Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 4 de março de 2017
Enzima ajuda bactérias a se defenderem de oxidantes gerados pelo sistema imune
03 de fevereiro de 2017
Karina Toledo | Agência FAPESP – Uma pesquisa apoiada pela FAPESP e conduzida na Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com outras instituições de pesquisa nacionais e internacionais, revelou novos aspectos relacionados ao mecanismo de ação da enzima Ohr (proteína de resistência a hidroperóxidos orgânicos, na sigla em inglês), que confere a diversas espécies de bactérias a capacidade de neutralizar substâncias oxidantes liberadas pelo sistema de defesa do organismo hospedeiro – seja ele planta ou animal.
Os resultados foram divulgados recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Segundo os autores, o conhecimento pode possibilitar novas abordagens terapêuticas.
“Não há em plantas ou em animais nenhuma proteína conhecida com estrutura semelhante à da Ohr. Isso sugere que é possível inibir essa enzima na bactéria sem causar grandes prejuízos ao organismo infectado e, por isso, ela se torna um alvo interessante para o desenvolvimento de fármacos”, afirmou o professor do Instituto de Biociências (IB-USP) Luis Eduardo Soares Netto, coordenador do estudo.
O pesquisador ressaltou, no entanto, que ainda faltam dados que relacionem a presença da Ohr com a virulência dos patógenos.
Diversos experimentos foram feitos pela equipe de Netto para entender como a Ohr participa da defesa antioxidante de bactérias, muitas delas patogênicas. Parte da investigação foi conduzida durante o mestrado de Thiago Alegria, o doutorado de José Renato Cussiol e o pós-doutorado de Diogo Meireles – todos bolsistas da FAPESP. Os projetos estão vinculados ao Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela Fundação.
“Quando começamos a pesquisa, já sabíamos que a Ohr tinha função antioxidante, mas não eram conhecidos os substratos fisiológicos dessa enzima. Nós mostramos neste estudo que ela neutraliza preferencialmente peróxidos – particularmente os hidroperóxidos de ácidos graxos de cadeia longa – e o peroxinitrito”, contou Netto.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram inicialmente os chamados testes de ancoragem molecular (docking). Por simulação computacional foi possível ver o encaixe dos possíveis substratos ao sítio ativo da enzima. Essas análises mostraram grande complementariedade estrutural entre a Ohr e diferentes tipos de hidroperóxidos de ácidos graxos, como os derivados do ácido araquidônico e do ácido linoleico, substâncias que atuam como mediadores de processos inflamatórios em mamíferos e em plantas, respectivamente.
Para validar esse primeiro achado, foram feitos ensaios bioquímicos in vitro com a proteína Ohr produzida pela Xylella fastidiosa – bactéria causadora da doença clorose variegada dos citros (CVC) ou “amarelinho”, que ataca os citros. Conforme explicou Netto, o trabalho é um desdobramento do projeto realizado nos anos 1990, com apoio da FAPESP, para sequenciar o genoma da X. fastidiosa.
Nos testes in vitro, os cientistas incubaram a Ohr purificada com diversos tipos de hidroperóxidos. O objetivo foi medir o tempo necessário para a enzima transformar cada um desses oxidantes em substâncias menos tóxicas.
“Observamos, por exemplo, que ela consegue neutralizar o peróxido de hidrogênio [água oxigenada], mas o processo é 100 mil vezes mais lento do que no caso do hidroperóxido de ácido araquidônico”, contou Netto.
Segundo o pesquisador, a reação química ocorreu na escala de milissegundos quando a enzima foi incubada com os hidroperóxidos de ácidos graxos. Já com outros tipos de hidroperóxidos o processo ocorreu na escala de minutos.
Uma surpresa para o grupo nessa etapa foi observar que, em contato com o peroxinitrito, a enzima agia com a mesma eficiência observada com os hidroperóxidos de ácido araquidônico e o ácido linoleico – algo não previsto nas simulações computacionais.
“O peroxinitrito é um produto formado por dois outros radicais: o superóxido e o óxido nítrico. É liberado tanto por plantas quanto mamíferos em resposta à infecção por patógenos”, explicou o pesquisador.
Inibição do crescimento
O passo seguinte foi a realização de ensaios microbiológicos e, para isso, o grupo do IB-USP usou linhagens de bactérias da espécie Pseudomonas aeruginosa, que em humanos costuma causar infecções oportunistas, por exemplo, no sistema respiratório.
“Comparamos um grupo de bactérias mutantes, que tiveram o gene da Ohr deletado, com bactérias selvagens [capazes de produzir a enzima]. Os dois grupos foram colocados em diferentes concentrações de hidroperóxidos para testar sua resistência”, contou Netto.
Enquanto as bactérias selvagens conseguiam crescer mesmo em altas concentrações de hidroperóxidos, as linhagens mutantes paravam de se multiplicar mesmo nas doses mais baixas. Porém, quando o gene da Ohr foi inserido novamente na linhagem mutante, essas bactérias voltaram a mostrar resistência aos oxidantes em nível comparável ao das células selvagens.
Conforme explicou Netto, ao longo do processo evolutivo, as bactérias desenvolveram um grande repertório de proteínas antioxidantes para lidar com as defesas dos organismos hospedeiros – entre elas destacam-se as enzimas peroxirredoxinas e catalases.
Os testes feitos na USP mostraram que outras bactérias mutantes, com a deleção dessas outras enzimas antioxidantes, não apresentaram a mesma sensibilidade aos hidroperóxidos de ácidos graxos e ao peroxinitrito que a observada na linhagem mutante sem Ohr. Na avaliação de Netto, esse dado sugere que a Ohr tem papel central na defesa antioxidante bacteriana.
Peroxirredoxina
Em outro trabalho, publicado na revista Scientific Reports, o grupo de Netto em colaboração com o grupo do professor Marcos Antonio de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus Experimental do Litoral Paulista, estudou outra enzima antioxidante: a peroxirredoxina.
Essas proteínas são capazes de neutralizar muito rapidamente o peróxido de hidrogênio. Por serem muito abundantes e reativas, disse Netto, são consideradas os sensores celulares de peróxido de hidrogênio.
