quinta-feira, 28 de maio de 2015

Agroecologia e o fornecimento de alimentos: Maria Emília Lisboa Pacheco

DUVIDO que você conheça algum destes frutos!

Comida de verdade

'Hidden' fragrance compound can cause contact allergy

Date: May 27, 2015

Source: University of Gothenburg

Summary: 
Linalyl acetate, a fragrance chemical that is one of the main constituents of the essential oil of lavender, is not on the list of allergenic compounds pursuant to the EU Cosmetics Directive. Thus, it does not need to be declared on cosmetic products sold within the EU. Recent studies have now shown that linalyl acetate can cause allergic eczema.

Linalyl acetate, a fragrance chemical that is one of the main constituents of the essential oil of lavender, is not on the list of allergenic compounds pursuant to the EU Cosmetics Directive. Thus, it does not need to be declared on cosmetic products sold within the EU. Recent studies at the University of Gothenburg have shown that linalyl acetate can cause allergic eczema.

In accordance with the EU Cosmetics Directive, makeup, ointments, shampoo, deodorants, toothpaste and other products must contain a declaration of ingredients in order for consumers to avoid the substances to which they are allergic.

Cause of contact allergy Linalyl acetate, a fragrance chemical, is an exception -- it is not listed in the Directive and does not have to appear in declarations of ingredients. The substance is mildly allergenic. New studies at Sahlgrenska Academy have found that it can react with oxygen in the air to form strongly allergenic hydroperoxides. Thus, linalyl acetate may be a common cause of contact allergy.

Allergic reactions The study included 1,717 subjects who were being assessed for eczema related to contact allergy. Approximately 2% of them had allergic reactions to oxidized linalyl acetate.

"That may seem like a small percentage," says Lina Hagvall, a researcher at the University of Gothenburg. "But it is approximately the same result as for the fragrance compounds listed in the Cosmetics Directive."

Broad range of tests The subjects who reacted to oxidized linalyl acetate were also exposed to other fragrance compounds that are part of routine testing these days. A total of 57% of them had no allergic reaction.

"The trials suggest that a broad range of tests is required to detect contact allergies to fragrance compounds," Dr. Hagvall says. "Current tests do not identify the majority of people who have contact allergy to oxidized linalyl acetate."

Hard to avoid Because the substance is not declared on cosmetic products, consumers have trouble avoiding it, which can turn allergic eczema into a more severe, long-term condition.

According to the researchers, the study findings should lead to inclusion of oxidized linalyl acetate among the fragrance compounds used for diagnosis of contact allergy. The substance should also appear in the declaration of ingredients for cosmetic products.

Story Source:

The above story is based on materials provided by University of Gothenburg. The original article was written by Krister Svahn. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Lina Hagvall, Victoria Berglund, Johanna Bråred Christensson. Air-oxidized linalyl acetate - an emerging fragrance allergen? Contact Dermatitis, 2015; 72 (4): 216 DOI: 10.1111/cod.12350

Cite This Page:
University of Gothenburg. "'Hidden' fragrance compound can cause contact allergy." ScienceDaily. ScienceDaily, 27 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150527095349.htm>.

9 Maneiras de Fazer o Controle Ecológico de Pragas na sua Horta (dicas de: viveirosabordefazenda.wordpress.com)


Queridos hortelões, hoje vamos falar sobre como manter as pragas “longe” da horta, de uma maneira orgânica. Falamos “longe” porque dificilmente você terá uma horta completamente sem pragas, se cultivá-la organicamente, porém, mesmo assim, ela poderá ser saudável. Até certo ponto, a planta se desenvolve bem com a presença de algumas pragas, pois elas possuem maneiras próprias de se defenderem, uma dessas maneiras é a produção de substâncias chamadas de metabólitos secundários (óleos essenciais), sem as quais não teríamos os nossos queridos temperos aromáticos. Então, as pragas, assim como outros fatores estressantes, são responsáveis por manterem a horta aromática?Sim!

Vamos às dicas:

1. Mantenha a diversidade

Plantas diferentes atraem pragas e doenças diferentes, ou seja, quando você tem plantas de diferentes espécies, principalmente de diferentes famílias, em um mesmo espaço dificilmente a praga se alastrará pela horta toda. Por exemplo, se você mantiver vários tipos de manjericões em um mesmo espaço e um deles apresentar larva minadora, em pouco tempo você verá vários deles com a praga.
©Denise Lindorfer

2. Deixe os matos espontâneos

Os matos tem uma importância muito grande nos nossos jardins, pois eles acabam aumentando a diversidade local (como falamos acima) e acabam atraindo para si diversas pragas, deixando as outras plantas livres. Os matos espontâneos podem ser muito mais atrativos/nutritivos para os insetos. Além disto, eles têm uma importância enorme para nossa alimentação, pois muitos são comestíveis, sendo classificados como Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC).
Matos espontâneos ©Sabor de Fazenda

3. Placas adesivas

Para espaços abertos é legal utilizar placas adesivas atrativas de insetos. Como funciona? As placas tem apenas coloração chamativa às pragas, geralmente nas cores amarela e azul, e uma cola em toda sua superfície. A coloração atrai o inseto e ele acaba colado na placa, não causando danos à horta. A cor amarela atrai mosca branca, pulgão, mosca minadora, cigarrinha, fungos gnat, mosca Ceratitis capitata e vaquinha e já a azul captura trips e mosca do estábulo.
Placa adesiva ©Sabor de Fazenda

4. Plante plantas repelentes e atrativas

Já falamos várias vezes por aqui sobre as plantas que repelem ou atraem pragas. As plantas repelentes, como a tagete, afastam estes visitantes indevidos da horta…mas porque eu teria uma planta que atraia pragas na minha horta?? Bom, este grupo de plantas acaba atraindo para si determinadas pragas, deixando as outras plantas livres. Por exemplo, a capuchinha atrai a lagarta, ou melhor, a borboleta que irá colocar os ovos, já a serralha é tipicamente infestada por pulgões.
Serralha com pulgões ©Sabor de Fazenda

5. Usufrua de suas ervas

Quando você poda suas plantas aromáticas você a fortalece. Por isto, planta da horta que não é utilizada acaba ficando sem sabor e aroma e tem menos ferramentas de defesa contra os insetos.
©Ze Gabriel

6. Fique atento à luminosidade

As plantas da horta requerem no mínimo de 4-5 horas de sol diário e direto, as puramente ornamentais são outra história. Sem a mínima demanda de sol a planta não fará fotossíntese suficiente e, como resultado, a planta irá enfraquecer, espigar e cairá sua produção de óleos essenciais (aroma, sabor e propriedades medicinais).
©Sabor de Fazenda

7. Deixe o solo sempre saudável

É pelo solo que a planta retira os nutrientes necessários para seu desenvolvimento, ou seja, um solo ruim, com pragas, doenças, com desequilíbrio hídrico e de nutrientes, acarreta em uma planta fraca, sem força suficiente para produzir defesas as pragas e doenças. Por isto, maneire na rega (muitos acabam pesando demais na mão) e adube a cada 40 dias.
©Sabor de Fazenda

