sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Alimentos funcionais para o humor na gravidez...

A gravidez é especial na vida de qualquer mulher. Mas não dá para negar que ela também vem acompanhada de dias complicados: enjoo, azia, tonteira, ou simplesmente toda a pressão podem se traduzir em grande mau humor. Ainda bem que com uma alimentação balanceada e escolhendo os alimentos certos podemos contornar a situação. 

Banana

A banana traz uma reserva enorme de vitaminas e minerais essenciais para um dia “colorido”. Contém vitamina B6 necessária na produção de neurotransmissores do bom humor e magnésio que ajuda a diminuir a ansiedade. Também contém o triptofano, precursor da serotonina!

Grão de bico

Também rico em triptofano e magnésio, contém cálcio. Juntos trabalham no organismo promovendo sensação de relaxamento. A lentilha pode ser usada com o mesmo objetivo.

Tofu

É um “queijo” feito à base de soja e uma boa pedida pois contém o dobro de proteínas do feijão, por exemplo e 45% menos calorias que o queijo minas! Além disso, contém nosso queridinho magnésio e um pouco de ferro, tão necessário na gravidez porque é uma fase que a anemia está mais presente e promove desânimo e apatia.

Gérmen de trigo

Contém vitamina B1 e inositol, substância importante para que a serotonina trabalhe corretamente. Além disso, possui vitamina B5 que já é conhecida como anti-estresse.

Abacate

É rico em ácido fólico, vitamina B3 e potássio. Ainda contém ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. É o conjunto perfeito para aquele lanche da tarde em que a ansiedade está mil.

Água

Beba bastante água! A hidratação é super importante na gestação, onde o intestino teimoso fica mais teimoso ainda e teima em travar!
Link:

A Ceagesp e as Ervas Medicinais

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Traditional Crop of the Month - Teff (http://www.fao.org)

Teff is a cereal belonging to the family of grasses (Poaceae). It is also known as Tafi in Oromigna, and Taf in Tigrigna, both Ethiopian languages.

Description

Teff grains are white, mixed or red, with the white fetching the highest and red the lowest price. Teff accounts for about two-third of the daily protein intake in the Ethiopian diet and is mainly used for making different kinds of enjera (pancake-like flat bread), porridge and feed. Enjera is eaten in most households but it can require up to three days for the teff flour to ferment. Teff is also used in making a local alcoholic drink called arak'e or katikalla and a native beer called t'ella or fersso. The straw is used for reinforcing mud for plastering wooden walls of buildings and for livestock feed. 

Where it is found

Teff is a staple food crop of Ethiopia and Eritrea, having originated and diversified there. It has been introduced to South Africa where it is cultivated as a cover and forage crop while it is cultivated as a cereal crop in Northern Kenya. 

How to eat it

Traditional Ethiopian Teff Enjera (Gluten-Free)

Makes 20 pancakes: 3 cups ground teff; 4 cup distilled water; Himalayan salt to taste; Olive oil for the skillet 

Mix ground teff with the water and let stand in a bowl covered with a dish towel at room temperature until it bubbles and has turned sour. The fermentation process will take approximately 1-3 days. The fermenting mixture should be the consistency of a very thin pancake batter. Stir in the salt, a little at a time, until you can barely detect its taste. Lightly oil a skillet that is 8 inches or wider. Heat over medium heat. Pour in enough batter to cover the bottom of the skillet; About 1/4 cup will make a thin pancake covering the surface of an 8 inch skillet if you spread the batter around immediately by turning and rotating the skillet in the air. Enjera is not supposed to be paper thin so you should use a bit more batter than you would for crepes. Cook briefly, until holes form in the enjera and the edges lift from the pan; do not let it brown, and don't flip it over as it is only supposed to be cooked on one side. Remove and let cool. Place plastic wrap or foil between successive pieces so they don't stick together. To serve, lay one enjera on a plate and ladle legumes/meat/vegetables over it. Serve additional enjera on the side. 

Special qualities

  • can be stored for many years without being seriously damaged by common storage insect pests;
  • low on the glycemic index (making it suitable for consumption by Type II diabetics), is gluten free and high in fibre;
  • tolerant to waterlogging but is susceptible to weak stalks while the seedlings are susceptible to weeds. 

Importance for smallscale farmers

  • fetches a high market price and is a viable option for farmers in lieu of alternative cash crops (such as coffee, tea or cotton);
  • suitable for diverse cropping systems, such as intercropping, so is indicated for use in risk management strategies;
  • teff straw a valuable animal feed during the dry season when there is an acute feed shortage and is preferred by cattle over the straw of other cereals, thus demanding high prices in the markets.
Link:

Revista Agricultura: experiências em agroecologia, v.11, n.2, 2014


http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2014/09/Agriculturas_V11N2.pdf

Diferenças: hipertireoidismo e hipotireoidismo

Alguns cuidados quando estiver com febre

Pesquisadora alerta para a produção segura de fitoterápicos no Brasil (http://www.ufopa.edu.br)

Foto: Maria Lúcia Morais, Comunicação/UFOPA

Os desafios da pesquisa e da produção de medicamentos fitoterápicos eficientes e seguros no Brasil foram apresentados pela Profa. Dra. Alexandra Sawaya, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para alunos de graduação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

“Uma grande quantidade de pessoas no Brasil faz uso de plantas medicinais devido ao baixo custo e por ser uma prática culturalmente aceita. Além do uso terapêutico, essas plantas servem de inspiração para novos medicamentos”, afirmou a docente, que atua nas áreas de Farmacobotânica e Farmacognosia, durante sua palestra, ocorrida na tarde de ontem, 22 de setembro de 2014, no Auditório do Câmpus Tapajós, em Santarém (PA).

A convite do Prof. Lauro Barata, do Instituto de Biodiversidade e Florestas (IBEF) e coordenador do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Naturais Bioativos (P&DBIO) da UFOPA, Alexandra Sawaya falou sobre a importância da identificação correta e do manejo das espécies medicinais para a produção de remédios seguros. “Tanto a identificação como o manejo, seja o cultivo, a maneira de secar a planta e de extração, vão afetar diretamente a qualidade do medicamento fitoterápico que será utilizado pela população”, alertou.

“Temos muitos erros de identificação das espécies medicinais. Também temos que melhorar muito o controle de qualidade, saber qual é o composto que é importante para a atividade medicinal e terapêutica da planta, e controlar a quantidade desse composto nos medicamentos”, explica. “Se pudermos ter isso de maneira mais exata, clara, e para um maior número de plantas medicinais, com certeza teremos uma maior variedade de medicamentos fitoterápicos no Brasil, mais baratos do que os medicamentos industrializados e sintéticos, de uma maneira mais racional e segura”.

