quinta-feira, 6 de agosto de 2015

FIOCRUZ - Catálogo 2015 - 2016 já está disponível

Todos os títulos da Editora Fiocruz, inclusive os já esgotados, estão listados no Catálogo 2015 – 2016, que acaba de ser lançado. A publicação é um guia útil não só aos interessados em adquirir livros, mas também para quem pesquisa bibliografia para trabalhos profissionais e acadêmicos. 

O Catálogo 2015 – 2016 traz os cerca de 400 títulos lançados em mais de 20 anos de trajetória da Editora Fiocruz, com o objetivo de divulgar essa produção. Inicialmente, os livros e seus respectivos autores estão listados por classificação temática e, graças ao caráter multidisciplinar de diversos deles, é possível encontrar um mesmo livro em mais de um dos temas. A seguir, são destacadas as Coleções e as Séries. Os livros também estão organizados em fichas completas, que trazem a reprodução da capa e o resumo do conteúdo. Para facilitar a busca, no final o leitor encontra uma lista de todos os títulos em ordem alfabética e com a indicação das páginas das respectivas fichas. Além da relação de livros já lançados em 2015, a publicação traz uma projeção dos que deverão ser publicados até 2016.

O Catálogo apresenta ainda a produção do Selo Fiocruz Vídeo e destaca a participação da Editora Fiocruz no projeto SciELO Livros, que já reúne mais de 170 dos nossos títulos em formato eletrônico, uns em acesso livre e outros em acesso comercial, com preços reduzidos.

Os interessados podem retirar, gratuitamente, um exemplar impresso do Catálogo 2015 – 2016 na sede da Editora Fiocruz, na Expansão, ou na Livraria da Editora, na Asfoc.

O conteúdo do catálogo pode ser consultado aqui.

Consumo consciente, artigo de Junior Ruiz Garcia

O elevado grau de degradação do ambiente natural e suas inúmeras consequências negativas para a sociedade, a escassez de energia, água potável e outros recursos, a onda de informações a respeito das potenciais consequências das mudanças climáticas para o bem-estar humano e as constantes discussões sobre desenvolvimento sustentável têm colocado em xeque a sociedade de consumo e do desperdício. A palavra de ordem tem sido a redução do consumo energético, de água e de outros recursos naturais, além da redução da geração de resíduos. A reutilização e a reciclagem de materiais têm estado na pauta do dia da sociedade. Essas ações têm sido traduzidas nas campanhas publicitárias do “consumo consciente” realizadas tanto pelo setor público quanto pelo setor privado.

Parece que a sociedade está acordando para o fato de que a quantidade de matéria e energia necessárias para a realização da produção de bens e serviços é finita. Essa nova realidade já tem sido apresentada pelos relatórios do World Wildlife Fund (WWF) sobre a Pegada Ecológica Global desde a década de 1970, os quais indicam que a sociedade tem consumido recursos naturais acima da capacidade de provimento natural pelo ecossistema global. Significa que estamos usando a reserva de recursos naturais para manter ou expandir nosso padrão de consumo. Vale recordar que temos apenas os recursos naturais disponíveis neste planeta, não existe outra fonte conhecida. Desse modo, a redução do consumo de bens e serviços econômicos e a redução na geração de resíduos se tornam fundamentais neste século.

Realmente precisamos reduzir o consumo e o desperdício de recursos naturais. Não existe mais a possibilidade de atrasar essa decisão, porque os custos para a sociedade têm sido crescentes. Contudo, você sabe quais os impactos do “consumo consciente” para a sociedade? Quais os efeitos sociais e econômicos da redução do consumo? Será que alguém tem refletido sobre as consequências para a sociedade da redução do consumo em uma economia capitalista? Como os modelos econômicos e políticos têm incorporado essa nova realidade?

A redução do consumo ou o consumo consciente afeta diretamente a atividade econômica, por exemplo reduzindo o nível de produção. Isso mesmo: reduzir o consumo reduz a produção. Por conseguinte, afetará negativamente o nível de emprego e renda da sociedade. O resultado final pode ser uma redução do crescimento econômico, e até mesmo do Produto Interno Bruto (PIB), fenômeno conhecido como recessão. Por exemplo, uma pessoa que troque seu celular a cada seis meses consumirá, em um ano, dois celulares. Agora, se essa pessoa aderir à onda do consumo consciente, trocando seu celular a cada dois anos, deixará de consumir três celulares neste período; resultado: as empresas terão uma queda de 75% nas vendas. Veja o exemplo de São Paulo, onde o governo estadual e a Sabesp estimularam a redução do consumo de água e o desperdício, oferecendo bônus aos consumidores conscientes. Contudo, alcançado o objetivo, a Sabesp precisou aumentar a tarifa porque o resultado para a campanha foi uma redução no faturamento, o que afetou o seu equilíbrio financeiro.

Parcela da sociedade tratará os resultados dos exemplos como algo anormal do ponto de vista econômico. A solução proposta pelos economistas e outros tomadores de decisão será a retomada das vendas, o estímulo ao consumo. Nesse sentido, existe algo mais contraditório hoje na sociedade do que estimular o consumo diante da eminente escassez de recursos naturais? Mas o consumo consciente não é reduzir o consumo? Essa situação mostra como não estamos preparados para o século 21, porque ainda usamos instrumentos inadequados para a nova realidade, caracterizada pela escassez de recursos naturais. Precisamos repensar o nosso sistema socioeconômico para essa nova realidade. A sociedade está preparada para enfrentar os desafios postos pelo desenvolvimento sustentável? Melhor: a sociedade realmente quer enfrentar esses desafios?

Junior Ruiz Garcia, doutor em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente pelo Instituto de Economia da Unicamp, é professor do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Econômico do Departamento de Economia da UFPR.

* Artigo enviado pelo Autor e originalmente publicado no Jornal Gazeta do Povo, Paraná.

in EcoDebate, 05/08/2015
"Consumo consciente, artigo de Junior Ruiz Garcia," in Portal EcoDebate, 5/08/2015,http://www.ecodebate.com.br/2015/08/05/consumo-consciente-artigo-de-junior-ruiz-garcia/.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Publicação: Ferrugem da Mentha citrata no Estado de São Paulo

Autores: André May, Maria Aparecida de Souza Tanaka, Evandro Henrique Figueiredo Moura da Silva e Andrea Rocha Almeida de Moraes, 2008, 14 páginas.

Orangotangos enfrentam extinção em Bornéu, pelo desmatamento para produção de óleo de palma

Segundo relatório do PNUMA, se o desmatamento no sudeste da Ásia continuar, 75% da cobertura florestal original da ilha será perdida até 2030.
Estima-se que 55 mil orangotangos de Bornéu permanecem nas florestas. Foto: Wikicommons/Julielangford (CC)

A conversão em massa das florestas de Bornéu em área para a produção de óleo de palma, em conjunto com o impacto das alterações climáticas, está levando à extinção os orangotangos na maior ilha da Ásia, tornando “claro que um futuro sem o desenvolvimento sustentável será um futuro com um clima diferente e, eventualmente, sem orangotangos, um dos nossos parentes mais próximos”, revelou nesta quarta-feira (29) um novo relatório das Nações Unidas.

