sábado, 16 de setembro de 2017

Introdução aos fatores antinutricionais

Atualmente, tem se estimulado o consumo como alimento das Pancs, isto é, plantas alimentícias não convencionais. Essas espécies, muitas das quais crescem espontaneamente, como, por exemplo, caruru (Figura 1), serralha, maria-pretinha e tanchagens, apesar de possuírem teores consideráveis de nutrientes, podem possuir substâncias que comprometem a biodisponiblidade destes, ou, até mesmo, causar efeitos tóxicos no consumidor. Estes fatores, denominados de fatores antinutricionais, podem ser classificadas como endógenos, quando de ocorrência natural nos ingredientes, ou exógenos, quando o produto sofre alterações causadas por contaminantes químicos ou biológicos.

Figura 1: caruru (Amaranthus viridis)
https://en.wikipedia.org/wiki/Amaranthus_viridis#/media/File:Amaranthus_viridis_25042014_1.jpg

O conceito “fator antinutricional” pode ser definido como uma substância ou um grupo de substância, presente na maioria dos alimentos de origem vegetal. Em teores elevados, essas substâncias podem provocar reações tóxicas, interferir na biodisponibilidade ou na digestibilidade de alguns nutrientes, ou provocar todas estas reações.

Nos alimentos, os fatores antinutricionais são de natureza variada e ainda são pouco conhecidos com relação à sua estrutura físico-química e sobre os seus mecanismos de ação fisiológica. Como exemplos de compostos ou classe de compostos já estudados, temos o oxalato de cálcio (foto 2), o nitrato, o cianeto, o inibidor de tripsina, a hemaglutinina e os polifenóis. 
Figura 2: oxalato de cálcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxalato_de_c%C3%A1lcio#/media/File:Calcium_oxalate_resonance.png

Como exemplo das ações desses fatores, o consumo elevado de nitratos, que será reduzido a nitritos, pode desencadear reações que convertem os nitritos em substâncias tóxicas; os inibidores de tripsina, particularmente os da soja, que causam diminuição da digestibilidade proteica de leguminosas que foram insuficientemente cozidas; e as hemaglutininas interagem com a mucosa intestinal, causando inflamação e interferindo na absorção de nutrientes por lesão da mucosa.

Texto: Amanda Cristine Custódio Pinto, Waslanna Wanda R. Guimarães - acadêmicas de Nutrição - UNITAU
Coordenação: Prof. Marcos Roberto Furlan

AS PLANTAS NÃO ESTÃO INDEFESAS

Artigo muito interessante e completo no link:


Logos dos Simpósios de novos Fitologistas, números 22 (esquerdo) e 30 (direito). Ambos foram produzidos pela APPS. (https://www.newphytologist.org/news/view/41)

Você já ouviu falar alguma vez que as plantas também possuem um sistema imune, assim como os animais? Mas pra explicar sobre como acontece com as plantas, vou explicar primeiramente como acontece no nosso organismo.

Quando alguma doença causada por vírus, bactérias ou fungos ataca nosso corpo, a gente tem que ir ao médico e tomar remédios e isso é muito chato! Mas dentro do nosso organismo está acontecendo algo muito legal! Nós possuímos um sistema imune que é um “conjunto de soldados”, formados por proteínas, células, tecidos e órgãos que são responsáveis por monitorar e proteger nosso organismo do ataque de qualquer molécula ou agente estranho. E quando nosso organismo é atacado por algum inimigo, esses soldados trabalham como loucos!

Nosso sistema imune

Nosso sistema imune é dividido em duas formas de ação. A imunidade com a qual nós já nascemos é chamada de imunidade inata, que é a primeira resposta de defesa. No entanto, quando esse primeiro sistema não é suficiente para a defesa completa do organismo, entra em ação a segunda forma de resposta imunológica, a imunidade adquirida. Como o próprio nome diz, a imunidade adquirida é um sistema capaz de reconhecer os invasores, por meio de uma “memória” adquirida de cada antígeno que nosso corpo já entrou em contato. Ou seja, quando um antígeno ataca um organismo por uma segunda vez, o sistema imune adquirido consegue responder mais rápido e efetivamente.


