quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Publicações disponíveis sobre plantas medicinais no portalagroecologia.tk

O uso de plantas como medicamentos antecede a história humana escrita. Muitas das ervas e temperos usados ​​por seres humanos na comida também produzem compostos medicinais úteis. O uso de ervas e especiarias na culinária desenvolveu-se em parte como uma resposta à ameaça de agentes patógenos de origem alimentar.

PDF’s para download:
 

Formulações fitoterápicos para o tratamento de feridas

Creme de Barbatimão 10% + Óleo de Girassol – 60g

Indicação: Cicatrização de feridas em fase de granulação e escoriações.
Modo de usar: aplicar no local afetado 2 a 3 vezes ao dia, após higienização com solução fisiológica. Alerta quanto ao uso em idoso, pois pode provocar o aparecimento de fibrina.

Creme de Calêndula 5% + Barbatimão 5% – 30 e 60g

Indicação: Cicatrização de feridas que apresentem pequeno processo inflamatório e inicio de fase de granulação; úlceras de decúbito fase II (ferida); feridas com hiperceratose.
Modo de usar: aplicar no local afetado 2 a 3 vezes ao dia, após higienização com solução fisiológica

Óleo de Girassol – 100ml

Indicação: Úlceras abertas com ou sem inflamação, cobertura primária em curativos (embeber a gaze)
Modo de usar: Aplicar na lesão, após assepsia, uma a duas vezes ao dia, ou a cada troca de curativo.

Creme de Calêndula a 10%:

Indicação: Dermatites de contato, inclusive dermatite de fralda ou amoniacal; dermatites eczematosas; feridas com processo inflamatório intenso; feridas em fase proliferativa com pouco ou nenhum exsudato; fístula extra bucal com secreção, processos inflamatórios na face (impetigo nasal, ressecamento perilabial, eczemas, dermatites, abrasão por trauma)
Modo de uso: aplicar no local afetado 2 a 3 vezes ao dia após higienização com solução fisiológica.

I Encontro de Fitoterapia de Diadema

EVENTO: I ENCONTRO DE FITOTERAPIA DE DIADEMA

DATA: 27/09/2015 - Domingo

HORÁRIO: 08h00 às 12h00

LOCAL: Auditório Fundação Florestan Fernandes (4053-2600)

ENDEREÇO: Rua da Saudade 186, Vila Conceição – Diadema –SP.

REFERÊNCIA: Cemitério da cidade, próximo ao Shopping de Diadema, Praça da Moça.

PROGRAMAÇÃO:

08h00 – ABERTURA.

08h30 – “Curso Plantas Medicinais e Fitoterapia de São Paulo – como auxiliar na implantação da PICs em outros municípios”.

Farmac. Linete Haraguchi - Coord. Curso Plantas Medicinais e Fitoterapia da SVMA em parceria com SMS.

09h00 – Palestra: “Aspectos Agronômicos”.

Palestrante: Dr. Marcos Roberto Furlan – Prof. Coordenador da Faculdade Integral Cantareira (FIC) e Vice-Reitor UNITAU.

10h00 – Palestra: “Fitoterapia na Atenção Básica”.

Palestrante: Dr. Augusto Fernando Petit Prieto, Cirurgião Torácico, Especialista em Fitoterapia e Saúde Pública.

11h00 – Palestra: “Curativo Fitoterápico: uma alternativa terapêutica – relato de caso”.

Palestrante: Enfermeiro Luiz Alves dos Santos – Fitoterapia pela UMAPAZ.

Inpa desenvolve pesquisas com fungos produtores de corantes

2015/08/25
Fungos retirados do solo da Amazônia são bons produtores de corantes naturais. É o que mostra pesquisa realizada no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e publicada na revista inglesa Process Biochemistry, com o título Bioprospecting of Amazon soil fungi with the potential for pigment production.

“Quando comparado aos corantes sintéticos, os corantes naturais são menos tóxicos, menos nocivos ao ambiente e podem ser utilizados muitas vezes como antibióticos e antioxidantes” afirma o biotecnologista, João Vicente Braga de Souza, responsável pelo Laboratório de Micologia do Inpa e coordenador da pesquisa.

Além do tecnologista, a pesquisa foi desenvolvida pelos alunos de mestrado e doutorado do Inpa, Jessyca dos Reis Celestino, Loretta Ennes de Carvalho e Alita Moura Lima. A pesquisa também teve como autores os pesquisadores do Inpa, Maurício Ogusku, responsável pela identificação por DNA do fungo, e Maria da Paz Lima, responsável pela identificação química dos corantes.

Depois de coletar pequenas amostras de solos das localidades do Instituto, o biotecnologista usou os métodos de estudos de bioprospecção (método utilizado para explorar recursos genéticos e bioquímicos em seres vivos) para encontrar fungos capazes de produzir as cores: amarelo, laranja claro, laranja escuro e vermelho.

Souza explica que foram isolados 50 microrganismos das amostras de terra para investigação. Desses, apenas cinco fungos produziram cores interessantes com potencial para serem usados como corantes, são eles: Penicillium sclerotiorum 2AV2; Penicillium sclerotiorum 2AV6; Aspergillus calidoustus; Penicillium citrinum e Penicillium purpurogenum.

Vantagens e desvantagens

Os corantes fúngicos, além de possuírem a função de colorir, podem também apresentar importantes atividades biológicas, como ações anticancerígenas, antivirais, imunossupressora, antioxidantes, e antimicrobianas. Alguns podem ainda, ajudarna redução do colesterol.

Segundo Souza, tratando-se de sustentabilidade, os produtos à base de corantes naturais são facilmente reconhecidos pelo meio ambiente, e por isso causam menos impactos ambientais. “Um fator importante é que os corantes naturais, de modo geral, são menos tóxicos em comparação aos de origem sintética”, afirmou Souza.

Por outro lado, a degradação rápida pode ser uma desvantagem para a indústria. A mudança de cor e pouca durabilidade é uma barreira grande para as empresas que pretendem adotar corantes naturais.

“Podemos perceber a aplicação dos corantes naturais em refrigerantes de frutas, que nos anos 70 possuíam cor mais forte devido ao uso de corantes sintéticos, e atualmente sua cor está mais clara, porém é mais saudável para quem consome”, explicou Souza.

De acordo com Souza, os fungos estão presentes em quase todos os ambientes da terra, sendo que as regiões tropicais de clima quente e úmido são encontradas maiores diversidades de fungos. “Os corantes provenientes desses microrganismos são abundantes e renováveis, ao contrário dos derivados de petróleo”, afirmou o biotecnologista.

No mercado

A procura por corantes naturais é cada vez maior por parte das indústrias alimentícias e farmacêuticas, que utilizam o produto por ter maior valor medicinal e possuir baixas propriedades tóxicas para o homem e para o meio ambiente.

Segundo o biotecnologista, durante muito tempo corantes foram produzidos de forma sintética, ou seja, criados em laboratórios e derivados de petróleo ou de reações químicas, o que aumentava a toxicidade e prejudicava a saúde do homem.

