Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
MS monitora a produção de plantas medicinais e fitoterápicos em Alagoas
27/10/2015
Técnicos do Ministério da Saúde apontaram que a proposta de um APL com a iniciativa da gestão pública é uma inovação
MS monitorando o Projeto de Estruturação, Consolidação e Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (Foto: Olival Santos)
Danielle Cândido
Alagoas recebe a visita de representantes do Ministério da Saúde (MS) para conhecer in loco a produção de plantas medicinais e fitoterápicos. Eles cumprem agenda no estado, até esta terça-feira (27), para realizar o monitoramento do Projeto de Estruturação, Consolidação e Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais.
Na segunda-feira (26), os técnicos do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do MS conheceram o horto do Centro de Ciências Agrárias da Ufal, localizado em Rio Largo. Antes da visita técnica, os representantes da Saúde do governo federal participaram de reunião com as instituições parceiras do projeto APL Fitoterápicos.
Segundo Letícia Mendes, uma das técnicas do MS, a visita é uma forma de apoio à gestão. Ela ressaltou que a proposta de um APL com a iniciativa da gestão pública é uma inovação, uma iniciativa que cresce à medida que são formadas parcerias intersetoriais, a exemplo do Sebrae, Seagri, Cosems, Afal e Ufal - todos com representantes presentes na reunião e atuantes no APL.
“Articular a cadeia produtiva para que os parceiros sejam contemplados, desde o agricultor na produção das mudas até a dispensação do medicamento pelo SUS [Sistema Único de Saúde], é a meta do projeto de APL Fitoterápico”, esclareceu Letícia Mendes. Ela acrescentou que o interesse do MS é o fomento, proporcionando o desencadeamento de todo o processo desenvolvido.
A supervisora estadual de Ciência e Tecnologia, Ivana Pita, pontuou que o Estado tem interesse em dar continuidade ao projeto e ampliar a proposta para os demais municípios alagoanos. “Da produção da muda até a dispensação do fitoterápico. É dessa forma que vamos avançar na valorização e garantia do acesso ao uso correto e racional de plantas medicinais e a geração de renda na agricultura familiar”, afirmou.
Durante a reunião, os representantes do MS se mostraram favoráveis a renovar o projeto em Alagoas. Para isso, o Conselho Estadual de Saúde (CES) deve justificar essa necessidade e o aval positivo do MS é garantido para dar continuidade a produção de mudas, inicialmente, de guaco, hortelã e babosa.
A agenda de trabalho, dessa segunda-feira (26), encerrou na sede da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em reunião com a secretária executiva da Saúde, Rosimeire Rodrigues. Nesta terça-feira (27), os representantes do MS seguem para Arapiraca, onde vão conhecer o horto que está produzindo mudas de plantas medicinais na região Agreste de Alagoas.
Projeto - A estruturação do APL Fitoterápicos, além de fortalecer a assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS), traz para Alagoas a garantia de uma melhoria das condições de vida de populações de baixa renda e dos próprios usuários do SUS que serão beneficiários dos produtos finais.
Além da Secretaria de Estado da Saúde, a iniciativa reúne também a Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sebrae, Programa de Arranjos Produtivos Local (PAPL) e Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
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Ministério da Saúde faz sugestões de cardápio para lancheira saudável
Criado em 21/10/15
Por Coordenação geral de Alimentção e Nutrição do Ministério da Saúde Fonte:
No Brasil, verifica-se nas últimas décadas um processo de transição nutricional, o cenário epidemiológico nacional passou de desnutrição para obesidade. A obesidade traz consigo algumas preocupações como o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (ex. diabetes e hipertensão), e na infância, seu complexo manejo, pois envolve as mudanças de hábitos alimentares e colaboração da família, do ambiente escolar e o pouco entendimento da criança sobre as consequências do excesso de peso em longo prazo.
Sabe-se, atualmente, que a escola aparece como espaço oportuno para o desenvolvimento de ações e melhorias das condições de saúde e do estado nutricional das crianças, sendo um ambiente indispensável para o desenvolvimento de iniciativas de promoção a saúde, incluindo programas de educação alimentar e nutricional, caracterizados por processos ativos, lúdicos e interativos, que favoreçam mudanças de comportamentos e práticas alimentares das crianças.
No momento de montar a lancheira dos pequenos, é importante a família fazer escolhas saudáveis que sejam capazes de suprir a necessidade energética e nutricional da criança, ser saborosa e visualmente atraente.
Inicialmente, é necessário um planejamento semanal dos alimentos, lembrando-se a necessidade de alimentos fontes de energia, de preferência integral ou rico em fibras, que aumenta a saciedade da criança, como por exemplo, sanduíches naturais, pães caseiros, cookies integrais, batata doce cozida, milho cozido, pipoca, aveia, frutas e etc. As frutas devem estar presentes sempre que possível, pois são excelentes fontes de vitaminas e minerais. Para a bebida, a água é uma boa opção, mas também podem entrar na lancheira das crianças: água de coco, sucos de frutas natural ou chás gelados feitos em casa, evitando-se o consumo de sucos de caixinha ou em pó, ricos em açúcar.
Vale lembrar o uso de uma lancheira térmica, que conserve a temperatura adequada no transporte dos alimentos e evite que estraguem. Aproveite nossas ideias com sugestões de lanches saudáveis e monte uma lancheira saudável e saborosa! Lembrando sempre da variedade de cores e sabores, tornando esse processo de escolha dinâmico e divertido!
Sugestões para cada dia da semana:
Segunda-feira:
Mini sanduíche integral com pasta de frango
Suco de laranja e acerola
Banana
A opção de lanche de segunda-feira é o mini sanduiche de pão integral com patê de frango, suco de laranja com acerola e banana. Na hora de escolher o pão, leia o rótulo e a lista de ingredientes com cuidado! Há muitos produtos no mercado ditos ‘’integrais”, mas na verdade apenas os grãos adicionados são integrais. Na lista de ingredientes, o alimento que vem em primeiro lugar é o que está presente em maior quantidade. Procure sempre aqueles com farinha ou outros grãos integrais como primeiro ingrediente. Fique de olho!
Outra dica importante na escolha do pão é optar por pães artesanais, caseiros. Muitos pães, além de farinhas refinadas possuem inúmeros ingredientes químicos. Então, opte sempre pelos pães feitos apenas de farinhas, sementes, água/leite, fermento e sal.
O patê de frango deve ser feito, preferencialmente em casa, pois os que encontramos no mercado, em geral, são ricos em sódio, gordura e conservantes. O patê pode ser feito com frango desfiado, iogurte natural, cenoura ralada, salsinha e cebola picada, além de outras hortaliças e ervas.