“Nos últimos anos, o peróxido de hidrogênio tem deixado de ser visto apenas como um vilão, que serve para oxidar proteínas, DNA e causar dano celular. Estudos recentes têm mostrado que ele também atua como agente sinalizador e, para isso, precisa haver interação com peroxirredoxinas”, contou o pesquisador.
Como explicou Netto, alguns tipos de câncer e de doenças neurodegenerativas podem estar ligados a falhas nessa sinalização mediada pelo peróxido de hidrogênio. “As peroxirredoxinas, ao modular o nível de peróxido nas células, atuam indiretamente na manutenção da homeostase celular redox, cuja desregulação está envolvida em diversas doenças de caráter genético ou infeccioso”, explicou.
Esse estudo fez parte da tese de doutorado de Carlos Abrunhosa Tairum Junior, na Unesp, com apoio da FAPESP.
No trabalho publicado na Scientific Reports, os pesquisadores mostraram o papel catalítico-estrutural de aminoácidos Treonina/Serina, que são completamente conservados em todas as peroxirredoxinas. “Esses aminoácidos modulam grandes alterações estruturais em peroxirredoxinas, com repercussões na atividade catalítica”, disse Netto.
O artigo “Catalytic Thr or Ser Residue Modulates Structural Switches in 2-Cys Peroxiredoxin by Distinct Mechanisms” pode ser lido em: http://www.nature.com/articles/srep33133.
Já o artigo “Ohr plays a central role in bacterial responses against fatty acid hydroperoxides and peroxynitrite” pode ser acessado pelo endereço: http://www.pnas.org/content/114/2/E132.
Em pesquisa publicada na PNAS, pesquisadores do Cepid Redoxoma identificaram substratos biológicos da enzima bacteriana Ohr, um potencial alvo para o desenvolvimento de novos fármacos (Figura: Docking molecular de hidroperóxidos de cadeia longa no sítio ativo da Ohr/Thiago G. P. Alegria, et al.)
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Molécula usada em saúde humana controla pragas que atacam citros
07 de fevereiro de 2017
Elton Alisson | Agência FAPESP – Uma molécula antioxidante chamada N-acetilcisteína (NAC), utilizada em saúde humana como xarope mucolítico para desobstruir as vias respiratórias, resultou no desenvolvimento de produtos que têm demonstrado ser eficientes para controlar pragas que atacam cítricos, como a clorose variegada dos citros (CVC) – conhecida popularmente como “amarelinho” –, o cancro cítrico e o greening (HLB).
Em testes em campo, plantas com CVC e sadias tratadas com os produtos à base de NAC apresentaram maior quantidade de frutos e diâmetro maior do que as que não receberam o mesmo tratamento, afirmou Simone Picchi, fundadora da CiaCamp – uma startup paulista que desenvolveu os produtos com apoio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.
“Os primeiros ensaios em campo foram realizados pelo pesquisador Helvécio Della Coletta Filho, do Centro de Citricultura ‘Sylvio Moreira’, com plantas que estavam extremamente doentes com CVC, durante um período de seca em São Paulo, e os resultados foram muito positivos”, disse Picchi durante palestra no evento “Do básico ao aplicado: apoio da FAPESP na pesquisa em citricultura”, realizado em novembro, no auditório da Fundação.
“Estimamos que resultados semelhantes talvez possam ser obtidos em outros estados, como Sergipe, onde, ao contrário de São Paulo, a CVC ainda não é uma doença controlada”, comparou.
A pesquisadora teve a ideia de desenvolver os produtos após realizar um pós-doutorado na área de biofilme bacteriano em 2010 no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Genômica de Citros (INCT Citros) – um dos INCTs financiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no Estado de São Paulo –, sediado no Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”, do Instituto Agronômico (IAC), em Cordeirópolis, no interior paulista, sob a supervisão da pesquisadora Alessandra Alves de Souza.
Na época, Souza estudava o NAC como uma possível alternativa para o controle do amarelinho.
Por meio do sequenciamento completo do genoma da bactéria Xylela fastidiosa, causadora da CVC, em 1999 – financiado pelo Programa Genoma –, os pesquisadores do Centro já tinham descoberto que, após infectar a planta, a Xylela forma um biofilme para que os microrganismos invasores possam aderir ao xilema, entupindo dessa forma esses vasos condutores de água e sais minerais da planta.
Com base nessa constatação, Souza decidiu testar se o NAC poderia romper esse biofilme no início de sua formação, combatendo a doença e desentupindo o xilema da planta para possibilitar o fluxo de água e sais minerais.
Os resultados foram bastante positivos e estimularam Picchi a testar o uso do NAC também no combate à bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, causadora do cancro cítrico, durante seu pós-doutorado no Centro.
“Observamos que o NAC também atua na redução do cancro cítrico”, afirmou a pesquisadora.
A pesquisadora decidiu licenciar a patente da aplicação da molécula para o controle de pragas agrícolas do Centro e fundou a empresa.
Por meio do programa PIPE, da FAPESP, ela começou a realizar pesquisas para utilizar a molécula em produtos que pudessem ser usados como alternativas sustentáveis no manejo de doenças fitopatogênicas (bacterianas) que acometem a citricultura.
As pesquisas resultaram em dois produtos à base de NAC, sendo um para ser pulverizado e outro para ser aplicado como um fertilizante, na raiz das plantas.
“O NAC tem algumas vantagens: é uma molécula pequena, facilmente absorvida, que pode ser combinada a outras moléculas para potencializar sua ação, e não causa resistência das bactérias. Além disso, é de fácil degradação, não causando impactos ambientais”, afirmou.
Testes em campo
De acordo com Picchi, o produto pulverizável, denominado NAC Solution, foi aplicado nos testes em campo em plantas com cancro cítrico e HLB, com apoio do pesquisador Coletta Filho. Já o aplicado como fertilizante, batizado de NACagri, foi testado em plantas com CVC e cancro cítrico.
“As plantas com CVC tratadas com o fertilizante produziram 14 quilos a mais de frutos em comparação com as infectadas pela doença e que não receberam tratamento”, comparou Picchi.
Já as plantas com cancro cítrico e que receberam o produto pulverizado apresentaram uma regressão da doença comparável ao das tratadas só com cobre.
