sábado, 16 de janeiro de 2016

12 ideas para tu huerto vertical (ecocosas.com/eco-ideas)


Un huerto vertical es una genial idea no solo ahorran un motón de espacio sino que se puede transformar en un elemento decorativa, que a la vez nos sirva para producir alimentos saludables y de calidad.

El primer consejo es empezar pequeño y luego agrandarse, también preocuparse del riego y de la profundidad de los recipientes, les aconsejo leer nuestros post sobre huertos en macetas.

El huerto escalera, es un lindo proyecto puede ser realizado con maderas reutilizadas o con una antigua escalera de tijera, luego se colocan las plantas en macetas en los distintos niveles.
El huerto zapatera, estos organizadores son muy baratos e ideales para hacer un huerto el único tema es que tiende a secarse rápido la tierra, es aconsejable poner fibra de coco o perlita a la mezcla para ayudar con la humedad, y se deben cambiar todos los años ya que con el sol, la tierra y el agua la tela termina rompiéndose.
El huerto cuadro, con cualquier antiguo marco se puede hacer al ser tan vertical y contar con poca tierra no podemos usarlo con plantas normales por eso las suculentas que necesitan muy poca agua son ideales para este huerto.
El huerto de pallet, hay muchas formas de hacer huertos con pallet esta es uno, también hay una muy fácil que vimos anteriormente con lujo de detalles en: Jardín vertical reutilizando un palé.
Jardín tronco, es una brillante idea para aprovechar algún viejo tronco ya seco y muerto y darle una nueva vida con estas magnificas suculentas.
Huerto cesto, con cestos de mimbres ya que no pesan tanto se pueden hacer novedosos huertos como el de la foto.
Jardín escalera de una hoja, este diseño no permite aprovechar el espacio contra las paredes.
Huerto frutero, estos prácticos estantes de cocina son ideales para hacer un huerto y tener a mano con que cocinar.
Huerto con bloques de cemento, son una buena opción sobre todo si tenemos que hacer una pared divisoria con el vecino por ejemplo podemos aprovechar y darle el toque verde.
Huerto con listones, es simple se trata de poner listones en la pared y luego fijamos las macetas.
Huerto con botellas pet, es importante cambiar las botellas todos los años sino comienzan a deteriorarse y pueden contaminar la tierra, pueden ver más sobre este sistema en: Plantar en botellas de plástico.

Y por último el huerto malla de gallinero, esta malla es una mil usos y como ven para hacer un huerto queda muy bonita.

Raul Mannise
Padre, Informático, Ecólogo, Permacultor, ex estudiante de Medicina y muchas otras cosas, que un día decidió hacer esta web, como medio de transmitir información importante para el futuro de todos, por que el conocimiento es lo único que puede salvarnos.os y como ven para hacer un huerto queda muy bonita.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Um Cientista, Uma História | Amadeu Cury

Um Cientista, Uma História | Giuseppe Cilento

Turmeric Curcumin for Prediabetes

El Niño traz insegurança alimentar e deixa o mundo em ‘território inexplorado’, adverte a ONU

Representante das Nações Unidas sublinha a necessidade de agir para mitigar os impactos do fenômeno e expressa preocupação particular sobre as regiões da América do Sul e Central, a região do Pacífico e África Oriental e do Sul.
Foto: Agência Brasil

Ressaltando os impactos variados e devastadores do fenômeno climático El Niño, o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien, chamou a comunidade internacional a ajudar as milhões de pessoas que estão enfrentando insegurança alimentar.

“A força do atual El Niño tem deixado o mundo em território inexplorado”, declarou O’Brien, sublinhando que, o fato de o fenômeno não ser causado pelas mudanças climáticas, mas estar acontecendo em um contexto de aquecimento global, torna os efeitos do El Niño menos previsíveis.

Para ele, a estimativa de que o fenômeno reduza sua intensidade nos primeiros meses de 2016 “não significa que o perigo tenha passado”, destacando que o El Niño pode ser seguido por outro, o “La Niña”, que, ao contrário do primeiro, é caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais nas regiões do Oceano Pacífico, que causa alterações na média pluvial.

“Os impactos, especificamente na segurança alimentar, podem durar dois anos”, afirmou o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários, que expressou preocupação particular a respeito dos países da América do Sul e Central, a região do Pacífico e África Oriental e do Sul.

Na região da América Latina e Caribe, Honduras, Guatemala, El Salvador e Haiti estão em situação de maior vulnerabilidade, destacou O’Brien. A redução na média de chuvas, entre março a setembro de 2015, levou a perdas significativas no cultivo e desencadearam na necessidade de ajuda alimentar para milhões de pessoas.

“Mais de 4,2 milhões de pessoas na América Central, incluindo 3,5 milhões em Honduras, Guatemala e El Salvador são afetadas por uma das mais severas secas na história da região, o que tem probabilidade de aumentar a intensidade até março deste ano”, ele explicou, acrescentando que no Haiti, cerca de 3 milhões de pessoas – o que representa 30% da população – sofrem com insegurança alimentar, com 800 mil delas em situação grave, precisando urgentemente de assistência.

A região em geral está sob risco de efeitos devastadores no setor agrícola, incluindo inundações, deslizamentos de terra e secas, que podem levar a incêndios florestais.

Na região do Pacífico, as secas estão afetando cerca de 3,5 milhões de pessoas. O El Niño tem aumentado as chances de furacões e ciclones.

Na África Oriental, ele destacou a Etiópia como o mais afetado entre os países, enfrentando a pior seca em 30 anos. “As necessidades humanitárias mais que triplicaram no ano passado”, afirmou O’Brien.

Ele enfatizou que crises anteriores mostraram que ações antecipadas são fundamentais para reduzir a vulnerabilidade e a necessidade de assistência humanitária. Segundo O’Brien, os planos de resposta para os países afetados seguem subfinanciados e mais contribuições serão necessárias.

Da ONU Brasil, in EcoDebate, 15/01/2016

Benefícios da alimentação com produtos orgânicos, artigo de Roberto Naime

[EcoDebate] A produção de orgânicos otimiza recursos naturais e socioeconômicos, além de respeitar a cultura das comunidades rurais e incrementar e melhorar as relações de saúde.

Produção orgânica objetiva a sustentabilidade econômica e ecológica, e minimizando o uso de energias não-renováveis e sem utilizar organismos modificados geneticamente ou radiações ionizantes.

Nas últimas décadas houve um crescimento muito grande com relação à preocupação a alimentação e sua relação com a saúde, e por isso as pessoas começaram a investir numa alimentação mais saudável.

Esta mudança de comportamento fez crescer o número de produtores de alimentos orgânicos. Ao contrário dos alimentos convencionais, os produtos orgânicos utilizam técnicas específicas, que respeitam o meio ambiente e potencializam as sinergias ambientais e os serviços ecossistêmicos durante todo o seu processo de produção.

Estes alimentos são obtidos de maneira mais natural, por isso são mais saudáveis e até mais saborosos e nutritivos. Além de frutas, verduras, legumes, grãos e ovos, vem sendo implementada também a produção de carnes orgânicas.

