Cultivo de plantas: mulheres são destaque na agricultura familiar do DF

25/01/17

São poucas, o grupo não chega a 10, mas é o maior no cultivo de plantas medicinais e ornamentais dentro da agricultura familiar no Distrito Federal. Nove mulheres do Programa de Assentamento Dirigido (Pad-DF), no Paranoá, encontraram um novo sentido para a vida e outra forma de renda com o manuseio da terra. As mãos delicadas e detalhistas é que fazem toda a diferença. Três dessas produtoras já construíram um viveiro em suas propriedades e vendem para grandes feiras na capital.

Lázara Pereira é quem está à frente. Há quatro anos no trabalho, ela foi a primeira da região a acreditar e investir no cultivo. No ano passado, construiu uma estufa, que melhora o desenvolvimento da produção. Até o marido que duvidou do negócio no início, quando viu que funcionava, passou a trabalhar junto da mulher. Eles moram com quatro filhos em um assentamento de dois hectares e a renda com as plantas é o que sustenta a família. As ervas medicinais são o carro chefe de venda e nas últimas exposições conseguiram lucrar em torno de R$ 3 mil. 

Tudo começou e foi possível com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Eu sempre sonhei em mexer com plantas. Quando recebemos a visita técnica da Emater, eu vi que era possível e comecei com as primeiras mudas. Eles nos direcionaram até aqui, explicando sempre o melhor caminho para cuidar da produção e vender”, comenta ela, que se diz realizada e complementa que inclusive já conseguiu tirar carteira e comprar o carro.

Texto completo:

Com a ajuda de idosos, estudantes montam catálogo de plantas medicinais - www2.webradioagua.org/

Foto: Divulgação

No começo de 2016, a professora de Biologia, Eloísa Dias Martins, levou para os alunos do Colégio Estadual Rio do Antônio - localizado na Bahia – a ideia de elaborar um trabalho a respeito de plantas medicinais. O assunto era completamente novo para os alunos, pois eles dificilmente tinham o interesse de pesquisá-lo por conta própria.

Após terem a curiosidade despertada para o tema, cinco alunos formaram um grupo e decidiram ir atrás dos dados para compor o trabalho de pesquisa. E foi aí que uma parceria interessante começou a nascer.

“Na verdade, a gente começou a fazer esse trabalho com feirantes. Com os feirantes que tinham as barracas aqui na feira livre e que vendiam as plantas medicinais. E aí nessas entrevistas, a gente foi percebendo que era um conhecimento passado da avó, da bisavó, e a gente percebeu que o trabalho ia fluir mais se fossemos diretamente na raiz do conhecimento popular, que estava nos idosos. Tínhamos feito dez entrevistas com os feirantes Aí ampliamos e foram mais ou menos 53 entrevistas com idosos do município.”

Ao montar os catálogos para o trabalho, os alunos perceberam que além de estarem aprendendo algo completamente novo, estavam também trabalhando no resgate histórico desses conhecimentos. Pois como os próprios idosos contavam, os jovens não estavam mais interessados pela importância daquelas plantas.

“Inclusive foi uma das coisas coisa que eles falaram. […] Ah, meus netos e meus filhos não tem mais interesse em ouvir sobre isso […] E aí quando a gente chegou mostrando esse interesse, eles se abriram mesmo em relação as perguntas que a gente tinha. Então foi muito legal porque eles se sentiram muito valorizados. O conhecimento deles precisava ser passado e eles diziam que a maioria dos netos não tinham interesse, não ouviam. Teve uma que disse 'meu neto vem aqui, me dá benção e sai'. A gente percebeu que esse conhecimento tava morrendo com as gerações anteriores. A nova geração não demonstrava interesse de buscar essas informações.”

Com as pesquisas prontas e a troca de conhecimentos entre gerações feita, chegou o momento dos alunos colocarem em prática o que haviam aprendido. Os estudantes estavam animados para catalogar as plantas, analisá-las em microscópios e estudá-las com profundidade . Entretanto, eles foram barrados pela falta de estrutura do colégio, que não possuía um laboratório completo. Sendo assim, os estudantes elaboraram uma maneira criativa de continuarem trabalhando.