“Ainda não temos os resultados da aplicação do produto em uma safra completa, mas já observamos que a utilização dele por poucos meses apresenta um desempenho comparável ao do cobre, o que mostra que ele pode ser uma alternativa a esse produto que causa impactos ambientais”, afirmou Picchi.
Os pesquisadores estão realizando testes de controle do cancro cítrico em plantas sintomáticas e assintomáticas e de avaliação do NAC como agente antioxidante a estresse biótico – geralmente causado por seres vivos – e abiótico (como fatores ambientais) em plantas sadias.
“Como vimos que o produto também tem efeito em plantas sadias pode ser que contribua ainda para a redução de estresse e, com isso, ajude a planta a ter maior resistência”, estimou Picchi.
Segundo ela, os próximos passos serão continuar as pesquisas em campo durante duas safras completas para avaliar a dosagem e o número de aplicações ideal dos produtos para iniciar a sua comercialização em 2018.
Além disso, pretendem avaliar os efeitos do NAC em outras 10 bactérias fitopatogênicas causadoras de doenças em culturas como o café, a soja e o tomate.
Link:
Link between microbiome in the gut, Parkinson's discovered
Date: March 2, 2017
Source: University of Alabama at Birmingham
Summary:
Parkinson's disease, and medications to treat Parkinson's, have distinct effects on the composition of the trillions of bacteria that make up the gut microbiome, new research shows.
There is growing evidence showing a connection between Parkinson's disease -- a neurodegenerative condition -- and the composition of the microbiome of the gut. A new study from researchers at the University of Alabama at Birmingham shows that Parkinson's disease, and medications to treat Parkinson's, have distinct effects on the composition of the trillions of bacteria that make up the gut microbiome.
The findings were published in February in Movement Disorders, the journal of the International Parkinson and Movement Disorder Society.
"Our study showed major disruption of the normal microbiome ¬ -- the organisms in the gut -- in individuals with Parkinson's," said Haydeh Payami, Ph.D., professor in the Department of Neurology, in the UAB School of Medicine.
Payami says, at this point, researchers do not know which comes first. Does having Parkinson's cause changes in an individual's gut microbiome, or are changes in the microbiome a predictor or early warning sign of Parkinson's? What is known is that the first signs of Parkinson's often arise as gastrointestinal symptoms such as inflammation or constipation.
"The human gut hosts tens of trillions of microorganisms, including more than 1,000 species of bacteria," she said. "The collective genomes of the microorganisms in the gut is more than 100 times larger than the number of genes in the human genome. We know that a well-balanced gut microbiota is critical for maintaining general health, and alterations in the composition of gut microbiota have been linked to a range of disorders."
Payami's team studied 197 patients with Parkinson's and 130 controls. Subjects came from Seattle, New York and Atlanta.
The study indicated that Parkinson's is accompanied by imbalance in the gut microbiome. Some species of bacteria were present in larger numbers than in healthy individuals; other species were diminished. Different medications used to treat Parkinson's also appear to affect the composition of the microbiome in different ways.
"It could be that, in some people, a drug alters the microbiome so that it causes additional health problems in the form of side effects," Payami said. "Another consideration is that the natural variability in the microbiome could be a reason some people benefit from a given drug and others are unresponsive. The growing field of pharmacogenomics -- tailoring drugs based on an individual's genetic makeup -- may need to take the microbiome into consideration."
The study subjects came from three regions, the Northeast, Northwest and South. Payami says the research team detected an unexpected difference in gut imbalance as a function of geographic site, which may reflect the environmental, lifestyle and diet differences between the three regions.
Another function of the microbiome is to help the body rid itself of xenobiotics -- chemicals not naturally found in the body often arising from environmental pollutants. The study found evidence that the composition of bacteria responsible for removing those chemicals was different in individuals with Parkinson's. This may be relevant because exposure to pesticides and herbicides in agricultural settings is known to increase the risk of developing Parkinson's.
Payami says the study of the microbiome is a relatively new field, and a better understanding of macrobiotics may provide unexpected answers for Parkinson's disease and potentially other disorders.
"This opens up new horizons, a totally new frontier," she said. "There are implications here for both research and treatment of Parkinson's disease. Therapies that regulate the imbalance in the microbiome may prove to be helpful in treating or preventing the disease before it affects neurologic function." However, Payami cautions against grand conclusions until more data are available.
Payami says another study is underway at UAB with individuals with Parkinson's and healthy individuals in Alabama in an effort to replicate and confirm the results.
"The present findings lend support to the notion that the composition of the gut microbiome may hold new information for assessing efficacy and toxicity of Parkinson's medications," Payami said. "Additional studies are needed to assess the effects of those drugs, with larger numbers of treated and untreated patients as well as individuals who do not have Parkinson's."
Story Source:
Materials provided by University of Alabama at Birmingham. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Erin M. Hill-Burns, Justine W. Debelius, James T. Morton, William T. Wissemann, Matthew R. Lewis, Zachary D. Wallen, Shyamal D. Peddada, Stewart A. Factor, Eric Molho, Cyrus P. Zabetian, Rob Knight, Haydeh Payami. Parkinson's disease and Parkinson's disease medications have distinct signatures of the gut microbiome. Movement Disorders, 2017; DOI: 10.1002/mds.26942
Cite This Page:
University of Alabama at Birmingham. "Link between microbiome in the gut, Parkinson's discovered." ScienceDaily. ScienceDaily, 2 March 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/03/170302133859.htm>.
Twice weekly yoga classes plus home practice effective in reducing symptoms of depression
Date: March 3, 2017
Source: Boston University Medical Center
Summary:
People who suffer from depression should participate in yoga and deep (coherent) breathing classes at least twice weekly plus practice at home to receive a significant reduction in their symptoms.
People who suffer from depression should participate in yoga and deep (coherent) breathing classes at least twice weekly plus practice at home to receive a significant reduction in their symptoms.
The findings, which appear in the Journal of Alternative and Complementary Medicine, provide preliminary support for the use of yoga-based interventions as an alternative or supplement to pharmacologic treatments for depression.
