Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 19 de maio de 2018
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Número especial sobre Fitoterapia - Do site www.revistaintellectus.com.br
Ano XIV [2] Edição/Especial 2018
EDITORIAL
Profa. Dra. Renata Cavalcanti Carnevale
O Brasil é um dos países com a maior biodiversidade do mundo, sua população utiliza amplamente as plantas medicinais e fitoterápicos e já existem políticas que instituem as plantas medicinais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como a Política de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC, 2006), a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF, 2006) e a Portaria GM nº 886, de 20 de abril de 2010 que institui a Farmácia Viva no SUS. Entretanto, ainda se observa uma desvalorização das plantas medicinais e fitoterápicos, retratada pela baixa aceitação e interesse de profissionais de saúde, pela escassez de pesquisas científicas e investimento na área de plantas medicinais e fitoterápicos, pela associação das plantas medicinais à terapia de menor eficácia e pela inferiorização dos conhecimentos populares e tradicionais de plantas medicinais.
Com o objetivo de promover atividades que divulguem a importância e o valor das plantas medicinais e da fitoterapia, sempre aliando os saberes populares com os científicos, é realizada anualmente, a Semana de Fitoterapia de Campinas Professor Walter Radamés Accorsi.
Desde 2016, a Intellectus Revista Acadêmica Digital apoia a Semana de Fitoterapia Professor Walter Radamés Accorsi, publicando os melhores trabalhos apresentados durante o evento. Nesta edição da Revista Intellectus, o leitor poderá encontrar resumos e artigos de pesquisas científicas e trabalhos técnicos/ projetos, desenvolvidos por pesquisadores de diversas instituições, que foram apresentados na “XVI Semana de Fitoterapia de Campinas Professor Walter Radamés Accorsi: Plantas medicinais: Saúde para o Bem viver”, realizada de 17 a 20 de abril de 2018.
Com esta publicação pretende-se divulgar o conhecimento sobre plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo assim um regaste e valorização deste importante saber do nosso país.
Boa leitura!
CAVALCANTI CARNEVALE, Profa. Dra. Renata Cavalcanti
Página 4 até 4
TERAMOTO, Juliana Rolim Salomé
Página 5 até 24
MARANGONI, Vanessa Hayumi
Página 25 até 38
REVISTA, Intellectus
Página 39 até 39
SANTOS, Rafael Souza
Página 40 até 41
MELO, Julie Andressa Silva
Página 42 até 43
UENO, Vanessa Ayumi
Página 44 até 44
BACH, Erna E.
Página 45 até 45
BACH, Erna E.
Página 46 até 47
SOUSA, Ketsia Oliveira
Página 48 até 48
PATERNIANI, Ricardo Stipp
Página 49 até 49
MORICHITA, Laryssa Sanae Yoshiizumi
Página 50 até 51
FÁVERO, Carolina de Souza
Página 52 até 52
UTSUNOMIYA, Luciana
Página 53 até 53
GALBIATTI, Maria Isabel
Página 54 até 54
RIOS, Suzana Eda Vila
Página 55 até 55
SILVA, Sandra Maria Pereira da
Página 56 até 57
TIBURCIO, Cristiane Alves
Página 58 até 58
OLIVEIRA, Giovanni Ramos
Página 59 até 59
WADT, Nilsa S.Y
Página 60 até 60
CARNEIRO, Mara Junqueira
Página 61 até 61
WADT, Nilsa S. Y.
Página 62 até 63
FURLANETO, Aline Xavier
Página 64 até 64
NETO, Idílio Cândido
Página 65 até 65
Dossiê Gastronomia - Do site: www.comciencia.br/category/noticia/
A ComCiência (ISSN 1519-7654) é uma publicação eletrônica que trata de assuntos ligados a todas as áreas das ciências e é produzida pelo Labjor-Unicamp em parceria com a SBPC e com o apoio da Fapesp.
Editor convidado: Pedro Marques
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo (1998), Pedro Marques é editor da revista Menu desde janeiro de 2012. Foi editor e produtor no portal UOL e repórter nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo. Formado em Cozinha Brasileira pelo Senac, estudou artes culinárias na Escola Wilma Kövesi de Cozinha. Além de jornalista e chef, Marques também é produtor de bacon artesanal (Don Bacon).
Editorial
Carlos Vogt
Artigos
João Luiz Maximo da Silva
Rafaela Basso
Moises Velasquez-Manoff
Ángel Calle Collado e Dolores Raigón
Érica Araium
Reportagens
Allison Almeida e Luanne Caires
Adilson Roberto Gonçalves e Cristiane Bergamini
Ana Paula Palazi, Erica Mariosa Moreira Carneiro, Sophia La Banca de Oliveira
Ruam de Oliveira
Camila P. Cunha
Bruno Moraes e Leonardo Fernandes
Graciele Almeida de Oliveira e Jhonatas Simião
Resenha
Beatriz Maia
Entrevista
Poema
Carlos Vogt
Humor
Práticas integrativas: fitoterapia, reiki e massoterapia são algumas já adotadas em Sergipe
Link:
http://saude.se.gov.br/index.php/2018/05/09/praticas-integrativas-fitoterapia-reiki-e-massoterapia-sao-algumas-ja-adotadas-em-sergipe/
9 de maio de 2018
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da união das políticas de Educação Permanente e de Educação Popular em Saúde, avança na adoção de práticas integrativas e complementares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), através da inserção de tratamentos, como a massagem terapêutica, fitoterapia, acupuntura auricular e reiki, técnica japonesa usada para redução do estresse e relaxamento através das mãos.
