A acariçoba, rasteirinha que vai distribuindo
seus descendentes pelo caminho, confunde-se muito com a centelha-asiática, com
quem tem em comum, pertencerem à mesma família (Apiaceaea), terem usos
medicinais (ainda não comprovados no caso da acariçoba) e ter os hábitos
semelhantes.
É denominada cientificamente por Hydrocotyle
umbellata L, e recebe outros nomes populares, como, por exemplo, acaricaba,
acariroba, barbarosa, erva-do-capitão e para-sol.
Apesar do uso medicinal, é
considerada uma planta invasora e tóxica, o que faz com que seja utilizada com
muito critério, mas recomenda-se que aguardem resultados de pesquisas sobre
suas ações farmacológicas.
Popularmente, o suco de suas folhas
e do pecíolo é usado na remoção de sardas e manchas na pele, e o suco do rizoma
é de uso interno, como anticatártico, antirreumático e aperiente, dentre outras
aplicações.
Ocorre em todo território
brasileiro, tanto em solos secos e nas areia de restingas, quanto em solos
pantanosos. Algumas características anatômicas permitem sua sobrevivência em
condições adversas, como em dunas ou nas praias da costa Atlântica, onde é mais
frequente.
Sua propagação pode ser feita por
sementes, por meio de estacas de seus rizomas ou pelos brotos que nascem ao
longo de seu caule. Apresenta flores brancas e muito numerosas, e os seus
frutos contém duas sementes.
Há estudos positivos sobre seu
potencial ansiolítico (ver artigos indicados no link) e aplicações na cosmética,
mas ainda não conclusivos. Algumas comunidades já citavam o uso no caso de
depressão, e seu nome já constava na primeira farmacopeia brasileira.
Texto: Acadêmica de Bióloga Juliana
Ferrari e Eng. Agr. Marcos Roberto Furlan
Links que contém pesquisas sobre
a planta:
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