Major depressive disorder (MDD) is common, recurrent, chronic and disabling. Due in part to its prevalence, depression is globally responsible for more years lost to disability than any other disease. Up to 40 percent of individuals treated with antidepressant medications for MDD do not achieve full remission. This study used lyengar yoga that has an emphasis on detail, precision and alignment in the performance of posture and breath control.
Individuals with MDD were randomized to the high dose group, three 90-minute classes a week along with home practice, or the low dose group, two 90-minute classes a week, plus home practice. Both groups had significant decreases in their depressive symptoms and no significant differences in compliance. Although a greater number of subjects in the high dose group had less depressive symptoms, the researchers believe attending twice weekly classes (plus home practice) may constitute a less burdensome but still effective way to gain the mood benefits from the intervention.
"This study supports the use of a yoga and coherent breathing intervention in major depressive disorder in people who are not on antidepressants and in those who have been on a stable dose of antidepressants and have not achieved a resolution of their symptoms," explained corresponding author Chris Streeter, MD, associate professor of psychiatry and neurology at Boston University School of Medicine and a psychiatrist at Boston Medical Center.
According to Streeter compared with mood altering medications, this intervention has the advantages of avoiding additional drug side effects and drug interactions. "While most pharmacologic treatment for depression target monoamine systems, such as serotonin, dopamine and norepinephrine, this intervention targets the parasympathetic and gamma aminobutyric acid system and provides a new avenue for treatment."
Story Source:
Materials provided by Boston University Medical Center. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Chris C. Streeter, Patricia L. Gerbarg, Theodore H. Whitfield, Liz Owen, Jennifer Johnston, Marisa M. Silveri, Marysia Gensler, Carol L. Faulkner, Cathy Mann, Mary Wixted, Anne Marie Hernon, Maren B. Nyer, E. Richard P. Brown, John E. Jensen. Treatment of Major Depressive Disorder with Iyengar Yoga and Coherent Breathing: A Randomized Controlled Dosing Study. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 2017; DOI: 10.1089/acm.2016.0140
Cite This Page:
Boston University Medical Center. "Twice weekly yoga classes plus home practice effective in reducing symptoms of depression." ScienceDaily. ScienceDaily, 3 March 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/03/170303131017.htm>.
sexta-feira, 3 de março de 2017
Produção de tomilho em Teresópolis, RJ
Produção de tomilho em Teresópolis, RJ. #condimentares #plantamedicinal #plantaaromática Foto: @jessicatyamashita Thymus vulgarisUma publicação compartilhada por Marcos Roberto Furlan (@quintaisimortais) em
Cuieira - Crescentia cujete
Cuieira, coité ou cueira para produzir frutos que viram cuia. Crescentia cujete. Bignoniaceae. Na cuia que se come o tacacá. Frutos verdes são consumidos. Foto: Fabia C. DellapiazzaUma publicação compartilhada por Marcos Roberto Furlan (@quintaisimortais) em
quinta-feira, 2 de março de 2017
quarta-feira, 1 de março de 2017
Pancs em São Paulo, SP - Pepinículos
Texto:
Leila de Araújo Borges Proença - acadêmica de agronomia - Faculdade Cantareia
Marcos Roberto Furlan - engenheiro agrônomo - Prof. UNITAU e Faculdade Cantareira
A família Cucurbitaceae fornece inúmeras espécies alimentícias, como, por exemplo, abóboras, melancias, pepinos e morangas. Mas há algumas de consumo não convencional, e que aos poucos começam a conquistar as mesas dos brasileiros. Dentre essas, denominadas de plantas alimentícias não convencionais (PANCs), da família Cucurbitaceae, o pepininho se destaca por ser uma das menores da família.
Sua denominação científica é Melothria pendula L.. A espécie também é conhecida popularmente como pepinículo, abóora-do-mato, melão-beija-flor, pepino-silvestre, pepino-bravo ou taiuiá-miúdo. É uma trepadeira nativa, não endêmica do Brasil, e de ocorrência nos biomas Cerrado, Amazônico e Mata Atlântica. No México é considerada muito popular na culinária.
Esse pepininho tem um grande potencial gastronômico, podendo ser consumido tanto cru quanto cozido, sua textura é similar a do pepino que conhecemos e possui muitos nutrientes importantes como lipídios, proteínas e fibras. A presença de pectina o torna um excelente ingrediente para produção de geleias.
Ele cresce espontaneamente em áreas abertas e pode ser confundido com uma planta daninha, por isso vale a pena olhar com carinho e prestar bastante atenção no seu quintal.
Ref.
KINUPP, Valdely Ferreira; LORENZI, Harri. Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014. p. 356
Melothria pendula - Pepino-do-mato. Disponível em: https://sites.google.com/site/florasbs/cucurbitaceae/pepino-do-mato. Acesso em: 01 de mar 2017.
Foto: Melothria pendula L.
Autoria: Leila de Araújo Borges Proença
Produção caseira de fava
Texto e foto:
Maria Beatriz da Silva Pereira - acadêmica de agronomia - Universidade de Taubaté
A fava silvestre (Vicia faba), popularmente conhecida como feijão-fava, fava-comum e fava italiana, é um tipo de leguminosa que tem suas origens vindas do Oeste Asiático. É uma planta de clima fresco e exige altos níveis de luminosidade, além de ser um alimento fonte de proteínas e vitaminas A, B e C.
As favas estão disponíveis em diversas variedades, algumas mais apropriadas que outras, dependendo do espaço que o jardineiro iniciante possui disponibilidade para trabalhar. Por exemplo: a variedade Sutton cresce cerca de 30 cm, tornando-se uma excelente escolha para jardins, estufas menores e qualquer espaço escasso.
PREPARANDO-SE PARA PLANTAR:
1. Escolha do local de plantio: a fava é uma planta que exige luz solar direta, pelo menos algumas horas por dia. Por isso, deve ser escolhido um local que ofereça alta taxa de luminosidade durante o dia. O local de escolha para o plantio também pode variar dependendo da variedade de fava escolhida pelo jardineiro iniciante, podendo ser plantadas em uma pequena horta ou até em uma grande estufa.