Na produção de ovos e carnes, o cuidado com o rebanho ou a granja é grande, já que os animais não sofrem maus-tratos e não passam por estresse. A alimentação deles é feita com grãos, cereais, sementes, verduras e legumes orgânicos e os animais são criados sem a aplicação de hormônios, anabolizantes e antibióticos. Por isso, os ovos e as carnes orgânicas são mais saudáveis.

Nos grandes centros urbanos, por exemplo, os alimentos orgânicos são encontrados à venda em “Feiras Orgânicas” ou “Feiras Verdes”, que vendem exclusivamente produtos orgânicos. Já nas “feiras livres”, as barracas de orgânicos ainda são em menor número.

É lícito ou relevante evidenciar que apesar de serem alimentos orgânicos, os cuidados com a higiene devem ser os mesmos que com os alimentos convencionais. Os alimentos orgânicos crus devem ser bem lavados e em água corrente, pois também há o risco de contaminação por bactérias e coliformes fecais.

Cana e açúcar orgânicos; grãos como soja, cacau, arroz, café; gengibre, guaraná; frutas como manga, morango, uva, pêssego, rapadura orgânica, cítricos, banana; tomate orgânico e legumes. Também néctares e sucos de frutas, geleias e cosméticos, estão na relação de orgânicos já produzidos no país.

Os alimentos orgânicos evitam os problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas e estudos tem demonstrado que, os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.

Por outro lado alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados, com organismos agindo sinergicamente em suas funcionalidades ecossistêmicas, acrescidos de adubação natural, produzem alimentos com maior valor nutritivo.

Alimentos orgânicos são mais saborosos. O sabor e aroma são mais intensos e em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam modificar sua composição.

Agricultura orgânica não emprega substâncias químicas ou agrotóxicos. A intensa utilização destas substâncias na produção de alimentos, afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como fundamento de sua atividade a preservação dos recursos naturais.

Evita a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio
consorciado, compostagem, e outras. Os solos se mantém férteis pela harmonia que se estabelece entre substrato físico e micro-organismos, com o solo permanecendo sempre produtivo.

Cultivos orgânicos e agroecológicos protegem a qualidade da água. Já os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis freáticos e subterrâneos e poluem rios e lagos.

Neste contexto, a biodiversidade é protegida, e também toda a vida animal e vegetal em geral. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, que constitui parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e áreas naturais são conservadas.

A produção orgânica ajuda os pequenos agricultores, sendo proveniente de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico é responsável pela fixação do homem ao campo, revitalizando as comunidades rurais.

Os cultivos orgânicos dispensam os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se fundamenta no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes. Os derivados de petróleo também sustentam a intensa mecanização.

Produtos orgânicos são certificados. A qualidade dos produtos orgânicos é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificação é a garantia do consumidor de adquirir produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico.

Fonte:

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

Sugestão de leitura: Celebração da vida [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, 15/01/2016
"Benefícios da alimentação com produtos orgânicos, artigo de Roberto Naime," in Portal EcoDebate, 15/01/2016, http://www.ecodebate.com.br/2016/01/15/beneficios-da-alimentacao-com-produtos-organicos-artigo-de-roberto-naime/.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

CI Orgânicos lança o Guia do Produtor Orgânico

14/01/2016
A cartilha, desenvolvida por Moacir Roberto Darolt, Engenheiro Agrônomo e Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Área de Difusão de Tecnologia IAPAR, em parceria com o Centro de Inteligência em Orgânicos, apresenta informações sobre a agricultura orgânica, dicas práticas, além de sugestões para um cultivo bem sucedido. Dessa forma, o produtor é orientado de forma consciente como e o que deve cultivar de forma ecológica.

Diante do crescimento global do número de consumidores interessados em alimentos mais saudáveis, sem substâncias químicas e em conformidade com os padrões sustentáveis, o mercado de orgânicos ganha cada vez mais força.

Como forma de impulsionar a cadeia produtiva de alimentos e produtos orgânicos, o Centro de Inteligência em Orgânicos – CI Orgânicos, da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA, que conta com o apoio do Sebrae, desenvolve iniciativas para integrar e difundir informações e conhecimentos do setor.

Para acessar o Guia completo, clique aqui: Guia do Produtor

Em 2015, o Centro de Inteligência em Orgânicos lançou também o Guia do Consumidor Orgânico, que apresenta informações sobre a agricultura orgânica, dicas práticas, além de sugestões para uma alimentação saudável. Clique aqui e tenha acesso ao Guia completo!

Link:

Ethnobiology: Why animals, soil, (...) local research needs do matter? ...

Etnobotánica urbana en la Argentina: avances teóricos y metodologicos Dr...

Why we are so attached to the “ethno” prefix in Brazil? Dr. Natalia Han...

Wildmeat consumption and trade among urban families: demise or persisten...

VIDEPO JARDÍN ETNOBOTANICO

Herbal market: hybridization between a global pattern and the local pers...

The Domestication of Amazonia: Historical Ecology before European Conque...

O babaçu no Araripe - Ethnobotany of Palms

Tradição versus Transformação em Etnobiologia - Dra. Ina Vandebroek

Etnobiologia e a Teoria da Construção de Nicho - Dr. Ulysses Albuquerque

Revisões sistemáticas e meta-análises aplicadas à Etnobiologia - Dra. Pa...

Célula saudável x célula cancerígena (Stop Cancer Portugal)


Na luta contra o cancro, a prevenção do cancro não é 100% eficaz mas anda lá perto!
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Stop Cancer Portugal - “Adotar um estilo de vida saudável” - http://modo.ly/1rl7rl5

TAO TE CHING - ANIMAÇÃO COMPLETA

Encapsulamento de fungos pode levar a nova geração de inseticidas biológicos

13 de janeiro de 2016
Pesquisadores da UFSCar e do Instituto Biológico desenvolvem tecnologia que usa fungos parasitas de insetos para controle biológico de pragas(foto: Bicudo da cana morto pelo fungo Beauveria bassiana encapsulado/Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues)

Diego Freire | Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Biológico de São Paulo, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), estão desenvolvendo, com apoio da FAPESP, uma nova geração de inseticidas biológicos para controle de pragas.

Trata-se de uma tecnologia que envolve o encapsulamento de conídios de fungos entomopatogênicos, que parasitam insetos e podem matá-los ou incapacitá-los, mas não produzem patogenicidade aos seres humanos. Os fungos aderem ao corpo do inseto por meio de esporos de dimensões microscópicas que, sob condições adequadas de temperatura e umidade, germinam, penetram, desenvolvem hifas e colonizam o interior do organismo.

O processo de encapsulamento proposto pelos pesquisadores se dá por meio do uso de um biopolímero, que é um polímero produzido por organismos vivos, a exemplo das proteínas, dos polissacarídeos e dos ácidos nucleicos. A ideia é conferir proteção e estabilidade no armazenamento dos conídios, garantindo sua ação prolongada sobre diversos insetos-pragas de cultivos agrícolas.

