15 de Julho de 2014 |
Cerca de 16 projetos foram
submetidos ao Concurso, promovido pelo Idesam, nas categorias Planos de
Negócios Florestais e Usinas de Beneficiamento
Um projeto visando o aproveitamento de
casca de castanha em produtos de artesanato e decoração do Município de
Lábrea (a 703 quilômetros de Manaus) será um dos premiados no Concurso
Jovens Empreendedores Florestais em evento a ser realizado amanhã no
auditório da Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na
Avenida Djalma Batista, a partir das 15h. Promovido pelo Instituto de
Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam).
O concurso prevê a submissão de
propostas em duas categorias: Planos de Negócios Florestais,
relacionados com atividades da cadeia primária (extração,
comercialização, produção e manejo), e Usinas de Beneficiamento de
Produtos Extrativistas, abordando desde a recepção da matéria-prima até o
envase e armazenamento.
No total, 16 projetos foram submetidos
ao concurso nas categorias Planos de Negócios Florestais e Usinas de
Beneficiamento. Dos seis vencedores, quatro foram de estudantes da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um do Instituto Nacional de
Pesquisas na Amazônia (Inpa) e um Instituto Federal do Amazonas (Ifam),
Campus Lábrea.
PREMIADOS
Na categoria Negócios Florestais, o
primeiro colocado foi Gilmar Claro de Carvalho, da Comunidade Boa
Esperança em Manicoré, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o
segundo foi Ives San Diego de Amaral Saraiva, da Ufam de Manaus e o
terceiro lugar foi de Sulliane Paixão, também da Ufam de Manaus. Já na
categoria Usina de Beneficiamento, o primeiro colocado foi José Eudes
Alexandre, do Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam) de
Lábrea, o segundo foi Valdiek da Silva Menezes, da Ufam de Manaus e Yuri
Wanick, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
O estudante José Eudes Alexandre, 33,
inspirou-se no aproveitamento da casca da Castanha do Brasil, da qual o
Município de Lábrea é grande produtor, para propor o uso como decoração
em canteiros e jardinagens, além de outros tipos de decoração. “Como não
tem utilização nenhuma, é comum o descarte desse material no meio
ambiente, o que é uma preocupação”, explicou.
Estudante do primeiro ano do curso de
Técnico em Floresta, Eudes disse ter fotos de locais onde as cascas são
lançadas, depois da retirada do fruto e sugere que a prefeitura possa
realizar ações para resolver este problema ambiental. Segundo ele,
estimativas dão conta de que para se deteriorar no meio ambiente, a
casca da castanha dure pelo menos cinco anos. “Acho que pelo volume de
dejetos desse produto, projetos como o nosso têm grande importância e
podem contribuir com o aproveitamento das cascas”, finalizou.
Link:
http://www.revistaamazonia.com.br/meio-ambiente/5583-casca-de-castanha-rende-premio-em-concurso-jovem-empreendedores-florestais |
Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
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