Guaco - A professora da Unicamp também falou sobre a pesquisa que desenvolve com duas espécies conhecidas popularmente como guaco - Mikania glomerata e Mikania laevigata – que são utilizadas pela população no combate de tosses, resfriados e de processos inflamatórios. “Já existem medicamentos fornecidos pelo SUS ou por farmácias, que utilizam o extrato alcoólico dessas duas espécies, principalmente em xaropes”.

Estudos comparativos, realizados por Sawaya e sua equipe, revelam que a quantidade do marcador químico “cumarina” varia de maneira expressiva entre as duas espécies. Segundo Sawaya, os resultados da pesquisa mostram que a M. Laevigata possui um maior teor de cumarina do que a M. glomerata, na qual esse composto químico é quase inexistente. “O que existe é a possibilidade de haver, naquela que não tem a cumarina, mas que a população também usa, outras substâncias ou compostos com atividades terapêuticas semelhantes”, explica.

A pesquisa revelou ainda que a M. glomerata possui um outro composto similar à cumarina, denominado ácido clorogênico. “Ainda não sabemos se ele também seria ativo como anti-inflamatório, ainda não testamos isso”, afirma. “O que concluímos, até o momento, é que as duas espécies não são iguais e, portanto, nãopodem ser utilizadas da mesma maneira, o que está errado”.

Maria Lúcia Morais - Comunicação/UFOPA

23/7/2014

Link:

Toma salsa que passa (http://www.unesp.br/)

 

Riscos do uso das folhas da planta chaguinha durante a gestação (www.ufpr.br)

26 de setembro de 2014

Por Assessoria de Comunicação Social
Exemplares da Chaguinha podem ser encontrados no jardim do SCB. Foto Divulgação

As folhas da planta Tropaeolum majus, conhecida como chaguinha ou capuchinha, são comumente usadas em forma de chá para tratar hipertensão e retenção de líquidos. Entretanto, um estudo alerta que a planta não deve ser usada por gestantes, pois seu consumo oferece riscos ao embrião.

A pesquisa, feita no Laboratório de Toxicologia Reprodutiva da UFPR, foi publicada no livro “Toxicologia reprodutiva de “Tropaeolum majus” (Chaguinha): Riscos do uso das folhas de “Tropaeolum majus” L. durante a gestação”, de autoria de Emerson Luiz Botelho Lourenço, Arquimedes Gasparotto Jr. e Paulo Roberto Dalsenter.

As folhas e flores da chaguinha, ou capuchinha, são muito usadas em saladas, e suas propriedades medicinais são amplamente divulgadas. Entretanto, esse é o primeiro trabalho que mostra os efeitos tóxicos da planta, especialmente para gestantes.

Como vários medicamentos devem ser evitados durante a gestação, muitas mulheres buscam as plantas medicinais como terapia alternativa. “Devido à falta de conhecimento, essas mulheres podem colocar em risco sua gestação dependendo do período, frequência e tipo de planta utilizada”, dizem os autores.

Nos testes realizados em ratos, foi constatado que a exposição à chaguinha no começo da gestação interfere na implantação do embrião no útero, com média de perda de 50% dos implantes. Quando a exposição aconteceu no período pós-implante do embrião os filhotes, no nascimento, diminuíram o peso e apresentaram uma anomalia renal (detectou-se um mecanismo parecido com outras substâncias que inibem o desenvolvimento dos rins).

Os resultados dos testes feitos em modelos animais têm potencial para serem os mesmos observados em humanos, explica Paulo Roberto Dalsenter, professor do Departamento de Farmacologia da UFPR e co-autor do estudo. “A recomendação é que a planta não seja consumida durantes a gestação”, afirmou.

Segundo Dalsenter, estes resultados mostram a importância de conhecer o potencial toxicológico das plantas medicinais, principalmente quanto ao uso durante a gestação.

O livro, publicado pela editora alemã Novas Edições Acadêmicas (NEA), é o primeiro produzido a partir de uma tese do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da UFPR. Emerson Luiz Botelho Lourenço e Arquimedes Gasparoto Júnior, ambos doutores em Farmacologia pela UFPR, atualmente lecionam na Universidade Paranaense – UNIPAR/PR e Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD/MS, respectivamente.
Professores Emerson e Paulo, dois dos autores da obra.Foto:Aspec

Link:

Aula faz 82% dos alunos comerem mais frutas

Postado por Edison Veiga - O Estado de São Paulo - Segunda-feira, 29 de Setembro de 2014 

Fonte: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,aula-faz-82-dos-alunos-comerem-mais-frutas-imp-,15673 

Depois de um ano, projeto do Hospital das Clínicas diminui obesidade em escola de SP.

"Não tenho mais coragem de beber refrigerante todo dia", diz Sheila Alves Rezende, de 12 anos. "Antes não comia salada; agora, faço um esforço e como todo dia", conta Emily Gomes da Silva, também de 12 anos. "Era bolacha todo dia. Hoje em dia, só de vez em quando", relata Livia Alves, de 11 anos. "Eu ficava enrolando minha mãe na hora de comer salada. Mas aprendi a gostar", afirma Erick Kaik Neri Lazzaratto, de 12 anos.
Parece reunião dos Comedores Compulsivos Anônimos. 

Mas são depoimentos de alunos a Escola Estadual Deputado Augusto do Amaral, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo. Desde o início de 2013, eles participam de um projeto-piloto desenvolvido pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-USP) - o Meu Pratinho Saudável. O objetivo do trabalho foi mudar os hábitos alimentares da criançada. E os resultados já são visíveis.

Todos os 189 alunos participantes passaram por aferição de peso, altura para definição do IMC (Índice de Massa Corporal) e de circunferência abdominal no início do programa. Foi constatado sobrepeso ou obesidade em 39% dos meninos. Após um ano, as medições foram repetidas. Os meninos com sobrepeso ou obesidade representaram 36%. Na medição de circunferência abdominal, os avaliados como predispostos a desenvolver doenças cardiovasculares, que representavam 44% no início do programa, passaram para 40%.

As respostas obtidas em questionário de hábitos alimentares também melhoraram. Após um ano da vigência do projeto, 82% dos alunos informaram ter aumentado o consumo de frutas, 65% passaram a fracionar as refeições, 73% ampliaram a ingestão de legumes e 68% reduziram o consumo de gorduras. Os dados obtidos também mostram que 68% diminuíram a ingestão de doces, 62% reduziram o consumo de refrigerantes e 76% aumentaram a prática de atividades físicas. "Considerando que o projeto foi implementado há pouco mais de um ano, os números mostram grande avanço", avalia a médica Elisabete Almeida, coordenadora do Meu Pratinho Saudável.