Atenção para a escolha do iogurte: opte pelos iogurtes feitos apenas de leite e fermento. Ou faça seu próprio iogurte caseiro, como na nossa dica extra!
Esta receita é super prática e pode deixar pronta na geladeira para agilizar o dia-a-dia.
Pasta de Frango
Ingredientes:
• 1 peito de frango cozido e desfiado
• 1pote de iogurte natural
• ½ cenoura ralada
• Salsa picada e cebola à gosto
Modo de preparo:
Em uma tigela grande, coloque o frango desfiado, a cenoura ralada, o iogurte natural e a salsa e tempere. Com o auxílio de um garfo, misture bem, até obter uma pasta homogênea. Sirva como acompanhamento de torradas ou recheio de sanduíches.
O suco de laranja e acerola é uma ótima combinação de vitamínica C, que fortalece o sistema imunológico. É interessante que o suco seja feito um pouco antes de fechar a lancheira para não perder nutrientes importantes! Sucos naturais são mais saudáveis, pois apresentam sabor adocicado natural e outros compostos excelentes para a saúde! . Prefira frutas in natura e que estão na época.
Terça-feira
Tapioca com manteiga
Água de coco
Morangos
A dica de terça-feira apresenta alimentos culturalmente conhecidos: tapioca, água de coco e morangos. A tapioca é feita com a goma da mandioca, um alimento tipicamente brasileiro, e uma alternativa saudável para o lanche. Fácil de preparar e de combinar com diversos sabores, agrada os paladares de crianças e adultos. Uma ótima sugestão é colocar a mão na massa e chamar a criançada para a cozinha! Aqui, sugerimos uma versão simples com manteiga, mas os recheios podem ser variados: com ervas, queijo e tomate, com banana e canela, coco ralado, entre outros. Preparar o próprio alimento pode ser divertido para os pais, como também para as crianças, que participam e aprendem de onde realmente vêm os alimentos!
Tapioca com manteiga
1. Peneirar a goma;
2. Em uma frigideira, fazer uma cama com a goma e levar ao fogo por 2 minutos;
3. Virar o lado e esperar mais 2 minutos;
4. Rechear a tapioca com manteiga e dobrar formando um leque.
Fonte: Alimentos Regionais Brasileiros.
Sobre a água de coco, vale ressaltar que devemos dar a preferência pela água extraída diretamente do coco, evitando comprar aquelas industrializadas com adição de açúcar ou conservantes. Caso opte pela água de coco envasada, fique de olho na lista de ingredientes!
Quarta-feira
Bolo integral de cenoura
Água com sabor
Mamão
As escolhas do dia de quarta ajudam bastante o funcionamento intestinal das crianças e podem servir de lanche também para os adultos: bolo integral de cenoura, água com sabor e mamão!
Para o bolo integral de cenoura, a melhor opção é seu preparo em casa. Apesar de inúmeras opções de bolos prontos, estes são ricos em açúcar, aromatizantes, conservantes, entre outros, e a receita sugerida leva poucos minutos para ficar pronta! Além de ser um bom motivo para envolver as crianças no preparo.
A cenoura é uma excelente fonte de betacarateno, importante para a pele e a visão, além de contribuir para a defesa do sistema imune. De sabor mais adocicado, é um alimento de boa aceitação pelas crianças. A farinha integral enriquece a receita, adicionando fibras e energia na dose certa!
Bolo Integral de cenoura
Ingredientes:
3 cenouras médias
3/4 de xícara de óleo (usei de girassol)
2 colheres de chá de fermento
2 ovos inteiros
2 xícaras de farinha de trigo integral
1 xícara de mel
Modo de preparo:
Bater no liquidificador.
A cenoura, óleo, fermento e ovos até ficar homogêneo.
Coloque em uma vasilha e acrescente o mel e a farinha integral e mexa.
Unte a forma e despeje a massa.
Coloque para assar por 50 minutos a 180 graus.
*para maiores de dois anos
A água é nossa melhor forma de hidratação e pode ser muito saborosa! Adicione frutas cítricas, como rodelas de limão e laranja; ervas (hortelã, erva-doce, manjericão), rodelas de gengibre e use a criatividade!
O mamão traz uma doçura para a lancheira da criançada, fruta rica em vitamina A, C e fibras! Pode ser usado em sucos ou mesmo como purê para adoçar sua salada de fruta por exemplo. Um alimento super versátil para comer in natura ou em preparações mais elaboradas.
Quinta-feira
Biscoito Integral com queijo caseiro
Suco de melancia
Tangerina
Quenta é uma boa opção para um dia mais corrido, mantendo uma alimentação saudável e balanceada: biscoitos integrais, queijo caseiro, suco de melancia e tangerina. O biscoito integral é uma alternativa fácil para ter em casa e prática de ser feito. Pode ser acompanhado de diversas opções como manteiga, geleia caseira, guacamole, pasta de frango, entre outros. Rico em fibras fornece energia e contribui para o bom funcionamento do intestino.
Uma boa ideia é preparar um queijo do tipo cottage em casa! O cottage é um queijo muito saudável, com baixo teor de gordura, digestão fácil e uma ótima fonte de proteínas. Combina com diversos alimentos e preparações. Importante lembrar que a validade do queijo caseiro é mais curta.
Biscoito Integral
Ingredientes:
1 xícara de farinha de trigo integral
1/2 xícara de farinha de trigo comum
1 colher de sopa de azeite
1 colher de café de sal
1 colher de sopa de fermento biológico seco
Água ( + ou – 1 xícara)
Gergelim
Modo de preparo:
Misture as farinhas, o sal, o azeite até ficar homogêneo.
Acrescente o fermento e misture bem.
Acrescentar a água aos poucos e mexer a massa.
A massa fica macia, mas não gruda nas mãos.
Sove a massa por 10 minutos e deixe descansar por 40 minutos.
Abrir a massa com rolo e deixar na espessura de 1 cm.
Corte os biscoitinho com forminhas ou com a boca do copo para ficarem redondinhos
Em uma forma untada, coloque os biscoitinhos, coloque gergelim por cima.
Asse por 20 minutos à 180 graus.
Guarde em pote com tampa.