8. Invista na parceria das plantas

O consórcio de plantas, conhecidas como plantas companheiras, pode ser assunto novo para muitos hortelões, porém ele simples e consiste em plantar juntas espécies que “se ajudam”, somam forças e crescem melhor, como cebolinha e couve e louro e alecrim. Com o tempo você notará o que vai bem ou não junto.
Louro e alecrim rasteiro ©Sabor de Fazenda

9. Quando sair do controle, use inseticidas/caldas naturais

Em último caso, quando tudo sair do controle, use inseticidas orgânicos. O óleo de nim é o mais indicado para diversas pragas. Mas, se você estiver no pique, faça seu próprio inseticida caseiro (calda), como de alho, pimenta e sabão, contra pulgões, cochonilhas, ácaros, trips e fungos. Para lagartas, até pulgões, a catação manual é uma boa alternativa.
Óleo de nim ©Sabor de Fazenda

Quer se aprofundar mais nestes temas? Selecionamos alguns posts já publicados que explicam melhor cada dica:






Av. Nadir Dias de Figueiredo, 395 – Vila Maria, São Paulo

Link:

Ethnobotanique un voyage dans la biodiversité

Guía de plantas medicinales - Uso y combinación según el ayurveda

Medicina usada pela comunidade indigena Pankararu de Pernambuco

Nepeta cataria

Plantas com usos nos tratamentos de animais – salsinha

Comparado com as aplicações terapêuticas em seres humanos, as plantas ainda são pouco estudadas quanto ao uso na cura ou na prevenção de doenças em animais. No entanto, muitas comunidades possuem conhecimento sobre o tema, e aplicam espécies vegetais na forma in natura ou em preparados em seus animais com os objetivos de tratá-los, prevenir ou combater parasitas ou até mesmo como complementação na alimentação. Tanto por parte de profissionais quanto por criadores, se observa nestas duas últimas décadas maior atenção ao uso de produtos naturais na medicina veterinária.

Dentre as espécies conhecidas há milênios, se destaca a salsinha, denominada cientificamente por Petroselinum crispum e pertencente à família Apiaceae. A salsinha, ou salsa, tem alguns de seus usos na medicina humana já comprovados cientificamente, como, por exemplo, diurética, antioxidante e antitérmica, sendo, inclusive, utilizadas em alguns projetos oficiais de fitoterapia.

Apesar de ser comum em nossas hortas, a salsinha é de origem europeia, mais especificamente das regiões do Mediterrâneo. Por aqui se aclimatou e ficou famosa devido aos usos na culinária. Atualmente, encontramos disponível no mercado cultivares de salsinha, tanto do tipo lisa quanto crespa.

Quanto à sua composição química, é considerada excelente fornecedora da pró vitamina A, possui óleo essencial com substâncias, como, por exemplo, o apiol e a miristicina e alcoóis terpênicos (mono e sesquiterpenos)}. Também apresenta flavonóides como a apigenina e a luteolina.

Usos tradicionais

No tratamento de animais, criadores utilizam a planta na forma de infuso para tratamento de mastite nas tetas das vacas, para cólicas em animais, como cicatrizante utilizando o sumo de suas folhas frescas e na forma de cataplasma das folhas frescas para induzir a lactação em cadelas (BOELTER, 2010).

Cataplasma é uma forma comum de aplicar plantas medicinais em animais. O cataplasma se trata de colocar no local da lesão uma substância pastosa (geralmente aquecida), que também pode ser o extrato ou a planta medicinal fresca esmagada, entre dois panos. Mas há outras maneiras de usar o cataplasma, pois depende da doença. No caso de plantas, estas podem ser misturadas com farinha e óleos vegetais, óleos minerais ou água, até se formar uma pasta que é aquecida e depois aplicada.

Pesquisas e usos oficiais

No mercado internacional há medicamentos veterinários contendo salsa, como único ingrediente ou em compostos disponíveis, e com as seguintes recomendações em animais, e respectivas referências:

Cólica e indigestão, flatulência, para promover apetite e digestivo, insuficiência renal, cálculo renal, dentre outros (http://www.denes.com/pdfs/HERBAL-GUIDE-FOR-VETS.pdf).

Como medicamento homeopático (com outras espécies vegetais) para problemas relacionados ao sistema urinário (http://www.biopathica.co.uk/documents/vetguidefinal.pdf).

Relatos ou pesquisas sobre efeitos colaterais com o uso da salsa

Indução de fotossensibilidade em aves (http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/03079458808436437)

Não deve ser consumido por papagaios (http://www.ervanarium.com.br/planta/108/salsa)

Apesar de não ser recomendada para aves, o uso da salsinha na suplementação de forragem em coelhas reprodutrizes aumentou o peso das ninhadas (PINTO et al., 1979). 

O texto tem o objetivo de relatar informações sobre a aplicação da salsa em animais, e não deve servir como recomendação. Para tratar os animais, é imprescindível a orientação do Médico Veterinário.

Referências

BOELTER, R. Plantas Medicinais Usadas na Medicina Veterinária. 2 ed. São Paulo: Andrei. 2010

PINTO, G. C.; REAL, C.M.; ROEHER, R.; DALECK, C.R. Efeito do Petroselinum sativum na alimentacao de Oryctolagus cuniculus domesticusCientífica, v. 7, (suplemento), p.11- 5, 1979.

Texto


Caroline Cattani e Fernanda Delavy– acadêmicas Medicina Veterinária da UNIGUAÇU
Érica Lamari – Farmacêutica
Marcos Roberto Furlan – Engenheiro Agrônomo

Probióticos neles! (www.ufmg.br/cienciaparatodos)

Contém glúten (www.ufmg.br/cienciaparatodos)


Relatório da FAO destaca avanços do Brasil na luta contra fome e pobreza

Fonte: Ascom/MDS
Quinta-feira, 28 de Maio de 2015 


Ações de transferência de renda e de segurança alimentar são citadas como exemplo de que a proteção social gera um círculo virtuoso de crescimento inclusivo

O relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta quarta-feira (27), destaca os avanços brasileiros na redução do número de pessoas em situação de fome conquistado nos últimos anos. O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, que foi de 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.
Entre os mais populosos, o país também é aquele que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas. São 3,4 milhões no Brasil, pouco menos de 10% da quantidade total da América Latina, que é de 34,3 milhões. “O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


“O Brasil, ao contrário de outros países do mundo, sempre foi um grande produtor de alimentos. E, mesmo assim, a população passava fome. O nosso problema não era a disponibilidade de alimentos, o nosso problema era acesso aos alimentos e à renda. E isso conseguimos alcançar com políticas públicas”, explicou.