2. Saiba quando plantar: é necessário que seja feita a escolha de uma data para semear a fava baseando-se no clima, dependendo de onde você viva. Você pode plantar as suas favas no fim do outono, depois de ter limpado o jardim no verão, o que significa que as colherá na primavera quando estiver pronto para plantar outra variedade. No entanto, em regiões com invernos muito frios, esperar até o inverno é essencial, já que a fava é uma planta de clima frio. Resiste bem às temperaturas próximas a 0 ºC e geadas leves. O ideal é que a temperatura não passe de 15 ºC durante o ciclo de cultivo da planta.
3. Preparo do solo: as favas crescem melhor em solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. O pH do solo deve situar-se entre 6,0 e 6,8. Como as favas são fixadoras de nitrogênio, você não precisa fertilizar com nitrogênio. Mas se o fizer, use uma variedade com baixo teor de nitrogênio. As favas podem crescer em qualquer tipo de solo, já que os legumes são auto-fertilizantes. Porém, para ajudá-los a converter o nitrogênio, é uma boa escolha utilizar uma bactéria chamada do gênero Rhizobium para ajudar as raízes a fixarem nitrogênio e promover o crescimento. Este produto está disponível em lojas de artigos para jardinagem.
PLANTIO:
1. As sementes devem ser semeadas direto no local definitivo (exceto em casos de plantio em área interna em regiões de clima mais frio. Nesse caso, a semeadura é feita em bandejas), a uma profundidade de 3 a 5 cm e quando o solo apresentar uma temperatura mínima de 5 ºC.
2. O espaçamento recomendado depende do cultivar e das condições de cultivo, indo de 45 cm entre as linhas e 23 cm entre as plantas, a 1 m entre as linhas e 50 cm entre as plantas.
3. Alguns jardineiros recomendam plantar até duas vezes mais sementes do que a quantidade de plantas esperadas, para descontar as sementes não germinadas.
MANUTENÇÃO:
1. Prenda as plantas à medida que elas cresçam: os pequenos arbustos os quais as favas se tornarão crescem rapidamente e ficam sobrecarregados com as vagens, ocasionado tombamento da planta sem o suporte adequado. Por essa razão, é importante colocar estacas ao longo da carreira de favas para suportá-las quando começarem a ganhar altura. Use pequenas estacas, colocadas de 30 a 60 cm ao longo da carreira, com barbantes amarrados entre eles, para dar às plantas algo para guiá-las.
2. Regue bem e esporadicamente: as favas podem até suportar períodos de seca, mas o ideal é manter as plantas bem regadas, especialmente em climas quentes. Recomenda-se que se regue o solo na parte mais fria do dia – preferencialmente de manhã ou no início da noite – e evite a rega em excesso. Deve-se evitar, também, a rega por aspersão que é quando se rega a planta por cima e deixa as gotículas de água pingar até o solo, pois tal rega ocasiona problemas à planta por promover a ocorrência do míldio.
3. Retire todas às ervas daninhas, especialmente se tiver plantando no inverno: as raízes das favas são consideravelmente rasas ocorrendo o risco de serem arrancadas acidentalmente pela enxada, por isso, recomenda-se que se retirem as ervas daninhas manualmente em volta das favas, mantendo a área sem competição.
COLHEITA:
Como outros arbustos de grãos, as favas são macias e comestíveis nos primeiros dias de formação, podendo ser comidas na forma de ervilhas ou cozidas inteiras como um prato secundário. As favas apresentam uma casca externa encerada em cada grão, mas quando colhidas jovens essas cascas são macias e comestíveis.
Os grãos maduros devem ser colhidos quando as vagens estiverem brilhantes e os grãos estiverem gordos e marcados em todas as vagens. Dependendo da variedade que você está cultivando, as vagens apresentam um comprimento médio de 15 a 38 cm, com vários grãos grandes e gordos dentro e com varias vagens por planta. A colheita das vagens acontece de 85 a 240 dias após a semeadura, variando conforme a estação do ano em que a fava é plantada, o clima da região e a cultivar plantada.
Por fim, para ter as favas, você terá que retirá-las das vagens. Segurando cada vagem com a parte pontuda para cima, puxe a linha ao longo do lado de cada fava para abrir a vagem. Cada vagem possui em média de 5 a 10 grãos variando de acordo com o cultivar adotado.
Food additive found in candy, gum could alter digestive cell structure and function
Small intestinal cells hindered by chronic exposure to common food additive
Date: February 17, 2017
Source: Binghamton University
Summary:
The ability of small intestine cells to absorb nutrients and act as a barrier to pathogens is 'significantly decreased' after chronic exposure to nanoparticles of titanium dioxide, a common food additive found in everything from chewing gum to bread, according to new research.
Researchers exposed a small intestinal cell culture model to the physiological equivalent of a meal's worth of titanium oxide nanoparticles -- 30 nanometers across -- over four hours (acute exposure), or three meal's worth over five days (chronic exposure).
Credit: Gretchen Mahler
The ability of small intestine cells to absorb nutrients and act as a barrier to pathogens is "significantly decreased" after chronic exposure to nanoparticles of titanium dioxide, a common food additive found in everything from chewing gum to bread, according to research from Binghamton University, State University of New York.
Researchers exposed a small intestinal cell culture model to the physiological equivalent of a meal's worth of titanium oxide nanoparticles -- 30 nanometers across -- over four hours (acute exposure), or three meal's worth over five days (chronic exposure).
Acute exposures did not have much effect, but chronic exposure diminished the absorptive projections on the surface of intestinal cells called microvilli. With fewer microvilli, the intestinal barrier was weakened, metabolism slowed and some nutrients -- iron, zinc, and fatty acids, specifically -- were more difficult to absorb. Enzyme functions were negatively affected, while inflammation signals increased.
"Titanium oxide is a common food additive and people have been eating a lot of it for a long time -- don't worry, it won't kill you! -- but we were interested in some of the subtle effects, and we think people should know about them," said Biomedical Engineering Assistant Professor Gretchen Mahler, one of the authors of the paper.
"There has been previous work on how titanium oxide nanoparticles affects microvilli, but we are looking at much lower concentrations," Mahler said. "We also extended previous work to show that these nanoparticles alter intestinal function."
