Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 23 de dezembro de 2017
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Drinking hot tea every day linked to lower glaucoma risk
But hot coffee, iced tea, and soft drinks don't seem to make any difference, say researchers
Date: December 15, 2017
Source:
BMJSummary:Drinking a cup of hot tea at least once a day may be linked to a significantly lower risk of developing the serious eye condition, glaucoma, finds a small study.
Drinking a cup of hot tea at least once a day may be linked to a significantly lower risk of developing the serious eye condition, glaucoma, finds a small study published online in the British Journal of Ophthalmology.
But drinking decaffeinated and caffeinated coffee, decaffeinated tea, iced tea and soft drinks doesn't seem to make any difference to glaucoma risk, the findings show.
Glaucoma causes fluid pressure to build up inside the eye (intraocular pressure), damaging the optic nerve. It is one of the leading causes of blindness worldwide, and currently affects 57.5 million people, and is expected to increase to 65.5 million by 2020.
Previous research suggests that caffeine can alter intraocular pressure, but no study so far has compared the potential impact of decaffeinated and caffeinated drinks on glaucoma risk.
So the researchers looked at data from the 2005-2006 National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) in the US. This is a nationally representative annual survey of around 10, 000 people that includes interviews, physical examinations, and blood samples, designed to gauge the health and nutritional status of US adults and children.
In this particular year, it also included eye tests for glaucoma. Among the 1678 participants who had full eye test results, including photos, 84 (5%) adults had developed the condition.
They were asked how often and how much they had drunk of caffeinated and decaffeinated drinks, including soft drinks and iced tea, over the preceding 12 months, using a validated questionnaire (Food Frequency).
Compared with those who didn't drink hot tea every day, those who did, had a lower glaucoma risk, the data showed.
After taking account of potentially influential factors, such as diabetes and smoking, hot tea-drinkers were 74 per cent less likely to have glaucoma.
But no such associations were found for coffee -- caffeinated or decaffeinated -- decaffeinated tea, iced tea or soft drinks.
This is an observational study so no firm conclusions can be drawn about cause and effect, and the absolute numbers of those with glaucoma were small. Information on when glaucoma had been diagnosed was also unavailable.
Nor did the survey ask about factors like cup size, tea type, or the length of brewing time, all of which might have been influential.
But tea contains antioxidants and anti-inflammatory and neuroprotective chemicals, which have been associated with a lowered risk of serious conditions, including heart disease, cancer, and diabetes, say the researchers.
And previous research has suggested that oxidation and neurodegeneration may be involved in the development of glaucoma, they add, concluding: "Further research is needed to establish the importance of these findings and whether hot tea consumption may play a role in the prevention of glaucoma."
Story Source:
Journal Reference:
Connie M Wu, Annie M Wu, Victoria L Tseng, Fei Yu, Anne L Coleman. Frequency of a diagnosis of glaucoma in individuals who consume coffee, tea and/or soft drinks. British Journal of Ophthalmology, 2017; DOI: 10.1136/bjophthalmol-2017-310924
Cite This Page:
BMJ. "Drinking hot tea every day linked to lower glaucoma risk: But hot coffee, iced tea, and soft drinks don't seem to make any difference, say researchers." ScienceDaily. ScienceDaily, 15 December 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171215143303.htm>.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Estudo ajuda a entender funcionamento de enzima antioxidante
05 de dezembro de 2017
Pesquisadores do Redoxoma mostraram que moléculas capazes de livrar as células da substância oxidante conhecida como peróxido de hidrogênio podem ser encontradas em diferentes partes da mitocôndria (imagem) (arte sobre imagem Wikimedia Commons/Jornal da USP)
Karina Toledo | Agência FAPESP – A respiração celular, processo que ocorre dentro de uma organela conhecida como mitocôndria e que garante energia para o funcionamento dos organismos, pode eventualmente gerar subprodutos que são tóxicos para as células: as chamadas espécies reativas de oxigênio (ROS, na sigla em inglês).
Em excesso, essas substâncias oxidantes interagem com proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucleicos fazendo com que as macromoléculas percam sua função. Tal processo pode levar à morte celular e, nos seres mais complexos como os humanos, contribuir para a indução de doenças como câncer, artrite, aterosclerose, Parkinson e Alzheimer.
Estudos mais recentes, no entanto, têm mostrado que, em quantidades adequadas, moléculas reativas como o peróxido de hidrogênio podem atuar como agentes sinalizadores em importantes processos celulares, contribuindo para o bom funcionamento do organismo. Às enzimas antioxidantes cabe a missão de manter as espécies reativas em níveis aceitáveis, protegendo as células do dano oxidativo.
“A peroxirredoxina é a principal enzima responsável por remover o peróxido de hidrogênio de dentro da mitocôndria. Já se sabia, portanto, que ela estava presente nessa organela, mas o local exato não era conhecido. Nosso grupo mostrou que a proteína pode ser encontrada em dois subcompartimentos mitocondriais e isso nos dá pistas sobre os papéis que ela exerce na organela”, contou Luis Eduardo Soares Netto, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP).
A investigação foi conduzida durante o doutorado de Fernando Gomes, sob a orientação de Netto, e contou com a colaboração de Mario Barros, professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) e especialista em biogênese mitocondrial. O grupo está vinculado ao Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.
Além de mapear a localização das peroxirredoxinas na mitocôndria, os pesquisadores também identificaram as proteínas responsáveis por fazer o transporte dessa enzima do citoplasma celular, onde ela é produzida, até os subcompartimentos mitocondriais, onde ela deve atuar. Como modelo, o grupo usou células da espécie Saccharomyces cerevisiae – a levedura do pão e da cerveja.
Os resultados do estudo foram publicados no Journal of Biological Chemistry – JBC.
“A mitocôndria tem quatro subcompartimentos: a matriz, que é a parte maior e mais central, onde fica o DNA mitocondrial e onde ocorre o ciclo de Krebs [importante etapa da respiração celular aeróbica]; a membrana interna, onde é produzido o ATP [adenosina trifosfato, molécula que armazena energia]; a membrana externa, que separa a mitocôndria do resto da célula; e o espaço intermembranas”, explicou Netto.