“A formulação possibilitou que o produto fique armazenado sem refrigeração por até 12 meses e se mostrou patogênica a diversas pragas, como a broca e o bicudo da cana-de-açúcar”, disse Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, responsável pela pesquisa Estudos para identificação de biopolímeros, de baixo custo, compatíveis com microrganismos para uso em formulações encapsuladas de entomopatógenos e compatibilidade de adjuvantes para uso em formulações, realizada com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

O encapsulamento funciona como uma barreira de proteção aos conídios contra fatores externos, como radiação ultravioleta, temperatura, microrganismos concorrentes e oxidação, entre outros. A ideia surgiu quando os pesquisadores identificaram a ausência de uma formulação de entomopatógenos no mercado, sugerindo uma inovação com impacto no setor agroindustrial de bioinseticidas em alternativa ao uso de agroquímicos.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2010 a América Latina participava com 22% do consumo na divisão do mercado de agroquímicos mundial, sendo o Brasil detentor de 19% dessa participação no mundo. Estudos realizados entre o 2° semestre de 2010 e o 1° de 2011 revelaram que o país produziu 96 mil toneladas de agroquímicos.

De acordo com os pesquisadores, os produtos do mesmo segmento atualmente em comercialização não são formulados e utilizam os fungos in natura, sem o revestimento por uma camada de polímero. A nova tecnologia aumenta a viabilidade comercial sem comprometer a virulência e o poder de controle.

Outro diferencial da inovação em relação aos inseticidas biológicos convencionais é o ganho de estabilidade com um período de armazenamento superior a um ano em temperatura ambiente, importante para a produção, o estoque, a distribuição e o uso desse tipo de produto, permitindo ao agricultor efetuar a pulverização a qualquer momento, independente das condições climáticas.

Dessa forma, entre as vantagens da tecnologia estão a melhoria na eficiência da aplicação de fungos entomopatogênicos, a proteção dos conídios de efeitos deletérios abióticos e bióticos, o fato de ser patogênico aos insetos-alvo e a possibilidade de armazenamento sem a necessidade de consumo de energia.

Para estar disponível no mercado, a próxima etapa será a colocação do produto em escalonamento comercial. Os pesquisadores estimam estudos sobre as técnicas agrícolas mais adequadas para aplicação em campo, bem como a verificação da ação sobre um maior número de pragas e culturas. A expectativa é que a invenção atraia o interesse de indústrias do agronegócio, principalmente as que produzem e comercializam inseticidas biológicos e sintéticos.

Além de Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, participam das pesquisas Moacir Rossi Forim, João Batista Fernandes e Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva, do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) da UFSCar, e Antonio Batista Filho, do Instituto Biológico. 

Link:

Hambúrguer com fibra de abacaxi contra a obesidade

14 de janeiro de 2016
Produto apresenta redução nos níveis de gorduras prejudiciais à saúde e no teor de calorias (foto:Miriam Selani)

Peter Moon | Agência FAPESP – A obesidade é um problema epidemiológico sério entre a população brasileira. A obesidade se reflete em crescentes índices de doenças cardiovasculares e diabetes. Um dos maiores vilões no excesso de peso da população é o consumo de sanduíches nas cadeias de lanchonetes fast-food.

Alimentos processados possuem alto teor calórico e de gorduras. Reduzir o teor de gorduras no hambúrguer é, portanto, um caminho interessante para combater o aumento de peso da população. Daí a importância de uma pesquisa que buscou substituir parcialmente a gordura de origem animal do hambúrguer comercial pela gordura vegetal do óleo de canola e por fibra de abacaxi.

Este foi o trabalho de doutorado da pesquisadora Miriam Selani na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em Piracicaba (SP). O projeto foi orientado por Solange Guidolin Canniatti Brazaca, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq, e teve apoio da FAPESP. A pesquisa foi publicada no periódico Meat Science.

A porcentagem de gordura de um hambúrguer comercial de carne bovina comercial varia entre 20% e 30% do seu peso. Aí se incluem as gorduras benéficas à saúde, poli-insaturadas e monoinsaturadas, de origem vegetal, que ajudam a reduzir os níveis de colesterol ruim no sangue (LDL) e elevar os níveis do colesterol bom (HDL). Também se incluem naquele percentual as gorduras que fazem mal à saúde, saturadas e trans, de origem animal, que agem elevando os níveis de colesterol ruim e reduzindo os níveis do colesterol bom. As gorduras saturadas e trans são responsáveis pela obesidade e pelo aumento no risco de doenças cardiovasculares. São elas, portanto, os alvos prioritários de substituição no hambúrguer “magro” com fibra de abacaxi e o óleo de canola.

“Avaliamos três fontes de fibra para posterior aplicação no hambúrguer com baixo teor de gorduras, os bagaços de abacaxi, manga e maracujá, todos subprodutos da indústria de sucos”, diz Miriam Selani. Acabou-se optando pelo abacaxi por possuir mais fibras, o que poderia resultar em melhoria da textura e qualidade sensorial do hambúrguer magro. O corte de carne bovina escolhida para o hambúrguer magro foi o acém, adquirido no comércio local.

O experimento envolveu o cozimento em chapa elétrica de cinco hambúrgueres diferentes, o hambúrguer bovino convencional com 20% de gordura (250 calorias em cada 100 gramas) e outros quatro, com diferentes tratamentos. Um deles tinha 10% de gordura, sem adição de substitutos de gordura (212 calorias). O segundo tinha 10% de gordura e 1,5% de subproduto de abacaxi (193 calorias). O terceiro, 10% de gordura e 5% de óleo de canola (217 calorias). Já o quarto possuía 10% gordura, 1,5% de subproduto de fruta e 5% de óleo de canola (209 calorias). O ponto de cozimento escolhido foi bem passado.

Como a fibra de abacaxi retém água, durante o cozimento os dois hambúrgueres com fibra de abacaxi perderam menos peso e retiveram mais líquido do que o hambúrguer convencional e o que contava apenas com óleo de canola. “Devido a esse resultado, os hambúrgueres com fibra de abacaxi apresentaram suculência similar ao produto com teor de gordura convencional”, diz Miriam Selani.

Outro dado interessante foi a diferença na redução de tamanho do produto cozido. O hambúrguer comercial diminui muito de tamanho e diâmetro após o cozimento, redução que se apresentou significativamente menor nos produtos com fibra de abacaxi. Um hambúrguer que mantém seu volume e formato após o cozimento tem maior apelo visual ao consumidor.

Provadores treinados

Para analisar a textura dos hambúrgueres, foi usado um aparelho chamado texturômetro. “Houve alteração em todos os tratamentos, mas o hambúrguer com abacaxi e canola foi o que apresentou menos diferença com relação ao produto convencional”, diz Miriam.

Por fim, a análise sensorial do hambúrguer magro foi feita com oito provadores treinados. Foram avaliados atributos como cor, sabor e odor de hambúrguer, maciez e suculência, ou seja, a quantidade de líquido que é liberada pelo alimento no início da mastigação. Segundo os provadores, o hambúrguer com abacaxi e óleo de canola apresentou-se similar ao produto convencional em todos os atributos avaliados.

O estudo demonstrou que o hambúrguer bovino magro com fibra de abacaxi e óleo de canola pode ser um substituto viável ao produto comercial “gordo”. Suas vantagens são a redução tanto nos níveis de gorduras prejudiciais à saúde quanto no teor de calorias, além da melhoria da qualidade sensorial de produtos com redução de gordura

Ainda há várias etapas a cumprir antes de se chegar a um hambúrguer magro que possa ser apresentado à indústria. “O hambúrguer magro ainda precisa passar por outros testes, como vida de prateleira, entre outros”, diz Solange Canniatti Brazaca.

