sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Uma pitada a mais a sua saúde (grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br)

http://grupoalimentosfuncionais.blogspot.com.br/2015/10/uma-pitada-mais-sua-saude_7.html
Os condimentos foram introduzidos há milhares de anos e ainda hoje são muitos utilizados na culinária como forma de melhorar o sabor e o aroma, bem como tornar um alimento com um visual mais apresentável. Esses materiais são de origem vegetal, como as ervas e as especiarias, os quais podem ser consumidos tanto em suas formas frescas, secas, em extratos ou até mesmo como óleos essenciais, os quais garantem sabores agradáveis tanto para diferentes pratos como também em bebidas (infusões).

Os compostos responsáveis por proporcionarem aromas e sabores diferenciados aos alimentos são devidos, principalmente, aos compostos presentes nesses vegetais, como os álcoois, aldeídos, fenóis, ésteres, terpenos, ácidos orgânicos, dentre outros. Além disso, esses compostos muitas vezes podem ser associados aos benefícios à saúde, pois são compostos que podem contribuir com propriedades antioxidantes para o nosso organismo.

Dentre esses benefícios, muitas pesquisas mostram que muitos condimentos podem ter ações antialérgicas, antiaterogênicas (impede a obstrução dos vasos sanguíneos), anti-inflamatórias, antimicrobianas, antitrombóticas (impede a formação de coágulos), cardioprotetora e vasodilatadora. Esses benefícios são derivados, principalmente, da composição rica em compostos fenólicos e terpenóides.
O consumo de ervas e especiarias pode auxiliar na melhor digestão dos alimentos no nosso organismo, devido a presença de enzimas que favorecem o estímulo da produção de saliva, sucos gástricos e pancreáticos. 

Dentre os condimentos podem ser destacados as ervas e as especiarias, tais como o orégano, tomilho, alecrim, sálvia, manjericão, hortelã, pimentas, mostarda, gengibre, canela, noz-moscada,açafrão, entre outros os quais são muito empregados na culinária.

O orégano e o alecrim são condimentos os quais têm sido amplamente estudados. O orégano, além da conhecida ação antioxidante, também é atribuído outros benefícios, como atividade antidepressiva e hepatoprotetora. Além disso, o extrato de orégano também foi correlacionado com atividade antimicrobiana ao inibir bactérias estomacais causadoras de úlcera. Já o alecrim, tem sido reportado por diversas pesquisas como conservante alimentar devido ao seu poder antioxidante, além de atividades antibacterianas e antifúngicas.
Em pesquisa utilizando, tanto o orégano como o alecrim, puderam mostrar que estes condimentos apresentam ação inibidora da enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), enzima que desempenha importante papel na secreção da insulina. Essa inibição facilita a manutenção da glicemia em níveis adequados, principalmente, em pessoas com diabetes tipo II, os quais favorecem o aumento da produção de insulina no pâncreas e redução da produção do glucagon, ou seja, contribuem na redução dos níveis de açúcar no sangue após as refeições. No entanto, este mesmo estudo mostrou que há diferenças nos teores de antioxidantes, entre as ervas comercializadas secas e as cultivadas em estufas e secas previamente para as análises. Os resultados puderam concluir que as ervas comerciais tiverem os menores teores de flavonoides e polifenóis.
As pimentas do gênero Capsicum (Malagueta, Cumari, Cambuci) são também muito apreciadas e empregadas na culinária devido ao seu sabor picante, e também pode ser considerado um alimento funcional, o qual contribui na prevenção de doenças. A capsaicina é um dos componentes principal das pimentas que atua inibindo o crescimento das células que favorecem o aparecimento de tumores tanto de próstata como o de pâncreas e de esôfago. Muitos estudos também mostraram que as pimentas ajudam no controle da pressão arterial, contribuindo na redução de doenças cardíacas e de aterosclerose. Além disso, as pimentas podem ser aliadas na perda de peso, visto que estudos apontam a liberação de hormônios que contribuem na saciedade o que diminuem também o apetite nas refeições.
A canela e o gengibre são outros condimentos muito utilizados há milhares de anos como remédio para diversas desordens do organismo. Além disso, ainda hoje são muitos consumidos, principalmente, em bebida, como em chás ou bebidas típicas. Ambos já foram relatados como potenciais antioxidantes,analgésicos e antialérgicos, devido aos compostos presentes em seus óleos essenciais, como o aldeído cinâmico e o zingibereno, presentes na canela e no gengibre, respectivamente.

Como avaliado em pesquisa, os condimentos possuem elevados teores de compostos que podem contribuir com a nossa saúde, no entanto, ainda são consumidos em baixos teores em nossa alimentação. Dessa forma, poderíamos acrescentar um sabor a mais em nossas refeições, inserindo diversos tipos de condimentos, tanto de ervas como de especiarias para que possamos aproveitar estes valiosos benefícios.

Além disso, esses condimentos podem ser grandes aliados na redução do teor de sódio em dietas mais restritas, ou seja, é uma ótima opção em alternativa do sal e produtos industrializados.

Portanto, aproveite e desfrute desses incríveis e milenares tesouros que ainda são poucos explorados, os quais além de proporcionar uma diversidade de aromas e sabores em seus pratos, podem ajudar na prevenção de diversas doenças. Vale ressaltar, que esses benefícios serão garantidos quando houver também a prática de um estilo de vida saudável.

Jessica Bomtorin Aranha
Graduanda em Ciências dos Alimentos
Sob orientação: Profª. Drª. Jocelem Mastrodi Salgado

Postado há 2 days ago por GEAF FUNCIONAIS

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Compostos da flora brasileira são testados no manejo de pragas

Por Caio Albuquerque, da Esalq em Piracicaba - caioalbuquerque@usp.br
Publicado em 7/outubro/2015

Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, identificou e caracterizou substâncias sintetizadas pelo metabolismo secundário (aleloquímicos) de espécies de anonáceas neotropicais da flora brasileira e avaliou o seu potencial de uso no manejo de pragas de importância para a agricultura do País. O estudo realizado pelo engenheiro agrônomo Leandro do Prado Ribeiro no Programa de pós-graduação em Entomologia da Esalq também verificou a compatibilidade das substâncias com agentes de controle microbiano.
Pesquisa isolou novos compostos que demonstraram ações acaricida e inseticida

Inicialmente, o pesquisador realizou uma triagem em diferentes estruturas (folhas, ramos e sementes) de 29 espécies de Annonaceae (o que representa 7,5% de todas as espécies desta família descritas no Brasil ) pertencentes a 11 diferentes gêneros (Anaxagorea, Annona, Duguetia, Ephedranthus, Guatteria, Hornschuchia, Oxandra, Porcelia, Pseudoxandra, Unonopsis e Xylopia). “Há várias designações populares para as espécies dessa família, sendo as mais conhecidas a graviola (Annona muricata) e a fruta-do-conde (Annona squamosa)”, conta.

