Trabalho é desenvolvido desde 2009 a partir da Cambona 4, conhecida por propiciar um chimarrão mais suave
Considerada símbolo do Estado, a erva-mate tem cerca de 600 espécies no mundo, 220 nativas com ocorrência na América do Sul e 63 no Brasil. O hábito de tomar chimarrão faz a planta ter importância cultural, econômica, ambiental e medicinal, especialmente na região Sul do país. Muitos ervais, entretanto, apresentam baixa qualidade genética e alta heterogeneidade, com mudas produzidas a partir de sementes. Conhecendo esta realidade, um grupo de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Agronomia e do curso de Agronomia da Universidade de Passo Fundo (PPGAgro/UPF) está desenvolvendo estudos com a finalidade principal de indicar mudas de alta qualidade e produtividade, aperfeiçoando a cadeia produtiva. Para as pesquisas foi escolhida a espécie Cambona 4, caracterizada por produzir um chimarrão de sabor mais suave.
O Dr. Alexandre Augusto Nienow coordena as atividades. O pesquisador explica que a Cambona 4 tem mudas produzidas a partir de sementes coletadas em uma planta feminina e as flores são polinizadas por uma única planta masculina. As mudas selecionadas são mantidas isoladas de outras plantas da mesma espécie em Machadinho. “A restrição do cruzamento resulta na implantação de ervais mais uniformes, porém com certo grau de variabilidade persiste. A propagação vegetativa por estaquia, ou seja, o enraizamento de ramos destacados das plantas se constitui em uma alternativa para uniformizar os ervais, pois as características da planta matriz são reproduzidas nas mudas”, justifica.
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