sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Plante as árvores do Xingu e Araguaia

Pesquisadora do IEA discute a agricultura urbana e a aprovação do novo plano diretor do município de São Paulo

Notícia da 
27/11/2014

No Estado de São Paulo, tanto a agricultura urbana quanto a periurbana pode ser observada por todo território, incluindo municípios densamente urbanizados como a capital e aqueles integrantes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), destaca Soraia de Fátima Ramos, pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 

A população do município de São Paulo, em 2014, foi estimada em mais de 11 bilhões de habitantes, ocupando uma área de 1.521,10 km2. Em julho deste anos, a Prefeitura da capital aprovou o Plano Diretor Estratégico do município. O Plano prevê a articulação com o planejamento metropolitano e os demais planos diretores dos municípios da Região Metropolitana.

Em seu artigo Agricultura Urbana e o Novo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo: promoção à sustentabilidade ambiental e à saúde nas metrópoles, a autora propõe uma reflexão sobre a contribuição que as práticas de agricultura urbana podem oferecer para a elaboração de propostas de políticas públicas visando à melhoria da saúde ambiental e das populações metropolitanas. De acordo com ela, a aprovação do novo Plano Diretor Estratégico (PDE) do município de São Paulo abre novas perspectivas a um ordenamento territorial que une as práticas de agricultura urbana com as questões social, econômica e ambiental.

“O novo PDE apoia-se na defesa da função social da cidade e um uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado e diversificado de seu território. Confia-se que em sua execução haja maior conscientização política dos cidadãos urbanos em relação a estimular e apoiar o trabalho do agricultor familiar urbano (geração de renda e segurança alimentar e nu­tricional) e, ao mesmo tempo, apreender o valor da agroecologia para aumentar as áreas verdes, preservar nascentes e melhorar a qualidade de vida urbana a toda população”, afirma Ramos.

No campo da saúde da população, a agricultura urbana contribui para a segurança alimentar e nutricional, especialmente da parcela mais vulnerável, ao favorecer uma dieta alimentar mais rica e diversificada e também em gerar renda e aumentar o poder aquisitivo das famílias. As experiências de agricultura urbana assinalam que tais práticas atuam diretamente na promoção da saúde das pessoas. Idosos, doentes, desempregados, dependentes químicos são parcelas da população beneficiada com a agricultura urbana. Os resultados mostram a melhoria da saúde com a elevação da auto-estima e inserção na sociedade de forma mais autônoma e participativa.

Para ler o artigo completo, clique aqui.

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São Paulo: Agricultura urbana foi centro de Encontro de Iniciativas Socioambientais

Publicado em Meio ambiente, USP Online Destaque por Juliana Pinheiro Prado em 17 de dezembro de 2014

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Patê de alho silvestre, geleia de malvavisco e de gardênia, beldroegão refogado e refresco de picão com limão. O menu que pode soar um tanto quanto excêntrico é, na verdade, símbolo de uma tendência que chega com força, aliada à agricultura urbana: as Pancs, ou plantas alimentícias não convencionais. Um encontro com organização do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP foi palco de diálogo e atividades práticas sobre este tema, entre outros.

Antes parte da programação do Simpósio Interdisciplinar de Ciência Ambiental, o Encontro de Iniciativas Socioambientais (EISA) ganhou a sua independência nesta segunda edição, em um evento de três dias dedicados ao tema “Do evento ao movimento de agricultura urbana”.

Joaquim Alves, mestrando do Procam, e um dos organizadores, conta que o EISA teve a proposta de “trazer o debate científico em torno da ciência ambiental e juntá-lo ao debate da extensão universitária, da educação ambiental e das iniciativas que podem ter contato com a academia, mas não necessariamente são realizadas por ela”.

Esses são trabalhos, em geral, de ONGs que atuam com educação ambiental ou com jardinagem. Para o gestor ambiental, o primeiro EISA teve um grande papel na aproximação desses setores, o que permitiu a “pauta mais robusta em relação à agricultura urbana” da segunda edição.

Práticas não acadêmicas
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Em uma breve pesquisa para a elaboração de um artigo científico, os organizadores perceberam que não existem muitos trabalhos acadêmicos sobre agricultura urbana, e que, a despeito disso, é observada na capital paulista a sociedade civil – na forma de coletivos, ONGs e pessoas – ocupando e se apropriando de praças, terrenos públicos e privados. “Muito mais inserida, portanto, no movimento e no tema do que a própria academia”, explica Henrique Kefalás, oceanógrafo e mestrando do Procam.

Kefalás destaca que próprio termo “encontro” sugere uma interação entre o chamado terceiro setor e a academia, cuja produção científica não se deveria descolar das necessidades dos movimentos. “A intenção é conseguirmos algumas articulações para que realmente possam ser tomadas iniciativas pontuais e práticas”, comenta.

Diálogo e ação
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

O segundo EISA aconteceu no início de dezembro na Cidade Universitária com palestras, exposições, oficinas e apresentações. No primeiro dia, professores considerados referências no tema participaram da mesa de abertura: Marcos Sorrentino, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, Emmanuel Almada, da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Ladislau Dowbor, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e, mediando a mesa, a hortelã urbana e jornalista Claudia Visoni.

O objetivo era provocar os participantes do evento: na medida em que a fala fosse pronunciada, esperava-se uma reflexão da plateia, que em alguns casos tinha seu primeiro contato com acadêmicos da área. O discurso dos professores transpareceu a esperança em uma mudança no modelo de agricultura atual. Temas como compostagem, plantas medicinais, consumo de água, separação entre campo e cidade e agricultura familiar também ganharam lugar.
Em seguida, vieram as atividades práticas. No primeiro dia, foi oferecida uma oficina sobre telhados e paredes verdes com o engenheiro agrônomo Volker Minks, da Universidade de Humboldt, na Alemanha.

Em outra atividade, o gestor ambiental Guilherme Ranieri levou o público à horta do Procam, onde mostrou espécies de plantas alimentícias não convencionais, as Pancs, indicando como reconhecê-las e prepará-las.

De acordo com o pesquisador, o maior estímulo ao consumo das Pancs é o conhecimento – o fato de a pessoa saber que aquele vegetal é comestível e como prepará-lo gera uma demanda diretamente relacionada ao aumento do consumo.

Para ilustrar, Ranieri levou algumas preparações simples feitas com os vegetais, e o público teve oportunidade de experimentar o quão saborosas as Pancs podem ser.

Extensão universitária
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Para Joaquim Alves, este tipo de evento tem uma grande importância ao fortalecer a dimensão da extensão, e da Universidade como um local irradiador de informação e de ciência. “A Universidade tem muito respaldo porque gera conhecimento, e traz o que há de mais novo acontecendo na sociedade. O que queremos é unir o acadêmico ao prático.”

Alves conta que um terço dos inscritos no EISA foram oriundos de prefeituras e de governos, inclusive de fora do estado. Isso mostra a dimensão da complexidade do tema, dado que abrange, além da academia e do terceiro setor, o Estado. Em última instância, o Estado pode ser um grande incentivador da prática, em especial se embasada em pesquisas que busquem dar respostas às dificuldades e limitações que hoje se apresentam.