A publicação aponta também que o país alcançou todas as metas das Nações Unidas em relação à fome. O Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) era de reduzir pela metade a fome e o da Cúpula Mundial de Alimentação era de reduzir pela metade os números absolutos de subalimentados. O Brasil é um dos 29 países que conseguiram alcançar essas duas metas. “O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que está em processo de formatação, tem o objetivo de reduzir até menos de 5% até 2030. Desde o ano passado, nós já conseguimos alcançar esta meta”, contou a ministra.

As ações de segurança alimentar desenvolvidas e o Programa Bolsa Família foram citados como cruciais para o crescimento inclusivo que o Brasil alcançou. “A proteção social pode estabelecer um círculo virtuoso de progresso à população pobre com melhores salários, empregos e rendas”, destaca o relatório. “Estes programas reduziram significativamente a desigualdade de renda - entre 2000 e 2012, a renda média do quintil [20%] mais pobre da população cresceu três vezes mais rápido que a dos 20% mais ricos.”

A ministra Tereza Campello explica que o país agora enfrenta um novo desafio. “O Brasil saiu do Mapa da Fome. Temos a primeira geração de crianças alimentadas, que estão na escola e não vão repetir a trajetória de seus pais. E nos deparamos com o Brasil vivendo problemas de saúde típicos de países desenvolvidos, como a obesidade. E, principalmente, a obesidade infantil”, destacando que é um dos principais temas que serão tratados pelos governos e sociedade durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, no segundo semestre deste ano.

Agenda – Na próxima semana, a ministra Tereza Campello apresenta em Milão, na Itália, as experiências brasileiras para a superação da fome e da extrema pobreza, no Seminário Internacional Políticas Sociais para o Desenvolvimento – Edição Especial “Brasil: Superar a Fome é Possível”. Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com o apoio do Banco Mundial e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o evento vai reunir, nos dias 3 e 4, representantes de mais de dez países no Pavilhão Brasil da Expo Milão 2015.

Link:

3 Práticas na Terra - Dicas de agroecologia que fazem a diferença

Fazenda de batatas - para produzir em pequenos espaços

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Composto natural é testado contra leishmaniose e doença de Chagas

26 de maio de 2015

Karina Toledo | Agência FAPESP – Um composto natural isolado de árvores da espécie Nectandra leucantha, popularmente conhecida como canela-seca ou canela-branca, apresentou em experimentos in vitro atividade antiparasitária e anti-inflamatória com potencial aplicação no tratamento da leishmaniose visceral e da doença de Chagas.

A pesquisa está sendo desenvolvida com apoio da FAPESP por meio de uma colaboração entre Instituto Adolfo Lutz (IAL), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Ohio State University, nos Estados Unidos. Parte dos resultados foi divulgada em abril no Journal of Natural Products.

“Se a molécula demonstrar eficácia e segurança também nos ensaios pré-clínicos in vivo, poderá servir de protótipo para o desenvolvimento de um novo fármaco”, disse André Gustavo Tempone, pesquisador do IAL.

Pertencente ao grupo dos lignóides (dímeros de fenilpropanoides), o composto foi isolado durante o doutorado de Simone S. Grecco, realizado concomitantemente no Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC) e no Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Unifesp, sob orientação do professor Joao Henrique Ghilardi Lago.

O trabalho integrou o projeto “Uso sustentável da biodiversidade de áreas remanescentes da Mata Atlântica do Estado de São Paulo: avaliação, isolamento e caracterização molecular de metabólitos secundários bioativos em espécies vegetais”, apoiado pela FAPESP e coordenado por Lago.

“Já de início o composto se mostrou interessante, pois foi possível isolar uma grande quantidade em laboratório. Em pesquisas de produtos naturais, o comum é obter alguns poucos miligramas da substância ativa, mas o grupo da Unifesp conseguiu obtê-la na escala de gramas, o que facilita muito a realização dos testes pré-clínicos”, contou Tempone.

Nos primeiros experimentos feitos no IAL sob a coordenação de Tempone, a substância se mostrou capaz de matar parasitas das espécies Leishmania infantum (causadora da leishmaniose visceral) e Trypanosoma cruzi (causadora da doença de Chagas), sem apresentar grande toxicidade para as células de mamífero.

Graças a uma parceria com o professor Abhay Satoskar, da Ohio State University, a estudante de pós-doutorado Thaís Alves da Costa-Silva foi para os Estados Unidos investigar o efeito do composto sobre células do sistema imunológico.

Costa-Silva infectou macrófagos de camundongos com parasitas da espécie Leishmania donovani, também causadora de leishmaniose visceral e comum em países da Ásia. Em seguida, tratou as culturas com o lignoide e avaliou a produção de moléculas inflamatórias que costumam ser liberadas pelas células de defesa durante o combate a patógenos.

“Além da atividade antiparasitária que já havíamos demonstrado aqui no Brasil contra a L. infantum e o T. cruzi, ela também observou nos macrófagos uma menor produção de duas diferentes citocinas inflamatórias: a interleucina-6 (IL6) e a interleucina-10 (IL10). Essas moléculas costumam exacerbar a doença, pois fazem com que o sistema imunológico ataque os tecidos do próprio organismo na tentativa de combater o parasita. O composto tem, portanto, uma dupla ação”, explicou Tempone.

Testes in vivo

O passo seguinte do processo de desenvolvimento de fármacos é avaliar a eficácia e a segurança da molécula candidata em estudos com animais. Para aumentar as chances de sucesso, porém, Tempone pretende antes realizar estudos de farmacocinética e farmacodinâmica.

Entre outros fatores, esses estudos têm o objetivo de descobrir como o composto é metabolizado no organismo, quanto tempo leva para ser degradado e quais as substâncias resultantes após sua metabolização.

“Esses resultados podem ajudar a planejar melhor os testes pré-clínicos, como determinar a dose mais adequada e quantas vezes ao dia o composto deve ser administrado. Dessa forma conseguiremos minimizar o uso de animais”, disse o pesquisador.

No momento, o grupo também realiza testes in vitro para descobrir por qual mecanismo de ação o lignoide mata os parasitas. No futuro, se o composto se mostrar eficaz também in vivo, eles pretendem desenvolver análogos sintéticos com uma ação potencializada.

“Outra grande vantagem da molécula isolada da Nectandra leucantha é possuir uma estrutura química relativamente simples, o que facilitaria a criação de uma versão sintética. Isso é desejável quando se pensa em escalonar a produção na indústria farmacêutica, pois torna o processo economicamente viável”, afirmou.

Tanto a leishmaniose quanto Chagas são consideradas doenças negligenciadas, ou seja, são endêmicas em populações de baixa renda, principalmente em regiões tropicais, e recebem pouco investimento em pesquisas voltadas a melhorar o tratamento ou a prevenção.