Uma vez por mês, profissionais do Hospitais das Clínicas vão até a escola. Ali realizam gincanas, dinâmicas, montagem de pratos com alimentos em resina e jogos nos quais os alunos aprendem conceitos como quantidade de gordura, sal e açúcar. "Nesse período também fizemos três reuniões com os pais de alunos", acrescenta a médica. Todo esse trabalho foi viabilizado graças a parcerias com a LatinMed Editora em Saúde e o Instituto Givaudan. "O período escolar é a melhor época para a criança aprender o quê e quanto colocar no prato", acredita Elisabete.

Até a diretora do colégio conta que melhorou sua alimentação. "Aprendi a comer salada todos os dias e agora ando evitando refrigerante", confessa Rosane Molina Carvalho.

Outras escolas.

A iniciativa do Meu Pratinho Saudável vem sendo acompanhada pela Secretaria de Estado da Educação. A expectativa dos envolvidos é que o projeto se expanda para toda a rede. "Preocupamo-nos com o fato de a criança precisar se alimentar bem dentro e fora da escola", afirma a nutricionista Andreia Ignacio dos Santos, do Departamento de Alimentação e Assistência ao Aluno da Secretaria de Estado da Educação. "Se esse projeto continuar dando resultados, é possível que haja um convênio para levá-lo para outras escolas."

Para saber mais sobre o projeto acesse o blog: http://meupratinhosaudavel.com.br/

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

5 canais para aprender música de graça na Internet

Dica do
Seja para trabalhar profissionalmente, seja como um hobby ou só como distração, amúsica faz parte da vida da maioria das pessoas. Para aqueles que desejam aprender a tocar um novo instrumento ou fazer uma pesquisa sobre música, listamos abaixo cinco tipos de videoaulas gratuitas, para assistir a qualquer hora.

É só escolher seu estilo e sair tocando, cantando…


Em seu canal no YouTube, o músico e produtor Milo Andreo ajuda quem está dando os primeiros passos no piano, como ter coordenação, velocidade e postura e aqueles que querem aprimorar suas técnicas, ensinando também a tocar músicas famosas.


O Cifra Club é um canal brasileiro que disponibiliza uma grande variedade de vídeos relacionados à música. Na playlist sobre canto, por exemplo, dividida em 24 partes, os interessados aprendem desde exercícios para melhorar a resistência até técnicas de aquecimento e como manter a higiene vocal. Eles também dão várias dicas sobre outras técnicas e tiram as dúvidas mais frequentes de quem ainda está aprendendo.


Neste canal, o músico Allan Sales publica vídeos com aulas bem simples e didáticas para quem quer aprender os acordes do violão. Há uma playlist completa só sobre este assunto. O canal tem mais de 7 milhões de views.


Dorotéa Kerr, professora Departamento de Música do Instituto de Artes da UNESP, fala sobre o tema em vários vídeos disponíveis no site Veduca. Ela explica sobre a relação da música com a política, sobre como era a música no século XIX até a vanguarda do século XX, entre outros assuntos.


Tem alguma criança na sua casa? Ela pode aprender música junto com você. O professor e psicólogo Samuca Luna publica aulas no YouTube destinadas aos pequenos. Ele fala sobre vários assuntos relacionados à música de um jeito bem descontraído e participativo para despertar o interesse das crianças no assunto. O canal soma quase 400 mil visualizações.

Todas essas videoaulas são gratuitas. É só acessar e pronto!

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4 cursos gratuitos online para aprender sobre Filosofia

Dica do
Quer provocar seu cérebro, aprender a argumentar e se tornar mais crítico? Pois saiba que o estudo da filosofia pode te ajudar nisso.

Seguem abaixo algumas aulas gratuitassobre o tema. E essas aulas não são só para quem vai estudar filosofia. Essa matéria tão presente em cursos de humanas, ajuda o estudante a pensar melhor sobre qualquer assunto, ou seja, organizar as ideias de acordo com uma lógica. Isso acaba influenciando no modo como o aluno cria seu próprio senso crítico e, consequentemente, aprimorando também a escrita (olha a redação melhorando também!).

Pesquisando na internet, os interessados em filosofia vão achar diversas opções de aprendizado sobre o assunto. Para facilitar, separamos algumas para você (e são de graça). Olha só:


Em 33 aulas, o professor Peter Millican, da Universidade de Oxford (Inglaterra), resume a história da filosofia e de suas correntes. Apesar de não se aprofundar muito em nenhum dos temas, é um bom apanhado para iniciantes, já que desse curso, você já poderá eleger sua linha e filósofos preferidos. Legendado em português.


O curso, ministrado pelo professor Franklin Leopoldo e Silva, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, aborda Kant, Marx, Baudelaire e outros nomes em uma análise do iluminismo.


Nestas aulas, o professor de Ciência Política Steven B. Smith, da Universidade de Yale (nos EUA) fala sobre o que é a filosofia política. E, durante 24 aulas disponíveis no site Veduca, ele oferece exemplos práticos que ilustram a concepção e a manutenção de conceitos como democracia, governo e desigualdade. Legendado em português.


Uma série de lições em seis aulas com ninguém menos que Dalai Lama, compiladas pela Universidade de Stanford (EUA). Sob o título “A Centralidade da Compaixão na Vida Humana e na Sociedade”, ele versa sobre a base filosófica da empatia. Legendado em português.

Oportunidade para quem quer se aprimorar de um jeito fácil e gratuito.

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10 sites com conteúdo gratuito para estudar e pesquisar

Dica do:
A Internet é um campo repleto de conteúdo para estudar e pesquisar que ajudam a ampliar o conhecimento. Mas, diante de tanta informação disponível, é preciso ter cuidado para não cair em armadilhas. Afinal, nem todo conteúdo encontrado na grande rede mundial é confiável.

Por isso, na hora de pesquisar, estudar e produzir atividades de qualidade, é fundamental que universitários, vestibulandos e estudantes em geral tenham atenção na busca por referências adequadas.

Para facilitar a tarefa desse público, selecionamos 10 sites que ajudam a simplificar as consultas e deixá-las mais seguras. Confira!

1 - Banco de Dados Agregados do IBGE: Página que organiza e divulga os dados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

2 - Biblioteca Digital Mundial: Criado pela Unesco, o portal reúne importantes fontes de informação com arquivos de literatura, mapas e fotografias de países de todo o mundo.

3 - Biblioteca Nacional Digital: Criada pela Fundação Biblioteca Nacional, agrupa grande parte das obras digitalizadas de um dos maiores acervos do Brasil. O destaque fica por conta de publicações periódicas, mapas e fotografias.

4 - Domínio Público: Biblioteca digital que permite o acesso da população a obras literárias, artísticas e científicas do patrimônio cultural brasileiro e universal.

5 - História Lecionada: Traz provas, textos, filmes, livros e imagens que facilitam os estudos ligados à História.

6 - Jstor: Uma das mais confiáveis fontes de conteúdo acadêmico do mundo, oferece acesso a mais de mil publicações acadêmicas e a mais de 1 milhão de imagens, correspondências e outras fontes primárias de pesquisa.