De acordo com o documento publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Universidade de Liverpool John Moores, em colaboração com a Parceria para a Sobrevivência dos Grandes Primatas (GRASP), a conversão em massa de florestas de Bornéu para o desenvolvimento agrícola – principalmente para óleo de palmas – vai deixar os orangotangos em perigo de extinção fragmentados e em vias de extinção em uma série de áreas”. Estima-se que 55 mil orangotangos de Bornéu permanecem nas florestas, de acordo com o PNUMA.

“O impacto ambiental da mudança climática agravada pelo desmatamento de Bornéu poderá resultar em graves inundações, aumento da temperatura, redução da produtividade agrícola e outros efeitos negativos”, disse o relatório.

A ilha de Bornéu é divida em três partes pela Indonésia, Malásia e Brunei. Sua taxa de desmatamento está entre as mais altas do mundo há mais de duas décadas e 56% das florestas tropicais de planícies protegidas – uma área quase do tamanho da Bélgica – perdeu-se entre 1985 e 2001. O relatório acrescenta que, se o desmatamento no sudeste da Ásia continuar, 75 % da cobertura florestal original será perdida até 2030.

Informe da ONU Brasil, in EcoDebate, 04/08/2015

Propriedade rural como produtora de água: uma alternativa para conter a crise hídrica. Entrevista com Gilson Gomes

“O produtor, ao proteger sua nascente, contribui de forma sistemática para a produção de água”, diz o analista ambiental.
Foto: http://www.institutoterra.org

A recuperação das 375 mil nascentes que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Doce, localizada entre os municípios de Minas Gerais e Espírito Santo, “é o primeiro passo para o restabelecimento dosrecursos hídricos”, dizGilson Gomes à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por e-mail.

Segundo ele, atualmente as nascentes do Vale do Rio Doce estão não só desprotegidas, mas “assoreadas, sem cobertura vegetal e muito degradadas”. E a escassez de água na região está associada “à ocupação antrópica, desmatamento desordenado, ausência de cobertura vegetal nos topos de morro, nascentes desprotegidas, ausência de mata ciliar, uso irracional e falta de controle dos recursos hídricos em toda a bacia”, explica.

De acordo com Gomes, a iniciativa faz parte do Programa Olhos D’água, desenvolvido pelo Instituto Terra, e tem como objetivo recuperar todas as nascentes da Bacia Hidrográfica do Rio Doce num prazo de 30 anos. Para que o projeto seja efetivo, enfatiza, a participação dos pequenos e médios produtores rurais da região será fundamental para a “recomposição florestal ao longo dos cursos d’água e topos de morro”. Ele frisa ainda que, diante da escassez dos recursos hídricos, a “propriedade rural tem que se proteger e produzir água para seu sustento, lembrando que este recurso é primordial no seu processo produtivo. Assim, o produtor deve ser responsável pelo uso da água de modo a poder ofertar o excedente à sociedade”. Ao fim do projeto, comenta, a pretensão é “elaborar um protocolo operacional do programa de forma a permitir que seja replicado em outras bacias hidrográficas”.

Gilson Gomes é analista ambiental do Instituto Terra, uma associação civil, sem fins lucrativos, que promove a recuperação da Mata Atlântica no Vale do Rio Doce há 16 anos.

Confira a entrevista.
Foto: http://www.cprm.gov.br/


IHU On-Line – Qual é a situação ambiental das nascentes do Vale do Rio Doce e quantas delas precisam ser recuperadas?

Gilson Gomes – As nascentes estão desprotegidas, assoreadas, sem cobertura vegetal e muito degradadas. Estima-se que existem 375.000 nascentes na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Mais precisamente em 202 municípios de Minas Gerais e 28 do Espírito Santo.

IHU On-Line – Em que consiste o projeto de recuperação das nascentes do Vale do Rio Doce? Como será realizado esse processo?

Gilson Gomes – A recuperação das nascentes será feita através do Programa Olhos D’água, que tem como objetivo promover a recuperação, a proteção e a conservação dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, contribuindo para a manutenção dos seus recursos naturais, em consonância com o Plano Integrado de Recursos Hídricos do Rio Doce de 2010. O projeto tem como escopo os seguintes pontos:

(i) recuperar e proteger 100% das nascentes das propriedades rurais dos 230 municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Doce;

(ii) implantar uma fossa séptica em cada residência das propriedades rurais dos 230 municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Doce;

(iii) promover o Cadastro Ambiental Rural – CAR e a adesão ao Programa de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas – PRADA das propriedades com até quatro módulos fiscais dos produtores rurais beneficiários, provendo, dessa forma, meios para recomposição florestal ao longo dos cursos d’água e topos de morro;

(iv) elaborar um protocolo operacional do programa de forma a permitir que seja replicado em outras bacias hidrográficas.

IHU On-Line – Qual é o tempo estimado para a recuperação das nascentes?

Gilson Gomes – A meta do programa Olhos D’água é proteger e recuperar as nascentes do Vale do Rio Doce em 30 anos.

IHU On-Line – Quais são as causas da escassez de água no Vale do Rio Doce? Qual é a situação hídrica da região atualmente?

Gilson Gomes – A escassez de água se deve à ocupação antrópica, desmatamento desordenado, ausência de cobertura vegetal nos topos de morro, nascentes desprotegidas, ausência de mata ciliar, uso irracional e falta de controle dos recursos hídricos em toda bacia, esgoto sanitário lançado no rio e baixo índice de pluviosidade.

IHU On-Line – A partir da recuperação das nascentes na região, qual é a expectativa no sentido de resolver o problema de escassez de água?

Gilson Gomes – A Implantação do Programa Olhos D’água, através da proteção e recuperação de todas as nascentes do Vale do Rio Doce, é o primeiro passo para o restabelecimento dos recursos hídricos. O Programa sozinho não muda a vida de ninguém, mas oportunamente é capaz de interagir com as políticas públicas existentes e mudar a vida das pessoas, dando um resgate social e promovendo o desenvolvimento da atual e futura geração.

O sucesso deste programa está atrelado ao desenvolvimento sustentável da propriedade rural. Hoje os recursos hídricos estão escassos, por isso uma propriedade rural tem que proteger e produzir água para seu sustento, lembrando que este recurso é primordial no seu processo produtivo. Assim, o produtor deve ser responsável pelo uso da água de modo a poder ofertar o excedente à sociedade.

Nesta linha, é importantíssima a valoração da propriedade rural “produtora de água”. Valorar economicamente este bem é uma estratégia social para resgatar o produtor na promoção da recuperação e conservação dos recursos naturais, tendo em vista que todos os setores da economia que têm intervenção humana necessitam da água para se desenvolverem.

