sexta-feira, 12 de julho de 2013

Aluna de Biomedicina da Uniara desenvolve pesquisa sobre ação antibacteriana de extratos de coentro e manjericão

Publicado em: 08/07/2013

A ação antibacteriana e antiaderência dos extratos vegetais do coentro e do manjericão, está sendo pesquisada in vitro pela estudante do segundo ano do curso de Biomedicina do Centro Universitário de Araraquara – Uniara, Priscila Pereira de Faria, sob orientação do professor Adilson César Abreu Bernardi. O trabalho, intitulado “Avaliação da ação antimicrobiana e antiaderência de extratos vegetais de manjericão e coentro usados na culinária com temperos em cepas bacterianas de interesse médico”, foi um dos contemplados pela bolsa PIBIC/CNPq da instituição, por meio do Centro Integrado de Estudo e Pesquisa – CiePesquisa.

Priscila explica que o projeto “busca uma alternativa natural da inibição ou da erradicação dos processos infecciosos, que são preocupantes devido ao grau de patogenicidade de cada agente, podendo levar a diferentes enfermidades infecciosas no homem, utilizando as ervas, de fácil acesso à população e apreciadas na culinária brasileira como temperos e também usadas para outros fins”. “O foco é relacionado à linha de pesquisa do meu orientador, que são os biofilmes microbianos que trazem grandes prejuízos às áreas industriais, alimentícias e da saúde”, completa.

Ela comenta que a fitoterapia é utilizada há milhares de anos pela medicina popular. “O problema é que o arsenal terapêutico e o desenvolvimento de novas drogas só diminuíram nas últimas décadas. Além disso, o mau uso dos antibióticos e o maior tráfego global de bactérias resistentes pioram o cenário. Desse modo, a pesquisa busca encontrar substâncias mais eficazes e menos tóxicas na corrida contra a resistência e o surgimento de micro-organismos cada vez mais patogênicos. Portanto, o principal objetivo desse trabalho para a comunidade é contribuir no tratamento de processos infecciosos importantes e na inibição da colonização em superfícies”, detalha a estudante.

O estudo ainda está em fase inicial de desenvolvimento, de modo que, segundo Priscila, ainda é muito cedo para que haja conclusões. “Porém, conforme lido na literatura científica para a confecção desse projeto, promissores ou não, os resultados serão valiosos e contribuirão para novos conhecimentos e aprimoramento da pesquisa, pois não quero parar por aqui”, ressalta.

A conquista da bolsa, segundo Priscila, foi uma das melhores realizações durante sua graduação. “Com isso, terei a oportunidade de atuar no desenvolvimento dessa pesquisa, que apresenta um tema de importante relevância na área da saúde. Todavia pretendo fazer com que o descobrimento de novas substâncias com atividade antimicrobiana passe a ser posteriormente empregado da forma correta e utilizado na sociedade para evitar, assim, a resistência, e até mesmo promover a erradicação de micro-organismo patogênicos que acometem o homem”, declara.

Ela finaliza agradecendo a Uniara, “especialmente pelo setor de pesquisa, ao curso de Biomedicina e à abertura que o orientador ofereceu para iniciar os conhecimentos científicos”.
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