Texto completo no link:




Programa "Plantas que curam" do Balneário Camboriú, SC

O PROGRAMA PLANTAS QUE CURAM desenvolvido pela SEMAM, tem servido de modelo para outras cidades, tanto pela variedade de plantas como pela qualidade dos fitoterápicos produzidos. Hoje, com área de 4.500m², cerca de 88 canteiros e 70 espécies, o horto de Plantas Medicinais Dr. Roberto Miguel Klein produz uma variedade de plantas medicinais.

Objetivos do Programa:

Proporcionar à população o acesso a medicamentos fitoterápicos gratuitos;
Ajudar na preservação do patrimônio genético de espécies medicinais;
Resgatar o conhecimento da cultura popular no uso terapêutico de plantas medicinais;
Promover a educação popular em Fitoterapia

HORÁRIO DE ATENDIMENTO:

2ª, 4ª e 6ª feira das, 13h às 17h.

Link:

Produção caseira de feijão

Texto:
Maria Beatriz da Silva Pereira - acadêmica de agronomia - Universidade de Taubaté

Os feijões representam uma ótima escolha para os jardineiros iniciantes que buscam estilo de plantio caseiro, por ser planta de fácil plantio, manutenção e colheita. O feijão comum (Phaseolus vulgaris) é cultivado para a obtenção e o consumo de suas sementes. Deve sua alta aceitabilidade ao fato de apresentar alto valor nutritivo. 

Cultivado no continente americano desde a antiguidade, o feijão é, atualmente, uma das mais populares sementes destinadas à alimentação, sendo cultivado praticamente no mundo todo. Existem milhares de cultivares, as quais podem ser agrupadas em diferentes, tipos de acordo com a coloração, o sabor, a forma e o tamanho. 

Basicamente, existem dois tipos gerais de feijões: os feijões de corda e os feijões de vagem. A diferença entre eles é que os feijões de corda devem ser primeiramente removidos da vagem para depois serem consumidos, enquanto os feijões de vagem são consumidos dentro da vagem. Ambos podem crescer, tanto em rama quanto em arbusto. 

PREPARANDO-SE PARA PLANTAR: 

1. Escolha do local de plantio: os feijões são plantas flexíveis, capazes de crescer tanto sob o sol quanto à sombra. Quando possível, deve ser feita a escolha de um local do jardim sob luz solar total ou parcial. No entanto, em regiões com maior intensidade de radiação solar, pode ficar parcialmente sombreado por plantas mais altas cultivadas na mesma área. 

2. Saiba quando plantar: os feijões devem ser plantados após o último período de friagem, geralmente nos meses de primavera, de setembro a outubro. A temperatura deve ficar entre 15°C e 30°C durante todo o ciclo de cultivo da planta, sendo ideais as temperaturas entre 18°C e 25°C. 

3. Saiba quanto plantar: os feijões são uma das poucas espécies que não devem ser plantadas em mudas e posteriormente transplantadas, pois possui estrutura de raízes muito delicada e que não sobrevive ao transplantio. Por isso, as sementes devem ser plantadas diretamente no chão quando entrar a primavera. 

4. Preparo do solo: os feijões crescem melhor em solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica e com pH ideal entre 5,5 a 6,5. Para preparar seu solo, recomenda-se misturar composto para jardim e solo vegetal no local do plantio. Deve-se usar enxada para quebrar qualquer grumo de argila e, então, deixar a terra pronta para receber as sementes. 

PLANTIO: 

1. Semeie as sementes diretamente no local definitivo, a profundidade de 3 a 7 cm. Profundidades menores para solos mais pesados e profundidades maiores para os mais leves. Recomenda-se optar pela colocação de uma semente por cova, para evitar a competição por nutrientes entre as mudas, à medida que crescem. Cubra cada semente com cerca de 2 a 5 cm de terra vegetal. 

2. Logo após o plantio, as sementes devem ser regadas para ajudar na germinação. Depois de plantar, deve-se regar regularmente a área plantada, uma vez a cada 2 a 3 dias. Manter sempre o solo úmido, mas nunca encharcado, pois o excesso de água no solo favorece o apodrecimento das raízes. A germinação ocorre normalmente em até duas semanas. 

MANUTENÇÃO: 

1. Cobertura vegetal: feita a partir de compostos orgânicos, a cobertura vegetal é uma camada de cascas e nutrientes adicionadas à terra do jardim assim que as primeiras sementes brotam do solo. É uma ferramenta extremamente útil com a finalidade de bloquear as ervas daninhas e evitar a perda de umidade no solo, duas coisas boas para plantas em crescimento. Espalha-se uma camada de cobertura vegetal de 2,5 cm de profundidade sobre o solo do jardim depois que as sementes tenham crescido alguns centímetros de altura. 