A simples presença de água, em abundância e com qualidade, resgata o valor econômico e a função social da propriedade na medida em que ela se torna produtiva e pode fixar o homem e sua família no campo. A recuperação dos recursos hídricos, certamente, reduziria a pressão para o adensamento urbano ainda maior, e permitiria que centenas de pequenos e médios municípios dessem melhor atenção à infraestrutura básica, incluindo esgotamento e tratamento de esgoto sanitário, adequação de estradas vicinais, e outras condições para que se possa recuperar completamente a região do vale do Rio Doce.

IHU On-Line – Como será a participação dos produtores rurais da região nesse processo de recuperação das nascentes?

Gilson Gomes – O produtor, ao ser selecionado, assina um Termo de Compromisso se comprometendo a proteger e conservar a área selecionada. O produtor também é parceiro no programa, através do fornecimento de mão de obra para o cercamento da área da nascente, além de ser responsável pelo plantio e replantio e manutenção das mudas plantadas. Em síntese, o produtor rural é um grande aliado do programa.

IHU On-Line – O projeto de recuperação das nascentes pretende instalar 180 fossas sépticas nas propriedades rurais dos produtores envolvidas no projeto. Qual a importância dessas fossas na recuperação e manutenção das nascentes?

Gilson Gomes – As fossas sépticas já estão em fase final de implantação. Até o momento já foram implantadas 129. A meta é instalarmos uma fossa para cada propriedade rural da bacia do Vale do Rio Doce. O produtor, ao proteger sua nascente, contribui de forma sistemática para a produção de água. Antes da instalação das fossas, ao mesmo tempo em que o produtor produzia água, ele lançava esgoto para os corpos d’água. Assim, se o produtor tem uma fossa em sua propriedade, será possível amenizar o problema do saneamento rural, além de poder aproveitar os dejetos para adubação das plantas.

(EcoDebate, 04/08/2015) publicado pela IHU On-line, parceira editorial da revista eletrônica EcoDebate na socialização da informação.

[IHU On-line é publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]

Projeto da Câmara susta portaria do Ministério do Meio Ambiente sobre plantas em extinção


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 3/15, do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que susta a portaria do Ministério do Meio Ambiente que declara as espécies da flora ameaçadas ou sob perigo de extinção, e proíbe a coleta, corte, transporte, armazenamento, manejo, beneficiamento e comercialização dessas espécies (Portaria 443/14).

“As espécies garapeira, jatobá, itaúba, angelim, entre outras, listadas na portaria, são espécies que compõem diversos planos de manejo aprovados tanto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto pelos órgãos de Meio Ambiente dos estados”, argumenta Leitão. “Esses planos de manejos estão sendo regularmente executados, de acordo com técnicas de manutenção e conservação das referidas espécies”, complementa.

Para ele, a portaria deveria excepcionar os planos de manejo já aprovados pelos órgãos ambientais competentes e em plena execução. “A portaria submete toda a cadeia de produção e consumo de produtos florestais à total insegurança jurídica”, aponta.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, pelo Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PDC-3/2015

Reportagem – Lara Haje
Edição – Regina Céli Assumpção

Informações da Agência Câmara Notícias, in EcoDebate, 04/08/2015

Influenciando os sistemas ecológicos, artigo de Marcus Eduardo de Oliveira

[EcoDebate] O naturalista francês, Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), criador do termo “Biologia”, ao escrever sua obra “Sistema Analítico dos Conhecimentos Positivos do Homem”, em 1820, observou que “o homem, por seu egoísmo muito pouco clarividente para com seus próprios interesses, por sua propensão a fruir de tudo o que está a sua disposição, em uma palavra, por sua falta de preocupação com o futuro e seus semelhantes, parece trabalhar na ruína de seus meios de conservação e na própria destruição de sua própria espécie”.

Pois bem. Transcorridos quase 200 anos da afirmação acima, a sociedade mundial, no que tange a se preocupar com o próprio futuro, parece que em nada mudou. O dogma da autodestruição, que hoje veste a roupagem do consumismo, permanece triunfante, senão triunfalista.

Estimulados pela “necessidade” de consumo opíparo, característica emblemática da distorcida visão de progresso, patrocinada pelo capitalismo moderno, os humanos têm influenciado os sistemas ecológicos, desequilibrando a natureza, facilitando, assim, a destruição de sua própria espécie, como bem asseverou Lamarck.

Perseguir essa deturpada visão e noção de progresso tem se constituído uma ameaça à natureza; não por acaso, as atividades humanas criaram, desde os últimos 60 anos, uma crise ambiental de proporções globais, visíveis no dia a dia: queimadas, desmatamentos, exploração desenfreada de recursos naturais, desaparecimento de espécies animais e vegetais, milhões de hectares de florestas que simplesmente viram fumaça, emissões de gases de efeitos estufa, buraco na camada de ozônio, desperdícios, poluição, radioatividade, acidificação dos oceanos, uso inadequado de água, de terras, alterações do clima etc.

Concernente a isso, como destaca R.E. Ricklefs, em “A Economia da Natureza” (2003, p. 20), resolver nossos problemas ambientais agudos exigirá a aplicação inteligente de princípios gerais de Ecologia dentro das esferas de ação política, econômica e social.

Dentro desses princípios gerais a serem adotados, visando “consertar-se” o estrago feito à natureza, os benefícios do poder do capital e da técnica, que hoje dão as cartas nas decisões econômicas globais, não mais podem sobrepujar o poder de autorregulação da natureza.

Insistir nisso é continuar influenciando – para a derrocada – os sistemas ecológicos, ignorando, sobremaneira, o massacre que sofre a natureza pelas mãos humanas, pela atividade econômica sem limites que mina qualquer chance da natureza “respirar” diante da pressão exercida pelos mecanismos comerciais que atendem em nome do mercado de consumo.

Desse modo, coube ao mercado, a partir das forças capitalistas que passaram a falar num tom mais elevado, possibilitar à humanidade transformar o planeta em um vasto supermercado, reduzindo a natureza a uma reserva de matéria inerte e a um lixão, para usarmos as pontuais palavras do economista Serge Latouche, que segue a mesma orientação ideológica de outro economista francês, François Partant (1926-1987), precursor da ideia de pós-desenvolvimento, a partir de sua interessante obra “La Fin du Développment – Naissance d´une Alternative?”.

O paradoxo maior que hoje os 7 bilhões de habitantes de um único planeta enfrentam, na tentativa de buscar-se uma convivência harmoniosa num planeta equilibrado, longe, portanto, da agressão mercantil que a própria humanidade impõe à Casa Comum (Gaia), está em modificar urgentemente a maneira arrogante e hostil com que o sistema econômico e as atividades humanas tratam o meio ambiente.

Por sua história, sua lógica e, principalmente, por sua essência em favor das causas sociais, sendo filha legítima da filosofia moral, as ciências econômicas não podem mais se negar ao reconhecimento de que depende da biosfera para seu funcionamento e de que, mais que isso, se trata de um subconjunto de algo maior: o meio ambiente.

