10/04/2013
O projeto Fitochapecó alia os benefícios de plantas medicinais, cientificamente comprovados em laboratório, às receitas expedidas pelos médicos e dentistas do SUS, com o reforço no tratamento de doenças de forma natural. Essa ação reduz a utilização de medicamentos industrializados, não necessariamente substituindo-os. O projeto é uma parceria entre o curso de Farmácia da Unochapecó, da Farmácia Escola e da Prefeitura Municipal de Chapecó. Através dessa parceria, os medicamentos são disponibilizados nas unidades municipais de saúde e podem ser adquiridos com receita médica.
Na última semana, o projeto Fitochapecó e o curso de Farmácia da Unochapecó foram representados em Itapiranga no II Seminário Municipal e no I Seminário Regional de Plantas Medicinais, intitulado “Fitoterapia e Políticas Públicas”. O evento, organizado pela Epagri e Prefeitura Municipal de Itapiranga no dia 3 de abril, através da Secretaria Municipal da Saúde e Agricultura, contou com palestra do professor da Unochapecó Walter Antônio Roman Júnior, que tratou sobre “A Fitoterapia no SUS: a experiência do Projeto Fitochapecó”.
Participaram cerca de 400 pessoas, incluindo representantes dos governos municipal e estadual, gerentes regionais de saúde, técnicos da Epagri, profissionais da área da saúde, produtores e agricultores rurais de 10 municípios da região. Conforme o professor, o simpósio foi um momento de troca de intercâmbio. “Foi possível trocar experiências e avançar em programas municipais de fitoterapia, bem como estabelecer uma cadeia produtiva para plantas medicinais e fitoterápicos”, especifica Walter Roman Júnior.
O uso dos fitoterápicos
A Farmácia Escola da Unochapecó manipula diversos fitoterápicos. Entre eles estão chás de malva, melissa, camomila, sene, alcachofra, erva-doce, pomada de confrei, creme de calêndula, xarope de guaco, pomada orabase de camomila, cápsulas de espinheira santa e hipericum, gel e creme de arnica.
No Brasil os fitoterápicos são regulamentados como medicamentos convencionais e resultam da industrialização de plantas medicinais. Esse processo de fabricação padroniza a quantidade e a forma certa com que esses medicamentos podem ser usados. Os fitoterápicos industrializados devem ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no Ministério da Saúde antes de serem comercializados.
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