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Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 25 de maio de 2013
Aquecedor solar com garrafas PET
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Siembra de maíz transgénico en EU, causa de la disminución de la mariposa monarca
22/05/2013
Por Cambio de Michoacán, 20 de mayo de 2013
Los cultivos han arrasado con el algodoncillo, principal fuente de alimento del lepidóptero
Zitácuaro, Michoacán.- La siembra de cultivos transgénicos en Estados Unidos, como el maíz y la soya, con los que se abusa de herbicidas, han sido las principales causas de la disminución de la población de la mariposa monarca, afirmó el experto ecologista Orley Taylor.
En declaraciones para el diario inglés The Guardian, Orley R. Chip Taylor, fundador y director de la organización Monarch Watch, afirmó que los cultivos han arrasado con el algodoncillo, principal fuente de alimento del lepidóptero.
De acuerdo a las cifras que en México se dieron a conocer en diciembre pasado -y que se toman como norma oficial-, la población de la mariposa monarca disminuyó 59 por ciento esta temporada, en comparación con la anterior.
Esto es, en diciembre sólo había cubiertas de monarcas 1.19 hectáreas de bosque, en lugar de las 2.74 del año anterior. En 1996, la población de mariposas era 18 veces mayor. En sí, el 59 por ciento de disminución de superficie ocupada no es lo preocupante, sino el hecho de la poca cantidad de lepidópteros, afirmó el experto.
Taylor afirmó que de acuerdo con la investigación que su organización ha hecho, es el aumento de la siembra de maíz transgénico en el medio oeste de Estados Unidos, la causa. Esto ha dado lugar a un mayor uso de herbicidas que matan el algodoncillo.
Agregó: “Lo que estamos viendo aquí en los Estados Unidos es un descenso muy drástico de las monarcas, que es coincidente con la adopción del maíz y la soya”.
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Chips de berenjena
Ingredientes
1 berenjena grande
1 botellín de agua con gas
harina
aceite de oliva.
Para la sal de romero: sal gruesa y romero fresco.
Modo de fazer
La sal de romero: Dispón en un mortero la misma cantidad de sal gruesa que de romero fresco.
Ahora maja el conjunto hasta conseguir una mezcla fina y homogénea.
Lava la berenjena y, sin pelarla, córtala en láminas longitudinales muy finas. Sumérgelas en un recipiente con el agua con gas durante 15 minutos. Transcurrido este tiempo, escúrrelas muy bien y pásalas por harina.
Calienta abundante aceite de oliva en una sartén y fríe en ella las láminas de berenjena hasta que queden bien doradas.
Una vez doradas las láminas, escúrrelas y deposítalas sobre papel absorbente para eliminar el exceso de aceite.
Espolvorea con sal de romero.
Escrito por Álvaro Retamero
Mais informações sobre a receita no link:
Amostras da flora brasileira que estão na Europa serão resgatadas
24/05/2013 - Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 540 mil amostras da flora brasileira que fazem parte das coleções dos museus Nacional de História Natural, de Paris, e do Kew Gardens, de Londres, serão integradas ao herbário virtual Jardim Botânico do Rio. As amostras foram levadas aos países por missões estrangeiras que passaram pelo Brasil entre os séculos 18 e 20.
A coordenadora do herbário físico do Jardim Botânico e do futuro herbário virtual, Rafaela Campostrini Forzza, explicou que as plantas podiam ser consultadas pelos botânicos brasileiros, para teses de mestrado e doutorado, porém precisavam ir a Europa para verificá-las. Com a integração do material ao herbário virtual, mais pessoas terão acesso ao material.
“Agora, o que a gente vai fazer é dar acesso a essas imagens para muito mais gente, ao mesmo tempo, o que é muito bom. É difusão científica isso. E todo mundo poderá ter acesso a uma informação que é preciosa para o Brasil, já que essas amostras foram coletadas aqui e vão nos ajudar a conhecer melhor nossa flora”, disse a coordenadora, em entrevista à Agência Brasil.
Rafaela frisou que a soma das amostras que estão na Europa e as das coleções brasileiras darão aos pesquisadores e ao próprio Brasil acréscimo de conhecimento.
Além das coleções de Paris e de Londres e do próprio Jardim Botânico, o herbário virtual terá imagens e informações de outros museus europeus “que vão entrar nessa iniciativa com a gente”, segundo a coordenadora. O Jardim Botânico já tem 300 mil amostras prontas para incluir no herbário virtual. A intenção é lançá-lo com meio milhão de amostras de plantas, disse Rafaela. O herbário deve começar a funcionar até novembro deste ano.
A iniciativa faz parte do Programa Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira (Reflora), criado em 2010 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e que tem parceria da empresas privadas, Vale e Natura, além de fundações estaduais de amparo à pesquisa. O Reflora prevê investimentos de R$ 21 milhões.
A mineradora Vale doou hoje R$ 1,74 milhão para o resgate e digitalização das imagens e dados da flora brasileira que estão no acervo do museu francês. Segundo a empresa, as informações serão úteis para conservação e recuperação da biodiversidade de áreas afetadas pela mineração.
Edição: Carolina Pimentel
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Falta de saneamento básico e de mata ciliar ameaça rios
24/05/2013 -
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Milhões de reais destinados à despoluição de rios nas cidades poderiam ser economizados se os governos tivessem investido efetivamente no tratamento de esgoto e a sociedade brasileira mudasse padrões culturais, na avaliação da bióloga Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica.
O alerta será uma das bandeiras do Encontro Nacional pela Mata Atlântica, conhecido como Viva a Mata, que ocorrerá às vésperas do Dia Nacional da Mata Atlântica, em 27 de maio. As palestras e debates da nona edição do evento, organizado para sensibilizar as pessoas sobre a importância da floresta, terão como foco os direitos e deveres ambientais no país.
O encontro começa hoje (24) na Marquise do Parque Ibirapuera, em São Paulo, com atividades também no Museu de Arte Moderna (MAM). Na abertura do evento, que termina domingo (26), será lançada campanha pelo cumprimento do Código Florestal.
Para Malu Ribeiro, a situação das bacias e rios do bioma deve entrar nas discussões. A partir de dados do governo, a bióloga disse que a falta de saneamento básico e a ausência de mata ciliar nos rios e nascentes têm levado algumas regiões ao colapso. Segundo ela, o Sudeste é uma das que mais sofrem com as consequências desse cenário.
“A população desses estados perde o efeito regulador de clima proporcionado pelas florestas. É esse serviço que, no período de seca, faz com que a vegetação contribua para manter o nível dos lençóis freáticos e, na época de chuva, evita a erosão de encostas”, explicou. “Nunca tínhamos visto uma seca extrema no Rio Grande do Sul como tem ocorrido nos últimos anos, com produtores enfrentando problemas graves e tendo que receber água de caminhão-pipa”, completou.
Malu Ribeiro disse que em todas as capitais dos 17 estados que abrangem a Mata Atlântica há rios contaminados. “A perda da mata ciliar tem gerado grandes contaminações provocadas por restos de metais pesados dos chorumes, substâncias que vêm de cemitérios e que o subsolo acaba levando para os rios”, explicou.
Nas áreas rurais, segundo ela, o problema é o uso intenso de agrotóxicos que acabam chegando aos rios, e, nas zonas urbanas, a falta de tratamento de esgoto, a poluição e os resíduos lançados a céu aberto.
Nas cidades, segundo ela, os brasileiros não mostram preocupação com a escassez de água e nem com o desperdício. “É um luxo cultural negativo do Brasil, que acha que tem muita água. Precisamos lembrar que a água não é distribuída igualitariamente, por exemplo. A gente vive a cultura da abundância e do desperdício: canta no chuveiro, lava calçadas, brinca no tanque. Mudar esse comportamento é muito difícil”, disse.
Para a bióloga, o novo Código Florestal pode representar uma ameaça ao bioma. A lei, aprovada há um ano, deve ocupar grande parte das discussões previstas para o sábado e o domingo no Ibirapuera e no auditório do MAM.
