Internos do Centro de Reintegração desenvolvem atividades no CERPIS da regional de saúde de Planaltina
Um programa que ajuda na recuperação dos internos e na manutenção do canteiro de plantas medicinais é desenvolvido no Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (CERPIS), da regional de saúde Planaltina, em parceria com o Centro de Reintegração Deus Proverá.
O pastor Francisco Ramalho, diretor do centro de reintegração e integrante do Conselho de Politicas sobre Drogas do DF, informa que os internos trabalham no CERPIS duas vezes por semana. Eles cuidam dos canteiros de plantas medicinais utilizadas para tratamentos e distribuídas gratuitamente para a população, além de realizarem outros serviços, como o nivelamento do piso das tendas onde são realizadas as oficinas.
O gerente do CERPIS, Marcos Freire, ressalta que o trabalho dos internos é importante para a manutenção dos trabalhos prestados pelo Centro. “Graças à contribuição do centro de reintegração, foi possível manter a produção das plantas medicinais e o atendimento à comunidade”, disse.
Marcos complementa que eles também têm a oportunidade de aprender sobre as plantas medicinais e como utilizá-las, lidam com a terra e exercem uma função social que ajuda em sua reintegração. “E na medida do possível, o CERPIS presta atendimento aos internos, como oferecimento de práticas de Tai Chi Chuan, dentro do CRDP, inclusive com a formação de multiplicadores entre eles”, informa.
Benefícios - Para o interno José Alves de Souza, trabalhar no Cerpis é motivo de contentamento. “Adoro cuidar das plantas e aprendemos muito sobre os benefícios delas. Fico torcendo para que chegue logo o dia de trabalhar no centro”, disse.
O interno Valmir Pereira, internado há nove meses, também destaca a alegria de prestar serviço no centro. “Sair um pouco e manter contato com a natureza me traz muita paz”, afirma.
O serviço prestado pelos internos também gera contentamento entre os servidores, para a técnica de enfermagem, Rosângela Silva, que está sempre acompanhando o trabalho deles é gratificante. “É muito bom tê-los por perto nos ajudando”, finaliza.
Tatiane Gomes
Data: 19.07.2013
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