Para finalizarmos, cabe aqui uma vez mais o uso das palavras de Serge Latouche, num elucidativo texto intitulado “Nature, écologie et économie. Une approche anti-utilitariste”: “ao pretender que uma humanidade, composta por átomos individuais movidos por seus únicos interesses egoístas e que se atribui todos os direitos sobre a natureza e sobre as outras espécies vivas, devia esperar a maior felicidade para o maior número de pessoas, sob o efeito de uma ´mão invisível´, a ciência econômica justificou e encorajou o mais extraordinário empreendimento de destruição do planeta.

Ao colocar em prática esse programa e se lançar em uma acumulação ilimitada, estimulada por uma competição desenfreada, a economia mercantil e capitalista, a partir daí totalmente globalizada, se esforça para eliminar toda preocupação com o oikos, toda forma ambiental ou cultural que escape à comodificação e à lógica do lucro”.

Marcus Eduardo de Oliveira é Economista, professor e especialista em Política Internacional (FESP) com mestrado pela Universidade de São Paulo (USP). Articulista do portal EcoDebate. prof.marcuseduardo@bol.com.br

in EcoDebate, 04/08/2015
"Influenciando os sistemas ecológicos, artigo de Marcus Eduardo de Oliveira," in Portal EcoDebate, 4/08/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/08/04/influenciando-os-sistemas-ecologicos-artigo-de-marcus-eduardo-de-oliveira/.

Como fazer a adubação orgânica? (viveirosabordefazenda.wordpress.com)

Adubação ©Sabor de Fazenda

Hoje vamos falar sobre um tema que gera muitas dúvidas entre os hortelões: adubação orgânica.

Bom, vamos lá…

Existem duas maneiras de fazer a adubação da sua horta, a orgânica e a química. Os adubos provenientes do primeiro método são obtidos através de matéria de origem vegetal ou animal, como esterco e restos de vegetais. Já o segundo, é obtido a partir de extração mineral ou refino do petróleo, são as famosas “bolinhas” (NPK), sendo que estes adubos são proibidos na agricultura orgânica.

Existem inúmeras razões para evitarmos o uso dos produtos químicos na horta, entre elas está o risco de intoxicação tanto no manuseio para aplicação quanto na hora do consumo.

Que tipo de adubo usar?

Na agricultura orgânica temos diversos tipos e a maioria oferece mais nitrogênio ao solo. O nitrogênio é responsável por ativar a fotossíntese, promover o crescimento das folhas e muito mais. Alguns deles são:

Bokashi: é um tipo de adubo muito utilizado para orquídeas, porém é excelente também para as plantas da horta. Ele tem origem japonesa e é produzido através da fermentação de farelos. É um dos mais completos, pois possui farinha de peixe, farinha de arroz e trigo, melaço, farinha de osso, torta vegetal e pó de carvão.

Húmus de minhoca: excelente adubo orgânico oriundo do esterco de minhoca. Não apresenta odor ruim e pode ser obtido por meio de composteira doméstica. Possui alta carga de nitrogênio.

Torta de nim: originária do fruto da árvore indiana Azadirachta indica, a parte líquida do macerado do fruto dá origem ao óleo de nim (usado para combater pragas e doenças) e a parte seca à torta. Conheça mais sobre o nim aqui.

*Aqui no viveiro temos um adubo preparado com a mistura de diversos tipos de adubo, ele é bem rico e complexo.

Como adubar?

De modo geral, as plantas da horta podem ser adubadas a cada 30-40 dias. Ao longo das adubações podemos ir variando o tipo de adubo. Os adubos citados acima tem grande quantidade de nitrogênio, que ajuda no desenvolvimento e crescimento da planta, porém a torta de nim tem um diferencial, ela auxilia no maior enraizamento da planta, maior desenvolvimento da parte aérea, oferecendo uma nutrição equilibrada para protegê-la de pragas e doenças. Porém todos estes adubos devem ser utilizados com moderação para a planta não receber uma sobrecarga de nutrientes. Para bokashi e torta de nim usamos em 1 Kg de terra 1 colher de sopa rasa (10 g) e quando usamos húmus de minhoca colocamos no máximo 3 colheres de sopa rasa (30 g) para 1 Kg.

A palavra de nosso chefe do viveiro Ronaldo Lima: “Tomilho e alecrim podem ser adubados com uma quantidade um pouco menor, pois o excesso de adubo pode deixar a planta com folhas mais finas e sem aroma. É importante salientar que se a planta for pouco utilizada (podada/colhida) ela precisará menos de adubo, pois ela utilizará menos os nutrientes.”

E agora mãos à terra, pessoal! ;)

Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria, São Paulo
(11) 2631-4915
sabordefazenda@sabordefazenda.com.br

Link:

Effects of spinach extract on satiety: Feel full, curb cravings

Date: July 31, 2015

Source: Taylor & Francis

Summary:
A new study examines how consuming the concentrated extract of thylakoids found in spinach can reduce hunger and cravings. Thylakoids encourage the release of satiety hormones, which is very beneficial in slowing down fat digestion.

A new study found in the Journal of the American College of Nutrition examines how consuming the concentrated extract of thylakoids found in spinach can reduce hunger and cravings. Thylakoids encourage the release of satiety hormones, which is very beneficial in slowing down fat digestion. The article "Acute Effects of a Spinach Extract Rich in Thylakoids on Satiety: A Randomized Controlled Crossover Trial" is an Open Access article available from the Journal of the American College of Nutrition, the official publication of the American College of Nutrition.

The study examines the effect of consuming a single dose of concentrated extract of thylakoids from spinach on satiety, food intake, lipids, and glucose compared to a placebo. Sixty people (30 males and 30 females) classified as overweight or obese took part in a double-blind randomized crossover study. They consumed either the spinach extract or a placebo in random order at least a week apart. Using blood samples, their lipid and glucose levels were measured before a normal breakfast, followed by a dose of the extract and standard lunch four hours later. After another four hours, pizza was served, and throughout the interval, various blood tests and responses were gathered.

The results showed that the spinach extract containing thylakoids increased satiety over a two-hour period compared to a placebo. There were no differences in plasma lipids and energy intake at dinner, but males showed a trend toward decreased energy intake. Thylakoid consumption may influence gender-specific food cravings -- in a previous study, it was found that in women, a reduced urge for sweets was significant after a single dose of the spinach extract and the reduced urge for sweets was sustained throughout the study.

Article co-author, Frank L. Greenway MD, summarizes: "The reduction in hunger and the desire for salty food that we saw in this study might make thylakoids particularly useful for people with high blood pressure and associated weight problems."