Queijo caseiro
Ingredientes:
• 2 litros de leite B
• 4 colheres de sopa de vinagre branco
Modo de preparo:
1. Leve ao fogo para aquecer até separar o soro da massa;
2. Retire a massa com a escumadeira e lave em água filtrada;
3. Tempere a gosto!
Sugestões de temperos:
azeite, manjericão, tomate e cebola picadinhos
azeite, orégano, cenoura ralada, cebola picada
azeite e tomate picado
azeite, orégano, manjericão, tomilho e alecrim
ameixa preta picada e mel*
uva passa, nozes picadas e mel*
*não recomendado para menores de dois anos
A melancia é uma fruta muito apreciada pelo paladar infantil e é rica em vitamina C, A e licopenos. O suco é uma alternativa prática e devemos optar fazê-lo com a própria fruta. Sucos industrializados e de caixinha são ricos em açúcar e conservantes que não trazem benefícios à alimentação infantil.
A tangerina\mexirica\bergamota é fonte de fibras, vitamina C e potássio, sendo um complemento bastante refrescante para a lancheira escolar e ótima opção para os dias de calor.
Sexta-feira
Pipoca
Chá gelado sem açúcar
Melão
Que tal refrescar com um belo chá gelado ? Uma bebida fresca, sem conservantes e corantes. O chá gelado preparado em casa, pode ser conservado na geladeira por cerca de 3 dias. E é assim que começa o lanche da amada sexta-feira: chá gelado caseiro, pipoca sem gordura e maçã.
A ideia de usar o chá gelado é mostrar que podemos consumir vários tipos de bebidas refrescantes e saudáveis, feitas em casa. Fazer o próprio chá, sem adição de açúcar, é de fundamental importância para auxiliar no processo de construção do paladar infantil.
Chá gelado de abacaxi
Ingredientes:
• Cascas do abacaxi
• 5 cravos
• Canela em pau (1 unidade)
• Folhas de hortelã
• Água suficiente para cobrir os ingredientes
Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo. Tampe a panela e espere a água soltar cor e sabor. Leva em torno de 15 minutos. Deixe esfriar e conserve na geladeira.
Quando falamos de pipoca, logo vem ao nosso imaginário aquele alimento gorduroso e super calórico que comemos durante uma sessão de cinema, mas neste caso, damos preferência para a versão caseira. A pipoca é rica em fibras e é uma alternativa prática e gostosa para o lanche das crianças.
Pipoca caseira no microondas
Ingredientes:
½ xícara chá milho para pipoca
½ xícara de chá água
Sal a gosto
Plástico filme
Modo de preparo:
Coloque o milho em um recipiente de vidro e adicione água e sal. Misture bem todos os ingredientes e cubra com plástico filme, faça uns furinhos, e leve ao micro-ondas até estourar todo o milho.
O melão é uma fruta muito suculenta e macia, agradando bastante o paladar infantil. Auxilia a hidratação do corpo, rica em vitamina A e potássio, um dos minerais responsáveis por controlar a pressão arterial. Além disso, possui fibras e combina com várias preparações
Extra
Iogurte caseiro
Aveia
Maçã
É sempre bom contar com uma dica extra para o seu planejamento semanal! Foi pensando nisso que elaboramos essa opção de lanche, assim como as outras, prática e fácil para o dia a dia.
O iogurte entra no mesmo grupo da coalhada, que são alimentos ricos em proteínas, vitaminas e minerais. Outro benefício do iogurte é a presença de probióticos, microrganismos importantes para a saúde do intestino. Esse iogurte pode ser usado em diversas receitas, como bolos, molhos para salada, com frutas, entre outros.
Iogurte caseiro
Ingredientes:
• 2 litros de leite
• 1 potinho de iogurte integral (consistência firme) - 170g aproximadamente
Modo de preparo:
Coloque o leite em uma panela e leve ao fogo. Desligue logo que ferver. Se formar uma película, descarte-a. Deixe esfriar até que esteja em uma temperatura agradável.
Adicione o iogurte no leite e misture. Tampe a panela e envolva-a com um pano, para mantê-la aquecida. Deixe bem fechado por cerca de 8 a 10 horas, em temperatura ambiente. Quando atingir a consistência, ele estará pronto. Se preferir mais consistente, basta retirar o soro com uma concha e descartar. Guarde na geladeira em recipiente fechado.
Sugestões:
– Outra ideia é bater com fruta na hora de servir. – Para variar o sabor, adicione mel*, canela, granola, coco ralado, aveia e etc.
*Não recomendado para menores de dois anos.
A aveia é um alimento muito benéfico, reconhecida como fonte de fibras, que ajuda o funcionamento do intestino e na diminuição dos níveis de colesterol. Além disso, proporciona saciedade e muita energia para as crianças!
Para concluir, uma fruta super conhecida, a maçã, é rica em vitaminas, minerais e fibras, possui função importante na higiene bucal e na saúde do intestino. Uma dica importante é sempre comer a maçã com casca e aproveitar todos os seus benefícios!
A castanha, outro alimento tipicamente brasileiro, pode ser consumida de diversas formas: fresca, assada e como ingrediente de inúmeras receitas doces e salgadas, tais como, bolos, saladas e etc. A castanha é um alimento muito nutritivo, que possui proteínas e boas gorduras, característico das sementes oleaginosas. É uma ótima opção para o lanche e para dar saciedade a criançada!
SAIBA MAIS:
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Las bicicletas toman las grandes ciudades
Las bicicletas modernas podríamos decir que tienen unos 200 años y desde un comienzo fueron pensadas como medio de transporte sobre todo para las ciudades. Pero las ciudades cambiaron con la llegada de los coches y otros medios de transporte que tomaron las calles. Si bien, un siglo después de este gran cambio, y muy poco a poco, las bicis empiezan a tomar la calles de las grandes urbes del mundo.
La bicicleta ofrece muchas ventajas en las modernas ciudades: son un medio de transporte económico, ayudan a mantenernos ejercitados y saludables y no sufren por los atascos en horas punta ni otros males como los coches y el transporte urbano en general.
Aunque no todas las ciudades son un paraíso para el ciclista como Amsterdam, con su calles planas y donde las bicicletas siempre tienen preferencia, en casi todos las grandes ciudades año tras año se amplían las redes de carriles bici. En Europa ya se cuenta con miles de kilómetros de carriles que pronto permitirán poder recorrer toda Europa a golpe de pedal.
Lo mismo pasa en las grandes ciudades de América, como Nueva York, Buenos Aires o Santiago de Chile, donde cada vez es más extensa la red de ciclovías, la bici más que estar de moda es una gran opción y sobre todo en las ciudades.
También cada vez son más las ciudades que cuentan con servicios públicos de alquiler de bicicletas y lugares especiales para aparcar las mismas.