Representantes de várias organizações não governamentais vão lançar uma campanha nacional com o lema “Cumpra-se”, pelo cumprimento do Código Florestal e a instalação do grupo de acompanhamento do código em São Paulo.
Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, explicou que o objetivo é mobilizar as pessoas para acompanhar a implementação da lei. Esta semana, a organização e outras entidades voltadas para as questões ambientais lançaram um observatório na internet que será usado para monitorar tudo o que está sendo feito nos estados, nos municípios e pelo governo federal, como o cadastramento dos imóveis rurais do país e a regulamentação dos incentivos financeiros para os produtores que preservam.
“Já que as regras estão valendo, queremos acompanhar a implementação. O CAR [Cadastro Ambiental Rural] tem dois anos para ser criado e quem vai implementar e quais são os gargalos? Queremos saber isso”, disse Mantovani.
“No caso da Mata Atlântica, temos uma lei específica, mais restritiva, que é o código para a região e que está valendo. Não permite, por exemplo, tirar um remanescente de floresta de secundário estágio sem fazer uma documentação mostrando claramente o interesse social e a utilidade pública da obra, como estradas”.
Mantovani lembrou que cada um dos 17 estados tem dificuldades e características particulares. O Rio de Janeiro tem 90 mil propriedades para serem cadastradas. Na Bahia e no Paraná, o número de imóveis rurais chega a quase 400 mil.
“Em São Paulo, a questão da cana-de-açúcar é muito forte. Na Mata Atlântica, não há mais conversão de floresta para agricultura porque os locais disponíveis hoje são de difícil uso. Vamos ter que fazer um programa mais voltado para a regularização do que existe”, explicou.
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Embrapa testa a capacidade de bioinseticida contra o mosquito da dengue
24/05/2013 Da Agência Brasil
Brasília - Empregados e colaboradores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Recursos Genéticos e Biotecnologia aplicaram hoje (24), nos prédios que compõem o Parque Estação Biológica, na sede da empresa, em Brasília, o bioinseticida Bt-horus SC. O objetivo foi testar a capacidade do produto no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), houve um aumento de 680% no número de casos este ano em Brasília e nas cidades do Entorno.
Antes da aplicação do bioinseticida, a Embrapa organizou atividades de conscientização sobre os riscos da dengue e seu principal vetor (o Aedes aegypti), proferida pela pesquisadora Rose Monnerat, responsável pelo desenvolvimento do Bt-horus. Em seguida, empregados e colaboradores foram divididos em grupos e seguiram para uma inspeção nas dependências da Embrapa em busca dos focos de proliferação das larvas do mosquito.
Segundo Rose Monnerat, o produto contém uma bactéria entomopatogênica, ou seja, específica para controlar o mosquito transmissor da dengue e borrachudos em locais que acumulam água, como plantas, lagos e caixas d'água. A aplicação é inofensiva à saúde humana, aos animais e ao meio ambiente.
Cada grupo de servidores ficou responsável por uma área dentro da sede da Embrapa, que abrange mais de 20 mil m² de área. Integrantes do Laboratório de Bactérias Entomopatogênicas (LBE) coordenaram a aplicação do bioinseticidade.
Edição: José Romildo
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Céticos do clima são menos de 1% dos cientistas
Deutsche Welle — publicado 24/05/2013
Um estudo divulgado nesta semana com base na análise de publicações científicas das últimas duas décadas mostrou que 99% dos artigos apontam a ação humana como a causa das mudanças climáticas – um consenso frente aos chamados céticos do clima, que atribuem o aquecimento global a fatores exclusivamente naturais.
A análise é assinada por John Cook, estudante de pós-doutorado em astrofísica da Universidade de Queensland, na Austrália, e foi publicada no jornal científico Environmental Research Letters. Ele avaliou o abstract, o resumo do conteúdo, de 11.944 artigos científicos sobre aquecimento global e mudanças climáticas publicados entre 1991 e 2011.
A avaliação de todo esse volume de material, disponível no banco de dados científico Web of Knowledge, revelou que 66,4% das publicações posicionaram-se em concordância a corrente do aquecimento global antropogênico, ou seja, causado pelo homem. Outros 32,6% dos artigos pesquisados endossavam essa posição. Cook encontrou apenas 0,7% das publicações negando a participação humana no aquecimento global e 0,3% expressando incerteza quanto às reais causas das mudanças climáticas.
Uma pesquisa semelhante, porém com uma amostragem menor, já havia sido publicada por cientistas da Universidade de Standford em 2010. Na verificação de 1.372 publicações, entre 98% e 99% dos pesquisadores apontavam a participação humana nas mudanças climáticas.
Para meteorologista, "negacionistas"
Os números deixam claro como as publicações céticas quanto ao papel do homem nas mudanças climáticas são minoria. Pesquisadores desta linha – alguns de universidades renomadas– argumentam que as medições que apontam o aquecimento não seriam precisas, que a terra já foi mais quente do que é hoje em um passado recente ou ainda que o sol teria uma influência muito maior nas mudanças climáticas do que os gases do efeito estufa.
Para o coordenador geral da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas e Globais (Rede Clima), Paulo Nobre, os pesquisadores que discordam da participação do homem não deveriam ser chamados de céticos, e sim de “negacionistas”.
Urso-polar salta entre calotas de gelo no Ártico: animais são uma das vítimas do aquecimento
“Ceticismo é um pilar da ciência. É formular uma hipótese e ser cético com relação a ela para buscar respostas”, compara. Segundo ele, diante das evidências científicas existentes, não há como negar a participação humana no processo de aquecimento global: “Há 20 anos até poderia haver espaço para o ceticismo, mas hoje não existe mais.”
A interpretação equivocada de dados de variabilidade climática são, na opinião do meteorologista, uma das bases para a negação da responsabilidade humana. Na Rede Clima, que busca prover substrato científico para embasar programas governamentais, por exemplo, a parcela humana no processo de mudanças é levada em conta. Os dados levantados buscam entender exatamente a dimensão humana dessas alterações e as formas de adaptação que permitam garantir a segurança energética, hídrica e alimentar do país.
“É um processo em curso e precisamos propor formas de adaptação e mitigação”, resume Nobre.
O artigo publicado por Cook rompeu as fronteiras da comunidade científica e virou notícia em populares blogs de ciência e na imprensa internacional. A repercussão reflete outra face do trabalho do pesquisador australiano. Além do pós-doutorado no Instituto de Mudanças Globais da Universidade de Queensland, o cientista mantém o blog científico Skeptical Science (www.skepticalscience.com). No site, ele e outros colaboradores contrapõem os argumentos usados para negar a interferência humana nas mudanças climáticas em uma linguagem simples e mais acessível para quem está fora do circuito acadêmico.
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O efeito nocebo
Rogério Tuma — publicado 10/05/2013
O efeito nocebo ocorre quando um tratamento falso inflige sintomas indesejáveis. É o inverso do efeito placebo, caracterizado pela melhora do quadro do paciente apenas pelo efeito psicológico, quando ele recebe um tratamento simulado. A sugestão negativa ou o efeito nocebo ocorre sempre que existirem expectativas negativas, que são frequentemente provocadas quando médicos, por exemplo, explicam todas as complicações que podem ocorrer durante um procedimento indicado ao seu paciente.
Uma parte dos efeitos colaterais das drogas ocorre também por essa indução psicológica, quando, por exemplo, o paciente lê uma bula e passa a sentir os efeitos colaterais descritos nela, ou quando um paciente está sob teste de uma nova medicação, ingere uma cápsula sem a droga, mas começa a ter os mesmos efeitos colaterais descritos pelo medicamento verdadeiro. Essas reações ocorrem por dois motivos: o condicionamento pavloviano e a reação psíquica às expectativas. Uma maneira de se reduzir isso é evitar tocar no assunto “efeito colateral”, o que interfere na questão ética de esclarecer o que será feito com o paciente e quais os riscos. A saída, portanto, é reforçar as vantagens do tratamento proposto.