Souza conta que os fungos da classe Monascus são mais utilizados pelas indústrias na fabricação de corantes e pigmentos, pela produção em larga escala, mas as micotoxinas (substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos) reduzem o valor comercial e impedem a sua aplicação como corantes nos Estados Unidos ou em países da União Europeia e parte da Ásia.

“O Brasil já tem algumas restrições de uso de corante sintético na indústria farmacêutica e alimentícia”, afirmou. Já em países desenvolvidos, o uso de corantes naturais é amplamente disseminado.

Novas pesquisas estão sendo feitas com o fungo Penicillium sclerotiorum 2AV2 para aumentar a quantidade de corantes para escala industrial e explorar as suas potencialidades biológicas.

Link:

Tratamento com gel de gengibre amargo para pés diabéticos é finalista do Prêmio SUS 2015

2015/09/21
O tratamento terapêutico alternativo com o gel do óleo essencial do gengibre amargo, feito em parceria com o Inpa, na UBS José Palhano, obteve êxito de 95% de cura das lesões de 27 pacientes

Sem esperanças de ser curado de uma úlcera de pé diabético e diante de um diagnóstico conclusivo de amputação do dedo, o diretor de uma empresa de táxi aéreo, Mauro Paulino, 37, encontrou no tratamento terapêutico com gel de gengibre amargo a cura para o problema. O reconhecimento do trabalho desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI) veio como finalista do XIV Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o Sistema Único de Saúde (SUS) 2015.

“Para mim, o gel foi uma luz no fim do túnel”, disse Paulino, que é diabético e obteve a lesão após a difícil cicatrização do ferimento com caco de vidro. “Fiz seis meses de tratamento convencional e um dos vários médicos que consultei disse que eu teria de amputar porque a infecção afetou o osso. Mas isso não foi necessário, porque com menos de dois meses em tratamento com o gel na UBS fiquei curado”, comemorou Paulino, que continuou com o acompanhamento com a endocrinologista.

Durante 90 dias, em 2014, o tratamento terapêutico alternativo com o gel do óleo essencial do gengibre amargo foi desenvolvido com 27 diabéticos com úlceras nos pés e com êxito de 95% de cura das lesões, na Unidade Básica de Saúde José Amazonas Palhano, situada no bairro São José I, zona Leste da cidade. O trabalho fez parte da dissertação para obtenção do título de mestre em Biologia Urbana na Universidade Nilton Lins, do enfermeiro Mauricio Ladeia sob a orientação do pesquisador do Inpa, Carlos Cleomir Pinheiro.

O trabalho intitulado “Estudo do potencial terapêutico de Zingiber zerumbet (gengibre amargo) Zingiraceae, no processo inflamatório em portadores de úlceras de pé diabético” está entre os seis finalistas do Premio SUS, na categoria Dissertação de Mestrado. Os vencedores serão anunciados em cerimônia no dia 12 de novembro.

“Esperávamos ser selecionados neste prêmio pelo cunho social que a pesquisa revela”, conta Carlos Cleomir, que nesta quarta-feira (23), às 10h, falará sobre as potencialidades econômicas e medicinais do gengibre amargo, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a convite do presidente da Casa, Josué Neto (PSD).

O pesquisador destacou que ser finalista é resultado do esforço de Ladeia e do trabalho que desenvolvido no Inpa durante muitos anos, numa parceria entre o Instituto e a empresa Biozer da Amazônia, para colocar no mercado, futuramente, um medicamento fitoterápico que possa atender uma demanda social do SUS como uma nova alternativa para o tratamento dos pés de pessoas com diabetes.

O gel do gengibre amargo é financiado pela empresa Biozer da Amazônia e já teve o pedido de patente solicitado. A última etapa para que o produto esteja disponível no mercado é a certificação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Cleomir explica que o extrato do gengibre amargo tem um potencial cicatrizante, anti-inflamatório, cicatrizante, analgésico, além de ser vasodilatador e possuir várias propriedades de interesse farmacológico em nível terapêutico.

Segundo o pesquisador, o diabetes é a quarta principal causa de morte por doença no Brasil e a principal causa de cegueira adquirida. “A chance de sofrer amputações nos membros inferiores é 40 vezes maior entre os diabéticos”, ressalta Cleomir.

Resultados

Após os três meses de tratamento com o gel de gengibre amargo, foi feita uma comparação entre os pacientes tratados com o gel do gengibre amargo e os que receberam o tratamento convencional. O resultado do tratamento alternativo obteve um êxito significativo de cura das lesões nos pés.

Para Mauricio Ladeia, que atua como voluntário no Grupo de Pesquisa de Bioprospecção de Produtos Amazônicos do Inpa, juntamente com o pesquisador Carlos Cleomir, ser finalista foi uma “grata surpresa”. “Estou muito feliz com o resultado por ser um trabalho inovador e que trará benefícios para uma parcela da sociedade que sofre com lesões nos pés e são diabéticos”, diz o enfermeiro.

A pesquisa teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Prêmio

Promovido desde 2002 pelo Ministério da Saúde, o concurso tem o objetivo de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos na área de ciência e tecnologia, e de interesse do SUS. É composto por quatro categorias: Trabalho Científico Publicado; Tese de Doutorado; Dissertação de Mestrado; e Monografia de Especialização ou Residência.

O prêmio visa à obtenção de trabalhos de pesquisadores, estudiosos e profissionais de saúde ou de qualquer área do conhecimento em nível de pós-graduação concluída, com temática voltada para a área de Ciência e Tecnologia em Saúde, e potencial de incorporação pelo Sistema Único de Saúde e serviços de saúde.

Link:

Omega-3s are vital for a healthy ocean

Date: September 17, 2015

Source: National Oceanography Centre

Summary:
The importance of omega-3 fatty acids for the health of the ocean has been revealed by a new study. This research shows that 'ocean-fleas' play a vital role in maintaining a healthy ocean depend on omega-3's to survive. These 2 mm long creatures, called copepods, are distant relatives of crabs and lobsters and rank amongst the most abundant animals on our planet. They get omega-3's from eating microscopic plants in the sea that absorb carbon from the atmosphere. This carbon then gets transported into the deep sea by sinking copepod poo, stopping it returning to the atmosphere.
The Cannalus copepod.
Credit: Image courtesy of National Oceanography Centre

A new study published this week in Nature Scientific Reports reveals the importance of omega-3 fatty acids for the health of the ocean.

This research shows that 'ocean-fleas' play a vital role in maintaining a healthy ocean depend on omega-3's to survive. These 2 mm long creatures, called copepods, are distant relatives of crabs and lobsters and rank amongst the most abundant animals on our planet. They get omega-3's from eating microscopic plants in the sea that absorb carbon from the atmosphere. This carbon then gets transported into the deep sea by sinking copepod poo, stopping it returning to the atmosphere. Copepods are also a key source of food for fish larvae, therefore an abundance of copepods results in lots of fish as well as an ocean better able to remove carbon from the atmosphere.