Las bicicletas también han ido evolucionando a lo largo de los años, de manera que hoy existen bicicletas plegables, de montaña, de carretera, de fitness, etcétera y cada una ofrece ventajas según la actividad a practicar. Así mismo existe una amplia gama de bicicletas urbanas que hacen que desplazarse por la ciudad se una grata experiencia, por lo que mucha gente está optando por usar la bicicleta para ir y venir del trabajo. Por ejemplo, en Francia las empresas y el gobierno incluso pagan a sus empleados que utilicen la bicicleta como medio de transporte, entendiendo que ayudan al medio ambiento, al colapsado sistema de transporte público y a la salud de los propios trabajadores (al enfermarse menos ayudan a paliar incluso el ausentismo laboral). Hasta ahora, la prueba piloto ha sido muy positiva e incluso otros países estudian adoptarla.
Cualquiera puede usar la bicicleta, solo es cuestión de proponérselo, empezar poco a poco, comprar una bici que sea cómoda con un buen sillín, cadena para poder dejarla seguro y listo para disfrutar. No hay mejor medio de transporte: vemos el paisaje, sentimos el aire, nos movemos incluso a mayor velocidad que en algunos otros medios y ganamos en salud, por no hablar del gran ahorro para nuestro bolsillo.
Si decidimos comprar nuestra bicicleta online, en la web existe mucha información para ayudarnos a elegir la talla correcta como hemos encontrado en Bikester.es, teniendo en cuenta que la medida del cuadro va en relación al largo de nuestras piernas.
Ya sabes, si quieres ahorrar y disfrutar de la ciudad es hora de empezar a pedalear.
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Agricultura orgânica, fonte de segurança alimentar, artigo de Roberto Naime
[EcoDebate] É fato consensual que alimentos isentos de poluentes ou contaminantes químicos tendem a ser mais saudáveis e propiciar melhor qualidade de vida. Cada vez mais se identifica relação intrínseca entre a agricultura e a saúde das populações consumidoras. As sistemáticas de cultivo das lavouras acabam por interferir radicalmente na qualidade do solo e no equilíbrio da planta. E ao final da cadeia alimentar, as plantas interferem na qualidade de vida tanto do homem quanto dos animais,, geradores de proteínas, que constituem elos intermediários da cadeia alimentar antrópica.
Produtos hortifrutigranjeiros convencionais, e que podem ser consumidos “in natura” exibem frequente contaminação pelo uso exagerado ou indevido de agrotóxicos e adubos químicos sintéticos. Produtos de origem animal, também são produzidos com uso intensivo de hormônios, vacinas e de substâncias antibióticas.
Os alimentos industrializados também podem não ser saudáveis, pois podem sofrer métodos de beneficiamento como refinação, inclusão de aditivos ou corantes, e ainda conservantes, que quando usados indevidamente podem vir a ocasionar danos à saúde das pessoas. Ninguém deseja criar atmosfera de alarmismo, completamente desnecessária, mas que parece que se abdicou ou se negligencia situações de equilíbrio e homeostase ecossistêmica, disto não há dúvidas.
Somente com a utilização de alimentos sadios, a saúde de todos os organismos será preservada. Em medicina é conhecida a expressão de que as pessoas expressam o que determina seu consumo. A agricultura orgânica se desenvolve e se imagina que possa representar a base futura de uma produção familiar, artesanal e comprometida socialmente. Que busque parâmetros de racionalidade na produção de alimentos. A busca a exploração de sistemas agrícolas diversificados, economia no consumo de energia, preservação da biodiversidade, maior densidade de áreas verdes, tudo isto contribui para tornar e manter a paisagem com características mais harmoniosas, integradas e em equilíbrio.
A produção orgânica, tanto por empreendimento familiar como por conceito empresarial, se enquadra nas melhores concepções da ciência agroecológica e da qualidade de vida, materializando abordagem de prevenção da manutenção da saúde corporal, dentro de um enfoque altamente social e ambiental.
A segurança alimentar pode ser muito mais adequadamente implantada, dentro de enfoque da agricultura orgânica, que busca além de manter o equilíbrio ecossistêmico, configurar situação de máxima homeostase e aproveitamento das condições propiciadas pelos meios naturais.
Alimentos orgânicos conseguem mobilizar melhor as condições de terrenos e paisagens harmonizados. Estas culturas vegetais, tem mais vitaminas e sais minerais, pois provém de um solo mais rico e equilibrado em todos os nutrientes. Também apresentam maior teor de matéria a seca, tendo por isso maior valor nutricional. São alimentos mais saborosos, pois mantém os ácidos orgânicos de forma não nitrogenada, o que ocorre preferencialmente em frutas e hortaliças, principalmente consumidas em condição considerada “in natura”.
Os dados oficiais registram de 12 a 15 mil unidades de produção orgânica certificada em todo o país. Ainda predominam unidades familiares, mas são cada vez mais proeminentes e destacados os empreendimentos empresariais que adotam estas concepções, certamente influenciados e até induzidos pelas crescentes demandas de mercado, viabilizadas pelo grau de conscientização das populações. E pelo contexto geral de valorização da questão ambiental.
Os produtos orgânicos são mais caros ainda porque além dos cuidados artesanais, demandam delicados procedimentos para manutenção das condições de equilíbrio ecossistêmico, essenciais para a consolidação das variáveis naturais dentro de condições indispensáveis para a obtenção de resultados satisfatórios. E também porque existe uma percepção de que os consumidores estão dispostos a remunerar melhor os atributos que consideram mais adequados nos produtos alimentícios, principalmente hortifrutigranjeiros, produzidos pelos sistemas orgânicos.
Agricultura orgânica não deve ser considerada um modismo qualquer em contexto de evidenciação ambiental. Mas a satisfação de anseio que pode levar a uma alimentação de melhor qualidade, dentro de cenário de maior equilíbrio ecossistêmico e homeostase ambiental.
Por isso se sustenta tanto que é necessário alcançar uma nova autopoiese sistêmica, que evidencie e patrocine novas formas de produção, relacionamento e cultivo e celebração de vida. O conjunto de organizações sociais, seja por uma motivação externa explícita, seja por relações internas ou implícitas, sempre desenvolve mecanismos de equilíbrio capazes de manter e patrocinar condições de vida em equilíbrio.
Mesmo que às vezes pareça que o “sistema” seja um ente distante e posicionado em trincheira oposta, isto não é verdade. “Sistemas” sintetizam a melhor resolução das variáveis de vida, mas sempre, é claro, salvaguardando os maiores interesses das partes interessadas que expressam hegemonia social.
