sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Vista como alimento ideal, soja pode se tornar vilã quando consumida em excesso

02.02.2015
Cultivada há milênios pelos orientais, a soja é hoje reconhecida como uma das principais fontes de proteína e óleo vegetal do mundo – e o Brasil é um dos seus principais produtores. Este grão faz parte da família das leguminosas, assim como o feijão, a lentilha e a ervilha. Tem alto valor proteico, é rico em ferro, cálcio, zinco, potássio, vitamina E e fibras – nutrientes importantes para a nossa saúde.

Durante um tempo, a soja foi vista como um “grão milagroso”, que poderia prevenir diversas doenças, como as cardiovasculares, colesterol alto, osteoporose, diabetes e até câncer. Porém, muitos estudos já realizados e outros ainda em curso apontam que a soja, como qualquer outro alimento, traz benefícios, mas pode ser prejudicial se consumida em excesso.

“Ela possui fitoestrógenos capazes de ajudar na queda do colesterol e na melhora da osteoporose. Pela quantidade de fitohormônios presentes, diminui os sintomas de TPM e menopausa. Pode também atuar na imunidade por causa de um aminoácido, a arginina, que entra na composição do óxido nítrico – substância importante produzida nas nossas artérias e veias, responsável pela vasodilatação e na prevenção da hipertensão”, explica Daniela Jobst, nutricionista funcional e membro do Instituto de Medicina Funcional, nos EUA.

Alessandra Rodrigues, nutricionista colaboradora do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) completa: “O fitroestrógeno da soja é a isoflavona, composto com estrutura química semelhante ao hormônio estrógeno dos mamíferos. Na soja, a isoflavona se encontra na sua forma biologicamente inativa e só é ativada após a sua digestão, formando compostos bioativos com atividade estrogênica e antiestrogênica, além de atuarem como antioxidantes”.

Qual a melhor forma de consumo?

A soja pode ser consumida de diversas maneiras na nossa alimentação. Jobst acredita que as melhores são em forma de tofu ou missô e, por último, em grão. “O ideal é consumir a soja fermentada. A fermentação neutraliza as toxinas presentes na soja”.

“Porém, o uso diário deve ser evitado para não sobrecarregar o organismo”, alerta a nutricionista funcional Carolina Baccei.

A médica endocrinologista Daniela Fernandes Telo acredita que a soja pode ser consumida, como opção de proteína vegetal, na quantidade de até seis colheres de sopa por semana – alternando com outras fontes dessa proteína, como feijão e lentilha e nunca como única fonte proteica, em especial por vegetarianos e crianças com intolerância à lactose.

Alessandra Rodrigues ensina que a soja pode ser incluída nas refeições principais e também nas intermediárias, lembrando que “moderação é a chave de tudo”. Ela dá algumas dicas para utilizar o alimento: adicionar lecitina de soja ao iogurte pela manhã; usar o grão como salada, à vinagrete; acrescentar tofu em sanduíches e saladas; substituir o leite comum pelo de soja no preparo de vitaminas; e enriquecer o feijão convencional ou o arroz integral.

O produto pode fazer parte do cardápio principal, em receitas à base de proteína de soja texturizada, como almôndega, quibe ou hambúrguer de soja. E o grão torrado e aromatizado é uma boa opção de snack. “Ela também possui ferro e, para melhorar a absorção deste nutriente na alimentação, deve ser combinada a fontes de vitamina C, como limonada, por exemplo”, diz ela.

Os benefícios da soja são cumulativos, mas dependem do consumo regular. Algumas pesquisas realizadas no Japão, Estados Unidos e Europa mostram que a ingestão diária de alimentos à base de soja reduz a possibilidade de algumas doenças.

Vale lembrar que, no Oriente, o alimento é fermentado e não sofre nenhum tipo de processamento. “A processada, muito utilizada pelos ocidentais, sofre alterações em suas proteínas, formando substâncias até tóxicas para o nosso organismo. Temos de levar em consideração que a soja consumida pelos japoneses é de ótima qualidade. Eles aliam o consumo a uma alimentação rica em nutrientes que protegem o organismo contra substâncias maléficas. Já a alimentação ocidental é cada vez mais pobre em nutrientes e rica em substâncias tóxicas”, afirma Baccei.

Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) diz que a soja tem uma qualidade proteica bem interessante. Para os vegetarianos, ele faz um alerta importante: “Variem as fontes de proteína vegetal – para que não haja consumo excessivo da mesma proteína. A soja não tem a vitamina B12 e outros minerais importantes para o nosso organismo. Então, o vegetariano deve repor isso de outra forma, mas a soja deve ser usada, sim, como uma alternativa na dieta do dia a dia”.
Puberdade precoce

“Pesquisas em animais trouxeram alguns indícios de que a isoflavona da soja, consumida precocemente ou em períodos críticos do desenvolvimento e em grandes quantidades poderia ser um desregulador endócrino”, afirma a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

Porém, ela diz que não há evidências em humanos de que o consumo de soja possa causar anormalidade na produção dos hormônios sexuais. Os resultados das pesquisas que avaliam o risco da menarca precoce são controversos e mais pesquisas são necessárias para que se chegue a algum consenso.

Já Baccei é mais enfática: “Alguns estudos demonstram que altas doses de fitoestrógenos presentes na soja podem aumentar a chance de desenvolvimento sexual prematuro em meninas, pelo aumento de hormônio feminino na corrente sanguínea, e no retardamento do desenvolvimento sexual em meninos, pela inibição da produção de testosterona”. Por esses motivos, a especialista considera que a soja não deve ser utilizada nessa fase da vida.

A nutricionista Daniela Jobst conta que, em grandes quantidades, para pessoas predispostas, a soja pode, sim, causar alterações na puberdade das crianças: “Por causa dos fitoestrógenos que podem ocupar receptores estrogênicos e acelerar o processo de maturação de cada organismo”.

Alessandra Rodrigues afirma que na literatura médica existe apenas um pequeno número de relatos que relacionam o consumo de soja e derivados à puberdade precoce, mas nenhum estudo clínico grande que comprove tal relação foi publicado até o momento. Ela acredita que nenhum alimento consumido em nosso dia a dia tenha quantidades significativas de fitosteróis capazes de causar tamanho desequilíbrio hormonal.

Porém, ela concorda que o uso excessivo de produtos de soja associado a outros fatores pode ter, sim, relação com a puberdade precoce. Ela cita um estudo publicado em março de 2002, no Best Practice & Research Clinical Endocrinology & Metabolism, mostrando que a incidência maior de puberdade precoce em meninas e meninos pode ser associada ao aumento da ingestão de firoestrógenos, em especial por meio de fórmulas lácteas derivadas da soja. E acrescenta: “Outros estudos seguiram apresentando forte correlação entre a elevada ingestão de fitoestrógenos pela população infantil, vítima de puberdade precoce”.

“Na minha opinião, ainda é precoce atribuir toda a responsabilidade à soja por essa tendência secular de antecipar a puberdade normal em meninas e meninos”, ressalta a médica Daniela Fernandes Telo. Segundo ela, outros fatores podem contribuir para isso, como a maior prevalência da obesidade na população infanto-juvenil — o tecido adiposo produz a leptina, hormônio conhecido como um dos iniciadores da puberdade, e a aromatase, enzima capaz de transformar hormônios masculinos em femininos. Ela também menciona como possíveis causas a apresentação de alimentos contaminados com hormônios sexuais e até a exposição exagerada da população infantil a programas com apelos sexuais.

