Sobre a importância dos quintais, cada vez mais desaparecidos e, com isso, as nossas raízes também.
sábado, 29 de setembro de 2012
Alguns destaques dos artigos publicados na Revista Fitos (abr-jun.2012) - II
Laranja
da terra: evidências científicas para diferentes aplicações terapêuticas
Thais
F. Areas e Regina B. Moura
Sobre
o potencial medicinal da laranja-da-terra (Citrus
aurantium)
Em extratos
de diferentes partes da planta encontram-se vários flavonoides comuns em frutos
cítricos, que possuem atividades no tratamento de transtornos respiratórios,
como anorexígena, antiedematogênica, antiespasmódica e antitumoral. Entretanto,
pesquisas em toxicologia evidenciaram efeitos no sistema cardiovascular como consequência
do seu uso. Desta forma, conclui-se que há evidências científicas que sustentem
as diversas indicações terapêuticas atribuídas à C. aurantium pelo
conhecimento popular, que deve ser usado criteriosamente.
Link
para baixar a revista:
Fotos: en.wikipedia.org
Alguns destaques dos artigos publicados na Revista Fitos (abr-jun.2012) - I
Revisão
do gênero Bauhinia abordando aspectos
científicos das espécies Bauhinia forficata Link e Bauhinia variegata L.
de interesse para a indústria farmacêutica
Albina
C. O. Nogueira e Cláudia V. S. Sabino
Sobre o efeito hipoglicemiante da unha-de-vaca (Bauhinia forficata)
Russo
e colaboradores (1990) demonstraram que a infusão preparada com as folhas não apresentou
efeito hipoglicemiante em pacientes com glicemia normal e em pacientes com
diabetes Tipo II (não insulino dependente). Analisando a ação do decocto das
folhas (150g/L de água), através da administração oral crônica em ratos
diabéticos, os animais mostraram uma melhoria no metabolismo de carboidratos verificando
menores níveis de glicemia e glicosúria (Russo et al., 1990). A fração n-butanólica
do extrato das folhas foi efetiva no decréscimo do nível de glicose,
provavelmente agindo através da redução de sua absorção intestinal (Silva et
al., 2002). A administração oral do extrato demonstrou uma diminuição
considerável nos níveis de glicose, tanto nos animais saudáveis quanto nos hiperglicêmicos
(Silva et al., 2002). Pepato e colaboradores (2002) também realizaram
experimentos para verificar a atividade hipoglicemiante de B. forficata.
Administração
do decocto a ratos durante 31 dias por via oral mostrou uma redução nos níveis
séricos de glicose e de uréia presentes na urina em relação ao grupo controle.
No entanto, esta melhora não parece estar relacionada à inibição da glicogênese,
nem mesmo o extrato parece agir de maneira similar à insulina ou
sulfoniluréias, embora possa agir através da inibição da neoglicogênese.
Os
extratos de Bauhinia forficata podem reduzir a taxa de
glicose, triglicerídeos e colesterol total, sendo útil no tratamento do
diabetes tipo II (Lino et al., 2004).
Link
para baixar a revista:
Foto: Eduardo Luís Hettwer Giehl
Programa da Capes destina R$25 milhões para projetos de pesquisa da Região Norte em 2013
BRASÍLIA -
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lança nesta
sexta-feira (28) programa que apoia projetos de pesquisa de instituições de
ensino superior da Região Norte do país. O Programa Pró-Amazônia:
Biodiversidade e Sustentabilidade, divulgado na última quarta-feira (26),
destinará aproximadamente R$25 milhões, que serão distribuídos entre até 15
projetos.
As áreas contempladas pelo programa são:
agroecologia; água e recursos hídricos; biotecnologia; engenharias; fármacos;
recursos pesqueiros; recursos naturais; saúde; segurança alimentar e
sustentabilidade dos núcleos urbanos. Além de receber recursos para execução
das pesquisas, os projetos escolhidos também podem receber bolsas de iniciação
científica, doutorado, pós-doutorado e professor visitante nacional.