Todo o escopo de atividades está consolidado no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS e já apresenta resultados no cuidado diferenciado dos pacientes em Sergipe, e até mesmo na adesão de profissionais da Rede de Atenção Básica a essas novas práticas, sendo eles, prioritariamente, agentes comunitários e de endemias. Outros profissionais da saúde, a exemplo de médicos, também estão engajados na proposta.
De acordo com Glaudenilson Silva, Referência Técnica de Práticas Integrativas na Atenção Primária da SES, as práticas integrativas surgiram a partir da Portaria do Ministério da Saúde Nº 971, de maio de 2006, que instituiu a Política Nacional de Práticas Integrativas. “Há uma proposta, a partir dessa política, não de implantação das práticas, no sentido de torná-las obrigatórias para o gestor da área da saúde em seu município, visto que a modalidade chega como indutora, ou seja, sugere ao gestor a implantação, que pode auxiliar na promoção e produção de saúde em seu território. Para isso, há um passo a passo disponível ao gestor interessado em tais práticas”, ressaltou.
Como inserir?
O gestor da área da saúde insere práticas integrativas e complementares em seu território primeiramente, a partir de uma análise. Deve ser feito um levantamento diagnóstico que confirmará a necessidade da população frente ao que o município pretende ofertar. Em Sergipe e até mesmo em território nacional, a fitoterapia surge como prática natural de cuidado à saúde a partir do uso de ervas medicinais, com portaria específica que a distingue do uso de plantas medicinais, conhecido como uso da matéria bruta, da erva em si, que surge num contexto que abrange a cultura popular.
“Uma cápsula de alho é um fitoterápico. Já o alho é a planta medicinal. A fitoterapia, por sua vez, é aplicada de forma mais ampla também por ter mais facilidade de propagação, considerando a habilidade que muitos possuem com o manejo da terra, especialmente no nordeste brasileiro. Com a Política Nacional de Práticas Integrativas, em seu contexto mais atual, há a possibilidade de inserção de novas modalidades, de forma estimular gestores da saúde e a própria população a perceber os recursos que estão à disposição. Há ainda no Brasil a expansão das práticas corporais, a exemplo do reiki, massoterapia e outras massagens”, acrescentou Glaudenilson Silva.
MOPS
A partir do Movimento Popular de Educação em Saúde (MOPS), muitos profissionais de saúde foram qualificados em alguma técnica de prática integrativa. O MOPS oferece auriculocultura, que serve para tratar até 200 sintomas do corpo através de vasos e canais situados na orelha reiki, massoterapia e uso das ervas. A SES, enquanto gestão, busca identificar esses agentes que já estão qualificados para que o gestor da saúde comece a fazer as negociações necessárias para que esse trabalhador, em sua maior parte, agentes comunitários e de endemias, atuar com essas práticas e começar a promovê-las.
“A partir de uma conversa com esse profissional, que é uma negociação, ele vai disponibilizar esse conhecimento, atendendo a população. A pactuação nesse sentido servirá para criar um fluxo que perpassa o contexto institucional, com agenda de atendimentos na Unidade Básica de Saúde, com horário específico e preenchimentos no Sistema de Informação em Saúde da Rede de Atenção Básica onde podem ser lançados esses atendimentos, a partir da ficha do E-SUS, o que gerará visibilidade sobre a oferta de práticas integrativas na localidade e com base no Programa de Melhoria de Qualidade de Acesso para a Atenção Básica, haverá repasse financeiro”, concluiu o Referência Técnica de Práticas Integrativas na Atenção Primária da SES.
EDPopSUS
Oficinas de capacitação pedagógica já foram realizadas pela SES em benefício de profissionais engajados na proposta do EDPopSUS – Educação Popular em Saúde. Através de uma parceria com a Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), o Governo de Sergipe, através da SES, decidiu viabilizar o projeto com grande contrapartida, que são os educadores, locais para realização de eventos e organização. A Fundação, por sua vez, dá sua contribuição através do apoio à coordenação estadual e do processo de certificação dos atores envolvidos nesse processo. Entre os municípios sergipanos contemplados com essa e outras iniciativas, estão Lagarto e Nossa Senhora da Glória.
Jundiaí, SP: Em junho, Cecco terá Grupo de Fitoterapia especial
Link:
https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2018/05/15/em-junho-cecco-tera-grupo-de-fitoterapia-especial/15/05/2018 às 17:49
Uso de ervas aromáticas e plantas medicinais será apresentado no Cecco, desde o plantio até o preparo
As plantas medicinais e ervas aromáticas trazem vários benefícios à saúde, mas para extrair todo o potencial dos vegetais é preciso conhecer as técnicas corretas para o uso. Para difundir esse conhecimento, o Centro de Convivência, Cultura, Trabalho e Geração de Renda – ligado à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) – realiza, durante todo o mês de junho o Grupo de Fitoterapia – Plantas Aromáticas, Medicinais: alívio para a saúde. Para participar dos encontros, que serão realizados somente às quartas-feiras, às 10h, é necessário se inscrever antecipadamente.
