O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/) concluiu o mapeamento e o cálculo da taxa de desmatamento na Amazônia Legal para o período agosto/2011 a julho/2012, atividades realizadas no âmbito do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal – PRODES. O resultado final do estudo computou uma taxa de 4.571 km2/ano.
Este valor representa a menor taxa de desmatamento registrada na Amazônia Legal desde que o INPE começou a medi-la, em 1988. O PRODES computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – o corte raso.
O resultado consolidado do PRODES 2012 indica uma redução de 29% em relação à taxa do ano anterior, em que foram medidos 6.418 km2, e de 84% em relação a 2004, quando foi criado o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).
A tabela abaixo apresenta a distribuição da taxa de desmatamento nos estados que compõem a Amazônia Legal:
O valor da taxa consolidada é 2% abaixo do estimado pelo INPE em dezembro de 2012, que foi de 4.656 km2, cálculo gerado com base em imagens dos satélites DMC-UK2 e IRS1-LISS-3 que cobriram a área onde foram registrados mais de 90% do desmatamento no período anterior (agosto/2009 a julho/2010) e também os 43 municípios referidos no Decreto Federal 6.321/2007 e atualizado em 2009.
Desde 1988, este foi o primeiro levantamento feito pelo INPE em que não foram utilizadas imagens do satélite americano Landsat 5/TM. A taxa de 2012 foi integralmente calculada a partir do mapeamento das imagens do satélite inglês DMC-UK2 e do sensor LISS-3 do satélite indiano ResourceSat 1.
Confira abaixo a evolução da taxa desde 2004 por estado e para toda Amazônia Legal:
O resultado do PRODES 2012 confirma a tendência de redução na taxa de desmatamento na Amazônia Legal, conforme mostram os gráficos abaixo:
(a) Média entre 1977 e 1988, (b) Média entre 1993 e 1994
(a) Média entre 1977 e 1988, (b) Média entre 1993 e 1994 e (d) estimativa
Mais informações na página www.obt.inpe.br/prodes.
Informe do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, publicado pelo EcoDebate, 06/06/2013
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