Os projetos devem ter duração máxima de 48 meses para
execução das atividades, prazo que pode ser prorrogado por 12 meses, dependendo
da disponibilidade orçamentária do programa. O valor do financiamento de
cada projeto será de até R$ 371.665 por ano, totalizando um máximo de R$
1.486.660 por projeto, já contemplado o valor correspondente às bolsas.
O edital do Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e
Sustentabilidade já está publicado no site da Capes. As propostas de pesquisa
devem ser apresentadas até dia 27 de novembro. Após avaliação pela equipe da
Capes, os projetos escolhidos serão divulgados em janeiro, com convênios
firmados até março de 2013.
Data: 28.09.2012
Link:
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O Pequi e o Rosa
"O
Garanço se regalava com os pequís, relando devegar nos dentes aquela polpa
amarela enjoada. Aceitei não, daquilo não provo: por demais distraído que sou,
sempre receei dar nos espinhos, craváveis em língua."
"De como, no prazo duma hora só, careci de ir me vendo
escorando rifle (...) trepado em jatobá e pequizeiro, deitado no azul duma
lage grande ".
Conhecendo as plantas com o Guimarães Rosa (Grande Sertão: veredas)
Fotos: http://pt.wikipedia.org
Chá verde é aliado na perda de peso e gordura corporal
Pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, analisa o efeito do chá verde no
controle da obesidade e aponta que o produto pode ser um aliado alimentar para
a perda de peso e diminuição da gordura corporal.
O trabalho da pesquisadora Gabrielle Aparecida Cardoso comparou a taxa metabólica de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I, pré e pós consumo de chá verde aliado ou não à prática de exercício físico. Ao mesmo tempo, o estudo avaliou a aceitabilidade da bebida, bem como possíveis reações adversas causadas pelo seu consumo.
O estudo avaliou os efeitos do consumo de chá verde e da prática ou não de exercício físico resistido sobre a Taxa Metabólica de Repouso (TMR) e a composição corporal em mulheres com índice de massa corporal entre 25 quilos por metro (kg/m) a 35 kg/m. As voluntárias foram divididas em quatro grupos e durante dois meses seguiram o protocolo de pesquisa.
As voluntárias do grupo 1 tomaram chá verde, enquanto as do grupo 2 tomaram placebo. As do grupo 3 tomaram chá verde e exercitaram-se enquanto que as do grupo 4, tomaram placebo e exercitaram-se.
Os resultados mostraram que o grupo 1 perdeu uma quantidade de peso relevante para o período de estudo (-
Quanto ao grupo 3 (chá verde + exercício físico de resistência) teve sua composição corporal modificada apresentando maior perda de gordura, maior ganho de massa muscular, maior aumento da força muscular e redução dos níveis de triglicérides superiores aos apresentados pelo grupo 4 (placebo + exercícios físicos de resistência).
“O consumo de chá verde aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda”, explica Gabrielle.
Além de proporcionar uma mudança na composição corporal, o consumo do produto, aliado aos exercícios, auxilia na utilização da gordura corporal como fonte de energia e no aumento da massa magra. “O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido antes da prática dos exercícios propostos.”
Benefícios
Segundo a pesquisa, o chá verde é a segunda bebida mais consumida no mundo e contém grande quantidade de compostos que proporcionam uma série de benefícios à saúde.
Dentre eles a redução do risco de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, melhoria das funções fisiológicas, efeito anti-hipertensivo, proteção ultravioleta, aumento da densidade mineral óssea, entre outras. A pesquisa ainda reforça que a ingestão do extrato também suprime a utilização de carboidrato, que gera aumento na quantidade de glicogênio no músculo, auxiliando o aumento da resistência na corrida, e por se ter menos lactato, há uma maior disposição física para continuar o exercício físico.
As taxas de sobrepeso dos brasileiros aumentaram significativamente nos últimos quatro anos. Segundo o Ministério da Saúde, analisando um grupo de 54 mil pessoas adultas, revelou-se que 51% dos homens e 42,6% das mulheres estavam acima do peso adequado.