Titanium dioxide is generally recognized as safe by the U.S. Food and Drug Administration, and ingestion is nearly unavoidable. The compound is an inert and insoluble material that is commonly used for white pigmentation in paints, paper and plastics. It is also an active ingredient in mineral-based sunscreens for pigmentation to block ultraviolet light.
However, it can enter the digestive system through toothpastes, as titanium dioxide is used to create abrasion needed for cleaning. The oxide is also used in some chocolate to give it a smooth texture; in donuts to provide color; and in skimmed milks for a brighter, more opaque appearance which makes the milk more palatable.
A 2012 Arizona State University study tested 89 common food products including gum, Twinkies, and mayonnaise and found that they all contained titanium dioxide. About five percent of products in that study contained titanium dioxide as nanoparticles. Dunkin Donuts stopped using powdered sugar with titanium dioxide nanoparticles in 2015 in response to pressure from the advocacy group As You Sow.
"To avoid foods rich in titanium oxide nanoparticles you should avoid processed foods, and especially candy. That is where you see a lot of nanoparticles," Mahler said.
Story Source:
Materials provided by Binghamton University. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Zhongyuan Guo, Nicole J. Martucci, Fabiola Moreno-Olivas, Elad Tako, Gretchen J. Mahler. Titanium dioxide nanoparticle ingestion alters nutrient absorption in an in vitro model of the small intestine. NanoImpact, 2017; 5: 70 DOI: 10.1016/j.impact.2017.01.002
Cite This Page:
Binghamton University. "Food additive found in candy, gum could alter digestive cell structure and function: Small intestinal cells hindered by chronic exposure to common food additive." ScienceDaily. ScienceDaily, 17 February 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170217012450.htm>.
Mediterranean diet may decrease pain associated with obesity
Date: February 21, 2017
Source: Ohio State University
Summary:
Eating a Mediterranean diet could decrease the chances an overweight person will experience regular pain, new research suggests.
Eating a Mediterranean diet could decrease the chances an overweight person will experience regular pain, new research suggests.
A well-established connection between body weight and chronic pain might be explained by inflammation in the body, and the study points to anti-inflammatory foods including fish, nuts and beans as a key to preventing or reducing that pain, said lead researcher Charles Emery, a professor of psychology at The Ohio State University.
"We found that a healthy diet explained the link between weight and pain and specifically that seafood and plant proteins such as peas and nuts and beans were key," said Emery, who is a member of Ohio State's Institute for Behavioral Medicine Research.
"It appears to be telling us that it's not just the quantity of the food you eat that plays a role in pain for heavier individuals, but the quality of food as well."
The researchers developed a model to help them determine whether components of an anti-inflammatory diet high in fruits and vegetables, whole grains and healthy fats, played a role in the likelihood a person's weight would contribute to pain.
And they found a clear pattern. Eating more fish and plant-based proteins such as nuts and beans was linked with less pain, regardless of body weight.
The study also upheld previous research showing that people who are overweight or obese are more likely to experience pain. It included 98 men and women 20 to 78 years old and appears this month in the journal Pain.
"Obesity and pain are significant public health problems. This was an attempt to take a very detailed snapshot of how they might be related," Emery said. "We were interested in the possibility of an inflammatory mechanism explaining the connection because we know there's a high degree of inflammation associated with obesity and with pain."
The mediation model he and his team developed took into account weight, an analysis of self-reported dietary patterns (the Health Eating Index, a measure of diet quality based on U.S. dietary guidelines) and results of a two-question pain survey. Researchers spent three hours with each participant in his or her home.
The researchers accounted for other factors that could influence their results, including age, depression, analgesic medication use and joint pain.
And they tested the model using three different measures of weight -- body mass index, waist circumference and body fat percentage. In all three cases, they found evidence that anti-inflammatory proteins may explain the link between increased weight and pain.
"For people with obesity, it's kind of like a cloud hanging over them because they experience high levels of pain and inflammation," Emery said.
The data came from a larger initial study that examined the home environment's role on psychological and social functioning of obese people and people at a healthy weight.
Potential weaknesses of the study include the lack of blood samples that would allow the researchers to look at inflammatory markers and the brevity of the pain measurement. The pain evaluation provides an indicator of pain experienced during the previous month, but does not account for chronic pain of a longer duration.
Emery said his next step is to examine body fat and pain using biomarkers associated with inflammation.
"I'm interested in how our work can contribute to effective treatments for overweight and obese individuals," he said.
Emery's collaborators, all from Ohio State, were KayLoni Olson, Andrew Bodine, Victoria Lee and Diane Habash.
Story Source:
Materials provided by Ohio State University. Original written by Misti Crane. Note: Content may be edited for style and length.
Cite This Page:
Ohio State University. "Mediterranean diet may decrease pain associated with obesity." ScienceDaily. ScienceDaily, 21 February 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170221120424.htm>.
Unlocking the heart-protective benefits of soy
Date: February 21, 2017
Source: University of Pittsburgh Schools of the Health Sciences
Summary:
A product of digesting a micronutrient found in soy may hold the key to why some people seem to derive a heart-protective benefit from eating soy foods, while others do not.
Studies estimate that East Asian countries have more than double the proportion of people able to produce equal than Western countries.
Credit: Nicole Santo/UPMC
A product of digesting a micronutrient found in soy may hold the key to why some people seem to derive a heart-protective benefit from eating soy foods, while others do not, a University of Pittsburgh Graduate School of Public Health-led study discovered.
Japanese men who are able to produce equol -- a substance made by some types of "good" gut bacteria when they metabolize isoflavones (micronutrients found in dietary soy) -- have lower levels of a risk factor for heart disease than their counterparts who cannot produce it, according to the research published in the British Journal of Nutrition.
"Scientists have known for some time that isoflavones protect against the buildup of plaque in arteries, known as atherosclerosis, in monkeys, and are associated with lower rates of heart disease in people in Asian countries," said senior author Akira Sekikawa, M.D., Ph.D., an associate professor of epidemiology at Pitt Public Health. "We were surprised when a large trial of isoflavones in the U.S. didn't show the beneficial effects among people with atherosclerosis in Western countries. Now, we think we know why."
All monkeys can produce equol, as can 50 to 60 percent of people in Asian countries. However, only 20 to 30 percent of people in Western countries can.