“A indústria alimentícia tem interesse em diminuir as gorduras saturadas e o sódio dos alimentos que comercializa. E também em aumentar o percentual de fibras e desenvolver produtos mais saudáveis, além de diminuir o descarte de resíduos, que muitas vezes têm um custo elevado para a indústria que processa o alimento.”

O artigo Effect of pineapple byproduct and canola oil as fat replacers on physicochemical and sensory quality of low-fat beef burger, publicado em Meat Science, pode se acessado no endereço www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0309174015301157.

Link:
http://agencia.fapesp.br/hamburguer_com_fibra_de_abacaxi_contra_a_obesidade/22541/

Las semillas criollas, base de la soberanía alimentaria

Revista Soberanía Alimentaria N°23: Soberanía energética en el medio rural

Cuando tratamos de abstraernos y pensar en la energía, podemos ver desde lo más básico a lo más complejo, desde lo más ajeno a lo más íntimo. Que la agricultura está relacionada con la energía es obvio, y las conexiones son muchas.
De hecho, la agricultura puede entenderse como una forma de transformar la energía solar en energía comestible, en alimento para la vida. También los productos de la agricultura pueden ser destinados a otras funciones energéticas como producir calor o electricidad. Las culturas campesinas a lo largo de la historia se han caracterizado por saber integrar armó- nicamente las dos necesidades, energética y alimentaria.

Hoy, sin embargo, nos situamos en una sociedad cuyos mandatarios se reúnen en París a deliberar sobre los efectos que tienen sobre el clima las formas actuales de satisfacer nuestras necesidades, basadas en el consumismo y el uso indiscriminado de fuentes de energía que impactan en el medio ambiente. Su declaración final, lejos de abordar las verdaderas causas del cambio climático, parece solucionarlo todo compensando la contaminación con plantaciones, geoingeniería o mercados del carbono. Veremos, en los próximos años, cómo se incrementarán iniciativas con nombres tan fantasiosos como «Agricultura Climáticamente Inteligente».

Los primeros artículos de este número proponen profundizar y desmontar los argumentos del sistema para perpetuar los ciclos de acumulación de beneficio a través, por ejemplo, de megaproyectos de plantaciones forestales o de energías renovables con efectos muy graves sobre nuestros paisajes. Tras estas reflexiones, valoramos más claramente los usos sostenibles de la biomasa como energía para la finca, el hogar, las industrias o los espacios comunes, con propuestas que van más allá de los argumentos científicos y ecológicos, centrándose en la urgencia de que seamos las personas, como sujetos políticos, quienes recuperemos la soberanía, organizándonos de forma colectiva para hacer, decidir y gestionar las necesidades energéticas en nuestros territorios.

Sí, de nuevo el término central es soberanía, el hilo argumental que se mantiene, como es habitual, en otros artículos de la revista. Porque ¿no se debe la crisis del sector lácteo a una pérdida de soberanía? Responde a muchos factores pero uno de ellos es haber delegado las políticas agrarias muy lejos y muy arriba, donde solo llegan las grandes empresas. Desde los municipios podemos ganar soberanía con los consejos alimentarios, que abordamos como una fórmula ciudadana para decidir cómo alimentarnos.

Este número se cierra, y releerla nos emociona, con una entrevista a Asunción Molinos que acierta en nuestro mejor activo para asegurar la vida rural y un mundo vivo: las emociones, una energía que no asola ni asila, una energía que cuida y cultiva.
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Invierno 2015

Índice:

ILUSTRACIÓN - Núria Frago

EDITORIAL - Una respuesta enérgica

AMASANDO LA REALIDAD
Energía para entender el pasado y el futuro. Luis González Reyes
El debate de la bioenergía en el medio rural. Abel Esteban
De qué hablo cuando hablo de Soberanía Energética. Pablo Cotarelo
Experiencias energéticas. Artículo colectivo

EN PIE DE ESPIGA
Aprender de los Consejos Alimentarios. Fanny García Forés
¿Quién hay detrás de la Agricultura Climáticamente Inteligente? GRAIN

EN HORNO DE LEÑA
Entender la alimentación como un bien común. José Luis Vivero Pol

DE UN VISTAZO Y MUCHAS ARISTAS
S.O.S. del sector lácteo. Lucía López Marco
Encajando el cierre. Silvia Lobera y Annaïs Sastre
Errores y procesos mutantes. Bitxo

VISITAS DE CAMPO
Las cooperativas territoriales abren nuevos horizontes al desarrollo rural del norte de Frisia. Sabine de Rooij y Leonardo van den Berg
¿Es la «energía limpia» tan limpia como se supone? Confederación de Çiftçi Sendikaları
Lakabe. Donde crece la energía. Revista Soberanía Alimentaria

PALABRA DE CAMPO
Reseña. Vidas a la intemperie. Irene García Roces
El arte para hablar de lo rural. Revista Soberanía Alimentaria


Para acceder a la Revista (PDF) haga clic en el enlace a continuación y descargue el archivo:

Link:

10 alimentos saudáveis para reeducação alimentar

Dica do:
No Canal do Ensino falamos muito sobre educação, escola, provas, ensino, aprendizagem… Mas não só isso. Falamos também sobre bem estar, saúde e dicas para a vida, para pais e filhos.

Aqui, o assunto é alimentação saudável. Manter nosso corpo saudável é uma das melhores maneiras de garantir uma vida mais longa e produtiva.

E prestar atenção na alimentação é parte essencial desse cuidado com nós mesmos. Foi pensando nisso, que disponibilizamos aqui uma lista com 10 alimentos benéficos para o coração.

Uma mudança na rotina alimentar ajuda a manter a saúde em dia, e o consumo desses alimentos bons para o coração diariamente, além de ser benéfico para a saúde, vai te deixar cada dia mais disposto e longe de hospitais, ainda mais se for aliado a exercícios físicos.

E não pense que essas recomendações são apenas para as pessoas mais velhas. Isso tudo vale para todas as idades. Dê uma olhada nos alimentos abaixo e comece a se cuidar.

1- Aveia – rica fonte de ômega 3, potássio e fibras, o que pode ajudar a reduzir os níveis do LDL, o mau colesterol e ajuda a manter as artérias limpas, por isso inclua a aveia em sua alimentação diária.

2- Salmão – é mais um dos alimentos benéficos para o coração que é rico em ômega 3, e duas porções semanais desse tipo de peixe pode reduzir o risco de ataque cardíaco em até 1/3.

3- Abacate – grande fonte de gordura monoinsaturada, o que ajuda na diminuição dos níveis de colesterol ruim o LDL, e aumenta a quantidade do bom colesterol o HDL.

4- Azeite de Oliva – rico em gorduras monoinsaturadas, o que além de reduzir o mau colesterol e aumentar o bom ainda diminui o risco de doenças cardíacas.

5- Nozes – também são ricas em ômega 3 e em gorduras mono e poli-insaturadas e ajudam a manter seu coração saudável.

6- Frutas vermelhas – blueberry, framboesa, morango e amora, possuem propriedades anti-inflamatórias, o que além de reduzir os riscos de doenças cardíacas ajuda na prevenção do câncer.

7- Leguminosas – ricas em cálcio, fibras solúveis e ômega 3 são alimentos benéficos para o coração, a lentilha, o grão de bico e o feijão estão entre as principais opções.