Ribeiro afirma que há diferentes formas de extração de compostos secundários (aleloquímicos) de plantas, o que depende das características químicas dos compostos de interesse. “Em geral, utiliza-se solventes orgânicos ou aquosos ou mesmo a hidrodestilação (arraste de vapor), neste último caso para compostos voláteis e de baixo peso molecular”, explica.

O estudo foi conduzido de forma biomonitorada, ou seja, utilizou-se um bioensaio para verificar a atividade inseticida frente ao gorgulho-do-milho (inseto bioindicador do estudo) em cada etapa do processo de isolamento dos compostos. “O resultado dos bioensaios determinaram a presença de compostos ativos e a seleção dos extratos e frações que deveriam prosseguir no processo de fracionamento cromatográfico”, diz Ribeiro.

Ações acaricida e inseticida

A pesquisa contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e isolou novos compostos, que demonstraram promissoras ações acaricida e inseticida, além de serem compatíveis com agentes de controle microbiano. “Estudos de síntese e semi-síntese e de otimização dos processos de obtenção a partir de fontes naturais estão sendo realizados, os quais poderão resultar no desenvolvimento de novos pesticidas sintéticos produzidos com base nos esqueletos moleculares dos compostos caracterizados ou mesmo na formulação de novos inseticidas botânicos (‘não sintéticos’) que poderão ser disponibilizados no mercado brasileiro”, destaca.

Inseticidas botânicos, elaborados com base em compostos de plantas, são utilizados no manejo de diferentes pragas de importância agrícola, veterinária e domissanitária. “Algumas formulações já encontram-se disponíveis no mercado brasileiro, em pequenas quantidades, e mundial, especialmente na China, Índia e Estados Unidos”, relata o agrônomo. Os pesticidas botânicos podem constituir-se em um importante componente do manejo integrado de diferentes espécies-praga em distintos sistemas de produção. “Além disso, novos pesticidas sintéticos podem ser produzidos com base nos esqueletos moleculares [protótipos-modelo] dos compostos produzidos pelo metabolismo secundário de plantas”, conclui Ribeiro.

Com orientação do professor José Djair Vendramim, do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA), o trabalho foi realizado por meio da parceria do Laboratório de Resistência de Plantas a Insetos e Plantas Inseticidas da Esalq, com o Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), como parte das atividades do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Controle Biorracional de Insetos Pragas (INCT-CBIP). “Uma das etapas do estudo foi realizada no Insect Toxicology Laboratory, University of British Columbia, em Vancouver, Canadá”, conta o autor do estudo.

Foto: Francisco Emolo

Mais informações: email leandro_universidade@hotmail.com, com Leandro do Prado Ribeiro

Link:

Flores da Caatinga (www.insa.gov.br)

http://www.insa.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/floresdacaatinga.pdf 

Livros Flores da Caatinga (Ler e Colorir) Cactos do Semiárido do Brasil – Guia Ilustrado O Umbuzeiro e o Semiárido brasileiro Manual Metodológico: Práticas Mecânicas, Físicas e Biotecnológicas de Manejo e Recuperação de Áreas Degradadas Cactos do Semiárido do Brasil (Ler e colorir) Abastecimento Urbano de Água: Panorama para o Semiárido Brasileiro Aplicações ambientais brasileiras com geoprocessamento e sensoriamento remoto Tecnologias Adaptadas para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro (Volume 1) Tecnologias Adaptadas para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro (Volume 2) Difusão de Tecnologias Apropriadas para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro Campina Grande hoje e amanhã [livro eletrônico] – EDUEPB Desertificação e Mudanças Climáticas no Semiárido Brasileiro Flores da Caatinga – Caatinga Flowers Manta de Petrolina – Uma alternativa para agregar valor às carnes caprinas e ovina Recursos Hídricos em Regiões Áridas e Semiáridas Recursos Hídricos em Regiões Semiáridas: estudos e aplicações Semiárido Piauiense: Educação e Contexto Sinopse do Censo Demográfico para o Semiárido Brasileiro

Leia mais em: http://www.insa.gov.br/?page_id=57#.VhVspH3SNlc

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Leia mais em: http://www.insa.gov.br/?page_id=57#.VhVspH3SNlc

Marijuana extract doesn't reduce postoperative nausea, vomiting

Date: October 6, 2015

Source: Wolters Kluwer Health: Lippincott Williams and Wilkins

Summary:
The marijuana extract tetrahydrocannabinol (THC) isn't effective in preventing nausea and vomiting after surgery in patients at high risk of this common complication, reports a study.

The marijuana extract tetrahydrocannabinol (THC) isn't effective in preventing nausea and vomiting after surgery in patients at high risk of this common complication, reports a study in Anesthesia & Analgesia.

Intravenous THC had a "negligible" effect on postoperative nausea and vomiting (PONV), as well as "unpredictable psychotropic and sedative side effects," according to the clinical trial by Dr. Lorenz G. Theiler and colleagues of University of Bern, Switzerland. At a time of growing interest in the uses of medical marijuana, the results suggest that marijuana compounds (cannabinoids) aren't a good option to prevent PONV.

No Benefit of Medical Marijuana for PONV

The study included patients undergoing surgical procedures (gynecological or breast surgery) associated with a high risk of PONV. Patients were randomly assigned to receive a "relatively high" dose of intravenous THC or an inactive placebo. Both treatments were given toward the end of surgery, before emergence from general anesthesia.

Rates of PONV were compared between groups. The original study design called for enrollment of about 300 patients, to detect a "clinically significant" 25 percent relative reduction in PONV -- the estimated effect of current medications to prevent nausea and vomiting (antiemetics).

However, the trial was halted after the first 40 patients because of "clinically unacceptable" side effects of THC, as well as questionable effects on PONV. In both the THC and placebo groups, about 60 to 70 percent of patients experienced PONV during the first 24 hours after emerging from anesthesia.

The relative risk reduction with THC was just 12 percent -- well under the clinically significant cutoff point. The effect was even weaker after adjustment for differences in anesthesia time.

Meanwhile, there were major problems with side effects. Patients receiving THC took longer to emerge from anesthesia, were more sedated after emergence, and tended to remain in the recovery room longer. The THC group needed less pain medication for the first few hours, possibly because of their increased sedation.

Mental or mood (psychotropic) side effects were "unpredictable in both quantity and quality" in the THC group. "Patients' satisfaction varied enormously from 'best anesthesia ever' to 'worst experience of my life,'" the researchers add.

Nausea and vomiting after surgery is a common problem that can lead to serious complications. Current antiemetic drugs can reduce but not eliminate PONV. Past reports have suggested that marijuana compounds (cannabinoids) may prevent nausea and vomiting during cancer chemotherapy.

Marijuana extracts have also been suggested for prevention of PONV, but the evidence is "very limited and inconclusive." Most previous studies have used synthetic oral cannabinoids, with conflicting results.