Entre as crianças, os índices são mais assustadores. Cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no País, quatro vezes mais do que há 20 anos.
Estilo de vida saudável, associado a uma dieta adequada, prática de exercícios físicos, abstinência de bebidas alcoólicas e do tabaco, podem combater a doença além de contribuírem para a melhora da qualidade de vida. Além disso, o consumo de certos alimentos funcionais, que produzem efeitos metabólicos, fisiológicos e benéficos à saúde parece ser muito útil no controle do peso.
Enquanto alguns desses alimentos são capazes de promover saciedade, caso das fibras, outros possuem ação termogênica e aumentam a oxidação de gorduras, como é o caso do chá verde.
A pesquisa de Gabrielle Aparecida Cardoso foi realizada no Programa de Pós-graduação de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Esalq, que teve bolsa de mestrado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O estudo foi orientado pela professora Jocelem Mastrodi Salgado, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Escola.
Mais informações podem ser obtidas com Gabrielle pelo: (19) 19 8267-3406.
Link:
http://www.rac.com.br/especiais/saude/2011/09/14/97755/cha-verde-e-aliado-na-perda-de-peso-e-gordura-corporal.html
Flavonoide do lúpulo ajuda no fortalecimento dos músculos na melhor idade
Ingrediente presente na cerveja pode ajudar a manter
a saúde dos músculos na terceira idade, de acordo com estudo realizado na
Universidade de Tokushima, no Japão. A pesquisa revela que um composto do lúpulo usado na
fabricação da bebida impede que o tecido muscular se deteriore. Os resultados
mostraram que o flavonoide, conhecido como 8-prenylnarigenin (8-PN), impediu a
atrofia muscular em ratos.
O estudo foi publicado na revista Daily Mail. A equipe, liderada por Junji Terao, realizou testes
com camundongos imobilizados. Quando os roedores receberam ração contendo o
composto lúpulo seus níveis musculares quase não caíram.
Os ratos que não receberam o ingrediente apresentaram
uma queda de 10% em quantidade de músculo, durante o período de estudo. Testes revelaram os camundongos que receberam o
composto tinham 10 vezes mais da quantidade da substância protetora em seus
sistemas.
Segundo os pesquisadores, as recentes descobertas
podem auxiliar no desenvolvimento de drogas para ajudar a impedir que as
pessoas sofram distrofia muscular mais tarde na vida. Eles também esperam aplicar suas conclusões para a
criação de uma nova bebida capaz de proteger astronautas em viagens espaciais
longas, que aumentam a perda muscular.
Fonte isaude.net
Data: 28.09.2012
Link:
Exercícios e chá verde podem ajudar contra a depressão, diz estudo
A depressão é uma questão muito importante para as
mulheres com câncer de mama. Para lidar com esse sério problema, pesquisadores
da Universidade Vanderbilt, nos EUA, indicam a prática regular de exercícios e
o consumo de chá verde.
“Exercitar-se regularmente e tomar chá verde pode cumprir um papel importante na prevenção da depressão entre sobreviventes do câncer de mama”, destacou a pesquisadora Xiao Ou Shu, em artigo publicado este mês no Journal of Clinical Oncology.
“Exercitar-se regularmente e tomar chá verde pode cumprir um papel importante na prevenção da depressão entre sobreviventes do câncer de mama”, destacou a pesquisadora Xiao Ou Shu, em artigo publicado este mês no Journal of Clinical Oncology.
Em pesquisa com 1,4 mil mulheres chinesas com média
de idade de 54 anos e tratadas contra o câncer de mama no período entre abril
de 2002 e dezembro de 2006, os pesquisadores observaram diversos benefícios
entre aquelas que relataram fazer algum tipo de exercício – as voluntárias que
se exercitavam eram 20% menos propensas a ser levemente ou clinicamente
depressivas do que as sedentárias.
