Fonte: Ascom/MDS - Quinta-feira, 13 de Agosto de 2015
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Josimar Gabriel mora na aldeia Lagoinha, no município de Sidrolândia (MS). Com mais de 1,7 mil pessoas, a comunidade consome o que produz. O excedente é vendido em feiras da região
O indígena Josimar Gabriel, 25 anos, mora na aldeia Lagoinha, no município de Sidrolândia (MS). Com mais de 1,7 mil pessoas, a comunidade produz mandioca, feijão, abobrinha e melancia. Os alimentos são consumidos pelas famílias. Já o excedente é vendido em feiras da região.
Para Josimar, comida de verdade “é aquela comida tradicional ensinada pelos avós”. “É a comida produzida na nossa comunidade. No meu café da manhã, por exemplo, tem batata e mandioca”, contou. Na semana passada, ele participou da 4ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.
Segundo a nutricionista da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) Dulce Lopes Ribas, na mesa do brasileiro deve ter uma alimentação variada e na quantidade suficiente às necessidades nutricionais de cada um. “A comida de verdade é o alimento produzido de forma sustentável, livre de agrotóxicos e que tenha a ver com a história alimentar da família”, disse.
Um dos desafios, afirmou Dulce, é conscientizar os brasileiros sobre a importância da ingestão de alimentos saudáveis e de qualidade. “É necessário que todos os setores da sociedade estejam empenhados”, explica.
Mas, para Dulce, não basta conscientizar, é preciso garantir que as pessoas tenham acesso permanente aos alimentos de qualidade. “Investimentos em educação, capacitação técnica e geração de renda irão facilitar o acesso da população aos alimentos saudáveis”, destaca.
Com o tema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional será promovida entre os dias 3 e de novembro, em Brasília.
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