2. Tratos culturais: fazer regularmente a limpeza da área retirando as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes, especialmente no primeiro mês de cultivo. 

COLHEITA: 

A colheita depende da variedade cultivada e das condições de cultivo, sendo feita geralmente de 80 a 100 dias após a germinação. As vagens que se encontram secas, podem ser colhidas manual e individualmente no plantio caseiro, diferente de maiores plantações em que a colheita só é realizada quando 90% das vagens se encontram secas. Também é possível colher antecipadamente, quando as vagens ainda estão amareladas, e então, deixar as plantas cortadas ou arrancadas secarem completamente ao sol.
Foto da autora: feijão colhido no quintal.


Flora de Poconé, MT e de Boa Vista, RR - Caimbé

Texto:


Ana Karyne Melo - Acadêmica da Universidade Federal de Roraima



Devanil Rosa Fernandes (Foguinho) - bacharelando em Farmácia, último ano com especificidade em Etnofitos/Fitoterapia. Presidente da Plampantanal (Associação dos Agricultores Familiares para o cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas de Poconé,MT)



Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo, Professor da Universidade de Taubaté e da Faculdade Cantareira



Caimbé em Poconé, Mato Grosso, Curatella americana


A biodiversidade brasileira, ainda pouco explorada, fornece espécies com possibilidades de usos variados, como, por exemplo, para o tratamento de doenças, para fornecimento de madeiras e como alimento.

Dentre as espécies nativas, em Poconé, município do Estado do Mato Grosso, ocorre espontaneamente o caimbé, também conhecido popularmente por lixeira, lixa ou cajueiro-do-mato. Denominado cientificamente por Curatella americana, é considerada endêmica e de ocorrência nos biomas Amazônico, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Pertence à família Dilleniaceae, possui hábito arbóreo ou arbustivo, com até 12 m de altura.

Apesar de ainda não ser comprovada cientificamente, essa espécie é utilizada pelas populações tradicionais como analgésica e anti-inflamatória. Serve para alimentação humana (os frutos), tanto as folhas para bovinos quanto os frutos para aves silvestres.


Suas folhas ásperas servem para lixar panelas ou madeira leve. A casca pode fornecer corante e tanino para curtir couro.
Referência sobre os usos:

POTT, A.; POTT, V.J. Plantas do Pantanal. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 1994.



Fotos: Caimbé em Poconé (Gênero Curatella)
Autor: Devanil Rosa Fernandes

Caimbé em Boa Vista, Roraima, Coussapoa asperifolia

Em Roraima, há uma outra espécie denominada de caimbé, cajueiro-do-banhado, fruta-de-cera, apuí, mata-pau ou caimbé-rana. Denominado cientificamente por Coussapoa asperifolia. É de ocorrência comum no bioma Amazônico, incluindo parte do Brasil e de países como Venezuela e Colômbia. Pertence à família Urticaceae. Hábito arbóreo com até 15 m de altura ou pode ser hemiepífita. 

O nome científico Coussapoa possui relação com "fruto para fazer cera". Ocorre espontaneamente e suas sementes germinam mesmo após queimadas.

Além de ser utilizada para fornecimento de madeira, possui usos medicinais pelas comunidades tradicionais, que a utilizam principalmente como detersivas e cicatrizantes. O látex também é utilizado para tratamento de febre. Pesquisas recentes indicam que os frutos possuem poder antioxidante. 

Os frutos possuem coloração avermelhada, e apesar de não serem doces e terem gosto de cera de abelha, podem ser consumidos pelo homem. As abelhas indígenas utilizam a cera para calafetar seus ninhos e as suas folhas podem ser usadas como lixa por causa de sua textura áspera. A arvore é muito ornamental quando cultivada isoladamente (http://www.colecionandofrutas.org/cousssapoaasperif.htm).

Ao utilizarem o epicarpo mucilaginoso e as sementes na construção e reparos de seus ninhos, várias espécies dessas abelhas contribuem para a dispersão dos frutos de Coussapoa asperifolia magnifolia. As evidências vieram tempos depois, quando foram encontrados em Rio Branco-AC, ninhos naturais de Partamona epiphytophylla com plântulas de C. asperifolia magnifolia brotando em suas paredes e também em frestas de caixas de criação de Melipona spp. (http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_3852.html).