As aulas serão ministradas pelos profissionais do Núcleo de Assistência de Saúde da Família (Nasf). De acordo com Cristina Padoin, fisioterapeuta, será apresentado para os integrantes do grupo o trato que as plantas e ervas medicinais exigem, formas de cultivo, além das formas de preparo dos chás, infusões e óleos usados para alívio de várias enfermidades. “Será um curso diferente do que já foi abordado em outras ocasiões. O detalhamento começará desde o plantio, estaqueamento, irrigação até chegar na forma de preparo, que também são variadas”, comenta. O curso é uma parceria entre o Cecco, Nasf e Assistência Farmacêutica.
Os interessados em participar devem se inscrever antecipadamente pelo telefone 4537-3351, no Cecco (R. Benedito Sérgio de Oliveira, 220 – Parque Continental), pois as vagas são limitadas.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
Oxalatos para a planta, oxalatos na saúde humana
Texto:
- Aline Martins de Sousa Pereira - acadêmica de agronomia - Faculdade Integral Cantareira
- Ana Carolina Vaz - acadêmica de nutrição - Universidade de Taubaté
- Carlos Miguel Baptista Gabas - acadêmico de agronomia - Faculdade Integral Cantareira
- Marcos Roberto Furlan - professor Faculdade Integral Cantareira / Universidade de Taubaté
Oxalatos para os vegetais
Os oxalatos são compostos presentes em determinadas plantas. Encontram-se no interior das células vegetais, como, por exemplo, o ácido oxálico ou na forma de sais oxalato de sódio, potássio ou cálcio.
Oxalato
Estas substâncias, assim como outros componentes químicos das plantas, são chamados de princípios ativos ou compostos bioativos. A principal função destes compostos é a defesa contra os mais diferentes tipos de estresses que ocorrem. Com relação ao oxalatos, eles são eficientes na defesa contra herbivoria.
A formação do CaOx tem sido atribuída às necessidades funcionais diversas. Alguns estudos indicam que os oxalatos de cálcio são consequência da destoxificação do ambiente radicular em alta concentração de Ca, danosa à célula, como nos solos calcários.
As células do mesófilo das folhas infectadas também apresentaram uma redução no número de cloroplastos, associada a uma concentração maior de cristais arenosos de oxalato de cálcio.
Plantas do gênero Pereskia (ora-pro-nobis), Portulaca (beldroega), Tetragonia (espinafre-da-nova-zelândia) e Spinacia (espinafre), são exemplos de plantas com altos teores de oxalatos.
Oxalatos na saúde humana
Os alimentos que compõem a nossa mesa possuem substâncias nutritivas em sua composição. Mas também são encontradas substâncias antinutricionais, as quais podem alterar alguns mecanismos fisiológicos. Nestas alterações, pode ocorrer, por exemplo, inativação de nutrientes e diminuição da digestibilidade.
Esses fatores antinutricionais podem ser minimizados por meio dos preparo por cocção. Apesar de serem considerados prejudiciais, muitos deles estão em estudos para demonstrar suas ações benéficas em quantidades adequadas.
Em relação ao oxalato, ela é uma substância que não pode ser metabolizada pelo organismo humano e desta forma é excretada na urina humana. Este antinutriente é capaz de combinar-se com fontes solúveis. A mais lesiva para a saúde é o oxalato de cálcio. Seu excesso favorece a formação de cálculos nos rins, por ser pouco solúvel na urina. Também pode irritar a mucosa intestinal.
Desta forma, pacientes que possuem maiores chances para formação destes cálculos precisam ter uma dieta contabilizada com rigor em relação a essa substância. Alguns dos alimentos que devem ser consumidos de forma controlada são os espinafres e a carambola (possuem de 180 a 730 mg/100g). Eles não são recomendados para os pacientes susceptíveis a cálculos renais e nefro litíases, artrite, reumatismo e gota.
REFERÊNCIAS
BARG, Débora Gikovate. Plantas tóxicas. [2004]. 24 f. Monografia (Metodologia Científica no Curso de Fitoterapia) - Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, São Paulo - SP, 2004. Disponível em: <http://files.fitobotanica.webnode.com.br/200000021-15be616b85/Plantas_toxicas.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018.
Embrapa Gado de Corte, 2005. Disponível em: <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/939345/1/Ribeirocb.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018
GONZALEZ, Jhon Alexander Zambrano et al. Acúmulo de ácido oxálico e cristais de cálcio em ectomicorrizas de eucalipto. II - formação de cristais de oxalato de cálcio induzida por fungos ectomicorrízicos em raízes laterais finas(1). [s.l.]: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v33n3/v33n3a08.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2018.
OXALATO de Cálcio. Disponível em: <https://sites.google.com/site/unipampatoxicologia/plantas-1/oxalato-de-calcio>. Acesso em: 15 abr. 2018.
RIBEIRO, C. B.; MEDEIROS, S. R. de Presença e quantificação de oxalatos em gramíneas tropicais. In: JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA GADO DE CORTE, 1., 2005, Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte, 2005. 1 p.
Boosting the effects of vitamin D to tackle diabetes
Date:May 10, 2018Source:Salk InstituteSummary:A new study suggests new approach for treating type 2 diabetes and other diseases, including cancer.
Enhanced activation of vitamin D curbs type 2 diabetes progression in animal models. Left: damaged insulin positive B cells (red) in a diabetic mouse pancreas. Right: B cells (red) were protected in a diabetic mouse pancreas treated with a combination of a vitamin D activator and BRD9 inhibitor.
