Data: 02.05.2013
Ainda em fase inicial, a ideia é a de usar plantas medicinais como medicação, após orientação médica, com base nas recomendações da ANVISA
Foi realizada em Pinhais, palestra com Engenheiro Agrônomo Cirino Corrêa Júnior, coordenador estadual do Programa de Plantas Potenciais, Medicinais - Aromáticas, do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por intermédio do Departamento de Agricultura e Abastecimento.
O objetivo do encontro é ampliar, com o grupo de servidores da Prefeitura e representantes da sociedade civil, representados respectivamente pelo Conselho Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, as informações e o conhecimento no assunto.
Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Vilma Serra, a intenção é de iniciar no município um trabalho para a indicação e utilização de plantas medicinais nos serviços de saúde pública. "Queremos implantar e desenvolver uma política pública de atenção a medidas preventivas na área de tratamento de doenças e de seus sintomas", complementa a Secretária.
Fase inicial
Ainda em fase de implementação, em um primeiro momento, está sendo realizado um levantamento para constatar quais as principais plantas são utilizadas pelas famílias, na busca por amenizar sintomas de diversas doenças. "A partir desta classificação vamos estruturar o projeto, para que posteriormente, trabalhemos a sensibilização dos profissionais da saúde do município, que serão fundamentais em todo o processo", declara Ari Frozza, técnico do Departamento de Agricultura e Abastecimento.
Importância
A partir da parceria entre as Secretarias Municipais de Saúde, Meio Ambiente, Educação e de Desenvolvimento Econômico, contando, ainda, com o apoio do Instituto Emater, a ideia central é a de construir um projeto interinstitucional. "Queremos buscar na sua metodologia a participação de famílias usuárias dos serviços de saúde, que tenham conhecimento da produção e uso de plantas medicinais. Além de contar, com a colaboração de profissionais de diferentes áreas de conhecimento. Todas estas são ações necessárias para viabilizar a atividade", acrescenta Ari Frozza.
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