Segundo o pesquisador, cada subcompartimento costuma ter um conjunto específico de proteínas. A peroxirredoxina é um dos poucos casos em que a mesma proteína pode ser encontrada ao mesmo tempo em mais de um local dentro da organela: a matriz mitocondrial e o espaço intermembranas.
“Uma hipótese plausível é que na matriz ela tenha o papel de proteger o DNA mitocondrial do dano oxidativo, dentro de uma visão mais clássica do papel das enzimas antioxidantes. Já no espaço intermembrana é possível que ela tenha uma função regulatória e participe do processo de formação de pontes dissulfeto entre proteínas”, disse Netto.
Esse tipo de ligação química, que ocorre entre dois aminoácidos do tipo cisteína, confere uma maior estabilidade para as proteínas e, em alguns casos, pode ser essencial para que a molécula exerça suas funções adequadamente.
“Para que ocorra a formação da ponte dissulfeto, a proteína-alvo precisa ser oxidada e a peroxirredoxina poderia estar regulando esse processo de transferência de elétrons dentro do espaço intermembranas. Mas é algo que ainda precisa ser melhor investigado”, disse Netto.
Um dos projetos futuros do grupo, contou o pesquisador, é desenvolver uma levedura modificada, que expresse apenas a isoforma da peroxirredoxina presente na matriz ou apenas a isoforma encontrada no espaço intermembranas. “Desse modo, poderíamos analisar individualmente cada uma das funções dessa enzima dentro da mitocôndria.”
Mecanismo conservado
Ao estudar a organela de leveduras, a equipe do Redoxoma observou que, inicialmente, a peroxirredoxina é transportada do citoplasma celular para o interior mitocondrial por uma proteína chamada TOM. Quando ela chega à membrana interna, a proteína TIM23 assume a função de levá-la até a matriz mitocondrial. Nesse subcompartimento, a enzima é processada por duas proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas de outras proteínas) conhecidas como MPP e Oct1, que cortam pedaços da molécula fazendo com que ela permaneça naquele local.
Em alguns casos, porém, antes que a TIM23 consiga levar a peroxirredoxina até a matriz, outras duas proteases encontradas na membrana interna – Imp1 e Imp2 – processam a enzima, fazendo com que ela permaneça no meio do caminho, sendo em seguida liberada no espaço intermembranas.
“São dois eventos que ocorrem de maneira alternativa. Sabemos que o ponto em que é determinado se a peroxirredoxina vai para a matriz ou fica no espaço intermembranas é quando ela interage com TIM23. Mas ainda não sabemos ao certo em que contexto isso acontece”, disse Netto.
Em um dos experimentos, o grupo do IB-USP modificou geneticamente a levedura para fazê-la expressar a peroxirredoxina humana. Desse modo, foi possível verificar que a enzima é reconhecida pelas mesmas proteínas transportadoras e todo o processo ocorre de maneira similar ao observado na levedura “selvagem” (não modificada).
“O fato de o transporte da peroxirredoxina para a mitocôndria ser um processo conservado ao longo da evolução sugere que este deve ser um evento importante, crucial para o funcionamento da organela”, avaliou Netto.
E como qualquer evento que afete a função mitocondrial pode comprometer a sobrevivência da célula, ponderou o pesquisador, é possível que a peroxirredoxina ou que algumas das moléculas que fazem seu transporte para o interior da mitocôndria possam ser alvos para o tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer, diabetes e muitas outras.
O artigo Proteolytic cleavage by the IMP complex or Oct1 peptidase controls the localization of the yeast peroxiredoxin Prx1 to distinct mitochondrial compartments (doi: 10.1074/jbc.M117.788588) pode ser lido em: http://www.jbc.org/content/early/2017/08/18/jbc.M117.788588.short.
Link:
Tabela fornece dados da composição dos alimentos mais consumidos no Brasil
20 de dezembro de 2017
Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC-CEPID) lança nova versão da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos com dados do conteúdo nutricional e valor energético de 1,9 mil itens (foto: Henrique Dante de Almeida / Wikimedia)
Elton Alisson | Agência FAPESP – Uma nova versão da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA) foi lançada pelo Centro de Pesquisa em Alimentos (FoRC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.
A ferramenta on-line disponibiliza dados da composição química e o valor energético de 1,9 mil alimentos consumidos pela população brasileira, incluindo crus e cozidos, adicionados de sal, de óleo ou de tempero, além de produtos manufaturados e pratos compostos. A composição pode ser consultada por 100 gramas de alimentos e medida caseira.
“A tabela fornece informações sobre 34 componentes, incluindo vitaminas e minerais, de alimentos que são os mais importantes para a população brasileira”, disse Elizabete Wenzel de Menezes, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) e pesquisadora do FoRC, à Agência FAPESP.
A ferramenta também apresenta a composição nutricional de pratos típicos do país de acordo com as diferentes formas de preparação regionais. Um dos exemplo é o cuscuz, que pode ser só de milho em algumas regiões ou ter vários ingredientes, como na versão paulista.
Outras possibilidades oferecidas pela tabela aos usuários são as de buscas por nutrientes específicos, como alimentos fontes de proteínas dentro de um grupo específico, e de avaliar a ingestão energética de uma determinada refeição.
Para isso, o usuário precisa descrever até sete alimentos que ingeriu em uma determinada refeição. Com base nesses dados, a ferramenta calcula quanto ele ingeriu de energia.
“Isso é uma forma de as pessoas poderem fazer uma autoavaliação de algumas refeições sem deixar de buscar um profissional de nutrição para orientá-las, se necessário”, disse Menezes. A tabela também reúne dados compilados da composição química de alimentos pertencentes à biodiversidade brasileira, como o açaí.
“A base de dados de biodiversidade e alimentos regionais apresenta apenas informações analíticas originais, sem modificações ou agregação de dados. Porém, nos próximos anos, pode agregar novos dados produzidos por pesquisadores em estudos sobre a composição de vitaminas e minerais da cagaita [Eugenia dysenterica, fruta típica do Cerrado brasileiro] ou do maxixe [Cucumis anguria], por exemplo”, disse Menezes.