Referências:
Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Sugestão de leitura: Celebração da vida [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.
in EcoDebate, 29/10/2015
"Agricultura orgânica, fonte de segurança alimentar, artigo de Roberto Naime," in Portal EcoDebate, 29/10/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/10/29/agricultura-organica-fonte-de-seguranca-alimentar-artigo-de-roberto-naime/.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Nova ideias para amanhã (site sobre alimentos e outras atividades da UNISINOS)
Através de muita pesquisa, a Unisinos desenvolve um projeto que transforma plantas em excelentes fontes nutricionais com uma meta nobre: erradicar a fome.
Descubra essa e outras novas ideias para o amanhã:
Mel gera renda para apicultores de Taubaté e alimenta alunos da rede municipal de ensino
O Arranjo Produtivo Local (APL) do Mel – Apicultura Sustentável tem gerado renda aos produtores rurais de Taubaté.
A Prefeitura compra o mel em sachê, oriundo da agricultura familiar, para a merenda escolar da rede municipal de ensino, o que garante renda aos apicultores, fortalece o agronegócio e alimenta bem as crianças do município.
No início da atual gestão foram adquiridos 5.341 kg de mel, por um período de quatro meses, e por conta da ótima aceitação, no ano de 2015 o contrato teve a aquisição do produto na ordem de 12.812 kg, um salto de 239%, que beneficia cerca de 43.000 alunos e mais de 70 apicultores.
É um investimento de R$ 542.550,00 que a Prefeitura de Taubaté realiza diretamente na agricultura familiar. Além disso, foi aberta concorrência de outorga de permissão de uso para exploração de próprio municipal (box) no MERCATAU, onde a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paraíba – COAPVALE (cooperativa de apicultores) foi a vencedora, abrindo assim sua sede em Taubaté.
A Prefeitura de Taubaté oferece apoio, desenvolvimento e crescimento do agronegócio.
O Arranjo Produtivo Local do Mel é reconhecido pelo Estado e União, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, respectivamente.
Global Forest Resources Assessment 2015 - How are the world’s forests changing?
Forested areas have decreased but rate of net forest loss has been cut by 50%.
Challenges remain
The extent of the world’s forest continues to decline as human populations continue to grow and demand for food and land increases.
Implementing sustainable forest management practices requires sound policies and positive returns on investment to encourage adoption.
Governments, private companies, communities, civil society and international organizations must invest in forest management to ensure a steady supply of forest goods and services for future generations.
Related links: http://www.fao.org/forest-resources-assessment/en/ ;
Date: 07/09/2015
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ONU aumenta apoio à agricultura familiar no Brasil após análise positiva de impactos alcançados
22/10/2015
Com base nos resultados de uma avaliação independente do programa nacional, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrário fará um investimento adicional de 50 milhões de dólares ao longo dos próximos três anos.
Entre os resultados positivos apontados estão o envolvimento de mulheres, jovens e quilombolas nas atividades. Foto: Projeto Dom Hélder Câmara
O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), uma agência especializada das Nações Unidas e Instituição Financeira Internacional, vai aumentar o seu apoio à agricultura familiar no Brasil, com base nos resultados de uma avaliação do programa nacional apresentado nesta quinta-feira (22) em Brasília pelo Escritório Independente de Avaliação do FIDA (IOE).
De acordo com os resultados apresentados na Mesa-Redonda Nacional, os dois projetos concluídos – o Dom Hélder Câmara e o Gente de Valor – têm mostrado bons resultados em termos de gestão da água, melhorias de produtividade, empoderamento dos beneficiários e melhoria das suas capacidades para influenciar a alocação de recursos, e envolvimento de mulheres, jovens rurais e quilombolas em atividades de desenvolvimento.
“O FIDA está plenamente empenhado em continuar a apoiar o grande esforço do Brasil para combater a pobreza rural, que, ao longo dos últimos anos já foi reduzida pela metade”, disse a vice-presidente associada do Departamento de Serviços Corporativos do FIDA, Lakshmi Menon. “O Brasil é o nosso maior e, em muitos sentidos, o mais emblemático programa na região. E vai continuar assim”, acrescentou.
A avaliação faz uma série de recomendações ao FIDA. Entre elas, dedicar mais esforços no diálogo político nacional e aumentar iniciativas com a cooperação Sul-Sul e Triangular. “Deve haver um melhor equilíbrio entre os empréstimos e atividades não creditícias nos futuros projetos, e maior cooperação em particular com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e outros parceiros de desenvolvimento que trabalham no setor agrícola e rural no país”, disse o diretor do IOE, Oscar A. Garcia.
Diretor do Escritório Independente de Avaliação do FIDA (IOE), Oscar Garcia. Foto: Facebook FIDA
Investimento adicional de 50 milhões de dólares
A avaliação concluiu que o desempenho melhorou desde 2007, quando o IOE realizou sua última avaliação do programa no Brasil. A avaliação considera que o FIDA financiou seis novos projetos no país desde 2008, com foco na promoção da transformação rural sustentável e inclusiva através da agricultura familiar na região Nordeste, que estão nas suas fases iniciais de implementação.
A análise destaca a necessidade de consolidação das atividades – inclusive com foco em eficiência operacional, a sustentabilidade dos benefícios, e monitoramento e avaliação – para garantir os resultados desejados e melhorias em matéria de segurança alimentar e de subsistência.
“Prevemos 50 milhões de dólares de investimento adicional no Brasil ao longo dos próximos três anos. Isto irá permitir-nos reforçar o impacto da nossa carteira de projetos, com base nas lições aprendidas com o relatório do IOE “, o diretor da FIDA para a América Latina e o Caribe, Joaquín Lozano.
O FIDA tem construído uma parceria forte e útil com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e os governos estaduais e a sociedade civil.
A vice-presidente associada do Departamento de Serviços Corporativos do FIDA, Lakshmi Menon, durante a apresentação da avaliação no Brasil. Foto: Facebook FIDA
“Porém, precisamos aprofundar o envolvimento com o setor privado para o FIDA aumentar a sua visibilidade no Brasil e para facilitar ainda mais a intensificação da inovação bem-sucedida para um melhor impacto”, disse Ashwani K. Muthoo, vice-diretor do IOE e analista-líder do Programa de Avaliação do Brasil.
As recomendações foram examinadas hoje em Brasília por representantes do Governo Federal do Brasil e outras partes interessadas no interior do país, tais como governos estaduais, prefeituras e organizações da sociedade civil.