Flora em Poconé, MT - Hibiscus sabdarifa

Texto:

Devanil Rosa Fernandes (Foguinho), bacharelando em Farmácia, último ano com especificidade em Etnofitos/Fitoterapia. Presidente da Plampantanal (Associação dos Agricultores Familiares para o cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas de Poconé,MT)

Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo, Professor da Universidade de Taubaté e da Faculdade Cantareira

Introduzida no Brasil para produção de vinho e de vinagre, essa espécie exótica se adaptou muito bem em quase todas as regiões do país. Em cada lugar pode receber um nome popular. Mesmo quanto aos usos, pode ter diferentes aplicações comparando uma comunidade com outra. 

O nome científico, universal, é Hibiscus sabdariffa. Pertence à família Malvaceae, a mesma do quiabo e do algodão, por exemplo. Alguns nomes populares utilizados no Brasil são: azedinha, caruru-azedo, caruru-da-guiné, groselha, vinagreira e quiabo-azedo. Em alguns lugares é servido o chá com a denominação rossele, de origem francesa.

A espécie H. sabdariffa é um arbusto anual com até 3 m de altura. Caule e folhas possuem coloração vermelha, enquanto as flores podem ter coloração amarela, rosa ou púrpura. Diferenças anatômicas observadas entre exemplares da espécie ocorrem em função de existir muitas variedades.

Na medicina tradicional é usada como emoliente, febrífuga e digestiva. Na fitoterapia é utilizada com outras espécies para emagrecimento. Com relação às aplicações terapêuticas, pesquisas indicam ações antioxidante, cardioprotetora, contra baixa densidade de oxidação da lipoproteína e da hiperlipidemia, afecções gastrointestinais, diurético e protetor de mucosas (bucal, pulmonar).

Na culinária, da vinagreira podem ser obtidos os seguintes produtos:

cálice da vinagreira, mesmo depois de seco, readquire a aparência de fruta fresca se for mergulhado em água;

ingrediente do arroz-de-cuxá, prato saboroso e de difícil execução da cozinha maranhense;

vinagre dos resíduos da fabricação do vinho, do xarope e da geleia;

vinho aromático, saboroso, refrigerante, misturando-se os sucos das folhas e dos cálices; e

xarope. 

Referência sobre os usos na culinária: 

ZURLO C; BRANDÃO M. As ervas comestíveis. Rio de Janeiro: Globo, 1989. 167p. 

Denominação na região de Poconé, MT:

Conforme o local, se usa mais de um nome vulgar. Por exemplo, os moradores de Jejuno (comunidade dos Quilombolas) a denominam por quiabo-de-angola e crista-de-angola. Os demais Poconeamos conhecem a espécie por vinagreira ou azedinha. 
Foto: 
Devanil Rosa Fernandes

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Type 1 diabetes linked to gut inflammation, bacteria changes

Date: January 19, 2017

Source: Endocrine Society

Summary:
People with Type 1 diabetes exhibit inflammation in the digestive tract and gut bacteria, a pattern that differs from individuals who do not have diabetes or those who have celiac disease, according to a new study.

People with Type 1 diabetes exhibit inflammation in the digestive tract and gut bacteria - a pattern that differs from individuals who do not have diabetes or those who have celiac disease, according to a new study published in the Endocrine Society's Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Type 1 diabetes occurs when the body produces little to no insulin. The hormone plays a crucial role in carrying blood sugar to the body's cells.

Type 1 diabetes tends to begin affecting people at a young age. It typically develops when the body's own immune system attacks the pancreas and prevents the gland from producing insulin. As a result, Type 1 diabetes is an autoimmune condition. Among every 1,000 American adults, between one and five people have Type 1 diabetes, according to the Society's Endocrine Facts and Figures report.

"Our findings indicate the individuals with Type 1 diabetes have an inflammatory signature and microbiome that differ from what we see in people who do not have diabetes or even in those with other autoimmune conditions such as celiac disease," said the study's senior author, Lorenzo Piemonti, MD, of the Diabetes Research Institute at San Raffaele Hospital in Milan, Italy. "Some researchers have theorized that the gut may contribute to the development of Type 1 diabetes, so it is important to understand how the disease affects the digestive system and microbiome."