7 - Khan Academy: Reúne mais de mil videoaulas e 100 mil exercícios de matemática, física, química e biologia. A versão em português é fruto de uma parceria com a Fundação Lemann.

8 - Manual do Sics: Produzido pelo Sistema de Informação e Conhecimento do Senac (Sics), este guia auxilia alunos da graduação e pós-graduação na elaboração de trabalhos acadêmicos, referências e citações, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

9 - Portal de Periódicos da Capes: O portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferece textos sobre todas as áreas do conhecimento, publicados em mais de 31 mil periódicos nacionais e internacionais.

10 - Scielo (Scientific Electronic Library Online): Biblioteca virtual com uma ampla coleção de periódicos científicos de 15 países, incluindo o Brasil.

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Estudo revela transmissão do estresse entre gerações

Distúrbios podem impactar até quarta geração de indivíduos submetidos a tensões. Pesquisa de professora da UnB é destaque em revista internacional de medicina

Nascimento prematuro, elevados níveis de glicose e retardo no desenvolvimento sensorial, muscular e esquelético são alguns dos sintomas que as proles de animais submetidos a altos níveis de estresse podem apresentar. Estudos desenvolvidos com ratos indicam a transmissão epigenética – por influências ambientais na leitura do código genético sem alterações na sequência do DNA – desses e de outros males. “Não somente os animais expostos ao estresse apresentaram disfunções, mas também aqueles cujas avós passaram por situações estressantes”, explica a pesquisadora Fabíola Zucchi, professora substituta do Instituto de Biologia.

As análises fazem parte do pós-doutorado em Neurociências de Fabíola desenvolvido na Universidade de Lethbridge, no Canadá, em parceria com cientistas locais. Além dos problemas físicos, os filhotes de animais estressados também apresentaram dificuldades cognitivas.

Segundo a pesquisadora, esses indivíduos demoravam mais para realizar tarefas e tinham atraso nos movimentos. “O estresse experimentado, seja ele de que forma for, demonstra ser transmitido por gerações. E isso pode determinar problemas de saúde, como disfunções endócrinas, metabólicas e comportamentais tanto na prole quanto na mãe”, diz.

Segundo a pesquisadora, há indicações de que a transmissão do estresse também poderia ocorrer em humanos. Estudo correlato com gestantes e fetos submetidos ao estresse e a fome na Holanda, durante a Segunda Guerra Mundial, aponta para a ocorrência de implicações físicas. “Como se trata de um país que manteve dados epidemiológicos de várias gerações, ficam mais claras as evidências de distúrbios. Foram relatadas mudanças metabólicas e problemas de saúde nos netos de mulheres grávidas expostas à fome”, afirma.

MÉTODO – Durante a pesquisa três gerações de ratas foram submetidas a situações de estresse laboratoriais clássicas como o confinamento em tubos e natação forçada. As roedoras prenhas passaram situações de estresse do 12º ao 18º dias de gestação, período equivalente ao final do segundo e ao terceiro trimestre gestacional em humanos. Acompanhou-se então por meio de coleta de sangue e de tecidos fatores como ganho de massa, desenvolvimento e glicemia em adultos e filhotes. O comportamento e o crescimento dos animais também foram analisados.

As observações sugerem que os mecanismos de transmissão do estresse e de se seus efeitos estejam ligados aos microRNAs, pequenas sequências de RNA – molécula formada a partir do DNA. Os microRNAs não são transformados em proteínas, como as moléculas de RNA mensageiro, mas podem interferir na produção normal das proteínas presentes em todos os organismos vivos.

Marcelo Jatobá/UnB Agência
REPERCUSSÃO – Os trabalhos de Fabíola Zucchi e de seu grupo de pesquisa no Canadá seguem em andamento. Os resultados apresentados em agosto já foram anunciados em 102 publicações científicas (algumas listadas abaixo). No BMC Medicine, veículo inglês de ciências médicas, os estudos sobre a transmissão do estresse estiveram entre os mais acessados e comentados no mês de agosto.

Confira o que já foi publicado sobre o estudo:









Por Hugo Costa, da UnB

Publicado no Portal EcoDebate, 01/10/2014

Metade dos animais selvagens da Terra desapareceu em 40 anos

Capa do relatório WWF 2014.


A ação do homem provocou, em 40 anos, a destruição de mais da metade dos animais selvagens do planeta. Esse cálculo terrível domina o relatório “Planeta Vivo” 2014, publicado nesta terça-feira (30) pela ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

O relatório, realizado a cada dois anos, faz um balanço das consequências da exploração humana para a Terra. O índice “Planeta Vivo”, que mede a evolução da vida selvagem em todo o mundo, constatou que entre 1970 e 2010 houve uma redução de 52% do número de animais. Uma redução muito mais expressiva do que os 28% apontados no relatório anterior, de 2012.

A utilização de uma metodologia mais precisa explica, em parte, essa queda drástica. O relatório 2014 avaliou a evolução de 10.038 espécies de mamíferos, pássaros, répteis e peixes enquanto que o índice de 2012 foi baseado em apenas 2.699 populações de animais.

A principal responsável pela destruição é a ação do homem, denuncia a WWF. “As diferentes espécies vivas são ao mesmo tempo a matriz dos ecossistemas, que garantem as condições para a vida na terra, e o termômetro das consequências da ação do homem no planeta”, escreve o diretor-geral da ONG, Marco Lambertini.

Regiões mais atingidas

A América Latina é a região que apresenta a maior redução de animais selvagens, -83%. Em segundo lugar vem a região Ásia/Pacífico. Em todo o mundo, as espécies de água doce foram as mais destruídas (-76%). As populações de animais terrestres e marinhos diminuíram 39%.

A perda e a degradação dos habitats naturais pela agricultura, urbanização, desmatamento, irrigação e inundação para a construção de barragens, estão entre as principais causas do fenômeno. Na África, por exemplo, o território histórico ocupado pelos elefantes representa hoje apenas 7% do espaço inicial.

Caça e pesca predatórias, assim como as mudanças climáticas, completam a lista dos culpados pela redução da vida selvagem na terra.

Planeta em perigo

O declínio contínuo da vida selvagem não dá nenhum sinal de desaceleração e mostra, mais do que nunca, a necessidade de encontrar soluções duradouras para salvar o planeta, aponta o 10° relatório “Planeta Vivo”. A humanidade consome mais recursos naturais do que o planeta é capaz de produzir.

“Hoje, precisamos da capacidade geradora de uma Terra e meia para suprir nossas necessidades”, lembra o documento da WWF. A superfície disponível para assegurar as necessidades de alimentos, água e ar se reduz a cada ano com a explosão demográfica mundial, alerta a ONG que pede ações combinando desenvolvimento e proteção do meio ambiente para inverter essa tendência.

