levels and bone metabolism. Vitamin D receptors are found in more than 30 cell types and the research focus around this nutrient recently has shifted from bone health to vitamin D's effect on cancer, cardiovascular health and weight loss, among other health issues.

Inflammation occurs when the body is exposed to pathogens, such as bacteria or viruses, which puts the immune system in overdrive until the "attack" ceases and the inflammatory response abates. Overweight or obese people, however, exist in a state of chronic inflammation. This sustained upregulation of the inflammatory response occurs because fat tissue continually produces cytokines, molecules that are usually only present for a short time, while the body is fighting infection, for example.

"It is thought that this state of chronic inflammation is pro-tumorigenic, that is, it encourages the growth of cancer cells," she said. There is also some evidence that increased body mass "dilutes" vitamin D, possibly by sequestering it in fat tissue.

"Weight loss reduces inflammation, and thus represents another mechanism for reducing cancer risk," Duggan said. "If ensuring that vitamin D levels are replete, or at an optimum level, can decrease inflammation over and above that of weight loss alone, that can be an important addition to the tools people can use to reduce their cancer risk."

Duggan encourages women to speak to their health care providers about measuring their levels of vitamin D to determine the most appropriate dosage.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Fred Hutchinson Cancer Research Center. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
C. Duggan, J. de Dieu Tapsoba, C. Mason, I. Imayama, L. Korde, C.-Y. Wang, A. McTiernan. Effect of Vitamin D3 Supplementation in Combination with Weight Loss on Inflammatory Biomarkers in Postmenopausal Women: A Randomized Controlled Trial. Cancer Prevention Research, 2015; DOI: 10.1158/1940-6207.CAPR-14-0449

Cite This Page:
Fred Hutchinson Cancer Research Center. "Weight loss, combined with vitamin D, reduces inflammation linked to cancer, chronic disease." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 June 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/06/150624210549.htm>.

Pet ownership and its potential benefits for older adults

Date: June 23, 2015

Source: Taylor & Francis

Summary:
New research calls for increased understanding about older adults, the relationship between pet ownership and health, and the current barriers which limit older adults' chances to own a pet. The stud goes into detail about physical and financial risks for older adult pet ownership and how it can be diminished.

Research published in Activities, Adaption & Agingcalls for increased understanding about older adults, the relationship between pet ownership and health, and the current barriers which limit older adults' chances to own a pet. The study, Fostering the Human-Animal Bond for Older Adults, goes into detail about physical and financial risks for older adult pet ownership and how it can be diminished.

Medical problems that arise with older adults, such as physical illness and emotional issues, have the potential to be mitigated by companionship of pets because it reduces social isolation and enhances physical activity. But illnesses that are often associated with aging, ranging from arthritis to diabetes, make it hard or impossible for older adults to provide routine care for their pets. Financial barriers are another issue that older pet owners face.

In the article, the researchers describe these common issues affecting older adults, particularly those living alone. They tell a story about Janet, a 75-year old obese woman who has diabetes and arthritis, but really wants a cat for company. Though she described herself as a "cat lady," she worries about the monetary investment and the fate of the feline should she fall ill or pass away.

When asked about what sparked the study, author Keith Anderson from the University of Montana commented "As a geriatric social work researcher, I've always been interested in finding creative, cost effective ways to improve the lives and well-being of older adults…My co-authors direct the Veterinary Outreach Program, affiliated with The Ohio State University, which provides mobile wellness care for the pets of older adults and/or homebound residents. Our interests overlapped and we began to discuss ways in which we could link pets in shelters with older adults who may benefit from pet ownership." The study was funded by the WALTHAM Foundation.

The researchers found that programs are beginning to arise to overcome these obstacles. "Programs are emerging that facilitate the adoption of pets by older adults. These programs match older adults with adult shelter animals and provide support throughout the adoption and ownership processes." Unfortunately, there are some drawbacks that these programs need to overcome, but the authors seem hopeful about finding potential solutions: "Lower-income older adults often live in buildings where there are fees and deposits associated with owning pets. We need creative solutions to address these financial barriers."

"Future researchers should continue to explore the human-animal bond for older adult populations, particularly for those with cognitive, physical, and financial limitations. There is so much potential benefit here for both pets and potential pet owners" wrote the research team.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Taylor & Francis.Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Keith A. Anderson, Linda K. Lord, Lawrence N. Hill, Sandra McCune.Fostering the Human-Animal Bond for Older Adults: Challenges and Opportunities. Activities, Adaptation & Aging, 2015; 39 (1): 32 DOI:10.1080/01924788.2015.994447

Cite This Page:
Taylor & Francis. "Pet ownership and its potential benefits for older adults." ScienceDaily. ScienceDaily, 23 June 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/06/150623141736.htm>.