A mídia também tem um papel alimentador de efeito nocebo, pois toda vez que divulga supostos efeitos danosos de uma substância ou produto pode induzir pessoas sugestionáveis a apresentar sintomas ou até mesmo doenças imputadas ao uso do produto. Um fenômeno que pode indicar o quanto o efeito nocebo está presente em nossas vidas é a chamada hipersensibilidade eletromagnética, que é definida por mal-estar desencadeado por exposição a ondas eletromagnéticas, como as emitidas por telefones celulares. A existência dessa condição é bastante questionada, mas algumas pessoas se queixam de dor de cabeça, tontura, queimação ou formigamento na pele quando expostas a equipamentos eletrônicos. Alguns indivíduos até evitam o convívio o social e se mudam para áreas remotas com menos eletricidade.
Com o auxílio de exames de ressonância magnética pode-se demonstrar que áreas ligadas à sensação de dor estão ativadas no cérebro dessas pessoas quando estão tendo o mal-estar. Ainda que a doença não seja real, os sintomas são.
O doutor Michael Witthoft, da Universidade Johannes Gutenberg, da Alemanha, e o doutor James Rubin, do King’s College de Londres, estudaram a hipersensibilidade eletromagnética e concluíram que ela pode muito bem ser um nocebo. Em seu estudo, colocaram 147 voluntários para assistir a dois documentários. Parte dos voluntários assistiu um filme sobre os potenciais efeitos nocivos dos telefones celulares e aparelhos de rede Wi-Fi e a outra parte assistiu a outro filme que descrevia como esses aparelhos eram seguros. Em seguida, todos os indivíduos eram expostos a ondas de rede Wi-Fi, que se dizia serem reais, mas na verdade não existiam. Resultado: 54% dos voluntários descreveram sensações associadas à hipersensibilidade, dois precisaram abandonar o estudo, pois não suportaram os sintomas ocasionados pelas ondas imaginárias. Apesar de ambos os grupos apresentarem sintomas, o grupo que assistiu ao documentário que mostrava os perigos dos aparelhos foi o que mais apresentou sintomas.
O dr. Wittihoft acredita que a simples antecipação de efeitos colaterais pode desencadear dor e distúrbios, e assim, a mídia sensacionalista pode interferir negativamente na saúde de grande parte da população quando divulga dados sem base científica sobre riscos de um determinado produto ou medicamento criando verdadeiras neuroses ou até doenças.
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sexta-feira, 24 de maio de 2013
Pseudomonas fluorescens N21.4 Metabolites Enhance Secondary Metabolism Isoflavones in Soybean (Glycine max) Calli Cultures
Ivan Benito Garcia el 19 marzo, 2013
El Grupo de investigación Biotecnología de la Rizosfera de la Universidad San Pablo CEU, ha publicado un artículo en la revista Journal of Agricultural and Food Chemistry titulado “Pseudomonas fluorescens N21.4 Metabolites Enhance Secondary Metabolism Isoflavones in Soybean (Glycine max) Calli Cultures” (Algar et al., 2012 J. Agric. Food Chem., 60, 11080-11087). En este articulo se ensayan los elicitores metabólicos procedentes del cultivo de dos rizobacterias, Chryseobacterium balustinum Aur9 y Pseudomonas fluorescens N21.4, como agentes inductores del metabolismo de isoflavonas en tres líneas celulares diferentes de callos de soja. Estas rizobacterias fueron seleccionadas por haber demostrado previamente su capacidad para inducir el metabolismo de isoflavonas en plántulas de soja. Las tres líneas celulares empleadas presentaban un rendimiento de la producción de isoflavonas alto, intermedio y bajo, respectivamente. Los resultados muestran que los elicitores metabólicos de Aur9 no eran efectivos. Sin embargo, hay al menos dos inductores moleculares diferentes de N21.4 (uno de peso molecular inferior a 10 kDa y otro de peso superior a 10 kDa) capaces de inducir el metabolismo de isoflavonas en las tres líneas celulares. Los elicitores procedentes del cultivo de N21.4 produjeron aumentos de isoflavonas totales de hasta el 29,7% (0,205 mg /g), 64.5% (0,487 mg/g), y el 23,4% (0,726 mg / g) en las líneas de bajo, intermedio, y alto rendimiento, respectivamente.
Los fitofármacos o fitonutrientes son metabolitos secundarios de las plantas, y por tanto, son inducibles y especialmente sensibles a factores bióticos. El cultivo in vitro de células vegetales es una buena alternativa para la obtención de estos metabolitos secundarios puesto que en este sistema se puede lograr una estimulación controlada frente a otros factores externos y, por lo tanto, más efectiva. En vista de los resultados obtenidos, los elicitores procedentes de la cepa N21.4 tienen un gran potencial para aumentar la producción de isoflavonas en cultivos de células lo cual es de gran interés para el desarrollo de ingredientes funcionales con estos bioactivos.
Estos resultados se han obtenido durante el desarrollo de la tesis doctoral de Elena Algar, defendida en la Universidad CEU San Pablo y han sido parcialmente financiados por los proyectos AGL2009-08324, AGL2009-13487-C04-04 (Subprograma AGR), CAM (S2009/AMB-1511). Dos de las líneas celulares empleadas en este trabajo fueron cedidas por Nestlé Research Center.
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Enhanced blackberry production using Pseudomonas fluorescens as elicitor
Ivan Benito Garcia el 21 septiembre, 2012
El Grupo de investigación Biotecnología de la Rizosfera de la Universidad San Pablo CEU ha publicado un artículo en la prestigiosa revista Agronomy for Sustainable Development titulado“Enhanced blackberry production using Pseudomonas fluorescens as elicitor”, donde se describe el aumento en la producción de mora (agro) en condiciones de campo mediante biofertilización. Lo más destacable es que ha conseguido un incremento de la producción de alrededor de 1 Kilogramo de fruta por planta (lo que supone alrededor del 40% más de producción), además de conseguir aumentos muy importantes en la calidad de la misma, como aumento en los ºBrix y en el contenido de principios activos (beneficiosas para la salud humana).
Los frutos de la mora pertenecen al grupo de los “frutos del bosque”, con una importancia creciente en el mercado nacional e internacional especialmente debido a su consideración como “alimento funcional”, por su gran concentración en compuestos funcionales beneficiosos para la salud humana (bioactivos o fitonutrientes) y para la prevención de enfermedades crónicas (como diabetes tipo II, obesidad, etc.). Estos compuestos bioactivos son metabolitos secundarios, y debido a la naturaleza inducible del metabolismo secundario, su concentración sufre una gran fluctuación en función de las condiciones ambientales, por lo que los efectos en la salud humana no son consistentes, y la relación entre dosis y respuesta no está establecida.
Por lo tanto, la obtención de niveles de metabolitos secundarios reproducibles en estos alimentos funcionales naturales constituye un reto biotecnológico, siendo una de las aproximaciones la aplicación del manejo de la interacción planta-microorganismo. La elicitación biótica con Rhizobacterias Promotoras del Crecimiento Vegetal (PGPR, del inglés plant growth promoting rhizobacteria) se demuestra como una estrategia para mejorar la producción agrícola de una forma sostenible a la vez que potencia el metabolismo secundario de las plantas, dentro del cual se encuentran desde compuestos defensivos para la planta hasta sustancias beneficiosas para la salud humana. Entre estos compuestos beneficiosos encontramos losfenoles, flavonoides y concretamente las antocianinas y proantocianinas. Además, esta utilización de bacterias beneficiosas no modificadas genéticamente, como biofertilizantesaparece como una alternativa agrícola no contaminante, que puede disminuir de forma sustancial el uso de fertilizantes químicos y proteger de forma natural a la planta, reduciendo también el uso de pesticidas químicos.