Vocês já ouviram falar dos anticorpos, não é mesmo? Os anticorpos são proteínas que são produzidas pelo nosso corpo, quando ele é atacado por um corpo estranho (antígeno), e agem aderindo à superfície do corpo estranho, impedindo a multiplicação do agente e inibindo a ação de toxinas que podem ser produzidas. A reação do anticorpo contra o corpo estranho chama-se reação antígeno-anticorpo e essa reação atrai vários tipos diferentes de células que fagocitam (ingerem) as partículas dos agentes invasores e com isso os mata.

É ou não é legal o que ocorre dentro do nosso corpo quando ficamos doentes??? Mas tudo isso vocês já devem ter ouvido falar!!

INCA lança posicionamento com indicações para evitar sobrepeso e obesidade

Fonte: INCA - Sexta-feira, 04 de Agosto de 2017 


Cerca de 13 em cada 100 casos de câncer no Brasil são atribuídos ao sobrepeso e a obesidade, sugerindo uma carga significativa de doença pelo excesso de gordura corporal. Essa é uma das razões para o lançamento hoje do documento Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva Acerca do Sobrepeso e Obesidade. O alerta é importante para sensibilizar a população de que as medidas propostas são reconhecidas como efetivas para a prevenção e controle desse grave problema de saúde.

"O texto apoia medidas intersetoriais de regulação de alimentos que objetivam a prevenção e o controle do excesso de peso corporal, com o reconhecimento que tais medidas convergem para a prevenção do câncer", explica Maria Eduarda Melo, nutricionista da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA. São medidas como aumento da tributação de bebidas açucaradas e adoçadas com adoçantes não calóricos ou de baixa caloria; restrição da publicidade e promoção de alimentos e bebidas não saudáveis dirigidas ao público infantil; restrição da oferta de bebidas e alimentos ultraprocessados nas escolas e aprimoramento das normas de rotulagem de alimentos que deixem a informação mais compreensível e acessível ao consumidor.

Atualmente, o excesso de peso corporal está fortemente associado ao risco de desenvolver 13 tipos de câncer: esôfago (adenocarcinoma), estômago (cárdia), pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama (mulheres na pós-menopausa), ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo e possivelmente associado aos de próstata (avançado), mama (homens) e linfoma difuso de grandes células B.
Outra questão preocupante é a alimentação das crianças, com consumo de açúcar constante. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (2013), a cada 10 crianças menores de dois anos, cerca de três já tomaram refrigerante ou suco artificial, três consumiram doce, bala, ou outros alimentos com açúcar e seis comeram biscoitos ou bolos.

A infância e adolescência são períodos críticos do desenvolvimento em que, além da formação de hábitos de vida, a exposição a determinados fatores de risco pode afetar a saúde do adulto. O documento alerta para o fato de as práticas alimentares não saudáveis e a exposição precoce ao sobrepeso e obesidade atuarem diretamente sobre o risco de câncer pelo efeito cumulativo dos fatores carcinogênicos. Sabe-se que o excesso de peso corporal nestas fases da vida aumenta o risco de obesidade e/ou câncer na fase adulta. O Posicionamento também destaca que a obesidade infantil não apenas compromete o bem-estar físico, como também o social e psicológico das crianças.

O documento lançado pelo INCA é embasado no Relatório da Comissão para o Fim da Obesidade Infantil, da Organização Mundial de Saúde (OMS), no plano de implementação do relatório discutido na Assembleia Mundial da Saúde em 2017, e no Plano de Ação para a Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS, 2014). O texto está alinhado ainda aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável adotados pela Assembleia Geral das Nações Unidas e ao Plano de Ação Global para Prevenção e Controle de Doenças Não-Transmissíveis (2013-2020), da OMS.