Although copepods are relatively well studied, little is known about how they will respond to future environmental change. The lead author of this study, Dr Daniel Mayor from the National Oceanography Centre (NOC), said "Copepods are in many ways analogous to wildebeest on the plains of Africa. They undertake a spectacular annual migration, descending over 1 km into the deep ocean to spend winter in a state of suspended animation after fattening up in spring. This is equivalent to you having to walk 875km before being allowed to sleep off your Sunday roast.

We don't fully understand why copepods are so dependent on omega-3's but our study shows that these compounds underpin the health of the ocean."

The tiny plants that copepods eat, called diatoms, 'bloom' in the spring. It is thought that since the start of the diatom bloom is controlled by day length, whereas copepod growth is controlled by water temperature, global warming will increasingly separate copepods from their source of omega-3's.

The study exposed food-deprived copepods to predicted climate change scenarios and measured their response using a new technique called 'metabolomics' that simultaneously determines how animals process fats, sugars and proteins. Dr Ulf Sommer, co-author of the study from the University of Birmingham, explained "Metabolomics is a powerful tool for simultaneously looking at all of the biochemical reactions going on within an organism. We're now able to peer into the inner workings of life and are discovering new and exciting molecules in the process."

The results of this study showed that the effects of seawater warming and acidification on the copepods were negligible relative to the effects of a reduced food supply. Therefore, the copepods appear to be resilient to short-term exposure to future environmental change, although not in the long term since environmental change may well have an effect on food supply.

This research was funded by the Natural Environmental Research Council (NERC) and involved collaboration between the NOC, the Universities of Aberdeen and Birmingham, and Marine Scotland Science. It forms part of the NOC's ongoing research into the relationship between the atmosphere and the ocean.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by National Oceanography Centre. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Daniel J. Mayor, Ulf Sommer, Kathryn B. Cook, Mark R. Viant. The metabolic response of marine copepods to environmental warming and ocean acidification in the absence of food. Scientific Reports, 2015; 5: 13690 DOI: 10.1038/srep13690

Cite This Page:
National Oceanography Centre. "Omega-3s are vital for a healthy ocean." ScienceDaily. ScienceDaily, 17 September 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/09/150917110116.htm>.

Dia da árvore




"A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol." 

Humberto de Campos.

[Você no Ideias] Promoção da alimentação saudável e adequada por meio da oficina "culinária na escola" (www.ideiasnamesa.unb.br)

postado por Ramon da Silva Rodrigues Almeida em Segunda-feira, 14 de Setembro de 2015

Com o objetivo de apresentar novas opções de alimentação saudável e promover a alimentação adequada e saudável, foi desenvolvido pelas estudantes de nutrição do Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG) o projeto “Oficina culinária na escola” em uma escola do próprio município.

A apresentação das estudantes à comunidade escolar das opções saudáveis de alimentos foi desde docinhos de festa até sucos naturais com e sem casca.

Foram feitas inúmeras atividades lúdicas com as crianças e adolescentes, com jogos e oficinas culinárias tornando o aprendizado mais prazeroso e eficaz, dentre elas podemos citar:

1) Jogo “Roda dos Nutrientes” – sobre os diferentes nutrientes nos alimentos;
2) “Docinhos de Festa Saudáveis” – com amostras de docinhos de festa saudáveis, feitos com mandioca e beterraba;
3) “Jogo do ‘Cálcio X Ferro’” – explicação sobre os alimentos fontes de cada um dos nutrientes e suas funções me nosso organismo;
Entre outras atividades.

Veja o resultado e a experiência completa aqui.

Link:

Agricultura familiar fornece 90,5% da merenda escolar em Bento Gonçalves (RS)

Fonte: Ascom/MDS - Segunda-feira, 21 de Setembro de 2015 

Cardápio com produtos mais frescos e comprados de produtores locais beneficia cerca de 9,2 mil alunos em 44 escolas

Cinco vezes por dia, as crianças da Escola Municipal Infantil Educador Paulo Freire, em Bento Gonçalves (RS), consomem alimentos frescos e saudáveis na merenda escolar. A escola não é um caso isolado. Em Bento Gonçalves, a agricultura familiar fornece 90,5% da merenda das escolas municipais.

Hoje, o cardápio com produtos mais frescos e comprados de produtores locais beneficia cerca de 9,2 mil alunos em 44 escolas de ensino infantil e fundamental, além de duas entidades filantrópicas. O processo de compras dos agricultores familiares da região aumentou gradativamente. Em 2010, o município comprava 30%. Em dois anos, a compra duplicou, chegando a 67%.

De acordo com a legislação, as escolas em todo o país devem destinar pelo menos 30% dos recursos para compras da agricultura familiar. A merenda escolar brasileira foi destacada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) como um dos fatores importantes para a saída do Brasil do Mapa da Fome, há um ano. Todos os dias, no país, 43 milhões de crianças e adolescentes se alimentam na escola – um número maior do que a população da Argentina.

Após a saída do Mapa da Fome, o Brasil enfrenta novos desafios, como o combate à obesidade e ao sobrepeso. E uma das metas do governo federal é aumentar o consumo de alimentos saudáveis.

A rotina na escola Paulo Freire é um exemplo de como a compra de produtos da agricultura familiar contribui para a melhora da alimentação de crianças e jovens em idade escolar. Lá, os 149 alunos – entre 0 e 6 anos – aprenderam a gostar de frutas, como abacaxi, maracujá e outras da estação. Antes, eles só comiam banana e maçã na merenda. “As crianças gostam da merenda; adoram o suco. Os produtos são muito bons”, conta a diretora Inês Terezinha Giacomini.

Para ajudar as crianças a entenderem a importância da boa alimentação, a escola aderiu ao programa municipal que desenvolve hortas na escola. Na Paulo Freire, os alunos começaram em maio deste ano a desenvolver essa ação. No projeto, as professoras dão palestras sobre alimentação saudável e agricultura familiar. E os alunos têm a oportunidade de visitar a feira agroecológica para conhecer os alimentos.

“Nossas crianças estão muito empolgadas, pois conheceram o processo do plantio e viram as frutas frescas. Depois da feira, eles foram pra cozinha e fizeram salada de frutas e sopa. Com todo esse processo, a alimentação melhorou ainda mais”, destaca. As ações da escola também incentivam os pais. “Quando os pais vêm buscar as crianças na escola, elas começam a contar o que comeram e o que fizeram na horta. É muito interessante de ver.”

Economia - Segundo a nutricionista da prefeitura de Bento Gonçalves Renata Geremia, a economia local mudou graças às compras da agricultura familiar para a merenda. “Antes, comprávamos de fornecedores de outros lugares e o dinheiro não ficava aqui. Agora, com os alimentos vindos daqui da região, o capital fica na cidade e movimenta nossa economia.”

