Há algum tempo, as Angiospermas
eram divididas, segundo Engler (1964), em Monocotiledôneas (apenas um cotilédone nas sementes)
e Dicotiledôneas (dois cotilédones nas sementes). No entanto, esta classificação apresentava alguns
problemas, pois algumas espécies, apesar delas terem dois cotilédones, possuíam também
algumas características das monocotiledôneas.
Depois, foi proposto, segundo Cronquist (1988), dividi-las em Liliopsida e Magnoliopsida. Atualmente, com base no DNA, cujo
sistema é conhecido como APG - Angiosperm Phylogeny Group, as angiospermas são divididas nos seguintes grupos:
Monocotiledôneas: com características
específicas das monocotiledôneas (um cotilédone, raiz fasciculada e folhas com
nervuras paralelas, por exemplo). Ex. capim-limão.
Dicotiledôneas basais (podem ser
também denominadas de Angiospermas basais): são poucas as espécies deste grupo (cerca
de 3% das angiospermas). Possuem algumas características
primitivas e algumas semelhanças com as mono e com as dicotiledôneas. Ex.: magnólia.
Eudicotiledôneas centrais (ou
somente eudicotiledôneas): são as verdadeiras dicotiledôneas. Possuem características que evidenciam facilmente as diferenças entre elas e as monocotiledôneas.
Ex.: hortelã.
Texto: Acupunturista/Fitoterapeuta Fabia Cilene Dellapiazza e Marcos Roberto Furlan
Para ampliar o conhecimento no tema:
muito bom...
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