Credit: Salk Institute
More than 27 million people in the United States are living with type 2 diabetes, according to the Centers for Disease Control and Prevention. As the population ages and a growing percentage of people become overweight or obese, that number is expected to increase.
In a paper published May 10, 2018, in Cell, researchers from the Salk Institute report a potential new approach for treating diabetes by protecting beta cells -- the cells in the pancreas that produce, store and release the hormone insulin. When beta cells become dysfunctional, the body can't make insulin to control blood sugar (glucose) and levels of glucose can rise to dangerous -- even fatal -- levels.
The investigators accomplished their goal by using an unexpected source: vitamin D. Vitamin D in cells and mouse models proved beneficial in treating damaged beta cells. It also provided new insights about gene regulation that could be applied to developing treatments for other diseases, including cancer.
"We know that diabetes is a disease caused by inflammation," explains senior author Ronald Evans, a Howard Hughes Medical Institute investigator and holder of Salk's March of Dimes Chair in Molecular and Developmental Biology. "In this study, we identified the vitamin D receptor as an important modulator of both inflammation and beta cell survival."
Using beta cells created from embryonic stem cells, the investigators were able to identify a compound, iBRD9, that appeared to enhance the activation of the vitamin D receptor when it was combined with vitamin D to improve the survival of beta cells. The team accomplished this by conducting a screening test to look for compounds that improved the survival of beta cells in a dish. They then tested the combination in a mouse model of diabetes and showed that it could bring glucose back to normal levels in the animals.
"This study started out by looking at the role of vitamin D in beta cells," says Zong Wei, a research associate in Salk's Gene Expression Laboratory and the study's first author. "Epidemiological studies in patients have suggested a correlation between high vitamin D concentrations in the blood and a lower risk of diabetes, but the underlying mechanism was not well understood. It's been hard to protect beta cells with the vitamin alone. We now have some ideas about how we might be able to take advantage of this connection."
The underlying process has to do with transcription -- the way that genes are translated into proteins. Combining the new compound with vitamin D allowed certain protective genes to be expressed at much higher levels than they are in diseased cells.
"Activating the vitamin D receptor can trigger the anti-inflammatory function of genes to help cells survive under stressed conditions," says Michael Downes, a Salk senior staff scientist and co-corresponding author. "By using a screening system that we developed in the lab, we've been able to identify an important piece of that puzzle that allows for super-activation of the Vitamin D pathway."
The discovery's implications can have far-reaching implications: It identifies a basic mechanism that can be translated into drugging many different targets in the clinic.
"In this study, we looked at diabetes, but because this is an important receptor it could potentially be universal for any treatments where you need to boost the effect of vitamin D," adds Ruth Yu, a Salk staff researcher and one of the study's authors. "For example, we are especially interested in looking at it in pancreatic cancer, which is a disease that our lab already studies."
The investigators say that, although the new compound did not appear to cause any side effects in the mice, further testing is needed before clinical trials can begin.
The paper's other authors were Eiji Yoshihara, Nanhai He, Nasun Hah, Weiwei Fan, Antonio Pinto, Timothy Huddy, Yuhao Wang, Brittany Ross, Gabriela Estepa, Yang Dai, Ning Ding, Mara Sherman, Sungsoon Fang, Xuan Zhao and Annette Atkins of Salk; and Christopher Liddle of the Westmead Institute for Medical Research and Sydney Medical School in Sydney, Australia.
This work was funded by the National Institutes of Health and its National Institute of Environmental Health Sciences, the Glenn Foundation for Medical Research, the Leona M. and Harry B. Helmsley Charitable Trust, Ipsen/Biomeasure, the California Institute for Regenerative Medicine, the Ellison Medical Foundation, and a gift from Steven and Lisa Altman.
Story Source:
Materials provided by Salk Institute. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Zong Wei, Eiji Yoshihara, Nanhai He, Nasun Hah, Weiwei Fan, Antonio F.M. Pinto, Timothy Huddy, Yuhao Wang, Brittany Ross, Gabriela Estepa, Yang Dai, Ning Ding, Mara H. Sherman, Sungsoon Fang, Xuan Zhao, Christopher Liddle, Annette R. Atkins, Ruth T. Yu, Michael Downes, Ronald M. Evans. Vitamin D Switches BAF Complexes to Protect β Cells. Cell, 2018; DOI: 10.1016/j.cell.2018.04.013
Cite This Page:
Salk Institute. "Boosting the effects of vitamin D to tackle diabetes." ScienceDaily. ScienceDaily, 10 May 2018. <www.sciencedaily.com/releases/2018/05/180510115102.htm>.
Dark chocolate consumption reduces stress and inflammation
Data represent first human trials examining the impact of dark chocolate consumption on cognition and other brain functions
Date: April 24, 2018 Source: Loma Linda University Adventist Health Sciences Center Summary: Findings from two new studies show dark chocolate consumption reduces stress and inflammation, while improving memory, immunity and mood.
Research shows there might be health benefits to eating certain types of dark chocolate.