Segundo dados publicados no artigo, mais de 90% dos casos de leishmaniose visceral estão concentrados na Índia, Bangladesh, Nepal, Sudão, Sudão do Sul e Brasil. Se não tratada, a doença causa a morte de praticamente todos os infectados. O tratamento atual é feito com drogas altamente tóxicas, como a anfotericina B e antimônio.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam a existência de 12 milhões de portadores da doença causada pelo T. cruzi nas Américas, sendo que entre 2 e 3 milhões estão no Brasil. O tratamento com benzonidazol também é considerado tóxico e pouco eficaz.

O artigo Immunomodulatory and Antileishmanial Activity of Phenylpropanoid Dimers Isolated from Nectandra leucantha (doi: 10.1021/np500809a) pode ser lido em pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/np500809a
Substância isolada de árvores da espécie Nectandra leucantha, típica da Mata Atlântica, apresentou atividade antiparasitária e anti-inflamatória em ensaios in vitro (foto: divulgação)

Link:

Vandana Shiva no encontro internacional de agroecologia

Com pressão da sociedade, França avança na proibição de agrotóxicos


Fonte: Stéphane Foucart, Le Monde 
Terça-feira, 26 de Maio de 2015 


É uma constatação que qualquer um pode fazer e que dispensa qualquer estudo: impensável até 20 anos atrás, agora é possível atravessar a França mantendo seu para-brisa quase sem nenhum vestígio de insetos. Outros sinais, como a queda da produção francesa de mel para um terço em 20 anos, não deixam dúvidas. Esse declínio dos hexápodes, que têm nas abelhas domésticas a parte mais exposta na mídia, está começando a mobilizar timidamente a classe política. Ségolène Royal apresentou na quarta-feira (20), em conselho ministerial, um plano nacional de ação a favor das abelhas e dos polinizadores selvagens (mamangava, borboletas, abelhas solitárias etc.).

A ministra do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Sustentável e da Energia confirmou o apoio da França à renovação da moratória europeia instaurada em dezembro de 2013. Esta proíbe determinados usos de diversos inseticidas agrícolas, mas terminará no final de 2015. A vontade da França de renová-la foi anunciada no dia 7 de maio por Stéphane Le Foll, ministro da Agricultura, da Indústria Alimentícia e das Florestas. Desde então, o posicionamento da França se endureceu. "A ideia não é unicamente renovar a moratória após 2015, mas sim estendê-la para outras substâncias e outros usos", explicam colaboradores de Ségolène Royal.

A moratória europeia se aplica somente a quatro substâncias --sendo que três delas pertencem à chamada família dos "neonicotinóides"-- e só proíbe determinados usos. Esses produtos, por exemplo, continuam sendo autorizados para os cereais de inverno. Dois outros neonicotinóides, o tiaclopride e a acetamiprida, não estão sujeitos à moratória em vigor.

Socialistas divididos

Suspeita-se que essa família de neurotóxicos, introduzida em meados dos anos 1990, seja um elemento determinante no declínio dos insetos. Sem esperar uma possível mudança da regulamentação europeia, Ségolène Royal deve anunciar que submeterá a questão à Agência Nacional de Segurança Sanitária da Alimentação, do Meio Ambiente e do trabalho (Anses), encarregada de "definir novas proibições de uso" dos neonicotinóides na França.

O reforço da posição do governo sobre o assunto é recente. No dia 16 de março, uma emenda da lei sobre a biodiversidade, proposta pelos deputados socialistas Delphine Batho e Gérard Bapt, que previa a proibição total dos neonicotinóides na França a partir de 2016, foi aprovada em primeira leitura pela Assembleia, contrariando o governo.

Além disso, os socialistas parecem divididos sobre a questão. Em fevereiro, não fez muito sucesso entre os socialistas uma proposta de resolução apresentada no Senado por Joël Labbé (EELV, partido verde) e cujo objetivo era simplesmente ordenar que o governo francês pleiteasse, em nível europeu, uma moratória que se estendesse aos neonicotinóides --posição hoje adotada por Ségolène Royal e Stéphane Le Foll. Rejeitada em peso (64 a favor e 248 contra) pelos senadores, a proposta de resolução reuniu contra ela quase todos os votos socialistas (108 entre 111).

O governo está sendo movido pelo voluntarismo de certos parlamentares sobre esse assunto, mas também por uma mobilização crescente da sociedade civil. Lançada no final de abril pela Fundação Nicolas Hulot e pela associação Gerações Futuras, uma petição que pedia pela retirada dos neônicos coletou cerca de 50 mil assinaturas em três semanas.

No entanto, os anúncios do governo contra os pesticidas assassinos de abelhas despertam algumas suspeitas. Assim, Delphine Batho enviou, na segunda-feira (18), um questionamento por escrito ao governo, surpresa com a impossibilidade de ter acesso aos detalhes da nota das autoridades francesas dirigida à Comissão Europeia sobre o assunto, e exigindo sua divulgação.

Além da guerra oficialmente declarada contra os neonicotinóides, Ségolène Royal deverá apresentar outras vias de ação: apoio financeiro aos territórios sem neonicotinóides ou ainda mudança das práticas de gestão da vegetação nos acostamentos da rede rodoviária. "A chamada prática da colheita tardia permite, por exemplo, que se aumente localmente a diversidade dos insetos polinizadores em cerca de 30%", diz o ministério. "É algo que será aplicado nos 12 mil quilômetros da rede rodoviária nacional." O Estado deverá solicitar às outras operadoras de vias (como a SNCF, estatal que controla as vias ferroviárias) que apliquem práticas favoráveis à preservação dos polinizadores, em torno das redes pelas quais elas são responsáveis.

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“Agricultura é a minha vida”

Fonte: Portal Brasil 
Quarta-feira, 27 de Maio de 2015 


Ex-diarista, Lindaci Maria dos Santos aderiu ao Pronaf e hoje produz dezenas de variedades de alimentos orgânicos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)

Mesmo com os efeitos do período de estiagem na região central do Brasil, as hortas da agricultora familiar Lindaci Maria dos Santos Cortes, 51 anos, ostentam cores fortes. Os produtos orgânicos nascem firmes em sua propriedade, no Núcleo Rural do Lago Oeste, no Distrito Federal.

“As culturas que eu planto aqui para vender são tomate, banana, mandioca, chuchu, pepino, abóbora, batata-doce, morango, repolho, brócolis, cebolinha, cheiro verde, agrião, quiabo e mais algumas outras coisas que eu não estou lembrando no momento”, brinca Lindaci, em depoimento ao Portal Brasil.

O sorriso no rosto e a clientela fiel de Lindaci, hoje marcas registradas da microempreendedora individual (MEI), foram conquistados com trabalho duro. Em 2009, Lindaci aderiu ao Programa Nacional Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Antes eu trabalhava como diarista, ganhava uma mixaria”, contou. “Aí, surgiu essa terra aqui. Hoje eu me considero uma vitoriosa”, concluiu.