A Mesa-Redonda Nacional foi coorganizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo do Brasil e o Escritório Independente de Avaliação do FIDA, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário. As conclusões do seminário serão levadas em conta para a preparação da nova estratégia do FIDA para o Brasil, que deve estar pronta para entrar em vigor durante o primeiro trimestre de 2016.
Informações gerais:
O Brasil tem o maior portfólio de operações apoiados pelo FIDA na América Latina e região do Caribe. Desde 1980 o FIDA forneceu 11 empréstimos (no montante de 259 milhões de dólares) para um portfólio de projetos com um custo total de 830 milhões de dólares. Financiamento do FIDA tem aproveitado uma quantidade importante de financiamento de contrapartida nacional (377 milhões de dólares).
As atividades de investimento do FIDA estão concentradas no nordeste do país, que tem altas taxas de pobreza rural e escassez de água e seca severas em comparação com outras áreas do país. Os participantes dos projetos consistem principalmente de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais.
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Plantas medicinais na obesidade - I
Introdução
A problemática que envolve o excesso de peso e a obesidade é de grande importância para a sociedade, tendo em vista que atualmente é um dos principais contribuintes para a elevada prevalência de doenças crônicas e de incapacidades (WEISHEIMER et al., 2015). Prado et al. (2010) observam que a fitoterapia clássica está presente há muito tempo no tratamento da obesidade, porém é necessário ao profissional de saúde o respaldo científico para orientação deste tratamento.
Resenha
Uma das estratégias mais importantes no tratamento da obesidade inclui o desenvolvimento de inibidores da digestão e da absorção de nutrientes, em uma tentativa de reduzir a disponibilidade de energia por mecanismos gastrintestinais, sem, no entanto, causar qualquer ação no sistema nervoso central (SOUZA et al., 2012). Os autores, no mesmo trabalho, destacam que as plantas são popularmente conhecidas como auxiliares na perda de peso, e tem se tornado alvo central de pesquisas que visam o desenvolvimento de fitoterápicos que possam auxiliar no tratamento antiobesidade, como, por exemplo, a carqueja.
Souza et al. (2012), no artigo intitulado “Estudo da atividade antiobesidade do extrato metanólico de Baccharis trimera (Less.) DC”, concluíram que o extrato metanólico da espécie demonstrou ação emagrecedora e hipolipidêmica. Nesse estudo, o extrato metanólico de carqueja apresentou inibição da enzima lipase pancreática, que é responsável pela hidrólise dos triglicerídeos. O objetivo da pesquisa foi estudar em ratos com dieta hipercolesterolêmica o efeito do extrato na redução de gorduras e no emagrecimento.
Foram coletados exemplares de carqueja no município de Lavras, MG, onde foram lavados e fragmentados. Após processo de maceração e metanol e filtragem, obteve-se uma fase líquida que foi rotaevaporada e liofilizada. Foram utilizados 21 ratos machos que foram divididos em três grupos, A (controle), B (dose de 0,002g/dia), correspondente a 1g/70 kg/dia (dose 1) e C (dose de 0,1g/dia), correspondente a 50g/70 kg/dia (dose 2).
A dose 1 e a dose 2 foram determinadas com base no extrato de carqueja usualmente ingerido para efeito de perda de peso em humanos, que é de 500 a 1000 mg/dia. Sendo assim, testou-se uma dose de 1.000 mg e uma dose 50 vezes maior para avaliar possíveis ações tóxicas. Os autores verificaram que o extrato metanólico de carqueja tem ação inibitória sob a lipase pancreática in vitro. No final dos 35 dias propostos, os grupos tiveram resultados estaticamente iguais, sendo a dieta efetiva para indução de hipercolesterolemia, e a lipase pancreática inibida. Assim, o extrato de carqueja metanólico demonstrou ação emagrecedora e hipolipidêmica.
Referências
PRADO, C.N.; NEVES, D.R.J.; SOUZA, H.D.; NAVARRO, F. O uso de fitoterápicos no tratamento da obesidade. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.4, , n.1, p. 14-21, 2010. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/201. Acesso em: 18 de out. 2015
SOUZA, S. P., PEREIRA, L. L.S., SOUZA, A. A., SOUZA, R. V., SANTOS, C. D. Estudo da atividade antiobesidade do extrato metanólico de Baccharis trimera (Less.) D. Rev. Bras. Farm., v.93, n.1, p.27-32, 2012. Disponível em: http://www.rbfarma.org.br/files/rbf-2012-93-1-5.pdf. Acesso em: 12 de out. 2015
WEISHEIMER, N.; COSTA FILHO, P.F.; NEVES, R.P.C.;1 RAYANNY MADHAY DE SOUSA, R.M.; PINTO, D.S. LEMOS, V.M.. Fitoterapia como alternativa terapêutica no combate à obesidade. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança, v.13, n. 1, p.103-11, 2015. Disponível em: http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/Fitoterapia-como-alternativa-PRONTO.pdf. Acesso em: 18 de out. 2015
Texto:
Darlene Aparecida Holanda Freitas- Nutricionista - darlene.nutri@gmail.com
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo
Resenha de artigo sobre Tribulus terrestris na disfunção do desejo sexual após a menopausa
Artigo
GUAZZELLI et al., Estudo dos efeitos do Tribulus terrestris e da tibolona em mulheres com disfunção do desejo sexual após a menopausa. Revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, v. 59, n. 1, p. 20-26, 2014.
Disponível em: http://www.fcmsantacasasp.edu.br/images/Arquivos_medicos/2014/59_1/05-AO64.pdf
A American Psychiatric Association (APA) definiu o distúrbio do desejo sexual hipoativo (DDSH), como uma incapacidade persistente ou recorrente, ou uma ausência do desejo sexual. Este problema representa uma comum disfunção sexual feminina (DSF). No período do climatério as mulheres possuem probabilidade quatro vezes maior de apresentar DDSH quando comparadas com mulheres antes da menopausa.
Uma resposta sexual normal humana pode ser dividida em três fases: desejo, excitação e orgasmo. A mulher não perde o interesse sexual na maturidade, mas, nesta fase, a duração e a intensidade da resposta sexual é modificada, e fase da excitação é a mais afetada pela diminuição das concentrações séricas dos esteroides sexuais.
O Tribulus terrestris é uma planta originária da Índia. A espécie é muito utilizada como estimulante sexual na China, na Índia e na Grécia. Em alguns estudos recentes com animais foi demonstrado significativo aumento na função erétil após a administração oral de seu extrato. Produtos derivados do T. terrestris são capazes de aumentar as concentrações séricas de testosterona endógena, aumentando o interesse sexual.