Ela conta que os agricultores da região criaram uma associação e se organizaram para garantir a entrega de produtos de qualidade para a merenda escolar. A entidade reúne 40 famílias que vendem hortifruti e produtos da agroindústria, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “É muito gratificante para a nossa profissão ver a preocupação que o nosso município teve de garantir alimentação saudável para as crianças. Estamos plantando uma sementinha. E que esse conhecimento passe para outras cidades.”

Link:

Raízes e beleza na Comunidade Quilombola da Rocinha (parte 1)



O Projeto "O Resgate das Plantas Medicinais na Comunidade Remanescente de Quilombo da Rocinha", realizado pela Asociação do Semi-Àrido da Microregião de Livramento (asamil.org/), desenvolveu um trabalho de educação ambiental fortalecendo a identidade cultural através do resgate das práticas ancestrais de utilização das plantas medicinais dos remanescentes de quilombo da Comunidade da Rocinha, localizada no município baiano de Livramento de Nossa Senhora.. O vídeo "Raízes e beleza na Comunidade Quilombola da Rocinha" (coo-produzido pelo Espaço Imaginário) foi realizado de forma participativa com todas as pessoas da comunidade envolvidos no projeto.

Direção: Glaucia Soares e Maura Pezzato
Câmera e edição: Glaucia Soares

www.e-lactancia.org - Phytotherapy, Systemic Use - Last update : Sept. 15, 2015

Evening Primrose (belonging to Phytotherapy, Systemic Use):

Decreased level of risk

Former level of risk, which was 1, is now set to Level Riesgo muy bajo.

Level of risk reviewed on Sept. 8, 2015

Dandelion (belonging to Phytotherapy, Systemic Use):

Decreased level of risk

Former level of risk, which was 1, is now set to Level Riesgo muy bajo.

Level of risk reviewed on Sept. 9, 2015

Mate (belonging to Phytotherapy, Systemic Use):

Decreased level of risk

Former level of risk, which was 1, is now set to Level Riesgo muy bajo.

Level of risk reviewed on Sept. 11, 2015

List of 120 products in family or group Phytotherapy, Systemic Use according to the level of risk, see more at:

Oficina de Fitoterapia é realizada nas unidades de saúde do municipio de Poconé

A secretaria Municipal de Saúde através do Programa Farmácia Viva APL, dando continuidade ao trabalho de implantação ao uso de medicamentos fitoterápico no município, esta realizando em todas as Unidades Básicas de Saúde, oficinas levando orientações aos usuários do Sistema Único de Saúde sobre a importância do uso de plantas medicinais.

As oficinas irão acontecer nas oito unidades de saúde, já tendo sido realizada no PSF do Distrito do Chumbo, PSF Santa Tereza, João Godofredo , percorrendo todos os demais durante o mês de setembro.

O objetivo é conscientizar a população do uso dessas ervas medicinais, apresentando uma alternativa secular muito utilizada, e que hoje ganha grandes avanços frente a medicina.Cerca de 40 pessoas participam em cada encontro realizado dentro da própria unidade de saúde , que já dispõem de um cronograma com datas e temas que serão abordados uma vez a cada mês.

“Levar ao conhecimento da população a importância do cunho social e econômico no uso dos medicamentos fitoterápicos é indispensável nessa fase do Projeto, Poconé é o primeiro município em Mato Grosso a acreditar e desenvolver esse programa. Capacitações e oficinas estão ocorrendo desde o inicio do programa em 2013, varias oficinas já foram realizadas envolvendo agricultores, médicos, enfermeiros, agentes , e agora estamos trazendo essa orientação aos usuários. Neste segundo modulo as oficinas estão sendo realizadas juntamente com a equipe medica de cada PSF, onde estamos apresentando algumas espécies de plantas medicinais, orientando sobre a forma correta do manuseio, do preparo e da dosagem. Poconé dispõe de cerca de 409 espécies de plantas medicinais, e é preciso explorar toda essa diversidade em beneficio para população”; ressaltou a Farmacêutica do Projeto Farmácia Viva Isanete Geraldini .

As oficinas são abertas a todos moradores, e tem duração de cerca de 2 horas. Todos os interessados podem estar procurando a unidade de saúde mas próxima e acompanhando o cronograma das atividades.

Link:

Em 40 anos, a biodiversidade marinha do planeta foi reduzida à metade

© naturepl.com / David Fleetham

Populações de peixes importantíssimas para a segurança alimentar da humanidade estão em declínio no mundo inteiro, e sob risco de colapso total, de acordo com um novo estudo divulgado pela Rede WWF ontem (16). O Living Blue Planet Report (“Relatório Planeta Azul Vivo”, em tradução livre) mostra que muitas das atividades que ameaçam os oceanos podem ser evitadas e que existem soluções para resolver este problema.

A mais recente versão do estudo de mamíferos marinhos, aves, répteis e peixes mostra que essas populações foram reduzidas à metade nas últimas quatro décadas, com algumas populações de peixes disponíveis para consumo apresentando declínio de até 75%. As informações dão conta de que este é um problema de todas as nações do mundo, com destaque especial para os países em desenvolvimento.

Para reverter este quadro de declínio, os líderes globais devem garantir que a recuperação dos oceanos e dos habitats costeiros seja um assunto-chave na discussão sobre a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) das Nações Unidas, que serão formalmente aprovados no final deste mês. As negociações para um novo acordo climático global também são importantes oportunidades para “forçar” acordos e consensos no auxílio à saúde dos oceanos.

Prejuízo

“Nós publicamos este estudo com urgência para trazer a mais atualizada fotografia do estado dos oceanos”, disse o diretor-geral do WWF Internacional, Marco Lambertini. “No espaço de uma única geração, a atividade humana prejudicou seriamente os oceanos, pescando mais rapidamente do que a velocidade de reprodução dos peixes, ao mesmo tempo em que destruímos seus berçários. Precisamos de mudanças profundas para garantir vida oceânica abundante para as futuras gerações”.

O relatório do WWF indica que espécies essenciais para a pesca comercial e de subsistência – e, consequentemente, para o suprimento de comida do planeta – estão sofrendo declínios acentuados. Além da severa queda nos estoques de peixes comerciais, o relatório detalha a dramática perda de 74% de indivíduos na família de peixes que inclui atuns, cavalas e bonitos.

“Nós estamos numa ‘corrida para pegar peixes’ que pode acabar com pessoas famintas, sem uma fonte de alimento vital, impactando uma engrenagem econômica muito importante. A sobrepesca, a destruição dos habitats marinhos e as mudanças climáticas terão consequências para toda a população humana, sendo que as comunidades mais pobres serão as mais afetadas. O colapso dos ecossistemas oceânicos seria o estopim de um declínio econômico seríssimo – e enfraqueceria a nossa luta para erradicar a pobreza e a desnutrição”, disse Lambertini.

O relatório mostra o declínio de 49% das populações marinhas entre 1970 e 2012. A análise monitorou 5.829 populações de 1.234 espécies, fazendo com que o conjunto de dados seja quase duas vezes maior que o de estudos anteriores e trazendo uma fotografia mais clara e precisa da saúde dos oceanos.