Após a adesão ao Pronaf, Lindaci também passou a receber visitas de técnicos do Sebrae para a elaboração de um plano de negócio. Ela disse sentir-se realizada por ter se tornado agricultora. “Isso aqui é a minha vida. Eu gosto de trabalhar nesse ramo”, orgulha-se. “Agradeço muito a Deus e ao Governo Federal por ter nos apoiado para a gente ficar aqui nessa terra”.

Produtos Orgânicos

Lindaci integra, desde 2011, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), cujo objetivo é garantir o acesso a alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em insegurança alimentar.

“Essa plantação de tomate que eu tenho aqui é para entregar no PAA e no banco de alimentos”, explicou. “Nós somos 28 produtores orgânicos nesta área. Isso veio com incentivo do Sebrae”, acrescentou.

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ONU: Qual o custo da alimentação escolar no Brasil?

Fonte: ONU BR - Quarta-feira, 27 de Maio de 2015 


Um time de pesquisadores analisam o custo total do Programa Nacional de Alimentação Escolar no Brasil, documentando a experiência brasileira em compras institucionais de alimentos da agricultura familiar.

Para responder essa pergunta, um time de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) visitou escolas em Brasília e arredores nesta semana, acompanhados pela consultora do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Sineide Santos.

As visitas abrangeram cinco escolas e são parte da pesquisa de campo que os pesquisadores conduzirão até o final de junho. Durante um mês, eles vão aplicar em várias cidades do Brasil um amplo questionário sobre os custos da alimentação escolar.

Em Brasília, eles acompanharam a distribuição de refeições em duas escolas e entrevistaram alunos, nutricionistas, merendeiras e coordenadores escolares, entre outras pessoas, envolvidos no ciclo da alimentação escolar.

Essa coleta de dados primários servirá para a elaboração de um estudo sobre o custo do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Brasil. Esse estudo é inovador porque pela primeira vez levará em conta os custos totais do PNAE. Esses custos incluem o volume total do repasse do governo federal para a alimentação escolar, que já é conhecido, e também os custos de contrapartida de estados e municípios, informação ainda desconhecida.

O estudo é inédito no Brasil e está sendo conduzido pelo Centro de Excelência contra a Fome do PMA, em parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates. O objetivo da pesquisa é documentar a experiência brasileira em compras institucionais de alimentos da agricultura familiar. Os estudos servirão de material de consulta e de disseminação a países interessados na experiência brasileira. O estudo sobre o custo do PNAE será lançado no início de 2016.

Link:

Homeopatia no tratamento do rebanho caprino - Programa Rio Grande Rural

Uso de caldas bioativas na agricultura orgânica - Programa Rio Grande Rural

Estudo indica que plantas utilizam bactérias para se proteger de doenças

O outra face da alface (www.ufmg.br/cienciaparatodos)

A

Cannabis no tratamento da dor - II

Uma das principais substâncias da Cannabis sativa é o canabidiol (CBD, figura 1). Este composto bioativo pode ter variações na sua concentração na planta devido, por exemplo, local onde é cultivado, do cultivar ou da época, fatores que irão afetar a eficiência da substância e da planta como medicamento. 

O CBD constitui cerca de 40% das substâncias ativas da planta (CRIPPA et al., 2009) e de acordo com a ANVISA não há relatos de dependência relacionada ao seu uso, mas há pesquisas demonstrando que a substância auxilia no tratamento de enfermidades como a epilepsia grave.


Cultivares com mais CBD são usados para combater convulsões, e a tradicional, com mais tetraidrocanabinol (THC), é a substância que altera a consciência. Esta última pode causar dependência, sendo usada legalmente em alguns países contra dores crônicas e efeitos colaterais do tratamento de câncer (PEREIRA JÚNIOR, 2013). 

Resultados de estudos em animais de laboratório, voluntários saudáveis e pacientes com transtornos de ansiedade, sustentam a proposta do CBD como uma nova droga com propriedades ansiolíticas. Como o CBD não tem efeitos psicoativos e não afeta a cognição, possui um perfil de segurança adequado (SCHIER et al., 2012). 

Sobre a forma de obter eficácia com o uso do CBD, Pereira et al. (2013) citam que como o composto sofre intenso metabolismo de primeira passagem e apresenta baixa solubilidade em meio aquoso, rotas alternativas de liberação do fármaco se tornam importantes para maior eficácia terapêutica e contornar o metabolismo de primeira passagem. 

No dia 14 de janeiro deste ano, a Diretoria Colegiada da ANVISA reclassificou o CBD para controlada, enquadrando-o na lista C1 da Portaria 344/98, que regula e define os controles e as proibições de substâncias no país. 

Com esta reclassificação do CBD para substância controlada, pesquisas cientifícas no Brasil sobre a substância poderão ser realizadas, abrindo caminho para o registro de medicamento em território nacional. 

Com relação ao tratamento da dor, será que o CBD possui alguma ação? 

Alguns cultivares que contém o THC (tetraidrocanabinol) e o CBD, como a Bediol (6% de THC e 7,5% de CBD) na Holanda, são recomendados para dor e como antiinflamatórios (http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/a_diferenca_entre_canabidiol_oleo_de_canhamo_e_maconha_inalada.html). 

Extrato de CBD é distribuído gratuitamente para pacientes com epilepsia, câncer e dores crônicas (http://smoky.com.br/extrato-de-cbd-e-distribuido-gratuitamente-para-pacientes-com-epilepsia-cancer-e-dores-cronicas/). 


Figura 1. Canabidiol 

Alguns links com artigos sobre o tema: 


Referências citadas no texto:

CRIPPA, J. et al. Cannabis and anxiety: a critical review of the evidence. Human Psychopharmacology, v.24, n.7, p.515-23, 2009. 

PEREIRA JÚNIOR, L.C. Avaliação da administração oral do Canabidiol em voluntários sadios. 2013. 86p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2013. 

SCHIER, A. R. M. et al. Canabidiol, um componente da Cannabis sativa, como um ansiolítico. Revista Brasileira de Psiquiatria. v. 34, n. 1, p. S104-S117, jun. 2012. 

Texto: 

Fernanda Delavy - Acadêmica de Medicina Veterinária - UNIGUAÇU 
Marcos Roberto Furlan - Engenheiro Agrônomo 

Texto anterior dos autores: 

Plantas: um remédio para o ambiente (www.ufmg.br/cienciaparatodos)

des

Etnofarmacologia (www.ufmg.br/cienciaparatodos)


A maconha como remédio (www.ufmg.br/cienciaparatodos)

Sandwich system found effective in organic apple orchards

Date: May 27, 2015

Source: American Society for Horticultural Science

Summary:
Scientists investigated four orchard floor management systems in an organic apple orchard and evaluated weed management, soil nutrient content, soil physical conditions, apple yield, quality, and storability for each. A sandwich system used during the whole year eliminated vegetative cover competition, increased soil respiration, improved leaf and fruit calcium content, and resulted in moderate leaf and fruit nitrogen content and tree growth reduction, while producing good-quality apples with high storability, they report.