Fonte: UOL

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5 fatos sobre o sedentarismo

Ferramenta sobre época para o cultivo de diversas culturas

Maconha Medicinal: legalize já

Low childhood vitamin D linked to adult atherosclerosis

Date: February 10, 2015

Source: Endocrine Society

Summary:
Low levels of 25-OH vitamin D in childhood were associated with subclinical atherosclerosis over 25 years later in adulthood, according to a new study.

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Plant extract fights brain tumor

Date: February 11, 2015

Source: Max-Planck-Gesellschaft

Summary:
Silibinin from milk thistle seeds could be a novel, non-invasive treatment strategy for Cushing Disease. Cushing Disease, not to be confused with Cushing's Syndrome, is caused by a tumor in the pituitary gland in the brain.
Treatment with silibinin, a constituent of milk thistle seeds, alleviated symptoms of Cushing Disease in cell cultures, animal models and human tumor tissue. In future, patients might not have to undergo brain surgery anymore.
Credit: Curtis Clark

Cushing Disease, not to be confused with Cushing's Syndrome, is caused by a tumour in the pituitary gland in the brain. The tumour secrets increased amounts of the stress hormone adrenocorticotropin (ACTH) followed by cortisol release from the adrenal glands leading to rapid weight gain, elevated blood pressure and muscular weakness. Patients are prone to osteoporosis, infections and may show cognitive dysfunction or even depression. In 80 to 85 % of the patients the tumour can be removed by uncomfortable brain surgery. For inoperable cases, there is currently only one targeted therapy approved which unfortunately causes intense side effects such as hyperglycemia in more than 20% of the patients.

Scientists around Günter Stalla, endocrinologist at the Max Planck Institute of Psychiatry in Munich, now discovered in cell cultures, animal models and human tumour tissue that a harmless plant extract can be applied to treat Cushing Disease. "Silibinin is the major active constituent of milk thistle seeds. It has an outstanding safety profile in humans and is already used for the treatment of liver disease and poisoning," explains Marcelo Paez-Pereda, leading scientist of the current study published in the scientific journal Nature Medicine. After silibinin treatment, tumour cells resumed normal ACTH production, tumour growth slowed down and symptoms of Cushing Disease disappeared in mice.

In 2013, the Max Planck scientists filed a patent on a broad family of chemical and natural compounds, including silibinin, to treat pituitary tumours. Compared to humans, of which only 5.5 in 100,000 people worldwide develop Cushing Disease, this condition is very common in several pets. For example, 4 % of dogs and even 7 % of horses suffer from Cushing Disease. Thus, the researchers now plan to test special formulations with a very pure substance and slow release of the active component silibinin in clinical trials.

Silibinin: Mode of action

"We knew that Cushing Disease is caused by the release of too much ACTH. So we asked ourselves what causes this over production and how to stop it," says Paez-Pereda. In their first experiments the researchers found tremendously high amounts of the heat shock protein 90 (HSP90) in tumour tissue from patients with Cushing Disease. In normal amounts HSP90 helps to correctly fold another protein, the glucocorticoid receptor which in turn inhibits the production of ACTH. "As there are too many HSP90 molecules in the tumour tissue, they stick to the glucocorticoid receptor," explains Paez-Pereda. "We found that silibinin binds to HSP90 thus allowing glucocorticoid receptor molecules to dissolve from HSP90. With silibinin we might have discovered a non-invasive treatment strategy not only for the rare Cushing Disease but also for other conditions with the involvement of glucocorticoid receptors such as lung tumours, acute lymphoblastic leukemia or multiple myeloma," concludes Paez-Pereda.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Max-Planck-Gesellschaft. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Mathias Riebold, Christian Kozany, Lee Freiburger, Michael Sattler, Michael Buchfelder, Felix Hausch, Günter K Stalla, Marcelo Paez-Pereda. A C-terminal HSP90 inhibitor restores glucocorticoid sensitivity and relieves a mouse allograft model of Cushing disease. Nature Medicine, 2015; DOI:10.1038/nm.3776

Cite This Page:

Max-Planck-Gesellschaft. "Plant extract fights brain tumor." ScienceDaily. ScienceDaily, 11 February 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/02/150211124022.htm>.

How CBD, a component in marijuana, works within cells

Date: February 11, 2015

Source: Stony Brook University

Summary:
Researchers have identified fatty acid binding proteins (FABPs) as intracellular transporters for two ingredients in marijuana, THC and CBD (cannabidiol). The finding is significant because it helps explain how CBD works within the cells. Recent clinical findings have shown that CBD may help reduce seizures and could be a potential new medicine to treat pediatric treatment-resistant epilepsy.

A team of Stony Brook University researchers have identified fatty acid binding proteins (FABPs) as intracellular transporters for two ingredients in marijuana, THC and CBD (cannabidiol). The finding, published early online in the Journal of Biological Chemistry, is significant because it helps explain how CBD works within the cells. Recent clinical findings have shown that CBD may help reduce seizures and could be a potential new medicine to treat pediatric treatment-resistant epilepsy.

CBD differs from THC in that it is not psychoactive and does not bind to cannabinoid receptors. Some children who are resistant to conventional antiepileptic drugs have been reported to show improvement with oral CBD treatment. The Stony Brook research team found that three brain FABPs carry THC and CBD from the cell membrane to the interior of the cell. This action enabled them to conduct experiments inhibiting FABPs and thereby reducing anandamide breakdown inside the cells.

"Anandamide, an endocannabinoid, has been shown to have neuroprotective effects against seizures in basic research studies and this may turn out to be a key mechanism of seizure control," explained Dale Deutsch, PhD, Professor of Biochemistry and Cell Biology and a faculty member of the Institute of Chemical Biology and Drug Discovery at Stony Brook University. "Therefore by CBD inhibiting FABPs, we could potentially raise the levels of anandamide in the brain's synapses."

The findings in the paper, titled "Fatty Acid Binding Proteins are Intracellular Carriers for THC and CBD," stem from the team's research that spans five years and includes their discoveries that showed anandamide levels were raised in rodent brains using novel drugs targeted to FABPs. In 2013, they received a $3.8 million grant from the National Institute on Drug Abuse, part of the National Institutes of Health (NIH), to target endocannabinoid transporters to develop drugs for pain and inflammation.

The current research involving FABPs as transporters of CBD involves the work of faculty and students from several Stony Brook Departments. The team includes four Professors -- Dr. Deutsch, Martin Kaczocha (Anesthesiology), Iwao Ojima (Chemistry and the Institute of Chemical Biology and Drug Discovery), and Stella Tsirka (Pharmacological Sciences). The team also features a post-doctoral fellow (Jeremy Miyauchi in Pharmacological Sciences), a researcher who recently received his PhD (William Berger in Chemistry), a graduate student Matthew Elmes, a research technician Liqun Wang, and undergraduate students Brian Ralph, Kwan-Knok Leung, and Joseph Sweeney, all from the Department of Biochemistry and Cell Biology.