Os resultados são baseados no Living Planet Index, uma base de dados mantida e analisada pelos pesquisadores da Sociedade de Zoologia de Londres (ZSL, no original em inglês). Numa espécie de “resposta” às estatísticas alarmantes do Living Planet Report, publicado pela Rede WWF em 2014, este estudo analisa como a sobrepesca, os danos aos habitats marinhos e as mudanças climáticas estão afetando a biodiversidade marinha.

Corais, manguezais e algas

Somando-se à crise da queda de populações de peixes, o resultado mostra também uma queda abrupta em recifes de corais, manguezais e algas marinhas, que ajudam na manutenção de populações de peixes. Mais de um terço dos peixes monitorados pelo relatório dependem de recifes de corais – que apresentaram um declínio perigoso de 34% em suas populações entre 1970 e 2010.

O relatório mostra ainda que os recifes de corais podem ser considerados extintos por volta de 2050 devido às mudanças climáticas. Com mais de 25% de todas as espécies marinhas vivendo nos recifes de corais e cerca de 850 milhões de pessoas se beneficiando diretamente de seus serviços econômicos, sociais e culturais, a perda dos recifes de corais seria uma extinção catastrófica, com consequências dramáticas para a humanidade.

“O oceano é uma parte integral de nossas vidas. Nós estamos vivos por conta do ar puro, da água e de outros serviços que ele oferece. Mais que isso, nós estamos completamente cercados pelo oceano e sua vida selvagem, seja numa viagem para o litoral ou visitando um aquário ou um zoológico. Este estudo sugere que bilhões de animais foram varridos dos oceanos durante a minha vida. É um terrível e perigoso legado para deixar para os nossos netos”, disse o Diretor de Ciências da ZSL, Ken Norris.

Mudanças climáticas

Enquanto a exploração predatória é identificada como a maior ameaça para a biodiversidade do oceano, o estudo mostra que as mudanças climáticas estão causando mudanças mais rápidas que em qualquer outro período em milhões de anos. O aumento das temperaturas e do nível de acidez dos oceanos, causado pelo dióxido de carbono emitido na atmosfera, agravam os impactos negativos da sobrepesca e de outros problemas, como a degradação dos habitats e a poluição.

Além do óbvio dano à natureza, as pressões aos oceanos põem em risco uma economia global de U$ 2,5 trilhões, além de arriscar uma base de ativos globais de pelo menos U$ 24 trilhões, de acordo com um estudo anterior da Rede WWF.

Segundo o relatório, as decisões tomadas na Conferência do Clima de Paris vão impactar diretamente o futuro da saúde dos oceanos. Os compromissos internacionais assumidos até agora não foram capazes de interromper o aumento dos níveis de aquecimento e acidificação que estão se mostrando catastróficos para os ecossistemas oceânicos e todas as pessoas que dependem deles.

“A boa noticia é que as soluções existem e nós sabemos o que precisa ser feito. O oceano é um recurso renovável que pode estar disponível às futuras gerações se lidarmos hoje com as pressões ambientais de maneira adequada”, disse Lambertini. “Se vivermos dentro de limites sustentáveis, o oceano vai contribuir com a segurança alimentar, a economia e os nossos sistemas naturais. A equação é simples. Nós devemos pegar essa oportunidade de ajudar os oceanos e reverter os danos enquanto podemos”.

Possíveis soluções

O Living Blue Planet Report detalha ainda as oportunidades existentes para que governos, empresas e comunidades garantam um oceano vivo e saudável. Medidas importantes para a conservação dos recursos oceânicos incluem a priorização da sustentabilidade, conservação e recuperação de capital marinho e consumo mais inteligente e responsável.

Este ano, um estudo do WWF atestou que cada dólar investido na criação de áreas protegidas marinhas pode render o triplo na forma de benefícios – por conta de fatores como empregos, proteção de litorais e produção pesqueira. Essa análise mostrou que o crescimento da proteção de habitats críticos poderia resultar em benefícios que podem variar entre U$ 490 e U$ 920 milhões acumulados no período 2015-2050.

Em setembro, os governantes assinarão a Agenda de Desenvolvimento Sustentável para 2030 – cujas prioridades incluem a redução da pobreza e o aumento da segurança alimentar, temas que tem ligação direta com a saúde dos oceanos. É essencial que a implementação política e financeira da agenda de desenvolvimento sustentável traga resoluções sobre destruição de habitats, sobrepesca, pesca ilegal e poluição marinha.

No Brasil

Em junho deste ano, no Dia Mundial dos Oceanos, o WWF-Brasil lançou seu Programa Marinho. A iniciativa contribuirá inicialmente para a compreensão e o atendimento dos impactos de três áreas: sobrepesca, turismo e poluição. O trabalho será desenvolvido a partir de quatro estratégias: gestão da qualidade de destinos costeiros; valorização da pesca sustentável; e fortalecimento e expansão das unidades de conservação (UC’s).

Com 10,8 mil km de extensão, a costa brasileira percorre 395 cidades, em 17 estados. Uma imensidão azul que abriga ¼ da população brasileira em um ecossistema único com 3 mil km de recifes de corais e 12% dos manguezais do mundo. É também um habitat com alta relevância econômica para o Brasil, tendo no turismo, na pesca e na exploração mineral seus principais alicerces, mas também com grande potencial biotecnológico e energético.

“Vivemos um momento crítico na conservação dos recursos marinhos do Brasil, que sofrem com a pesca excessiva, fraca fiscalização, poluição, exploração mineral, necessidade de políticas públicas adequadas para o bioma, além da forte especulação imobiliária e consequente ocupação desordenada das cidades costeiras. Nossa atuação nos mares brasileiros visa chamar a atenção da sociedade para essa triste realidade, a importância da saúde dos oceanos para nossas vidas e como podemos nos mobilizar para protegê-los”, explica a coordenadora do Programa Marinho e Mata Atlântica, Anna Carolina Lobo.

Apesar dos recentes avanços de sua conservação no País, menos de 2% de toda essa biodiversidade está protegida. Preocupado com a situação e motivado pela necessidade de mudança, o WWF-Brasil está ampliando sua atuação para o bioma Marinho. Com ampla atuação em biomas como Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, a conservação da vida marinha fortalece e amplia as atividades da organização na proteção do meio ambiente em diferentes frentes.

Informe do WWF Brasil, in EcoDebate, 17/09/2015

Queda no desmatamento beneficia saúde nas cidades

Por Da Redação - agenusp@usp.br
Publicado em 16/setembro/2015

Com informações da Assessoria de Imprensa do IF
Queda no desmatamento beneficia a saúde da população em vastas áreas

Estudo publicado na revista Nature Geosciences mostra que a forte redução na taxa de desmatamento na amazônia entre 2003 e 2014 diminuiu a emissão de poluentes decorrente das queimadas e melhorou a qualidade do ar em grandes áreas da América do Sul. O trabalho mostra que a queda no desmatamento beneficia a saúde da população em vastas áreas, inclusive em regiões distantes da floresta, pois correntes de ar levam os poluentes emitidos nas queimadas para áreas como o Sudeste brasileiro. Por meio do cruzamento de dados sobre redução do desmatamento e emissões de poluentes, estima-se que até 1.700 mortes foram evitadas por ano na América do Sul. A pesquisa teve a participação do físico Paulo Artaxo, do Instituto de Física (IF) da USP e de pesquisadores do MIT (Estados Unidos), e das Universidades de Leeds e Manchester (Reino Unido).