In organic apple orchards, one of the most serious challenges for growers is determining ways to limit weed competition while improving soil quality and ensuring high yields of quality apples. Scientists from the Swedish University of Agricultural Sciences published a study of orchard floor management systems (HortScience, March 2015) that revealed the benefits of using "sandwich systems" in organic orchards.

Ibrahim I. Tahir, Sven-Erik Svensson, and David Hansson investigated different orchard management systems in an organic apple orchard adapted to a cool climate, and evaluated the systems' effects on weed management, soil nutrient content, and soil physical conditions. The study also determined how each management system affected apple yield, quality, and storability. The results revealed strategies that could replace standard mechanical tillage with new floor management systems.

According to the study, the "sandwich" system was developed in Switzerland as a method of combining living mulch with modified tillage. Sandwich systems feature annual or perennial crops sown in a narrow strip within the tree row; the soil to each side of this strip is tilled. "This method has been reported to show the lowest costs for practical weed control without any negative effect on tree performance and yield, and can also decrease pests and diseases and increase biodiversity, improve soil conditions, and enhance nutrient cycling," the authors explained. "There are several challenges to sandwich systems, such as choosing living mulch mixtures that have minimal competition, avoiding rodent problems, and adjusting vegetation growth without any negative effects on apple yield, fruit quality, and storability."

For their research the scientists compared standard mechanical cultivation with four different orchard floor management systems: acetic acid, living mulch, a sandwich system during the growing season, and a sandwich system during the whole year.

The acetic acid treatment showed good weed suppression without any amendatory effect on soil conditions, fruit quality, or tree performance. The living mulch and sandwich system during the growing season systems increased soil respiration, decreased tree vigor, and improved fruit quality, but had no sufficient influence on weed competition and thus decreased fruit yield.

The sandwich system during the whole year (SSW) showed the most promise. "Our analyses showed that the SSW eliminated vegetative cover competition, increased soil respiration, improved leaf and fruit calcium content and resulted in moderate leaf and fruit nitrogen content and tree growth reduction. Apples from these trees also had good quality and high storability," the authors said.

"The SSW strategy can be a useful alternative to mechanical cultivation if weak vegetation is established in narrow strips under the tree rows and nitrogen in the soil is continually adjusted during the season," they said.

Story Source:

The above story is based on materials provided by American Society for Horticultural Science. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Ibrahim I. Tahir. Floor Management Systems in an Organic Apple Orchard Affect Fruit Quality and Storage Life. HortScience, March 2015

Cite This Page:
American Society for Horticultural Science. "Sandwich system found effective in organic apple orchards." ScienceDaily. ScienceDaily, 27 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150527112956.htm>.

Krishnamurti e a corrupção

Krishnamurti - Diálogo com crianças de uma Escola na India sobre a possibilidade de viver nesse mundo sem ser corrupto.

Posted by Akal Muret Singh on Quinta, 16 de junho de 2011

Plant extracts offer hope against diabetes, cancer

Date: May 25, 2015

Source: Swinburne University of Technology

Summary:
Diabetes is the fastest growing metabolic disease in the world. A new study has shown that traditional Aboriginal and Indian plant extracts could be used to manage the disease and may also have potential use in cancer treatment.
Dr Vandana Gulati looking through a microscope.
Credit: Image courtesy of Swinburne University of Technology

Diabetes is the fastest growing metabolic disease in the world. A new study has shown that traditional Aboriginal and Indian plant extracts could be used to manage the disease and may also have potential use in cancer treatment.

Researchers from Swinburne University of Technology identified plant species that could potentially be applied in the management of type 2 diabetes and related complications of weight gain, hypertension and immune suppression.

As part of her PhD research, Dr Vandana Gulati studied seven Australian Aboriginal medicinal plants and five Indian Ayurvedic plants to determine their anti-diabetic potential.

She investigated the 12 medicinal plant extracts for their effect on glucose uptake and adipogenesis - the formation of fatty tissue. She also investigated the potential anti-cancer activity of the extracts in two cancerous cell lines.

"We found that some of the plant extracts stimulated glucose uptake in fat cells while others reduced fat accumulation in fat cells," Dr Gulati said.

Of the traditional Aboriginal plant extracts tested, Witchetty Bush (Acacia kempeana) and Australian sandalwood (Santalum spicatum) both stimulated glucose uptake and Dead finish (Acacia tetragonophylla), Turpentine bush (Beyeria Ieshnaultii) and Caustic weed (Euphorbia drumondii) significantly reduced fat accumulation in fat cells.

Among the Indian Ayurvedic plant extracts, Kali musli (Curculigo orchioides) stimulated glucose uptake as well as reduced fat accumulation. Vijayasar (Pterocarpus marsupium), and Kalmeigh (Andrographis paniculata) reduced accumulation in fat cells.

Furthermore, extracts of Witchetty bush and Dead finish also showed strong activity against cervical cancer cells.

A 2012 Swinburne study looked at how some of these extracts slow down two key enzymes in carbohydrate metabolism which affect blood sugar and diabetes and also found they had an antioxidant effect.

"Australian medicinal plants are an untapped source and should be further explored as potential treatments for disease," Chair of Swinburne's Department of Chemistry and Biotechnology, Professor Enzo Palombo, said.

Professor Palombo said studies in animals and, eventually, humans are required to take this research further.

This research was published in BMC Complementary & Alternative Medicine.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Swinburne University of Technology. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Vandana Gulati, Pankaj Gulati, Ian H Harding, Enzo A Palombo.Exploring the anti-diabetic potential of Australian Aboriginal and Indian Ayurvedic plant extracts using cell-based assays. BMC Complementary and Alternative Medicine, 2015; 15 (1) DOI:10.1186/s12906-015-0524-8

Cite This Page:
Swinburne University of Technology. "Plant extracts offer hope against diabetes, cancer." ScienceDaily. ScienceDaily, 25 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150525095421.htm>.

Attitudes about complementary and alternative medicine predict use among cancer patients

Date: May 26, 2015

Source: Perelman School of Medicine at the University of Pennsylvania

Summary:
Attitudes and beliefs about complementary and alternative medicines (CAM) were found to be a better predictor of CAM usage than socio-demographic factors alone – such as race, sex, or education – which are often used to describe CAM users but stop short of fully explaining what drives people to use them.

A cancer patient's expectations about the benefits of complementary and alternative (CAM) and their perceived access to CAM therapies are likely to guide whether or not they will use those options, according to a new study published ahead of print in the journal CANCER from researchers at Abramson Cancer Center of the University of Pennsylvania. The team found that attitudes and beliefs about CAM were found to be a better predictor of CAM usage than socio-demographic factors alone -- such as race, sex, or education -- which are often used to describe CAM users but stop short of fully explaining what drives people to use them.

The findings may help cancer centers develop more patient-centered programs that remove barriers and better serve diverse groups as they work to better integrate the services into traditional cancer care.