Dr. Theiler and colleagues conclude, "Due to an unacceptable side effect profile and uncertain antiemetic effects, intravenous THC administered at the end of surgery prior to emergence from anesthesia cannot be recommended for the prevention of PONV in high-risk patients." The researchers note several limitations of their study, including questions about the best dose and timing of THC administration.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Wolters Kluwer Health: Lippincott Williams and Wilkins. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Maren Kleine-Brueggeney, Robert Greif, Rudolf Brenneisen, Natalie Urwyler, Frank Stueber, Lorenz G. Theiler. Intravenous Delta-9-Tetrahydrocannabinol to Prevent Postoperative Nausea and Vomiting. Anesthesia & Analgesia, 2015; 1 DOI:10.1213/ANE.0000000000000877

Cite This Page:
Wolters Kluwer Health: Lippincott Williams and Wilkins. "Marijuana extract doesn't reduce postoperative nausea, vomiting." ScienceDaily. ScienceDaily, 6 October 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/10/151006124001.htm>.

Acordo entre Incra e Fiocruz estimula o uso de plantas medicinais e a geração de empregos

07/10/2015

Fonte: CCS/Fiocruz

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Fiocruz assinaram um acordo de cooperação técnica na última terça-feira (6/10). O objetivo é fomentar pesquisas e o desenvolvimento de tecnologias e inovações no uso sustentável da biodiversidade, em especial em plantas medicinais, nas diversas fases da cadeia produtiva. A iniciativa visa também estruturar arranjos produtivos para a promoção da saúde e a geração de emprego e renda das famílias beneficiadas pelo Programa Nacional de Reforma Agrária, de forma a garantir a sustentabilidade ambiental e a implementação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos.

O acordo atende ainda a uma reivindicação da Marcha das Margaridas - que reúne mulheres agricultoras, indígenas, quilombolas e sindicalistas -, já que viabiliza o escoamento das plantas medicinais e fitoterápicos produzidos pelo movimento.

Além da promoção de pesquisas na área, por meio da cooperação serão realizadas ações como treinamentos, cursos de capacitação, projetos de controle de qualidade e iniciativas voltadas para a redução do uso de agrotóxicos nos assentamentos e entornos.

Link:

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Pesquisadores do Brasil e da Dinamarca irão desenvolver antibióticos com extratos de plantas da Caatinga (www.jornaldaciencia.org.br)


O encontro no Brasil foi encerrado dia 24, em Recife (PE), após visita à Unidade de Conservação Reserva Biológica de Saltinho, em Tamandaré (PE). O local concentra espécies que ocorrem em áreas de Caatinga e são estudadas pelos pesquisadores do NBioCaat

No período de 16 a 24 de setembro, pesquisadores da Dinamarca participam no Brasil do segundo encontro do Programa em Rede Internacional Brasil-Dinamarca: Estratégias inovadoras para o desenvolvimento de antimicrobianos. O Programa foi criado em 2014, com participação do Núcleo de Bioprospecção da Caatinga (NBioCaat), coordenado pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Além das instituições brasileiras, participam da Rede a Universidade de Copenhagen e o Statens Serum Institut, da Dinamarca. O primeiro encontro ocorreu em junho deste ano, na capital dinamarquesa.

Leia na íntegra: INSA

Link:

Nobel de Medicina de 2015, um tributo à química de produtos naturais e às pesquisas sobre doenças negligenciadas (jcnoticias.jornaldaciencia.org.br)


Artigo de Vanderlan Bolzani, diretora da Agência UNESP de Inovação e vice-presidente da SBPC

Ontem, quando li as primeiras notícias sobre o Prêmio Nobel de Medicina 2015, não pude conter a emoção e a alegria pela informação extraordinária: os produtos naturais e os medicamentos planejados para o tratamento de doenças negligenciadas foram as pesquisas laureadas com a maior premiação mundial outorgada a um cientista.

O prêmio é uma excelente demonstração do reconhecimento da Academia Sueca para a pesquisa destes cientistas, diferente daquelas em geral, concedidas a um Nobel. Youyou Tu – química farmacêutica e médica, professora da Universidade do Centro de Ciências Médicas da Universidade de Pequim, na China – foi laureada pelas suas investigações sobre Artemisia annua (Asteraceae), planta medicinal milenar chinesa e das propriedades antimalárica da artemisinina (qinghaosu), uma lactona sesquiterpênica e de seus derivados; William C. Campbell, parasitologista, pesquisador emérito na Universidade de Drew, Madison, nos EUA, e Satoshi Omura, químico bio-orgânico, professor na Universidade de Kitasato, Japão, pelas pesquisas sobre avermectina, produto natural da classe das lactonas macrocíclicas e derivados sintéticos, produzidas pela fermentação deStreptomyces avermitilis, bacteria da classe dos actinomycetos.

O fato interessa muito à ciência feita no Brasil, e em especial aos pesquisadores que fazem investigação em química de produtos naturais, farmacologia e medicina, cuja tendência natural é seguir as em evidências no mundo central.

Semana passada, publiquei um texto sobre o ranking de classificação de 192 universidades brasileiras (RUF Folha) enfatizando a questão do papel da pesquisa fundamental de excelência e da inovação, em geral medida pelos produtos que poderão ser originados do conhecimento de pesquisa.

A premiação deste ano nos leva a refletir, por exemplo, sobre o estado-da-arte das pesquisas de bioprospecção de produtos naturais e sobre a diversidade químico-biológica da megabiodiversidade brasileira, considerada um laboratório altamente sofisticado de produtos naturais, fonte valiosa de fármacos e de outros bioprodutos para o bem estar humano.

Um olhar sobre as trajetórias acadêmicas dos três agraciados demonstram que, mesmo sem os holofotes habituais aos cientistas destacados para serem prêmios Nobel (os atuais ganhadores têm índice h em torno de 30), suas pesquisas revelam a importância cientifica e social e, ao mesmo tempo, unem o encanto e a beleza da química de produtos naturais ao sonho da descoberta de medicamentos para a saúde humana – sem muito interesse das grandes indústrias farmacêuticas, por tratarem fármacos para doenças negligenciadas, em geral pouco rentáveis.

As investigações mostram uma vida de dedicação destes cientistas ao desenvolvimento de novos medicamentos para combater malária e outras verminoses que acometem mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, especialmente entre as populações carentes dos países pobres, com altas taxas de mortalidade de crianças. Doenças causadas por parasitas acompanham a espécie humana por milênios, constituem um grave problema de saúde global e representam, hoje, um enorme desafio para a melhoria da saúde das populações que vivem nas regiões com alta concentração de pobreza que, com a globalização e ciclos migratórios intensos, torna-se, portanto, um problema sério para o mundo central.