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Please don't call me a weed


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Nature Footage: Plants and Flowers Time lapse and Beauty Shots

Biodiversidade pela boca

A monotonia alimentar de Porto Alegre foi quebrada no meio da praça. No caso, a redenção. Frutas nativas e plantas alimentícias não convencionais (pancs) foram servidas num banquete de sabores, cheiros e texturas para centenas de pessoas que circularam pela Mostra Biodiversidade pela Boca.

por Jefferson Pinheiro

Sucos, licores, pastas, geléias, pães, bolos, croquetes, pastéis, sorvetes e picolés de guabiroba, pitanga, araçá, jabuticaba, butiá, ananás, juçara e phisalis. E de jatobá, urtiga, bertalha, ora-pro-nóbis, cará e muito mais. A deliciosa surpresa arrancava exclamações e interrogações: “Nossa! Como eu não sabia disso antes?”. Uma expressão se ouvia repetidamente: “Tem gosto de infância!” Faz mesmo o maior sentido tê-las comido há tempos. Muitos destes frutos e plantas estão aí desde a meninice da Terra. Criaram-se junto com ecossistemas que hoje se encontram ameaçados, como a Mata Atlântica, o Pampa e o Cerrado, de onde vieram as belezas culinárias de um sábado ensolarado, 29 de novembro. Estas plantas também servem como alimento para animais, alguns já em extinção, ou serviam, e ainda são apreciados, da alimentação dos povos indígenas às famílias que vivem no campo.
Entre a megabiodiversidade e a pobreza alimentar

Mesmo tendo, ainda, a maior diversidade biológica do planeta, com cerca de 5 mil espécies de plantas alimentícias – uma riqueza inestimável de fazer sonhar e babar qualquer chef culinário do mundo – o Brasil é levado pelo agronegócio e pela lógica produtivo-imediatista em ignorá-las e colocá-las em risco, derrubando florestas e arruinando campos para atender aos interesses das grandes indústrias com apenas quatro monoculturas (em grande parte com origem em outros países): arroz, batata, milho e trigo respondem por mais de 50% de tudo o que comemos. Um paradoxo entre a nossa megabiodiversidade e a pobreza alimentar que predomina no dia a dia, apontado pelo professor da UFRGS Paulo Brack, um dos organizadores da Mostra: “O sistema de produção agrícola e a alimentação são disfuncionais. Isso tem que acabar um dia, senão vamos terminar com a nossa espécie. A situação ambiental está neste ponto.” Ele reclama da falta de políticas públicas que fortaleçam o uso das plantas nativas, que podem cumprir também um papel importante na soberania alimentar, e ao mesmo tempo reivindica que se inibam as monoculturas e os agroquímicos: “Fazem parte de um pacote para manter a vulnerabilidade do sistema e o enriquecimento das mesmas grandes corporações do agronegócio, do oligopólio de sementes”.
Por outro lado, o professor celebra a descoberta do uso de várias plantas, como a palmeira-juçara, da Mata Atlântica, que corre risco de extinção pelo corte predatório, e que fornece polpa, também chamada de “açaí-de-juçara”, semelhante ao açaí da Amazônia, ainda mais nutritivo do que o seu primo do Norte, e mais conhecido no país. O consumo do açaí-de-juçara, através de polpas transformadas em sucos, molhos e usadas no recheio de pães e tortas pode ajudar a manter a floresta em pé, ao mesmo tempo em que gera renda para a agricultura familiar.

A redescoberta do uso destas espécies é ainda um desafio cultural carregado de preconceitos, explica o professor, também integrante do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá), que realizou o evento em parceria com o Ministério do Meio Ambiente: “Alguns agricultores preferem a facilidade de plantar soja transgênica, usam uma série de agrotóxicos, que dá um certo status de modernidade. Mas a procura por alimentos funcionais, que tem vitaminas e antoxidantes, também está crescendo. Então vivemos dois movimentos: um grande que tenta estrangular a biodiversidade e outro emergente que tenta colocar ela no nosso prato”.
De viveiros e lábios roxos de juçara

Brack e todo o povo envolvido com a mostra e seus ideais pode contar também com a dedicação do Grupo Viveiros Comunitários dos estudantes de Biologia da UFRGS, coletivo que existe desde 1997 e que trabalha com frutíferas nativas e pancs, como estratégia para manutenção da biodiversidade do Rio Grande do Sul. Débora Silva, que integra o Viveiros, destaca a importância de feiras como esta para aproximar as pessoas que estão lidando com esta resistência, para se unirem e se fortalecerem. Ela e suas colegas trouxeram para o estande de alimentos elaborados com alimentícias não convencionais, mudas e cartilhas. Diz que, às vezes, os produtores também desconhecem ou tem preconceito em comercializar plantas espontâneas que se encontram no mato, porque está muito arraigada a ideia de cultivar apenas as espécies habituais e mais fáceis de vender. “As pessoas não sabem a maneira de preparar e nem o valor nutricional. Se enganam achando que é inço, que tem que capinar, botar veneno na lavoura e, na verdade, é uma planta que às vezes nasce do lado da que foi cultivada e que pode ter um valor alimentar ainda maior.” Por outro lado, o desafio também está em chamar a atenção de quem consome. “Aqueles que sequer se alimentam de orgânicos ou de alimentos mesmo, que estão mais acostumados a produtos que são processados, ficam mais distantes”. Mas ela entende que toda a pessoa alcançada é um avanço neste processo de sensibilização da sociedade.

Como Thabita, com os lábios roxos de juçara, que ficou sabendo do evento pela rádio. E veio justamente para se informar e conhecer alimentos novos. “É impressionante que frutas daqui, que poderiam estar nos nossos quintais, a gente não conheça.” Entre as descobertas, está a guabiroba. Para ela, a importância desta feira é “prioritária”. E explica: “A alimentação é também uma questão política. Somos criados numa bolha de informação. O que nos oferecem no supermercado ou nas propagandas da televisão é sempre limitado, faz parte de um grande processo produtivo. A gente não tem tanto contato com o pequeno agricultor, com a nossa diversidade, não sabe que ‘aquele matinho’ ali é comestível e faz bem”. A aposentada Ivoni Pinheiro também foi apresentada para a guabiroba, experimentou pela primeira vez o sorvete e achou “uma delícia”. Desde criança come araçá e pitanga, mas nunca tinha sequer pensado em bebê-las. “É muito interessante que se possa aproveitar de várias maneiras. Tem gente que às vezes não quer a fruta, mas o suco é maravilhoso”.

Os sucos são a especialidade da Quinta Martins, de Pelotas, de onde vieram os que mataram a sede de fruta com sabor de infância de Ivoni, e que também produz bebidas com outras variedades, como uvaia e butiá. A propriedade de Ubirajara Martins, de 02 hectares, é inspirada em outras quintas que trabalham com o cultivo de frutíferas na Espanha, Portugal, Chile e Argentina. Pela primeira vez está participando de um evento como este, e reconhece o esforço que está sendo feito para dar a estas frutas o valor que merecem. “O que nós não tínhamos é um olhar adequado para o que elas efetivamente representam”.