Publicados na edição de janeiro do Journal of
Clinical Oncology, os resultados indicaram apenas 84 casos de depressão leve ou
clínica entre as 437 participantes que se exercitavam vigorosamente – taxa de
depressão de 19,2% - e 161 casos entre as 528 participantes sedentárias
(30,5%). Segundo os autores, o risco de depressão seria 28% menor entre aquelas
que se exercitam por mais de duas horas na semana, e 42% menor entre aquelas
que aumentam o tempo de exercício pós-diagnóstico.
Avaliando outros fatores do estilo de vida dessas
mulheres, os pesquisadores descobriram que o consumo de chá verde também estava
associado a menos chances de desenvolver depressão. Comparadas às 1.216
mulheres que não consumiam a bebida, as 183 participantes que ingeriam o chá
regularmente tinha 36% menor risco de desenvolver o problema de saúde mental.
De acordo com os autores, apenas o chá verde e os
exercícios foram associados a um menor risco de depressão. Porém, eles
aconselham às pacientes que não exagerem no consumo de chá e na prática de
atividades físicas, pois a “overdose” de ambos não apresentaram os menos
benefícios da moderação. Além disso, mais estudos são necessários para
confirmação e para avaliar se as mulheres de outros países e culturas e de
diferentes regimes de tratamento apresentam os mesmos resultados.
Fonte: Journal of Clinical Oncology. 04 de janeiro de
2010.
Por Boa saúde
Data: 28.09.2012
Link:
Mato Grosso do Sul: Projeto Mandala
A palavra Mandala vem do sânscrito e
significa “sagrado” ou “circulo mágico”. Mandala são hortas no
formato circular que foge do formato tradicional, que são canteiros em linha
reta, esse formato de horta ainda não tão comum foi introduzido a mais de 30
anos atrás, que se iniciou na década de 1970, com o movimento de permacultura,
criado pelo ambientalista Bill Mollison, na Austrália. Essa técnica utilizada
para hortas economiza água, trabalha com várias diversidades de plantas e faz a
utilização de fertilizantes orgânicos.
Para se introduzir a Mandala é necessário que se faça
a escolha da área a ser cultivada e no centro da área coloca-se um tanque de
irrigação e por meio de linhas de drenagem água escorre para o meio e é
recaptada para o centro novamente. Esse sistema de produção é indicado para Agricultura
Familiar, ele pode ser feito em uma área pequena e com poucos recursos. O
objetivo do Projeto Mandala é fazer o manejo do solo em harmonia com
a natureza.
Ao iniciar o plantio no Sistema Mandala, plante a
maior variedade de espécies possíveis, a mistura de espécie tem um papel
fundamental, pois quanto maior a diversidade, maior será o equilíbrio ambiental
e menor o índice de pragas e doenças. As diversidades de plantas atraem insetos
que se polinizam e se alto controlam, a rotatividade de plantas contribui para
a saúde do solo.
Esse sistema tem até 9 círculos concêntricos
de 2 metros
de largura, os 3 primeiros círculos servem para o plantio de
hortaliças, os outros 5 para culturas diversas e o ultimo
canteiro serve como proteção ambiental, podendo ser plantados,
plantas nativas, plantas medicinais e arvores frutíferas.
A horta Mandala prevê a introdução de animais (galinhas,
patos e peixes) ao redor do circulo onde fica o tanque de água, onde esse
círculo geralmente é cercado. O objetivo da introdução desses animais nesse
circulo é fazer a utilização do esterco que esses animais geram. Atualmente o
Projeto Mandala vem sendo desenvolvido pelo Colégio Agrícola de
Inhema- MS, onde a água utilizada vem através de um sistema de captação de água
da chuva, feito pelos alunos.
O objetivo do Projeto Mandala é desenvolver uma
produção sustentável, visando garantir uma renda alternativa para o pequeno
Agricultor Familiar.