A cada ano, milhares de quilômetros quadrados de florestas são derrubados para preparação de novas terras para a agricultura e pecuária na amazônia. A fumaça emitida a partir de grandes incêndios causa altos níveis de poluentes atmosféricos tais como material particulado, ozônio, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e outros. Esses poluentes têm importantes efeitos negativos na saúde humana. A fumaça é tão forte e tão extensa por grandes áreas da América do Sul que é facilmente detectada por satélites. Na pesquisa, a equipe de pesquisadores usou dados de satélites e medidas em solo para examinar a quantidade de fumaça na atmosfera.

A área total da floresta amazônica é de aproximadamente 5 milhões de quilômetros quadrados (km2). De acordo com as informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil em 2003-2004 desmatou 27.000 km2 de florestas. Em 2013-2014, a área desmatada foi de cerca de 5.000 km2. “Esta forte redução na taxa de desmatamento fez com que as emissões de gases de efeito estufa diminuíssem cerca de 70% no período”, aponta Artaxo. “A emissão de poluentes tais como material particulado, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e outros também foi muito expressiva, o que fez com que a redução da exposição a poluentes atmosféricos tenha reduzido a mortalidade na América do Sul”.

De acordo com o físico, os poluentes são transportados na atmosfera por longas distâncias. “As correntes de ar que trazem umidade da amazônia para a região Sudeste também trazem os poluentes emitidos pelas queimadas”, relata. “Isso faz com que uma pessoa que está longe da região amazônica, mas na região onde este transporte atmosférico ocorre sofra com aumento da carga atmosférica de poluentes. Estes poluentes tem forte efeito na mortalidade pelos efeitos na saúde”.

Queda dos níveis de poluentes

A pesquisa demonstra que em anos com altas taxas de desmatamento, a atmosfera é muito mais poluída se comparada a anos com baixo desmatamento. Com a forte queda, os níveis de poluentes associados também diminuíram. De acordo com Artaxo, as observações de satélites foram combinadas com modelos atmosféricos de circulação global, mostrando que a concentração do particulado fino na região Sudeste do Brasil decresceu em cerca de 30% durante a estação seca (entre os meses de agosto e outubro), como resultado da redução do desmatamento entre 2003 e 2014.

A queda dos níveis de poluentes, por sua vez, foi então combinada com índices de mortalidade associadas à exposição de material particulado fino. “O estudo levou em conta doenças cardiovasculares e respiratórias, que respondem por mais de 90% dos efeitos da exposição à poluição”, explica Artaxo. “A população estudada refere-se a adultos de mais de 30 anos, pois os valores de exposição de crianças são diferentes dos adultos e os dados de exposição para particulados em crianças são mais esparsos”. Os resultados apontam que cerca de 400 a 1.700 mortes por ano foram evitadas na América do Sul como decorrência da queda do desmatamento na Amazônia.

A pesquisa revela um novo benefício na redução do desmatamento, pois a qualidade do ar em regiões distantes da amazônia melhorou significativamente e grande número de mortes adicionais foram evitadas pela redução da exposição a poluentes atmosféricos. “A forte redução do desmatamento, até chegarmos ao desmatamento zero traz benefícios extras que vão favorecer em muito não só o meio ambiente amazônico e global, mas também a saúde da população”, ressalta o físico. “Precisamos continuar o esforço de proteção da floresta amazônica, pois isso também salva vidas de brasileiros e auxilia na redução das mudanças climáticas globais”.

O artigo Air quality and human health improvements from reductions in deforestation-related fires in Brazil foi publicado na edição online da revista Nature Geosciences em 16 de setembro. A pesquisa foi realizada pelo Programa de Grande Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia (LBA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)

Foto: Cecília Bastos

Mais informações: (11) 3091-7016; email artaxo@if.usp.br, com o professor Paulo Artaxo

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Práticas corporais são eficientes para a saúde coletiva

Por Da Redação - agenusp@usp.br
Publicado em 17/setembro/2015

Ivanir Ferreira, do USP Online

Pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde (UBS) podem contar com mais um aliado para o cuidado com a saúde. Bastante difundidas em países asiáticos, as práticas corporais (massagem, yoga, alongamento, dança, lian gong, tai-chi, meditação, acupuntura, entre outras) têm se mostrado eficientes no enfrentamento do sofrimento e da dor.
Práticas corporais têm se mostrado eficientes no enfrentamento do sofrimento e da dor

Essa é a conclusão de uma pesquisa coordenada pela professora Yara Carvalho, do Departamento de Pedagogia do Movimento do Corpo Humano, da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP em Unidades Básicas de Saúde do Butantã – zona oeste de São Paulo. Os resultados apresentados mostram que houve diminuição nas dores do corpo, redução na ingestão de remédios e na frequência de procura por consultas médicas, além de melhora na qualidade de vida das pessoas, sobretudo no aspecto social, porque elas passaram a estabelecer mais vínculos sociais inter e extra grupo.

Durante cinco anos – entre 2010 e 2014, estudantes de Educação Física acompanharam um grupo de pessoas de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos que faziam práticas corporais em seis UBSs do bairro do Butantã, no Centro de Saúde Escola Samuel Pessoa e no Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza. A ideia era conhecer os benefícios das práticas corporais e, ao mesmo tempo, descobrir como o profissional de educação física poderia ser inserido na equipe de saúde, a exemplo do que já ocorria na interação de outros profissionais como enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas.

Nas rotinas das UBSs, foi possível observar que o usuário que procurava o atendimento médico por causa de uma queixa pontual (uma dor de cabeça, por exemplo) trazia também consigo outras carências que iam além do atendimento médico convencional. O paciente queria ser ouvido, sofria de solidão parental e tinha necessidade de convívio com outras pessoas. Conjuntamente com a avaliação médica, entrava a atuação do profissional de educação física que, depois de checagem dos determinantes sociais de saúde (condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais) desse paciente, propunha algum tipo de atividade: era sugerido que a pessoa fizesse parte de algum grupo de cuidado com o corpo/práticas corporais como medida associativa para amenizar dores e, algumas vezes, resolver o problema apresentado na consulta. Dessa forma, uma dor de cabeça causada por problemas circulatórios, posturais, neuromusculares, dependendo de sua origem, poderiam ser indicadas práticas corporais como caminhada, dança ou massagens, explica Yara.