Story Source:

The above story is based on materials provided by Stony Brook University. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Matthew W. Elmes, Martin Kaczocha, William T. Berger, KwanNok Leung, Brian P. Ralph, Liqun Wang, Joseph M. Sweeney, Jeremy T. Miyauchi, Stella E. Tsirka, Iwao Ojima, Dale G. Deutsch. Fatty Acid Binding Proteins (FABPs) are Intracellular Carriers for Δ9-Tetrahydrocannabinol (THC) and Cannabidiol (CBD). Journal of Biological Chemistry, 2015; jbc.M114.618447 DOI:10.1074/jbc.M114.618447

Cite This Page:

Stony Brook University. "How CBD, a component in marijuana, works within cells." ScienceDaily. ScienceDaily, 11 February 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/02/150211140914.htm>.

Investigation reveals network of links between public health scientists and sugar industry

Date: February 11, 2015

Source: BMJ-British Medical Journal

Summary:
Public health scientists and a government committee working on nutritional advice receive funding from the very companies whose products are widely held to be responsible for the obesity crisis, an investigation by The BMJ reveals. Recipients of research funding from sugar and other related industries include members of the Scientific Advisory Committee on Nutrition (SACN), which is currently updating official advice on carbohydrates consumption, and researchers working for the Medical Research Council's Human Nutrition Research unit (HNR).

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Harm and response: Plants recognize and respond to different insects

Date: February 13, 2015

Source: University of Missouri-Columbia

Summary:
In one of the broadest studies of its kind, scientists recently looked at all plant genes and their response to the enemy. Their results showed that the model Arabidopsis plant recognizes and responds differently to four insect species. The insects cause changes on a transcriptional level, triggering proteins that switch on and off plant genes to help defend against more attacks.
University of Missouri Bond Life Sciences Center's Jack Schultz and Heidi Appel hold model Arabidopsis plants used in many of their experiments.
Credit: Roger Meissen/Bond LSC

We often think of damage on a surface level.

But for plants, much of the important response to an insect bite takes place out of sight. Over minutes and hours, particular plant genes are turned on and off to fight back, translating into changes in its defenses.

In one of the broadest studies of its kind, scientists at the University of Missouri Bond Life Sciences Center recently looked at all plant genes and their response to the enemy.

"There are 28,000 genes in the plant, and we detected 2,778 genes responding, depending on the type of insect," said Jack Schultz, Bond LSC director and study co-author. "Imagine you only look at a few of these genes, you get a very limited picture and possibly one that doesn't represent what's going on at all. This is by far the most comprehensive study of its type, allowing scientists to draw conclusions and get it right."

Their results showed that the model Arabidopsis plant recognizes and responds differently to four insect species. The insects cause changes on a transcriptional level, triggering proteins that switch on and off plant genes to help defend against more attacks.

The difference in the insect

"It was no surprise that the plant responded differently to having its leaves chewed by a caterpillar or pierced by an aphid's needle-like mouthparts," said Heidi Appel, Bond LSC Investigator and lead author of the study. "But we were amazed that the plant responded so differently to insects that feed in the same way."

Plants fed on by caterpillars -- cabbage butterfly and beet armyworms -- shared less than a quarter of their changes in gene expression. Likewise, plants fed on by the two species of aphids shared less than 10 percent of their changes in gene expression.

The plant responses to caterpillars were also very different than the plant response to mechanical wounding, sharing only about 10 percent of their gene expression changes. The overlap in plant gene responses between caterpillar and aphid treatments was also only 10 percent.

"The important thing is plants can tell the insects apart and respond in significantly different ways," Schultz said. "And that's more than most people give plants credit for."

A sister study explored this phenomena further, led by former MU doctoral student Erin Rehrig.

It showed feeding of both caterpillars increased jasmonate and ethylene -- well-known plant hormones that mediate defense responses. However, plants responded quicker and more strongly when fed on by the beet armyworm than by the cabbage butterfly caterpillar in most cases, indicating again that the plant can tell the two caterpillars apart.

The result is that the plant turns defense genes on earlier for beet armyworm.

In ecological terms, a quick defense response means the caterpillar won't hang around very long and will move on to a different meal source.

More questions

A study this large has potential to open up a world of questions begging for answers.

"Among the genes changed when insects bite are ones that regulate processes like root growth, water use and other ecologically significant process that plants carefully monitor and control," Schultz said. "Questions about the cost to the plant if the insect continues to eat would be an interesting follow-up study for doctoral students to explore these deeper genetic interactions."

Story Source:

The above story is based on materials provided by University of Missouri-Columbia. The original article was written by Roger Meissen. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Heidi M. Appel, Howard Fescemyer, Juergen Ehlting, David Weston, Erin Rehrig, Trupti Joshi, Dong Xu, Joerg Bohlmann, Jack Schultz. Transcriptional responses of Arabidopsis thaliana to chewing and sucking insect herbivores. Frontiers in Plant Science, 2014; 5 DOI: 10.3389/fpls.2014.00565

Cite This Page:

University of Missouri-Columbia. "Harm and response: Plants recognize and respond to different insects." ScienceDaily. ScienceDaily, 13 February 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/02/150213104721.htm>.

La agricultura urbana de Chicago aspira a la autosuficiencia medioambiental

noviembre 6, 2014 

escrito por Forum for the Future
Esta entrada también esta disponible en: Inglés, Chino tradicional

Escrito por Laura Dixon en Green Futures.

Olvida los jardines en las azoteas, lo único que tenemos que cultivar en un edificio en medio de una ciudad en estos tiempos es un huerto. La revista Businessweek ha clasificado la agricultura vertical como uno de los 20 mejores negocios del futuro y a la cabeza está The Plant que abrió este verano en Chicago.

The Plant ha sido creado por el empresario John Edel. Esta antigua fábrica de envasado de carne ahora acoge una emergente piscifactoría y un huerto junto con pequeños negocios de comida. Es una solución innovadora, basada en un principio conocido como acuaponia, donde todo funciona entre sí. Los residuos del pez Tilapia tienen altos niveles de amoníaco que alimentan a las plantas, las plantas limpian el agua y esta vuelve a los peces. Los negocios del edificio también trabajan en simbiosis. Así, los residuos de la cervecera suministran los ingredientes perfectos para el cultivo de la granja de champiñones.
Todas las necesidades energéticas del edificio vienen de un biodigestor interno que produce metano para activar una planta de cogeneración. El digestor consumirá todos los residuos de comida del edificio y también algunos de los fabricantes de comida vecinos. El Departamento de comercio y oportunidad económica de Illinois ha concedido una beca de 1.5 millones de dólares a The Plant para desarrollar el sistema energético.

Actualmente está en la fase uno de desarrollo y tiene planeado estar totalmente operativo en 2016, con un ingreso neto de 300,000 dólares de la venta de comida y alquiler de negocios.

La tecnología ha sido desarrollada con la ayuda de los estudiantes del Instituto de tecnología de Illinois y su profesor Blake Davis. Le atrajo especialmente la visión empresarial de Edel. «Decidí trabajar con John porque señaló que quería construir un negocio de agricultura vertical rentable», dijo. «Los representantes de The Plant han visitado casi todas las empresas de agricultura vertical en 800 kilómetros y la mayoría de ellas no tienen un modelo de negocio sostenible. O no son rentables o bien solo son rentables por el apoyo del gobierno».
Para ayudar a estimular a los agricultores empresariales además de a los verticales, The Plant acogerá un estudio del caso de negocio en línea que incluye toda la información financiera y especificaciones técnicas completas.