Texto e fotos: Flávio Cardoso de Brito
Data: 28.09.2012
Link:
http://batanoticias.com.br/v1/14292/cidades/ivinhema/projeto-mandala/
Inaugurado complexo de laboratórios em Fortaleza
Foram inagurados nesta terça-feira (25/09), em
Fortaleza (CE), três novos laboratórios da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA). O Laboratório Multiusuário de Química de Produtos
Naturais (LMQPN), o Laboratório de Tecnologia da Biomassa e o Laboratório de
Biologia Molecular. As unidades ampliam a capacidade analítica da Embrapa
Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE), Unidade Descentralizada da Embrapa. As
novas estruturas, orçadas em R$ 13,4 milhões, contaram com recursos do PAC
Embrapa, de emendas parlamentares e do tesouro nacional. A presidente em
exercício da Embrapa, Vânia Castiglione representou o ministro Mendes Ribeiro
Filho no ato de solenidade.
O LMQPN é um laboratório de referência em química de produtos naturais para
todas as unidades da Embrapa no País e para instituições parceiras. É o segundo
laboratório multiusuário de referência da Empresa, ao lado do Laboratório de
Bioinformática, na Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP).
Data: 27.09.2012
Texto completo:
Rio Grande do Sul: Emater/RS-Ascar auxilia na construção de Relógio do Corpo Humano em escola de Rodeio Bonito
Na
última quinta-feira (27/09), foi construído um Relógio do Corpo Humano com
plantas bioativas no pátio da Escola de Educação Especial de Rodeio Bonito –
APAE. Esse trabalho faz parte de um projeto desenvolvido pela escola, dentro do
Programa União Faz a Vida, coordenado pela professora Marivete Fusiger, com a
assistência técnica da Emater/RS-Ascar de Rodeio Bonito. As plantas bioativas
foram o tema trabalhado pela Emater/RS-Ascar junto aos alunos e mães, durante o
mês de setembro.
O Relógio do Corpo Humano é uma estrutura composta de diversas plantas e faz a relação entre o funcionamento dos principais órgãos do corpo humano com seus horários de pico de funcionamento e as plantas medicinais que têm ação farmacológica sobre eles.
O Relógio foi construído utilizando-se pneus velhos que foram coloridos e mudas produzidas pelas próprias mães dos alunos. “O relógio do corpo humano tem função didática e, para os alunos e as mães, a construção foi uma atividade que proporcionou uma terapia mental. Espera-se que as mães possam copiar a ideia e transferir para suas casas, construindo um pequeno horto em suas residências e contribuindo para a manutenção das plantas bioativas”, disse a extensionista de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar de Rodeio Bonito, Valéria Maria Zanata Senger. Para concluir o projeto, os alunos e a professora vão pintar as placas e identificar as plantas do horto.
De acordo com a extensionista, em um primeiro momento, no início do mês, as mães participaram de uma palestra sobre identificação e usos das plantas bioativas, sobre a história das plantas e o uso do relógio do corpo humano com plantas bioativas na saúde. “Buscamos uma sensibilização para o resgate das plantas e também a construção do relógio do corpo humano na escola”, explicou Valéria.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional Passo Fundo
Jornalista Vanessa Almeida de Moraes
vanessa@emater.tche.br
(54) 3311-5066Data: 28.09.2012O Relógio do Corpo Humano é uma estrutura composta de diversas plantas e faz a relação entre o funcionamento dos principais órgãos do corpo humano com seus horários de pico de funcionamento e as plantas medicinais que têm ação farmacológica sobre eles.
O Relógio foi construído utilizando-se pneus velhos que foram coloridos e mudas produzidas pelas próprias mães dos alunos. “O relógio do corpo humano tem função didática e, para os alunos e as mães, a construção foi uma atividade que proporcionou uma terapia mental. Espera-se que as mães possam copiar a ideia e transferir para suas casas, construindo um pequeno horto em suas residências e contribuindo para a manutenção das plantas bioativas”, disse a extensionista de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar de Rodeio Bonito, Valéria Maria Zanata Senger. Para concluir o projeto, os alunos e a professora vão pintar as placas e identificar as plantas do horto.