Os pesquisadores também pretendem desenvolver um aplicativo para celular que possibilite a uma pessoa na fila de um restaurante self service, por exemplo, decidir quais alimentos vai consumir e a quantidade deles com base em informações sobre o conteúdo energético.
Outra ideia é desenvolver um software que possibilite aos profissionais da nutrição prescrever dietas para seus pacientes com base em informações fornecidas pela tabela. “O uso desse software ficará restrito aos profissionais da área da nutrição para uso em consultório”, ressaltou Menezes.
Trabalho pioneiro
A TBCA foi a primeira tabela de composição de alimentos disponibilizada de forma on-line na América Latina e, atualmente, é a mais abrangente feita no Brasil. Lançada em 1998 como resultado de um projeto incorporado pela Brazilian Network of Food Data Systems (Brasilfoods), a tabela idealizada por Menezes e por Franco Maria Lajolo, também professor da FCF-USP, vem sendo reformulada desde 2013, quando o trabalho de atualização passou a ser realizado por pesquisadores vinculados ao FoRC.
“O Centro de Pesquisa em Alimentos ajudou a atualizar a tabela de modo que possa ser usada nos próximos inquéritos alimentares da população brasileira”, disse Menezes.
Atualmente está sendo realizado no Brasil um novo inquérito nacional de consumo alimentar com o intuito de avaliar a ingestão de nutrientes pela população brasileira.
No último inquérito alimentar, realizado entre 2008 e 2009, não foi possível utilizar dados nutricionais de alimentos consumidos no Brasil uma vez que a versão da TBCA na época não tinha informação suficiente de vitaminas e minerais, e outras tabelas não apresentavam dados de alimentos preparados.
“Essa escassez de dados nutricionais de alimentos consumidos no Brasil dificultava a avaliação das informações desses inquéritos nacionais de forma mais abrangente”, avaliou Menezes. “Por isso, estabelecemos a meta de levantar essas informações”, afirmou.
Os dados da versão 6.0 da tabela também poderão ser utilizados na próxima Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Será a primeira vez que poderá ser feita uma avaliação nutricional da população brasileira com base em dados nacionais”, avaliou Menezes.
Link:
Junk food, energy drinks may pose unique risks for teens, new data shows
Influences on teen brain development the focus of special Teratology Society journal issue
Date: December 18, 2017
Source:
Teratology SocietySummary:The popularity of energy drinks and junk food might have unique risks for teenagers who consume too much of them during the later stages of brain development. These are just two of the factors potentially affecting teen brain development examined in a new special issue of Birth Defects Research: The Teenage Brain, published by the Teratology Society with John Wiley & Sons.
The popularity of energy drinks and junk food might have unique risks for teenagers who consume too much of them during the later stages of brain development. These are just two of the factors potentially affecting teen brain development examined in a new special issue of Birth Defects Research: The Teenage Brain, published by the Teratology Society with John Wiley & Sons.
The scientific journal issue released today (see the Overview, doi: 10.1002/bdr2.1181) includes "Taurine, Caffeine, and Energy Drinks: Reviewing the Risks to the Adolescent Brain (DOI: 10.1002/bdr2.1177)," a team at Northern Kentucky University, headed by lead author Christine Curran, PhD, and her co-author Cecile Marczinski, PhD. According to Dr. Curran, not only is the rise in energy drink consumption (often mixed with alcohol) among teens alarming, but so are animal studies showing its effects on brain development. "Our review indicates that we don't know enough about the effects of high consumption of energy drinks and the ingredients found in them at this critical time in mammalian brain development," she said. "Our recent findings in adolescent and young adult mice exposed to high taurine levels indicate there can be adverse effects on learning and memory and increased alcohol consumption in females."
Another review (DOI: 10.1002/bdr2.1173) included in the special issue examines junk food, which is defined as "highly palatable and rewarding, but nutritionally poor." According to lead author, Amy Reichelt, PhD, at RMIT University in Melbourne, Australia, junk food is not only found to be bad for waist lines, but also bad for the teen brain. "Because key neurotransmitter systems in the brain responsible for inhibition and reward signaling are still developing during the teen years, existing primarily on junk food could negatively affect decision making, increase reward-seeking behavior and influence poor eating habits throughout adulthood," said Dr. Reichelt.
"One piece of good news is that exercise might be the answer to steer teens away from certain exposures," explained Michiko Watanabe, PhD, co-editor of the special Birth Defects Research issue. According to two other reviews included in the issue, "Exercise, Cognition, and the Adolescent Brain (DOI: 10.1002/bdr2.1178)" and "The Neurobiology of Substance Use on the Adolescent Brain and Putative Therapeutic Effects of Exercise (DOI: 10.1002/bdr2.1182)," exercise intervention may prevent long-term effects of adverse exposures in teens, but the majority of teens aren't exercising enough. "The long list of exercise benefits could motivate teens to get off the sofa," Dr. Watanabe added.
Other topics covered in the issue include the promising possibility that brain imaging analyses might get us to the point of predicting psychopathology as shown in "Convergent Neurobiological Predictors of Emergent Psychopathology during Adolescence (DOI: 10.1002/bdr2.1176)." Other reviews include "Alcohol Consumption during Adolescence: A link Between Mitochondrial Damage and Ethanol Brain Intoxication (DOI: 10.1002/bdr2.1172)," "Melatonin, Adolescence and the Brain: An Insight into the Period-Specific Influences of a Multifunctional Signaling Molecule (DOI: 10.1002/bdr2.1171)," and "Blood-Brain Barrier Development: Systems Modeling and Predictive Toxicology (DOI: 10.1002/bdr2.1180)."
Story Source:
Materials provided by Teratology Society. Note: Content may be edited for style and length.
Cite This Page:
Teratology Society. "Junk food, energy drinks may pose unique risks for teens, new data shows: Influences on teen brain development the focus of special Teratology Society journal issue." ScienceDaily. ScienceDaily, 18 December 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171218120400.htm>.