Da cultura do Cerrado

No Cerrado, há mais tempo se enxerga a riqueza das frutas do bioma. Priscila Olin, que participa do projeto pela conservação da biodiversidade e pela valorização de alimentos regionais, do CECANE (Centro de Colaboradores de Alimentação e Nutrição do Escolar), de Goiania, trouxe de lá rosca de jatobá com baru e coco, cupcake com geleia de araticum, casadinho de mangaba e palito de pequi. Para ela, este intercâmbio é importante, tanto para conhecerem os alimentos do Sul, que são bastante novos para os moradores do Centro-Oeste, quanto apresentar os sabores de lá para o pessoal daqui. “Trabalhamos com comunidades quilombolas. É importante as pessoas conhecerem para não deixar morrer também as histórias da região, o que faz parte da nossa cultura.” É uma visão da comida como patrimônio, e não como mercadoria.
Muito mais do que ar puro

O Ministério do Meio Ambiente garante que está preocupado em apoiar o reconhecimento destas frutas e plantas como fundamentais para a manutenção da sobrevivência da nossa biodiversidade nativa. A Mostra foi acompanhada por Lídio Coradin, gerente de conservação de espécies da autarquia federal, que está patrocinando outros eventos como esse pelo país. O ministério criou o projeto Plantas para o Futuro, que tem como objetivo identificar e chamar a atenção para as espécies nativas de valor econômico atual e em potencial. Publicaram recentemente um livro sobre as espécies da Região Sul, e outros serão produzidos sobre as outras regiões do país. Lídio sustenta: “Precisamos mostrar para as pessoas de que há um patrimônio fantástico ao alcance das nossas mãos e que o estamos jogando fora, desperdiçando. Poderíamos ter uma alimentação mais saudável e sustentável. É fundamental que a gente mostre pra sociedade, de forma clara, qual a importância de conservar a biodiversidade, mostrar a utilidade da floresta. Não apenas porque é bonita, mas porque ali está o futuro da nossa alimentação, a base da nossa medicina. É um repositório de riquezas. A floresta é muito mais do que um lugar para respirar ar puro”.
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Nativa, a gabiroba está sumindo do Cerrado

26/09/2014
LIANA FEITOSA / CAMPO GRANDE NEWS

Não é por acaso que ela serviu de inspiração à violeira Helena Meirelles ao compor Flor de Guavira. Nativa do Cerrado, a delicada, branca e miúda flor aparece ainda na época de estiagem, anunciando que os frutos da guavira - ou gabiroba - surgirão em breve. Na casa da costureira Maria de Lurdes Brey, de 67 anos, todo cuidado é dedicado ao arbusto.

"Quando recebo visitas eu já falo: cuidado com a guavira, não trate ela de qualquer jeito", conta. Encantada com os frutos e admiradora das flores, dona Maria de Lurdes conta que aprendeu a fazer mudas de guavira para dar aos amigos. "Até fiz muda dela, com a semente. Tem que ter paciência e cuidado porque a muda demora um pouco para ficar madura, mas fiz para um amigo que mora no Paraná e que queria uma planta frutífera típica do Cerrado para cultivar", explica.

São quatro ou cinco pés de gabiroba no quintal, "tem uma porção. Tenho várias porque o fruto é muito saboroso e gosto muito", completa Lurdes. Mas, apesar de nativa, está cada vez mais difícil encontrar guavira por aí, nos quintais e espaços verdes da cidade.

PASSADO

A aposentada Agacy dos Santos, de 60 anos, lembra com carinho do tempo em que percorria as ruas da Capital com a mãe e as irmãs em busca das pequenas frutas. "Isso lá pelo final da década de 50. Nós íamos na região do Santo Amaro, perto da reserva do exército, lá existiam muitos pés de guavira. A gente nem trazia pra casa, comíamos ali mesmo", relata. Hoje, Agacy mesma reconhece que está difícil encontrar a planta, "não existem mais tantas como antigamente."

Na estação em que a fruta é produzida, geralmente novembro, indígenas a vendem no centro da cidade, em frente ao Mercadão Municipal, por R$ 10 o litro, que é quando uma lata vazia de óleo de cozinha é preenchida com as frutinhas. A procura é muito grande todos os dias, segundo Dionísia Elias, de 62 anos, uma das comerciantes.

RARIDADE

De acordo com o pesquisador Edmilson Volpe, engenheiro agrônomo do Cepaer (Centro de Capacitação e Pesquisa) da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), a guavira é considerada planta invasora em áreas de pastagem. "Ela faz parte da vegetação do Cerrado, é nativa. Mas quando o produtor vai plantar milho, soja, enfim, o solo é preparado e ela desaparece porque é feita uma limpeza dessas lavouras", contextualiza.

Com a diminuição da oferta da fruta, resultado até mesmo do crescimento das cidades da região, o especialista acredita que a melhor maneira de conservá-la é tornar seu cultivo viável economicamente, tanto para consumo próprio, como para comercialização.

MELHORAMENTO

A Agraer desenvolve pesquisas com a planta há cinco anos, justamente para conciliar produção e preservação, segundo o pesquisador. "O solo do Cerrado é, geralmente, fraco, considerado de baixa fertilidade para outras culturas (como soja e milho). É preciso muito investimento em melhoramento de solo para essas produções. Mas a guavira é uma alternativa viável", pontua.

Por causa da alta aceitação e relevância da fruta em Mato Grosso do Sul, Volpe acredita ser fundamental encontrar formas de aprimorar seu aproveitamento e preservação. "Cultivá-la é uma ótima forma de preservá-la", amplia.

Além disso, a gabiroba é considerada uma das 10 frutas mais viáveis do Cerrado. "Percebemos que, se é fácil de comercializar, então é fácil ganhar dinheiro com ela. Mas, para isso, ela precisa ser preservada", alerta.

Graças aos experimentos desenvolvidos pela Agraer, cerca de 10 toneladas de gabiroba estão sendo produzidas por hectare. "Isso em se tratando de experimento científico. Na prática, o rendimento pode chegar à metade, mas do ponto de vista econômico é viável, principalmente para o pequeno produtor", aponta.

Viabilidade - Não é só o apreço popular pela fruta que dá viabilidade à guavira. A versatilidade do alimento também atrai. "Ela tem outras aplicações. É possível fazer mousse, sorvete, licor, além, é claro, do suco. A polpa congelada pode ser vendida a aproximadamente 25 reais o litro. Ou seja, já existe mercado para o produto", considera Volpe.

"Não só do ponto de vista econômico ela é muito promissora, do aspecto nutritivo também. Ela tem alto teor de vitamina C, até mais que a laranja, além de ser uma fonte de energia e minerais", finaliza. A florada da guavira se estende até, frequentemente, outubro para que, em novembro, inicie a produção dos frutos, que ocorre apenas uma vez por ano.