Link:

Idec repudia proposta de decreto que acaba com rotulagem de transgênicos

Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Segunda-feira, 28 de Agosto de 2017 


Na tarde do último dia 25, o Idec enviou uma carta ao presidente Michel Temer repudiando a proposta de decreto que pode acabar com a rotulagem de transgênicos no Brasil. 

Segundo notícia veiculada mais cedo pelo jornal O Globo, o presidente pode assinar, a qualquer momento, uma minuta preparada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para retirar a obrigação de uso do símbolo T no rótulo dos alimentos e rações animais.

Para o Idec, a medida representa um grave retrocesso e uma afronta aos direitos dos consumidores, pois impede a informação clara e precisa sobre o uso de ingredientes transgênicos nos produtos.

“Além de ferir gravemente os direitos básicos à informação e à escolha, garantidos no Código de Defesa do Consumidor, a medida coloca em risco a segurança da população e do meio ambiente”, afirma Igor Britto, advogado do Idec. “A iniciativa tem o único propósito de privilegiar a indústria de alimentos a retomar a fase em que não tinha obrigação de ser transparente e verdadeira com seus consumidores”, completa.

Assim, na carta, o Idec requer que Temer não assine tal decreto e ressalta que a proposta é inconstitucional. “[A medida] afronta, inclusive, o mais recente e consolidado entendimento do Supremo Tribunal Federal de que negar informação plena aos consumidores sobre a presença de ingredientes transgênicos em alimentos industrializados é incompatível com a Constituição”, diz um trecho do documento. 

Resistência da sociedade

De acordo com a reportagem, a proposta de decreto sobre o tema pretende “substituir” o PLC (Projeto de Lei da Câmara) nº 34/2015, que tramita atualmente no Senado e também pretende acabar com a rotulagem de transgênicos.

Isso porque, graças à mobilização e pressão da sociedade, o PLC vem sofrendo resistência entre os senadores: foi rejeitado na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e, segundo a matéria, também vem encontrando obstáculos na Comissão de Agricultura, onde está sendo analisado atualmente.

“Assim, para atender aos interesses da indústria, o governo estaria editando o decreto com as mesmas regras propostas no referido projeto de lei, passando por cima do processo legislativo em andamento no Senado”, critica o advogado do Idec.

O Idec mantém uma campanha contra o fim da rotulagem de transgênicos desde 2008, quando o PLC foi proposto na Câmara dos Deputados. A campanha já coletou 94 mil assinaturas. 

Além disso, mais de 15 mil pessoas já se manifestaram no portal do Senado defendendo a rejeição do PLC 34/2015 e mais de 20 moções de repúdio foram oficialmente enviadas aos senadores defendendo sua rejeição desse Projeto de Lei.

“O Idec está atento e vai continuar lutando para garantir que o direito à informação dos consumidores seja preservado. Precisamos do apoio e do engajamento de toda a sociedade nesse momento crítico, em que há um grave risco de retrocesso”, ressalta Britto.

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'Cadernos de Saúde Pública' de julho discute prevenção e controle da obesidade

Fonte: Ensp/Fiocruz - Sexta-feira, 04 de Agosto de 2017 


A revista Cadernos de Saúde Pública disponibilizou seu volume 33 número 7, de julho de 2017, sobre as políticas públicas voltadas a prevenção e controle da obesidade. Conforme editorial assinado por Inês Rugani Ribeiro de Castro, pesquisadora do Instituto de Nutrição, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a obesidade é hoje reconhecida como uma pandemia e, há algumas décadas, tem sido apontada como prioridade na agenda das políticas públicas em âmbito internacional e nacional. Entre as principais barreiras para seu controle estão, segundo Inês, o lobby do setor privado comercial, a falta de habilidade e/ou de vontade política dos governos para implementar políticas efetivas, a ausência (ou insuficiência) de pressão da sociedade civil para a ação política e a escassa avaliação empírica de medidas implementadas.