USP produz iogurte enriquecido com ômega-3 vegetal
Nutriente foi extraído do óleo da semente de echium, planta que tem se mostrado boa alternativa ao ômega-3 de peixes marinhos
Por Ivanir Ferreira - Editorias: Ciências da Saúde
Alimento foi enriquecido com ômega-3, fitosteróis e ácido sinápico. Associação de componentes atua na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos e auxilia na prevenção de diabete, alergias e doenças neurodegenerativas – Foto: Pixabay / CC0
A Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP produziu um iogurte de morango enriquecido com óleo de semente de echium. A planta originária da Europa, Ásia e África desponta como excelente alternativa às fontes de ômega-3 de peixes de águas marinhas, que apresenta aroma mais desagradável. Além de manter o sabor e a textura, o novo iogurte tem alto valor nutricional. O ômega-3 associado a outros componentes testados durante a pesquisa (fitosteróis e ácido sinápico) atua na redução dos níveis de colesterol, de triglicerídeos e auxilia na prevenção de diabete, alergias e doenças neurodegenerativas.
Apesar do elevado interesse industrial em alimentos enriquecidos com compostos bioativos, a obtenção do iogurte com ômega-3 só foi possível depois que a engenheira de alimentos Talita Aline Comunian, autora da pesquisa realizada na FZEA, pensou em uma solução tecnológica que permitisse a mistura dos compostos sem que houvesse alteração bioquímica das substâncias. Tanto o óleo de echium – fonte de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 – quanto os outros compostos (fitosteróis e ácido sinápico) são instáveis e poderiam se oxidar em contato com oxigênio, luz e alta temperatura e perderem suas funções.
Visão microscópica das microcápsulas – Foto: Talita Aline Comunian
Microencapsulação de substâncias
A solução veio de uma técnica chamada encapsulação por coacervação complexa, que utiliza biopolímeros (neste caso, a gelatina e a goma arábica) como parede das microcápsulas. A microencapsulação consiste na proteção de um ou mais compostos que precisam ser adicionados a produtos alimentícios, como compostos bioativos de probióticos, por exemplo.
Talita Aline Comunian, autora da pesquisa – Foto: Arquivo pessoal
Resolvida esta questão, foram elaboradas três amostras de iogurte: na primeira, foram adicionados o óleo de echium, os fitosteróis e o ácido sinápico, sem encapsulação. Na segunda amostra, foram adicionadas as mesmas substâncias encapsuladas. A terceira amostra era controle, assim, nada foi acrescentado.
Depois de prontos, os três tipos de iogurtes foram armazenados a uma temperatura de 4 graus Celsius. Em seguida, passaram por diversos testes, entre eles uma análise sensorial com 120 provadores que avaliaram o produto em relação ao aroma, cor, textura, sabor e aceitação global.
Segundo a engenheira de alimentos, as propriedades físico-químicas, reológicas (como viscosidade, por exemplo) e sensoriais do iogurte adicionado de microcápsulas foram semelhantes ao iogurte comum e melhores do que o iogurte adicionado dos compostos bioativos não encapsulados. Assim, Talita pode concluir que a incorporação das microcápsulas de óleo de echium, dos fitosteróis e do ácido sinápico não interferiu na qualidade final do produto.
Iogurtes enriquecidos com ômega-3, fitosteróis e ácido sinápico – Foto: Cedida pela pesquisadora
Questionada sobre a importação do óleo de echium, que poderia encarecer o iogurte em sua produção final, Talita explica que o investimento valeria pelos benefícios que o óleo proporciona à saúde humana. Sobre os fitosteróis e o ácido sinápico, a engenheira informou que são encontrados com facilidade em frutas e vegetais brasileiros como morango, limão, laranja, tangerina, manga, abacate, brócolis, cebola e alho, além de ervas e especiarias em geral.
A tese Simultaneous encapsulation of echium seed oil (Echium Plantagineum L.), phytosterols and phenolic compounds: characterizatrion and application of microcapsules foi defendida em outubro de 2017 na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, sob orientação da pesquisadora Carmen Silvia Favaro Trindade.
Mais informações: e-mail talita_comunian@yahoo.com.br, com Talita Aline Comunian
Data: 07.12.2017
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Corante da pele do amendoim é alternativa natural para alimentos
Alternativa mais saudável aos corantes sintéticos, pigmento da película do amendoim tem ação antimicrobiana e antioxidante
Por Ivanir Ferreira - Editorias: Ciências da Saúde
O estudo verificou a estabilidade do corante em condições semelhantes às de armazenamento em prateleiras de supermercados e a preservação das propriedades benéficas à saúde humana – Foto: Rahul Rages via Wikimedia Commons / CC BY-SA 4.0
Pigmentos presentes na pele do amendoim poderão ser utilizados como corante e aditivo natural de alimentos. Além de alternativa mais saudável aos corantes artificias, que podem provocar reações alérgicas nas pessoas, o pigmento obtido do grão possui ações antimicrobianas e antioxidantes. A pesquisa foi feita na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP pela engenheira de alimentos Andressa do Valle Colomeni.
O uso do corante artificial em produtos industrializados é um problema de saúde pública. Eles são adicionados aos alimentos com objetivo de aumentar a aceitabilidade dos consumidores pelos produtos e maquiar os alimentos deixando-os atrativos aos olhos e ao paladar, alerta a pesquisadora. Balas, sorvetes, iogurtes, sucos em pó, refrigerantes, salgadinhos são carregados de corantes sintéticos. Pessoas alérgicas podem sofrer irritação na pele, vermelhidão, enjoo, inchaço nos olhos, urticária e, em alguns casos, até edema de glote.
O corante natural da pele do amendoim, além de alternativa aos corantes sintéticos, possui substâncias bioativas importantes na manutenção da saúde humana. Os compostos antioxidantes, por exemplo, auxiliam na prevenção de várias doenças ligadas ao coração (acidente vascular cerebral e infarto) e neutralizam radicais livres que causam danos ao LDL (colesterol ruim), que desencadeia processos inflamatórios e formação de placas nas artérias. Já as substâncias antibacterianas agem inibindo a ação das bactérias Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, associadas a infecções de pele (celulite, acne e furúnculos), doenças mais graves como meningite e endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e outras.