Matéria da RFI, reproduzida pelo Portal EcoDebate, 01/10/2014

Lipídeos: difamados mas essenciais para a vida

Embora difamadas pela mídia, estas biomoléculas são essenciais para a manutenção de várias estruturas dos seres vivos e atuam e diversos processos metabólicos.

Mais um caso de termo químico que se incorpora ao senso comum: os lipídios, há tempos, extrapolaram os livros de química. Definem um conjunto de substâncias químicas que, ao contrário das outras classes de compostos orgânicos, não são caracterizadas por algum grupo funcional comum, e sim pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa solubilidade em água. Juntamente com as proteínas, ácidos nucléicos e carbohidratos, os lipídios são componentes essenciais das estruturas biológicas, e fazem parte dasbiomoléculas essenciais para a vida. Os lipídios se encontram distribuidos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de gordura.
Células de gordura vistas por SEM

Existem diversos tipos de moléculas diferentes que pertencem à classe dos lipídios. Embora não apresentem nenhuma característica estrutural comumm todas elas possuem muito mais ligações carbono-hidrogênio do que as outras biomoléculas, e a grande maioria possui poucos heteroátomos. Isto faz com que estas moléculas sejam pobres em dipolos localizados (carbono e hidrogênio possuem eletronegatividade semelhante). Uma das leis clássicas da química diz que “o semelhante dissolve o semelhante“: daí a razão para estas moléculas serem fracamente solúveis em água (solvente polar) e muito solúveis em solventes orgânicos (geralmente apolares).
Óleo e água: bifásico

Embora possam apresentar uma estrutura química relativamente simples, as funções dos lipídios são complexas e diversas, atuando em muitas etapas cruciais do metabolismo e na definição das estruturas celulares.
Tipos de Lipídeos:

ÁCIDOS GRAXOS
Ácido esteárico, um ácido graxo saturado

A hidrólise ácida dos triacilglicerídios leva aos correspondentes ácidos carboxílicos – conhecidos comoácidos graxos. Este é o grupo mais abundante de lipídios nos seres vivos. São lipídios saponificáveis, porque a reação com uma solução quente de hidróxido de sódio produz o correspondente carboxilato de sódio – um sabão.
Saturação e número de carbonos

Os ácidos graxos também podem ser classificados como saturados ou insaturados, dependendo da ausência ou presença de ligações duplas carbono-carbono. Os insaturados (que contém tais ligações) são facilmente convertidos em saturados através da hidrogenação catalítica (este processo é chamado de redução). 
Óleo vegetal hidrogenado: margarina

A presença de insaturação nas cadeias de ácido carboxílico dificulta a interação intermolecular, fazendo com que, em geral, estes se apresentem, à temperatura ambiente, no estadolíquido; já os saturados, com uma maior facilidade de empacotamente intermolecular, são sólidos.

A margarina, por exemplo, é obtida através da hidrogenação de um líquido – o óleo de soja ou de milho, que é rico em ácidos graxos insaturados.

TRIACILGLICERÍDEOS

São ésteres do glicerol – 1,2,3-propanotriol. Estes ésteres possuem longas cadeias carbônicas atachadas ao glicerol, e a hidrólise ácida promove a formação dos ácidos graxos correspondentes e o álcool (glicerol).
Um triacilglicerol

Nos animais, os TAGs são lipídios que servem, principalmente, para a estocagem de energia; as células lipidinosas são ricas em TAGs. É uma das mais eficientes formas de estocagem de energia, principalmente com TAGs saturados; cada ligação C-H é um sítio potencial para a reação de oxidação, um processo que libera muita energia.

Os TAGs podem ser chamados de gorduras ou óleos, dependendo do estado físico na temperatura ambiente: se forem sólidos, são gorduras, e líquidos são óleos. No organismo, tanto os óleos como as gorduras podem ser hidrolisados pelo auxílio de enzimas específicas, as lipases (tal como a fosfolipase A ou a lipase pancreática), que permitem a digestão destas substâncias.

FOSFOLIPÍDEOS

Os fosfolípideos são ésteres do glicerofosfato – um derivado fosfórico do glicerol. O fosfato é um diéster fosfórico, e o grupo polar do fosfolipídio. A um dos oxigênios do fostato podem estar ligados grupos neutros ou carregados, como a colina, a etanoamina, o inositol, glicerol ou outros. As fostatidilcolinas, por exemplo, são chamadas de lecitinas.
Lecitina, um fosfolipídeo

Os fosfolipídios se ordenam em bicamadas, formando vesículas. Estas estruturas são importantes para conter substâncias hidrossolúveis em um sistema aquoso – como no caso das membranas celulares ou vesículas sinápticas. Mais de 40% das membranas das células do fígado, por exemplo, é composto por fosfolipídios. Envolvidos nestas bicamadas encontram-se outros compostos, como proteínas, açúcares e colesterol.
Vesículas vistas por Cryo-TEM

ESTERÓIDES

Os esteróides são lipídios derivados do colesterol. Eles atuam, nos organismos, como hormônios. Atestosterona é o hormônio sexual masculino, enquanto que o estradiol é o hormônio responsável por muitas dascaracterísticas femininas. Nas mulheres, a progesterona também desempenha papel importante.
Progesterona, um lipídeo esteróide

O colesterol, além da atividade hormonal, também desempenha um papel estrutural – habita a pseudofase orgânica nas membranas celulares. Muitas vezes chamado de vilão pela mídia, o colesterol é um composto vital para a maioria dos seres vivos.

PROSTAGLANDINAS
A prostaglandina é um lipídeo

Estes lipídios não desempenham funções estruturais, mas sãoimportantes componentes em vários processos metabólicos e de comunicação intercelular. Oos processos mais importantes controlados pelas prostaglandinas são a inflamação e a dor. No organismo, as prostaglandinas são sintetizadas a partir do ácido araquidônico.

Sob certos estímulos, o ácido araquidônico é liberado do lipídio de estocagem (através da ação da enzima fosfolipase A2) e rapidamente convertido a prostaglandinas, que iniciam o processo inflamatório. A cortisona tem ação anti-inflamatória por bloquear a ação da fosfolipase A2. Este é o mecanismo de ação da maior parte dos anti-inflamatórios esteróides.

Existem outras rotas nas quais o ácido araquidônico é transformado em prostaglandinas; algumas envolvem a conversão do ácido em um intermediário, o ácido 5-hidroperoxy-6,8,1-eicosatetranóico (conhecido como 5-HPETE), que é formado pela ação da 5-lipoxigenase.

Os anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina, agem bloqueiando as enzimas responsáveis pela formação do 5-HPETE. Desta forma, impedem o ciclo de formação das prostaglandinas e evitam a sinalização inflamatória.

Você viu? Os lipídeos estão intrinsecamente ligados à vida. Nunca mais fale mal deles!