Estos resultados se han obtenido en colaboración con la empresa “Agricola El Bosque”, EPO del programa de excelencia de la Comunidad de Madrid, y con financiación de los proyectos Microambiente CM S0505, AGL2009-08423 y beca FPI (BES-2010-038057).
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Artigo: Ações educativas em saúde: do saber popular ao saber científico
Ednaldo C. de Araújo, Edna C. de Araújo, Rinalda A. Guerra de Oliveira, Eliane Maria R. de Vasconcelos, Fabia Alexandra P. Alves
A fitoterapia como opção
RESUMO
As bases da educação popular estão inseridas no processo de humanização, sendo impossível escrever algo sobre as ações educativas em Saúde Pública no Brasil sem incluir a história da educação popular neste contexto. É sabido que todo o processo deverá estar centrado na elaboração de princípios de aprendizagem que construam o conhecimento, com materiais educativos (dispositivos, cartazes, folhetos, cartilhas) que tenham características da população-alvo. Várias foram as denominações dadas a este tipo de educação dirigidas à população de base, para adultos e popular, o surgimento deste movimento data da mesma época da publicação do livro Pedagogia do Oprimido (1968) de Paulo Freire. A fitoterapia, tida como uma opção terapêutica relativamente acessível, do ponto de vista econômico e, em alguns casos, com menor intensidade de efeitos colaterais, faz parte da prática da medicina popular, a qual se constitui como um conjunto de saberes articulados, que estão perfeitamente internalizados entre diversos usuários através, principalmente da tradição oral, tendo essa prática diminuída muito com a industrialização dos medicamentos, nas décadas de 40 e 50. Estudos farmacológicos, envolvendo plantas medicinais, tem sido o alvo de diversas análises nos mais variados tipos de eventos; entretanto, apesar de discutido há décadas o tema ainda é polêmico, especialmente quando são analisadas questões como: estratégias a serem empregadas neste tipo de estudo; tipos de extratos a serem preparados, modelos empregados, reprodutividade em animais de experimentação, e da posologia empregada popularmente. Embora a resposta a essas questões não seja consensual, há um aspecto neste tipo de investigação com o qual todos concordam: se a seleção de plantas for feita a partir do uso popular, a probabilidade de sucesso na pesquisa é maior. Com o objetivo de contribuir no campo de estudo das plantas foi feito um levantamento de plantas medicinais que podem ser usadas na ortopedia para ampliar a fonte de pesquisa e oferecer aos profissionais, aos diversos setores da saúde e a comunidade em geral as bases para o desenvolvimento da fitoterapia no Brasil, como uma opção eficaz de remédios naturais de fácil aquisição. Apesar da imensa biodiversidade que existe em nosso planeta, principalmente em nosso país, são escassos os registros de pesquisas voltados ao tratamento com fitoterápicos que podem ser utilizados com prescrição médica, nos casos agudos e crônicos de traumas, afecções articulares e inflamação.
Palavras chaves: educação popular, plantas medicinais, tratamento, traumas, inflamação.
INTRODUÇÃO
Ações Educativas em Saúde Pública no Brasil
Torna-se difícil escrever sobre as ações educativas em Saúde Pública no Brasil sem incluir a história da educação popular neste contexto. Segundo o Manual de Atualização do Programa de Saúde da Família (PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2006), “a partir do final da década de 1950 surgiram vários trabalhos voltados para as camadas populares com o desejo de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e mais democrática”. Foram várias as denominações dadas a este tipo de educação voltada a população de base, para adultos e popular, o surgimento deste movimento data da mesma época da publicação do livro Pedagogia do Oprimido (1968) de Paulo Freire, fruto de suas experiências nas atividades educativas no Brasil, que preconizava a importância de se posicionar a educação como instrumento de conscientização, liberdade e transformação.
A partir dos anos 70, profissionais de saúde começaram a integrar as experiências de educação popular e experiências alternativas de saúde começaram a ser reestruturadas, isto significou “partir da realidade de pessoas para buscar os temas geradores de discussões”. A história da educação popular em saúde, não começou nos anos 60. Seus primeiros passos para originar os programas de educação em saúde no país surgiram em 1920 com a criação do primeiro Pelotão de Saúde em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Este modelo foi adotado posteriormente em escolas primárias do Distrito Federal, entre outras ações é registrada na mesma época a criação da inspetoria de Educação Sanitária do Departamento de Saúde e Assistência em Pernambuco, em meados da Revolução de 30. As atividades sanitárias estavam então concentradas nas cidades (PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2006).
Em 1940, ocorreu uma grande transformação na educação sanitária, foi criado o Serviço Especial de Saúde Pública, reconhecendo a educação sanitária como atividade básica e atribuindo a outros profissionais, tais como, técnicos e auxiliares de saúde, a responsabilidade pelas tarefas educacionais destinadas a grupos de gestantes e mães adolescentes. Em 1970, as mudanças que decorreram nesta década não contribuíram para a inclusão da educação nos programas de saúde desenvolvidos pelo ministério e secretarias estaduais de saúde e foram implantados os primeiros sistemas de informação de saúde que começaram a surgir experiências de serviços comunitários desvinculados do Estado.
Nos anos 80 vem a democracia. Com esta, a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1990, com a criação do Programa de Saúde da Família (PSF), surge um “ambiente favorável ao desenvolvimento da educação popular em saúde que passou a ser tomado como referencial de uma nova prática, em educação popular, com o propósito de reorganizar a prática de atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional” (PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2006)
Com o passar dos anos, o processo educacional para a promoção de ações comunitárias, também, passou por modificações, se adequando à realidade social e foi através da observação de que “as práticas desenvolvidas sem o envolvimento da população-alvo revelaram na verdade o profundo desconhecimento dos planejadores da saúde sobre o universo de representações do indivíduo” interferindo, segundo o Ministério da Saúde (2000), na forma de conceber a vida, o trabalho, a saúde e o seu conhecimento prévio sobre o tema a ser ensinado, a partir desta conscientização, foi percebido que os princípios metodológicos, também, teriam que ser revisados com participação da população, produzindo-se coletivamente, modificação dos materiais didáticos produzidos e linguagem acessível ao nível da comunidade.
Etapas importantes são traçadas quando se identificam as condições de vida, trabalho e risco de adoecimento da população-alvo, passando o processo educacional popular a ser objeto transformador de sujeitos que constroem suas vidas e cidadania. A partir da identificação dos problemas da comunidade, o propósito será o de detectar “como a informação e a educação podem comandar uma modificação do comportamento cultural relativo a prevenção e controle de doenças” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). Todo o processo deverá estar centrado na elaboração de princípios de aprendizagem que construam o conhecimento, com materiais educativos (dispositivos, cartazes, folhetos, cartilhas) que tenham características da população-alvo. Posteriormente, tais materiais educativos deverão ser testados em uma amostra da população-alvo:
“É uma etapa de grande importância para melhor adequação dos materiais ao nível de aprendizagem da população a que se destinam os materiais assim como a elaboração de um manual de instrução para os multiplicadores, segundo a referida autora, é a garantia de unidade e ação no trabalho. Como última etapa no processo de educação popular é a avaliação do processo educativo e do impacto”.
A avaliação do processo pretende monitorar cada etapa do projeto, desde a definição da população-alvo até a seleção de métodos e meios educacionais à produção de materiais instrucionais, “o treinamento de multiplicadores, o desenvolvimento do trabalho, medindo-se a eficiência e eficácia de cada etapa, identifica os possíveis problemas para que se realizem ajustes e correções” (CHIESA, FUJIMORI, FRACOLLI, 2006).
Segundo o Ministério da Saúde (2000), “cabe, portanto, a educação, corresponder a essa nova concepção e aumentar o seu campo de atuação, auxiliando a saúde no atendimento às necessidades humanas de bem-estar e padrões dignos de vida”. Nesta perspectiva, surge a educação para a saúde, caracterizada como veículo integrador dos mais diferentes campos do saber humano, com vistas a elevar os padrões de saúde, promovendo melhores níveis de saúde.