Processamento do amendoim
O corante extraído da película do amendoim, além de excelente alternativa aos corantes sintéticos, possui propriedades antioxidantes e antibacterianas – Foto: Rodrigo Argenton via Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0
A pele vermelha do amendoim nunca teve valor comercial e, em geral, é descartada pela indústria como resíduo depois do processamento do grão. A proposta da pesquisa foi agregar valor ao extrato, estudar os processos de extração e de secagem, fazer análise nutricional do pigmento em pó e depois propô-lo como corante e aditivo natural em alimentos. O pigmento também não poderia perder suas características funcionais e benéficas para a saúde humana, nem mesmo quando os produtos suplementados com o pigmento estivessem armazenados em prateleiras de supermercados, explica Andressa.
Andressa do Valle Colomeni: a pele vermelha do amendoim nunca teve valor comercial e, em geral, é descartada pela indústria – Foto: Arquivo pessoal
Segundo a pesquisadora, dos métodos de secagem utilizados em laboratório (a liofilização e a atomização) para transformar o extrato da pele do amendoim em pó, o que melhor apresentou resultado foi a atomização. Esse processo elevou o extrato a uma temperatura de 150ºC com a adição de 10% de maltodextrina (um subproduto do amido), utilizada como base para melhorar o manuseio do pó e a proteção contra a absorção de umidade do meio ambiente. Os pós em pigmentos obtidos nestas condições mantiveram suas funções como corante natural e tiveram suas propriedades antioxidantes e antimicrobianas preservadas.
Sobre a estabilidade do pó, o estudo verificou que as amostras atomizadas também tiveram menor perda de cor em relação à liofilizada e as amostras com maior concentração de maltodextrina (30%) preservaram melhor os compostos fenólicos totais. O estudo de estabilidade foi realizado por 120 dias, com análises de 30 em 30 dias, simulando o tempo que o produto ficaria estocado em prateleiras de supermercado.
A tese Utilização de película de amendoim para produção de pigmento natural em pó: estudo do efeito do processo de atomização na estabilidade, propriedades antioxidante e antimicrobiana do material foi defendida na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP sob orientação de Carmem Silva Fávaro Trindade. Um artigo sobre este mesmo assunto, Characterization of antioxidante and antimicrobial properties of spray-dried extracts from peanut skins foi publicado na Food and Bioproducts Processing, em setembro de 2017.
Data: 14.12.2017
Data: 14.12.2017
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Comer rápido ou mastigar pouco pode ser prejudicial
Professor da FMRP fala que a mastigação está ligada a atividades cerebrais como a memória
Por Redação - Editorias: Atualidades, Rádio USP
Comer rápido pode ser prejudicial à sua saúde e causar indevidamente a sensação de estômago cheio. Outra prática que merece atenção é a mastigação reduzida, que pode levar até à deficiência da musculatura da face.
Foto: Visual Hunt/CC
O professor Roberto Dantas, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, conta que a boca é o início da preparação para a digestão. Por isso, se a pessoa comer muito rápido e não mastigar bem os alimentos, pode sobrecarregar a atividade do estômago. E, assim, pode dificultar a digestão e a absorção dos alimentos.
Ele também fala que a mastigação deve acontecer de forma diferente para cada alimento, por exemplo, quanto mais duro, maior deve ser o processo de mastigação. Além disso, ela também tem impactos nas atividades cerebrais, como a memória.
Por Giovanna Grepi
Data: 15.12.2017
Data: 15.12.2017
Link para o áudio:
Bichos de pelúcia substituem animais de laboratório em aulas na USP
Professora do campus de Ribeirão Preto desenvolveu material para aulas sobre “diabetes mellitus”
Por Rita Stella - Editorias: Universidade
Por Rita Stella - Editorias: Universidade
Simulação fiel de estudo experimental ensina diabetes mellitus sem os desconfortos da aula prática com animais reais – Foto: Reprodução
Há cinco anos, uma professora da USP em Ribeirão Preto usa animais de pelúcia em aulas práticas sobre diabetes mellitus. A iniciativa vem poupando sofrimento e morte de cerca de 45 ratos por ano, com benefícios ao aprendizado dos estudantes que perdiam o foco com a dor dos animais.
Responsável pela aula alternativa, cursada por alunos das faculdades de Odontologia (Forp) e de Ciências Farmacêuticas (FCFRP) da USP, a professora Maria José Alves da Rocha conta que as aulas de laboratório da disciplina de Fisiologia sobre diabetes mellitus nunca foram confortáveis. Os alunos sofriam com a coleta de sangue dos animais para dosar a glicemia, pois era necessário um corte no rabo do animal, relata. A professora explica ainda que esses ratos ficavam em estado deplorável e exalavam forte odor causado por diarreia, efeito colateral da droga que induz ao diabete.
Ao buscar uma solução para o problema, Maria José encontrou alguns artigos científicos sobre modelos de aulas de sucesso com animais artificiais e decidiu desenvolver seu próprio material. Aproveitou as gaiolas metabólicas – equipamento onde ratos de verdade ficam e têm suas fezes e urina coletados – já existentes e adquiriu os ratinhos de pelúcia em oferta numa grande loja.
A responsável pela disciplina, professora Maria José Alves da Rocha, da Forp – Foto: Arquivo pessoal
Com a ajuda do técnico de laboratório Mauro Ferreira da Silva, abriu o abdômen de alguns bichinhos que, a cada aula, são preenchidos com bolas de gude para alcançar pesos diferentes. Para o sangue e urina, que também são artificiais, recebeu a colaboração do então aluno de Farmácia Paulo José Basso. Esses preparados simulam os diferentes níveis de glicemia, ou seja, a quantidade de açúcar no sangue.
As análises, comparando as aulas com animais reais e as que usam métodos alternativos, ofereceram à professora a certeza do caminho certo. “Modelos de ensino que não envolvem experimentos nocivos ou com morte de animais são benéficos à aprendizagem”, garante. Conta que era comum estudantes se distraírem do objetivo principal, a doença, ao se envolverem em discussões sobre a dor e o desconforto que os animais experimentam.
“Questões éticas são importantes e devem ser incorporadas em um curso de fisiologia”, defende a professora. Entre as vantagens das aulas com a substituição dos animais, ela aponta a oportunidade do aluno discutir as diferenças entre a diabete tipo 1 e tipo 2, oferecida pela simulação do rato obeso. Ela afirma que a técnica pode ser facilmente adaptada em todos os cursos das áreas biomédicas que ensinam fisiologia endócrina, mesmo em instituições com menos recursos, já que não requer grande suporte técnico nem equipamentos ou espaços físicos específicos.