Modo de viver privilegiado

Há uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os indivíduos façam com regularidade atividade física e práticas corporais a fim de manter a saúde. Porém, existe uma diferença no entendimento entre os conceitos: a atividade física está vinculada à física newtoniana e associada ao gasto energético e à ideia de ingestão calórica; as práticas corporais, por sua vez, privilegiam o modo de viver das pessoas e levam em consideração o ser humano em movimento e sua gestualidade. Tais atividades promovem o despertar da consciência e do cuidado de si e com o outro, levando as pessoas praticantes a uma maior sociabilização, explica Yara.

Quando uma pessoa decide fazer dança, por exemplo, ela não o faz simplesmente porque quer perder peso. Há outras motivações que são determinantes da saúde, como as relações que se constituem a partir daquela ação, o encontro de pessoas para um bate papo e o sair de casa. Ao todo, existem mais de trezentas práticas em modalidades orientais e ocidentais: capoeira, danças, tai chi chuan, shiatsu, yoga, massagem, caminhada, jogos, brincadeiras, alongamento, lian gong e ginástica.

De acordo com a pesquisadora, o trabalho feito nas UBSs trouxe uma maior conscientização sobre a importância da participação de profissionais de educação física como forma de intervir no processo do adoecimento. A associação de práticas corporais com o atendimento clínico médico pode ser uma estratégia de cuidado para ampliar os níveis de saúde da população. “Os resultados foram satisfatórios para todos”, observa.

Mas além desta questão, considerada relevante, Yara queria problematizar as políticas de formação voltadas para a capacitação e sensibilização de estudantes de educação física na atuação em saúde pública. Segundo ela, nos últimos anos, houve uma preocupação dos Ministérios da Saúde e Educação quanto à formação de equipes multiprofissionais para atuar na saúde pública. “E foi neste contexto que a pesquisa se desenvolveu”, conclui.

O projeto de pesquisa Políticas de Formação em Educação Física e Saúde Coletiva: atividade física/práticas corporais no SUS foi financiado pela Capes e foi realizado simultaneamente em três estados brasileiros: São Paulo, pela USP, Rio Grande do Sul, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), e Espirito Santo, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Foto: Marcos Santos

Mais informações: (11) 3091-3135 / 3091-2126, emailyaramc@usp.br, com a professora Yara Carvalho

Link:

EXTRA: um fungo que produz THC!

O uso medicinal de substâncias extraídas da maconha está cada vez mais frequente na literatura médica. O THC e outros Canabinóides são normalmente sintetizados em laboratórios europeus e americanos, pois aqui no Brasil isto ainda é um crime. Agora um grupo de pesquisadores descobriu uma maneira de fazer com que fungos, tal como as leveduras, façam in vivo a síntese THC.

No trabalho, o grupo utilizou a Saccharomyces cerevisiae– a mesma levedura utilizada na fermentação da cerveja. O grupo expressou no fungo a enzima responsável pela síntese do THC, a Δ9-tetrahydrocannabinolic acid synthase (THCAS).

Desta forma, o THC e outros análogos foram produzidos – uma alternativa economicamente viável em relação à síntese clássica.

Veja artigo em:

Immune system may be pathway between nature and good health

Date: September 16, 2015

Source: University of Illinois College of Agricultural, Consumer and Environmental Sciences

Summary:
Spending time in nature provides protections against a startling range of diseases, including depression, diabetes, obesity, ADHD, cardiovascular disease, cancer, and many more, research shows. How this exposure to green space leads to better health has remained a mystery. After reviewing hundreds of studies examining nature's effects on health, an environment and behavior researcher believes the answer lies in nature's ability to enhance the functioning of the body's immune system.
One way to understand the relationship between nature, health, and the immune system is that exposure to nature switches the body into "rest and digest" mode, which is the opposite of the "fight or flight" mode, the author explains.
Credit: © joda / Fotolia

Research has found evidence that spending time in nature provides protections against a startling range of diseases, including depression, diabetes, obesity, ADHD, cardiovascular disease, cancer, and many more. How this exposure to green space leads to better health has remained a mystery. After reviewing hundreds of studies examining nature's effects on health, University of Illinois environment and behavior researcher Ming Kuo believes the answer lies in nature's ability to enhance the functioning of the body's immune system.

"I pulled every bit of the research in this area together that I could find, and was surprised to realize I could trace as many as 21 possible pathways between nature and good health--and even more surprised to realize that all but two of the pathways shared a single common denominator," Kuo said. She said it was remarkable to see how important a role the immune system plays in every one of the diseases that nature protects against.

"The realization that there are so many pathways helps explain not only how nature promotes health, but also why nature has such huge, broad effects on health," she said. "Nature doesn't just have one or two active ingredients. It's more like a multivitamin that provides us with all sorts of the nutrients we need. That's how nature can protect us from all these different kinds of diseases--cardiovascular, respiratory, mental health, musculoskeletal, etc. -- simultaneously."

One way to understand this relationship between nature, health, and the immune system, Kuo explains, is that exposure to nature switches the body into "rest and digest" mode, which is the opposite of the "fight or flight" mode. When the body is in "fight or flight" mode, it shuts down everything that is immediately nonessential, including the immune system.

"When we feel completely safe, our body devotes resources to long-term investments that lead to good health outcomes--growing, reproducing, and building the immune system," Kuo said. "When we are in nature in that relaxed state, and our body knows that it's safe, it invests resources toward the immune system."

For those who prefer playing a board game or visiting an art gallery to taking a walk in the park, Kuo says some of the same restorative benefits can be obtained. "if you are absorbed and relaxed, chances are your parasympathetic system is happy and your immune system is going to get a boost. That said, these enjoyable indoor activities don't provide the phytoncides, mycobacterium vaccae, negative air ions, vitamin D-producing sunlight, and other active ingredients found outdoors. So we'd expect a smaller boost than you'd get from being in nature."

Kuo is the director of the Landscape and Human Health Laboratory at the U of I and has conducted numerous studies of her own linking green space and health. Kuo hopes her exhaustive compilation of studies will provide a map for what researchers in this field might study next.

"Finding that the immune system is a primary pathway provides an answer to the question of 'how' nature and the body work in concert to fight disease," Kuo said.

"How might contact with nature promote human health? Exploring promising mechanisms and a possible central pathway" is published in Frontiers in Psychology and available online.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of Illinois College of Agricultural, Consumer and Environmental Sciences. The original item was written by Debra Levey Larson. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Ming Kuo. How might contact with nature promote human health? Promising mechanisms and a possible central pathway. Frontiers in Psychology, 2015; 6 DOI: 10.3389/fpsyg.2015.01093

Cite This Page:
University of Illinois College of Agricultural, Consumer and Environmental Sciences. "Immune system may be pathway between nature and good health." ScienceDaily. ScienceDaily, 16 September 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/09/150916162120.htm>.

Yoga improves arthritis symptoms, mood, study finds

Date: September 15, 2015

Source: Johns Hopkins Medicine

Summary:
Yoga can be safe and effective for people with arthritis, a randomized trial of people with two common forms of arthritis has found. The researchers report that eight weeks of yoga classes improved the physical and mental well being of people with two common forms of arthritis, knee osteoarthritis and rheumatoid arthritis.