De acordo com a extensionista, em um primeiro momento, no início do mês, as mães participaram de uma palestra sobre identificação e usos das plantas bioativas, sobre a história das plantas e o uso do relógio do corpo humano com plantas bioativas na saúde. “Buscamos uma sensibilização para o resgate das plantas e também a construção do relógio do corpo humano na escola”, explicou Valéria.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional Passo Fundo
Jornalista Vanessa Almeida de Moraes
vanessa@emater.tche.br
Link:
http://www.emater.tche.br/site/noticias/noticia.php?id=15361
Confusões com as alfazemas - IV
Alfazemas no Brasil
No Brasil, o nome alfazema (muitas vezes como sinônimo
de lavandula ou lavanda) é bem conhecido, e quase sempre relacionado às espécies
ou aos cultivares do gênero Lavandula. No entanto, dependendo da região brasileira,
outras espécies também recebem esse nome, acrescido de alguma característica.
A alfazema-cabocla (Hissopus officinalis) é
referência a um condimento, cujas sementes são encontradas em lojas de produtos
agropecuários. Também pode ser conhecida pelo nome hissopo, mas não é de ocorrência
comum no Brasil. Algumas espécies do gênero Lippia também recebem o nome
alfazema.
Importante realçar que a composição química e,
portanto, ações farmacológicas são bem diferentes.
Fotos: Hyssopus officinalis
Fotos: wikipedia
Confusões com as alfazemas - III
Para complicar um pouco mais a identificação das alfazemas, em muitas regiões do mundo outras espécies do gênero Lavandula, também recebem a denominação de lavender, como, por exemplo, as indicadas nas fotos.
Lavandula multifida
Lavandula stoechas cv Kew red
Lavandula stoechas pedunculata cv Fragrant Butterfly
Lavandula multifida cv Spanish eyes
Lavandula lavandulifolia cv Spanish sage
Lavandula heterophylla
Lavandula latifolia
Lavandula dentata cv Goodwin Creek Grey
Texto: Marcos Roberto Furlan
Fotos: www.richter.com
Confusões com alfazemas - II
Por ser fácil a hibridização ou a formação de novos cultivares ou novas variedades, foram surgindo vários híbridos do gênero Lavandula, como os indicados nas fotos.
Os híbridos citados foram obtidos por meio da manipulação do ser humano, e na nomenclatura, conforme citado na postagem (http://quintaisimortais.blogspot.com.br/2012/04/sobre-regras-para-os-nomes-cientificos.html), na qual eles são indicados pela letra "X".
Lavandula x intermedia cv Gros Bleu
Lavandula x intermedia cv Seal
Lavandula x intermedia cv Grosso
Lavandula x intermedia cv Walvera
Lavandula x intermedia cv Fred Boutin
Lavandula x intermedia cv Provence
Lavandula x intermedia cv Super
Texto: Marcos Roberto Furlan
Fotos: www.richters.com
Confusões com as alfazemas - I
Lavandula angustifolia cv English lavender
Lavandula angustifolia cv Ellagance Sky
Lavandula angustifolia cv Hidcote
Lavandula angustifolia cv Purple lavender
Lavandula angustifolia cv Munstead
Lavandula angustifolia cv Rosea
Lavandula angustifolia cv Spira
Lavandula angustifolia cv Blue cushion
Lavandula angustifolia cv Ellagance ice
Lavandula angustifolia cv Imperial Gem
Sobre alfazemas, as fotos ilustram alguns dos vários cultivares da espécie mais indicada como fonte de óleos essenciais. As cores das flores já é um indicativo de que ocorrem variações na composição química, o que, com certeza, pode proporcionar diferenças nas ações farmacológicas.
Uma importante pesquisa, que diferencia as duas espécies mais conhecidas no Brasil, foi a realizada por Alcione Dalla Riva (Caracterização morfológica e
anatômica de Lavandula dentata e L. angustifolia e
estudos de viabilidade produtiva na região Centro Norte, RS - http://www.upf.br/ppgagro/download/alcionedallariva.pdf). A Lavandula dentata floresce com facilidade no Brasil e, por isso, muitos a confundem com a mais utilizada na cosmética e na fitoterapia.