Sin prisa pero sin pausa, las granjas verticales están tomando forma por todo el mundo. En Gran Bretaña, la granja urbana Alpha está en desarrollo en un bloque de pisos en Wythenshawe, Manchester. La creación de los grupos de sostenibilidad local URBED y Creative Concern aspira a producir lechugas, tomates, verduras e incluso gallinas, abejas y peces a tiempo para el Festival Internacional de la ciudad en 2013. La antigua ciudad amuralla de Suwon en Corea del Sur ya tiene un modelo operativo en un edificio pequeño de tres plantas. Las granjas verticales también están planeadas para París, Abu Dabi, Bangalore, Pekín y Nueva York.

Este artículo apareció originalmente en Green Futures, la revista de expertos en sostenibilidad independiente Forum for the Future.


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Biosfera - Agroecologia (Parte 2)

Biosfera - Agroecologia (Parte 1)

Montreal, Canadá - Agricultura urbana: algo más que una moda pasajera



Infinidad de balcones, patios traseros, tejados, jardines comunitarios, terrenos sin construir en pleno centro… Montreal está llena de oportunidades para los practicantes de la agricultura urbana, un fenómeno que día a día gana en popularidad y que se estima que ya cuenta con un millón de adeptos en la isla. Paseando por las calles de la metrópolis quebequense, no es extraño ver un pequeño huerto en una de sus esquinas, cuidado por uno o varios vecinos de los edificios de planta baja y piso adyacentes. En un artículo publicado en 2012, Eric Duchemin, profesor de ciencias ambientales de la UQAM, afirmaba que el 38% de los habitantes de Montreal, cerca de un millón de personas, decían practicar la agricultura urbana. Estas cifras indican que el fenómeno ha dejado de ser residual para convertirse en una actividad común entre los montrealeños.
Históricamente, la isla de Montreal albergaba los terrenos más fértiles de todo Canadá, un pasado agrícola que la ciudad fueperdiendo a pasos acelerados debido a la industralización y la consecuente mineralización de sus espacios, que provocó una expulsión de las actividades agrícolas a zonas cada vez más alejadas de los centros urbanos. No obstante, las diferentes guerras y crisis económicas del siglo XX provocaron que las autoridades de diversos países incitaran a sus habitantes a cultivar sus jardines mediante políticas como los jardines de la victoria de la Primera y la Segunda Guerra Mundial en EEUU, Canadá e Inglaterra. Estos jardines eran cultivos urbanos destinados a abastecer de alimentos a la población durante los periodos de guerra, que llegaron a producir cerca de un 40% de todo el consumo de vegetales en Estados Unidos durante la Segunda Guerra Mundial. Además, los cultivos también tenían la función de levantar la moral y la esperanza de los habitantes.

Según la etnourbanista Sandrine Baudry, la agricultura urbana tal y como la conocemos actualmente en Norteamérica nace de la crisis económica, social y política que padecieron diversas ciudades del continente, particularmente Nueva York. Fue en esta ciudad estadounidense donde apareció el movimiento de los Guerrilla Gardeners, un grupo activista que protestaba contra la deserción de los centros urbanos por parte de sus propietarios, que quemaban sus propiedades para poder ser compensados por las aseguradoras y dejar así de pagar impuestos a la ciudad.

El movimiento, liderado por Liz Christy, artista y fundadora del grupo activista, empezó a hacer
aparecer la vegetación en estos espacios privados y abandonados gracias a las bombas de semillas, que consistían en recipientes arrojables, como globos o bolas de navidad, rellenos de una mezcla de agua, abono y una selección de semillas. Esta primera acción de los activistas precedió a la apropiación de un terreno abandonado en el sur de Manhattan para la creación del primer jardín comunitario de la ciudad en 1973, que rápidamente traspasó su función reivindicativa para ser adoptado por las familias con pocos ingresos para cultivar sus alimentos, y que actualmente se conoce como el Liz Christy Garden.

Un Montreal muy comestible

Curiosamente, tanto en Nueva York como en Montreal fueron los incendios intencionados los que propiciaron la aparición de los primeros brotes verdes en los centros de las ciudades. En el caso de Montreal, fueron los incendios provocados en el centro-sur de la metrópolis durante la huelga de bomberos de 1974, el week-end rouge, los que permitieron la aparición de un movimiento vecinal para la creación de un jardín comunitario que permitiera asegurar la alimentación de los vecinos más desfavorecidos. El jardín, situado en la intersección entre las calles Alexandre-Desève y Lafontaine, fue el precursor de una red municipal de jardines comunitarios que actualmente cuenta con 97 huertos y 25 hectáreas de cultivos repartidos por toda la ciudad, algunos de ellos con listas de espera de más de 7 años.
Jardín Rayside. (Foto: Rayside Labossière architectes)

Sin embargo, a pesar de la buena acogida que tienen estas políticas, actualmente solamente el 33% de los productos alimentarios consumidos por los quebequenses provienen del Quebec. Y los datos aún serian mucho más decepcionantes si supiéramos el porcentaje de productos consumidos por los habitantes de Montreal que provienen de un radio de menos de 75 kilómetros.

Por suerte, Montreal tiene unas características urbanas y sociales envidiables que permiten la proliferación de multitud de iniciativas que invitan a imaginar una ciudad más verde y más amable con sus habitantes. La ciudad cuenta con unos barrios históricos muy activos culturalmente, y con una arquitectura que anima a sus habitantes a relacionarse, con edificios bajos con grandes balcones, calles secundarias generosas y cubiertas planas; lugares todos ellos fácilmente apropiables para el cultivo con muy poca inversión.

Este hecho ha permitido la aparición de iniciativas tan interesantes como las ruelles vertes, Santropol Roulant, Les Pousses Urbaines, Action Comuniterre y Alternatives, por citar algunas, que combinan la implicación social con el cultivo urbano. Además, la mayoría de universidades y algunos centros de educación secundaria de la ciudad disponen de jardines de cultivo experimentales en las cubiertas de sus edificios, y la UQAM ha organizado recientemente la sexta escuela de verano sobre el tema con gran éxito de participación.

La agricultura urbana puede tomar multitud de formas diferentes y, aunque la mayoría de proyectos existentes son sin ánimo de lucro, Montreal dispone de varias propuestas de carácter comercial. La más sorprendente de entre ellas es sin duda la empresa Fermes Lufa, que ha instalado uno de los invernaderos más grandes del mundo sobre la cubierta de un edificio industrial para hacer crecer frutas, legumbres y finas yerbas mediante un sistema hidropónico, abasteciendo así a más de mil familias de la ciudad con sus cestas de productos biológicos.

Durante los próximos meses, el riguroso invierno de Montreal no permitirá a la mayoría de aficionados a la agricultura urbana continuar con sus actividades, pero seguro que el año que viene éstos volverán con fuerzas renovadas y con más ganas si cabe de proseguir con su aventura.