"As ações que vêm sendo apontadas como efetivas para prevenção da obesidade são intersetoriais e abarcam o fortalecimento de sistemas alimentares que promovam, ao mesmo tempo, prosperidade, equidade, sustentabilidade ambiental e saúde; a regulação de publicidade de produtos ultraprocessados e daquela dirigida ao público infantil; a melhoria da rotulagem de alimentos; a implementação de medidas fiscais que desencorajem a aquisição de produtos ultraprocessados e que encorajem a de alimentos in natura ou minimamente processados; a promoção de ambientes alimentares saudáveis; a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável; e o desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional." Nos últimos anos, o Brasil tem expressado formalmente sua vontade política de enfrentamento desse agravo, disse ela, seja por meio da assinatura de acordos internacionais, seja por meio da definição de metas em planos nacionais, como aquelas estabelecidas no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2016-2019. Entre elas, estão: deter o crescimento da obesidade na população adulta; reduzir em pelo menos 30% o consumo regular de refrigerante e suco artificial (de 20,8% para 14% ou menos da população); e ampliar em no mínimo 17,8% (de 36,5% para 43%) o porcentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente.

No artigo Obesidade e políticas públicas: concepções e estratégias adotadas pelo governo brasileiro, os pesquisadores Patricia Camacho Dias, Patrícia Henriques, Luiz Antonio dos Anjos e Luciene Burlandy, da Universidade Federal Fluminense, analisam estratégias nacionais de enfrentamento da obesidade no Brasil, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Com base no método de análise documental, foram examinados documentos governamentais produzidos nos últimos 15 anos, nas seguintes dimensões: concepções de obesidade, ações propostas e estratégias de articulação entre setores. No âmbito do SUS, a obesidade é abordada como fator de risco e doença, com enfoques individualizados e socioambientais, visando alterar práticas alimentares e de atividade física. No Sisan, é concebida também como problema social, de insegurança alimentar e são propostos novos modos de produzir, comercializar e consumir alimentos para alterar as práticas alimentares de forma integrada. As propostas do SUS apontam para uma abordagem integrada e intrassetorial da obesidade, e as do Sisan reforçam a intersetorialidade em uma perspectiva ampliada que desafia as estruturas institucionais setoriais vigentes.

Fatores estratégicos para a sustentabilidade de uma intervenção na saúde em nível municipal no Brasil é o artigo de Sydia Rosana de Araujo Oliveira, do Instituto Gonçalo Muniz/Fiocruz; Maria Guadalupe Medina, da Universidade Federal da Bahia; Ana Cláudia Figueiró, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz); e Louise Potvin, da Université de Montréal, Canadá, que busca descrever a evolução de uma intervenção utilizando a metodologia que adota o evento crítico como unidade de análise, além de identificar fatores estratégicos que facilitam a continuação das intervenções.

Foram identificados seis eventos críticos: modelos em disputa na assistência à saúde; área de conselhos: campo de disputa; mudanças de políticas; quebra de relações entre organizações; falta de infraestrutura física e rotatividade de equipes e dificuldade na organização das práticas no processo de trabalho. Os eventos foram desdobrados em fatores estratégicos: potencialização de uma rede de aliados; reuniões e atividades educacionais ou de capacitação; benefícios percebidos pelos membros da comunidade; mobilização de atores-chave; compatibilidade da intervenção com a visão do governo; restauração do inter-relacionamento e estabilidade da força de trabalho. Esses fatores estratégicos formam um grupo de condições inter-relacionadas que fortalecem a articulação entre os elementos da intervenção, sustentando a hipótese de que colaboram com a sustentabilidade das intervenções na saúde. Ao identificar as transformações de uma intervenção relacionadas aos eventos críticos, verificou-se que esses fatores desempenharam papel protetor em momentos de mudanças no processo da intervenção.


