USO EXTERNO
Hortelã (Mentha piperita L.)
Preparações a base de mentol
promovem ações antiinflamatória, analgésica e anestésica local (MCKAY, 2006).
Partes usadas: folhas e sumidades floridas, óleo
essencial.
Recomendações
de usos: cremes,
pomadas, géis a 10% (tintura) e 1% (extrato seco) e 0,1% de óleo essencial:
aplicar de 3-4x/dia.
Toxicidade:
na sensibilidade ao mentol podem
aparecer insônia e irritabilidade nervosa. A introdução da essência
por via inalatória pode promover depressão cardíaca, laringoespasmos e
broncoespasmos, especialmente em crianças, devido a isso é desaconselhável o
uso de ünguentos mentolados ou preparados tópicos nasais a base de mentol.
Da mesma forma a inalação do óleo
essencial não deve ser feita durante longos períodos, pois pode ocorrer irritação
das mucosas. Trabalhos experimentais feitos sobre os óleos essenciais têm
demonstrado que algumas das substâncias que são encontradas em alta quantidade
(cetonas terpênicas e fenóis aromáticos) podem provocar toxicidade. No caso da
hortelã, deve-se salientar que a forma isolada da pulegona possui efeitos
convulsivos e abortivos; o limoneno e o felandreno efeito irritativo sobre a
pele e o mentol efeitos narcóticos, estupefascientes e em menor escala,
irritativos dérmicos.
O óleo essencial de hortelã é
contraindicado para menores de 2 anos, durante a lactação e gravidez (PR
VADEMECUM PRESCRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES 3ª EDIÇÃO, 1998; ALONSO, 1998).
Foto:
Referências e texto extraído da publicação:
Fascículo II - Medicamentos Isentos de
Prescrição / Projeto Farmácia Estabelecimento de Saúde / CRF-SP: Conselho
Regional de Farmácia do Estado de São Paulo; Organização Pan-Americana de
Saúde - Brasília, 2010.
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