ONDE ENCONTRAR

Para quem deseja ter exemplares da planta em casa, o viveiro Florescer comercializa mudas. "Atualmente, não temos muitas. Devido aos cuidados complexos que a planta exige, a reprodução não é simples. No entanto, podemos produzir de acordo com a procura", explica uma das proprietárias, Lucilene Bigatão.

O esposo dela, Nereu Rios, mantém o viveiro que produz cerca de 20 mil mudas por ano. Mais informações, sobre valores e a produção, podem ser obtidas pelo site http://www.nereurios.com.br/, onde também é disponibilizado contato com a empresa.


Fonte: Sulnews
PUBLICOU: Edílson Oliveira
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http://www.sulnews.com.br/ler.php?referencia=229214565818973

identifique os primeiros sinais de um AVC

Edição n° 52 da revista Cidadania & Meio Ambiente para acesso e/ou download

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Desejamos a todas(os) uma proveitosa leitura.

Um abraço fraterno,

Henrique Cortez
coordenador editorial do Portal EcoDebate

Publicado no Portal EcoDebate, 16/12/2014

12 sites para aprender culinária de graça

Dica do:

A cada dia, mais e mais pessoas tentam sair do básico na cozinha e aprender preparações que vão além do feijão com arroz. Ninguém nasce sabendo pilotar um fogão. E a experiência só vem com a prática mesmo.

Para muitas pessoas, cozinhar é uma tarefa simples e fácil. Para os que não têm a menor intimidade com panelas, a sugestão é acessar algum dos sites abaixo para aprender um pouco mais sobre culinária.

O canal ideal para quem não sabe cozinhar. Receitas práticas e com poucos ingredientes para ninguém ficar perdido.

Imagine juntar pesquisadores de Harvard e chefes mundialmente conhecidos. O resultado é um curso que une ciência à gastronomia. As palestras unem conceitos das duas áreas e foram disponibilizadas no YouTube. O conteúdo é em inglês.

Para os fãs da cultura nerd em geral, o canal Miolos Fritos conta com receitas pensadas nos filmes, quadrinhos, séries e muitos mais.


Além de práticas, no canal Receitas de Minutos você aprende receitas que são realmente rápidas de se preparar. Ideal para aqueles momentos em que a fome aperta sem avisar.


Aqui, o fogão fica de lado: todas as receitas são feitas utilizando o rápido e prático micro ondas. Ideal para quem começou a morar sozinho e mal sabe ferver a água.


Tem medo de se arriscar em receitas mais complexas? O canal traz pratos considerados gourmet de forma traduzida, além de dicas práticas. Você vai aprender desde como cortar um abacate até como fazer pretzels em casa.

O canal perfeito para quem gosta de comer bem e gastar pouco – os pratos são preparados com menos de R$20,00

Aqui até os vegetarianos tem vez! Neste canal, as dicas são de comidas que não possuem carnes ou outros alimentos restritos na dieta vegetariana.

Essa dica vai para os amantes do churrasco: saiba como preparar, temperar e assar as mais diferentes carnes.

Para quem não abre mão de um prato um pouco mais elaborado, neste canal você encontra deliciosas receitas além de dicas para sobreviver na cozinha.

11 – Marinando
Comandados por Marina Person, os vídeos propõem receitas saudáveis — como arroz doce integral e omelete de forno — com a presença de convidados especiais. Camila Pitanga e Alice Braga já passaram pelo canal.

Carnes, lanches, molhos e mais um monte de coisa gostosa que vai te deixar com muita água na boca: tudo isso no canal “Cozinha de Jack”!

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica

Caderno 1

Caderno 2

Caderno 3

Medicinal Plants at Risk

http://www.biologicaldiversity.org/publications/papers/Medicinal_Plants_042008_lores.pdf

Livros de Freud e Jung para download gratuito

Dica do:
Postado por: Carolina Pignatari

Dica para quem estuda, pesquisa ou só gosta de ler sobre psicologia e psicanálise.

Como hoje em dia, dá para achar de tudo na internet, facilitamos sua vida e encontramos um link onde é possível fazer mais de 110 downloads gratuitos de livros sobreFreud, Lacan, Jung e outros nomes importantes da psicanálise.

Hábito da leitura

Infelizmente, no Brasil, a leitura parece ser uma atividade apreciada e praticada pela minoria da população. Pesquisas recentes sobre o assunto mostram que os brasileiros leem em média 4,7 livros por ano, sendo que apenas 1,3 são livros ausentes do currículo escolar, escolhidos pela vontade e interesse do próprio leitor. Esse dado mostra que, em geral, a leitura é associada a uma atividade obrigatória, solitária, que exige paciência e atenção. Mas, na verdade, a leitura se dá como um diálogo, uma troca que pode ser bastante estimulante.

No livro, o leitor pode encontrar respostas para dúvidas ou anseios que permeiam a sociedade, viver histórias e ir a lugares nunca imaginados. A leitura também é uma das melhores estratégias para aprimorar a habilidade comunicativa considerando que ler é uma forma de estarmos em contato com a norma culta da língua, praticando a gramática correta e enriquecendo o vocabulário.

Por isso mesmo, entre os principais benefícios para quem adquire o hábito da leitura está a maior facilidade em obter sucesso profissional.

Aproveite esses livros gratuitos de psicologia e psicanálise. Você só tem a ganhar com a prática da leitura, poderá explorar realidades e mundos diferentes dos seus, por meio da imaginação, a se comunicar melhor no dia a dia, adquirir um vocabulário mais amplo, e, consequentemente, a ter melhores chances de crescer em suas carreiras.

Conhecimento e “treino” da mente, nunca são demais!

Link:

As faíscas do amor: zinco e a fecundação nos mamíferos.

Tão logo um esperma atinge o óvulo, faíscas tal como fogos de artifício são produzidas na interface. A origem agora foi descoberta: bilhões de átomos de Zn que são liberados por vesículas do óvulo no exato momento da fecundação!
A liberação dos íons zinco ativa o processo de transformação do ovo em embrião. Artigo inédito da Nature Chemistry mostra IMAGENS REAIS deste exato momento.

Veja artigo completo em

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ONG Banco de Alimentos cria receita de panetone sustentável

O Banco de Alimentos propõe para o Natal uma receita de panetone de caneca – uma delícia simples e diferente, preparada com base no conceito do aproveitamento integral dos alimentos.

Foto: Infoescola

Criado na Itália, o panetone passou a ser um sinônimo do Natal em todo o mundo. Para as festas de fim de ano, a ONG Banco de Alimentos – associação civil que atua com o objetivo de minimizar os efeitos da fome e combater o desperdício de alimentos – sugere uma receita diferente e deliciosa: o panetone de casca de banana, que surpreende pelos ingredientes que tomam por base o conceito de aproveitamento integral dos alimentos.

Produzido com cascas de banana, o panetone sustentável – uma opção inovadora para a ceia de Natal – utiliza canecas como formas, que dão um ar de modernidade e descontração para a tradicional comemoração.

