segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Benzodiazepínicos e o Aumento do Risco de Alzheimer - Boletim PSIFAVI, n.54, abril/maio/junho - 2015

A doença de Alzheimer (DA) não possui sua fisiopatologia totalmente elucidada, porém, os sintomas mais frequentes são perda da memória, alteração da cognição, agitação, ansiedade e irritabilidade. Assim, o tratamento sintomático com benzodiazepínicos (BDZ) é muito usual.


Estudos recentes vêm demonstrando que o uso de BDZ poderia aumentar o risco no desenvolvimento e no tratamento da DA. Esses trabalhos mostraram que pacientes com DA utilizaram por um período os BDZ, antes do desenvolvimento da doença; outros correlacionam uma piora do quadro clínico devido aos efeitos adversos desses medicamentos serem sintomas caracteríscos da doença.

Além disso, foi observado o envolvimento dos BDZ na inibição de uma enzima importante para produção da acetilcolina, um neurotransmissor que possui importância clínica na patogenia da DA.

Portanto, deve-se ficar atento ao uso de BDZ em pacientes que possuem a DA, pois seus efeitos podem piorar o quadro clínico do paciente.

-Sereniki A., Vital M. A. B. F. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Revista de Psiquiatria. 2008, RS.

-http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mV.im.benz.htm Acessado em 09/04/2015 às 16:01.

-Filho G. B. Bogliolo Patologia. Guanabara Koogan. 2008.

-Watts V. Long-term use of benzodiazepines may be linked to Alzheimer’s. Psychiatric News. 2014.

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-Yamamoto N., Arima H., Sugiura., et al. Midazolam inhibits the formation of amyloid fibrils and GM1 ganglioside-rich microdomains in presynaptic membranes through the gamma-aminobutyric acid A receptor. 2015.

-http://www.alzheimermed.com.br/perguntas-e-respostas/existem-fases-ou-estagios-na-doenca-de-alzheimer Acessado em 09/04/2015 às 15:30BOLETIM PSIFAVI SISTEMA DE PSICOFARMACOVIGILÂNCIA CEBRID

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