25 de Novembro de 2014
O condomínio Bosco Verticale (Bosque Vertical) localizado próximo ao centro histórico de Milão, no norte da Itália, venceu o International Highrise Award - considerado o "prêmio Nobel" da arquitetura dedicada aos arranha-céus.
Suas duas torres, com 80 e 112 metros de altura, se assemelham a gigantescos troncos de árvores. E seus apartamentos surgem como "raízes" para os ramos e os galhos, em um projeto que vem sendo elogiado por proporcionar uma espécie de simbiose entre o homem e a natureza, num ambiente hostil ao verde, ou seja, as metrópoles.
O Bosco Verticale venceu 800 concorrentes de 17 países diferentes na premiação, que é concedida pelo Museu de Arquitetura de Frankfurt, na Alemanha.
A premiação leva em conta critérios como inovação, sustentabilidade, fachada, qualidades internas e aspectos sociais ligados ao contexto urbano e à criação de um design pioneiro.
"Este é um projeto maravilhoso que confirma a grande necessidade do homem de ter o verde ao seu redor", afirmou o relator do prêmio e vencedor da edição passada, Christoph Ingehoven, aos ganhadores Stefano Boeri, Gianandrea Barreca e Giovanni la Varra.
A construção das torres chama atenção no horizonte milanês, marcada por um novo skyline, com arranha-céus espelhados na zona de Porta Nuova, que foi recentemente reurbanizada.
A expectative é a de que o condomínio represente uma espécie de abre-alas de uma nova tendência arquitetônica.
"A ideia nasceu em Dubai, em 2007. Percebi como uma ‘explosão’, a presença de 30, 40 torres de vidro temperado, diante do meu grupo de estudantes. Começamos a imaginar, a raciocinar sobre a possibilidade de revestir tudo com plantas, ao invés de vidro. Mas não apenas com plantas ornamentais. Mas com árvores verdadeiras, de 3, 5, 6, 9 metros de altura. Este projeto é uma casa de árvores onde moram os humanos", disse o arquiteto Stefano Boeri
Leia + sobre essa tendência mundial na próxima Ediçao da Revista Amazônia.
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