Credit: LLU Health
New research shows there might be health benefits to eating certain types of dark chocolate. Findings from two studies being presented today at the Experimental Biology 2018 annual meeting in San Diego show that consuming dark chocolate that has a high concentration of cacao (minimally 70% cacao, 30% organic cane sugar) has positive effects on stress levels, inflammation, mood, memory and immunity. While it is well known that cacao is a major source of flavonoids, this is the first time the effect has been studied in human subjects to determine how it can support cognitive, endocrine and cardiovascular health.
Lee S. Berk, DrPH, associate dean of research affairs, School of Allied Health Professions and a researcher in psychoneuroimmunology and food science from Loma Linda University, served as principal investigator on both studies.
"For years, we have looked at the influence of dark chocolate on neurological functions from the standpoint of sugar content -- the more sugar, the happier we are," Berk said. "This is the first time that we have looked at the impact of large amounts of cacao in doses as small as a regular-sized chocolate bar in humans over short or long periods of time, and are encouraged by the findings. These studies show us that the higher the concentration of cacao, the more positive the impact on cognition, memory, mood, immunity and other beneficial effects."
The flavonoids found in cacao are extremely potent antioxidants and anti-inflammatory agents, with known mechanisms beneficial for brain and cardiovascular health. The following results will be presented in live poster sessions during the Experimental Biology 2018 meeting:
Dark Chocolate (70% Cacao) Affects Human Gene Expression: Cacao Regulates Cellular Immune Response, Neural Signaling, and Sensory Perception
- This pilot feasibility experimental trial examined the impact of 70 percent cacao chocolate consumption on human immune and dendritic cell gene expression, with focus on pro- and anti-inflammatory cytokines. Study findings show cacao consumption up-regulates multiple intracellular signaling pathways involved in T-cell activation, cellular immune response and genes involved in neural signaling and sensory perception -- the latter potentially associated with the phenomena of brain hyperplasticity.
Dark Chocolate (70% Organic Cacao) Increases Acute and Chronic EEG Power Spectral Density (μv2) Response of Gamma Frequency (25-40Hz) for Brain Health: Enhancement of Neuroplasticity, Neural Synchrony, Cognitive Processing, Learning, Memory, Recall, and Mindfulness Meditation
- This study assessed the electroencephalography (EEG) response to consuming 48 g of dark chocolate (70% cacao) after an acute period of time (30 mins) and after a chronic period of time (120 mins), on modulating brain frequencies 0-40Hz, specifically beneficial gamma frequency (25-40Hz). Findings show that this superfood of 70 percent cacao enhances neuroplasticity for behavioral and brain health benefits.
Berk said the studies require further investigation, specifically to determine the significance of these effects for immune cells and the brain in larger study populations. Further research is in progress to elaborate on the mechanisms that may be involved in the cause-and-effect brain-behavior relationship with cacao at this high concentration.
Story Source:
Materials provided by Loma Linda University Adventist Health Sciences Center. Note: Content may be edited for style and length.
Cite This Page:
Loma Linda University Adventist Health Sciences Center. "Dark chocolate consumption reduces stress and inflammation: Data represent first human trials examining the impact of dark chocolate consumption on cognition and other brain functions." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 April 2018. <www.sciencedaily.com/releases/2018/04/180424133628.htm>.
Faster test for cannabis quality
New method to help meet increasing demand for cannabis potency testing
Date: May 17, 2018 Source: University of British Columbia Okanagan campus Summary: Researchers have developed a new method of measuring phytocannabinoids -- the primary bioactive molecules in cannabis -- that will lead to faster, safer and more accurate information for producers, regulators and consumers alike.
With the coming legalization of cannabis in Canada, producers are increasingly looking for quick and accurate means of determining the potency and quality of their products.
Researchers at UBC's Okanagan campus have developed a new method of measuring phytocannabinoids -- the primary bioactive molecules in cannabis -- that will lead to faster, safer and more accurate information for producers, regulators and consumers alike.
"There is growing demand on testing labs from licensed cannabis growers across the US and Canada who are under pressure to perform potency testing on ever-increasing quantities of product," says Matthew Noestheden, PhD chemistry student under Prof. Wesley Zandberg at UBC's Okanagan campus. "Traditional tests can take upwards of 20 minutes to perform, where we can do it in under seven. It will save a great deal of time and money for producers with enormous greenhouses full of thousands of samples requiring testing."
Noestheden says that not only can he test the substance in record time, but he can also test for a virtually limitless number of phytocannabinoid variants.
"Most people are familiar with THC as the primary bioactive compound in cannabis. But in reality, there are more than 100 different phytocannabinoid variants, many with their own unique biological effects," says Noestheden. "The problem is that it's very difficult to differentiate between them when testing cannabis potency."
The research team overcame the problem by using high-pressure liquid chromatography -- an instrument that isolates each phytocannabinoid to measure them independently. They were able to discern the potency of 11 unique phytocannabinoids in cannabis extracts, which is important for determining the safety and authenticity of cannabis products.
"We tested twice as many phytocannabinoids compared to what most labs are testing for now, and more than twice as fast," says Noestheden. "We limited our tests to 11 variants because these were the only ones commercially available at the time. We could just as easily test for 50 or even all 100 variants, including some synthetic cannabinoids that can be added to products to increase potency."
Noestheden says his method was designed to be rolled out in labs around the world. Having worked with Rob O'Brien, president of Supra Research and Development, a cannabis testing lab and industry partner of this study, Noestheden now hopes his new method can be put straight to good use by helping researchers connect variation in phytocannabinoids with the pharmacological effects of various cannabis products.