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Taylor & Francis.Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Candida J. Rebello, Jessica Chu, Robbie Beyl, Dan Edwall, Charlotte Erlanson-Albertsson, Frank L. Greenway. Acute Effects of a Spinach Extract Rich in Thylakoids on Satiety: A Randomized Controlled Crossover Trial. Journal of the American College of Nutrition, 2015; 1 DOI: 10.1080/07315724.2014.1003999

Cite This Page:
Taylor & Francis. "Effects of spinach extract on satiety: Feel full, curb cravings." ScienceDaily. ScienceDaily, 31 July 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/07/150731111343.htm>.

Livraria Cultura oferece mais de 10 mil e-books grátis

Dica do:
Olá leitores do Canal do Ensino!

A Livraria Cultura é uma livraria brasileira, fundada em 1947 na cidade de São Paulo. Conta com mais de dois milhões de títulos em seu catálogo e está presente em algumas das principais cidades do Brasil, com grande variedade de materiais em diversos idiomas.

Uma seleção com mais de 10 mil títulos de livros estão disponíveis gratuitamente no site. Do clássico ao popular a ferramenta traz e-books para todos os gostos, clique e baixe.

Boa leitura!

Link:

Download livre de 50 mil álbuns musicais

Dica do:
Jamendo é um site para a distribuição de músicas licenciadas sob Creative Commons. No site artistas podem disponibilizar material gratuitamente, e usuários podem obter acesso legal à obra.

O site oferece aos artistas um sistema de recompensas distribuindo 50% das receitas de publicidade do site, um canal de vendas de licenças comerciais de suas músicas (caso a licença colocada pelo autor impeça o uso para uso comercial) além de um canal de doações via PayPal.

Além da distribuição livre e gratuita de músicas, o Jamendo possui um serviço de venda de licenças comerciais de músicas a preços competitivos, conhecida por Jamendo PRO.

Até logo!

Fonte: Catraca Livre

Link:

Banana facts

World banana production, exports and imports. 

Related links: http://faostat3.fao.org ;
Date: 07/07/2015
Download: PDF version
 

Food loss and waste facts

Every year around the globe 1.3 billion tonnes of food is lost or wasted, that is a 1/3 of all food produced for human consumption.

Food losses represent a waste of resources used in production such as land, water, energy and inputs, increasing the green gas emissions in vain.
Related links: http://www.fao.org/save-food/;
Date: 22/07/2015
Topics: Food losses and waste
Download: PDF version


Agroecology to reverse soil degradation and achieve food security

Download:
Year of publication: 2015
Publisher: FAO
Pages: 4 p.
Job Number: I4803
Office: Agriculture and Consumer Protection
Corporate author: Plant Production and Protection Division

Abstract:

Agroecology, which restores ecosystem functioning by maintaining soil health, is an effective strategy to achieve food security in the areas of the world where it is most needed.

Link:

Learn more about soils through our educational booklets for children ages 5 to 13. An educator’s guide is also available for teachers. (www.fao.org)

Educational Material

Learn more about soils through our educational booklets for children ages 5 to 13. An educator’s guide is also available for teachers.
DIG IT! The Secrets of Soil

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Armazenamento inadequado de grãos resulta em cerca de 15% de perdas

Insetos-praga, fungos e micotoxinas somados a ataques de roedores são problemas que têm imposto perdas consideráveis ao produtor de grãos, em torno de 15%, e estão relacionadas ao armazenamento inadequado da produção. A estimativa é de cientistas da Embrapa Milho e Sorgo (MG), centro de pesquisa que coordena o projeto “Segurança Alimentar na agricultura familiar: qualidade do milho armazenado na região central de Minas Gerais e Estratégias alternativas de controle de contaminantes”.

O pesquisador da área de Entomologia da Embrapa Milho e Sorgo, Marco Aurélio Guerra Pimentel, alerta que o armazenamento inapropriado pode trazer perdas ainda maiores para o pequeno produtor. “Nas pequenas propriedades familiares que armazenam milho em espiga e que utilizam estruturas rústicas, como paióis de madeira, as perdas causadas por insetos e roedores podem, em alguns casos, alcançar mais de 40%”, ressalta.

Pimentel ressalta que a sazonalidade e a dinâmica de consumo da produção demandam um sistema eficiente de armazenamento que contribua para eliminar ou reduzir perdas. “Junto com o esforço para o aumento da produtividade, o produtor precisa se atentar para esses cuidados [com o armazenamento], pois assim poderá guardar sua produção e comercializá-la em épocas do ano em que consiga melhores preços. Ou mesmo poderá manter o grão para garantir o fornecimento na entressafra”, aconselha.

“No fim do projeto, pretendemos fornecer aos agricultores informações sobre práticas que contribuam para minimizar problemas relacionados ao armazenamento do milho em paióis”, informa a pesquisadora Valéria Aparecida Vieira Queiroz, da Embrapa, ressaltando que os dados estão em fase de coleta e processamento. No momento, os especialistas recomendam boas práticas já validadas de armazenamento que os produtores podem adotar para reduzir as perdas de grãos (veja lista no fim desta matéria).

A redução das perdas na pós-colheita passa pela adoção de boas práticas agrícolas e de controle dos agentes contaminantes, os quais provocam danos aos grãos e podem se manifestar ainda na lavoura e perdurar por toda a fase de pós-colheita. Pimentel frisa que, além das perdas quantitativas, um mau armazenamento também pode provocar perdas qualitativas, as quais podem afetar a segurança alimentar dos humanos e dos animais.

Agentes contaminantes e danos ao grão

Os principais contaminantes dos grãos armazenados são insetos-praga, fungos, micotoxinas e resíduos de agrotóxicos. A contaminação ocorre durante o processo de produção, ainda na lavoura, e também durante o armazenamento e segue por todas as etapas de processamento do grão, até chegar à mesa do consumidor.

Desses contaminantes, os insetos constituem o principal fator de perdas nos grãos durante o período de armazenamento. “São várias as espécies. Mas, o gorgulho ou caruncho (Sitophilus zeamais) e a traça-dos-cereais (Sitotroga cerearella) são os responsáveis pela maior parte das perdas”, afirma Pimentel, ressaltando que os grãos podem ser infestados na lavoura, quando da sua maturação no campo, e os insetos migram para os armazéns após a colheita, com os grãos, ou já podem estar presentes nos armazéns.

Marco Aurélio comenta que a infestação pode não ser notada em razão do hábito de desenvolvimento das larvas dos insetos que ocorrem dentro dos grãos, dificultando o controle pelo uso de inseticidas protetores. Os danos causados pelos insetos podem levar à redução da massa dos grãos e da qualidade nutricional, à desclassificação do produto, reduzindo seu valor comercial, e podem favorecer o desenvolvimento fúngico na massa de grãos.

A ameaça dos fungos

O processo de infecção por fungos começa ainda no campo, principalmente durante a fase de maturação fisiológica do grão, e passa para as etapas seguintes: colheita, secagem, armazenamento, transporte e processamento. Os grãos infectados por fungos são chamados de grãos ardidos.