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Unidade móvel de sombreamento

Que tal aprender a montar uma estrutura simples, de baixo custo, leve e desmontável, para ser colocada perto da lavoura de modo que hortaliças possam ser removidas sob sombra imediatamente após a colheita?

É fácil e é só baixar a publicação com as orientações aqui: http://bit.ly/1LWSfoJ

Dicas para horta caseira - importância das espécies espontâneas - I

Muitas espécies que ocorrem no terreno e que nasceram espontaneamente, isto é, sem serem plantadas, podem oferecer informações para o futuro agricultor, mesmo para aquele que só irá cultivar uma horta para consumo próprio ou da família.


Com relação ao solo, quando há uma diversidade destas espécies, quase sempre o solo possui bons teores de matéria orgânica e de nutrientes. Quando se reduz a diversidade e começa a predominar um ou outro tipo de capim ou grama, o solo está desgastado.


A erva-de-são-joão (Ageratum conyzoides) (fotos 1, 2, 3 e 4) quase sempre é associada a solo recuperado e com boa fertilidade. Importante destacar que quando for fazer canteiros ou o plantio, a erva-de-são-joão deve ser retirada, pois exerce forte efeito alelopático (libera substâncias que diminui o crescimento das plantas que estão próximas).
Foto 1. Erva-de-são-joão
Foto 2. Erva-de-são-joão
Foto 3. Erva-de-são-joão
Foto 4. Erva-de-são-joão

Quanto às guanxumas (Sida spp) (fotos 5, 6 e 7), é grande a possibilidade do solo ser compactado, e as suas raízes irão demonstrar a dificuldade de penetrar no solo, bem como a sua profundidade.
Foto 5. Guanxuma 
Foto 6. Guanxuma.
Foto 7. Guanxuma.

Texto: Marcos Roberto Furlan (Engenheiro agrônomo) e Carolina Rosa Cassão Nogueira (Acadêmica de engenharia agronômica - Faculdade Cantareira.

Fotos: Carolina Rosa Cassão Nogueira

Gente que se preocupa com a biodiversidade


Você já navegou pelo Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação?

O SiBBr é uma plataforma online para estimular e facilitar a publicação, integração, acesso e uso da informação sobre a biodiversidade brasileira, subsidiando pesquisas e apoiando o processo de formulação de políticas públicas e tomada de decisões associadas à conservação e ao seu uso sustentável. É baseado em uma rede colaborativa de instituições e atores que geram, transformam e consomem informações sobre a biodiversidade brasileira.

Acesse aqui: http://bit.ly/1MdTe11

Dica do:

Keeping gut bacteria in balance could help delay age-related diseases, study finds

Date: September 11, 2015

Source: University of California - Los Angeles

Summary:
Why do some people remain physically and mentally healthy into their 80s and beyond, while others age faster and suffer serious diseases decades earlier? New life sciences research may produce a new way to predict health declines and potentially to intervene to delay them.

Why do some people remain healthy into their 80s and beyond, while others age faster and suffer serious diseases decades earlier? New research led by UCLA life scientists may produce a new way to answer that question -- and an approach that could help delay declines in health.

Specifically, the study suggests that analyzing intestinal bacteria could be a promising way to predict health outcomes as we age.

The researchers discovered changes within intestinal microbes that precede and predict the death of fruit flies. The findings were published in the open-source journal Cell Reports.

"Age-onset decline is very tightly linked to changes within the community of gut microbes," said David Walker, a UCLA professor of integrative biology and physiology, and senior author of the research. "With age, the number of bacterial cells increase substantially and the composition of bacterial groups changes."

The study used fruit flies in part because although their typical life span is just eight weeks, some live to the age equivalent of humans' 80s and 90s, while others age and die much younger. In addition, scientists have identified all of the fruit fly's genes and know how to switch individual ones on and off.

In a previous study, the UCLA researchers discovered that five or six days before flies died, their intestinal tracts became more permeable and started leaking.

In the latest research, which analyzed more than 10,000 female flies, the scientists found that they were able to detect bacterial changes in the intestine before the leaking began. As part of the study, some fruit flies were given antibiotics that significantly reduce bacterial levels in the intestine; the study found that the antibiotics prevented the age-related increase in bacteria levels and improved intestinal function during aging.

The biologists also showed that reducing bacterial levels in old flies can significantly prolong their life span.

"When we prevented the changes in the intestinal microbiota that were linked to the flies' imminent death by feeding them antibiotics, we dramatically extended their lives and improved their health," Walker said. (Microbiota are the bacteria and other microorganisms that are abundant in humans, other mammals, fruit flies and many other animals.)

Flies with leaky intestines that were given antibiotics lived an average of 20 days after the leaking began -- a substantial part of the animal's life span. On average, flies with leaky intestines that did not receive antibiotics died within a week.

The intestine acts as a barrier to protect our organs and tissue from environmental damage.

"The health of the intestine -- in particular the maintenance of the barrier protecting the rest of the body from the contents of the gut -- is very important and might break down with aging," said Rebecca Clark, the study's lead author. Clark was a UCLA postdoctoral scholar when the research was conducted and is now a lecturer at England's Durham University.

The biologists collaborated with William Ja, an assistant professor at Florida's Scripps Research Institute, and Ryuichi Yamada, a postdoctoral research associate in Ja's laboratory, to produce an additional group of flies that were completely germ-free, with no intestinal microbes. Those flies showed a very dramatic delay in intestinal damage, and they lived for about 80 days, approximately one-and-a-half times as long as the animal's typical life span.

Scientists have recently begun to connect a wide variety of diseases, including diabetes and Parkinson's, among many others, to changes in the microbiota, but they do not yet know exactly what healthy microbiota look like.

"One of the big questions in the biology of aging relates to the large variation in how we age and how long we live," said Walker, who added that scientific interest in intestinal microbes has exploded in the last five years.

When a fruit fly's intestine begins to leak, its immune response increases substantially and chronically throughout its body. Chronic immune activation is linked with age-related diseases in people as well, Walker said.

Walker said that the study could lead to realistic ways for scientists to intervene in the aging process and delay the onset of Parkinson's disease, Alzheimer's disease, cancer, stroke, cardiovascular disease, diabetes and other diseases of aging -- although such progress could take many years, he said.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of California - Los Angeles. The original item was written by Stuart Wolpert.Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Rebecca I. Clark, Anna Salazar, Ryuichi Yamada, Sorel Fitz-Gibbon, Marco Morselli, Jeanette Alcaraz, Anil Rana, Michael Rera, Matteo Pellegrini, William W. Ja, David W. Walker. Distinct Shifts in Microbiota Composition during Drosophila Aging Impair Intestinal Function and Drive Mortality. Cell Reports, 2015; 12 (10): 1656 DOI:10.1016/j.celrep.2015.08.004

Cite This Page:
University of California - Los Angeles. "Keeping gut bacteria in balance could help delay age-related diseases, study finds." ScienceDaily. ScienceDaily, 11 September 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/09/150911112715.htm>.