CAM therapies, such as yoga and acupuncture, are becoming more common among cancer survivors looking to improve their quality of life, and have been shown to reduce pain, fatigue, and psychological distress. While clinical and socio-demographic factors are useful in describing this group, they provide limited opportunity to understand what prompts a patient to use the therapies or barriers against utilization.

In one of the first studies to explore those questions, the team, including senior author Jun Mao, MD, MSCE, an associate professor of Family Medicine and Community Health in the Perelman School of Medicine at the University of Pennsylvania, who also directs the Integrative Oncology program in the ACC, and first author Joshua Bauml, MD, an assistant professor in the division of Hematology/Oncology, found that specific attitudes and beliefs, such as expectation of therapeutic benefits, patient-perceived barriers (cost, access), and opinions of patients' physician and family members, were much more likely to affect patients' use than clinical and demographic characteristics alone.

The team also found that beliefs and attitudes varied by key socio-demographic factors such as sex, race, and education. Patients who were younger, female, and those who had a college education tended to expect greater benefits from CAM. Nonwhite patients reported more perceived barriers, such as transportation issues and more concern over side effects, compared with white patients, but their expectations concerning the therapies' benefits were similar.

To investigate the usage of CAM, the team conducted a survey-based study of almost 1,000 patients with thoracic, breast, and gastrointestinal cancers at the ACC between June 2010 and September 2011. Attitudes and beliefs were collected using a Penn-developed instrument based upon the Theory of Planned Behavior.

"Our findings emphasize the importance of patients' attitudes and beliefs about CAM and may predict patients' CAM use following cancer diagnoses," said Mao, who is also an associate professor in the department of Epidemiology and Biostatistics at Penn. With over 60 percent of cancer patients utilizing CAM following cancer diagnoses, many academic and community cancer centers are trying to incorporate CAM into conventional cancer care in response to patient needs and demands, he added.

This is the first to study to quantify the beliefs and attitudes about CAM in cancer patients. Also, while prior research often focused solely on women with breast cancer, the researchers included patients from various tumor groups.

Finally, they are the first group to quantify that attitudes and beliefs about CAM differ by important socio-demographic groups, thereby highlighting the need for a more individualized approach when clinically integrating CAM into conventional cancer care.

"By aligning with patients' expectations, removing unnecessary barriers, such as cost and access, and engaging patients' social and support networks, we can develop patient-centered clinical programs that better serve diverse groups of cancer patients regardless of sex, race, and education levels," Bauml said.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Perelman School of Medicine at the University of Pennsylvania. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Joshua Bauml, Sagar Chokshi, Marilyn M. Schapira, Eun-Ok Im, Susan Q. Li, Corey Langer, Said Ibrahim, and Jun J. Mao. Do attitudes and beliefs about complementary and alternative medicine impact utilization among patients with cancer? A cross-sectional survey.CANCER, May 2015 DOI: 10.1002/cncr.29173

Cite This Page:
Perelman School of Medicine at the University of Pennsylvania. "Attitudes about complementary and alternative medicine predict use among cancer patients." ScienceDaily. ScienceDaily, 26 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150526084951.htm>.

Cannabis use can be prevented, reduced or delayed

Date: May 26, 2015

Source: Universite de Montreal

Summary:
Contrary to some popular beliefs, marijuana is harmful to adolescent brains. Researchers have found that targeting at-risk youth through school programs can limit their use of this drug.

Responding to rapidly shifting legal and cultural environments, researchers at the University of Montreal and CHU Sainte-Justine Children's Hospital have found a way to prevent, reduce or delay cannabis use amongst some at-risk youth. Cannabis users are at risk of neurocognitive deficits, reduced educational and occupational attainment, motor vehicle accidents, exacerbation of psychiatric symptoms, and precipitation of psychosis. Adolescents are particularly at risk due to the developing nature of their brain. Youth who have used marijuana have been shown to have less ability to sustain their attention and control their impulse control and have impaired cognitive processes. "Marijuana use is highly prevalent among teenagers in North America and Europe," explained Dr. Patricia Conrod, who led the study. "As attitudes and laws towards marijuana are changing, it is important to find ways to prevent and reduce its use amongst at-risk youth. Our study reveals that targeted, brief interventions by trained teachers can achieve that goal."

The study involved working with 1,038 high-risk British students and their teachers at 21 secondary schools in London. The children, who were in ninth grade (Year 10), were identified as being at high-risk by their responses to a clinically-validated personality assessment. People who are sensitive to anxiety or negative thinking, or who are impulsive or sensation-seeking are known to be at greater risk of substance abuse. "The students voluntarily participated in two 90-minute cognitive behavioural sessions that were adapted to their specific personality type. These sessions involved learning from real-life scenarios described by other at risk youth, and were designed to show how people manage risk. Cannabis was not directly mentioned but was discussed if the students brought it up," explained Ioan T. Mahu, first author of the study. "There were signs that the programme delayed onset and reduced frequency of cannabis use in all youth who participated in the interventions, but the results also consistently showed that the programme was particularly effective in preventing cannabis use among those most at risk of using -- sensation seekers," said Dr. Conrod.

Approximately 25% of high risk youth took up cannabis use over the course of this two-year trial. The intervention was associated with a 33 % reduction in cannabis use rates within the first six months after the intervention and then reduced frequency of use another six months later. "Within the group at greatest risk for cannabis use, sensation seekers, the intervention was associated with a 75% reduction in rates of cannabis use six months post intervention, as well as significant reductions in frequency of use thereafter," Dr. Conrod exclaimed. Drug use was ascertained by the use of anonymous questionnaires that the participants filled out every six months over the two years following the start of the study. The assessment protocol included a number of procedures to filter out students reporting incorrect information.

Sensation-seekers are people who require a lot of stimulation, and they are willing to take greater risks than most people to obtain experience excitement. They also tend to be less inhibited and less tolerant of boredom. "Sensation seekers are particularly at risk of cannabis use amongst this young age group. It is possible that other personality traits predict cannabis use at older ages," Mahu said. "Future studies should look at the motivations for cannabis use amongst people with other at-risk personality types in order to develop intervention programmes that are as effective as this one has been for sensation seekers.

According to Senior Author Dr. Conrod, "given the well documented and deleterious effects of early-onset marijuana use among teens, prevention and delay of this behaviour is of utmost importance for the public, particularly as society experiments with different public policies to regulate cannabis-related harm to society."

Story Source:

The above story is based on materials provided by Universite de Montreal.Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Ioan T. Mahu, Christine Doucet, Maeve O'Leary-Barrett, Patricia J. Conrod. Can cannabis use be prevented by targeting personality risk in schools? 24-month outcome of the adventure trial on cannabis use: a cluster randomized controlled trial. Addiction, 2015; DOI: 10.1111/add.12991

Cite This Page:
Universite de Montreal. "Cannabis use can be prevented, reduced or delayed." ScienceDaily. ScienceDaily, 26 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150526084957.htm>.