A educação para a saúde é preocupação de países desenvolvidos como os Estados Unidos e os da Europa havendo, segundo observou Menestrina (1990), grande preocupação com os aspectos educativos da saúde, onde foram criados cursos de mestrado e doutorado com o objetivo de preparar recursos humanos para atuar nesta área, preocupação de países desenvolvidos que não apresentam os graves problemas sanitários e educacionais dos países do terceiro mundo.
Para acompanhar e atingir os objetivos básicos referentes à saúde e a educação é necessário “uma ação educativa permanente que forneça, através do sistema de saúde, ações sanitárias de caráter educativo promovendo a humanização da sociedade através de medidas profiláticas”. Essas medidas teriam certamente como resultado a formação de um homem mais auto-educativo e em condições de sentir-se bem e viver melhor, assumindo uma nova perspectiva: a de partir em defesa de sua própria saúde e da saúde social, levando sempre em conta a tentativa de solucionar problemas (MENESTRINA, 1990).
Segundo Menestrina (1990), através de adequadas ações educativas, pode-se melhorar o nível da educação que engloba três elementos básicos: conhecimento, atitudes e comportamentos, contribuindo para que padrões de vida cada vez mais adequados sejam atingidos. Para estabelecer as bases conceituais para ações de educação em saúde é necessário “elaborar um trabalho dirigido para atuar sobre o conhecimento das pessoas para que elas desenvolvam o juízo crítico e capacidade de intervenção sobre suas vidas e sobre o ambiente com o qual interagem”, ficando claro que o indivíduo tem direito à informação, o cidadão tem o dever de informar, sem deixar de perceber que os dados e informações devem ser claros e serem transmitidos de maneira adequada, utilizando-se de “sistemas visuais e auditivos” que mobilizem a atenção e motive sua divulgação e que, sobretudo, as atenções à saúde devam acontecer de maneira contínua.
As bases da educação popular estão inseridas no processo de humanização. O educador Miguel Arroyo destaca os pontos fundamentais para a educação popular em saúde: diálogos entre os sujeitos, a educação vista como humanização, resgate da humanidade roubada, trabalho com a totalidade e dimensões do sujeito, e finalmente busca de matizes pedagógicas apropriadas à formação deles: o profissional de saúde não percebe que seu trabalho é educativo (PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, 2006).
Brunner e Suddart (1999), referiram que um dos maiores desafios para a Enfermagem é atender as necessidades de educação para a saúde da população, cabendo ao enfermeiro o papel de professor, uma função independente da prática da Enfermagem e a sua principal responsabilidade. Foi observado que as atribuições educativas na área de Saúde Pública acontecem em vários setores como pré-natal, puericultura, atendimento domiciliar, explicando que “todo contato que o enfermeiro tem com o usuário de saúde, estando a pessoa doente ou não, deve ser considerado uma oportunidade de ensino de saúde”. As ações educativas realizadas por enfermeiros refletem no aparecimento de um grupo mais informado com perguntas mais significativas sobre saúde e demais serviços oferecidos.
Dentre as mudanças que têm ocorrido no sistema de saúde pública, a redução e a contenção dos gastos deram uma grande contribuição a educação em saúde. As ações proporcionaram a prevenção de doenças, a diminuição de tratamentos caros, tempo de hospitalização e facilitou a alta precoce. Segundo o Programa de Saúde da Família (2006) de 1991 a 2001 considerou-se “num dos momentos em que se pode falar de uma experiência em educação popular na área de saúde”. Foi um momento de troca onde a Área de Saúde não se limitou a um modelo assistencialista se estendendo a uma ação cultural e ampliada de diálogo e crescimento em busca de saída e soluções sociais.
A fitoterapia como opção terapêutica
A Europa detém o mercado mais desenvolvido do mundo na área de fitomedicina, com critérios para registro e controle de qualidade. Atualmente, 40% dos remédios relacionados no Compêndio Médico Alemão são oriundos de vegetais. No Brasil, vem aumentando gradativamente a utilização de fitoterápicos nos serviços de saúde do Distrito Federal, de Pernambuco, do Ceará, do Espírito Santo e da Paraíba, dentre outros (ALONSO, 1998; AMORIM, 2001; CARRICONDE, MORES, FRITSCHEN, CARDOZO JÚNIOR, 1995; CARRARA, 2005). Em contrapartida o número de doenças crônicas e traumatismos aumentam e muitos dos tratamentos convencionais são onerosos e apresentam resultados muitas vezes insatisfatórios, além de efeitos colaterais como a ulceração gastroduodenal com o uso de antiinflamatórios (COSTA, 1992; DINIZ; OLIVEIRA; MEDEIROS; MALTA JÚNIOR, 1997; ERNANE, 1994).
A fitoterapia é uma opção terapêutica relativamente acessível, do ponto de vista econômico e, em alguns casos, com menor intensidade de efeitos colaterais. Faz parte da prática da medicina popular, a qual se constitui como um conjunto de saberes articulados, que estão perfeitamente internalizados entre diversos usuários através, principalmente da tradição oral, tendo essa prática diminuída muito com a industrialização dos medicamentos, nas décadas de 40 e 50. Inúmeras espécies de plantas possuem propriedades medicinais encontradas nas raízes, cascas, folhas, flores, que sob a forma de chás, xaropes ou emplastos podem ser usadas no tratamento de pacientes com traumas, afecções articulares e inflamação antiinflamatórios (COSTA, 1992; DINIZ; OLIVEIRA; MEDEIROS; MALTA JÚNIOR, 1997; ERNANE, 1994; GRUENWALD, 1998).
Fitoterapia
No Brasil, um país onde a miscigenação é predominante, a utilização de plantas no tratamento de doenças apresenta, fundamentalmente, influências da cultura indígena, africana e, naturalmente européia (MARTINS, 2000). Os índios utilizavam a fitoterapia numa visão mística, em que o pajé ou feiticeiro da tribo fazia uso de plantas possuidoras de poderes alucinógenos para sonhar com espíritos que lhe revelaria então a erva ou procedimento a ser seguido para a cura dos doentes e, também, pela observação de animais que procuravam determinadas plantas quando enfermos.
A influência africana é pouco conhecida, porém importante. Para os negros, quando alguém adquiria uma enfermidade é porque estava possuído pelo espírito mau, e um curandeiro através de exorcismo tinha a função de expulsá-lo, utilizando como complemento do ritual, drogas de origem vegetal. A herança europeia, por sua vez, teve início com a chegada dos primeiros padres da companhia de Jesus, comandado por Nóbrega, em 1579, os quais vieram com Tomé de Souza, com o objetivo de catequizar os índios. Elaboraram receitas com o nome ‘’Boticas dos colégios’’ composto de plantas para o tratamento de enfermidades. De origem européia é a maioria das ervas, e, embora não sendo nativas, a maioria delas reproduz espontaneamente e forma genótipos ou variedades diferentes daquelas as quais os europeus trouxeram consigo no período da colonização. Influências estas que marcaram as distintas áreas de nossa cultura, tanto no âmbito espiritual como material, compõe a base da medicina popular que já a alguns anos vem sendo resgatada pela medicina natural, que procura aproveitar tais práticas acrescentando – lhe um caráter científico introduzindo – as num conjunto de princípios que tem como objetivo não apenas curar algumas enfermidades, mas trazer o homem de volta as suas raízes, que é a natureza (MARTINS, 2000).
