quinta-feira, 18 de abril de 2019

Abelhas no quintal

Texto:
Marcos Roberto Furlan - Professor UNITAU/FIC, Engenheiro Agrônomo
Nathalia Maia da Silva - Acadêmica de Engenharia Agronômica - UNITAU

Abelhas: ter ou não ter, eis a questão! 

Tiúbas, jataís, mirins, jandaíras, uruçus, iraís, mandaguaris, dentre outras centenas de espécies que estão entre nós para dizer sim, que é possível. Todas pertencem ao grupo das abelhas sem ferrão ou abelhas nativas. Muitas recebem nomes indígenas, pois eram conservadas e valorizadas por estes. Viviam principalmente em buracos ocos das árvores, porém, quando retiradas de seu ninho, para serem colocadas em uma nova "moradia", muitas não sobrevivem.

Com a devastação das florestas, muitas, incapazes de mudanças, não conseguiram sobreviver. Aos poucos, pesquisadores, apicultores e especialistas foram aprendendo a tornar as áreas urbanas também locais onde as abelhas sem ferrão pudessem sobreviver.

Em quintais, ainda pouco encontradas, essas abelhas proporcionam benefícios para as flores, das quais muitas não conseguem se reproduzir sem esse tipo de ajuda. Para as abelhas, que buscam no néctar o seu alimento, um quintal repleto de flores se torna um local de banquete para elas. Para o ser humano, as abelhas são fábricas de medicamento. 

O vínculo das abelhas com os quintais tem se estreitado com o passar dos anos, tanto que o conhecimento sobre as abelhas melíponas (meliponicultura) tem sido provocado e estimulado pelos apicultores, inclusive, sua criação caseira. 

Ter sua própria colmeia é uma realidade, contanto que saiba muito bem o que está fazendo. As abelhas podem contribuir com os quintais na hora da polinização, o que os deixará saudáveis, coloridos e felizes. E junto a isto, elas conseguem se alimentar e prover alimento para o seu lar:aquela colmeia feita por você, no seu quintal. 
Tetragonisca angustula 
Mandaçaia (Melipona quadrifasciata

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