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ACERCA DE MANEL ROMERO

Manel Romero es arquitecto por la ETSAV, Escuela Técnica Superior de Arquitectura del Vallès. Especializado en arquitectura y sostenibilidad, antes de su llegada a Canadá trabajó en Calatayud-Claret Arquitectes y en el prototipo de vivienda sostenible y autosuficiente UPC-LOW3, además de ejercer por cuenta propia y coordinar durante un año el servicio internacional del Colegio de Arquitectos de Cataluña. En enero de 2014 llega a Montreal para conocer nuevas técnicas de construcción en madera y de gestión de proyectos y empresas de arquitectura.

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Agricultura Urbana en el Sur de la Ciudad de Buenos Aires

La Corporación Buenos Aires Sur y el Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA) han firmado un Convenio Marco de Colaboración Recíproca, tendiente a la realización de acciones en el Área de Desarrollo Sur de la Ciudad, específicamente con su programa Pro-Huerta, dirigidas a generar espacios de aprendizaje sobre producción de alimentos para autoconsumo, fundamentalmente en las zonas donde habitan personas expuestas a una gran vulnerabilidad social.

A través de encuentros periódicos, se brinda capacitación sobre los principios básicos de una horticultura orgánica, se refuerzan conocimientos y se fomentan las iniciativas de quienes revelan aptitudes de “promotor”.

2013 - Más Huertas en el Sur de la Ciudad

Por tercer año consecutivo, se llevan a cabo estas acciones conjuntas en el Área de Desarrollo Sur. Se encuentran trabajando activamente: 

  • Casita Augusto Conte (Manzana 20 Villa 21-24) 
  • Cesac 35 (Villa 21-24) 
  • El Campito de la Parroquia y Santuario Santa Lucia de Barracas 
  • Escuela Primaria 12 DE 5 “Horacio Quiroga” (Villa 21-24 Barracas) 
  • Escuela de Educación Media 6 DE 5 (Barracas) 
  • Huerta orgánica en el CPI El Alfarero (villa 21-24) 
  • Barrio Inta 
  • Escuela nº 18 Jorge Newbery – Granja Escolar “El Fortín” (Villa Riachuelo) 
  • Jardín de Infantes Integral nº 10 DE 19 (Villa Lugano) 
  • Huerta Parque Roca sector “C” 

Se promueve la autoproducción a pequeña escala de alimentos frescos y naturales, favoreciendo de este modo una dieta diversificada. El espacio de encuentro así constituido, lleva a los participantes a integrarse en redes organizacionales de la comunidad, para compartir su experiencia. Se visitaron:

  • Huerta Garay 
  • Huerta de la Biblioteca de Barracas 
  • Huerta del comedor Padre Daniel de La Sierra 
  • Huerta del Instituto Nuestra Sra. De la Paz 
  • Jardin Infantil Integral nº 10 D.E. 5 
  • Huerta Centro Cultural Sur 

Una mención especial merece la visita a la Universidad de Agronomía de la U.B.A. Feria del Productor al Consumidor. Además de la capacitación es importante la socialización para integrar diferentes grupos formados y en formación y participar en diferentes eventos relacionados con la agricultura urbana.
Fundación Espacios Verdes -Visita a la Feria de Intercambio de Semillas y Plantines-

De este modo, se busca fortalecer la difusión de modelos de huertas de tipo familiar, escolar, comunitario e institucional, desde una mirada agro-ecológica y social.

Gracias a la implementación de este Convenio CBAS-INTA hemos logrado una sinergia de alta valoración social, con activa participación de los concurrentes a quienes se les ofrece una herramienta válida para mejorar su calidad de vida.

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Agricultura urbana: O contato com o rural no espaço urbano

Como um resquício do rural dentro do espaço urbano, a agricultura conta cada vez mais com o apoio da população de grandes cidades que buscam uma vida mais saudável e sustentável. Locais como condomínios, jardins de escolas, coberturas de prédios e terrenos vazios podem ser utilizados para o plantio de espécies que não exigem muito espaço, em geral, hortaliças e frutas.

Em busca de uma melhor qualidade de vida e uma alimentação mais saudável, o lucro é deixado de lado e não aparece como fator mais importante dessas iniciativas. O que vale é o contato com a terra e o prazer de tirar o alimento de lugares que nada produziriam se ficassem intocados.

“Há novas iniciativas de conectar essas hortas a supermercados locais. Ligar a fonte da comida à distribuição. As crianças estão tão envolvidas que não parecem que moram na cidade”, disse Alejandra Martin, 44, mexicana radicada nos EUA há 32 anos e que hoje atua como voluntária em uma horta comunitária.

Sorocaba e seu exemplo de agricultura urbana

O exemplo de maior sucesso na cidade de Sorocaba localiza-se na avenida Santa Cruz. Instalada debaixo da linha de energia elétrica de alta tensão e resultado de um acordo entre a Prefeitura e companhia de energia CPFL Piratininga, a horta possui atualmente cerca de 300 metros de extensão, divididos entre seis moradores que cuidam da horta. Cada um tem sua parte e plantam principalmente verduras. Mas também cultivaram maracujá e beterraba, entre outras espécies.

O aposentado Alcides Pereira de Souza, 61 anos, que trabalhou como mecânico de caminhões, cuida de uma parte da horta comunitária. Planta couve, alface e rúcula. Mesmo assim tem gente que invade para pegar verduras e destruir os canteiros. “Se pegar um ou dois pés de alface não tem problema. Não pode é entrar para destruir”, diz Alcides. O vandalismo ocorre, “mas a maioria dos moradores têm respeito pela nossa horta”, descreve o aposentado.

O lucro bruto que Alcides tem com a horta é de cerca de um salário mínimo. Desse valor, ele tira o custo das mudas, do esterco, ferramentas e utensílios. “Não trabalho pelo dinheiro, que é pouco. Para mim, é um lazer”, conforme Alcides. A avenida tem bastante trânsito e alguns motoristas, geralmente de outras cidades, param o carro para ver a horta de perto. “Realmente chama a atenção, assim no meio da cidade”, concorda o aposentado.

Curitiba e o apoio público a iniciativas de agricultura urbana

Vizinhos, comunidades organizadas e outros grupos de pessoas interessadas em ter uma horta coletiva podem contar com assistência técnica da Prefeitura de Curitiba. Por meio da Secretaria Municipal do Abastecimento, agrônomos e técnicos dão todo suporte necessário a famílias interessadas em transformar terrenos ociosos em áreas de produção de alimentos.

Em Curitiba a prefeitura já oferece aos moradores o suporte necessário, através de agrônomos e técnicos, para transformar terrenos ociosos em áreas de produção de alimentos. Além das orientações profissionais, a prefeitura oferece ainda insumos, técnicas de preparo de solo e de plantio, além de uma avaliação prévia do programa.

A cidade conta atualmente com uma área de cultivo de aproximadamente 250 hectares de terra, divididos em mais de 1300 hortas espalhadas por todo território curitibano. No ano de 2010 a produção atingiu a marca de 4.700 toneladas.

“As vantagens das hortas vão além do alimento. É um método barato de eliminar terrenos baldios, que muitas vezes viram depósitos de lixo e de foco de mosquitos na cidade. As hortas também evitam a impermeabilização do solo, um problema grave nos grandes centros urbanos, além de ser um exercício de cidadania quando envolve grupos de pessoas”, explica o secretário municipal do Abastecimento, Humberto Malucelli.