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Relatório da WWF aponta perda de biodiversidade e aumento da Pegada Ecológica

A biodiversidade está diminuindo rapidamente, enquanto a demanda da humanidade sobre a natureza é crescente e insustentável. Populações de espécies no mundo todo diminuíram 52% desde 1970. Precisamos de 1,5 planeta para satisfazer nossa demanda anual por recursos naturais. Esses são apenas alguns dos alertas feitos no Relatório Planeta Vivo 2014, lançado mundialmente pela Rede WWF.
Trata-se de uma importante publicação bienal que apresenta o cenário detalhado e atualizado da situação do meio ambiente em nosso planeta. A edição 2014, que traz um ranking por países e regiões, aponta ainda que a Pegada Ecológica – medida da demanda da humanidade sobre a natureza – continua a aumentar.

A combinação de perda de biodiversidade e Pegada Ecológica insustentável ameaça os sistemas naturais e o bem-estar humano no mundo todo. Sabemos que os seres humanos dependem de alimentos, água doce e ar puro para sobreviver, independentemente da região do mundo onde vive. Os recursos naturais e os serviços ecossistêmicos fornecidos pelo planeta são fundamentais para a nossa sobrevivência.

“Biodiversidade é uma parte fundamental dos sistemas que sustentam a vida no planeta e um termômetro para saber como estamos cuidando do planeta, que é a nossa única casa. Necessitamos urgentemente de uma ação global em todos os setores da sociedade para construir um futuro mais sustentável”, afirma o diretor geral do WWF, Marco Lambertini.

Em média, 83% das populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis foi extinta na América Latina nos últimos 40 anos. A diminuição da vida selvagem da região é maior do que o declínio global de 52% no mesmo período.

“O Relatório Planeta Vivo traz dados e indicadores importantes para pautar ações e estratégias a nível global e também regional, como no caso da América Latina. Segundo a edição 2014, as maiores ameaças registradas para a biodiversidade são a perda e degradação do habitat natural, pesca predatória, caça e as mudanças climáticas. Todos esses são alvos considerados nas estratégias de conservação do WWF-Brasil. O nosso País tem um papel relevante em termos de biodiversidade para todo o mundo. Isso é, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade”, diz a secretária geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.

Caminhos para o futuro

A Perspectiva One Planet do WWF, apresentada no Relatório, oferece soluções para um planeta vivo. O foco é proteger o capital natural, produzir de forma melhor, consumir de forma mais inteligente, redirecionar fluxos financeiros e compartilhar nossos recursos de forma mais equitativa. Tratam-se de escolhas melhores para gerenciar, usar e repartir os recursos naturais dentro dos limites do planeta. É uma saída para garantir segurança hídrica, alimentar e energética para todos.

O WWF acredita que sabemos onde queremos chegar e como chegar. Agora precisamos nos mover.

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Fonte: WWF Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 01/10/2014

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Batata yacon: por que é mais saudável


Muito mais do que amido: a batata bacon tem nutrientes que não existem na batata inglesa ou na doce. É uma forma barata – e gostosa – de você ficar mais saudável. Veja aqui algumas informações sobre este tubérculo.
A batata Yacon é mais nutritiva

A batata Yacon, de nome científico Polymnia sonchifolia, também chamada batata “diet” , é uma planta herbácea, perene, originária dos Andes, sendo cultivada na Colômbia, Equador e Peru em altitudes de 900 a 2.750 m, mas alguns cultivos são feitos a mais de 3.400 m.

O tubérculo tem sabor de pêra e melão, sendo bastante consumido no oriente na forma in natura e também na forma dechips. As folhas e as túberas são indicadas para o tratamento da diabetes e do excesso de colesterol.
O xarope de yacon é um adoçante natural

A batata yacon está sendo considerada um alimento nutracêutico em decorrência dos estudos sobre a diminuição dos níveis de açúcar no sangue, após consumo repetido da mesma. Esta batata, diferentemente da maioria dos tubérculos que armazenam amido, acumula inulina, uma forma de oligofrutano com alto poder adoçante e baixo poder calórico.
A inulina é um carbohidrato mais saudável do que o amido

A inulina é um carbohidrato cuja cadeia é composta predominantemente por unidades de frutose, com uma unidade de glicose terminal, sendo a ligação entre as moléculas de frutose do tipo b(2->1), ou seja, uma molécula de sacarose associada a n moléculas de frutose ( n = 30-50 ).
Vários produtos farmacêuticos a base de yacon

A inulina e a oligofrutose apresentam valores calóricos reduzidos (1Kcal/g e 1,5 Kcal/g). Não são digestíveis porque as ligações b(2->1) entre as unidades de frutose não podem ser hidrolisadas pelas enzimas digestíveis humanas; após serem ingeridas chegam quase que integralmente no cólon. Lá, são fermentadas pela microflora e transformadas em gases (10%), ácidos graxos voláteis (50%) ou encontram-se (40%) na biomassa bacteriana excretada. Assim, a inulina não aumenta nem a glicemia nem a taxa de insulina no sangue, sendo, consequentemente, indicada para os diabéticos.
Inulina em alimentos

Hoje, a maioria dos países europeus consideram a inulina uma fibra alimentar. Essa fibra fibra solúvel é encontrada em muitas fontes na natureza e constitui a reserva energética de cerca de 36.000 vegetais (Alho, Banana, Cebola, Yacon , Chicória, Alcachofra e outros).

E aí, você já provou a YACON?

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Sucos de frutas tropicais: vai um fenol aí?

Artigo inédito quantificou os compostos polifenólicos em sucos tropicais. Já que moramos num país com muito sol, temos ao menos uma vantagem: as frutas são muito abundantes. Mas o que elas trazem de bom para nós, que compostos são bons para nossa saúde? 

Um trabalho publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry desta semana apresenta uma análise quali e quantitativa dos principais componentes dos sucos tropicais.

Vitaminas, nutrientes, compostos polifenólicos e outras moléculas saudáveis foram investigadas neste trabalho.


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Perda de espécies polinizadoras é um problema global

UNESCO Culinary Heritage Sites (http://www.ediblegeography.com/)

By NICOLA | Published: FEBRUARY 9, 2010
IMAGE: Some pasta shapes, from L’Enciclopedia della Pasta.

UNESCO, the branch of the United Nations that is best known for its list of World Heritage Sites, also curates a number of other programs that aim to record and safeguard natural and cultural treasures. TheGlobal Geoparks Network, for example, seeks to promote and conserve Earth’s geological heritage, while the fantastically namedMemory of the World project was launched in 1992 “to guard against collective amnesia” by preserving and disseminating archive holdings worldwide.