Texto completo no link:
Sobre metabolismo secundário de plantas
Figuras que relacionam o metabolismo primário com o metabolismo secundário
Referência:
Adolfo Ávalos García. Elena Pérez-Urria Carril
Metabolismo secundario de plantas
Reduca (Biología). Serie Fisiología Vegetal. 2 (3): 119-145, 2009
http://revistareduca.es/index.php/biologia/article/viewFile/798/814
Referência:
Adolfo Ávalos García. Elena Pérez-Urria Carril
Metabolismo secundario de plantas
Reduca (Biología). Serie Fisiología Vegetal. 2 (3): 119-145, 2009
http://revistareduca.es/index.php/biologia/article/viewFile/798/814
Nhoque de arroz integral - receita da Cristina Faria
Molho
Ingredientes
1 cebola
2 colheres (sopa) de óleo de soja
1 abóbora
1 pitada de sal
Salsa e outras ervas a gosto
1 colher de misso (pasta de soja)
200 ml de leite de coco
Modo de fazer
Descasque o corte a cebola como gomos finos, leve ao fogo muito baixo e refogue no óleo, mexendo sempre, até parar de sair fumaça. Acrescente a abóbora picada e o sal e um fundinho de água, para que cozinhe no vapor. Quando estiver mole, tire do fogo e amasse com garfo sem se preocupar com as cebolas que ficam em tirinhas. Volte ao fogo, acrescente os temperos e, por último o leite de coco.
Massa
Ingredientes
1 xícara de arroz integral cateto
2 e ½ xícaras de água
1 pitada de sal
1 xícara de farinha de trigo
4 umeboshi (ameixa salgada)sem caroço e bem picada
3 colheres (sopa) de cebolinha picada
Modo de fazer
Lave, escorra e, depois de seco, triture (não muito!) o arroz integral no liquidificador ou processador. Coloque na panela de pressão com a água e o sal, tampe e leve ao fogo alto. Quando pegar a pressão, baixe para chama falsa (como se fosse desligar) e marque 10 minutos. Desligue e deixe tampado até parar a pressão. Reserve.
Após sair a pressão, abra a panela e acrescente os outros ingredientes e mexa com a colher de pau até formar uma massa de pingar com a colher. Cozinhe em água fervente, aos poucos, retirando a massa quando flutua. Deixe escorrendo. Misture o molho na hora de servir.
Pesquisa revela que o Bolsa Família teve impacto na queda da mortalidade infantil
Cartão do Bolsa Família
Uma pesquisa feita para avaliar os impactos do Programa Bolsa Família nas taxas de mortalidade infantil mostra redução de 17% na mortalidade de crianças menores de 5 anos, entre 2004 e 2009. A pesquisa foi feita com dados de cerca de 50% dos municípios brasileiros e revela que o programa contribuiu, principalmente, para a redução dos óbitos em decorrência da desnutrição. A pesquisa registra que o Programa Saúde da Família também contribuiu para a queda dos números.
Os dados apontam que a condicionalidade do Bolsa Família de determinar que as crianças estejam com o cartão de vacinação em dia foi um ponto importante, já que aumentou a cobertura de imunização contra doenças como sarampo e pólio. O aumento da renda das famílias beneficiadas, que ampliaram o acesso a alimentos e bens relacionados à saúde, também é citado. Esses fatores foram destacados pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
“O Bolsa Família melhorou a alimentação das mães. Os estudos mostram que as família se dedicam a comprar comida com esses recursos e isso já é um elemento de alteração do padrão de vida da criança. Ter acompanhamento pré-natal também contribui muito porque a criança já é cuidada antes mesmo de nascer”, disse.
A pesquisa aponta que o Programa Saúde da Família, que oferece atenção básica à saúde, teve papel na redução da mortalidade causada por doenças como diarreia e infecções respiratórias. A redução no número de grávidas que davam à luz sem receber atendimento pré-natal também foi registrada pela pesquisa.
“Os dois programas se complementam para evitar o adoecimento das crianças na primeira infância. É importante observar como uma pequena quantia de dinheiro pode ter tamanho benefício em relação à mortalidade infantil”, avaliou Maurício Barreto, mestre em saúde comunitária e titular em epidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A pesquisa foi conduzida pelo mestre em saúde comunitária da UFBA, Davide Rasella, com a participação de pesquisadores da instituição. Os resultados foram publicados pela revista The Lancet, periódico científico da área de saúde, com sede no Reino Unido.
Edição: Denise Griesinger
Reportagem de Yara Aquino, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 24/05/2013
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MPF/MA quer garantir fiscalização do uso e dos impactos ambientais causados pelo herbicida glifosato
O mau uso e acondicionamento do agrotóxico estão causando impactos ambientais na região do baixo Parnaíba
O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) propôs ação civil pública, com pedido de liminar, contra a União, o estado do Maranhão e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão (Aged-MA) a fim de garantir adequada fiscalização no uso e controle dos impactos ambientais causados pelo herbicida glifosato, utilizado no plantio de soja transgênica, na região do baixo Parnaíba. O uso do produto está provocando a contaminação dos recursos hídricos e das áreas usadas na produção de alimentos e, a longo prazo, traz outros efeitos negativos, como intoxicação do organismo humano e dos animais expostos ao herbicida.
O MPF/MA constatou, por meio de inquérito civil, a falta adequada de fiscalização e o mau acondicionamento e descarte no uso do glifosato, no Maranhão. Um relatório de atividades apresentado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mostrou que a maioria das propriedades de cultivo de soja do estado utilizam esse herbicida na plantação, em elevadas quantidades.
A operação realizada pelo Ibama, em 13 municípios do estado, identificou o uso excessivo do glifosato no plantio da soja transgênica (com volume acima do permitido) e irregularidades no armazenamento e descarte das embalagens vazias.
Durante as investigações, o MPF/MA contou com a colaboração do Grupo de Estudos Rurais e Urbanos (Gerur) do programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), que forneceu dados referentes às consequências do uso do herbicida às populações vizinhas. O relatório produzido pelo grupo de pesquisa da Ufma identificou outros problemas decorrentes do uso do agrotóxico, como: destruição de áreas de chapada, contaminação por agrotóxico de recursos hídricos e de áreas utilizadas para a produção de alimentos, destruição de nascentes, assoreamento de cursos d’água que comprometem importantes bacias hidrográficas e o despejo de produtos com aviões, o que contamina os riachos, mata os animais silvestres e prejudica a saúde das pessoas.
Para o MPF/MA, o uso do agrotóxico, bem como o armazenamento e descarte de suas embalagens, devem ser objeto de efetiva fiscalização e controle, para evitar graves problemas ao meio ambiente e à saúde humana.
Na ação, o MPF/MA requer, liminarmente: que União, Aged-Ma e Estado do Maranhão (por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente) façam um levantamento das condições das lavouras de soja e demais culturas agrícolas que empreguem o herbicida glifosato no estado, por meio de vistorias e estudos técnicos, com as medidas de correção pertinente; que o estado do Maranhão não conceda nem renove novas licenças ambientais a empreendimentos agrícolas que façam uso desse herbicida, até o completo levantamento da contaminação no solo e em corpos hídricos da região e, que União e estado do Maranhão, monitorem a presença excessiva do agrotóxico nos produtos de origem vegetal e não permitam o uso de aeronaves na aplicação do herbicida.
Perigo à saúde e ao meio-ambiente – O glifosato é um herbicida sistêmico não seletivo (que mata qualquer tipo de planta), desenvolvido para matar ervas, principalmente as perenes. O contato com o herbicida (por grande período de exposição ou por doses elevadas do produto) causa intoxicação e , no homem, os sintomas são: irritações na pele e nos olhos, náuseas e tonturas, edema pulmonar, queda da pressão sanguínea, alergias, dor abdominal, perda de líquido gastrointestinal, vômito, desmaios, destruição de glóbulos vermelhos no sangue e danos no sistema renal. O herbicida pode continuar presente em alimentos por até dois anos após o contato com o produto e, em solos, por mais de três anos, dependendo do tipo de solo e clima.
Informe da Procuradoria da República no Maranhão, publicada pelo EcoDebate, 24/05/2013
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Indígenas atuam diretamente na preservação da Mata Atlântica
[Por Bianca Pyl , para o EcoDebate] No Dia Nacional da Mata Atlântica – comemorado em 27 de maio, é importante lembrar o papel de destaque que os indígenas têm na preservação da floresta, da qual dependem diretamente para manter o seu modo de vida. Em São Paulo, são diversos os exemplos de preservação vindos dessas populações.