O caso dos Estados Unidos

Alejandra Martin, 44, mexicana radicada nos EUA há 32 anos, viveu em vários lugares do mundo por causa de seu trabalho, mas usou o cultivo de alimentos para criar raízes em um lugar: San Francisco, na Califórnia.

Fez dois cursos sobre o tema e hoje atua como voluntária em uma horta comunitária. Também faz parte de um grupo que debate as políticas de agricultura urbana na cidade em que mora.

“As pessoas estão mais preocupadas com a origem de sua comida, mas há também outro movimento, social, pelo qual muitas organizações estão utilizando a agricultura como meio de se conectar com a juventude e diminuir os índices de criminalidade”, diz Alejandra.

Um estudo da organização Design Trust for Public Space aponta que em 2013 haviam 900 pequenas fazendas e hortas na cidade de Nova York, cultivando alimentos e criando pequenos animais, como galinhas e abelhas.

“Há novas iniciativas de conectar essas hortas a supermercados locais. Ligar a fonte da comida à distribuição. As crianças estão tão envolvidas que não parecem que moram na cidade”, disse.

Apesar do espaço limitado em San Francisco, Alejandra afirma que o movimento ainda tem como se ampliar.

A cidade não tem cultivos em coberturas de prédios, o que pode ajudar na expansão. “Nas hortas públicas que temos, há uma lista de espera para que as pessoas tenham acesso a seu próprio espaço de cultivo”, diz.


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Publicações sobre fauna urbana

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Anais do Seminário de Pesquisa Científica da Floresta nacional do Tapajós

A Floresta Nacional do Tapajós disponibiliza as versões digitais dos Anais do I e II Seminário de Pesquisa Científica da Floresta Nacional do Tapajós (2011 e 2014) contendo todos os trabalhos submetidos e aprovados para o evento.


Tecnologia nas Escolas, artigo de Carlos Sanches


Qual é a real importância da tecnologia nas escolas? Qual é o seu papel e como ela pode, efetivamente, agregar valor ao processo de ensino e aprendizagem?

Vivemos no século 21 e uma crítica muito ouvida no meio educacional é a seguinte: a escola é do século 19, os professores são do século 20 e os alunos, do século 21.

Pois bem, por esse raciocínio, então, só os alunos estão no tempo correto – e sempre estarão -, independente do século em que estejam estudando.

A escola deve se adequar aos novos tempos? Na minha opinião, sim sem a menor sombra de dúvida. E os professores? Também. Agora, como e por que fazer isso?

No meu ponto de vista, o ensino deve ser mais prático e vivencial, com mais laboratórios e experimentações, inclusive nas matérias de humanas, tidas como muito teóricas. Isso não é uma ideia nova. Quem se lembra do movimento escolanovista e o que ele propunha?

Penso que cada escola tem seu projeto pedagógico próprio, sua comunidade, sua cultura e tudo mais. Independentemente disso, aulas por projetos, experimentações, “teatralização” de alguns temas devem ser implantados e incentivados para dar mais significado ao que se ensina e se aprende.

E a tecnologia, como ela pode ajudar? Textos, apresentações, planilhas, vídeos, áudios, entrevistas e outras coisas mais podem ser produzidas a muitas mãos e compartilhadas em nuvem para que todos possam acessá-las a dar o seu pitaco como opinião ou alteração do que está sendo produzido.

A tecnologia, na forma de editores de textos, de editores de áudio e vídeo, de imagens, de planilhas, de conversores, de nuvens, de apresentações, fornece o meio para que o processo de ensino e aprendizagem autoral e colaborativo aconteça de fato.

O estímulo à aprendizagem flui de modo mais intenso e de acordo com as competênciasehabilidades – essas, de fato, fundamentais – que se desejam no século em que vivemos.

Estamos no período conhecido como pós-industrial. O foco na atualidade é a autoria e a colaboração. Mais do que conteúdos – que serão sempre importantes, claro – é imperativo saber o que fazer com eles e como os produzir, divulgar e compartilhar.

Não podemos mais ficar apenas despejando conteúdo da forma que fazíamos até o período industrial. Anteriormente, acredito que fazia algum sentido, mesmo sendo favorável a um ensino mais significativo nessa época também, dependendo dos objetivos a serem alcançados.

Mas agora, realmente, não há mais sentido em continuarmos assim. A escola é uma; o mundo é outro. Mas, não se pode ter uma educação significativa sem a tecnologia? Claro que sim! Mas, se a tivermos ao alcance das mãos, por que não a utilizarmos da melhor maneira possível como um meio importante para atingirmos nossos objetivos de ensino e de aprendizagem?

Algumas escolas já estão entrando com tudo nessa área. Veja essa interessante matéria a respeito.

Para finalizar: sou a favor da tecnologia bem utilizada para promover um moderno, atual e significativo projeto de ensino e aprendizagem. Mas, para tal, sempre deve-se consultar um especialista e fazer cursos a respeito. Recomendo um especialista em capacitação docente e um em TI – Tecnologia da Informação.

O primeiro tem expertise na união entre pedagogia e tecnologia e desenvolve um trabalho de capacitação onde se aprende a utilizar a tecnologia como um meio para se atingir os objetivos de ensino e aprendizagem e o segundo é expert em hardware – a parte física: computadores, tablets, wi-fi, etc – que deve ser usado em cada caso e em cada escola. Os projetos são bem peculiares, pois os casos e necessidades de cada escola variam muito.

Enfim, se você é professor, educador, mantenedor de escola ou atua no meio educacional de alguma forma, invista em tecnologia educacional. Os resultados para todos os envolvidos valem a pena.

Por Prof. Carlos Sanches, certificado como Educador em Tecnologia pela Microsoft, de acordo com os padrões da UNESCO

* Artigo enviado pelo Autor e originalmente publicado no blogue TECNOLOGIA EDUCA BRASIL

Publicado no Portal EcoDebate, 13/02/2015

Para citar este artigo: "Tecnologia nas Escolas, artigo de Carlos Sanches," in Portal EcoDebate, 13/02/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/02/13/tecnologia-nas-escolas-artigo-de-carlos-sanches/.

Arborização urbana: ‘Mais importante do que plantar, é preservar o que existe’. Entrevista com Maria do Carmo Sanchotene

“Não se pode primeiro fazer um plano de arborização e quando ele estiver pronto, implantá-lo. Não tem como trabalhar dessa maneira. O plano de arborização tem de ‘correr junto’ com os demais serviços urbanos”, diz a bióloga.
Foto: http://www.cpt.com.br/

“Costumo dizer que não basta plantar; é preciso equilibrar o meio ambiente”, enfatiza Maria do Carmo Sanchotene ao comentar a relevância dos planos de arborização para garantir asustentabilidade urbana. A discussão acerca de como tem sido feita a arborização das cidades voltou à tona nos últimos dias, após a queda de árvores por conta das enxurradas de verão. A bióloga explica que a queda das árvores está associada a um conjunto de fatores, “especialmente se elas não foram cuidadas desde o plantio e, inclusive, durante a vida adulta”. E acrescenta: “Não é uma tarefa simples plantar, preservar e manter a arborização nas cidades, porque as adversidades que elas enfrentam são muitas. As plantas nas cidades vivem um estresse que não vivem em zonas rurais. Mas de todo modo, precisamos preservar a biodiversidade e, para isso, estruturar a malha verde de uma maneira não muito ‘divorciada’ da sua estrutura nas áreas mais protegidas das cidades”, reitera.