A ONG Banco de Alimentos difunde o conceito da utilização das partes não convencionais dos alimentos, como cascas e talos que normalmente são descartados, no preparo de pratos saborosos. A prática evita o desperdício e colabora para uma alimentação mais saudável. Este conceito fundamenta os livros lançados pela organização, o “Gourmet Sustentável” e o “EntreCascas e Temperos”, ambos recheados com receitas de entradas, pratos principais, sobremesas e até bebidas criadas com base no aproveitamento integral dos alimentos.

Os livros estão disponíveis no site http://www.bancodealimentos.org.br/lojinha/.

Panetone de Casca de Banana

Ingredientes

Para a fermentação: uma colher de sopa de açúcar; duas colheres de sopa de fermento biológico seco; uma xícara de água morna; e uma xícara de farinha de trigo.

Para a massa: um quilo de farinha de trigo; quinze colheres de sopa de açúcar; quatro ovos; três colheres de sopa de manteiga; quinhentos mililitros de leite; casca de duas bananas; trezentos gramas de uvas passas; uma xícara de gotas de chocolate ao leite; uma colher de sopa de essência de panetone; e raspas de um limão.

Preparo

Em uma tigela grande, misturar a colher de açúcar com o fermento e uma xícara de farinha. Juntar a água morna e misturar bem. Cobrir e deixar fermentar até dobrar o volume. Enquanto a mistura fermenta, prepare as canecas, untando-as com manteiga e farinha de trigo. Reservar.

Juntar à mistura fermentada os ovos, o açúcar, a manteiga, a essência de panetone, as raspas de limão, o leite batido com as cascas de banana e a farinha de trigo; sempre aos poucos, misturando bem. O resultado é uma massa grudenta. Deixe descansar para crescer por aproximadamente uma hora.

Acrescentar à massa crescida as gotas de chocolate e as passas. Misture bem. Com o auxílio de uma colher de sopa bem cheia, coloque porções da massa nas canecas reservadas, dê leves sacudidas nas canecas boleando a massa. Não ultrapasse a metade da capacidade da caneca. Coloque as canecas em assadeiras, uma afastada da outra. Espere crescer novamente, até que quase a altura da caneca. Leve ao forno pré-aquecido em 200ºC; faça um corte em cruz no topo de cada panetone e coloque um pedacinho de manteiga.

Rendimento: 22 canecas

Dica: as cascas de banana são boas fontes de vitamina C, que previne contra gripes e resfriados.

Banco de Alimentos

Fundado em 1998 a partir da iniciativa civil e pioneira da economista Luciana C. Quintão, o Banco de Alimentos é uma associação civil que atua com o objetivo de minimizar os efeitos da fome e combater o desperdício de alimentos, permitindo que um maior número de pessoas tenha acesso a alimentos básicos e de qualidade e em quantidade suficiente para uma alimentação saudável e equilibrada. Os alimentos distribuídos são excedentes de comercializações, perfeitos para o consumo. A distribuição possibilita a complementação alimentar a todas as pessoas assistidas pelas 42 instituições cadastradas no projeto, ou seja, mais de 21 mil pessoas.

Desde janeiro de 1999 até julho de 2014, o Banco de Alimentos arrecadou 5.531.579,73 quilos de alimentos – base para 51.748.243 refeições que beneficiaram mais de 21 mil pessoas (entre crianças, jovens, adultos e idosos) por dia, evitando um grande desperdício. A ONG trabalha em três vertentes: a primeira é visando minimizar os efeitos da fome e combatendo o desperdício de alimentos por meio da colheita urbana; a segunda é pelas ações educacionais e profiláticas voltadas às comunidades atendidas, em convênio com faculdades de nutrição; e a terceira forma é levando ações e conhecimento para fora das áreas onde existe o problema concreto da fome, atingindo a sociedade como um todo, no sentido de promover uma mudança social, incentivando o fim da cultura do desperdício e promovendo a cidadania consciente.

Publicado no Portal EcoDebate, 19/12/2014

Edição n° 53 da Revista Cidadania & Meio Ambiente está disponível para acesso e/ou download

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Desejamos a todas(os) uma proveitosa leitura.

Um abraço fraterno,

Henrique Cortez
coordenador editorial do Portal EcoDebate

Publicado no Portal EcoDebate, 16/12/2014

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável , v.9, n.4, 2014

Fitoterapia CNN Español

Plantas Medicinais | Pedro Melillo de Magalhães | TEDxUnicamp

Cabeça Pra Cima - Uso racional das plantas medicinais - (bloco 4 de 4) 1...

Cabeça Pra Cima - Uso racional das plantas medicinais - (bloco 3 de 4) 1...

Cabeça Pra Cima - Uso racional das plantas medicinais - (bloco 2 de 4) 1...

Cabeça Pra Cima - Uso racional das plantas medicinais - (bloco 1 de 4) 1...

Quilombos das Américas – Articulação de Comunidades Afrorrurais


http://www.cppnac.org.br/wp-content/uploads/2013/08/Livro-Quilombos-das-Am%C3%A9ricas.pdf

High-fat diet, obesity during pregnancy harms stem cells in developing fetus

Date: December 24, 2014

Source: Oregon Health & Science University

Summary:
Physician-scientists reveal a high-fat diet and obesity during pregnancy compromise the blood-forming, or hematopoietic, stem cell system in the fetal liver responsible for creating and sustaining lifelong blood and immune system function.

Physician-scientists at OHSU Doernbecher Children's Hospital reveal a high-fat diet and obesity during pregnancy compromise the blood-forming, or hematopoietic, stem cell system in the fetal liver responsible for creating and sustaining lifelong blood and immune system function.

The life-long burden of a western-style diet on the heart and circulatory system have long been appreciated. However, prior to this study, no one had considered whether the developing blood stem cells might be similarly vulnerable to prenatal high-fat diet and/or maternal obesity. The findings are published in the journal Molecular Metabolism.

"Our results offer a model for testing whether the effects of a high-fat diet and obesity can be repaired through dietary intervention, a key question when extrapolating this data to human populations," said Daniel L. Marks, M.D., Ph.D., co-investigator and professor of pediatric endocrinology in the OHSU School of Medicine and Papé Family Pediatric Research Institute at OHSU Doernbecher Children's Hospital.

Several years ago, Marks and colleagues developed a mouse model that closely mimics the high-fat, high-simple-sugar diet currently consumed by many young women of childbearing age. Their subsequent research demonstrated that maternal overnutrition in mice significantly reduced the size of the fetal liver.

Armed with this information, Marks partnered with another stem cell expert, Peter Kurre, M.D., co-investigator on the current study and professor of pediatric oncology in the OHSU School of Medicine and the Papé Family Pediatric Research Institute at OHSU Doernbecher Children's Hospital.

Together, they discovered that the complex changes that occur as a result of maternal high-fat diet and obesity put significant constraints on the growth and expansion of blood stem cells in the fetal liver, which ultimately compromises the developing immune system.