O mais extraordinário, ainda, do Nobel de Medicina 2015 é colocar no cenário mais ambicionado pela academia mundial a química de produtos naturais. A artemisinina e a avermectina são as estrelas do momento, mas são apenas dois exemplos da imensa diversidade da química da natureza, uma fonte inesgotável de inspiração acadêmica e tecnológica para a criação humana. Os metabólitos secundários, ou produtos naturais, se destacam pela incomensurável contribuição que têm dado aos avanços da síntese orgânica moderna e da química medicinal, cujas aplicações infinitas marcaram definitivamente a história da humanidade, com destaque para os medicamentos, materiais de higiene, cosméticos, defensivos agrícolas, fragrâncias. Sem contabilizar os tradicionais exemplos de substância que marcaram a história humana como morfina, reserpina, codeína, quinina, vincristina, vimblastina e os nossos curares, há evidencias de que 77% dos fármacos antibacterianos são produtos naturais ou derivados semissintéticos. Similarmente, 53% dos medicamentos anticancerígenos, 80% dos antivirais e 100% dos imunossupressores têm alguma origem ou inspiração nos produtos naturais de plantas, organismos marinhos, microrganismos e insetos.

Os produtos naturais avermectina e artemisinina podem ser moléculas carreadoras de estímulos e incentivos às pesquisas com produtos naturais no País, em especial para as novas gerações de cientistas, tendo em conta nossa imensa biodiversidade e a vocação histórica de eminentes cientistas que criaram a química de produtos naturais moderna do Brasil.

O que falta então para que a descoberta de novos fármacos antimaláricos e antiparasitários mais eficazes e menos tóxicos sejam descobertos na nossa biodiversidade? Eis a questão!

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[Pensando EAN] A viabilidade comprovada de outra agricultura (ideiasnamesa.unb.br)

postado por Rafael Rioja Arantes em Terça-feira, 22 de Setembro de 2015
Em meio a crescente necessidade de se discutir e implantar modelos de agricultura alternativos ao modelo atual, a coluna de hoje apresenta o texto de Juliana Dias – editora do site Malagueta News - Jornalista e mestre em Educação em Ciências e Saúde. 

Juliana reúne dados que apontam as incoerências e problemas resultantes do modelo do agronegócio atual, e nós selecionamos alguns trechos de seu artigo:

“A agricultura moderna posiciona-se no centro do cenário da crise ecológica mundial, num duplo papel de algoz e vítima. De acordo com Paulo Petersen, coordenador-executivo da AS-PTA, organização que atua no fortalecimento da agricultura familiar e agroecologia há 30 anos, essa dualidade explica-se pela fato de que a monocultura industrializada e os mercados agroalimentares estão entre as principais atividades geradoras da degradação ambiental e das mudanças climáticas mas, ao mesmo tempo, são vulneráveis aos efeitos do uso indiscriminado dos recursos naturais.

A ambiguidade do sistema industrial de produção também pode ser observada nos resultados sociais e econômicos da crise em curso. O relatório O Estado de Insegurança Alimentar no Mundo (SOFI, sigla em inglês), divulgado pela FAO em setembro, informa que existem 805 milhões de pessoas com fome no planeta. Petersen salienta que o número de famintos e subnutridos iguala-se ao de pessoas sujeitas à epidemia de sobrepeso e obesidade – que muito frequentemente acompanha a subnutrição. A insegurança alimentar é o elo mais evidente na articulação entre a crise econômico-social e a crise ecológico-climática.”
Nos parágrafos seguintes a Jornalista apresenta uma experiência de sucesso de um agricultor familiar que voltou a produzir através da agroecologia:

“Compreender a Agricultura Familiar é “um caminhar lentamente”. Foi assim que Francisco, hoje presidente do Consea-Rio (Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do município) definiu sua trajetória, enquanto subíamos o Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), em direção ao seu sítio. Durante a caminhada, desviando de obstáculos, apreciando paisagem e os pequenos frutos espalhados pela trilha, (como cambucá, camboatá e grumixama), acenando para a vizinhança, dando passagem a cavalos e motos e identificando os frutos mais apreciados pelos pássaros da região, ouvimos sua experiência e vivenciamos, em parte, a intimidade que tem com a floresta onde vive.

De família de agricultores em Santa Maria Madalena, município do Estado do Rio, e casado com Angélica Caldeira há 34 anos, cuja família está há cinco gerações cultivando alimentos no Maciço da Pedra Branca, ele diz que já nasceu agricultor. Mas a dureza da caminhada o fez desistir da lavoura. “Não conseguia trabalhar, não tinha assistência técnica, a terra não correspondia devido aos usos indevidos do solo. Era uma atividade muito rudimentar. Não tinha reconhecimento”, lembra. Saiu, então, em busca de melhores oportunidades na cidade, mas continuou insatisfeito. Trabalhou por oito anos em feiras livres na Zona Oeste, entretanto, permanecia inquieto. “Quando você tem um umbigo enterrado nessa história, às vezes, você sai dela, mas ela não sai de você”, concluiu o seu desconforto em desistir de seu ofício.

No Consea, Francisco comemora o fato de ter levado as questões da Agricultura Familiar Agroecológica para a pauta. Em sua opinião, o desafio é contribuir para elaboração de políticas públicas que contemplem o modo de produção local como fundamental para combater a insegurança alimentar. “Temos péssimos hábitos alimentares, com o pensamento de que tudo é produzido na gôndola do supermercado. Tudo vem das caixinhas. Até as sementes tradicionais estão sendo substituídas pelas transgênicas. Precisamos desconstruir esse modelo de produção agrícola que não respeita o meio ambiente e as pessoas. É um modelo que produz commodities para exportar. Temos que desconstruir esse modelo que é bom para alguns e que tem empobrecido o agricultor, que é aquele que produz comida”, declara.”

Juliana conclui sobre o papel central que a Agricultura Familiar e a Agroecologia possuem para superar o atual modelo:

“Essas populações, vistas por muitos como atrasadas e condenadas à extinção, têm hoje importantes aliados na cidade. A Agricultura Familiar está tentando descobrir novas alternativas para situações difíceis. Por isso, afirma o professor Van der Ploeg, cada passo, não importa o quão pequeno, será sempre útil. Daí a importância de fortalecer as organizações civis e movimentos rurais, e compartilhar as experiências bem sucedidas, como é o caso da história do Francisco e seu engajamento às redes (Agrovargem, Rede CAU, Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro/AARJ e Consea). São passos de uma caminhada que inspira, lentamente. Afinal, estamos falando de comida na mesa não só para hoje, mas para as próximas gerações.”


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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

[Você no Ideias] O livro Crianças à Mesa (www.ideiasnamesa.unb.br)

postado por Ramon da Silva Rodrigues Almeida em Segunda-feira, 05 de Outubro de 2015
Você já pensou em compilar as fotografias de suas ações de Educação Alimentar e Nutricional, unir poesia e um tico de conscientização para promover a alimentação saudável?