Os planos de arborização são relativamente recentes nas cidades brasileiras, e o primeiro foi desenvolvido apenas em 2000, em Porto Alegre. “São poucas as capitais e cidades brasileiras que têm um plano bem estruturado. A elaboração desses planos é uma necessidade premente, porque eles reúnem todas as diretrizes e métodos que devem ser adotados para a preservação e expansão das árvores no meio urbano de acordo com as características físicas e geográficas do município que está sendo estudado”, pontua.

Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone, Maria do Carmo relaciona o serviço de arborização das cidades brasileiras com a relevância que as prefeituras municipais dão ao setor, e questiona: “Qual é o patamar político-administrativo do serviço de arborização dos municípios? Ele é só um setor, é um departamento, uma secretaria de meio ambiente? Isso varia muito dentro dos organogramas das prefeituras municipais e é necessário que a arborização ganhe mais destaque nos programas das prefeituras para que se evite problemas como esses. Mais do que nunca precisamos da vegetação urbana. Estamos enfrentando escassez de água em muitos municípios e, somente por essa razão, a vegetação urbana necessitaria de muita atenção, porque ela tem uma grande parcela de contribuição na preservação da água que consumimos”.

Maria do Carmo Sanchotene é bióloga, graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, e mestre em Botânica Sistemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi diretora da Divisão de Proteção à Flora e Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em Porto Alegre, e gerente técnica da Supervisão de Parques, Praças e Jardins. Participou da comissão que elaborou os estatutos de fundação daSociedade Brasileira de Arborização Urbana – SBAU e da Associação Riograndense de Floricultura. Atualmente, é Diretora Técnica da Empresa Embaúba Arquitetura e Paisagismo Ltda. Representa a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana no Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia de Porto Alegre.

Confira a entrevista.
Foto: http://www.pmcg.ms.gov.br/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Projeto Biomas reinicia plantios de espécies florestais na Amazônia

Manejo ambiental – Ação tem o objetivo de plantar árvores para recuperar, proteger e promover o uso sustentável de propriedades rurais
Foto: Embrapa

O Projeto Biomas inicia a segunda fase do plantio dos experimentos no sudeste do Pará. Entre janeiro e fevereiro serão plantadas 11.500 mudas de espécies florestais, como paricá, mogno, freijó, andiroba, tatajuba, ipê, castanheira e outras.

Além disso, a equipe técnica está plantando soja nos experimentos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, mandioca nas áreas de teste de adubação verde, e abacaxi no subprojeto de sistemas agroflorestais (SAFs). E os primeiros resultados já surgiram, com a colheita de aproximadamente 20 toneladas de mandioca de dois SAFs, cultivados em 2014.

Executado pela Embrapa e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com a parceria de instituições de pesquisa, ensino e extensão nos seis biomas brasileiros, o projeto tem o objetivo de plantar árvores para recuperar, proteger e promover o uso sustentável de propriedades rurais, além de validar e aprimorar o Código Florestal Brasileiro.

Em 2014, o Projeto Biomas plantou pouco mais de 15 mil mudas de espécies florestais nas áreas dos subprojetos de pesquisa na região.

De acordo com Alexandre Mehl Lunz, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e coordenador regional desta iniciativa, o projeto atua nas áreas de preservação permanente (APPs) – que são áreas totalmente protegidas, como as nascentes, o leito dos rios, matas de encostas, topos dos morros, entre outras áreas mais vulneráveis; nas áreas de reserva legal (ARLs) – que são as áreas que o produtor não pode desmatar, mas pode manejar e utilizar de forma sustentável; e nas áreas de sistemas de produção (ASPs), aquelas destinadas aos plantios e pastos.

“O plantio de árvores recupera e protege APPs, torna as áreas de reserva legal mais produtivas com o manejo de espécies frutíferas e madeireiras, por exemplo, e compõe os sistemas de produção”, explica o pesquisador.

Para garantir a produção de mudas que serão plantadas até 2017 é necessário um rigoroso cronograma de produção no Laboratório de Sementes Florestais da Embrapa Amazônia Oriental.

Pesquisa

Na Amazônia, o Projeto Biomas foi implantado em duas áreas: uma área experimental de 36 hectares, na Fazenda Cristalina, em São Domingos do Araguaia, região metropolitana de Marabá; e uma área de referência na Fundação Zoobotânica de Marabá, sudeste paraense. São 22 subprojetos, envolvendo cerca de 80 pesquisadores de 11 instituições brasileiras de pesquisa e ensino.

O projeto busca validar tecnicamente os parâmetros estabelecidos na legislação brasileira sob o ponto de vista da produção e da preservação. Na Amazônia, o Código Florestal prevê reserva legal de 80% da área de floresta.

Para as áreas de produção agropecuária ficam 20%. O pesquisador ressalta que é possível manejar as áreas de reserva legal e gerar renda para o produtor, especialmente quanto à implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), por exemplo. Esses sistemas integram espécies florestais a fruteiras e culturas alimentares.

Fonte: Portal Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 12/02/2015

History of Superfruits

History of Superfruits

Transforme sua rolha em vasinhos (reciclagem)

Dicas de economia de água: jardim e piscina

Obrigatoriedade de alimentos orgânicos na merenda escolar é aprovada

12.02.2015

Nesta quarta-feira, 11 de fevereiro, foi aprovado na Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei (PL 451/2013) que torna torna obrigatória a inclusão de alimentos orgânicos e de base agroecológica na alimentação escolar nas escolas municipais. O projeto é de autoria do vereador Nabil Bonduki, licenciado e agora Secretário Municipal de Cultura, em conjunto com os vereadores Natalini, Ricardo Young, Goulart e Dalton Silvano.

De acordo com Nabil Bonduki a prioridade é para alimentos orgânicos e agroecológicos oriundos da agricultura familiar, sendo previstos arranjos locais para aquisição de alimentos produzidos no próprio município, na zona rural paulistana.“Isso visa o fortalecimento da agricultura familiar paulistana e a conversão da agricultura tradicional para a orgânica, conforme dispõe o Plano Diretor Estratégico”, afirmou Nabil.

A discussão do projeto começou em maio de 2013, na Semana da Agroecologia realizada na Câmara Municipal, e foi aprimorada em duas audiências públicas e inúmeros debates. O texto substitutivo aprovado foi amplamente discutido, para que a aquisição de alimentos orgânicos fosse viável para a Secretaria Municipal de Educação, já que envolvia uma grande escala por se tratar de uma cidade como São Paulo. “A aprovação do projeto é uma importante conquista na luta por uma alimentação saudável, isenta de agrotóxicos, e é fruto da mobilização da sociedade civil”, disse Nabil.