As terras indígenas, juntamente com as unidades de conservação,são fundamentais para a manutenção da diversidade biológica e cultural da Mata Atlântica. Os dados da pesquisa Terras Indígenas na Mata Atlântica: pressões e ameaças, recentemente lançada pela Comissão Pró-Índio de São Paulo, são um indicativo de que, apesar de todas as pressões, os índios têm conseguido conservar os seus territórios. As imagens de satélite das terras indígenas e seu entorno evidenciam um alto grau de conservação da cobertura vegetal dessas áreas, mesmo quando cercadas por aglomerados urbanos, empreendimentos imobiliários e estradas, como é o caso das terras indígenas Piaçaguera e Ribeirão Silveira localizadas no litoral.
As principais causas do processo de destruição da Mata Atlântica – a expansão da fronteira agropecuária, os grandes empreendimentos de infraestrutura, o crescimento das cidades e a exploração não sustentável das florestas – são também as principais ameaças aos direitos territoriais dos indígenas como demonstra o estudo que analisa os impactos da mineração e dos empreendimentos de infra estrutura para as terras indígenas.
Por meio do estudo de nove terras indígenas em São Paulo, a Comissão Pró-Índio busca ilustrar alguns dos desafios postos para a proteção, conservação e gestão de territórios indígenas situados na Mata Atlântica. As nove terras indígenas estudadas estão localizadas na Ecorregião da Serra do Mar, distribuídas por uma região que abrange desde o extremo sul da região metropolitana de São Paulo no planalto, estendendo-se pela Serra do Mar,até o litoral. Trata-se da região mais habitada do país onde,se encontram desde pequenas comunidades até grandes centros urbanos.
A análise do desmatamento indica que, em 2011, em seis das nove terras indígenas estudadas, as áreas desmatadas representavam menos de 4% da dimensão total. A maior porcentagem de desmatamento atinge 10,5% na TI Piaçaguera, que foi alvo de exploração mineral e é cortada por uma rodovia.
A análise da evolução temporal das imagens de satélite (período 2000 – 2011) indica que em seis das nove terras indígenas ocorreu uma diminuição da área desmatada no período Na TI Bananal (Peruíbe) o índice se manteve estável e nos dois casos onde ocorreu o aumento – Ribeirão Silveira e Rio Branco do Itanhaém – este foi de menos de um ponto percentual. Na TI Itaóca os índices apontam para uma diminuição do desmatamento de 7,4 pontos percentuais no período entre 2000 e 2011. Vale lembrar que 2000 foi o ano em que essa terra indígena foi declarada, dificultando as atividades do fazendeiro que a utilizava para a plantação de banana.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a Mata Atlântica é constituída por um conjunto de formações florestais e ecossistemas associados (como as restingas, manguezais e campos de altitude) que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em dezessete estados do território brasileiro. Atualmente a Mata Atlântica está reduzida a 22% de sua cobertura original. Do total de cobertura vegetal ainda existente, apenas cerca de 7% está bem conservada, dentre os quais se encontram as terras indígenas.
Para fazer download da publicação Terras Indígenas na Mata Atlântica: pressões e ameaças, acesse: http://www.cpisp.org.br/indios/html/acoes-judiciais.aspx
Site: www.cpisp.org.br
EcoDebate, 24/05/2013
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Código Florestal é ‘lei que nasce morta’, afirma pesquisadora da USP
[Por Victor Francisco Ferreira, para o EcoDebate] A geógrafa Neli de Mello-Théry afirmou que o novo Código Florestal brasileiro é uma “lei que nasce morta”. A professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) questiona principalmente o cumprimento de alguns pontos do Código, como o cadastro ambiental rural. “É preciso de mudar a postura. Muitas terras têm o famoso contrato de gaveta. Até eu chegar primeiro para regulariza essa propriedade eu vou levar um bom tempo para fazer o cadastro ambiental”, afirma. “O maior problema no Brasil é o cadastro”.
Para ela, isso torna o cadastro ambiental rural e o programa de regularização ambiental, criados com o novo código florestal, ineficazes. Estes dois aspectos costumam ser usados por defensores do Código como avanços legislativos.
O cadastro serve para demarcar quantos hectares de reserva legal e áreas de preservação permanente (APP) possui determinada propriedade. Assim, é possível ter controle sobre o desmatamento naquele local.
Porém, o novo código florestal determinou anistia para quem tenha desmatado antes de 22 de julho de 2008. Estas áreas são denominadas de ‘áreas rurais consolidadas’, o que não obriga o proprietário a recuperar a mata desmatada.
Neli conta que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) fez uma previsão considerando as mudanças no código florestal. “O IPEA calcula que deixarão de ser recuperados 3,9 milhões de hectares desmatados em mais de 90% das propriedades rurais do Brasil. Ou seja, sobraram 10%. Só 10% das propriedades rurais existem hoje no Brasil recuperaram suas áreas de reservas legais”.
Além disso, o Programa de Regularização Ambiental, segundo Neli, propõe financiamento para recuperação da floresta em 20 anos. “Nós sabemos que em 20 anos não conseguiremos recuperar grande coisa, e a resposta do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) é ‘não tem importância. Se não der em 20 anos aumentamos para mais 20”.
A reforma no Código Florestal ficou durante 12 anos no Congresso e foi aprovado em 2011. Após a aprovação no Senado e a seguinte aprovação de alterações no Congresso, o projeto foi para sanção da presidenta Dilma Rousseff. “A Dilma vetou alguns mecanismos que favoreciam demais ao agronegócio e reduziam a proteção das águas”, analisa Neli.
As declarações foram dadas no último sábado, 18 de maio, a estudantes de jornalismo durante encontro do Projeto Repórter do Futuro, no módulo Descobrir a Amazônia, Descobrir-se Repórter. O curso é organizado pela Oboré, em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP.
Victor Francisco Ferreira é estudante de jornalismo da USP e participa do módulo Descobrir-se Repórter, Descobrir a Amazônia, do Projeto Repórter do Futuro.
EcoDebate, 24/05/2013
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Escala da negação, artigo de Efraim Rodrigues
[EcoDebate] São raros os momentos em que os alunos nos dão a honra de discordar, e por isso trato estes momentos com muita atenção. Na semana passada recebemos na UEL alguns pesquisadores do clima de várias instituições brasileiras.
Logo depois começaram a chegar perguntas pelo facebook
-Professor, tem um gráfico aqui mostrando que não subiu tanto.
- Claro, eles cortaram o gráfico em 1960. Não se leva um bebê para o pediatra pesar todo dia. Dia a dia ele pode até perder peso.
-Professor, tem outro gráfico dos últimos 400.000 anos também mostrando que a temperatura flutua, mas não sobe.
- Da mesma forma, você levaria seu bebê para o pediatra a cada 150 anos ?
O aquecimento do clima diz respeito a um fenômeno, que é a entrada de carbono na atmosfera após a revolução industrial, e esta é a escala correta para medir este fenômeno. Também pode medir outro fenômeno, a alteração da temperatura do planeta em ciclos de centenas de anos, e você notará que a Terra vinha se resfriando, muito lentamente, na revolução industrial, quando começamos a lançar carbono na atmosfera e daí ela passa a subir muito rapidamente.
Para “apelar” para raios cósmicos de galáxias distantes, ou outras explicações, precisaria demonstrar o fenômeno, matar a cobra e mostrar o pau, e isto até agora ninguém fez.
Este tema levanta o ânimo dos alunos porque eles enxergam a relação com nosso estilo de vida. Todos outros também se relacionam, mas neste em particular fica mais claro, pela presença marcante na mídia.
Todo trauma tem sua fase de negação. Até o sagaz Steve Jobs morreu, por gastar tempo negando sua doença grave, quando deveria estar agindo. Estamos fazendo o mesmo, estudantes de agronomia, baristas, bateristas, babalorixás e cobradores de ônibus.