Other UNESCO lists catalogue significant literary cities, biospheres,wetlands, and endangered languages. Amidst this variety, there isn’t a UNESCO list dedicated to designating and protecting outstanding examples of our global food heritage. Indeed, senior UNESCO official Cherif Khaznadar is on record as saying, “There is no category at UNESCO for gastronomy.”

Nonetheless, last week, the Mexican government submitted a proposal to UNESCO on behalf of the cuisine of Michoacán. Their hope is to have its tamales, guava paste, and cotija cheese added to the Intangible Heritage List, which recognises “practices, representations, and expressions, and knowledge and skills which are transmitted from generation to generation and which provide communities and groups with a sense of identity and continuity.”
IMAGE: The typical dishes of Michoacán, via Mexico Cooks! (left) tacos de borrego a la penca, (right) blackberry tamales.

Despite these broad criteria, there are currently no foods or culinary traditions on the Intangible Heritage List. Launched in 2003, the list has inscribed a grand total of 181 expressions of intangible heritage worthy of preservation, from Albanian Folk Iso-Polyphony to theTango, and from the Cultural Space of Jemaa el-Fna Square to theTraditional Design and Practices for Building Chinese Wooden Arch Bridges.

Thus far, however, French cuisine has been rejected twice, whileMexican cuisine has been turned down once already.

The benefits of recognition lie mainly in the boost to local pride and international renown, although there are some funds available for preservation efforts. Michoacán’s tourism secretary, Genovevo Figueroa, hopes that UNESCO recognition would correct common misperceptions of Mexican cooking as “lots of grease and spices.” Meanwhile, launching France’s second failed bid in February 2008, Nicolas Sarkozy declared that, “We have the best gastronomy in the world — at least from our point of view. We want it to be recognised among world heritage.”

Critics have been divided as to whether culinary traditions should be included on the Intangible Heritage List or not. Those arguing against tend to worry that labeling a cuisine as one of the treasures of human patrimony will have a stifling effect, discouraging innovation and marking the beginning of a slow, smug “mummification.” Their opponents counter that UNESCO is careful to define Intangible Heritage as “traditional and living at the same time,” and “constantly recreated,” and that formal recognition would help defend national cuisines under threat from globalisation and changing lifestyles.

IMAGE: China’s Intangible Cultural Heritage, (left) Chinese calligraphy, (right) dim sum
IMAGE: France’s Intangible Cultural Heritage, (left) Aubusson tapestry, via UNESCO, (right) a croissant.

Ultimately, it seems that UNESCO may yet accept that culinary traditions are a cultural expression as fundamental to identity and worthy of recognition as dance, theatre, or music. In 2009, the Section of Intangible Cultural Heritage held a special Expert Meeting on Culinary Practices, and in their October 2009 report on rejected nominations, the Bureau of the 4th Session of the Committee noted that many requests for inscription had failed due to incomplete applications, rather than fundamental ineligibility.

One day, perhaps, the traditions embodied in dim sum will take their place alongside Chinese calligraphy, and the artisanal craft ofcroissant-baking will be accorded the same respect now due toAubusson tapestry….

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With micro-gardens, urban poor "grow their own"

Leafy vegetables, tubers and herbs grown in simple containers help low-income families meet their daily needs for fresh, nutritious produce

To boost the overall supply of horticultural produce to the world’s developing cities, FAO promotes the sustainable intensification of commercial market gardening on urban peripheries. In densely populated areas, it has a complementary strategy: to help low-income households improve their food and nutrition security by growing their own vegetables in micro-gardens.

"Micro-gardening" is the intensive cultivation of a wide range of vegetables, roots and tubers, and herbs in small spaces, such as balconies, patios and rooftops. While urban residents have long grown vegetables in backyard plots, modern micro-gardening makes use of containers such as plastic lined wooden crates, custom-built tables and even old car tyres. It integrates horticulture production techniques with environmentally friendly technologies suited to cities, such as rainwater harvesting and household waste management. Micro-gardens allow low-income families to meet their needs for vitamins, minerals and plant protein by providing direct access to fresh, nutritious vegetables every day. They also offer a source of extra income from the sale of small surpluses.
Highly productive, easily managed

Micro-gardens are highly productive and can be easily managed by anyone - women, men, children, the elderly and the disabled. FAO studies show that a micro-garden of one square metre can produce any one of the following:

  • around 200 tomatoes (30 kg) a year
  • 36 heads of lettuce every 60 days
  • 10 cabbages every 90 days
  • 100 onions every 120 days

Where no land is available, vegetables can be planted in a container filled with garden soil or a "substrate" made from local materials, such as peanut shells, coconut fibre, rice husks, coarse sand or laterite. If substrates are unavailable, there is another option: growing the vegetables on water enriched with a soluble fertilizer.

A micro-garden can be grown on an area of just one square metre. Water requirements are modest, an important consideration in developing cities, where good quality water is often scarce and expensive. In a year, a one square metre micro-garden consumes about 1 000 litres of water, or less than 3 litres per day. To ensure a regular water supply, micro-gardeners can channel rainwater into storage via a system of gutters and pipes. Rainwater is virtually free (after the investment in harvesting equipment) and usually of good quality. From a roof of 20 sq m, growers can collect 2 000 litres of water for every 100 mm of rainfall, enough for the year-round cultivation of a micro-garden of two square metres. Keeping micro-gardens productive is also fairly simple. They can be fertilized regularly, at no cost, with compost produced from household organic waste. Pests are controlled by non-chemical means, including coloured sticky traps, insect proof nets and intercropping with aromatic herbs that naturally repel insects, such as basil, parsley and mint.
Leafy greens in poor barrios

With FAO support, governments and municipal authorities have successfully launched micro-garden programmes in several Central and South American countries - a programme in Caracas helped 10 000 families in the city’s poor barrios to grow leafy vegetables, cabbages, pumpkin, tomatoes and eggplant in micro-gardens. More recently, urban micro-gardens have been introduced in several African countries, including Gabon, Namibia, Niger, Senegal and Rwanda. FAO says low-income families master micro-garden technology very quickly. Micro-gardens are particularly popular with women, who use income from sales of surplus produce to improve their families’ well-being. Studies in Senegal found that around 35% of produce is kept for home consumption, while the rest is sold. Typical income from a family microgarden of 10 sq m ranges from US$15 to US$30 a month.

To be successful, microgardening programmes should establish, at the outset, a training and demonstration centre, and identify local sources of inputs, such as containers, seeds, substrates and fertilizer. Creation of a local technical "help desk" (for example, in a municipal horticulture office), engagement of private sector suppliers, and partnerships between NGOs and community gardeners’ associations contribute to the sustainability of micro-gardening programmes.
Download With micro-gardens, urban poor "grow their own" (FAO, 2010) - PDF, 630Kb

http://www.fao.org/ag/agp/greenercities/en/microgardens/index.html?utm_source=facebook&utm_medium=social+media&utm_campaign=fao+facebook

Vanilla Is The Old Black (http://www.ediblegeography.com/)a

By NICOLA | Published: JUNE 11, 2014

The words “vanilla” and “chocolate” are used with equal frequency as both flavour and colour descriptors — but, curiously, the particular shades they describe have not always been the off-white and brown they signify today.