Por esse trabalho de ensino, a professora e sua equipe receberam o Prêmio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) de Métodos Alternativos à Experimentação Animal, como o terceiro colocado na categoria Produção Acadêmica. A solenidade de premiação ocorreu em Brasília na semana passada. Um artigo sobre o tema foi publicado na revista Advances in Physiology Education.
As gaiolas metabólicas utilizadas anteriormente com os animais reais foram aproveitadas nas aulas – Foto: Divulgação
Reprodução fiel de diabetes mellitus experimental
Os grupos de alunos recebem gaiolas metabólicas com três ratos de pelúcia; dois, simulando diabetes mellitus – tipo 1 e tipo 2, e o terceiro é o saudável.
As gaiolas contêm água e alimentos reais, além de recipientes contendo urina artificial para simular amostras coletadas durante um período de 24 horas. Para cada gaiola, também são fornecidos tubos de ensaio com sangue artificial com diferentes níveis de glicemia.
No artificial “diabético”, a urina contém diferentes quantidades de glicose e acetona para simular níveis de glicosúria e cetonúria, que são medidas importantes para avaliar o diabete. Na urina simulada de um rato não diabético, não é adicionada glicose ou acetona à preparação. Para as análises de glicemia, os alunos contam com o sistema Accu-Chek, aparelho que monitora essas medidas no sangue. Para verificar as intensidades de glicosúria e cetonúria na urina, são utilizadas fitas de bioensaio Urocolor.
Sangue e urina também são artificiais e simulam os diferentes níveis de glicemia – Foto: Divulgação
Os estudantes devem pesar os animais, quantificar a ingestão de água e alimentos e analisar as amostras de sangue artificial e urina e, ao final, descobrir qual é o diabético tipo 1 e o qual é o tipo 2. Após a discussão em grupo, cada aluno faz um relatório individual e responde às questões formuladas sobre a doença.
Os animais e amostras são preparados antes de cada aula prática. Os alunos não sabem que sangue e urina são artificiais. Conta a professora que tudo é simulado para reproduzir o mais fielmente possível a aula que antes era ministrada com ratos de verdade.
Desta forma, “os alunos ficam conhecendo a gaiola metabólica e como os cientistas fazem para estudar diabetes mellitus experimental”. Com exceção do rato, todo o material utilizado é muito real para o aluno, que não sabe que o peso é dado pelas bolas de gude, nem de que material são feitos o sangue e a urina. Tudo é revelado no final.
Males do diabetes mellitus
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, hoje o Brasil tem mais de 13 milhões de diabéticos, cerca de 6,9% da população. Trata-se de uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue usar adequadamente a insulina que produz.
Hormônio produzido pelo pâncreas, a insulina controla a quantidade de glicose no sangue. Assim, o diabético sofre por não conseguir utilizar adequadamente a glicose obtida pela ingestão de alimentos. Quando o nível de glicose fica alto, temos a hiperglicemia que, se mantida por longos períodos, pode causar sérios danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
O mau controle dos níveis de glicemia leva a complicações em diversos tecidos do corpo. Entre as principais estão: o pé diabético (complicação mais frequente, caracterizada por feridas na pele e falta de sensibilidade no pé; casos graves podem necessitar de amputação); a nefropatia diabética (alterações nos vasos sanguíneos dos rins que podem levar à insuficiência renal e à necessidade de hemodiálise); problemas nos olhos (cataratas, glaucoma, edema macular e retinopatia diabética, por exemplo); e doença cardiovascular.
Link:
http://jornal.usp.br/universidade/bichos-de-pelucia-substituem-animais-de-laboratorio-em-aulas-na-usp/
New insights into how our bodies maintain a beneficial relationship with our gut microbes
Date: December 19, 2017
Source: Quadram Institute
Summary:
Our gut hosts a community of trillions of microbes, called the gut microbiota, and we are becoming increasingly aware that this has significant effects on many aspects of our health. However, the molecular mechanisms underpinning this interaction remain elusive. New research has identified some of the molecules used to ensure bacteria in the gut microbiota maintain healthy populations, in the correct locations in the body.
Our gut hosts a community of trillions of microbes, called the gut microbiota, and we are becoming increasingly aware that this has significant effects on many aspects of our health. However, the molecular mechanisms underpinning this interaction remain elusive.
New research led by Dr Nathalie Juge at the Quadram Institute has identified some of the molecules used to ensure bacteria in the gut microbiota maintain healthy populations, in the correct locations in the body. This helps to ensure a continuing mutually beneficial relationship with our gut microbiota.
To achieve a friendly relationship with these microbes, our gut is lined with mucus. In the colon, the mucus layer is divided into a loose outer layer that provides a suitable habitat for bacteria, allowing us to benefit from them, and an inner layer that acts as a protective barrier. This inner layer prevents these bacteria crossing the gut lining where they could cause us harm.
Mucus is made up of large protein molecules, which are decorated and extended by different sugar molecules, called oligosaccharides that together with water make up mucus. These mucin glycan chains provide a source of nutrients as well as an attachment site for bacteria that have evolved to colonise the outer mucus layer. Over 100 different oligosaccharides have been identified in the human colon, and recent research has shown that variations in the oligosaccharides within the mucus are associated with variations in the composition of the gut microbiota. This may be one way in which the body tries to tailor the composition of the microbiota in different parts of the gastrointestinal tract.
Dr Nathalie Juge from the Quadram Institute leads a team of researchers investigating how mucin glycans might influence the gut microbiota. In collaboration with Synchrotron Oxford, the University of East Anglia and the University of California, the researchers, using a commonly-found member of human gut microbiota called Ruminococcus gnavus as a model organism identified carbohydrate binding modules with the ability to bind to mucus. These modules recognise a specific sugar molecule, sialic acid, which caps the end of mucin glycan chains. The mucus layers secreted by the body to line the gut show a gradient of sialic-acid-capped mucins, with the concentration rising further along the human gastrointestinal tract. The nature of sialic acid in mucins also vary in different species, providing more evidence for how species-specific microbiota interactions occur.