"It's an elegant solution because any cannabis testing lab with the appropriate instrumentation should be able to adopt the new method with minimal additional investment, making the whole process cheaper and faster."
The study was published in the journal Phytochemical Analysiswith funding from MITACS, the University Graduate Fellowship and the Walter C. Sumner Memorial Fellowship.
Story Source:
Materials provided by University of British Columbia Okanagan campus. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Matthew Noestheden, Gareth Friedlander, Jason Anspach, Scott Krepich, K. C. Hyland, Wesley F. Zandberg. Chromatographic characterisation of 11 phytocannabinoids: Quantitative and fit-to-purpose performance as a function of extra-column variance. Phytochemical Analysis, 2018; DOI: 10.1002/pca.2761
Cite This Page:
University of British Columbia Okanagan campus. "Faster test for cannabis quality: New method to help meet increasing demand for cannabis potency testing." ScienceDaily. ScienceDaily, 17 May 2018. <www.sciencedaily.com/releases/2018/05/180517102254.htm>.
Omega-3, omega-6 in diet alters gene expression in obesity
Fatty acid supplementation regulates gene coding for secreted proteins in muscles
Date: May 15, 2018 Source: American Physiological Society Summary: A new study reveals that essential fats in the diet may play a role in regulating protein secretion in the muscles by changing the way genes associated with secretion act.
A new study reveals that essential fats in the diet may play a role in regulating protein secretion in the muscles by changing the way genes associated with secretion act. The study is published ahead of print in Physiological Genomics.
Alpha-linolenic acid (ALA) and linoleic acid (LA) are plant-based essential fats -- called polyunsaturated fatty acids (PUFA) -- that humans consume through diet. ALA is an omega-3 fatty acid; LA is an omega-6 fatty acid. Omega-3 and omega-6 fatty acids have been shown to be beneficial to brain health and reduce the risk of inflammation and heart disease.
Previous studies have shown that proteins secreted from the muscles (skeletal muscle secretome) help regulate signaling of metabolic activities such as muscle fiber formation and the function of insulin-producing beta cells in the pancreas. This prior research suggests that obesity and insulin resistance -- an inability of the body to properly respond to insulin -- changes the skeletal muscle secretome. A research team from the University of Guelph in Ontario, Canada, explored how regular consumption of essential fats regulates how genes use information (gene expression) associated with the skeletal muscle secretome.
The researchers studied glucose levels and took samples from muscle and RNA -- a molecule chain that uses genetic information from DNA to produce proteins in the cells -- from four groups of rats:
- a lean group ate a normal diet ("lean"),
- an obese group ate food supplemented with ALA ("ALA"),
- an obese group ate food supplemented with LA ("LA"), and
- an obese control group ate a normal diet ("obese control").
After 12 weeks on the respective diets, both the ALA and LA groups had lower glucose levels and better glucose tolerance compared to the obese control group. These factors improved more in the ALA group than the LA one. In addition, the researchers found more than 135 genes that expressed differently -- based on diet -- among the four groups of animals, including genes that correspond with 15 secreted proteins. Expression in most of these proteins differed between the lean and obese groups.
These results suggest that "LA and ALA may differentially regulate the skeletal muscle secretome," the researchers explained, and that the addition of PUFA further alters gene expression. "Our findings concerning the relationship between obesity and the skeletal muscle secretome add valuable information to a relatively understudied area of investigation."
Story Source:
Materials provided by American Physiological Society. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Alex Rajna, Heather Gibling, Ousseynou Sarr, Sarthak Matravadia, Graham P. Holloway, David M Mutch. Alpha-linolenic acid and linoleic acid differentially regulate the skeletal muscle secretome of obese Zucker rats. Physiological Genomics, 2018; DOI: 10.1152/physiolgenomics.00038.2018
Cite This Page:
American Physiological Society. "Omega-3, omega-6 in diet alters gene expression in obesity: Fatty acid supplementation regulates gene coding for secreted proteins in muscles." ScienceDaily. ScienceDaily, 15 May 2018. <www.sciencedaily.com/releases/2018/05/180515081723.htm>.
Cannabidiol significantly reduces seizures in patients with severe form of epilepsy
Study looked at two doses of cannabis-derived medication's effectiveness in Lennox-Gastaut syndrome
Date: May 16, 2018 Source: NYU Langone Health / NYU School of Medicine Summary: Cannabidiol (CBD), a compound derived from the cannabis plant that does not produce a 'high,' was shown in a new large-scale, randomized, controlled trial to significantly reduce the number of dangerous seizures in patients with a severe form of epilepsy called Lennox-Gastaut syndrome. This study also is the first to offer information on cannabidiol dosing for patients with treatment-resistant epilepsy.
Cannabidiol (CBD), a compound derived from the cannabis plant that does not produce a "high" and has been an increasing focus of medical research, was shown in a new large-scale, randomized, controlled trial to significantly reduce the number of dangerous seizures in patients with a severe form of epilepsy called Lennox-Gastaut syndrome.
In the new study comparing two doses of CBD to a placebo, the researchers reported a 41.9 percent reduction in "drop seizures" -- a type of seizure that results in severe loss of muscle control and balance -- in patients taking a 20 mg/kg/d CBD regimen, a 37.2 percent reduction in those on a 10 mg/kg/d CBD regimen, and a 17.2 percent reduction in a group given a placebo.