As fotos abaixo, extraídas da dissertação da referida pesquisadora, diferenciam as duas.
A) Planta de Lavandula angustifolia. b) Planta de Lavandula
dentata (Cepagro, FAVM, UPF, Passo Fundo, 2009). c) Folha
de L.
angustifolia. d) Folha de L. dentata. e) Ramo de L. angustifolia.
f) Ramo
de L. dentata. (RIVA, 2012)
Texto: Marcos Roberto Furlan
Fotos: www.richters.com
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Rio de Janeiro: Urban Agriculture Sprouts in Brazil’s Favelas
RIO DE JANEIRO, Sep 25 2012 (IPS) – You do not
need to live in the countryside to grow vegetables, as hundreds of thousands of
people involved in urban agriculture from Havana to Buenos Aires know very
well. Now they are being joined by residents of Rio de Janeiro’s “favelas”.
Plants can flourish in the middle of the city,
everywhere from community gardens to the rooftops and balconies of homes in
Brazil’s poorest neighborhoods.
A pioneering initiative is now underway in two
favelas or shantytowns in particular: Babilônia and Chapéu Mangueira, both
located in the southern Rio de Janeiro district of Leme. The initiative forms part of Rio’s Sustainable City
programme, being carried out by the Brazilian Business Council for Sustainable
Development (CEBDS). So far, 16 residents of the favelas have volunteered for
five months of training in techniques for growing crops in household planters.
Organic agriculture is a growing trend in big cities,
said Marina Grossi, president of the CEBDS. “Not only because people want
organic food, but also because it shortens distances and generates
income.”[related_articles]
In Cuba, urban farming dates back more than two
decades and has been a resounding success. Last year’s yield of vegetables and
herbs was more than a million tons, while the country’s total horticultural
production was 2.2 million tons.
The sector employs around 300,000 people, and the
products are sold without intermediaries. Small livestock and poultry farming
have also been incorporated, and training is provided on issues such as soil
improvement, water management and agroecological pest control.
In 2007, the Cuban government decided to extend urban
agricultural production to the suburbs, largely through small farms organized
into cooperatives.
Brazil, with a population of 192 million, is a world
power in agriculture, primarily on the basis of export-driven agroindustrial
production. But there are a mere 120,000 urban farmers, and just over half of
them receive support from the government to maintain their crops and supply
food for their own needs and local markets.
“We did a survey to find out what the residents of
Babilônia and Chapéu Mangueira eat. And we decided on a system of continuous
production based on agroecology,” with no chemical fertilisers or pesticides,
explained the coordinator of the organic agriculture course, Suyá Presta.
The highest possible degree of diversification is
achieved in every single planter. “Every week new seedlings are planted so that
production never stops,” Presta told Tierramérica*.
Luiz Alberto de Jesus, a 52-year-old resident of Babilônia,
is one of the students taking the course. He has a second-floor balcony where
he shares a garden with four neighbors.
“When I first heard about organic food I didn’t know
what it was. There is no mystery to producing food, you can grow it in planters
in very small spaces. I used to think you needed a big piece of land to plant
food,” he said.
In his garden there is lettuce, arugula, watercress,
cherry tomatoes, rosemary and mint. The first harvest will be in February, and
the apprentice farmers are anxiously awaiting it. “I want to raise people’s awareness so that they will
eat organic products. I’m going to pass this information on to the young people
and children,” he added.
In 1990, Argentina launched its successful Pro-Huerta
programme, aimed at promoting small-scale organic farming in both urban and
rural areas. In 2005, the initiative was “transplanted” to Haiti, and helped
spare many families from hunger when the 2010 earthquake demolished the capital
and other cities.
As one of the food sovereignty strategies adopted in
Venezuela, a major importer of food, urban agriculture has been actively
promoted since 2004.
