MANGOSTÃO, tem vindo a ser referido nos meios de comunicação como fonte de substâncias fortemente antioxidantes, e por isso indicado para prevenir doenças como as inflamatórias crónicas, cancro, entre outras. A verdade é que estas propriedades não foram ainda comprovadas em humanos e estudos sobre a segurança do seu uso escasseiam.
Em 2009, Foti et al publicou um estudo em que concluiu que o extracto do pericarpo deste fruto tem a capacidade de diminuir a atividade de algumas enzimas hepáticas. Esta ação inibitória põe em causa a normal disponibilidade de alguns medicamentos no nosso organismo.
A título de exemplo seguem-se alguns dos fármacos onde esta inibição pode ter repercussões MUITO GRAVES:
- Varfarina (anticoagulante)
- Ácido valpróico (antiepiléptico)
- Fenitoína (antiepiléptico)
- Paclitaxel (antitumoral).
Bibliografia:
Foti, R.S.; Pearson, J.T.; Rock, D.A.; Wahlstrom, J.L.; Wienkers, L.C. In Vitro Inhibition of Multiple Cytochrome P450 Isoforms by Xanthone Derivatives from Mangosteen Extract. Drug Metabolism and Disposition 2009; 37:1848-1855.
Para mais informações consulte www.oipm.uc.pt
Link:
Nenhum comentário:
Postar um comentário