“É preciso fazer um monitoramento constante. Os grãos ardidos em milho são a consequência das podridões das espigas, causadas, principalmente, pelos fungos presentes no campo”, alerta Pimentel.

Os fungos produzem micotoxinas e os grãos contaminados ficam desvalorizados, pois sofrem alteração da cor, degradação de proteínas, de carboidratos e de açúcares. A tolerância máxima de grãos ardidos em lotes comerciais de milho é de 3%.

Controle de contaminantes

O pesquisador Marco Aurélio ressalta que as boas práticas agrícolas continuam sendo a melhor forma de prevenir a contaminação dos grãos por fungos e micotoxinas e reduzir as perdas causadas por insetos. “São estratégias simples que devem ser observadas desde a implantação da cultura até a destinação do produto colhido”, diz.

Dessa forma, o pesquisador recomenda ao produtor conhecer as características da cultivar escolhida, como empalhamento e decumbência das espigas, dureza e alta densidade dos grãos e resistência a danos mecânicos, a insetos e a fungos. A decumbência ocorre quando, após a maturação, as espigas de milho voltam-se para baixo impedindo a possível entrada de água na parte superior da espiga, desfavorecendo a colonização por fungos.

“O agricultor precisa observar, também, o zoneamento agrícola e conhecer as condições ambientais da sua região de produção, para saber até mesmo o histórico de ataques de insetos às espigas durante o desenvolvimento da cultura no campo”, acrescenta.

Segundo Marco Aurélio, para garantir uma boa produtividade é preciso colher na época certa, sem atrasar demasiadamente, e evitar a colheita em períodos de chuva, manter o armazém limpo e sem umidade e sempre verificar o teor de água dos grãos que serão armazenados, o ideal é 13%.

Além disso, o pesquisador orienta que é necessário fazer o monitoramento dos grãos durante o armazenamento, e sempre que a presença de insetos for constatada, o produtor deverá realizar o controle curativo, por meio do expurgo dos grãos. Os grãos novos, recém-colhidos, não devem ser misturados com os grãos velhos, de safras anteriores, e deve-se sempre que possível limpar os grãos antes do armazenamento, com máquinas de limpeza.

Visando às boas práticas de armazenamento, todos esses cuidados devem estar aliados à principal medida preventiva, que é a higienização ou limpeza dos ambientes de armazenamento. “A limpeza é tão importante que alguns autores chegam a afirmar que essa medida constitui percentual significativo no sucesso do armazenamento do milho com qualidade”, afirma Pimentel.

As principais recomendações de limpeza devem ser realizadas antes da colheita, retirando-se do local de armazenamento impurezas e resíduos de grãos e detritos de safras anteriores, os quais podem ser fonte de contaminação.

Armazenamento em paióis

De acordo com Marco Aurélio, além da aplicação das boas práticas agrícolas na lavoura e da limpeza nos armazéns, o produtor pode utilizar inseticidas químicos e inseticidas naturais, à base de terra de diatomáceas, para prevenir os contaminantes. “A aplicação de inseticidas pode ser feita nas paredes, estruturas e nos grãos. É indicado, após uma limpeza geral, fazer uma pulverização com inseticida, de efeito residual, devidamente recomendado pelo Ministério da Agricultura”, afirma.

Veja as principais recomendações:

• Armazenar o produto com o teor de umidade de 13% ou um pouco abaixo do nível usual de comercialização (12%).

• Classificar as espigas conforme o empalhamento. Separar as espigas bem empalhadas das mal-empalhadas. O bom empalhamento das espigas favorece a boa conservação, desfavorecendo o ataque de pragas. As espigas mal-empalhadas devem ser consumidas inicialmente e as espigas bem empalhadas podem ser consumidas posteriormente.

• Promover a limpeza dos grãos antes do armazenamento, no caso da produção a granel. Esta medida é importante porque os insetos têm mais dificuldade de infestar grãos limpos.

• Evitar a mistura de grãos recém-colhidos com grãos de safras anteriores.

• Assegurar que piso, telhado e paredes estejam em boas condições de impermeabilização.

• Realizar, antes do armazenamento e periodicamente (ou quando observar infestação), o tratamento da estrutura com inseticidas protetores. Assim, recomenda-se, após uma limpeza geral, a pulverização com inseticida, de efeito residual, devidamente recomendado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

• Utilizar sempre as dosagens recomendadas pelos fabricantes de inseticidas, que constam em rótulos e bulas dos produtos. No caso do expurgo, utilizar sempre lona plástica especial (com maior espessura) e não as lonas plásticas para uso geral. Manter o produto sob a lona pelo período de exposição indicado pelo fabricante (este não deve ser inferior a três dias).

• Produtos armazenados de safras anteriores que estejam infestados com insetos devem ser separados e expurgados com inseticida fumigante (fosfina), para eliminação de todos os estágios de vida (ovos, larvas, pupas e adultos).

Por Sandra Brito (MTb 06230/MG), Embrapa Milho e Sorgo, in EcoDebate, 03/08/2015

Tomate ecologicamente cultivado chega a mercados do Rio de Janeiro

Consumidores no Rio de Janeiro, poderão comprar, a partir desta semana, tomates sem resíduos de agrotóxico. O sistema Tomatec (tomate ecologicamente cultivado) é desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, inicialmente, o produto será distribuído pela Rede Zona Sul de supermercados.
Os tomates ecológicos são uma opção mais saudável e uma alternativa sadia ao tomate orgânico, que é mais caro. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A ideia, contudo, é expandir a venda para outras redes varejistas, inclusive, de outros estados, disse à Agência Brasil o engenheiro agrônomo Adoildo Melo, da Embrapa Solos, um dos criadores do sistema. “É um tomate como os outros, mas que usa alta tecnologia e não tem resíduo de agrotóxico.”

Sistema Tomatec

O sistema Tomatec consiste em seis princípios diferenciados de produção do fruto. Um dos focos é a conservação do solo com plantio direto e rotação de culturas, ou seja, com manejo adequado para não degradar o solo. O sistema prioriza também a eficiência de água. “Nós usamos um sistema de irrigação que utiliza somente a água que a planta precisa, sem desperdício algum, por meio de gotejo.”

A adubação é feita por meio da fertirrigação: aplicação de fertilizantes na água de irrigação. Com isso, a planta recebe o nutriente de que necessita, ao mesmo tempo em que é irrigada. A produção do tomate ecológico envolve também o manejo integrado de pragas. “Só se faz uma aplicação de agrotóxico quando realmente há necessidade e a praga pode afetar toda a produção da lavoura. Não se aplica aleatoriamente, como é comum ocorrer.”

O quinto princípio é o plantio vertical (tutoramento vertical), em substituição ao método tradicional de plantio em forma de pirâmide, que facilita uma eventual pulverização em 100% da lavoura. Outro diferencial na produção dos tomates ecológicos é o ensacamento da penca do fruto. De acordo com Adoildo Melo, isso permite que, desde a flor, o fruto fique protegido contra pragas e qualquer veneno que seja usado. “Por mais que se pulverize a planta, esse veneno não chega ao fruto. Por isso, o tomate é ecologicamente cultivado, com todo esse manejo e, no final, temos um fruto sem resíduo de agrotóxico”, explica. Isso é comprovado por análises da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), que acompanha o sistema há bastante tempo.