"We think that the carbohydrate binding modules play a key role in determining the spatial distribution of symbiotic bacteria across and along the gastrointestinal tract, which helps to maintain a beneficial relationship with bacteria inhabiting different niches in the gut" said Dr Juge.
With the gut microbiota now being linked to so many different health conditions, there is a growing interest in microbial therapies that look to alter the balance of microbes to improve health. By providing mechanistic insights into how these bacteria interact with the host, this research will contribute to efforts to devise these future therapies.
The research was funded by the Biotechnology and Biological Sciences Research Council and the US National Institutes of Health and published in the journal Nature Communications.
Story Source:
Materials provided by Quadram Institute. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
C. David Owen, Louise E. Tailford, Serena Monaco, Tanja Šuligoj, Laura Vaux, Romane Lallement, Zahra Khedri, Hai Yu, Karine Lecointe, John Walshaw, Sandra Tribolo, Marc Horrex, Andrew Bell, Xi Chen, Gary L. Taylor, Ajit Varki, Jesus Angulo, Nathalie Juge. Unravelling the specificity and mechanism of sialic acid recognition by the gut symbiont Ruminococcus gnavus. Nature Communications, 2017; 8 (1) DOI: 10.1038/s41467-017-02109-8
Cite This Page:
Quadram Institute. "New insights into how our bodies maintain a beneficial relationship with our gut microbes." ScienceDaily. ScienceDaily, 19 December 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171219092752.htm>.
Blueberry vinegar improves memory in mice with amnesia
Date: December 20, 2017
Source: American Chemical Society
Summary:
Dementia affects millions of people worldwide, robbing them of their ability to think, remember and live as they once did. In the search for new ways to fight cognitive decline, scientists report that blueberry vinegar might offer some help. They found that the fermented product could restore cognitive function in mice.
Dementia affects millions of people worldwide, robbing them of their ability to think, remember and live as they once did. In the search for new ways to fight cognitive decline, scientists report in ACS' Journal of Agricultural and Food Chemistry that blueberry vinegar might offer some help. They found that the fermented product could restore cognitive function in mice.
Recent studies have shown that the brains of people with Alzheimer's disease, the most common form of dementia, have lower levels of the signaling compound acetylcholine and its receptors. Research has also demonstrated that blocking acetylcholine receptors disrupts learning and memory. Drugs to stop the breakdown of acetylcholine have been developed to fight dementia, but they often don't last long in the body and can be toxic to the liver. Natural extracts could be a safer treatment option, and some animal studies suggest that these extracts can improve cognition. Additionally, fermentation can boost the bioactivity of some natural products. So Beong-Ou Lim and colleagues wanted to test whether vinegar made from blueberries, which are packed with a wide range of active compounds, might help prevent cognitive decline.
To carry out their experiment, the researchers administered blueberry vinegar to mice with induced amnesia. Measurements of molecules in their brains showed that the vinegar reduced the breakdown of acetylcholine and boosted levels of brain-derived neurotrophic factor, a protein associated with maintaining and creating healthy neurons. To test how the treatment affected cognition, the researchers analyzed the animals' performance in mazes and an avoidance test, in which the mice would receive a low-intensity shock in one of two chambers. The treated rodents showed improved performance in both of these tests, suggesting that the fermented product improved short-term memory. Thus, although further testing is needed, the researchers say that blueberry vinegar could potentially be a promising food to help treat amnesia and cognitive decline related to aging.
Story Source:
Materials provided by American Chemical Society. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Seong Min Hong, Kyong Hee Soe, Taek Hwan Lee, In Sook Kim, Young Min Lee, Beong Ou Lim. Cognitive Improving Effects by Highbush Blueberry (Vaccinium crymbosum L.) Vinegar on Scopolamine-Induced Amnesia Mice Model. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 2017; DOI: 10.1021/acs.jafc.7b03965
Cite This Page:
American Chemical Society. "Blueberry vinegar improves memory in mice with amnesia." ScienceDaily. ScienceDaily, 20 December 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171220091735.htm>.
Struggling to get your kids to eat healthy? 'Don't give up!' researchers say
Repeated exposure to a variety of healthy foods during the prenatal period, infancy, and early childhood can boost healthy food intake
Date: December 20, 2017
Source:
University at BuffaloSummary:Varied diets and persistence in exposing infants and children to healthy foods, even when they don't like them at first, are key to promoting healthy eating behaviors, a new review paper has concluded.
Anzman-Frasca is lead author on a review paper that found that variety and persistence are key to developing healthy eating habits in young children.
Credit: Douglas Levere, University at Buffalo
Varied diets and persistence in exposing infants and children to healthy foods, even when they don't like them at first, are key to promoting healthy eating behaviors, a new review paper has concluded.
Published on Dec. 20, in Obesity Reviews, the lead author is Stephanie Anzman-Frasca, PhD, assistant professor in the Department of Pediatrics in the Jacobs School of Medicine and Biomedical Sciences at the University at Buffalo. Anzman-Frasca is a researcher in the Department of Pediatrics' behavioral medicine division.
"The goal was to review the literature in order to make recommendations to parents and caregivers on how they can best encourage children's healthy eating starting as early as possible," said Anzman-Frasca.
Like mother, like baby
The researchers based their recommendations on data gathered from more than 40 peer-reviewed studies on how infants and young children develop preferences for healthy foods, especially vegetables and fruits.
Healthy eating starts during pregnancy, the authors point out. "Flavors of Mom's diet reach the child in utero," said Anzman-Frasca, "so if she's eating a healthy diet, the fetus does get exposed to those flavors, getting the child used to them."
After birth, if the mother breastfeeds, the baby also benefits from exposure to flavors from her healthy diet through the breastmilk.
These early exposures familiarize the baby with specific flavors as well as the experience of variety and set the stage for later acceptance of healthy flavors in solid foods.
Serve healthy foods, repeat, serve healthy foods, repeat
Even after infancy, repeatedly exposing children to foods that they previously rejected can help them to accept and like the food. "This method of simply repeating the child's exposure to healthy foods has a robust evidence base behind it," Anzman-Frasca said. "There are many studies with preschoolers who start out not liking red peppers or squash, for example, but after five to six sessions where these foods are repeatedly offered, they end up liking them."