"In light of the spreading western-style, high-fat diet and accompanying obesity epidemic, this study highlights the need to better understand the previous unrecognized susceptibility of the stem and progenitor cell system," Kurre said. "These findings may provide broad context for the rise in immune disease and allergic disposition in children."

Story Source:

The above story is based on materials provided by Oregon Health & Science University. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Ashley N. Kamimae-Lanning, Stephanie M. Krasnow, Natalya A. Goloviznina, Xinxia Zhu, Quinn R. Roth-Carter, Peter R. Levasseur, Sophia Jeng, Shannon K. McWeeney, Peter Kurre, Daniel L. Marks. Maternal high-fat diet and obesity compromise fetal hematopoiesis. Molecular Metabolism, 2014; DOI:10.1016/j.molmet.2014.11.001

Cite This Page:

Oregon Health & Science University. "High-fat diet, obesity during pregnancy harms stem cells in developing fetus." ScienceDaily. ScienceDaily, 24 December 2014. <www.sciencedaily.com/releases/2014/12/141224103111.htm>.

Protective Mechanisms of Guanosine from Solanum lycopersicum on Agonist-Induced Platelet Activation: Role of sCD40L


Fuentes, E.; Alarcón, M.; Astudillo, L.; Valenzuela, C.; Gutiérrez, M.; Palomo, I. Protective Mechanisms of Guanosine from Solanum lycopersicum on Agonist-Induced Platelet Activation: Role of sCD40L. Molecules 2013, 18, 8120-8135.

Abstract

In the past 30 years, only three natural products have been sources of new drugs with antiplatelet activity. In this study, we have demonstrated for the first time that guanosine from Solanum lycopersicum possesses antiplatelet (secretion, spreading, adhesion and aggregation) activity in vitro and inhibition of platelet inflammatory mediator of atherosclerosis (sCD40L). According to ADP-induced platelet aggregation inhibiting, the total extract residue was fractionated by liquid chromatography/phase separation, affording an aqueous fraction. This fraction was subjected to repeated permeation over Sephadex LH-20 and semi-preparative TLC. The isolated compound finally obtained was identified as guanosine on the basis of its UV-spectra, HPLC and 1H-NMR data. Guanosine concentration dose-dependently (1 to 4 mmol/L) inhibited platelet secretion and aggregation induced by ADP and collagen. Spread of human platelets on collagen in the presence of guanosine was fully inhibited. After incubation of whole blood with guanosine, the platelet adhesion and aggregation under flow conditions was inhibited concentration dependently (0.2 to 2 mmol/L). At the same concentrations that guanosine inhibits platelet aggregation, levels of sCD40L were significantly decreased. Guanosine is thus likely to exert significant protective effects in thromboembolic-related disorders by inhibiting platelet aggregation.

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Química dos sentimentos






Livro aborda ações de controle da obesidade no SUS

23/12/2014
Já está disponível a versão eletrônica da publicação “Perspectivas e desafios no cuidado às pessoas com obesidade no SUS”, reunindo os resultados do Laboratório de Inovação no manejo da Obesidade nas Redes de Atenção à Saúde. Instituído em 2012, o laboratório é fruto de parceria entre a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica (CGAN/DAB) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

A missão do laboratório foi identificar, sistematizar e compartilhar lições aprendidas e boas práticas de promoção da saúde e prevenção, controle, tratamento e manejo da obesidade no SUS. Daí a seleção, entre os 139 trabalhos enviados, de 24 experiências que foram visitadas pelo laboratório e são relatadas na publicação.

O livro apresenta, ainda, perspectivas e desafios no cuidado às pessoas com obesidade no SUS, englobando os modelos de atenção e as políticas públicas instituídas no país nos últimos anos, como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), instituída em 1999 e atualizada em 2011, por meio da Portaria nº 2.715. Aborda também as mudanças a partir da transição epidemiológica e demográfica, bem como as transformações socioculturais operadas nas últimas décadas, que tornaram necessária uma abordagem multidisciplinar da obesidade como um problema social.

Chemical Composition and Biological Activity of Essential Oils of Origanum vulgare L. subsp. vulgare L. under Different Growth Conditions


De Falco, E.; Mancini, E.; Roscigno, G.; Mignola, E.; Taglialatela-Scafati, O.; Senatore, F. Chemical Composition and Biological Activity of Essential Oils of Origanum vulgare L. subsp. vulgare L. under Different Growth Conditions. Molecules 2013, 18, 14948-14960.

Abstract

This research was aimed at investigating the essential oil production, chemical composition and biological activity of a crop of pink flowered oregano (Origanum vulgare L. subsp. vulgare L.) under different spatial distribution of the plants (single and binate rows). This plant factor was shown to affect its growth, soil covering, fresh biomass, essential oil amount and composition. In particular, the essential oil percentage was higher for the binate row treatment at the full bloom. The chemical composition of the oils obtained by hydrodistillation was fully characterized by GC and GC-MS. The oil from plants grown in single rows was rich in sabinene, while plants grown in double rows were richer in ocimenes. The essential oils showed antimicrobial action, mainly against Gram-positive pathogens and particularly Bacillus cereus and B. subtilis.

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Eugenol—From the Remote Maluku Islands to the International Market Place: A Review of a Remarkable and Versatile Molecule

Kamatou, G.P.; Vermaak, I.; Viljoen, A.M. Eugenol—From the Remote Maluku Islands to the International Market Place: A Review of a Remarkable and Versatile Molecule. Molecules 2012, 17, 6953-6981.

Abstract

Eugenol is a major volatile constituent of clove essential oil obtained through hydrodistillation of mainly Eugenia caryophyllata (=Syzygium aromaticum) buds and leaves. It is a remarkably versatile molecule incorporated as a functional ingredient in numerous products and has found application in the pharmaceutical, agricultural, fragrance, flavour, cosmetic and various other industries. Its vast range of pharmacological activities has been well-researched and includes antimicrobial, anti-inflammatory, analgesic, anti-oxidant and anticancer activities, amongst others. In addition, it is widely used in agricultural applications to protect foods from micro-organisms during storage, which might have an effect on human health, and as a pesticide and fumigant. As a functional ingredient, it is included in many dental preparations and it has also been shown to enhance skin permeation of various drugs. Eugenol is considered safe as a food additive but due to the wide range of different applications, extensive use and availability of clove oil, it is pertinent to discuss the general toxicity with special reference to contact dermatitis. This review summarises the pharmacological, agricultural and other applications of eugenol with specific emphasis on mechanism of action as well as toxicity data.