A inclusão se dará de forma progressiva, mediante um plano a ser aprovado pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – COMUSAN. Foram quase dois anos de debate na Câmara, envolvendo órgãos municipais – Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação, Supervisão de Abastecimento da Secretaria do Desenvolvimento, Empreendedorismo e Trabalho e Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente ; federais – Ministério do Desenvlvimento Agrário e INCRA e das organizações da sociedade civil e movimentos sociais – Plataforma deApoio à Agricultura Orgânica da Cidade de São Paulo, Movimento Urbano de Agroecologia MUDA SP, Federação de Agricultores Familiares, Sindicato dos Nutricionistas entre outras.

A Prefeitura de São Paulo já começou a adquirir alimentos orgânicos. Em 2014, comprou arroz e banana orgânicos produzidos por agricultores familiares do Vale do Ribeira.

Nabil acredita que a agricultura orgânica é uma atividade que contribui para a conservação dos serviços ambientais, sendo portanto importantíssima no contexto da crise hídrica que vivemos. “A produção orgânica, ao contrário da convencional, não polui a água nem o solo, não afeta a biodiversidade e pressupõe a conservação das matas”, disse.

O projeto segue agora para sanção do prefeito Fernando Haddad.

Conheça aqui o texto aprovado

Link:

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Plantas e Raízes: Resgatando a medicina tradicional Tupi-Guarani

http://www.cpisp.org.br/pdf/CartilhaFolhasRaizes.pdf

Plantas medicinais, aromáticas e condimentares - Terra Fria - Transmontana - Portugal

http://www.drapn.min-agricultura.pt/drapn/conteudos/cen_documentos/outros/terra%20fria.pdf

Amaranth

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Know more about Garcinia Cambogia

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Become A Kitchen Champion With Chia Seed Pudding

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Triphala

Triphala

Nutritional Facts about Mangoes

Nutritional Facts about Mangoes

Dicas de economia de água na cozinha

Amamentação

Dicas de economia de água

Assista grátis ao documentário Educação.Doc

Dica do:
A série de documentários EDUCAÇÃO.DOC, produzida de forma independente pelos cineastas Luiz Bolognesi e Laís Bodanzki. A dupla de cineastas visitou oito diferentes escolas no Brasil, nos estados do Piauí, Ceará, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

O documentário busca entender como é possível fazer a diferença na educação pública e atingir resultados de excelência, por meio de entrevistas com alunos, professores, diretores, autoridades, pensadores da educação e formuladores de políticas públicas, além da comunidade.

Não existe uma saída para as escolas públicas no Brasil. Existem várias. Não há mágica ou fórmulas, mas é possível ter ensino público de qualidade ainda que em regiões distantes ou violentas. Em cena, experiências que deram certo a partir do trabalho coletivo de alunos, professores e comunidade. Com depoimentos importantes de diretores, autoridades, pensadores da educação e formuladores de políticas públicas.

Confira todos os episódios do documentário EDUCAÇÃO.DOC


A Escola Augustinho Brandão, do Piauí, tem alunos motivados, ótimos resultados e acumula dezenas de medalhas em Olimpíadas de Matemática e Química, além de prêmios de astronáutica, astronomia e física.


A Escola Presidente Campos Salles derruba barreiras e integra alunos, além de apostar em esquema democrático, no qual os alunos decidem quem serão seus representantes.


Comunidade desafia ideia de que educação é responsabilidade do governo.


Escola do Rio transforma sala de aula num lugar mais interessante para reduzir abandono.


Foz do Iguaçu se destacou por uma rede de escolas públicas de qualidade. Sobral concentra o maior número de escolas públicas de qualidade do país. 


Como deveria ser a escola do futuro? Escolas públicas exemplares, com ensino de primeira, professores motivados onde os alunos gostam de estudar existem, mas precisamos saber aonde esse caminho vai chegar. 

Link:

Dairy food losses

Projeto de alunos ajuda a mudar aula de professor

Professor Ricardo Nunes conta como usa tecnologia para criar um sistema de pontos que mantém os alunos ligados na aula

11/02/15 
Por Ricardo Nunes

Trabalho como professor com turmas do ensino fundamental 2 até o ensino médio. Com o fundamental, dou aula de robótica e do programa Mente Inovadora (saiba mais no Especial Socioemocionais do Porvir) e, no técnico, curso de informática, que tem a disciplina de projetos integrados, que busca dar aplicação prática à teoria.

Nas aulas, a tecnologia é aplicada de acordo com o método SAMR (sigla em inglês para modelo substituição, aumento, modificação e redefinição). Por exemplo, o professor pode substituir o texto em lousa pelo uso do datashow. No aumento, o estudante aprende por um processo diferente e, no lugar da simples leitura de um texto, interpreta um desenho. Na modificação, o aluno procura “algo a mais” e começa a produzir de forma colaborativa. Na redefinição, muda completamente a maneira de ensinar, com uso pleno da tecnologia nos exercícios.
Crédito: freshidea/Fotolia.com

Assim, para praticar de forma interativa os conceitos desenvolvidos sobre operadores relacionais e aritméticos, diagramas de blocos e aplicativos do Google vistos em aulas anteriores foi criado um sistema de pontuação para premiação da atividade. Para ganhar 1 ponto na média mensal, o aluno tinha que resolver desafios em forma de exercícios e perguntas do professor sobre o tema, tirar dúvidas dos colegas e “charadas” para checar o nível de atenção (por exemplo, um comentário em um ponto importante do texto trazia “o primeiro que coçar a cabeça ganhar um ponto na competição”, “o primeiro que responder qual a utilidade de um operador aritmético ganha um ponto”, entre outros).

A gente tentava garantir que eles não estavam dispersos pela internet. Até a participação de um aluno que estava de casa foi muito satisfatória, pois conseguiu interagir com a aula, respondendo aos questionamentos, inclusive dos colegas via Google Hangout e tirando suas dúvidas. Apesar de terem acontecido alguns problemas técnicos (como a qualidade da conexão ou a brincadeira excessiva de alguns alunos), a aula foi muito diferente e produtiva. Naquele momento os alunos interagiram de igual para igual, puderam compartilhar o seu conhecimento e até cobrar dos alunos que não estavam participando muito.

Um outro projeto de alunos do curso técnico tinha o objetivo de mudar a aula de biologia para melhorar a participação, o envolvimento com a disciplina e integração da turma. Um grupo foi selecionado para montar a estrutura na plataforma Classcraft (que usa elementos e personagens de jogos RPG), orientar o restante da sala, monitorar os acessos e alimentar o sistema junto com a professora.

Durante as aulas, os alunos acessavam os seus painéis de pontuação e cobravam a participação dos alegas para ganhar os XP’s (abreviatura em inglês para pontos de experiência) e HP’s (abreviatura, também em inglês, para pontos de vida) pelo grupo. Eles montaram cartazes para acompanhar o desempenho dos grupos todas as aulas. A cada prova, atividade e participação em sala, os alunos recebiam pontuação no jogo que, ao final do processo, foram convertidos em um acréscimo na nota.

Muitos professores têm dificuldade no uso da tecnologia e trabalhamos com alunos do curso técnico para ajudar no processo. Apresentamos esse ano o que foi feito com biologia e outros professores, como o de matemática, já estão se interessando. É mais uma questão de gestão da sala de aula. Não vai interferir diretamente no processo educativo, mas vai fazer com que os alunos se interessem mais pelo conteúdo para conseguir um bom desempenho para sua equipe no jogo.
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