8- Linhaça – também rica em fibras, ômega 3 e em ômega 6, ela pode ser consumida diariamente, uma boa dica coloca-la em sucos, iogurtes ou até mesmo polvilhada sobre as frutas.

9- Espinafre – um dos mais eficientes alimentos benéficos para o coração, e é rico em luteína, fibras e potássio.

10- Soja – alimento é rico em isoflavonas, que é uma substância semelhante com os hormônios femininos e ainda ajudam a controlar os níveis de colesterol.

Agora já pode começar a ter uma vida saudável. Os benefícios vão aparecer logo e seu coração agradece.

Muita saúde!

Link:

De Amén a Amônia, o Rei dos Deuses Egípcios

Poucos sabem, mas o mantra repetido em todas as religiões mesopotâmicas tem a mesma origem do nome de uma substância química muito comum, a amónia
Traduzido como Amun, Amon, ou Amen, este deus tornou-se muito importante por volta de 2100 AC, dando origem e força aos cultos monoteístas. O mantra “Amén” repetida em várias religiões é um fóssil do culto ao deus egípcio.

O sal abundante em torno de um templo ao deus Amon na Líbia antiga foi chamado, pelos gregos, de “sal de Amon”, ou sal almoníaco. Tratava-se do cloreto de amônio. Quando aquecido se decompõe formando o “gás de Amon”, ou o gás amônia.

Outra curiosidade: o sal de Amon era formado na área de descanso dos camelos dos fiéis que vinham ao tempo de Amon. Era justamente a decomposição das fezes da cáfila que resultava na produção de sais de amônio. 

Canal Fala Química

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Papoula na culinária e na saúde

Texto: Carolina Nujo - Engenheira de Alimentos

A papoula Papaver somniferum pertence à família Papaveraceae. É originária do Sudeste da Europa e da Ásia Ocidental, mas espalhou-se por toda Europa e Ásia, onde é cultivada e também encontrada em estado selvagem, sendo frequentemente classificada como erva daninha. Foi introduzida na maior parte do resto do mundo, incluindo na América do Norte e na América do Sul. 

A planta cresce até 1,0 metro de altura. Se dá bem ao ar livre, germina no outono ou na primavera, floresce no verão, e espalha as suas sementes novamente no outono. As suas flores variam em cor desde o branco ao roxo e qualquer tom de vermelho ou cor-de-rosa. 

Ela é a fonte do ópio e dos seus derivados químicos morfina, codeína, tebaína, heroína (sintética), noscapina, papaverina e narceina. Nos Estados Unidos e na Europa, as sementes da papoula do ópio são completamente legais, pois não contêm qualquer um dos alcaloides presentes na planta adulta da papoula, como a morfina, a codeína, a papaverina e a tebaína. 

Na Grécia antiga era muito utilizada pelos médicos e sempre associada ao sono. Na mitologia é relacionada às várias divindades ligadas ao sono ou à noite, como Morfeu (deus dos sonhos) representado com seus frutos na mão e também a deusa grega Nix (deusa da noite) que sempre é representada coroada com papoulas e envolta em manto negro e estrelado. 

Apesar de ser largamente conhecida pelas propriedades sedativas, a papoula também pode ser utilizada na culinária. Enquanto o fruto imaturo produz o látex de onde se extraem inúmeros alcaloides opiáceos, as sementes são reconhecidas como um tempero brilhante, tanto quanto admirada como alimento. São usadas em saladas (na região do Mediterrâneo e da Catalunha) e na confecção de pães.. Ela é muito difícil de triturar, sendo necessário um triturador especial ou, na falta deste, torrar levemente as sementes e usar pistilo e almofariz. 

O teor de alcaloides nas sementes de papoula é muito baixo (50 ppm) e não possui efeito farmacêutico. Contudo, é alto suficiente para que a morfina seja detectada na urina apos grande consumo. 

Sementes de papoula contém de 40 a 50% de ácidos graxos obtidos por prensagem a frio, com rendimentos de 12 a 18%. É rico em ácidos graxos insaturados, tais como ácido linoleico (60%), acido oleico (30%), acido linolênico (3%) - com insaturação tripla e essencial para nutrição humana - e menos de 10% de ácidos graxos saturados. Dentre os compostos voláteis, são encontrados hidrocarbonos alifáticos, aldeídos e o 2-pentilfurano, composto aromático principal. São também fonte de aminoácidos como tiamina, riboflavina e acido nicotínico. Contém pequenas quantidades de minerais como iodo, manganês, cobre, magnésio e zinco. 

Referências 




Saffron-based crocin prevents liver cancer: Preclinical studies and beyond

Biomolecule of the golden spice is good for your liver

Date: January 4, 2016

Source: Bentham Science Publishers

Summary:
Liver cancer remains among the leading causes of cancer-related death worldwide. Now new research unravels mechanisms by which saffron-based 'crocin' protects against liver cancer.

Liver cancer remains among the leading causes of cancer-related death worldwide. New study lead by UAE University Prof. Amr Amin unravels mechanisms by which saffron-based 'crocin' protects against liver cancer.

The study entitled 'Saffron-Based Crocin Prevents Early Lesions of Liver Cancer: In Vivo, In Vitro and Network Analyses' is funded by Al-Jalila Foundation & Terry Fox Foundation and is published in Recent Patents on Anticancer Drug Discovery.

Using murine model, human liver cancer cells, gene expression profiling and computer-assisted modeling analyses, Amin's study identifies NF-kB as a regulatory hub and a candidate therapeutic drug target for liver cancer.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Bentham Science Publishers. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Amr Amin, Alaaeldin A. Hamza, Sayel Daoud, Kamal Khazanehdari, Ala`a Al Hrout, Baig Ala`a, Amphun Chaiboonchoe, Thomas E. Adrian, Kourosh Zaki. Saffron-Based Crocin Prevents Early Lesions of Liver Cancer: In Vivo, In Vitro and Network Analyses. Recent Patents on Anti-Cancer Drug Discovery, 2015; 10 (999): 1 DOI:10.2174/1574892810666151102110248

Cite This Page:
Bentham Science Publishers. "Saffron-based crocin prevents liver cancer: Preclinical studies and beyond: Biomolecule of the golden spice is good for your liver." ScienceDaily. ScienceDaily, 4 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160104080548.htm>.

Insects are a sustainable source of omega-3

Date: January 11, 2016

Source: Wageningen University and Research Centre

Summary:
Insect oil is a possible new source of the healthy omega-3 fatty acid. Insects make fatty acids by nature and can live on organic waste. A team of researchers examines which insects can best be used for oil and what their optimal diet should be.
Photo insect oil samples.
Credit: Daylan Tzompa Sosa

Insect oil is a possible new source of the healthy omega-3 fatty acid. Insects make fatty acids by nature and can live on organic waste. Wageningen University examines which insects can best be used for oil and what their optimal diet should be.

Insects are already used as a source of protein for man and beast. In the protein extraction process also oil is extracted. This insect oil is currently thrown away. That is a shame, proves researcher Daylan Tzompa Sosa of Wageningen University.