O sistema Tomatec, que é patenteado pela Embrapa, começou na década de 1990, no município de Paty do Alferes, centro-sul fluminense e, com a evolução dos estudos, passou por outras cidades, como São José de Ubá, São Sebastião do Alto, Nova Friburgo. O tomate estudado nas pesquisas é o do tipo italiano, muito usado em saladas e que tem boa aceitação também em restaurantes.

O engenheiro agrônomo destacou que, para o consumidor, o tomate ecológico é uma opção mais saudável e uma alternativa sadia ao tomate orgânico, que é mais caro. Além disso, o sistema Tomatec atende a questões de segurança alimentar, em razão da maior oferta durante todo o ano. “É um produto diferenciado. Ele não veio concorrer com o orgânico, que já tem o seu mercado. É uma alternativa”, disse.

A Embrapa Solos tem hoje cerca de 14 mil pés de tomate produzidos com a técnica Tomatec em São Sebastião do Alto, região serrana fluminense, onde haverá um dia de campo neste sábado (1º) para quem quiser conhecer de perto a produção. Nesse dia, técnicos da Embrapa Solos mostrarão o passo a passo para se produzir um fruto de qualidade com o selo Embrapa. O projeto é apoiado pela Secretaria de Estado de Agricultura do Rio de Janeiro.

Por Alana Gandra, da Agência Brasil, in EcoDebate, 03/08/2015

domingo, 2 de agosto de 2015

Diente de león, un experimento con detalles técnicos

Diente de león, un experimento con detalles técnicos from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

La película muestra como los paracaídas de las semillas del diente de león (Taraxacum officinale) se abren. Para filmar, partes de la flor marchita fueron cortadas con una navaja. Lo que se quedó fue una sola fila de semillas.

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Pollenschleuder • pollen catapult • polen catapulta (Urtica dioica)

Pollenschleuder • pollen catapult • polen catapulta (Urtica dioica) from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

Beschreibung
Die große Brennnessel Urtica dioica ist zweihäusig, d.h. es gibt weibliche und männliche Pflanzen. Letztere bilden in Rispen angeordnete kugelige Blüten. Öffnen sich die Blütenhüllblätter so schnellen die unter Spannung stehenden Staubbläter hervor. Bei diesem Vorgang werden die Pollen explosionsartig verschleudert.

Description
The stinging nettle (Urtica dioica) got both, female and male flowers. The bud like male flowers grow in small racemes that are positioned near the top of the plant. When the plant reaches maturity the racemes uncurl explosively, exposing the stamen and flinging the pollen into the air

Descripción
Como el nombre dice, la ortiga Urtica dioica desarrolla dos sexos. Las chicas esféricas flores masculinas crecen en racimos (parte arriba de la planta). Cuando la planta cumple la madurez, los racimos se abren en una explosión y el polen está lanzado en el aire.

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Geschwister-sisters-hermanos-FUCHSIA (time lapse)

Geschwister-sisters-hermanos-FUCHSIA (time lapse) from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

Die Blüte öffnet sich temperaturabhängig in 2 bis 4 Stunden. Der Stempel und die Staubgefäße sind noch sehr klein, wachsen aber im Laufe von weiteren 3 Tagen zur vollen Länge von ca. 4 bis 5 cm heran.

Description
Temperature dependent, the flower opens within 2 – 4 h. The stems and anthers are tiny when the flower opens but continue growing for 3 days until they got a length of about 4 to 5 cm.

Descripción
Dependiente de la temperatura ambiental. la apertura de la flor pasa relativamente rápido (2-3 h). Los estambres y los pistilos son pequeños, pero siguen creciendo por aprox. 3 días mas y finalmente miden 4 – 5 cm

Musil, music, música
"Ishikari Lore" by Kevin MacLeod (incompetech.com) Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0 http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/


INFO:
Aufnahme • shooting • grabación

1 Foto alle 20 Sekunden für 90 Stunden
1fr/20sec for 90 h
1 foto cada 20 seg. por 90 horas

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Minze-mint-hierbabuena-MENTA-(Time lapse)

Minze-mint-hierbabuena-MENTA-(Time lapse) from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

Beschreibung
Trotz vorwiegend schlechtem und kaltem Wetter im Schwarzwald blüht die Minze im Garten immer noch. Die Zeitrafferaufnahmen entstanden über vier Tage (1 Bild alle 20 Sekunden).

Description
Despite cold and ugly weather in the Black Forest the mint continues flourishing. Time-lapse shooting was done over 4 days (1 photo/20s).

Descripción
A pesar de un tiempo muy frio y desagradable, la “Buenahierba“ (Metha spec.) sigue floreciendo aquí en la Selva Negra en Alemania. Grabación con cámara rápida fue hecha en 4 días (1 foto cada 20 seg.).

Musik, music, música

"Autumn Day" by Kevin MacLeod (incompetech.com)
Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0
http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/

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Löwenzahn, dandelion, diente de león (Taraxacum)

Löwenzahn, dandelion, diente de león (Taraxacum) from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

Beschreibung, Description, Descripción
Der Film zeigt kurze Abschnitte aus dem Leben des Löwenzahns (Taraxacum officinale).
The movie shows some short details about the dandelion (Taraxacum officinale).
La película muestra algunos detalles sobre la vida del diente de león (Taraxacum officinale).

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Alle Jahre wieder ••• Löwenzahn, dandelion, diente de león

Alle Jahre wieder ••• Löwenzahn, dandelion, diente de león from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

Hier im Schwarzwald in 800 Meter Höhe begann der Löwenzahn auf allen Wiesen zu blühen. Welch eine Augenweide!
Bei der Zeitrafferaufnahme im Studio wurde bewusst etwas unterbelichtet, um die Struktur der einzelnen gelben Blütenblätter zu erhalten. Ohne diese geringfügige Unterbelichtung verschwinden die Strukturen und die gelbe Löwenzahnblüte präsentiert sich als ein mehr oder minder strukturloser gelber Fleck.

Here in the Black Forest in an altitude of about 800 meters the dandelion began to flourish. What an eye candy!
Shooting was done in a studio, which eliminated the influence of the wind. All the clips were a bit underexposed in order to visualize and preserve the structure of the petals. Performing a normal exposure always caused a loss of these structures and the flowers appeared more or less like a structureless yellow conglomerate.


Aquí en la Selva Negra en Alemania a una altura de 800 metros sobre el mar, el DIENTE DE LEÓN empezó de florear. ¡Es un deleite para la vista!
La grabación de la apertura de las flores (cámara rápida) se realizó en un estudio, y los clips fueron subexpuestos intencionalmente, para evitar que las estructuras de las hojas amarillas se pierdan, y la flor se vea como una sola bola amarilla.