Sekikawa and his colleagues, who include scientists in Japan, recruited 272 Japanese men aged 40 to 49 and performed blood tests to find out if they were producing equol. After adjusting for other heart disease risk factors such as high blood pressure, cholesterol, smoking and obesity, the team found that the equol-producers had 90-percent lower odds of coronary artery calcification, a predictor of heart disease, than the equol non-producers.
The daily intake of dietary isoflavones -- found in traditional soy foods such as tofu, miso and soymilk -- is 25 to 50 milligrams in China and Japan, while it is less than 2 milligrams in Western countries. Equol is available as a supplement -- bypassing the need for gut bacteria to produce it -- though no clinical trials have been performed to determine a safe dosage for heart protective effects, or if it even does provide such protection.
"I do not recommend that people start taking equol to improve their heart health or for any other reason unless advised by their doctor," said Sekikawa. "Much more study is needed."
Sekikawa and his team are pursuing funding for a much larger observational study to expand on their findings and eventually a randomized clinical trial to examine the effect of taking equol on various medical conditions and diseases.
"Our discovery about equol may have applications far beyond heart disease," said Sekikawa. "We know that isoflavones may be associated with protecting against many other medical conditions, including osteoporosis, dementia, menopausal hot flashes, and prostate and breast cancers. Equol may have an even stronger effect on these diseases."
Story Source:
Materials provided by University of Pittsburgh Schools of the Health Sciences. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Vasudha Ahuja, Katsuyuki Miura, Abhishek Vishnu, Akira Fujiyoshi, Rhobert Evans, Maryam Zaid, Naoko Miyagawa, Takashi Hisamatsu, Aya Kadota, Tomonori Okamura, Hirotsugu Ueshima, Akira Sekikawa. Significant inverse association of equol-producer status with coronary artery calcification but not dietary isoflavones in healthy Japanese men. British Journal of Nutrition, 2017; 117 (02): 260 DOI: 10.1017/S000711451600458X
Cite This Page:
University of Pittsburgh Schools of the Health Sciences. "Unlocking the heart-protective benefits of soy." ScienceDaily. ScienceDaily, 21 February 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170221220711.htm>.
Prebiotics may help to cope with stress
Prebiotic fibers can help to protect beneficial gut bacteria and restore healthy sleep patterns after a stressful event
Date: February 10, 2017
Source: Frontiers
Summary:
Probiotics are well known to benefit digestive health, but prebiotics are less well understood. Recent study in rats shows that prebiotic fibers may help to protect beneficial gut bacteria and restore healthy sleep patterns after a stressful event.
What are some ways you cope with stresses in your life? Do you do yoga? Meditate? Exercise? Perhaps you should add taking prebiotics to that list.
Probiotics are well known to benefit digestive health, but prebiotics are less well understood. Prebiotics are certain types of non-digestible fibers that probiotic bacteria feed on, such as the fibers found in many plant sources like asparagus, oatmeal, and legumes. Certain bacteria also feed on non-fibers such as the protein lactoferrin, which also acts like a prebiotic and is found in breast milk.
According to a new study published in the online journal, Frontiers in Behavioral Neuroscience by Professor Monika Fleshner, PhD, and her team from the University of Colorado, Boulder, regular intake of prebiotics may promote beneficial gut bacteria and recovery of normal sleep patterns after a stressful episode.
"Acute stress can disrupt the gut microbiome," explained Dr. Agnieszka Mika, a postdoctoral fellow and one of the authors of the study, "and we wanted to test if a diet rich in prebiotics would increase beneficial bacteria as well as protect gut microbes from stress-induced disruptions. We also wanted to look at the effects of prebiotics on the recovery of normal sleep patterns, since they tend to be disrupted after stressful events."
In this experiment, test rats received prebiotic diets for several weeks prior to a stressful test condition and compared with control rats that did not receive the prebiotic-enriched diet. Interestingly, rats that ate prebiotics prior to the stressful event did not experience stress-induced disruption in their gut microbiota, and also recovered healthier sleep patterns sooner than controls.
Given that these experiments were done in rats, are these results relevant for humans? "The stressor the rats received was the equivalent of a single intense acute stressful episode for humans, such as a car accident or the death of a loved one," said Dr. Robert S. Thompson, the lead author of the study. "A next set of studies will be looking exactly at that question -- can prebiotics help humans to protect and restore their gut microflora and recover normal sleep patterns after a traumatic event?"
In the mean time, should we start including prebiotics in our diets to help cope with stress? "So far no adverse effects from prebiotics have been reported," said Dr. Mika, "and they are found widely in many plants, even present in breast milk, and are already commercially available." Healthy gut bacteria and restful sleep could be your benefits.
Story Source:
Materials provided by Frontiers. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Robert S. Thompson, Rachel Roller, Agnieszka Mika, Benjamin N. Greenwood, Rob Knight, Maciej Chichlowski, Brian M. Berg, Monika Fleshner. Dietary Prebiotics and Bioactive Milk Fractions Improve NREM Sleep, Enhance REM Sleep Rebound and Attenuate the Stress-Induced Decrease in Diurnal Temperature and Gut Microbial Alpha Diversity. Frontiers in Behavioral Neuroscience, 2017; 10 DOI: 10.3389/fnbeh.2016.00240
Cite This Page:
Frontiers. "Prebiotics may help to cope with stress: Prebiotic fibers can help to protect beneficial gut bacteria and restore healthy sleep patterns after a stressful event." ScienceDaily. ScienceDaily, 10 February 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170210130951.htm>.
Dietary prebiotics improve sleep, buffer impacts of stress, says study
Date: February 25, 2017
Source: University of Colorado at Boulder
Summary:
New research suggests that lesser-known gut-health promoters called prebiotics -- which serve as food for good bacteria inside the gut -- can also have an impact, improving sleep and buffering the physiological impacts of stress.
In recent years, reams of research papers have shed light on the health benefits of probiotics, the "good bacteria" found in fermented foods and dietary supplements. Now a first-of-its kind study by University of Colorado Boulder scientists suggests that lesser-known gut-health promoters called prebiotics -- which serve as food for good bacteria inside the gut -- can also have an impact, improving sleep and buffering the physiological impacts of stress.