Temos no [Você no Ideias] a experiência realizada pela Maria Alvim em conjunto com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) com as crianças de creches públicas da própria cidade com o objetivo de promover hábitos alimentares saudáveis.
As atividades de EAN desenvolvidas nas ações foram registradas e transformaram-se em um livro de produção independente:Crianças à Mesa.
O intuito da pubicação é gerar conscientização e reflexões no leitor em relação à alimentação com base nas intervenções realizadas nas creches.

O livro é uma ótima ferramenta de divulgação, expressão artística e valorização da Educação Alimentar e Nutricional.

Além disso você pode conferir fotos incríveis das ações que compõem o conteúdo do livro, veja aqui o livro Crianças à Mesa.
Veja a experiência completa aqui!

Link:

Ações nas escolas incentivam alunos a ter alimentação saudável

Fonte: Por Flávia Albuquerque Edição: Valéria Aguiar 
Fonte: Agência Brasil - Segunda-feira, 05 de Outubro de 2015 


Para marcar o Mês Mundial da Alimentação a Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan) da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), montou uma programação para levar às escolas municipais atividades para conscientizar as crianças da necessidade da alimentação saudável. A ação começou ontem, sexta-feira (2) com cerca de 150 alunos de 7 a 14 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lilian Maso, na zona Norte. Eles assistiram a uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de uma gincana sobre o tema.

As atividades devem ocorrer até o final do mês em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro, com o tema Proteção Social e Agricultura: Quebrando o Ciclo da Pobreza Rural. “Vamos passar por locais estratégicos onde já desenvolvemos ações este ano, como as pré-conferências de segurança alimentar que precederam a conferência nacional em novembro em Brasília, disse o coordenador de Segurança Alimentar da SDTE, Marcelo Mazeta.

Segundo ele, a atividades caminham juntas com as políticas públicas que estão sendo implementadas no município e que variam desde o abastecimento e agricultura com a inserção de agrônomos em áreas rurais da cidade. “Estamos também resgatando o caráter social que são os mercadões em São Paulo e dando ênfase para a agricultura familiar por meio das associações e cooperativas”. Mazeta disse, que as ações voltadas aos alunos possibilitam reflexão as crianças que terão mais possibilidade de fazer escolha de alimentação saudável.

A nutricionista da Cosan, Natália Santos, explicou que atividades como essa nas escolas despertam a atenção das crianças para o fato de que a alimentação saudável faz diferença em suas vidas e no seu cotidiano, principalmente no futuro. Muitas vezes elas não têm isso nas casas por isso é importante falar diretamente com eles.”

Nas atividades as nutricionistas explicam a origem dos alimentos, e com os humanos obtinham sua comida e destacam as facilidades de hoje. “Hoje se utiliza bastante os alimentos industrializados e nós orientamos a procurar um cardápio mais natural e a comer de três em três horas. Destacamos que é possível se alimentar de forma barata, com produtos naturais, independentemente da classe social e da condição econômica,” explicou.

A professora de matemática Camila da Silva acredita que atividades como a que foi feita hoje ajuda as crianças a terem um outro olhar para a alimentação. “Eles querem comer todas as besteiras, e sabendo que a alimentação saudável é benéfica passam a mudar seus hábitos. Isso reflete diretamente no aprendizado, porque quando a criança tem defasagem na alimentação, isso fica claro em sala de aula”.

Patricia Maria de 12 anos, disse que costuma comer todos os tipos de comida, principalmente na escola. “Não gosto muito de comer besteira porque estraga os dentes. Gosto de comer verduras, frutas, arroz e feijão. Comer coisas boas vai me fazer crescer mais saudável.”

A aluna Yasmin Mendes da Silva tem 11 anos e se preocupa com o que vai comer, procurando alimentos saudáveis. “Gosto de comer lasanha, biscoito, mas também como frutas, verduras, porque sei que me fazem bem.”

Link:

Cães ajudam na terapia de transtornos psiquiátricos

Por Da Redação - agenusp@usp.br
Publicado em 5/outubro/2015 

Aline Naoe, do USP Online

Na porta da Brinquedoteca do Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP, o desenho de um cachorro com o alerta “Estamos em terapia” chamava a atenção de quem passava pelos corredores da área infantil. Naquele momento, Madiba acompanhava as atividades de um menino com Transtorno do Espectro Autista, termo que engloba diferentes tipos de transtornos caracterizados por dificuldades de comunicação, comportamento e interação social.
Iniciativa se estendeu também às crianças internadas no Hospital-Dia Infantil

O vira-lata Madiba é um dos “doutores” da associação TAC, sigla para Terapias Assistidas por Cães, cuja parceria com o IPq começou na sala de espera. Inicialmente, o objetivo era reduzir a ansiedade das crianças com autismo, desenvolvendo atividades com os cachorros enquanto os pequenos aguardavam as consultas ambulatoriais. Hoje, os cães são parte da terapia. “Muitas vezes, o animal acaba assumindo o papel de intermediário da relação da criança com outro ser humano, é algo que as pesquisas têm evidenciado”, relata a pediatra Marisol Sendin, coordenadora da Brinquedoteca do IPq, espaço lúdico onde as atividades com os cães, entre outras terapias, são desenvolvidas.

Com a repercussão dos bons resultados pelo Instituto, a iniciativa acabou se estendendo também às crianças internadas no Hospital-Dia Infantil, onde os diagnósticos são diversos: esquizofrenia, déficit de atenção, depressão, transtorno bipolar, entre outros. “E também estamos na geriatria e na área de cuidados paliativos, dando suporte aos acompanhantes e à equipe”, conta o fisioterapeuta Vinicius Ribeiro, que é um dos fundadores da TAC, além de dono do Madiba. Ele conta que a interação com o cão pode ajudar no processo de recuperação de memórias e tirar a pessoa do isolamento — houve, inclusive, um caso de alteração do diagnóstico de Alzheimer de um adulto. “A psicóloga observou que aquilo não poderia ser Alzheimer, pois o processo de memória, com o cachorro, de repente mudou”.

Interação

No Hospital-Dia Infantil do IPq, o tempo de permanência dos pacientes geralmente é curto, estendendo-se por no máximo três meses. A internação, que acontece em período parcial, é voltada, principalmente, para realização ou reavaliação de diagnóstico, situações de conflito intenso que não se consegue controlar apenas no ambulatório, ou também para ajuste na medicação, situações em que a interação com os cachorros pode ajudar bastante.

Em geral, de três a sete crianças participam do grupo de terapia com cães. Segundo a médica Marisol Sendim, que acompanha estes trabalhos, a equipe observa como as crianças interagem com o animal, com os terapeutas e também com as demais crianças do grupo, e fornece as informações para os médicos responsáveis. Há até mesmo casos de pacientes com fobia de animais. “Mesmo que a criança não consiga, de início, se aproximar, ela pode ver outras pessoas interagindo e trocar experiências. A interação com o animal pode ajudar a enfrentar outras situações também, é um grande ganho”, afirma.