The study examined the microbiome of 54 individuals who underwent endoscopies and biopsies of the first part of the small intestine, known as the duodenum, at San Raffaele Hospital between 2009 and 2015. The individuals were either undergoing a diagnostic procedure to diagnose a gastrointestinal disorder or volunteered to participate in the study.

This approach allowed researchers to directly assess the gastrointestinal tract and bacteria, unlike studies that rely on stool samples for analysis. The analysis of tissues sampled from the endoscopy produced high-resolution snapshots of the innermost layer of the gastrointestinal tract.

Individuals with Type 1 diabetes showed significantly more signs of inflammation of the gut's mucous membrane linked to 10 specific genes than the participants who had celiac disease and control healthy subjects. Participants with Type 1 diabetes also displayed a distinct combination of gut bacteria that was different from the other two groups.

"We don't know if Type 1 diabetes' signature effect on the gut is caused by or the result of the body's own attacks on the pancreas," Piemonti said. "By exploring this, we may be able to find new ways to treat the disease by targeting the unique gastrointestinal characteristics of individuals with Type 1 diabetes."

Story Source:

Materials provided by Endocrine Society. Note: Content may be edited for style and length.

Journal Reference:
Lorenzo Piemonti et al. Duodenal mucosa of patients with type 1 diabetes shows distinctive inflammatory profile and microbiota. Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, January 2017 DOI: 10.1210/jc.2016-3222

Cite This Page:
Endocrine Society. "Type 1 diabetes linked to gut inflammation, bacteria changes." ScienceDaily. ScienceDaily, 19 January 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/01/170119163442.htm>.

Natural compound could improve treatment of triple-negative breast cancer

Date: January 24, 2017

Source: University of Missouri-Columbia

Summary:
More than 100 women die from breast cancer every day in the United States. Triple-negative breast cancers, which comprise 15 to 20 percent of all breast tumors, are a particularly deadly type of breast disease that often metastasize to distant sites. Now, researchers have found that luteolin, a natural compound found in herbs such as thyme and parsley, and vegetables such as celery and broccoli, could reduce the risk of developing metastasis originating from triple-negative breast cancer in women.

More than 100 women die from breast cancer every day in the United States. Triple-negative breast cancers, which comprise 15 to 20 percent of all breast tumors, are a particularly deadly type of breast disease that often metastasize to distant sites. Now, University of Missouri researchers have found that luteolin, a natural compound found in herbs such as thyme and parsley, and vegetables such as celery and broccoli, could reduce the risk of developing metastasis originating from triple-negative breast cancer in women.

"Triple-negative breast cancers are cancer cells that lack three receptors targeted by current chemotherapy regimens. Because of this lack of receptors, common cancer drugs can't 'find' the cells, and doctors must treat the cancer with extremely aggressive and highly toxic treatment strategies," said Salman Hyder, the Zalk Endowed Professor in Tumor Angiogenesis and professor of biomedical sciences in the College of Veterinary Medicine and the Dalton Cardiovascular Research Center. "Women with this type of breast cancer also frequently develop metastatic lesions that originate from drug-resistant cells. Therefore, safer therapeutic therapies that are more effective are being sought for this deadly type of cancer in women."

Hyder and his research team have focused on luteolin, a naturally occurring, non-toxic plant compound that has been proven effective against several types of cancer. Using human triple-negative breast cancer cells grown in mice, the research team tested luteolin to determine if it could suppress metastasis. In the first series of tests, researchers found that luteolin inhibited the metastasis of triple-negative cancer in the lungs of affected mice.

"Mice exposed to human triple-negative breast cancer cells experienced significantly reduced metastastic growth in their lungs after being treated with luteolin," Hyder said. "In almost every case, the mice also saw no weight loss, which means luteolin has no toxic effects; this plant compound is both safe and effective."

Hyder further tested luteolin and its effects on subduing the migration of triple-negative breast cancer cells throughout the body. The research team tested the cells in dishes that were treated with luteolin and found that migration was inhibited by the plant compound.

"Triple-negative breast cancer cells are highly mobile in the body, which helps them metastasize to other organs throughout the body," Hyder said. "We found that luteolin inhibits that migration and also can kill cancer cells. We contend that these studies support further investigation of luteolin as an anti-metastatic agent that could be used to combat triple-negative breast cancer and its metastasis."