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Dicas para a saúde do viajante

Strawberry: infographic

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Compostagem doméstica - Na Natureza tudo se Transforma

Revista Ideias na Mesa nº4 - Comer como ato político

Mais que receitas


http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1419272289mais_que_receitas_final.pdf

Agricultura familiar à mesa – Saberes e práticas da alimentação no Vale do Taquari

Plantando o Amanhã: cartilha para trabalho de base

Guia de Boas Praticas Nutricionais para Restaurantes Coletivos

Hortas comunitárias alteram espaço público e estimulam contato com a natureza

Postado por Helena Martins - Repórter da Agência Brasil - Quarta-feira, 26 de Novembro de 2014 

Fonte: http://goo.gl/tdM9kE 

Há três anos, Alda Duarte, 40, decidiu transformar o caminho que fazia, a pé, da casa ao trabalho, em Brasília. Ela passou a fazer canteiros em espaços públicos e, depois, a plantar hortaliças na vizinhança. “Eu tinha o desejo de deixar meu caminho mais bonito, de mudar o espaço”, relata a designer.

Por meio das redes sociais, Alda encontrou outras pessoas e coletivos que desenvolvem a chamada agricultura urbana no Distrito Federal. Inspirada nelas, reuniu os vizinhos para, com eles, ampliar a experiência e melhorar a vida comunitária. “É realmente um desejo de transformação do espaço público, de agregação da comunidade e de mudar a sociedade”, disse.

Vinda do Ceará há nove anos, a chamada "jardinagem de guerrilha" mudou sua relação com a cidade. Já a construção coletiva amenizou a sensação de solidão que muitas vezes atinge quem vem morar em uma cidade conhecida pelas poucas esquinas e pelo concreto que se impõe sobre a paisagem. Agora, Alda e os vizinhos coletam assinaturas para saber quem apoia a horticultura urbana. Os próximos passos do coletivo serão a plantação de ervas medicinais e de árvores frutíferas.

A ideia vem se disseminando pelo Distrito Federal, pondo em prática o que estava proposto no projeto inicial de Lúcio Costa, urbanista que projetou Brasília. Costa queria que houvesse uma "coexistência social" na cidade. E uma das formas de viabilizar isso seria usar espaços das superquadras para floricultura, horta e pomar.

Atualmente, já existem hortas comunitárias feitas por moradores de Águas Claras e de quadras do Plano Piloto como a 114 Sul e a 302 Norte. Na 206 Norte, o processo já está avançado. Lá, os moradores construíram viveiro, horta e o chamado SAF, o sistema agroflorestal. A técnica busca reproduzir em um pequeno espaço as condições de uma floresta, reunindo plantas diversas e que trabalham em cooperação.
O geógrafo Igor Aveline, 26, foi um dos precursores do projeto, que foi chamado de Re-Ação. Para ele, o contato coletivo com a natureza desperta não apenas a preocupação ambiental, mas uma nova relação entre os envolvidos.

“O contato com a natureza traz um novo olhar para o mundo, uma consciência de que o mundo é vivo e não pode ser degradado. Ao mesmo tempo, o ato de ocupar o espaço público plantando e trabalhando em coletivo estimula o empoderamento das pessoas e nos faz repensar a cidade”, afirma.

Por meio do Re-Ação, a vizinhança tem se reunido para fazer mutirões de plantação, oficinas de educação ambiental e de técnicas agrícolas, dentre outras ações. Os resultados despertam os sentidos de quem visita a área: as árvores enchem os olhos, o silêncio é cortado quase que exclusivamente pelo som dos pássaros, o cheiro da natureza agrada.

Tudo é um convite para ficar – ou multiplicar a experiência. Nos últimos meses, moradores de outros lugares da cidade têm procurado auxílio técnico ali, o que fez com que os moradores da superquadra buscassem uma maneira de expandir conhecimentos e práticas.

Diante da ausência de políticas públicas que viabilizem as hortas comunitárias, eles inscreveram o projeto no Catarse , site voltado ao financiamento coletivo de ações. Com isso, esperam obter R$ 15.500 por meio de doações que podem variar de R$ 15 a R$ 500. Como forma de agradecer a quem contribuir, os organizadores oferecem sementes, guias de agricultura urbana, livros, etc.

Com os recursos, o coletivo pretende fazer da experiência da quadra 206 Norte um modelo de agricultura urbana, com central de compostagem, horta comunitária, espirais de ervas e sistema agroflorestal. Tudo aberto e possível de replicação em outras localidades.

Nesse sentido, o projeto também contempla efetivar oficinas práticas de educação ambiental para crianças e de curso de agroecologia para a comunidade, parceiros e outras lideranças envolvidas no que chamam de proposta de transição agroecológica na cidade.

A ideia é que não só o financiamento, mas também o uso do que for produzido seja coletivo. “A gente vive em uma sociedade onde o ser humano é sempre induzido a viver em espaços privados, controlados, e a gente tem que reaprender a conviver, ter um novo olhar sobre as relações sociais, as relações de troca e a consciência da coletividade”, destaca Igor.

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Açúcar e sal: cuidado com a combinação no preparo


Postado por Asbran - Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 
Fonte: http://www.asbran.org.br/noticias.php?dsid=1262 

Ficou salgado demais....que tal colocar açúcar?. 

E se ficou um sabor exageradamente adocicado....que tal uma pitada de sal?

Quantas vezes você já ouviu essa dica na hora de preparar um alimento? Cuidado, ela pode mascarar riscos sérios à saúde.

A preocupação não se resume à cozinha, ela também deve estar presente quando se trata de alimentos industrializados. Isso porque o desconhecimento da composição dos alimentos faz com que alguns pareçam uma opção saudável, quando não são. Portanto, cuidado com a combinação do sal e do açúcar nos produtos e nas preparações em casa. A lei da compensação pode ser fatal à saúde.

Estudos constataram que o consumo de sal do brasileiro está em torno de 12 gramas diários, quantidade que ultrapassa o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, que é o equivalente a 5g de sal. 

Quanto ao consumo de açúcar as recomendações da OMS foram reduzidas de 10% para 5% do total das calorias diárias. Isso inclui todo o consumo de glicose, sacarose e frutose. Portando, muita atenção deve ser dada para a ingestão de bebidas, doces e até mesmo sucos de frutas industrializados, devido à quantidade de açúcar presente. 

A maioria das pessoas não sabe, por exemplo, que doces podem ter altas taxas de sódio, assim como refrigerantes e salgadinhos têm grande quantidade de açúcar.

O suco natural é saudável, mas é preciso observar que no preparo de um copo de suco acabamos utilizando mais do que uma porção de fruta. Desta forma, a sugestão para não exagerar na quantidade de açúcar e calorias é a moderação. Por isso prefira ainda os sucos de frutas que possuem grande quantidade de água, como a melancia e melão e não acrescente açúcar. Opte também por frutas de sabor mais acentuado e que possam ser diluídas em água, em refrescos, como os de acerola, abacaxi, limão, caju e que podem ser apreciados sem adição de qualquer tipo de açúcar. O ideal é aprender a apreciar o açúcar da própria fruta.

A dica para dosar o consumo desses ingredientes prejudiciais à saúde, quando industrializados, é ficar de olho no rótulo dos alimentos. Eles estão dispostos em ordem decrescente de quantidade. Caso o sal ou açúcar estejam entre os três primeiros da lista significa que este alimento é rico em sódio ou açúcar adicionado, devendo ser consumido raramente.