Fatty acids

In her PhD-research, Tzompa Sosa looks at milkfats. Out of curiosity, she once did similar fat analysis with oil that was left over after protein extraction of insects by a lab colleague. "The oil appeared to contain a lot of fatty acids, both saturated and unsaturated." In addition, Tzompa Sosa demonstrated that the oil can be extracted in an environmentally friendly way, giving also the highest return and the best quality oil compared to other processes. Tzompa Sosa extracted oil from for instance meal worms, beetle larvae, crickets, cockroaches, grasshoppers and soldier flies. "All the oils smell differently, some nicer than others," the Wageningen scientist says.

Fish

The industry is interested in sustainable fatty acids like omega-3 and lauric acid. The main source for omega-3 is currently fish. It is added to the feed of cats and farm raised salmon, to foodstuffs and put in capsules. "Cats die when they get a full vegetable diet without these additives. That is why they normally eat meat. Farm raised salmons get wild caught fish or fishmeal instead." Also humans need to take in a certain amount of fatty acids. Lauric acid (also to be found in coconut oil for example) is supposed to have bactericidal and virus obliterate qualities. Furthermore, the use of insect oil in for example cosmetics is obvious.

Properties

To research breeding, diet and processing of insects for oil, the Wageningen fat researchers are working together with entomologists and bio based experts of Wageningen UR. One of these researches concerns an analysis of the different fractions in oil and their properties, because these fractions have different liquid and solid phase. Also a risk analysis of use of the oil for man and beast will be done.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Wageningen University and Research Centre. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:
Wageningen University and Research Centre. "Insects are a sustainable source of omega-3." ScienceDaily. ScienceDaily, 11 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111122520.htm>.

Magic mold: Food preservative kills cancer cells, superbugs

Date: January 11, 2016

Source: University of Michigan

Summary:
Nisin, a naturally occurring food preservative that grows on dairy products, delivers a one-two punch to two of medicine's most lethal maladies: cancer and deadly, antibiotic-resistant bacteria, report scientists.

Nisin, a naturally occurring food preservative that grows on dairy products, delivers a one-two punch to two of medicine's most lethal maladies: cancer and deadly, antibiotic-resistant bacteria.

A new University of Michigan study found that feeding rats a "nisin milkshake" killed 70-80 percent of head and neck tumor cells after nine weeks and extended survival, said Dr. Yvonne Kapila, a professor at the University of Michigan School of Dentistry.

Kapila has studied nisin in cancerous tumors and as an antimicrobial to combat diseases of the mouth. After nine weeks of nisin treatment, tumors were comparable to tumors at three weeks.

Kapila's group has published positive results with less potent nisin, but the highly purified nisin ZP used in the present study nearly doubled its effectiveness. The dosage of 800 mg/kg given to mice would translate to a pill a little bigger than a third of an Advil per kilogram of body weight for people.

Nisin, a colorless, tasteless powder, is typically added to food at the rate of .25 to 37.5 mg/kg. Many foods contain nisin, but nowhere near the 800 mg/kg needed to kill cancer cells.

Several products available to consumers also contain nisin--creams and pharmaceuticals to fight infection and mastitis, and a sanitizer in lactating cows.

While promising, the results are small and in mice only, so it's too early to say if nisin will act the same way in humans, Kapila said.

Nisin also fights deadly bacteria such as antibiotic-resistant MRSA. In a recent review paper, Kapila's group looked at experimental uses of nisin to treat 30 different types of cancer; infections of the skin, respiratory system and abdomen; and oral health.

"To date, nobody had found bacteria from humans or living animals that is resistant to nisin," Kapila said.

Nisin is lethal to bacteria for two reasons: 1) it binds to a static area of bacteria, which gives nisin the opportunity to work before bacteria changes into an antibiotic-resistant superbug, and 2) nisin kills biofilms--colonies of bacteria that group together into a fortress that thwarts antibiotics.

Another positive is that nisin has withstood the test of time, Kapila said.

"Mother Nature has done a lot of the research for us, it's been tested for thousands of years," she said.

The next step for Kapila's lab will be to test nisin in a clinic setting.

"The application of nisin has advanced beyond its role as a food biopreservative," Kapila said. "Current findings and other published data support nisin's potential use to treat antibiotic resistant infections, periodontal disease and cancer."

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of Michigan. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Jae M. Shin, Ji Won Gwak, Pachiyappan Kamarajan, J. Christopher Fenno, Alexander H. Rickard, Yvonne L. Kapila. Biomedical Applications of Nisin. Journal of Applied Microbiology, 2015; DOI:10.1111/jam.13033

Cite This Page:
University of Michigan. "Magic mold: Food preservative kills cancer cells, superbugs." ScienceDaily. ScienceDaily, 11 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160111135429.htm>.

Cocaine addiction: Scientists discover 'back door' into the brain

Date: January 12, 2016

Source: University of Cambridge

Summary:
Individuals addicted to cocaine may have difficulty in controlling their addiction because of a previously-unknown 'back door' into the brain, circumventing their self-control, suggests a new study.

Individuals addicted to cocaine may have difficulty in controlling their addiction because of a previously-unknown 'back door' into the brain, circumventing their self-control, suggests a new study led by the University of Cambridge.

A second study from the team suggests that a drug used to treat paracetamol overdose may be able to help individuals who want to break their addiction and stop their damaging cocaine seeking habits.

Although both studies were carried out in rats, the researchers believe the findings will be relevant to humans.

Cocaine is a stimulant drug that can lead to addiction when taken repeatedly. Quitting can be extremely difficult for some people: around four in ten individuals who relapse report having experienced a craving for the drug -- however, this means that six out of ten people have relapsed for reasons other than 'needing' the drug.

"Most people who use cocaine do so initially in search of a hedonic 'high'," explains Dr David Belin from the Department of Pharmacology at the University of Cambridge. "In some individuals, though, frequent use leads to addiction, where use of the drug is no longer voluntary, but ultimately becomes a compulsion. We wanted to understand why this should be the case."

Drug-taking causes a release in the brain of the chemical dopamine, which helps provide the 'high' experienced by the user. Initially the drug taking is volitional -- in other words, it is the individual's choice to take the drug -- but over time, this becomes habitual, beyond their control.

Previous research by Professor Barry Everitt from the Department of Psychology at Cambridge showed that when rats were allowed to self-administer cocaine, dopamine-related activity occurred initially in an area of the brain known as the nucleus accumbens, which plays a significant role driving 'goal-directed' behaviour, as the rats sought out the drug. However, if the rats were given cocaine over an extended period, this activity transferred to the dorsolateral striatum, which plays an important role in habitual behaviour, suggesting that the rats were no longer in control, but rather were responding automatically, having developed a drug-taking habit.

The brain mechanisms underlying the balance between goal-directed and habitual behaviour involves the prefrontal cortex, the brain region that orchestrates our behaviour. It was previously thought that this region was overwhelmed by stimuli associated with the drugs, or with the craving experienced during withdrawal; however, this does not easily explain why the majority of individuals relapsing to drug use did not experience any craving.

Chronic exposure to drugs alters the prefrontal cortex, but it also alters an area of the brain called the basolateral amygdala, which is associated with the link between a stimulus and an emotion. The basolateral amygdala stores the pleasurable memories associated with cocaine, but the pre-frontal cortex manipulates this information, helping an individual to weigh up whether or not to take the drug: if an addicted individual takes the drug, this activates mechanisms in the dorsal striatum.