Uma das características mais importantes dos cães que os qualificam para essa “profissão” é a ausência de expectativas. No caso dos pais ou dos próprios terapeutas, por exemplo, existe a frustração quando o paciente não consegue cumprir uma determinada atividade programada, o que por vezes bloqueia a espontaneidade das crianças. “Além disso, o acesso ao cachorro é mais direto. No caso de uma pessoa, é difícil ter certeza se ela está triste ou alegre, as informações afetivas são mais complicadas”, explica a pediatra. Ao contar uma história para o animal, a criança não sente a cobrança em relação à pronúncia correta, à entonação ou à fluidez de sua leitura, e consegue desenvolver suas habilidades com mais facilidade.

Vocações caninas

Segundo Vinicius Ribeiro, da equipe TAC, cada cachorro tem um treinamento específico de acordo com a função que vai desempenhar, o que vai depender da análise do comportamento do animal, não da raça. O golden Lion, por exemplo, muito tranquilo e carinhoso, é um “psicopedagogo” perfeito para atividades como leitura de histórias. Já o vira-lata Madiba foi treinado desde pequeno para atuar como cão terapeuta, considerando seu perfil ativo e brincalhão, mas também muito educado. “E ele foi basicamente treinado pelos pacientes, que ensinaram vários comandos, como rolar, dormir e dar abraço”, conta o especialista.

A pediatra Marisol Sendim comenta que este é um processo muito interessante, pois as crianças com problemas de saúde mental são frequentemente apontadas como “erradas” e sofrem muito preconceito. “Então quando ela consegue ensinar algo para o cachorro, é muito positivo. E mesmo quando o cachorro não aprende, é quase uma solidariedade com sua própria dificuldade, acontece uma identificação”, afirma.

As terapias assistidas por cães no IPq são realizadas com os animais da TAC, especialmente treinados para as atividades desenvolvidas. A coordenadora da Brinquedoteca lembra que existem também os chamados cães de assistência — nesse caso, o animal é da própria criança, convive com ela. O cão de assistência de uma criança do espectro autista pode ajudá-la a abordar e ser abordada por outras pessoas, além de evitar fugas e autoagressão, ajudar a socialização, tranquilizando os pais. “Essa mediação afetiva pode acontecer naturalmente também, mas o ideal é que o cachorro seja treinado, que os comportamentos sejam ajustados às necessidades da criança. É um grande ganho, algo que tira as crianças e também as famílias do isolamento”, pontua.

Foto: Cecília Bastos

Mais informações: (11) 3081-0630

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Boldo-do-chile (Tecendo saberes - Universidade Federal de Sergipe)


O boldo é uma planta muito usada em todo o mundo na medicina popular como remédio contra má digestão e doenças no fígado. É frequentemente indicada para pessoas que ingerem bebidas alcoólicas em grande quantidade. A ação do boldo é comprovada e acredita-se que a substância responsável pelos seus benefícios é o alcaloide boldina. Além da presença desse alcaloide, as folhas apresentam taninos, óleos essenciais e flavonoides.
Os benefícios do boldo são geralmente relacionados com a espécie Peumus boldus, uma Monimiaceae endêmica do Chile, popularmente chamada de boldo-do-chile.

Indicações: Distúrbios da digestão (dor de barriga), principalmente se acompanhada de espasmos, úlcera. Males hepáticos.

Propriedades: Diurético, colerético, colagogo, espasmolítico, analgésico, aumenta as secreções gástricas.

Modo de uso: Adicionar 1-2g das folhas do boldo em 150mL de água fervente. Preparar por infusão, sem abafar.

No entanto, a mesma substância que tem ação favorável pode causar riscos à saúde. Estudos comprovam que o chá de boldo em grandes quantidades pode apresentar certa hepatotoxicidade. Além disso, foi comprovado também o seu efeito teratogênico, ou seja, ele causa má formação do feto. O uso de boldo por grávidas também pode levar ao aborto. Vale destacar também que sua ingestão não é recomendada juntamente a anticoagulantes, pois a boldina causa inibição da agregação das plaquetas.

Curiosidades: O que chamamos popularmente de boldo-do-Chile, em algumas regiões do Brasil, é na realidade a Vernonia condensata, também conhecida popularmente como Alumã, Figatil, Boldo baiano e “Falso boldo-do-Chile”

domingo, 4 de outubro de 2015

Academia Brasileira de Letras lança aplicativo do Vocabulário Ortográfico

Dica do:
Postado por: Redação

A Academia Brasileira de Letras(ABL) lançou um aplicativo grátis de consulta ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Disponível para versões em Smartphones e tablets, e com quase 380 mil verbetes que já seguem as novas regras previstas no Acordo Ortográfico o aplicativo pode ser baixado pelo Android ou iOS.

Um dos recursos mais interessantes do aplicativo VOLPé o de auto-completar-se (o que facilita a digitação em telas pequenas). Outro é a regulagem do tamanho da fonte (para telas pequenas e pessoas com dificuldade na leitura).

De acordo com os técnicos responsáveis pelo aplicativo, quando um usuário começar a digitar parte da palavra cuja grafia precisa consultar, uma listagem de possíveis resultados aparecerá na tela, e ele poderá encontrar a exibição do vocábulo antes mesmo de terminar a redação de tal termo. O aplicativo dispõe também de um ajuste que pode ampliar ou reduzir o tamanho da fonte, facilitando a leitura.

Há poucos dias no ar, o aplicativo tem avaliação 4,7 de uma pontuação máxima 5, no Google Play. Os comentários são elogiosos: “Sempre usei no site, mas essa opção é maravilhosa”, diz uma usuária. Outra, ressalta: “Esperava há muito tempo por esse aplicativo”. Há também sugestões de melhora, como a possibilidade de se copiar, no próprio dispositivo, as palavras com a ortografia correta.

A Academia Brasileira de Letras também mantém o espaço online ABL Responde para perguntas sobre gramática ou ortografia. De acordo com o presidente da ABL, aproximadamente 1,6 mil perguntas sobre gramática ou ortografia são feitas mensalmente neste espaço online.

Vale lembrar que as novas regras do uso do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, só poderão ser cobradas a partir de 1º de janeiro de 2016.

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Manjericão Grego (Mini) (www.sabordefazenda.com.br)


Mais um manjericão entrou para nossa produção <3

Agora estamos também produzindo mudas orgânicas de manjericão grego (Ocimum basilicum minimum cv. Grego)…..oba!
Ele tem este nome ‘mini’ justamente por ser de pequeno porte, ele fica bem (bem!) menor que as demais variedades comuns de manjericão, atingindo em torno de 30 cm de altura.

Esta mudinha da foto foi plantada há cerca de 2 meses e já está com, provavelmente, metade do seu tamanho final (aproximadamente 12 cm).
O modo de cultivo é o mesmo de todos os manjericões, muito sol (acima de 4 horas diárias), solo levemente úmido, fértil e bem drenado. A adubação pode ser feita a cada 40 dias e a rega deve acontecer somente quando a camada abaixo da superficial estiver seca, o excesso de água faz suas folhas caírem e ele morrer, ainda mais no período do frio que temos menor tempo de exposição ao sol.