CAMPANHA

Desde julho, a Rede Asbran e Filiadas vem promovendo uma campanha nacional pela redução do consumo de sal e açúcar que conquistou importantes apoios, como o dos ministérios da Saúde (CGAN), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; de universidades federais; Sistema CFN-CRNs; Rede Nutri; Sindicato dos Nutricionistas da Bahia e de Goiás; organizações não-governamentais, como Ideias na Mesa; entre outras entidades ligadas ao segmento da Nutrição.

A campanha envolveu o lançamento mensalmente de matérias de orientação ao público e aos profissionais, com artes criadas especialmente para este fim. A ação da Rede Asbran e Filiadas se encerra neste mês de dezembro, mas outras campanhas de orientação serão desenvolvidas, adianta a nova presidente da Asbran, Luciana Coppini.

O objetivo principal da ação promovida desde julho é despertar o profissional e estudante para a prática da redução do consumo de sal e açúcar no dia a dia, envolvendo pacientes, familiares e amigos, além do público em geral. 

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MDS vai comprar café e chá orgânicos de agricultores familiares

Postado por Ascom/MDS - Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2014 
Fonte: http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/noticias/2014/dezembro/mds-vai-comprar-cafe-e-cha-organicos-de- 

Produtos adquiridos por meio da modalidade Compra Institucional do PAA geram renda para produtores e promove alimentação saudável

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lançou edital para a aquisição de café e chá agroecológicos ou orgânicos produzidos por agricultores familiares. A compra será realizada por meio da modalidade Compra Institucional, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Serão adquiridos 680 quilos de café para atender à demanda de consumo do produto no edifício sede do ministério, em Brasília, durante quatro meses.

De acordo com a diretora de Apoio à Aquisição e à Comercialização da Produção Familiar do MDS, Denise Kroeff, a iniciativa tem o objetivo de abrir ainda mais o mercado dos órgãos públicos para a agricultura familiar. “O cafezinho é um produto consumido em todo ambiente de trabalho e na Esplanada dos Ministérios não é diferente. Com esta compra, além de ampliar canais de comercialização dos produtos, vamos promover a alimentação saudável, já que são produtos orgânicos e agroecológicos”, disse.

O limite individual de venda dos agricultores familiares, que podem se organizar em cooperativas e associações, será de R$ 20 mil. A entrega dos envelopes com a documentação e proposta técnica poderá ser apresentada até 5 de janeiro.


O café agroecológico ou orgânico deve ser 100% Conilon e/ou Arábica. O produto deverá conter selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica ou comprovante de cadastro junto ao órgão fiscalizador. Já o chá agroecológico ou orgânico deve estar em sachês com capacidade mínima de 20 gramas e volume máximo de 50 gramas, selados e identificados.

No governo federal, o Ministério da Defesa também já adquiriu alimentos por meio da Compra Institucional. Os produtos da agricultura familiar suprem parte da demanda dos três restaurantes do órgão na Esplanada dos Ministérios. Em média, as unidades servem 800 refeições por dia. Em um ano, o órgão vai investir R$ 463 mil.

A Compra Institucional permite que órgãos dos governos federal, distrital, estaduais e municipais comprem, com recursos próprios, por meio de chamada pública, alimentos da agricultura familiar para o atendimento de demandas próprias de abastecimento. A iniciativa é inovadora e promove a produção familiar e orgânica e o desenvolvimento sustentável.

O MDS já compra produtos por meio desta modalidade do PAA para a composição de cestas de alimentos que são distribuídas para famílias e grupos específicos em insegurança alimentar.

Central de Atendimento do MDS: 0800-707-2003

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Educando com a horta – seleção pública para Estados e municípios

Postado por CET/UnB - Terça-feira, 16 de Dezembro de 2014 
Fonte: http://www.cet.unb.br/ 

Aberta Chamada pública para seleção de estados e municípios para atuar no Projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia

O Centro de Excelência em Turismo (CET/UnB) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) abrem seleção pública para estados e municípios que queiram participar do projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia – Formação de agentes para dinamização da Alimentação Escolar no Espaço Educativo a partir da gastronomia e sustentabilidade.

Todos os órgãos estaduais e municipais de Educação do país estão convidados a se inscreverem na forma e condições definidas nesta Chamada Pública nº 02/2014 – CET/UnB/FNDE. 


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Coordinating Metabolite Changes with Our Perception of Plant Abiotic Stress Responses: Emerging Views Revealed by Integrative—Omic Analyses

Radomiljac, J.D.; Whelan, J.; van der Merwe, M. Coordinating Metabolite Changes with Our Perception of Plant Abiotic Stress Responses: Emerging Views Revealed by Integrative—Omic Analyses. Metabolites 2013, 3, 761-786.

Abstract

Metabolic configuration and adaptation under a range of abiotic stresses, including drought, heat, salinity, cold, and nutrient deprivation, are subjected to an intricate span of molecular pathways that work in parallel in order to enhance plant fitness and increase stress tolerance. In recent years, unprecedented advances have been made in identifying and linking different abiotic stresses, and the current challenge in plant molecular biology is deciphering how the signaling responses are integrated and transduced throughout metabolism. Metabolomics have often played a fundamental role in elucidating the distinct and overlapping biochemical changes that occur in plants. However, a far greater understanding and appreciation of the complexity in plant metabolism under specific stress conditions have become apparent when combining metabolomics with other—omic platforms. This review focuses on recent advances made in understanding the global changes occurring in plant metabolism under abiotic stress conditions using metabolite profiling as an integrated discovery platform.

Conclusions

Metabolomics has taught us a great deal about the diversity in and dynamics of systems driven biological approaches during abiotic stresses. Ranging from osmoprotectants to allosteric regulators of protein properties, as well as direct interactors and modulators of DNA and RNA structures to alter nuclear gene expression, small molecules and the study thereof (metabolomics) have illustrated that, in combination with other –omic datasets, metabolites, proteins, and transcripts do not always “play by the rules of the game”. While it challenges us to shift our assumptions and interpretation of metabolic changes in terms of how we think metabolism operates, it also greatly attests to the complexity within biological systems. Our current understanding of data structure relationships (particularly transcript-metabolite or metabolite-metabolite comparisons), and resulting hierarchical regulation structures, have been significantly improved by addressing metabolomics driven questions by careful designing experiments that will aid in understanding the complexity and regulation mechanisms during abiotic stresses. Plant metabolomics has taught us that, while metabolomics is a powerful tool to understand specific abiotic stresses (and even how these stresses overlap), we need the integration of other platforms or genetic variability in order to understand and integrate from what we measure to what the relevant molecular context is of these metabolic changes. However, metabolomics as a standalone entity will still provide valuable information regarding the identification of uncharacterized metabolites and/or derivatives, greater quantification of metabolites on both tissue specific and subcellular levels, as well as the dynamic movement of soluble metabolites between cells and tissues, especially upon a range of stresses. In conclusion, metabolomics is a crucial link to decipher the molecular functional mechanisms(s) underlying specific abiotic stress responses.

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