However, in a study published in the journal Nature Communications, Dr Belin and Professor Everitt studied the brains of rats addicted to cocaine through self-administration of the drug and identified a previously unknown pathway within the brain that links impulse with habits.

The pathway links the basolateral amygdala indirectly with the dorsolateral striatum, circumventing the prefrontal cortex. This means that an addicted individual would not necessarily be aware of their desire to take the drug.

"We've always assumed that addiction occurs through a failure or our self-control, but now we know this is not necessarily the case," explains Dr Belin. "We've found a back door directly to habitual behaviour.

"Drug addiction is mainly viewed as a psychiatric disorder, with treatments such as cognitive behavioural therapy focused on restoring the ability of the prefrontal cortex to control the otherwise maladaptive drug use. But we've shown that the prefrontal cortex is not always aware of what is happening, suggesting these treatments may not always be effective."

In a second study, published in the journal Biological Psychiatry, Dr Belin and colleagues showed that a drug used to treat paracetamol overdose may be able to help individuals addicted to cocaine overcome their addiction -- provided the individual wants to quit.

The drug, N-acetylcysteine, had previously been shown in rat studies to prevent relapse. However, the drug later failed human clinical trials, though analysis suggested that while it did not lead addicted individuals to stop using cocaine, amongst those who were trying to abstain, it helped them refrain from taking the drug.

Dr Belin and colleagues used an experiment in which rats compulsively self-administered cocaine. They found that rats given N-acetylcysteine lost the motivation to self-administer cocaine more quickly than rats given a placebo. In fact, when they had stopped working for cocaine, they tended to relapse at a lower rate. N-acetylcysteine also increased the activity in the brain of a particular gene associated with plasticity -- the ability of the brain to adapt and learn new skills.

"A hallmark of addiction is that the user continues to take the drug even in the face of negative consequences -- such as on their health, their family and friends, their job, and so on," says co-author Mickael Puaud from the Department of Pharmacology of the University of Cambridge. "Our study suggests that N-acetylcysteine, a drug that we know is well tolerated and safe, may help individuals who want to quit to do so."

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of Cambridge. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Jennifer E. Murray, Aude Belin-Rauscent, Marine Simon, Chiara Giuliano, Marianne Benoit-Marand, Barry J. Everitt, David Belin. Basolateral and central amygdala differentially recruit and maintain dorsolateral striatum-dependent cocaine-seeking habits. Nature Communications, 2015; 6: 10088 DOI: 10.1038/ncomms10088

Cite This Page:
University of Cambridge. "Cocaine addiction: Scientists discover 'back door' into the brain." ScienceDaily. ScienceDaily, 12 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160112102026.htm>.

Coffee flour offers a potentially healthier way of enjoying java

Date: January 7, 2016

Source: Brandeis University

Summary:
Scientists are developing the flour milled from a new invention -- parbaked coffee beans -- both as a food ingredient and a nutritional supplement.
Coffee flour.
Credit: Image courtesy of Brandeis University

Two decades ago, Brandeis biophysicist Dan Perlman '68 and nutritionist K.C. Hayes developed the "healthy fats" blend in the Smart Balance buttery spread. Perlman has now come up with a new invention -- the parbaked coffee bean.

According to Perlman, this method of roasting green coffee beans enhances the health benefits of coffee. Perlman is developing the flour milled from parbaked beans both as a food ingredient and a nutritional supplement. "It's a world of difference" from the traditional coffee bean, Perlman says.

Research has shown that drinking coffee is good for you. A recent Harvard study found that people who drank three to five cups a day had a 15 percent lower chance of prematurely dying than non-drinkers.

Nobody knows for certain what causes coffee to be salutary, but one leading explanation involves a natural chemical compound called chlorogenic acid (CGA). An antioxidant, CGA is thought to be beneficial in modulating sugar metabolism, controlling blood pressure and possibly treating heart disease and cancer.

Unfortunately, when coffee is roasted the traditional way -- typically above 400 degrees Fahrenheit for 10 to 15 minutes -- the CGA content drops dramatically. One study found the decrease ranged from 50 to nearly 100 percent.

Perlman wondered what would happen if the coffee bean was baked for less time and at a lower temperature. This took some trial and error until he got it right. In the end, he determined that parbaking the beans at 300 degrees at approximately ten minutes worked best. The concentration of CGA in the bean, around 10 percent of the bean's weight, barely dropped.

The parbaked coffee bean can't be used to make coffee. It isn't roasted long enough to develop flavor. Instead Perlman cryogenically mills the bean in an ultra-cold and chemically inert liquid nitrogen atmosphere to protect the bean's beneficial constituents from oxidation. At the end of the process, you get a wheat-colored flour. Its taste is nutty, pleasant and mild.

Perlman sees his coffee flour being blended with regular flours for baking, used in breakfast cereals and snack bars and added to soups, juices and nutritional drinks. To compensate for the CGA lost during traditional coffee roasting, it would be possible to blend par-baked beans with regularly roasted ones.

There are green coffee bean extract-based nutritional supplements already on the market. They have been touted as a way to lose weight and fight obesity, but there is scant research to support these claims.

The scientific evidence that illustrates CGA's benefits for other conditions is much stronger. Perlman also says parbaking is far less expensive than the extraction methods used to produce the green coffee bean extract supplements currently on the market.

Brandeis has patented Perlman's coffee bean par-baking and milling method.

The roasting and milling of the beans during Perlman's experimentation process was done with the support of New England Coffee located in Malden, Massachusetts.

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by Brandeis University. The original item was written by Lawrence Goodman. Note: Materials may be edited for content and length.

Cite This Page:
Brandeis University. "Coffee flour offers a potentially healthier way of enjoying java." ScienceDaily. ScienceDaily, 7 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160107140643.htm>.

Sunshine vitamin linked to improved fertility in wild animals

Date: January 13, 2016
Source: University of Edinburgh

Summary:
High levels of vitamin D are linked to improved fertility and reproductive success, a study of wild sheep has found. Experts hope that further studies will help to determine the relevance of the results for other mammals, including people.
High levels of vitamin D are linked to improved fertility and reproductive success, a study of wild sheep living on the remote Scottish island of St Kilda shows. Sheep with higher levels of vitamin D metabolites in their blood at the end of summer went on to have more lambs in the following spring, the study found.
Credit: University of Edinburgh

High levels of vitamin D are linked to improved fertility and reproductive success, a study of wild sheep has found.

The study, carried out on a remote Hebridean island, adds to growing evidence that vitamin D -- known as the sunshine vitamin -- is associated with reproductive health.

Experts hope that further studies will help to determine the relevance of the results for other mammals, including people.

Researchers led by the University of Edinburgh measured concentrations of a marker linked to vitamin D in the blood of an unmanaged population of Soay sheep, on St Kilda.

Scientists found that sheep with higher levels of vitamin D in their blood at the end of the summer went on to have more lambs in the following spring.

The study offers the first evidence that an animal's vitamin D status is associated with an evolutionary advantage.

Vitamin D is produced in the skin of sheep and other animals, including people, after exposure to sunlight. It can also be found in some foods, including certain types of plants. It is essential for healthy bones and teeth and has been linked to other health benefits.

Many studies in the lab have linked vitamin D to reproductive health in animals and humans. This is the first evidence of the link in wild animals.

