Texto: Carolina Nujo
Engenheira de Alimentos
Texto anterior no link:
http://quintaisimortais.blogspot.com.br/2015/01/plantas-denominadas-de-acafrao-no.html
Curcuma ou açafrão-da-índia - Curcuma longa L.
Esta planta é nativa da Índia e da Ásia Meridional. Foi trazida para o resto do mundo por meio dos mercadores árabes ou das caravelas dos portugueses. Hoje é muito cultivada, sobretudo nos países orientais.
A Curcuma longa pertence à família Zingiberaceae. Também é conhecida como cúrcuma, açafrão-da-índia, açafroa, gengibre-amarelo ou tumérico. Por vezes é confundida com outra espécie, a Crocus sativus L. (citada no texto anterior), também denominada de açafrão, sendo esta, no entanto, conhecida como o açafrão-verdadeiro.
As partes utilizadas da C. longa são os rizomas, os quais são aromáticos, cerosos e amarelados por fora e alararanjados por dentro. Na culinária é ingrediente essencial dos pratos de caril. O açafrão-da-índia tem uma cor amarelo-dourada, familiar a todos os que comem comida indiana.
Tradicionalmente, a raiz é usada para problemas alérgicos e inflamatórios. Estudos têm mostrado que tem muitos benefícios para a saúde, devido à sua forte ação antioxidante.
Dentre suas propriedades medicinais, a planta é eupéptica, estimulante de secreções digestivas e carminativa, fluidificante do sangue, anticoagulante, anti-inflamatória, reduz os níveis de colesterol, além de ser utilizada contra perturbações hepatobiliares, distúrbios circulatórios e usada na prevenção de lipidemias, ateroesclerose e tromboembolias, icterícia, psoríase e micoses.
Em sua composição química, as principais substâncias são curcuminoides (corantes) em 2 a 5%, diferuil metano, curcuminas I e III e outras curcuminas, as quais, segundo estudos, são responsáveis pela baixa incidência de Alzheimer na Índia. Tem óleos essenciais, onde 60% deles são de sesquislactonas (turmerona), zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol e curcumernona, além dos polissarídeos A, B e C, galactano, potássio, resina, glicídios (mais amido).
http://en.wikipedia.org/wiki/Turmeric#mediaviewer/File:Curcuma_longa_-_K%C3%B6hler%E2%80%93s_Medizinal-Pflanzen-199.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/Turmeric#mediaviewer/File:Turmeric-powder.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/Turmeric#mediaviewer/File:Curcuma_longa_roots.jpg
Mais informações sobre a planta no link:
http://quintaisimortais.blogspot.com.br/2015/01/curcuma-longa.html
Engenheira de Alimentos
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Curcuma ou açafrão-da-índia - Curcuma longa L.
Esta planta é nativa da Índia e da Ásia Meridional. Foi trazida para o resto do mundo por meio dos mercadores árabes ou das caravelas dos portugueses. Hoje é muito cultivada, sobretudo nos países orientais.
A Curcuma longa pertence à família Zingiberaceae. Também é conhecida como cúrcuma, açafrão-da-índia, açafroa, gengibre-amarelo ou tumérico. Por vezes é confundida com outra espécie, a Crocus sativus L. (citada no texto anterior), também denominada de açafrão, sendo esta, no entanto, conhecida como o açafrão-verdadeiro.
As partes utilizadas da C. longa são os rizomas, os quais são aromáticos, cerosos e amarelados por fora e alararanjados por dentro. Na culinária é ingrediente essencial dos pratos de caril. O açafrão-da-índia tem uma cor amarelo-dourada, familiar a todos os que comem comida indiana.
Tradicionalmente, a raiz é usada para problemas alérgicos e inflamatórios. Estudos têm mostrado que tem muitos benefícios para a saúde, devido à sua forte ação antioxidante.
Dentre suas propriedades medicinais, a planta é eupéptica, estimulante de secreções digestivas e carminativa, fluidificante do sangue, anticoagulante, anti-inflamatória, reduz os níveis de colesterol, além de ser utilizada contra perturbações hepatobiliares, distúrbios circulatórios e usada na prevenção de lipidemias, ateroesclerose e tromboembolias, icterícia, psoríase e micoses.
Em sua composição química, as principais substâncias são curcuminoides (corantes) em 2 a 5%, diferuil metano, curcuminas I e III e outras curcuminas, as quais, segundo estudos, são responsáveis pela baixa incidência de Alzheimer na Índia. Tem óleos essenciais, onde 60% deles são de sesquislactonas (turmerona), zingibereno, bisabolano, cineol, linalol, eugenol, curcumenol e curcumernona, além dos polissarídeos A, B e C, galactano, potássio, resina, glicídios (mais amido).
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