Para os outros não sei dizer, mas a produção de alimentos terá que adequar-se a um tempo mais agressivo para as plantas, com chuvas mais concentradas e temperaturas mais altas. A viticultura já começou a mover-se em direção aos pólos e para morros mais altos. Enquanto o resto da agricultura não se move, pode aumentar sua resiliência seguindo o receituário mais repetido e menos seguido do mundo: correção de solos e matéria orgânica para criar raízes fortes que ajudam a planta passar por períodos difíceis com menor perda de produção. Rotação de culturas para evitar a multiplicação de doenças e exaustão do solo.
Aos profissionais, capacitação conceitual e conexões poderosas para perceber mudanças no sistema e reagir adequadamente a elas.
Efraim Rodrigues, Ph.D. (efraim@efraim.com.br), Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor pela Universidade de Harvard, Professor Associado de Recursos Naturais da Universidade Estadual de Londrina, consultor do programa FODEPAL da FAO-ONU, autor dos livros Biologia da Conservação e Histórias Impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores. Também ajuda escolas do Vale do Paraíba-SP, Brasília-DF, Curitiba e Londrina-PR a transformar lixo de cozinha em adubo orgânico e a coletar água da chuva. É professor visitante da UFPR, PUC-PR, UNEB – Paulo Afonso e Duke – EUA.http://ambienteporinteiro-efraim.blogspot.com/
EcoDebate, 24/05/2013
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quinta-feira, 23 de maio de 2013
Ginger Compounds May Be Effective in Treating Asthma Symptoms
Newswise — ATS 2013, PHILADELPHIA ─ Gourmands and foodies everywhere have long recognized ginger as a great way to add a little peppery zing to both sweet and savory dishes; now, a study from researchers at Columbia University shows purified components of the spicy root also may have properties that help asthma patients breathe more easily.
The results of the study will be presented at the ATS 2013 International Conference.
Asthma is characterized by bronchoconstriction, a tightening of the bronchial tubes that carry air into and out of the lungs. Bronchodilating medications called beta-agonists (β-agonists) are among the most common types of asthma medications and work by relaxing the airway smooth muscle (ASM) tissues. This study looked at whether specific components of ginger could help enhance the relaxing effects of bronchodilators.
“Asthma has become more prevalent in recent years, but despite an improved understanding of what causes asthma and how it develops, during the past 40 years few new treatment agents have been approved for targeting asthma symptoms,” said lead author Elizabeth Townsend, PhD, post-doctoral research fellow in the Columbia University Department of Anesthesiology. “In our study, we demonstrated that purified components of ginger can work synergistically with β-agonists to relax ASM.”
To conduct their study, the researchers took human ASM tissue samples and caused the samples to contract by exposing them to acetylcholine, a neurotransmitting compound that causes bronchoconstriction. Next, the researchers mixed the β-agonist isoproterenol with three separate components of ginger: 6-gingerol, 8-gingerol or 6-shogaol. Contracted tissue samples were exposed to each of these three mixtures as well as unadulterated isoproterenol and the relaxation responses were recorded and compared.
At the conclusion of their study, the researchers found that tissues treated with the combination of purified ginger components and isoproterenol exhibited significantly greater relaxation than those treated only with isoproterenol; of the three ginger components, 6-shogaol appeared most effective in increasing the relaxing effects of the β-agonist.
Once they were able to demonstrate that the ginger components enhanced the relaxing effects of the β-agonist, they turned their attention to learning why. First, the researchers wanted to determine if the ginger components might work by affecting an enzyme called phosphodiesterase4D (PDE4D). Previous studies have shown that PDE4D, which is found in the lungs, inhibits processes that otherwise help relax ASM and lessen inflammation. Using a technique called fluorescent polarization, they found that all three components significantly inhibited PDE4D.
Next, the study looked at F-actin filaments, a protein structure which previous studies have shown plays a role in the constriction of ASM, and found that 6-shogaol was effective in speedily dissolving these filaments.
“Taken together, these data show that ginger constituents 6-gingerol, 8-gingerol and 6-shogaol act synergistically with the β-agonist in relaxing ASM, indicating that these compounds may provide additional relief of asthma symptoms when used in combination with β-agonists,” Dr. Townsend noted.“By understanding the mechanisms by which these ginger compounds affect the airway, we can explore the use of these therapeutics in alleviating asthma symptoms.”
Dr. Townsend and her colleague, Dr. Charles Emala, hope future studies will enable them to gain a better understanding of the cellular mechanisms that facilitate ASM relaxation and to determine whether aerosol delivery of these purified constituents of ginger may have therapeutic benefit in asthma and other bronchoconstrictive diseases.
* Please note that numbers in this release may differ slightly from those in the abstract. Many of these investigations are ongoing; the release represents the most up-to-date data available at press time.
Abstract 38824
Active Constituents Of Ginger Potentiate β-Agonist-Induced Relaxation Of Airway Smooth Muscle
Type: Scientific Abstract
Category: 03.10 - Smooth Muscle: Airway (RSF)
Authors: E.A. Townsend, Y. Zhang, C. Xu, R. Wakita, C. Emala; Columbia University - New York, NY/US
Abstract Body
Rationale: Asthma prevalence has steadily increased and is characterized by bronchoconstriction. Bronchodilators are the first-line therapy to reverse airway obstruction by relaxing airway smooth muscle (ASM). Asthma therapies include β-agonists that induce bronchodilation by activating adenylyl cyclase, increasing cAMP and activating protein kinase A. Despite improved understanding of the pathogenesis of asthma, few novel therapeutics have been approved for targeting asthma symptoms in the last 40 years. This highlights the need for new therapies that relax contracted airways while also augmenting traditional therapies. We demonstrated that purified components of ginger can relax ASM. By understanding the mechanisms by which these compounds exert their effects on the airway, we can explore the use of these phytotherapeutics in alleviating asthma symptoms. We hypothesized that unique chemical components of ginger have bronchorelaxant properties and work synergistically with β-agonist signaling to relax ASM.
Methods and Results: Epithelial-denuded human ASM tissue (deidentified; exempt from Columbia’s IRB) was contracted with acetylcholine in organ baths. ASM tissues were then relaxed dose-dependently with β-agonist, isoproterenol (100 pM – 10 μM, half-log increments). The tissues were treated concurrently at 300 pM isoproterenol with vehicle, 6-gingerol, 8-gingerol, or 6-shogaol (100 μM). Significant potentiation of isoproterenol-induced relaxation was observed with each of the ginger constituents. 6-shogaol showed the largest leftward shift in the EC50 for isoproterenol. Purified phosphodiesterase 4D enzyme, the prominent isoform in the lung, was used to assess PDE inhibitory action of the ginger constituents using fluorescent polarization analyses. 6-gingerol, 8-gingerol, and 6-shogaol (100 μM, 15 min) significantly inhibited PDE4D compared to vehicle control (0.2% DMSO), the PDE4-selective inhibitor, rolipram (10 μM) and non-selective PDE inhibitor, IBMX (250 μM) were used as positive controls. β-agonist induced depolymerization of actin via a PKA-HSP20-dependent pathway contributes to ASM relaxation. In primary human ASM cells transiently transfected with RFP-actin, treatment with 6-gingerol, 8-gingerol, or 6-shogaol showed acute (within seconds) dissolution of F-actin filaments. This was not due to PKA phosphorylation of HSP20.
Conclusions: Taken together, these data show synergistic effects of ginger constituents 6-gingerol, 8-gingerol, and 6-shogaol with β-agonist in relaxing ASM. This may be attributed to increased cAMP due to PDE4D inhibitory activity. Additionally, these compounds stimulate actin depolymerization through a novel PKA-independent pathway, providing another pathway for potentiation with β-agonists. These compounds may provide additional relief of asthma symptoms when used in combination with β2-agonists and highlight novel use of phytotherapeutics in the treatment of obstructive lung disease.
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