Ele é ideal para pequenos espaço e hortas verticais, fora que ele é lindamente ornamental também, pois com o crescimento suas partes aéreas tomam o formato arredondado…pura topiaria natural!

O seu tamanho não subestima seu incrível aroma e sabor, ele é intenso igual ao manjericão-comum (Ocimum basilicum), porém menos canforado, uma delícia! Seus usos culinário são extensos, podendo ser utilizado em para pratos quentes e o frios, com em saladas, doces, sucos, chás, pizza, molhos e muito muito mais. Use sua imaginação e aproveite!

Conheça as outras variedades de manjericão que produzimos clicando aqui.
Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria, São Paulo
(11) 2631-4915
sabordefazenda@sabordefazenda.com.br

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Manjericão Tailandês: sabor do Oriente (viveirosabordefazenda.wordpress.com)


Por Gabriela Pastro

Ahhh o nosso amor pelos manjericões

Aqui no viveiro trabalhamos com mais de 10 espécies: manjericão-comum, manjericão-roxinho, manjericão-limão, manjericão-folha-de-alface, manjericão-grego, manjericão-italiano, manjericão-italiano-roxo, manjericão-cravo, manjericão-roxinho, manjericão-anis, manjericão-zahtar e…manjericão-tailandês ou manjericão thai (thai basil em inglês).
Manjericão-tailandês (Ocimum basilicum Horapha)

Assim como a maioria dos manjericões, com exceção do manjericão-cravo (alfavaca) e manjericão-anis (aniseto), ele pertence à espécie Ocimum basilicum, mais especificamente a variedade ‘Horapha’.

Seu aroma é bem diferente dos manjericões mais comuns, possuindo um aroma e sabor de anis, levemente apimentado. Não tem como confundi-lo fisicamente também, pois suas folhas são verdes e com manchas roxas. Seus caules também possuem coloração arroxeada.
Manjericão-tailandês (Ocimum basilicum Horapha)

É um arbusto perene, com até 50 cm de altura, reproduzindo-se através de semente, principalmente na primavera, e estaquia. Deve ser cultivado preferencialmente em terra rica, bem drenada e levemente úmida, tanto em vasos como canteiros.

Suas folhas são muito utilizadas na culinária asiática e vietnamita, principalmente em ensopados, molhos e sopas. Popularmente acredita-se que suas folhas atraiam dinheiro e protejam contra negatividades.

Que tal este manjericão!? ;)
Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria, São Paulo
(11) 2631-4915
sabordefazenda@sabordefazenda.com.br

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Cartillas y materiales sobre soberanía alimentaria (www.biodiversidadla.org)

Cuadernillos para la capacitación y formación en la temática, elaborados por la Cátedra Libre de Soberanía Alimentaria de la Universidad Nacional de La Plata: Huertas orgánicas, Fabricación de herramientas, Plantas comestibles, Plantas medicinales, entre otros.
Elaborados por la Cátedra Libre de Soberanía Alimentaria de la Universidad Nacional de La Plata, compartimos una serie de cuadernillos para la capacitación y formación en la temática.

Podés descargarlos haciendo clic en cada uno de ellos.

Estos son los títulos de cada uno de ellos:


4 plantas indicadoras de polución en el aire (ecocosas.com)

POR RAUL MANNISE · 01/10/2015

Recientemente la Organización Mundial de la Salud en uno de sus informes revelo que 7 de cada 8 personas que viven en ciudades a lo largo y ancho del globo respiran aire con niveles de contaminación por encima de lo tolerable. Por otro lado en los E.E.U.U. el Centro Nacional para la Investigación Atmosférica (NCAR) encontró cuatro tipos de plantas capaces de alertarnos si el aire de nuestra casa tiene niveles altos de polución.

Se tratas de plantas especialmente sensibles al ozono, las cuales expresan una serie muy clara de síntomas cuando hay un exceso de este contaminante. El ozono si bien es bueno cuando se encuentra en la estratosfera, cuando esta a nivel de la terrestre desde la superficie hasta los 17 km aproximadamente, es bastante perjudicial para nuestro sistema respiratorio y no solo para nosotros, sino que también para los demás seres vivos, incluso las plantas. Una de las señales características de un exceso de ozono es la aparición de puntos negros como podemos visualizar en la foto de abajo.
La detección por supuesto que no es instantánea, pero después de unos días estas plantas ya presentaran los síntomas que pueden alertarnos de si el aire que respiramos puede ser perjudicial para la salud. “Es como con nosotros los seres humanos. El daño en el cuerpo como resultado de la contaminación del aire es acumulativo. No es sólo la intensidad lo que es peligroso, sino también la duración de la exposición a los contaminantes “, dijo Danica Lombardozzi, investigador del NCAR.

¿Y como saber si el aire que respiramos tiene niveles bajos de ozono? A continuación detallamos las cuatro especies plantas que son de rápido crecimiento y cualquiera puede plantar en su patio trasero y esperar los resultados!

Se deben observar las hojas, normalmente aparecen manchas pequeñas de color negro o rojizo como puntos.

Si la prueba no trae buenas noticias, no hay que desesperar, lo mismo que usaste para diagnosticar se puede usar para remediar, el ozono es capturado por los árboles solo debemos plantar más!

1. Asclepias (son muy importantes para las abejas, como fuente de alimento y para las mariposas monarcas)

2. Phaseolus vulgaris (comúnmente conocida como judías, frijoles y porotos)

3. Solanum tuberosum (La vieja y querida papa o patata)

4. Rudbeckia japonica (margarita amarilla bastante usada en decoración de jardines)

Entre las plantas que más ozono son capaces de absorver y recomendamos tener dentro de casa están las que detallamos en nuestro anterior artículo: Plantas para purificar el aire de nuestra casa.

Link:

Un gigantesco huerto vertical soluciona un grave problema en Singapur (ecocosas.com)

POR RAUL MANNISE · 03/10/2015

Sólo el 7% de la demanda actual de productos agrícolas de Singapur se obtiene de forma local, teniendo que importar el restante 93%. Esto encarece la alimentación en un país con muy poca superficie apta para cultivar y con una temporada de monzones, que incluso dificulta la importación de verduras frescas desde China.
La escasez de alimentos tales como frutas y hortalizas además de leguminosas que es la principal fuente de alimentación de la población es preocupante.

Para resolver este problema, la empresa Sky Greens desarrolló una serie de super invernaderos de unos 10 metros de altura donde las plantas se cultivan de forma hidropónica en estantes pudiendo lograr una producción de entre cinco y diez veces más que las granjas tradicionales en un mismo espacio.
La producción se hace de la forma más sostenible posible, el sistema tiene la ventaja de eliminar de la ecuación las malezas, los insectos son escasos al tratarse de un entrono tan controlado, por lo que logran producir verduras frescas, utilizando un mínimo de recursos de tierra, agua y energía.