The phase III trial was led by principal investigator and study first co-author Orrin Devinsky, MD, a professor of neurology, neurosurgery, and psychiatry at NYU School of Medicine and director of NYU Langone's Comprehensive Epilepsy Center, and was published online May 17 in The New England Journal of Medicine.
"This new study adds rigorous evidence of cannabidiol's effectiveness in reducing seizure burden in a severe form of epilepsy and, importantly, is the first study of its kind to offer more information on proper dosing," says Dr. Devinsky. "These are real medications with real side effects, and as providers we need to know all we can about a potential treatment in order to provide safe and effective care to our patients."
The study included an investigational liquid, oral formulation of CBD called Epidiolex. The product is manufactured by GW Pharmaceuticals, which operates in the U.S. as Greenwich Biosciences; GW Pharmaceuticals funded the clinical trial.
Safety of Two CBD Doses Studied
Lennox-Gastaut syndrome is a rare and severe form of epilepsy characterized by frequent drop seizures and severe cognitive impairment. Six medications are approved to treat seizures in patients with the syndrome, but disabling seizures occur in most patients despite these treatments.
Researchers enrolled 225 patients (age 2 to 55) with Lennox-Gastaut syndrome across 30 international sites in a randomized, double-blind, placebo-controlled trial to assess the efficacy and safety of two doses of CBD: Seventy-six patients received 20 mg/kg/d CBD, 73 received 10 mg/kg/d CBD, and 76 were given a placebo. All medications were divided into two doses per day for 14 weeks. The number of seizures were monitored beginning four weeks prior to the study for baseline assessment, then tracked throughout the 14-week study period and afterwards for a four-week safety check.
Side effects occurred in 94 per of patients in the 20 mg CBD group, 84 percent in the 10 mg CBD group, and 72 percent of those taking placebo. Side effects were generally reported as mild or moderate in severity and those that occurred in more than 10 percent of patients included: sleepiness, decreased appetite, diarrhea, upper respiratory infection, fever, vomiting, nasopharyngitis, and status epilepticus. Fourteen patients taking CBD experienced dose-related, elevated liver enzymes that were reversible. Seven participants from the CBD group withdrew from the trial due to side effects compared to one participant in the placebo group.
"This landmark study provides data and evidence that Epidiolex can be an effective and safe treatment for seizures seen in patients with Lennox Gastaut Syndrome, a very difficult to control epilepsy syndrome," adds study co-first author, Anup Patel, MD, chief of Neurology at Nationwide Children's Hospital.
A study led by Dr. Devinsky published in last May's New England Journal of Medicine showed a 39 percent drop in seizure frequency in patients with a different rare form of epilepsy, Dravet syndrome. Those findings represented the first large-scale, randomized clinical trial for the compound. Open label CBD studies led by Dr. Devinsky also have shown positive results for treatment-resistant epilepsies.
In April, a U.S. Food and Drug Administration advisory panel unanimously voted to recommend approval of a new drug application for Epidiolex cannabidiol oral solution, following a meeting where researchers, including Dr. Devinsky, presented their findings. The FDA will decide whether to approve the medication in late June.
"While the news gives hope for a new treatment option to the epilepsy community, more research remains imperative to better determine the effects of CBD and other similar cannabis-derived compounds on other forms of the disease and in more dosing regimens," says Dr. Devinsky.
Story Source:
Materials provided by NYU Langone Health / NYU School of Medicine. Note: Content may be edited for style and length.
Journal Reference:
Orrin Devinsky, Anup D. Patel, J. Helen Cross, Vicente Villanueva, Elaine C. Wirrell, Michael Privitera, Sam M. Greenwood, Claire Roberts, Daniel Checketts, Kevan E. VanLandingham, Sameer M. Zuberi. Effect of Cannabidiol on Drop Seizures in the Lennox–Gastaut Syndrome. New England Journal of Medicine, 2018; 378 (20): 1888 DOI: 10.1056/NEJMoa1714631
Cite This Page:
NYU Langone Health / NYU School of Medicine. "Cannabidiol significantly reduces seizures in patients with severe form of epilepsy: Study looked at two doses of cannabis-derived medication's effectiveness in Lennox-Gastaut syndrome." ScienceDaily. ScienceDaily, 16 May 2018. <www.sciencedaily.com/releases/2018/05/180516172255.htm>.
Dez fatos sobre o cordão-de-frade
Texto:
Giovanna Brito Lins - Graduanda em Ciência e Tecnologia e Ciências Biológicas na Universidade Federal do ABC
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo - Professor - Faculdade Cantareira/Unitau
Virgínia Vieira Santos Silva - Graduanda em Engenharia Agronômica - Faculdade Cantareira
No Brasil, quando a encontramos, ocorre em grupo mas não se espalha muito. Sua inflorescência facilita sua identificação, mas os seus nomes populares geram confusão com uma de nome científico Leonurus sibiricus, a qual possui inflorescência do mesmo tipo, só que flores de coloração lilás.
Apesar de ser encontrada em boa parte do Brasil, principalmente no outono e na primavera, é nativa da África. Sua denominação científica é Leonotis nepetifolia, e pertence à família Lamiaceae, a mesma que inclui espécies como hortelãs, manjericões, orégano e sálvia. Todas têm em comum o fato de serem aromáticas.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leonotis_nepetifolia_(Deepmal)_in_Narshapur,_AP_W_IMG_1164.jpg
Suas denominações populares são cordão-de-frade, cordão-de-são-francisco e rubim. Ganhou os continentes inicialmente, e provavelmente, por ter sido introduzida como planta ornamental. Nos dias atuais, pode ser encontrada em regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia e Américas.
