Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 25 de março de 2017
Ne consommez pas de l'aloe vera avant d'avoir vu ça
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sexta-feira, 24 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
Tomilho - composição química do óleo essencial
Texto:
Carolina Faria Ferreira: acadêmica de agronomia - Faculdade Cantareira
Marcos Roberto Furlan: Engenheiro Agrônomo - Professor UNITAU e Faculdade Cantareira
O que tem em comum oréganos, manjeronas e tomilhos? Por exemplo, além de pertencerem à família Lamiaceae (antes Labiatae), são herbáceos e aromáticos. Oréganos, tomilhos e manjeronas possuem algumas variedades e cultivares (variedades comerciais).
Dependendo da variedade ou do cultivar, o tomilho também possui aroma que confunde com o de orégano ou da manjerona. No entanto, a composição varia muito entre essas espécies.
O tomilho possui como componentes majoritários o timol (figura 1) e o carvacrol (figura 2). No entanto, há pesquisas que demonstram que o carvacrol pode ocorrer em pequenas quantidades.
Figura 1: timol.
Figura 2: carvacrol.
Sobre o tomilho, já foram publicados vários estudos in vitro demonstrando ações terapêuticas, como, por exemplo, antimicrobiana, antioxidante, carminativa, expectorante e espasmolíticas, graças, principalmente à presença do timol e do carvacrol. Estudos realizados pela Biochemical and Biophysical Research atestam que o óleo essencial de tomilho ajuda a proteger o organismo contra mudanças relacionadas ao avanço da idade nas células cerebrais de ratos (1).
Na medicina popular, o tomilho é utilizada na forma de líquido para limpeza bucal, dores de garganta e amigdalite, na forma de compressas para congestão pulmonar e bronquites, lavagem para infecções fungosas, dentre outras aplicações.
Assim como nas manjeronas e nos oréganos, o óleos essencial do tomilho está armazenado nos tricomas. Algumas pesquisas indicam que há maior teor de óleo no tomilho, durante a época da floração.
No Brasil também encontramos um híbrido originado do T. vulgaris e do T. pulegioides. É o tomilho-limão (Thymus x citriodorus), também considerado anitmicrobiano e desodorizante.
Com relação aos componentes, ensaios evidenciam que o timol é antibacteriano, antifúngico e anti-helmíntico, além de ser utilizado em pastas de dente. O carvacrol tem sido pesquisado quanto aos efeitos bactericidas.
Foto: Thymus vulgaris
Referências:
Referências:
1. Tomilho: benefícios e propriedades medicinais. Disponível em: http://www. plantasmedicinaisefitoterapia. com/tomilho-thymus-vulgaris/
2. MEDICE, Regiane et al . Óleos essenciais no controle da ferrugem asiática da soja Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd. Ciênc. agrotec., Lavras , v. 31, n. 1, p. 83-90, Feb. 2007 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid= S1413-70542007000100013&lng= en&nrm=iso>. Acesso em 23 Mar. 2017.
domingo, 19 de março de 2017
Árvores medicinais em São Paulo, SP- Lophanthera lactescens Ducke
Texto:
Jessica Tiyoko Yamashita - acadêmica de agronomia - Faculdade Cantareira
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo - Professor UNITAU e Faculdade Cantareira
Há algum tempo atrás era comum sua ocorrência apenas na região Amazônica, de preferência em solos com boa retenção de umidade das matas primárias ou secundárias, disputando o espaço com árvores de maior porte. Mas devido a sua beleza, a qual justifica seu uso como ornamental, passou a ser encontrada em boa parte do Brasil, principalmente para compor a arborização urbana, inclusive no Sul ou Sudeste.
Com relação aos aspectos botânicos, é conhecida popularmente por chuva-de-ouro, lanterneira, lofantera, lofantera-da-amazônia, e pela denominação científica Lophanthera lactescens Ducke. Pertence à família Malpighiaceae e sua altura varia de 10 a 20 m. As flores amarelas são agrupadas em inflorescência com cerca de 50 cm de comprimento, característica que justifica um de seus nomes populares, lanterneira.
O espécime da foto foi encontrado na arborização urbana da cidade de São Paulo.
É muito utilizada na arborização urbana e no paisagismo devido à forma cônica ou piramidal de sua copa e de suas inflorescências amarelas em forma de cachos pendentes (LORENZI, 2014). De acordo com o autor, a sua madeira, principalmente na região onde é endêmica, é empregada na construção civil, como vigas, caibros, forros, para marcenaria e carpintaria leve. Também é considerada uma espécie que atrai abelhas meliponídeas .
Na medicina popular da região amazônica é utilizada através da ingestão da casca e folhas sobre forma de infusão como antifebril sobre a malária. Há também, pesquisas testando seu potencial antimicrobiano (SANTOS, 2016).
REFERÊNCIAS:
LORENZI, H. 2014. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1. 6 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.
SANTOS, Marcela Mona Sá. 2016. Atividade antimicrobiana in vitro de extratos de plantas medicinais sobre patógenos de origem alimentar (Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella typhimurium). 53f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Palmas - TO.
Fotos: Lophanthera lactescens Ducke
Autoria: Jessica Tiyoko Yamashita