Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Flora em Santo Antônio do Pinhal, SP - Adiantum sp
Texto:
Gleiciane Gabrielli - Massoterapeuta- acadêmica de Agronomia - Universidade de Taubaté
Marcos Roberto Furlan - Eng. Agrônomo - Universidade de Taubaté, Faculdade Cantareira
O clima ameno do município e locais com boa concentração de umidades favorece o crescimento de algumas samambaias e avencas em Santo Antônio do Pinhal. Essas espécies, ainda classificadas por muitos, como pteridófitas (atualmente são subdivididas em Lycophyta e Monilophyta, sendo essa última a que inclui as avencas), possuem feixes vasculares (floema e xilema, ou vasos lenhosos e vasos liberianos), mas dependem de muita umidade para se manterem no local.
Apesar de ter sido encontrada nascendo sem a interferência do ser humano em Santo Antônio do Pinhal, as avencas, também denominadas de rendas-portuguesas, são principalmente utilizadas como ornamentais. Pertencem ao gênero Adiantum e família Pteridaceae. Sua multiplicação ocorre por meio de seus esporos ou por divisão de plantas.
Avencas são sensíveis às mudanças de temperatura ou de ambiente. É comum adquirir avenca de uma floricultura, onde estava em local com boa umidade e sem vento, e ela não sobreviver em local com condições ambientais diferente de onde estava.
No Vale do Paraíba, as avencas são usadas popularmente para fortalecer o tecido capilar ou para acalmar a tosse. Também é comum encontrar referências sobre uso de avencas para espantar mal olhado.
Foto: avenca espontânea em Santo Antônio do Pinhal, SP.
Autoria da foto: Gleiciane Gabrielli
Outro texto sobre o tema:
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
Flora em Santo Antônio do Pinhal, SP - Tropaeolum majus
Texto:
Gleiciane Gabrielli - Massoterapeuta- acadêmica de Agronomia - Universidade de Taubaté
Marcos Roberto Furlan - Eng. Agrônomo - Universidade de Taubaté, Faculdade Cantareira
Santo Antônio do Pinhal, município localizado no Estado de São Paulo, está localizado a uma altitude de 1080 m, variável que proporciona clima tropical de altitude com verão temperado e inverno seco.
As suas características climáticas proporcionam uma vegetação diferenciada com relação à maioria das regiões do Estado de São Paulo.
Espécies exóticas como alfazema (Lavandula angustifolia ou L. dentata), se desenvolvem bem. Uma outra espécie exótica encontrada no município é a capuchinha (Tropaeolum majus).
A capuchinha, também denominada na região por chagas ou chagas-de-cristo, cresce quase que de forma espontânea, inclusive no verão, ao contrário do que acontece nos municípios paulistas de clima mais quente. A sua propagação pode ser feita por estaca de galhos (é de fácil enraizamento), mas se produzir por sementes pode obter plantas com flores de coloração diferentes.
Além de ornamental, é utilizada como alimento, medicamento, condimento ou cosméticos.
Na medicina tradicional da região é utilizada na prevenção ou no tratamento de gripes e resfriados, para tratamento de doenças da pele e para fortificar o cabelo. Pesquisas já indicaram altos teores de vitamina C nas folhas e nas flores, efeito positivo de suas substâncias no tratamento da glaucoma e como tônico capilar.
Uso como alimento é amplo, sendo utilizados folhas, flores e frutos em saladas e conservas, principalmente. Seu sabor é picante, semelhante ao do agrião.
Foto: capuchinhas (Tropaeolum majus) encontradas em Santo Antônio do Pinhal.
Autora da foto: Gleiciane Gabrielli
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