sábado, 5 de janeiro de 2019

Promotores de crescimento para frangos de corte - resenha de artigo

Autoria da resenha: Médica Veterinária Fernanda Moreira Delavy

ALLIX, Eduardo. Promotores de crescimento para frangos de corte. 2010. 29 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/48980>. Acesso em: 12 jan. 2019. 

A produção brasileira de frango de corte nas últimas décadas apresentou resultados satisfatórios, com alta produção e baixo custo. O autor destaca que a avicultura desempenhou papel importante na alimentação de alta qualidade para o consumo da população. 

No entanto, a maior intensidade na produção fez com que os animais ficassem mantidos sob estresse intenso, e, com isto, o consumo alimentar dos frangos diminuiu. A solução obtida, segundo o autor, foi o uso de promotores de crescimento com doses preventivas na alimentação das aves. 

Dentre os promotores de crescimento, nas últimas décadas se destacaram os antibióticos, os quais são utilizados para controlar patologias subclínicas nos animais, proporcionando com que as aves expressem todo o seu potencial genético e que ocorra crescimento de bactérias benéficas. Estes microrganismos produzem aminoácidos e vitaminas, assim, diminuindo a exigência de nutrientes das aves (ALLIX, 2010) 

Contudo, o surgimento da resistência aos antibióticos, fez com que surgissem reações ao uso destes produtos. Mas o autor afirma que a consequência da retirada dos promotores de crescimento à base de antibióticos na Europa ocasionou redução do desempenho zootécnico na produção animal.  

Com isto, foram desenvolvidas pesquisas com outros tipos de promotores de crescimento. Dentre ele, os probióticos e os prebióticos, considerados alternativas para serem usados como promotores de crescimento na produção de frango de corte, pois favorecem o desempenho e o rendimento das carcaças. 

Apesar de algumas pesquisas com os simbióticos resultarem em desempenho semelhantes aos derivadas do uso de antibióticos, outras pesquisas tem apontado divergências (ALLIX, 2010). 

O autor exemplifica outros produtos que estão sendo testados para substituir os antibióticos, como, por exemplo, os nomeados como “orgânicos” e dentre eles estão os ácidos orgânicos, extratos de plantas, óleos essenciais e enzimas digestivas.