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Plantago lanceolata-time lapse-trilingual

Plantago lanceolata-time lapse-trilingual from Rüdiger Hartmann on Vimeo.

Beschreibung
Der Spitzwegerich (Plantago lanceolata) ist eine der ältesten Heilpflanzen. Sein Extrakt wirkt schleimlösend bei Husten und Erkältungskranheiten. Der Blütenstand beginnt an der Basis zu blühen. Sowohl die Staubgefäße als auch der gesamte Blütenstand vollziehen dabei eindrucksvolle „Wachstumsbewegungen“.

Description
The ribwort (Plantago lanceolata) is one of the well-known medical plants. Its extracts are widely used to cure diseases like cough etc. The inflorescence starts blooming at its basis, what is accompanied with very exciting movements.

Descripción
La planta llanten menor (Plantago lanceolata) es una planta medicinal usada por generaciones. Se usa para enfermedades como tos, bronquitis, catarro etc. La inflorescencia empieza a florear al lado de su base, y eso está acompañado de más eventos muy interesantes.

Musik, music, música
"Deliberate Thought" by Kevin MacLeod (incompetech.com) Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0 http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/

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Projeto Farmácia Viva (Instituto Kairós)

Projeto Farmácia Viva from Instituto Kairós on Vimeo.

Em 2004 o Instituto Kairós criou o Projeto Farmácia Viva, que desenvolve na região de Nova Lima ações voltadas à valorização do uso e do conhecimento popular a respeito das plantas medicinais, da fitoterapia, além do fortalecimento da prática da segurança alimentar e da agricultura orgânica.

O trabalho é desenvolvido através do manejo sustentável dos recursos naturais garantindo a preservação do ambiente e a valorização das práticas culturais da região. O projeto, que desde 2009 conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Lima, tem como meta principal para os próximos dois anos, consolidar um Arranjo Produtivo Educativo Solidário no município, que tenha foco na sustentação do serviço de fitoterapia no SUS, fortalecido por uma rede colaborativa de desenvolvimento social, e validado por métodos científicos, pesquisa e desenvolvimento. Isso garantirá a matéria prima, a geração de renda dos grupos envolvidos, o fortalecimento dos conhecimentos tradicionais, a implantação do laboratório fitoterápico segundo normas da ANVISA e legislação pertinente, a capacitação das equipes das UBS ( unidades básicas de saúde) e a distribuição gratuita e prescrição dos medicamentos em todas as unidades básicas de saúde do município.

Em 2007, a tecnologia social Farmácia Viva recebeu uma certificação nacional concedida pelo Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil / Em 2008, recebeu o Prêmio Cultura e Saúde, pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Cultura e o Prêmio FINEP de Inovação em Tecnologia Social, que financiará a qualificação e o aprimoramento da iniciativa e sua reaplicação para outras realidades sócio econômicas.

Construyendo territorios sin trabajo infantil, en agrícultura peri urbana (Florencio Varela)

Construyendo territorios sin trabajo infantil, en agrícultura peri urbana (Florencio Varela) from Itín Producciones on Vimeo.

Documental sobre trabajo infantil de niños/as migrantes en agricultura periurbana, realizado en Florencio Varela-Buenos Aires para la COPRETI (Comisión Provincial para la Prevención y Erradicación del Trabajo Infantil) con el apoyo de UNICEF Argentina.

Equipo:
Idea General y Contenidos: Juan Brasesco
Gestión Operativa: Alina Frapiccini - Fundación Kine, Cultural y Educativa
Guión: Martín Conti y Claudio Yamael
Dirección y Edición: Wanda López Trelles
Asistente de Producción y Entrevistas: María Emilia Tassano
Guión y Realización de Animación: Anabel F. Rey
Cámara: Marina Cerruti
Pre-edición: Andrea Trupia, Silvia Cardarelli y Cristián Rodríguez
Sonido Directo: Jorge Gore y Manuel Reyes
Postproducción de Sonido y Música Original: Nicolás Artale

Taquara tem Produtos da Gente

Taquara tem Produtos da Gente from AS-PTA on Vimeo.

Rita e Aldacir são agricultoras que aproveitam seus quintais para a produção de alimentos, plantas medicinais e temperos. Comercializam na Feira da Freguesia e nas redondezas.

Isso Também é Saúde - Hortas e Plantas Medicinais

Isso Também é Saúde - Hortas e Plantas Medicinais from Carlos Leite on Vimeo.

Um ambiente verde, cheio de árvores e plantas, com a tranquilidade de cuidar da terra. Essas cenas, com cara de campo, parecem impossíveis de se imaginar em uma cidade como São Paulo. Mas elas fazem parte do grupo “Hortas e Plantas Medicinais”, da UBS Vila Dalva, na zona oeste da capital.

Revista do Idec, julho, 2015

Economizar é preciso
Conta de luz mais cara, inflação, alta do dólar, aumento da gasolina. O cenário econômico pouco favorável do País é notícia frequente na mídia e seu impacto é sentido no bolso de cada consumidor. Em épocas de vacas magras, a palavra de ordem é economizar. A seguir, reunimos boas dicas para gastar menos em várias áreas. Confira!

Alimentação/Supermercado

• Prepare o cardápio da semana antes de ir ao supermercado.Assim, você compra apenas os produtos que irá consumir e na quantidade certa.

• Compre frutas, legumes e verduras da estação, que são mais baratos e de mais qualidade, em geral.

• Os vegetais costumam ser mais em conta na feira do que no supermercado, principalmente os orgânicos. Consulte a feira orgânica mais próxima em: http://feiras organicas.idec.org.br/

• Fique de olho nas ofertas divulgadas no site dos supermercados e em folhetos. Leve esses encartes com você quando for às compras, pois os estabelecimentos costumam cobrir os preços dos concorrentes.

• Reúna amigos ou familiares para comprar no atacado. Em geral, o valor unitário dos produtos vendidos em fardos ou na caixa fechada é menor.

• Estoque produtos não perecíveis e de limpeza em promoção. Mas observe o prazo de validade.

• Sobrou comida? Congele!

• Leve marmita para o trabalho.

Compras

• Compare o preço do produto desejado em várias lojas físicas e virtuais.

• Prefira medicamentos genéricos. O seu preço de tabela é 30% menor do que o dos remédios de referência.

• Não deixe para comprar presentes ou roupas para um evento na última hora, pois, sem tempo para procurar, você pode acabar comprando a primeira peça de que gostar, independentemente do preço.

• Pechinche e sempre pergunte se há desconto no pagamento à vista.

• Deixe o cartão de crédito em casa quando não puder gastar.

• Organize um bazar com amigos para trocar roupas, calçados, livros e outros itens que estão encostados no armário.

• Ou venda o que não usa mais pela internet. Há vários sites especializados em promover a venda de produtos entre pessoas físicas.