O T. terrestris contém esteroides, saponinas, flavonoides e alcaloides. As saponinas hidroizadas se transformam em sapogeninas esteroidais e apresentam propriedades antiespasmódicas e diuréticas, aumentam a produção de hormônio luteinizante (LH), testosterona, estrogênio e outros esteroides.
A tibolona é um esteroide gonadomimético sintético, 3-keto-∆5-10 com grupos 17α-etinil e 7α-metil. Possui propriedades progestogênicas, estrogênicas e androgênicas combinadas. A pro-droga é rapidamente metabolizada no trato gastrointestinal em metabólitos hormonais ativos 3α- e 3β-hidroxitibolona, pelas enzimas hepática e intestinal (3α-hidroxiesteroide dehidrogenase e 3β-hidroxiesteroide dehidrogenase), os quais têm efeitos estrogênicos, e o ∆4-isômero, que possui efeito progestogênico e androgênico, sendo este formado diretamente da tibolona pela enzima 3 hidroxiesteroide dehidrogenase-isomerase.
A tibolona é uma boa opção para o tratamento das queixas climatéricas, além de possuir efeitos positivos sobre a sexualidade, o bem-estar e o humor. No estudo de Guazzelli et al., (2014), foi comparado o efeito do T. terrestris com tibolona na disfunção do desejo sexual de mulheres após a menopausa.
Neste estudo, participaram 66 mulheres após a menopausa com disfunção do desejo sexual. Após seleção, as mulheres foram divididas em três grupos, sendo 20 mulheres no Grupo Controle; 22 no grupo Tribulus e 24 no grupo Tibolona.
Observou-se que no grupo Controle houve melhora com relação à carícias, beijos, abraços e afagos e estímulo para continuar a relação sexual. Também houve melhora na lubrificação.
No grupo Tribulus houve melhora significante após o tratamento em todos os domínios avaliados, a saber: desejo e interesse sexual, preliminares, excitação pessoal e sintonia com o parceiro, conforto, orgasmo e satisfação.
No grupo Tibolona também houve melhora significante após o tratamento em todos os domínios avaliados. Porém, não houve melhora estatisticamente em se distrair (sem perder a concentração), durante a relação sexual.
A melhora das queixas sexuais, como restauração e aumento da libido, com uso do Tribulus já havia sido demonstrada em homens, porém não em mulheres após a menopausa.
E a melhora da sexualidade em mulheres após a menopausa encontrada no Grupo Tibolona, corrobora com os achados da literatura. Porém, este estudo demonstrou resultados de melhora muito parecidos entre a Tibolona e o Tribulus terrestris, sendo assim, os dois podem ser avaliados como opção terapêutica para mulheres com diminuição do desejo sexual após a menopausa.
Resenha feita por Nutricionista Valesca Karina dos Santos
(12) 98140-7703
[Lançamento] Rede Ideias na Mesa lança nova revista - Cozinha, lugar de todos
postado por Débora Castilho em Segunda-feira, 26 de Outubro de 2015
A Rede Ideias na Mesa lança a sexta revista com um tema que está na pauta do dia, no Brasil e no mundo: o Cozinhar. A publicação propõe uma reflexão sobre as transformações que essa prática ancestral vem sofrendo ao longo do tempo. Também trata da sua importância para a nossa cultura, história e, principalmente, como espaço fértil para a promoção da saúde, partilhas, trocas de experiências e prática de habilidades.
Nessa edição, a Rede Ideias na Mesa traz experiências de brasileiros que estão apostando no resgate do saber culinário, como a primeiro Ponto de Cultura Alimentar, criado no Capão Redondo (SP), e uma entrevista especial com a feminista Miriam Nobre, que lança um olhar atual sobre a relação da mulher com o cuidado e a alimentação dos seus, num espaço onde ela não deve mais atuar de forma solitária, mas ao lado de amigos e família.
A revista Ideias na Mesa é uma publicação periódica da Rede Virtual Ideias na Mesa, e uma parceria entre o Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição (Opsan-UnB) e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)
Horta - como plantar Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller) - www.cpt.com.br
O ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller), que em português significa “Rogai por nós”, é uma difícil frase em latim e, por isso, pode ser comum encontrar derivações como, lobrobó ou orabrobó, principalmente por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local.
Repleta de flores, o Ora-pro-nóbis deixa qualquer ambiente mais bonito. Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas.
Ora-pro-nobis já foi considerado apenas como uma moita espinhenta, boa para cercas. Mas ganhou fama e nobreza. Suas folhas e flores são comestíveis e vêm sendo utilizadas com maior frequência na culinária mineira. Oferece múltiplos benefícios ao ser humano possuindo, inclusive, alto nível de proteínas e ferro. As folhas, secas ou moídas, são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muitos preferem consumi-las cruas em saladas, acompanhando o prato principal, enquanto outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.
De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, o Ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças, além de poder ser plantada em quintais e jardins de residências.
Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto, torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.
Como plantar Ora-pro-nóbis
- Onde se planta, nasce e quando cresce serve de proteção e alimento.
- A variedade mais indicada para cultivo é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.
- Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A Ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia-sombra.
- Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.
- a ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 centímetros de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido.
- Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.
- O espaçamento varia de acordo com a finalidade do cultivo. A Ora-pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.
- Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas.
- Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.
- A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da Ora-pro-nóbis, após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 centímetros de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 quilos de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.
Entre os mais comuns, fáceis de serem cultivados e manejados, listam-se os seguintes vegetais listados nos links de referência abaixo. Clique e confira!
Por Silvana Teixeira
Fontes: Hortamiga, nplantas, Portal do Jardim, Globo Rural, Globo Rural, Jardinaria, O Meu Jardim, Site Unimed, Frutas no Brasil, Saberes do Jardim, Vovó que ensinou, Horta em Casa, Como Fazer Tudo, Portal São Francisco.
Leia mais:
OMS classifica carne processada como alimento cancerígeno
Carnes processadas – como salsicha, presunto, linguiça, hambúrguer e bacon – foram classificadas como alimentos cancerígenos para seres humanos, conforme divulgado ontem (26) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a carne vermelha, incluindo partes do boi, porco, carneiro, bode e cavalo, foi classificada como alimento de provável risco cancerígeno.
A decisão foi tomada pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês) e levou em consideração evidências de que o alto e frequente consumo de carne processada provoca câncer colorretal. “Especialistas concluíram que, para cada porção de 50 gramas desse tipo de carne consumida todos os dias, o risco de câncer colorretal aumenta em 18%”, alertou a agência.