Link:

Open access: Cancer Prevention - From Mechanisms to Translational Benefits

Chapter 1 Targeting Tumor Microenvironments for Cancer Prevention and Therapy by Li V. Yang, Reid D. Castellone and Lixue Dong


Chapter 3 Staying a Step Ahead of Cancer by Somaira Nowsheen, Alexandros G. Georgakilas and Eddy S. Yang
     

Chapter 6 Lifestyle Changes May Prevent Cancer by Budimka Novaković, Jelena Jovičić and Maja Grujičić


Chapter 9 Cervical Cancer Screening and Prevention for HIV-Infected Women in the Developing World by Jean Anderson, Enriquito Lu, Harshad Sanghvi, Sharon Kibwana and Anjanique Lu

Chapter 10 Chemopreventive Activity of Mediterranean Medicinal Plants by A.C. Kaliora and A.M. Kountouri

Chapter 11 Dietary Manipulation for Therapeutic Effect in Prostate Cancer by Carol A Gano, Kieran Scott, Joseph Bucci, Heather Greenfield, Qihan Dong and Paul L de Souza

Chapter 12 Phytoestrogens as Nutritional Modulators in Colon Cancer Prevention by Michele Barone, Raffaele Licinio and Alfredo Di Leo

Chapter 13 The Therapeutic Potential of Pomegranate and Its Products for Prevention of Cancer by Arzu Akpinar-Bayizit, Tulay Ozcan and Lutfiye Yilmaz-Ersan


Chapter 15 Early Detection: An Opportunity for Cancer Prevention Through Early Intervention by D. James Morré and Dorothy M. Morré

Chapter 16 Creating a Sustainable Cancer Workforce: Focus on Disparities and Cultural Competence by Maureen Y. Lichtveld, Lovell Jones, Alison Smith, Armin Weinberg, Roy Weiner and Farah A. Arosemena


Chapter 18 Prevention and Therapeutic Strategies in Endometrial Cancer by Dan Ancuşa, Gheorghe Furău, Adrian Carabineanu, Răzvan Ilina, Octavian Neagoe and Marius Craina

Chapter 19 Reducing False Positives in a Computer-Aided Diagnosis Scheme for Detecting Breast Microcalcificacions: A Quantitative Study with Generalized Additive Models by Istvan FeherJavier Roca-Pardinas, Maria J. Lado, Pablo G. Tahoces and Carmen Cadarso Suarez

Open access: Alkaloids - Alternatives in Synthesis, Modification and Application

Chapter 1 Alkaloids in Plant Cell Cultures by Diah Ratnadewi

Chapter 2 Synthesis, Structure and Biological Activity of Ephedra Heterocycles by Alejandro Cruz, Itzia I. Padilla‐Martínez and María Esther Bautista‐ Ramírez

Chapter 3 The Local Anesthetic and Pain Relief Activity of Alkaloids by Havva Sayhan, Serbülent Gökhan Beyaz and Ahmet Çeliktaş


Chapter 5 Reducing of Alkaloid Contents During the Process of Lactic Acid Silaging by Annett Gefrom and Annette Zeyner

Open access: Biological Diversity and Sustainable Resources Use

Chapter 1 Challenges of Linking Socio-Economic Significance and Conservation Value of Forests in Drylands of Kenya: Case Study of Kirisia Forest-Samburu Pastoralists Coexistence by Joseph Hitimana, James Legilisho Ole Kiyiapi, Pauline Wambui Kibugi, Hamphrey Kisioh, Rose Mayienda, Fiesta Warinwa, Philip Lenaiyasa and Daudi Sumba



Chapter 4 The Potential of Biodiversity in the Andean Region: Use, Conservation and Regulations by Ingrid Schuler G., Elizabeth Hodson de Jaramillo and Luis Antonio Orozco C.

Chapter 5 European Naturalists and Medicinal Plants of Brazil by Maria G. L. Brandão, Cristiane F. F. Grael and Christopher W. Fagg

Chapter 6 The Medicinal Value of Biodiversity: New Hits to Fight Cancer by Giselle Z. Justo, Ana C. S. Souza, Ângelo de Fátima, Matheus F. F. Pedrosa, Carmen V. Ferreira and Hugo A. O. Rocha