Soy supplements don't improve asthma, study concludes

Date: May 26, 2015

Source: Northwestern University

Summary:
Despite previous findings suggesting a link between soy intake and decreased asthma severity, a new placebo-controlled study shows soy supplements do not improve lung function for patients with asthma. The paper highlights the importance of focusing on overall health -- not just one food -- to manage disease and the importance of performing well-designed studies.

Despite previous findings suggesting a link between soy intake and decreased asthma severity, a new study from Northwestern Medicine and the American Lung Association Asthma Clinical Research Network shows soy supplements do not improve lung function for patients with asthma.

The paper, published May 26 in the Journal of the American Medical Association (JAMA), highlights the importance of focusing on overall health to manage disease, rather than individual strategies such as increasing soy consumption, according to the authors.

"You are what you eat, but that's a whole constellation of foods, not just a single food or a single component of a food," said first author Dr. Lewis Smith, professor of medicine at Northwestern University Feinberg School of Medicine. "Instead of focusing on supplements, we should be taking a more holistic approach."

Nutritional supplements, a multi-billion dollar industry, are widely used to treat and prevent disease and to optimize health, though there's not always data proving their effectiveness. There is, however, evidence that supplements for soy isoflavone -- plant-based compounds in food such as tofu and edamame -- protect against hot flashes during menopause and osteoporosis.

While analyzing the results of a study on diet and asthma, Smith and colleagues previously noticed that asthmatics taking soy isoflavone had better lung functioning than their counterparts. They confirmed the observation in a different group of patients, and followed up in the laboratory: In cell cultures, they saw that an isoflavone called genistein reduces eosinophil inflammation, a key factor in asthma.

"If you look at people who consume more soy products, mostly in Japan and parts of China, they actually have less asthma," said Smith, also a professor of preventive medicine at Feinberg. "That could be due to many different factors, but there was enough epidemiological and biological evidence data to support looking at this association."

The new study explored the effects of soy in 386 adults and children aged 12 or older with poorly controlled asthma. All were taking medicine to treat their asthma -- either corticosteroids or leukotriene modifiers -- but none were consuming soy. In the randomized, double-blind study, half of the participants took a soy isoflavone supplement twice daily for six months, and the other half took a placebo.

"We found that the supplement, though able to increase blood levels of the key soy isoflavone genistein, did not improve lung function, symptoms or measures of inflammation in these individuals," Smith said.

Why didn't the soy-asthma link in previous studies translate to this one? Smith said other factors may have been at play, such as diet and lifestyle patterns, like eating less meat or exercising frequently. And though genistein reduced inflammation in cell cultures, in the human body additional cells may nullify that benefit.

"This study highlights why it is so important to perform well-designed, placebo-controlled studies when associations are reported between specific nutrients and disease outcomes," Smith said.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Northwestern University. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Lewis J. Smith, Ravi Kalhan, Robert A. Wise, Elizabeth A. Sugar, John J. Lima, Charles G. Irvin, Allen J. Dozor, Janet T. Holbrook. Effect of a Soy Isoflavone Supplement on Lung Function and Clinical Outcomes in Patients With Poorly Controlled Asthma. JAMA, 2015; 313 (20): 2033 DOI: 10.1001/jama.2015.5024

Cite This Page:
Northwestern University. "Soy supplements don't improve asthma, study concludes." ScienceDaily. ScienceDaily, 26 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150526124809.htm>.

Study finds association between exposure to aflatoxin and gallbladder cancer

Date: May 26, 2015

Source: JAMA - Journal of the American Medical Association

Summary:
In a small study in Chile that included patients with gallbladder cancer, exposure to aflatoxin (a toxin produced by mold) was associated with an increased risk of gallbladder cancer. In Chile, gallbladder cancer is a leading cause of cancer death in women. Exposure to aflatoxin, a liver carcinogen, is associated with gallbladder cancer in primates.

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Psychedelic drugs should be legally reclassified as they may benefit patients, experts say

Date: May 26, 2015

Source: BMJ

Summary:
Legal restrictions imposed on medical use of psychedelic drugs, such as LSD and psilocybin (the compound found in 'magic' mushrooms), are making trials almost impossible and authorities should 'downgrade their unnecessarily restrictive class A, schedule 1 classification,' writes a psychiatrist.

James Rucker, a psychiatrist and honorary lecturer at the Institute of Psychiatry, Psychology and Neuroscience, King's College London, describes how these drugs "were extensively used and researched in clinical psychiatry" before their prohibition in 1967.

He explains that many trials of psychedelics published before prohibition, in the 1950s and 1960s, suggested "beneficial change in many psychiatric disorders."

However, research ended after 1967. In the UK psychedelic drugs were legally classified as schedule 1 class A drugs -- that is, as having "no accepted medical use and the greatest potential for harm, despite the research evidence to the contrary," he writes.

Rucker points out that psychedelics remain more legally restricted than heroin and cocaine. "But no evidence indicates that psychedelic drugs are habit forming; little evidence indicates that they are harmful in controlled settings; and much historical evidence shows that they could have use in common psychiatric disorders."

In fact, recent studies indicate that psychedelics have "clinical efficacy in anxiety associated with advanced cancer, obsessive compulsive disorder, tobacco and alcohol addiction, and cluster headaches," he writes.

And he explains that, at present, larger clinical studies on psychedelics are made "almost impossible by the practical, financial and bureaucratic obstacles" imposed by their schedule 1 classification. Currently, only one manufacturer in the world produces psilocybin for trial purposes, he says, at a "prohibitive" cost of £100,000 for 1 g (50 doses).

In the UK, to hold a schedule 1 drug, institutions require a license, which costs about £5,000, he adds. Only four hospitals currently hold such licenses, which come with regular police or home office inspections and onerous rules on storage and transport.

This, he argues, "means that clinical research using psychedelics costs 5-10 times that of research into less restricted (but more harmful) drugs such as heroin."

As a result, "almost all grant funders are uncomfortable funding research into psychedelics," writes Rucker, while prohibition as a condition of UN membership is "arguably causing more harm than it prevents."

He concludes that psychedelics are neither harmful nor addictive compared with other controlled substances, and he calls on the UK Advisory Council on the Misuse of Drugs and the 2016 UN General Assembly Special Session on Drugs, "to recommend that psychedelics be reclassified as schedule 2 compounds to enable a comprehensive, evidence based assessment of their therapeutic potential."

Story Source:

The above story is based on materials provided by BMJ. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
J. J. H. Rucker. Psychedelic drugs should be legally reclassified so that researchers can investigate their therapeutic potential. BMJ, 2015; 350 (may26 20): h2902 DOI: 10.1136/bmj.h2902

Cite This Page:
BMJ. "Psychedelic drugs should be legally reclassified as they may benefit patients, experts say." ScienceDaily. ScienceDaily, 26 May 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150526215030.htm>.