As classificações foram definidas com base em mais de 800 estudos que tratam da associação de cerca de 12 tipos de câncer ao consumo de carne vermelha ou de carne processada em países e populações de dietas variadas. As evidências mais fortes, segundo a IARC, vieram de um grupo de estudo conduzido nos últimos 20 anos.
Ainda de acordo com a agência, braço da OMS, as descobertas reforçam a orientação do consumo limitado de carne entre humanos, sem deixar de levar em consideração que o alimento tem valores nutricionais.
Por Paula Laboissière, da Agência Brasil, in EcoDebate, 27/10/2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Pelotas: Grupo debate sobre fitoterápicos e plantas medicinais
Prefeita em exercício, Paula Mascarenhas, sugeriu a criação de uma frente de trabalho para avaliar a viabilidade de um plano municipal
A primeira agenda da prefeita em exercício Paula Mascarenhas nesta terça-feira (06/10/15) no estande da prefeitura de Pelotas na Expofeira foi um pedido do representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rodrigo Hoff para tratar sobre a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. As colônias Maciel e Grupelli fazem parte da cadeia produtiva das plantas no Município e se qualificam atualmente com workshops ofertados pela Emater.
A ideia do Ministério é que Pelotas conheça tanto o plano nacional quanto os municipais, que já vem sendo executados com resultados positivos, como o exemplo de São Lourenço do Sul. “Acho importante que conheçamos a iniciativa em São Lourenço até para nos estruturarmos”, disse Paula.
Duas vezes ao ano o governo lança um edital que propicia a criação de um laboratório público, responsável por confeccionar os medicamentos. Outra possibilidade é que, a partir da matéria-prima, farmácias de manipulação conveniadas à prefeitura possam manipular os medicamentos que posteriormente serão distribuídos na Farmácia Municipal.
Paula sugeriu a estruturação de uma frente de trabalho que possa analisar a viabilidade de um plano municipal para Pelotas. Este grupo deverá debater sobre passos a serem dados, como fazer e quais as maiores necessidades de medicação da cidade.
Participaram da reunião - e estarão na frente de trabalho -, as secretarias de Saúde (SMS) e Desenvolvimento Rural (SDR), representantes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Visconde da Graça (IFSul/CAVG) e Emater. A Embrapa será convidada a fazer parte do grupo.
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Paraná: Cultivo de plantas medicinais é exemplo para agricultura familiar (www.folhadeirati.com.br)
Adriana Souza
20/10/2015
Das ervas produzidas, algumas estão em processo de certificação orgânica e outras em cultivo convencional com trato orgânico
Há mais de 20 anos a família Sandeski começou a trilhar um caminho promissor no ramo das ervas medicinais, condimentares e aromáticas em sua propriedade no Sítio João do Barro na comunidade de Lontrão, em Imbituva. A atividade que foi iniciada pelo seu João Luiz Sandeski e sua esposa Cecília, hoje também envolve o filho Cleberson e a nora Marina, os filhos do casal, João Kleber e Maysa, apesar de pequenos, acompanham de perto a rotina corrida da família. Além deles, há outras pessoas que ajudam nas atividades.
"A propriedade produz durante todo o ano, tanto na cultura do inverno quanto de verão. As mudas das ervas vêm do viveiro Hort&Man de Curitiba, mas algumas espécies são mudas de sementes de plantas cultivadas pela própria família, como a Alcachofra , a Calêndula, Tansagem, Hibiscus, e a Perpétua. A propriedade está sendo certificada", conta Marina.
"Além de estarmos trabalhando com o que gostamos, é uma atividade livre de agrotóxicos e sabemos que vamos ajudar muitas pessoas com as plantas que aqui são cultivadas", diz Marina.
Tudo o que é produzido na propriedade tem venda garantida, para outras cidades e estados, inclusive, há ervas produzidas na propriedade que são exportadas. A demanda é tanta que há algum tempo, a família organizou um trabalho de parceria em produção com outras propriedades próximas e até outras mais distantes, como da cidade de Rebouças, para conseguir atender os pedidos de produtos solicitados pelo mercado de plantas medicinais.
Hoje, são 26 propriedades cadastradas e a expectativa é que esse número cresça mais. "Em Rebouças, contamos com o apoio técnico da Vanessa Cararo e em nossa propriedade temos o auxílio técnico da Emater do Martinho Rickli Junior e do engenheiro agrônomo e doutor em Plantas Potenciais, Medicinais e Aromáticas Cirino Corrêa Junior", explica Marina.
Cleberson fala que além dos produtores estarem fazendo a diversificação de cultura em suas propriedades, eles colaboram com ervas de boa qualidade para o mercado. "Para nós a qualidade das ervas está no gosto pelo trabalho, amor e dedicação que são itens fundamentais para um bom resultado. Não é fácil cultivar ervas medicinais. Plantar, cuidar, capinar, colher, secar, mas no final é gratificante", relata.
Ele comenta que mesmo sendo uma cultura não tão difundida como a do milho e soja, por exemplo, a família batalha diariamente por seu espaço no mercado. "Aqui tratamos todos com igualdade até na hora da refeição. Fornecemos o lanche da manhã e da tarde, e almoço, para que todos tenham uma boa refeição", relata Cleberson.
O engenheiro agrônomo e coordenador estadual da Emater, Cirino Corrêa Júnior, é um dos técnicos que presta assistência a produção da família Sandeski. Cirino tem pós-doutorado na área de plantas medicinais e aromáticas e já escreveu diversos livros sobre o assunto.
"O Paraná é o estado que mais produz ervas medicinais. Cerca de 90% de toda a produção. E isso se deve as condições adequadas de clima e solo. Por isso, a necessidade de estar constantemente incentivando e orientando os agricultores sobre a melhor forma de cultivo das plantas para que se mantenha a qualidade da produção", explica Corrêa Junior.
O engenheiro ainda cita que apesar da crise, a demanda por esse tipo de produtos é alta. O mercado cresce cerca de 7% ao ano. "Por ser uma atividade agrícola em que se têm produtos o ano inteiro, sendo oferecidos para vários ramos, como farmacêutico e alimentício, o mercado neste setor está aquecido, não se houve falar em crise", fala.
Ele ainda menciona a rentabilidade da produção das ervas. "A produção de cada hectare de planta equivale a plantação de 10 hectares de milho e, também proporcionalmente há sete de soja", explica o engenheiro.
"Acreditamos que o dom da vida é único, podendo preservar e zelar por ela, mesmo trabalhando bastante, mas com a consciência de que tudo é feito com respeito pela saúde e pela natureza", fala a família Sandeski.
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