"We found that dietary prebiotics can improve non-REM sleep, as well as REM sleep after a stressful event," said Robert Thompson, a post-doctoral researcher in the Department of Integrative Physiology and first author of the new study published in the journal Frontiers in Behavioral Neuroscience.
Prebiotics are dietary fibers found naturally in foods like chicory, artichokes, raw garlic, leeks and onions. When beneficial bacteria digest prebiotic fiber, they not only multiply, improving overall gut health, but they also release metabolic byproducts. Some research suggests these byproducts can influence brain function, explains lead author Monika Fleshner, a professor in the Department of Integrative Physiology.
For the study, the researchers fed 3-week-old male rats a diet of either standard chow or chow that included prebiotics. They then monitored the rats' body temperature, gut bacteria and sleep-wake cycles -- using EEG, or brain activity testing -- over time.
They found that the rats on the prebiotic diet spent more time in non-rapid-eye-movement (NREM) sleep, which is restful and restorative, than those on the non-prebiotic diet.
"Given that sufficient NREM sleep and proper nutrition can impact brain development and function and that sleep problems are common in early life, it is possible that a diet rich in prebiotics started in early life could help improve sleep, support the gut microbiota and promote optimal brain/psychological health," the authors wrote.
After being exposed to a stressor, the rats on the prebiotic diet also spent more time in rapid-eye-movement (REM) sleep. REM sleep is believed to be critical for promoting recovery from stress, with research showing that those who get more REM sleep post-trauma are less likely to suffer from post-traumatic stress disorder.
Stress has previously been shown to reduce healthy diversity of gut bacteria and to lead to a temporary flattening of natural fluctuations in body temperature.
But rats on the prebiotic diet were buffered from these impacts, maintaining a healthy and diverse gut microbiota and normal temperature fluctuations even after stress exposure.
Fleshner said it's far too early to recommend prebiotic supplements as a sleep aid. More studies are in the works to examine what role prebiotics can play in promoting sleep, or buffering stress in people.
But she does recommend loading up on healthy prebiotic fiber from food. "It can't hurt and it might help," she said.
Story Source:
Materials provided by University of Colorado at Boulder. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Robert S. Thompson, Rachel Roller, Agnieszka Mika, Benjamin N. Greenwood, Rob Knight, Maciej Chichlowski, Brian M. Berg, Monika Fleshner. Dietary Prebiotics and Bioactive Milk Fractions Improve NREM Sleep, Enhance REM Sleep Rebound and Attenuate the Stress-Induced Decrease in Diurnal Temperature and Gut Microbial Alpha Diversity. Frontiers in Behavioral Neuroscience, 2017; 10 DOI: 10.3389/fnbeh.2016.00240
Cite This Page:
University of Colorado at Boulder. "Dietary prebiotics improve sleep, buffer impacts of stress, says study." ScienceDaily. ScienceDaily, 25 February 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/02/170225102123.htm>.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Juçara e seus múltiplos usos
Texto:
Jessica Tiyoko Yamashita - acadêmica de agronomia - Faculdade Cantareira
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo - Professor UNITAU e Faculdade Cantareira
São inúmeras as espécies conhecidas como palmeira no Brasil, muitas com versatilidade nos usos, como, por exemplo, ornamental, comestível, medicinal, madeira para construção e fornecendo suas folhas para confecção de cordas, cobertura de moradia, para artesanato ou produtos de usos domésticos.
As palmeiras pertencem à família Arecaceae, são monocotiledôneas, lenhosas, herbáceas e escandentes. Dentre suas espécies, algumas se destacam pelo potencial socioeconômico como a palmeira-juçara, também denominada popularmente por içara, palmito-doce e ripeira, dentre outros. Sua denominação científica é Euterpe edulis.
É considerada uma palmeira nativa da Mata Atlântica, ocorrendo, principalmente, do Rio Grande do Sul até a Bahia no Brasil. A espécie corre risco de extinção devido à sua ampla procura e por demorar a produzir quando cortada (cerca de sete anos).
As comunidades tradicionais tradicionalmente só utilizavam a palmeira para extração de palmito com o objetivo de geração de renda. No entanto, com o surgimento de informações sobre potencial da espécie para outras finalidades, a juçara ganhou destaque e sua procura aumentou significativamente.
A polpa de seus frutos, assim como o do açaizeiro, possui cor arroxeada e sabor semelhante, o que justifica seu uso como a polpa do açaí. Também rica em antioxidantes como as antocianinas, que possuem a função de prevenir doenças degenerativas.
De acordo com EMBRAPA, "o manejo dos frutos para obtenção de polpa e de semente pode ser considerado como uma importante estratégia de conservação da espécie e das florestas nativas, de preservação do potencial socioeconômico, de segurança alimentar e de geração de renda para as comunidades tradicionais que vivem na Mata Atlântica" (EMBRAPA, 2015).
A Cartilha da Juçara fornece as seguintes aplicações da juçara:
Algumas pesquisas recentes que demonstram a multiplicidade de usos da juçara
2015
Uso do fruto da juçara na merenda escolar
http://universidadebrasil.edu.br/portal/wp-content/uploads/2016/11/Programa%20do%20uso%20do%20fruto%20da%20palmeira%20ju%C3%A7ara%20na%20merenda%20escolar%20do%20munic%C3%ADpio%20de%20Caraguatatuba-SP.pdf?x12988
2016
Formas de utilização do caroço de Juçara como substrato orgânico na produção de mudas de hortaliças
http://www.aba-agroecologia.org.br/revistas/index.php/rbagroecologia/article/viewFile/16216/12343
O efeito vasorrelaxante induzido por extratos de Euterpe edulis Mart. envolve múltiplas vias de transdução endoteliais.
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/168187
Referências
EMBRAPA – Agroindústria de Alimentos. Alternativas Tecnológicas de Valorização de Frutos da Juçara. 2015. Disponível em:<http://www.ctaa.embrapa.br/projetos/jucara/>. Acesso em: 26 fev. 2017.
LORENZI, H.; NOBLICK, L.; KAHN, F.; FERREIRA, E. Flora brasileira Lorenzi: Arecaceae (palmeiras). Instituto Plantarum de Estudos da Flora. Nova Odessa, 2010. 368 p.