Árvore de pequeno porte (4-6 m de altura), folhas simples e assimétricas na base, flores pequenas, esbranquiçadas e dispostas em inflorescências.
Encontrada em quase todo território brasileiro, especialmente no Planalto Meridional. O nome advém de homenagem ao missionário holandês Casearius.
Sinonímia popular: No Brasil é conhecida como guaçatonga, porangaba, pau de lagarto, cafezeiro do mato, chá de Bugre, entre outros.
Usos populares: As folhas são utilizadas, externamente para tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes, etc.
Internamente, as folhas e cascas são descritas como tônicas, anti-ulcerogênicas, antirreumáticas, anti-inflamatórias, antiofídica, anti-obesidade, entre outras.
Fitoquímica: terpenos e flavonoides são os compostos mais descritos. Entre os terpenos, já foram isolados mais de 30 diterpenos clerodânicos, aos quais são atribuídas atividades citotóxicas e anti-ulcerogênicas.
Farmacologia: o extrato da C. sylvestris possui atividades cicatrizantes e anti-inflamatórias, além da atividade anti-úlcera, descritas popularmente. Alguns trabalhos mencionam a atividade inibitória dos diterpenos clerodânicos sobre tumores.
Lorenzi & Matos 2008. Plantas Medicinais do Brasil. Ed. Plantarum
Índice Terapêutico Fitoterápico ITF. 2008. 1ª edição. EPUB.
Spandre, P. Produção de óleo essencial e propagação vegetativa de Casearia sylvestris Swartz. Dissertação de mestrado. UFPR. Curitiba,
Fotógrafo: Franco da Rosa
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