Instead, according to anthropologist Kathryn Sampeck, one of the earliest appearances of “chocolate”-colour, in Abraham Werner’s 1821 Nomenclature of Colours, is as a modifier for a particular shade of red. “Chocolate Red,” Werner writes, is “a veinous blood red mixed with a little brownish red.”

(At the risk of infinite recursion, “Brownish Red” is in turn defined as “chocolate red mixed with hyacinth red, and a little chesnut [sic] brown.”)
IMAGE: Chocolate red, as defined in Abraham Werner’s 1821 Nomenclature of Colours.

Meanwhile, vanilla pods are brownish-black, vanilla extract comes in shades of brown, and, when Europeans first encountered this new-world orchid in the sixteenth century, it was in the context of chocolate. Indeed, the Aztec name for the ground vanilla beans used as flavouring in their prized bitter, spicy, hot cacao-based beverage was “tlilxochitl,” derived from “tlilli,” meaning “black.”

What’s intriguing about vanilla’s dramatic colour shift, and chocolate’s more subtle one, is that they seem to coincide with a change in their respective consumption formats. When chocolate referred to a brown-tinted red, as opposed to straight-up brown, it was encountered primarily in powder and beverage form—and pulverised raw cacao is definitely on the lighter, rusty red end of the spectrum, even when diluted with water.

It wasn’t until 1828, seven years after Werner’s Nomenclature, thatDutch-process cocoa powder was invented, which is treated with alkaline salts to reduce cacao’s natural bitterness and acidity. Alkalisation, writes baking expert Alice Medrich, “darkens the color, making it appear to be more chocolatey.” The Dutch process also made the industrial scale consumption and production of chocolate possible for the first time, when Joseph Fry found a way to mix it with melted cacao butter and mould it into bars.
IMAGE: A colour comparison of powdered cacao versus dutch-processed cocoa, via.

Suddenly, chocolate moved from an aristocratic luxury—a frothy drink made from reddish powder—to an everyday treat, and one that was solidly brown. Funnily enough, at more or less the same time,writes Kathryn Sampeck, the rich, red-brown tones of “chocolate”-coloured fabrics went out of fashion in Britain, and brown dresses were relegated to Quaker widows and weavers.

Chocolate was cheap and brown, and its colour association shifted to match.
IMAGE: Vanilla beans, photographed by B. Navez.

Vanilla, on the other hand, was and still is expensive. Until 1841, when a twelve-year-old slave on the French-owned island of Réunion discovered how to hand-pollinate the vanilla orchid, its production was limited to the habitat of its natural pollinator, a small bee native to Veracruz, Mexico. Even today, vanilla is hand-pollinated, and, as a result, costs more than $100 per kilo, making it second only to saffron as the most expensive spice.

But how did it become associated with a creamy white?

Vanilla’s first recorded use as a colour name came much later than chocolate’s, in Aloys John Maerz and Morris Rea Paul’s A Dictionary of Color, published in 1930. Meanwhile, vanilla, used in reference to a culinary flavour, started showing up in European cookbooks in the seventeenth century, most commonly in recipes for drinking chocolate.

Its other early use is in ice cream — famously, Thomas Jefferson brought back a handwritten recipe for vanilla ice cream from Paris in the 1780s. But, in the days before mechanical refrigeration, ice cream was a rare treat, limited to the aristocrats who could afford to harvest and store natural ice or enjoyed outside the home.
IMAGE: Thomas Jefferson’s handwritten recipe for vanilla ice cream is a national treasure, housed at the Library of Congress.

Still, the prevailing theory is that because one of vanilla’s early usages was as a flavouring for ice cream, it became associated with the off-white colour of ice cream’s principal ingredient, cream.

What’s intriguing, however, is that that colour/flavour association did not become established until the early twentieth-century — well after the 1858 discovery and 1874 synthesis of artificial vanillin, which is the most signficant aroma molecule of the two-hundred-plus that make up natural vanilla flavour.

Vanillin, whether produced from petrochemicals, clove oil, or wood pulp, is a white to yellowish crystalline powder — and it costs a tenth of the price of real vanilla.
IMAGE: Vanillin powder, as offered by the Hangzhou Union Biotechnology Co., Ltd.

It is cheap, white to yellowish vanillin that made vanilla flavour so ubiquitous in America’s cakes, cookies, sodas, and ice creams: Slatereports that between 90 and 97 percent of all vanilla-flavoured products use synthetic vanillin, not real vanilla.

In other words, vanilla, in the artificial form that we most commonly encounter it, actually is off-white to begin with, ice cream or no ice cream.

This triumph of the petrochemical pretender reminds me of Sam Jacob’s fantastic appreciation of the avant-garde logic of blue raspberry, published last year, in Bompas & Parr’s Tutti Frutti. As a pioneer of the post-natural fruit spectrum, he suggests, blue raspberry breaks free of imitation, implying “that the things we eat might become abstract notions: the taste of wavelengths rather than biology.”
IMAGE: Raspberry-flavoured gummi rings.

In any case, as with chocolate, vanilla’s colour association reflects the most popular format in which we encounter the flavour — and thus is susceptible to cultural shifts over time.

What’s more, the colours associated with particular flavours are not just a historical or aesthetic curiosity. In the course of their fascinating research into multisensory integration, Oxford’s Crossmodal Research Lab have performed several studies showing that these kind colour/flavour preconceptions have a significant impact on our experience of food and drink.

For example, in one paper titled “Grape Expectations: The role of cognitive influences in color–flavor interactions,” Maya U. Shankar and her co-authors showed that British and Taiwanese test subjects, when presented with an identical brown drink, were “primed” to expect a different flavour experiences based on pre-existing associations: the British consumers expected a sweet “cola” flavour, while the Taiwanese associated that shade of brown with a popular grape drink instead, and were anticipating more of a tart, fruit flavour. And these kind of colour-associated flavour cues exert a significant impact on actual flavour experience: one often-cited studyfound that nearly half of its participants reported that an orange-coloured, cherry-flavoured drink tasted of orange.
IMAGE: Vanilla, as defined by the Pantone colour system.

The colour of flavour, it seems, offers both historical insight and future-shaping potential. It not only tells us something about the format in which that flavour was first consumed, but also determines our future food and drink expectations, and thus experiences.

In this context, it’s hard not to mourn the loss of chocolate and vanilla’s original hues. I can’t help but imagine that a reddish chocolate might actually seem more spicy and luxurious than a brown one, and that re-inventing vanilla as an exotic black orchid could put an end to its use a synonym for bland.

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