Não é uma espécie exigente quanto à presença de nutrientes, crescendo em solos arenosos, argilosos, rochosos, ao longo de acostamentos de rodovias e até em depósitos de lixo, embora se desenvolva com muito mais facilidade em solos de pH neutro,férteis e bem drenados.
Schneider (2007) afirma que, especificamente no estado do Rio Grande do Sul, L. nepetifolia é considerada planta naturalizada, ou seja, incorporada à flora autóctone daquela região, muito provavelmente introduzida como medicamento.
Dez fatos sobre o Cordão de Frade
1. Para seu cultivo, deve-se ter um local que tenha incidência de sol pleno ou meia sombra. O cordão-de-frade adapta-se em diferentes tipos de solos.
2. L. nepetifolia é introduzida nas áreas de lavoura e de pastagens, principalmente na forma acidental. Relata-se, com frequência, que espalha-se por ficar aderida ao maquinário ou às roupas das pessoas envolvidas no processo de produção. Naturalmente, a dispersão de suas sementes é favorecida pela morfologia da planta, e ocorre pelo vento.
3. No Brasil, essa planta é encontrada em quase todas as regiões, exceto em locais de climas frios, condição que não lhe é favorável em termos de crescimento.
4. Suas sementes sobrevivem às condições desfavoráveis, debaixo da terra, mantendo-se em estado de dormência.
5. A sua família botânica Lamiaceae era anteriormente denominada por Labiatae, em referência à morfologia das pétalas ou das corolas das espécies que a compõem: trilobuladas, sendo o lábio inferior mais longo, alargado e oblíquo na boca, o que permite a perfeita adaptação dos bicos de pássaros polinizadores. Assim sendo, é uma planta que atrai pássaros e insetos que buscam seu néctar doce e abundante, sendo consumido também por crianças e adultos.
6. É conhecido por diversos outros nomes populares, sendo eles: cauda-de-leão, tolonga, mato-chimango e pau-de-praga.
7. Em usos medicinais, pode ser utilizada em problemas respiratórios, intoxicações alimentares, indigestão, estômago, cólicas, fraqueza, febre, dores abdominais, asma, bronquite, dentre outros. Além de ajudar no aumento de glóbulos vermelhos no sangue e a capacidade de resistência às demais doenças.
8. A planta é bastante conhecida por suas propriedades terapêuticas, sendo utilizada como calmante. Em algumas culturas, utiliza-se o cordão-de-frade a fim de explorar suas capacidades enteógena e psicoativa.
9. Na culinária, suas folhas são usadas em saladas, molhos, condimentos e chás, tendo o gosto bem peculiar, deixando o prato mais saboroso.
10. No Brasil, L. nepetifolia foi citada como planta de uso medicinal por 11% da população estudada por Di Stasi et al. (2002), na região da Mata Atlântica, no litoral do estado de São Paulo. Na primeira edição da Farmacopeia Oficial Brasileira, publicada em 1929, foi relatado o uso da planta, na forma de xarope. A partir da segunda edição, de 1959, ela já não foi mais referendada pela Comissão Permanente de Revisão da Farmacopeia, do Conselho Nacional de Saúde, por falta de evidência de sua eficácia e segurança para uso humano. Atualmente, já existem artigos e outros estudos que comprovam sua eficácia.
REFERÊNCIAS
BRANCO, Aline . Cordão-de-frade, mato cimango ou rubim - uma erva boa para muita coisa. Disponível em: <https://www.greenme.com.br/usos-beneficios/5391-cordao-de-frade-mato-chimango-rubim>. Acesso em: 13 maio 2018.
CORDÃO de Frade? O que é, benefícios e como Usar. Disponível em: <https://www.naturalcura.com.br/cordao-de-frade/>. Acesso em: 13 maio 2018
CORDÃO-DE-FRADE - Leonotis nepetaefolia. Disponível em: <http://www.jardinet.com.br/2014/06/cordao-de-frade-leonotis-nepetaefolia.html>. Acesso em: 13 maio 2018
CRUZ, V., TRESVENZOL, L. M. FERREIRA, H. et. al. Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. (cordão-de-frade): biologia e uso tradicional. Disponível em: <http://www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/RPInF/article/view/63/59> Acesso em: 17 de maio de 2018.
DI STASI, L. C. et al. Medicinal plants popularly used in the Brazilian Tropical Atlantic Forest. Fitoterapia. Amsterdam: Elsevier B.V., v. 73, n. 1, p. 69-91, 2002. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/17466>. Acesso em: 17 maio 2018.
GEORGIA, Nayla. Cordão de frade - Usos dessa planta medicial . Disponível em: <https://www.remedio-caseiro.com/cordao-de-frade-usos-dessa-planta-medicinal/>. Acesso em: 13 maio 2018.
SCHNEIDER, A.A. A flora naturalizada no estado de Rio Grande do Sul, Brasil: herbáceas subespontâneas. Biociências. 2007; Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/fabio/ojs/index.php/fabio/article/view/254/3005> Acesso em 17 maio 2018.