The early-stage results of this research are promising. If additional studies are successful within the next few years, MU officials will request authority from the federal government to begin human drug development (this is commonly referred to as the "investigative new drug" status). After this status has been granted, researchers may conduct human clinical trials with the hope of developing new treatments for triple-negative breast cancer in women.

Story Source:

Materials provided by University of Missouri-Columbia. Note: Content may be edited for style and length.

Journal Reference:
Matthew Cook, Yayun Liang, Cynthia Besch-Williford, Salman Hyder. Luteolin inhibits lung metastasis, cell migration, and viability of triple-negative breast cancer cells. Breast Cancer: Targets and Therapy, 2016; Volume 9: 9 DOI: 10.2147/BCTT.S124860

Cite This Page:
University of Missouri-Columbia. "Natural compound could improve treatment of triple-negative breast cancer." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 January 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/01/170124111511.htm>.

Sequencing poisonous mushrooms to potentially create medicine

Date: January 24, 2017

Source: Michigan State University

Summary:
A team of scientists has genetically sequenced two species of poisonous mushrooms, discovering that they can theoretically produce billions of compounds through one molecular assembly line. This may open the door to efficiently tackling some lethal diseases.
A team of Michigan State University scientists has genetically sequenced two species of poisonous mushrooms, discovering that they can theoretically produce billions of compounds through one molecular assembly line.
Credit: By G.L. Kohuth

A team of Michigan State University scientists has genetically sequenced two species of poisonous mushrooms, discovering that they can theoretically produce billions of compounds through one molecular assembly line. This may open the door to efficiently tackling some lethal diseases.

The study, published in the journal BMC Genomics, reveals the DNA of two Amanita mushrooms, which are responsible for the majority of fatal mushroom poisonings.

The team will focus on the "Death Cap," which grows all over the West Coast and Europe, and the "Destroying Angel," native to Michigan.

"We actually did a partial DNA sequence of the two mushrooms 10 years ago," said Jonathan Walton, professor at the MSU-DOE Plant Research Laboratory and co-lead author. "As sequencing has gotten faster and cheaper, we were able to complete the project recently."

As Walton expected, the data revealed the genes responsible for producing several of the known harmful poisons, which come in the form of small, ring-shaped molecules called cyclic peptides.

"Because cyclic peptides lack any free ends, it is hard for our bodies to latch on to them in order to digest them or to repel them," Walton said. "So the peptides enter our blood streams and target our cells very easily, very precisely."

To their surprise, Walton and colleagues found mushrooms have the potential to synthesize many more cyclic peptides than previously known, potentially in the billions, through one molecular production platform. The researchers have already discovered three previously unknown cyclic peptides based on patterns in the newly discovered DNA sequence.

Walton can already picture using cyclic peptides' laser-like ability to penetrate human cells for medicinal uses, noting that only a few mushroom peptides are poisonous to people.

"Imagine you have 10 different Lego bricks," Walton said.

"There are so many ways you can put them together. Cyclic peptides are assembled just like Legos, each one made of 8-10 out of a total of 20 possible amino acids. If you scramble these components, you can synthesize a huge number of these molecules in the lab through that one molecular platform."

Until now, however, the only studies done with this type of mushroom extracts have looked for conditions that kill mammals.

"Yet, many cyclic peptides are already known to be important drugs against tuberculosis, drug-resistant Staphylococcus and cancer. By harnessing the Amanita system, we can imagine a less crude and potentially more effective way to synthesize a large pool of new compounds, which we can test for potential pharmaceutical uses."

Story Source:

Materials provided by Michigan State University. Note: Content may be edited for style and length.

Journal Reference:
Jane A. Pulman, Kevin L. Childs, R. Michael Sgambelluri, Jonathan D. Walton. Expansion and diversification of the MSDIN family of cyclic peptide genes in the poisonous agarics Amanita phalloides and A. bisporigera. BMC Genomics, 2016; 17 (1) DOI: 10.1186/s12864-016-3378-7

Cite This Page:
Michigan State University. "Sequencing poisonous mushrooms to potentially create medicine." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 January 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/01/170124111536.htm>.

Geleia de vinagreira - Hibiscus sabdariffa

Ingredientes

200 g de cálice sem miolo

500 g de açúcar

1 e 1/2 copo de água

Modo de preparo

Cozinhar os cálices até ficarem transparentes

Coar a água e espremer bem

Colocar o açúcar na água e deixar apurar até o ponto de geleia

Receita: Bióloga Sylvia Espíndola