Scientists carried out the research as part of a long-term study on the evolution of Soay sheep. The animals have lived wild for thousands of years on the islands of St Kilda, a world Heritage site owned and managed by the National Trust for Scotland.

The research is published in the journal Scientific Reports. It was funded by the Wellcome Trust and the Natural Environment Research Council.

Dr Richard Mellanby, Head of Small Animal Medicine at the University's Royal (Dick) School of Veterinary Studies, who led the research, said: "Our study is the first to link vitamin D status and reproductive success in a wild animal population.

"Examining the non-skeletal health benefits of vitamin D in humans is challenging because people are exposed to different amounts of sunlight each day. Studying the relationship between skin and dietary sources of vitamin D -- and long term health outcomes -- is more straightforward in sheep living on a small island."

Story Source:

The above post is reprinted from materials provided by University of Edinburgh. Note: Materials may be edited for content and length.

Journal Reference:
Ian Handel, Kathryn A. Watt, Jill G. Pilkington, Josephine M. Pemberton, Alastair Macrae, Philip Scott, Tom N. McNeilly, Jacqueline L. Berry, Dylan N. Clements, Daniel H. Nussey, Richard J. Mellanby. Vitamin D status predicts reproductive fitness in a wild sheep population. Scientific Reports, 2016; 6: 18986 DOI: 10.1038/srep18986

Cite This Page:
University of Edinburgh. "Sunshine vitamin linked to improved fertility in wild animals." ScienceDaily. ScienceDaily, 13 January 2016. <www.sciencedaily.com/releases/2016/01/160113100557.htm>.

Culinária típica de Belém é o carro-chefe da cultura paraense

Link:
Quem anda pelas ruas de Belém já deve estar acostumado a encontrar nas esquinas vários carrinhos e barracas vendendo todo tipo de comida, desde os lanches rápidos até os almoços mais completos e tradicionais. Pratos como vatapá, maniçoba, caruru, arroz paraense e tacacá são a principal pedida de quem se alimenta nesses locais. Não é à toa que, recentemente, Belém foi eleita pela Unesco como cidade criativa da Gastronomia. Esse é o tema da segunda reportagem do UFPA em Série – Belém 400 anos. Leia a seguir.

Em uma das mais movimentadas esquinas da cidade de Belém, em frente à Praça Santuário de Nazaré, no carrinho de lanches da paraense Vilda da Silva, que há três anos trabalha vendendo alguns dos principais pratos da culinária local, o prato mais pedido pelos consumidores é o vatapá, principalmente no almoço. 

“Já de tardinha, sai mais o tacacá”, afirma a vendedora. Ela também conta que o mês de maior movimento é outubro, época em que o número de turistas aumenta na cidade por causa das festividades do Círio de Nazaré. “Nesse mês, a gente tem muito movimento, principalmente porque vem muita gente para conhecer Belém e aproveita para conhecer nossas comidas”, diz a vendedora.

Visando compreender essa dinâmica sociocultural na cidade e propor formas para incentivá-la foi que Álvaro Negrão do Espírito Santo escolheu como tema de sua tese de doutorado em Turismo, Lazer e Cultura, na Universidade de Coimbra, em Portugal, os sabores tão característicos da região amazônica, especificamente do Pará e, principalmente, de Belém.
No trabalho, o professor da Faculdade de Turismo da UFPA e atual coordenador do Programa de Desenvolvimento do Turismo do Estado do Pará (Prodetur), da Secretaria de Estado de Turismo do Pará (Setur), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), fez uma ampla pesquisa - uma viagem - sobre os gostos, os pratos típicos e os lugares tradicionais de venda de comida na capital paraense. Daí o nome “Viagens e sabores na Amazônia brasileira: os territórios do turismo gastronômico em Belém do Pará”.

Durante as pesquisas para a tese, o professor concebeu um livro chamado A gastronomia do Pará: o sabor do Brasil, onde ele e o jornalista Fernando Jares Martins fazem um apanhado histórico sobre a gastronomia da capital paraense desde o século XVII até os dias atuais. O livro foi lançado em 2014, em Lisboa.
Peculiaridades - Para Álvaro Negrão, a gastronomia paraense e belenense, umas das mais peculiares do mundo, pode ser um fator de influência na escolha dos turistas que buscam por lugares diferentes e experiências novas. “Na hora de escolher o lugar que vão visitar, muitos turistas buscam por opções diferentes culturalmente e, num mundo tão globalizado, onde os costumes e práticas tendem à homogeneização, Belém se destaca por ser uma cidade com uma cultura única e peculiar, e a nossa gastronomia, por razões culturais e históricas, é diferente de tudo aquilo que existe no mundo, isso atrai os visitantes”, acredita.

Influências históricas - O professor assegura que a culinária paraense é única por ser resultado de diversas influências históricas e culturais sobre a região, ao longo de vários séculos. “Nossa comida é fruto das nossas matrizes portuguesas, que se juntaram à cultura africana, mas, sem dúvida, a principal influência vem dos indígenas, porque nossos hábitos alimentares e os produtos culinários guardam a herança dos habitantes autóctones do Pará”, destaca.
Álvaro Negrão diz, ainda, que as matrizes indígenas estão presentes até nos nomes dos pratos que comemos. “O pirarucu é um peixe que já era consumido antes da colonização na Amazônia. O nome, em tupi, é uma junção dos vocábulos pirá (peixe) e urucum (tintura vermelha), por causa da coloração das escamas do peixe. Os portugueses inseriram no processo de tratamento do peixe a salga, que já era feita com o bacalhau norueguês, mas o nome foi mantido e o peixe é consumido até hoje”, conta.

Reconhecimento - Graças a essa gastronomia única, Belém foi condecorada, no dia 11 de dezembro de 2015, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Cidade Criativa da Gastronomia, tornando-se, assim, uma cidade de referência mundial no ramo gastronômico. Além disso, a capital paraense prepara-se para implantação do Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade da Amazônia, um projeto ambicioso que combinará Ensino Superior de Gastronomia, pesquisa científica com ervas e plantas medicinais, além de núcleos de prática gastronômica e atividades itinerantes.

No âmbito da UFPA, a principal contribuição para o fortalecimento da gastronomia regional será o Centro de Excelência de Comida de Rua, incluído no projeto de revitalização da Ladeira do Castelo, no bairro Cidade Velha. Esta iniciativa promoverá a qualificação para o preparo de insumos e pratos da culinária regional.
Catalisador para o turismo - Álvaro Negrão acredita que a gastronomia será um importante catalisador para o turismo no Pará, desde que a sociedade se organize na defesa da cultura gastronômica e que políticas públicas sejam instituídas, na defesa da culinária paraense. “Precisamos de políticas públicas de incentivo à gastronomia, porém, mais do que isso, precisamos que a sociedade civil saia em defesa da nossa cultura gastronômica, para que o orgulho que temos da nossa comida se transforme em valorização, tanto nacional quanto mundial”, conclui.

>> Leia nesta quarta, 13: Projeto realizado em parceria com a UFPA busca soluções para o saneamento básico em Belém

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Texto: Alesson Rodrigues - Assessoria de Comunicação da UFPA.
Fotos: Alexandre Moraes, Adolfo Lemos, Alesson Rodrigues e Divulgação
Arte: Rafaela André

Publicado em: 12.01.2016