There are no consolidated figures on the volume of
food produced by the country’s urban and peri-urban agricultural production
units (UPAs), nor on the number of consumers or people working in these
initiatives.
However, national volumes of horticultural production
for a market of 29 million inhabitants suggest that urban agriculture does not
feed more than several thousand or perhaps a few tens of thousands of families.
According to official statistics, there are some
20,000 registered urban UPAs, of which 2,400 have been consolidated and another
4,000 are in the process of doing so. In 2011, the Venezuelan government
invested 2.5 million dollars in this sector, according to the Ministry of
Agriculture and Land.
In Caracas and eight states, primarily in northern
Venezuela, vegetables and aromatic and medicinal herbs are planted. There have
also been forays into the raising of fruit crops – bananas, papayas, oranges,
mandarins – as well as the production of organic fertiliser. But there are other factors involved in the equation
in Venezuela.
The Women’s Development Bank (Banmujer) provides
financing for these initiatives as a means of combating the feminisation of
poverty and the loss of agricultural roots among the poor sectors of the
population who move from the countryside to towns and cities.
In 2010, 47 percent of the microcredits provided by
the bank were for agricultural activities, and “many of these are in urban and
peri-urban areas,” said Nora Castañeda, the president of Banmujer. “We now have
women farmers who devote themselves full-time to this work and put incredible
effort into it,” she told Tierramérica.
“One of our clients, a woman peasant farmer who was
abused by her husband for more than 20 years, recently came to give us a course
on how to produce humus,” she recounted. “For her, the most important thing isn’t being the
farmer that she is today, but having overcome a situation of violence, thanks
to an economic foundation that made her stronger and more valuable, even in her
own eyes,” said Castañeda.
Self-worth was also mentioned by Rio resident Reina
Maria Pereira da Silva, 58, who was inspired by the CEBDS course to plan a
garden for her own house.
“I have learned something new. It’s never too late,
and this has also raised my self-esteem. I feel more capable. It’s wonderful to
harvest healthy food that I planted myself,” she told Tierramérica.
“I always liked to plant things, but I didn’t know
how. There are techniques and planning involved, such as the time when you
should harvest in the summer and the winter. Everything we grow is going to be
for our own use and to donate to schools,” she explained.
By 2050, 90 percent of the population of Latin
America will live in cities. Today, 111 million people in the region live in
overcrowded neighborhoods like favelas, according to the United Nations.
The demand for food will be greater, and there will
be fewer people to produce it in rural areas.
This means that urban agriculture is both a “strategy
of emancipation” and a significant means of improving the quality of life in
cities, said Hélio Tomaz Rocha, the coordinator of urban and peri-urban
agriculture at the Brazilian National Secretariat for Food and Nutrition
Security.
Rocha advocates the planting of urban gardens in
vacant lots in metropolitan areas, which are otherwise used as dumping grounds,
for the establishment of slum housing, or for real estate speculation.
He also highlights the need for a specific public
policy to promote urban agriculture. “We know that it works, that there is
space available in cities, but there is no formal system. It is moving towards
greater sustainability, but it needs an initial boost,” he commented.
The Brazilian government began to provide funding for
urban agriculture projects in 2003, and many of the beneficiaries are also
beneficiaries of the Bolsa Familia cash transfer programme.
A total of close to 20 million dollars were invested
in the sector as of 2010, through agreements with municipal and state
governments, benefiting 74,000 people who were employed in urban garden
initiatives.
Of the projects that have been carried out in Brazil,
38 percent are concentrated in states in the southeast and 30 percent in the
south, while the remainder are divided among other regions, except for the
north and northeast.
This year, close to five million dollars will be
invested in 42 initiatives selected through an annual competition. The majority
will be carried out in the northeast, with 17 municipalities participating.
* This story was originally published by Latin American
newspapers that are part of the Tierramérica network. Tierramérica is a
specialised news service produced by IPS with the backing of the United Nations
Development Programme, United Nations Environment Programme and the World Bank.
Data: 25.09.2012
Texto: Fabiola Ortiz
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