However, the review pointed out, one study has found that in low-income homes, parents do not serve previously rejected foods because of the desire not to waste food. The authors call for interventions to promote repeated exposure to healthy foods in these environments, while addressing challenges parents face.
Other conclusions are:
Vary foods during the prenatal period, early milk feeding and toddlerhood, taking advantage of periods when neophobia -- the rejection of novel things -- is lower.
Strategies besides repeated exposure, such as rewarding the intake of healthy foods, might work in some situations, but there is some evidence that these strategies could also dilute the power of repeated exposure to healthy foods. Researchers suggest starting with simple approaches like repeated exposure -- or caregivers and siblings modeling the consumption and enjoyment of healthy foods -- reserving other strategies for cases where they are needed to motivate initial tasting.
Larger-scale changes to make healthy choices easy choices in children's everyday environments can help caregivers to use recommended strategies to increase acceptance of healthier foods successfully. For example, making healthy side dishes and beverages the default accompaniments in kids' meals in restaurants can increase children's exposure to these items.
"Overall, based on all the studies we reviewed, our strongest recommendation to parents and caregivers is 'don't give up!'" Anzman-Frasca emphasized.
Story Source:
Materials provided by University at Buffalo. Original written by Ellen Goldbaum. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
S. Anzman-Frasca, A. K. Ventura, S. Ehrenberg, K. P. Myers. Promoting healthy food preferences from the start: a narrative review of food preference learning from the prenatal period through early childhood. Obesity Reviews, 2017; DOI: 10.1111/obr.12658
Cite This Page:
University at Buffalo. "Struggling to get your kids to eat healthy? 'Don't give up!' researchers say: Repeated exposure to a variety of healthy foods during the prenatal period, infancy, and early childhood can boost healthy food intake." ScienceDaily. ScienceDaily, 20 December 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171220122018.htm>.
Whole eggs better for muscle building and repair than egg whites
Date: December 20, 2017
Source: University of Illinois at Urbana-Champaign
Summary:
People who consume 18 grams of protein from whole eggs or from egg whites after engaging in resistance exercise differ dramatically in how their muscles build protein, a process called protein synthesis, during the post-workout period, researchers report in a new study. Specifically, the post-workout muscle-building response in those eating whole eggs is 40 percent greater than in those consuming an equivalent amount of protein from egg whites, the team found.
People who consume 18 grams of protein from whole eggs or from egg whites after engaging in resistance exercise differ dramatically in how their muscles build protein, a process called protein synthesis, during the post-workout period, researchers report in a new study. Specifically, the post-workout muscle-building response in those eating whole eggs is 40 percent greater than in those consuming an equivalent amount of protein from egg whites, the team found.
The discovery, reported in the American Journal of Clinical Nutrition, suggests that the widespread practice of throwing away egg yolks to maximize one's dietary protein intake from eggs is counterproductive, said Nicholas Burd, a University of Illinois professor of kinesiology and community health who led the research.
The yolks also contain protein, along with key nutrients and other food components that are not present in egg whites, Burd said. And something in the yolks is boosting the body's ability to utilize that protein in the muscles.
"This study suggests that eating protein within its most natural food matrix tends to be more beneficial to our muscles as opposed to getting one's protein from isolated protein sources," he said.
In the study, 10 young men engaged in a single bout of resistance exercise and then ate either whole eggs or egg whites containing 18 grams of protein. Researchers administered infusions of stable-isotope-labeled leucine and phenylalanine (two important amino acids) to participants. This allowed the scientists to maintain and precisely measure amino acid levels in participants' blood and muscles.
The U. of I. Poultry Research Farm developed eggs for the study that also were isotopically labeled with leucine. This allowed for precise tracking of where the food-derived amino acids ended up after participants ingested them.
The team took repeated blood and muscle biopsy samples to assess how the egg-derived amino acids were appearing in the blood and in protein synthesis in muscles before and after the resistance exercise and eating.
"By using those labeled eggs, we saw that if you ate the whole egg or the egg whites, the same amount of dietary amino acids became available in your blood," Burd said. "In each case, about 60 to 70 percent of the amino acids were available in the blood to build new muscle protein. That would suggest that getting one's protein from whole eggs or just from the whites makes no difference, as the amount of dietary amino acids in the blood after eating generally gives us an indication of how potent a food source is for the muscle-building response."
But when the researchers directly measured protein synthesis in the muscle, they found a very different response.
"We saw that the ingestion of whole eggs immediately after resistance exercise resulted in greater muscle-protein synthesis than the ingestion of egg whites," Burd said.
Previous studies suggest this difference has nothing to do with the difference in energy content of whole eggs and egg whites -- whole eggs containing 18 grams of protein also contain about 17 grams of fat, whereas egg whites have no fat. Studies from Burd's lab and others show that simply adding fat to an isolated protein source in the diet after exercise does not boost protein synthesis.
"There's a lot of stress on protein nutrition in modern society, and research is showing that we need more protein in the diet than we once thought to maintain health," Burd said. "As world population grows, we need cost-effective and sustainable strategies for improving the use of protein in the diet. This work is showing that consuming egg protein in its natural matrix has a much greater benefit than getting isolated protein from the same source."
Story Source:
Materials provided by University of Illinois at Urbana-Champaign. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Stephan van Vliet, Evan L Shy, Sidney Abou Sawan, Joseph W Beals, Daniel WD West, Sarah K Skinner, Alexander V Ulanov, Zhong Li, Scott A Paluska, Carl M Parsons, Daniel R Moore, Nicholas A Burd. Consumption of whole eggs promotes greater stimulation of postexercise muscle protein synthesis than consumption of isonitrogenous amounts of egg whites in young men. The American Journal of Clinical Nutrition, 2017; 106 (6): 1401 DOI: 10.3945/ajcn.117.159855
Cite This Page:
University of Illinois at Urbana-Champaign. "Whole eggs better for muscle building and repair than egg whites." ScienceDaily. ScienceDaily, 20 December 2017. <www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171220122054.htm>.