También utilizan la basura orgánica de sus clientes y propia para crear el compost necesario para la producción.

Actualmente estos invernaderos producen aproximadamente una media tonelada de hortalizas de hoja tales como acelga, coles y lechugas por día y la meta para el próximo año es lograr dos toneladas diarias.

Ahora gracias a estas granjas Singapur puede contar con más vegetales producidos localmente y de forma sostenible.

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Brasil está atrasado em direito dos animais, diz ONG que coloca o tema em debate

O 3º Congresso Brasileiro de Bioética e Direito dos Animais, preparatório para o congresso mundial programado para Curitiba (PR), no próximo ano, foi aberto ontem (1º) em Niterói (RJ), com o objetivo de mostrar que os animais são seres sencientes (criaturas capazes de perceber e sentir coisas) e sensíveis, tal como os seres humanos, segundo a presidente do Instituto Abolicionista Animal (IAA) Danielle Tetü Rodrigues, para quem o Brasil está muito atrasado no assunto.

“São seres que têm a sensibilidade que nós, humanos, temos. Eles sentem frio, dor, fome, medo. Eles têm sono, sentem alegria, prazer, só que a gente não sabe o grau. Mas as sensações e sensibilidades são iguais às dos humanos”, diz Danielle, para quem, embora tenha havido avanços desde 2003, o país permanece “a anos-luz de distância de outros países”.

O IAA é uma organização não governamental (ONG) que promove o congresso e reúne juízes, advogados e promotores para debater o assunto, até o próximo dia 4, e repercutir o que acontece no Brasil na área de proteção animal. O objetivo, de acordo com Danielle, é trabalhar a bioética e o panorama atual dos direitos dos animais no país. Serão discutidos temas como a vaquejada, espetáculo que explora os animais, segundo defensores deles; a atuação do Judiciário em relação aos direitos dos animais e crime ambiental; a vivissecção, que é o uso de animais vivos para experiências didáticas e científicas.

Pesquisa feita em 2007 por Danielle Rodrigues apurou que 181 universidades nos Estados Unidos tinham o direito dos animais como disciplina obrigatória nas faculdades de direito. “Aqui, nós não temos isso. São poucas as faculdades que trabalham esse tema em curso de extensão ou especialização”. Uma dessas é a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mas no curso “não existe uma disciplina obrigatória de direito dos animais”, segundo Danielle.

A presidenta do IAA admite que o tema é difícil, apesar de o Artigo 225 da Constituição estabelecer que todo animal tem o direito de ser protegido contra as crueldades, contra a extinção da espécie e contra os maus tratos.

As pessoas, diz Danielle, não querem ver o tema sob uma perspectiva biocêntrica, pela qual todos os seres vivos e recursos naturais fazem parte de um delicado equilíbrio do planeta Terra, mas preferem entender o tema do direito dos animais em uma perspectiva antropocêntrica, que coloca o homem como dono do mundo e, como tal, os animais devem viver para servi-lo. “É uma concepção totalmente equivocada. Nós estamos todos interligados e interdependentes”. afirma a presidente do IAA, que é doutora em meio ambiente e desenvolvimento.

Por Alana Gandra, da Agência Brasil, in EcoDebate, 02/10/2015

Agricultura orgânica deve crescer entre 20% e 30% no próximo ano

Área de produção orgânica no Brasil abrange 950 mil hectares. Foto: Portal Brasil / Iano Andrade

O Ministério da Agricultura divulgou, na quarta-feira (30), números sobre o mercado de orgânicos no País. Em 2014, a agricultura orgânica movimentou cerca de R$ 2 bilhões e a expectativa é que, em 2016, esse número alcance R$ 2,5 bilhões, segundo o setor.

Os produtos de orgânicos agregam, em média, 30% a mais no preço quando comparado aos produtos convencionais, de acordo com analistas do setor. Segundo Jorge Ricardo de Almeida Gonçalves, da Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a formação de preços depende especialmente do gerenciamento da unidade de produção, do canal de comercialização e da oferta e demanda dos produtos.

“Normalmente, os valores dos orgânicos são mais elevados que os dos produtos convencionais por terem uma menor escala de produção, custos de conversão para adequação aos regulamentos e processos de reconhecimento de sua qualidade orgânica”, assinala Jorge Ricardo.

Na sua avaliação, o produtor de orgânicos ainda carece de crédito diferenciado e de tecnologias e assistência técnica, além de infraestrutura e logística adequadas às características da produção e do mercado de orgânicos.

Atualmente, há 11.084 produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, gerenciado pelo Mapa. O banco de dados é liderado pelos estados do Rio Grande do Sul (1.554), São Paulo (1.438), Paraná (1.414) e Santa Catarina (999). Veja tabela abaixo.

A área de produção orgânica no Brasil abrange 950 mil hectares. Nela, são produzidas hortaliças, cana-de-açúcar, arroz, café, castanha do brasil, cacau, açaí, guaraná, palmito, mel, sucos, ovos e laticínios.

O Brasil exporta para mais de 76 países. Os principais produtos exportados são açúcar, mel, oleaginosas, frutas e castanhas.

Normatização

A legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir a qualidade dos alimentos: a certificação por auditoria, os sistemas participativos de garantia e o controle social para a venda direta sem certificação.

Os agricultores que buscarem a certificação por auditoria ou participativa poderão utilizar o selo oficial nos seus produtos. O selo é fornecido por organismos de avaliação de conformidade credenciados pelo Ministério da Agricultura. Eles são os responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização dos produtos.

Os grupos de agricultores familiares que quiserem atuar na venda direta recebem uma declaração de cadastro emitida pelo Mapa.

O governo federal tem estimulado, em parceria com entidades públicas e privadas, a difusão da agricultura orgânica com cursos de capacitação, promoção de feiras orgânicas para o escoamento dos produtos e certificação da produção. A certificação garante a origem e a forma produtiva do alimento que chega ao consumidor, atestando que a produção está em harmonia com o meio ambiente.

Sistemas

Os produtores de orgânico destacam que a atividade tem impacto ambiental positivo, como a ampliação dos ecossistemas locais e a redução do aquecimento global.

A prioridade desse sistema é empregar matéria orgânica e adotar boas práticas que harmonizem os processos biológicos. Os produtos orgânicos são provenientes de sistemas baseados em processos naturais.

As técnicas para obter o produto orgânico incluem manejo da matéria orgânica, uso de adubação verde e biofertilizantes, consórcio e a rotação de culturas, emprego de sementes crioulas ou de variedades mais resistentes e adaptadas e utilização de controle fitossanitário biológico, mecânico ou cultural. Estes fatores garantem a qualidade dos alimentos orgânicos.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Agricultura

in EcoDebate, 02/10/2015